3 min leitura
2

Tapioca: cinco marcas não passam em análise da PROTESTE

3 min leitura

Sal e conservantes sem necessidade, além de bactérias, foram os principais problemas encontrados

A tapioca pode ajudar a manter a forma, já que não exige gordura no preparo. Porém, análise  com nove marcas de farinhas prontas, realizada pela PROTESTE, Associação de Consumidores, mostra que você pode estar consumindo sal e conservantes sem necessidade. Os produtos A, B, C, D e E não são recomendados para compra (confira as marcas, assim como o estudo completo, aqui).

As marcas C e D trazem bactérias acima do permitido por lei, o que pode causar intoxicação alimentar. A farinha A, por exemplo, traz 36,7mg de sódio em 100g, ou seja, mais de três vezes do que o segundo maior do  teste (C, com 12mg em 100g).

Os produtos mais bem avaliados foram das marcas F, G, H e I.

Foram verificadas a qualidade dos produtos, levando-se em conta o teor da umidade da farinha e a presença de glúten, além da análise de micro-organismos. Para testar a higiene das tapiocas, foram verificados, entre outros itens, bolores, leveduras e coliformes fecais. Além disso, foram analisados se os rótulos das embalagens estavam completos, inclusive considerando a questão nutricional para constatar, por exemplo, a adição de sal e conservantes.

Diante do aumento do consumo da goma (como é conhecida  a tapioca), você pode estar colocando no prato uma tapioca fora dos padrões de segurança alimentar.

E no que se refere a alterações por micro-organismos, vimos na análise de higiene que os produtos com esses conservantes se saíram pior: C, D, A e B. Cabe ressaltar que as duas primeiras marcas apresentaram bactérias acima das quantidades permitidas.

Na avaliação da rotulagem, foram identificados ainda problemas na maioria das embalagens. Alguns fabricantes não informam, de forma clara e de fácil compreensão, que o alimento está pronto para consumo ou semipronto, como C, D, H e E.

A lista de ingredientes é outra informação que deve constar do rótulo. Neste caso, por se tratar de um produto hidratado, a água é um item obrigatório, só que isso não vem na embalagem da I, que nem traz a relação. Já a F apresenta um texto muito pequeno, quase imperceptível, além de citar na lista que apresenta “fécula de mandioca especial” (termo que não existe no mercado).

Na avaliação, foi levada em conta ainda a data de fabricação, que não é uma informação obrigatória, mas que a PROTESTE entende que faz a diferença na hora de comprar um produto mais fresco.

Apenas quatro rótulos ideais

Foi verificado também se as marcas citavam o número do lote e o modo de conservação adequado do produto, principalmente depois de abertas. Só as marcas A, G, B e H se saíram bem nesse critério.

Avaliamos ainda o nível de umidade das farinhas. Ela varia conforme o preparo da mandioca para a moagem e as condições de estocagem e climáticas. Você percebe que a goma está úmida em excesso quando forma caroços. Esse percentual de água é essencial para manter a qualidade do produto; porém, quando muito alto, pode ajudar a desenvolver fungos e bactérias. Nisso, todas as marcas se saíram bem.

E a outra boa notícia do teste se refere à ausência de glúten nas gomas. Isso porque muitas pessoas, sobretudo celíacas (intolerantes ao glúten), optam pela tapioca justamente por não conter a proteína, presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte.

Pedida unificação das normas

Há atualmente duas normas para diferentes grupos de alimentos, como, por exemplo, a tapioca. Elas são contraditórias em alguns aspectos microbiológicos, como higiene.

A PROTESTE solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a unificação das duas normas, na questão microbiológica; e a inclusão de parâmetros de identidade e qualidade da tapioca, como a umidade, já que hoje está sendo bastante consumida em todo o País.

Créditos de imagem: Mundo Boa Forma.

3 min leituraSal e conservantes sem necessidade, além de bactérias, foram os principais problemas encontrados A tapioca pode ajudar a manter a forma, já que não exige gordura no preparo. Porém, análise  […]

< 1 min leitura
1

Resultado da Enquete Food Safety Brazil sobre motivações para certificações em alimentos

< 1 min leitura

Chegamos ao final de mais uma enquete, dessa vez sobre motivações para certificações em segurança dos alimentos. A pesquisa ficou no ar de fevereiro a maio de 2016, contabilizando 172 votos.

apresentacao1

Pelas respostas dos visitantes do site, vimos que a grande maioria (35%) possui certificação com o intuito de reduzir os riscos de seus processos, o que nos deixou muito feliz, em saber que a maioria das pessoas que participaram estão preocupadas com a qualidade do seu produto.

O segundo lugar, com 27% do votos, mostrou que tem certificações como uma forma de atrair mais cliente, e, em terceiro lugar com, 15%, estão os que têm certificação para evitar a perda de clientes, é sabido que alguns produtos, principalmente os para exportação, os clientes exigem cada vez mais certificações, para ter a garantia de rastreamento e saber como o produto foi produzido.

Também em terceiro lugar, com 15%, existem empresas que tem certificações apenas para cumprir requisitos corporativos. E com 7% ficou a posição “ter certificação apenas por ideologia”.

Em breve teremos novas enquetes, continuem votando, sua participação é muito importante para nós.

Fonte de imamge: FOOD SAFETY | Education & Training.

 

< 1 min leituraChegamos ao final de mais uma enquete, dessa vez sobre motivações para certificações em segurança dos alimentos. A pesquisa ficou no ar de fevereiro a maio de 2016, contabilizando 172 votos. […]

< 1 min leitura
0

Pesquisa popular sobre Segurança dos Alimentos no ambiente doméstico

< 1 min leitura

A Unipampa e a UFPR convidam você para participar da pesquisa sobre avaliação dos hábitos no ambiente doméstico.

Sempre nos preocupamos com o que estamos comento na rua, em restaurantes, mas nos esquecemos de avaliar se os nossos hábitos em casa estão seguros.

Quer saber se seus hábitos de manipulação de alimentos em casa estão corretos? Clique aqui e participe da pesquisa.

A pesquisa é totalmente sigilosa e em nenhum momento o participante precisará se identificar.

Sua contribuição é muito importante para podermos entender como anda a segurança alimentar doméstica em nosso país.

A pesquisa vai até 8 de maio de 2016.

< 1 min leituraA Unipampa e a UFPR convidam você para participar da pesquisa sobre avaliação dos hábitos no ambiente doméstico. Sempre nos preocupamos com o que estamos comento na rua, em restaurantes, mas […]

2 min leitura
2

Novas tecnologias no processamento de alimentos: as tendências para o futuro

2 min leitura

É fato que nos últimos vinte anos, houve muitas inovações tecnológicas, porém a industrialização de alimentos parece não ter sido tão beneficiada por novas tecnologias quanto outras atividades industriais. Será mesmo?

Um estudo publicado pela revista científica Innovative Food Science and Emerging Technologies listou 12 tecnologias inovadoras para conservação de alimentos, identificando o potencial de uso comercial de cada uma no momento atual e nos próximos anos.

O estudo entrevistou cientistas e profissionais da indústria e de órgãos públicos de todos os continentes, agrupados por região de atuação. De maneira geral, considerando resultados de várias pesquisas, as 5 novas tecnologias mais significativas para os próximos 5 anos são:

  1. Processamento por alta pressão (HPP): Também chamado de Pasteurização a Alta Pressão, Pascalização ou Pasteurização a Frio, caracteriza-se por utilizar pressões acima de 600 Mpa a temperatura ambiente para inativar formas vegetativas de bactérias, fungos e leveduras. O processo também pode inativar esporos quando combinado com altas temperaturas. Este tipo de processamento permite maior retenção da qualidade nutricional e sensorial dos alimentos, sejam líquidos ou sólidos, quando comparado ao processo térmico tradicional.
  2. Aquecimento por micro-ondas (MWH): Uso de energia eletromagnética em frequências específicas (915 e 2450 MHz) para aquecer alimentos. A profundidade de penetração das micro-ondas nos alimentos permite aquecimento mais rápido e uniforme.
  3. Luz ultravioleta: Nos comprimentos de onda de 200 a 280 nm, a luz ultravioleta produz radiação não ionizante com propriedades germicidas. Esta propriedade é usada como alternativa não térmica para redução da contaminação em água, alimentos fluidos e outros ingredientes, e também pode ser usada no tratamento de superfícies.
  4. Irradiação: Processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária ou tecnológica. Este tratamento pode aumentar o prazo de validade dos produtos, uma vez que normalmente destrói bactérias e bolores responsáveis pela deterioração.
  5. Campo Elétrico Pulsado (PEF): Processo que envolve a aplicação de alta voltagem (20 a 80 kV/cm) a alimentos situados entre dois eletrodos. Da mesma forma que a HPP, destrói bactérias vegetativas, fungos e leveduras, mas não destrói esporos e não é efetivo contra muitas enzimas. Esta tecnologia está tendo melhor desenvolvimento na Europa (Holanda), onde já existe em escala comercial, mas não recebe tanta atenção em outros continentes.

É interessante observar que as tecnologias emergentes apontadas no estudo já eram conhecidas desde o início do século XX ou mesmo antes, contudo nunca foram adotadas em larga escala.

Segundo os autores do artigo, as razões para isso estão relacionadas à necessidade de altos investimentos, ao controle incompleto das variáveis associadas às novas tecnologias e também à falta de normas regulatórias para seu uso.

A julgar por este panorama, aquela percepção de que a evolução da tecnologia de alimentos tem sido lenta (demais) parece fazer sentido. Compartilhe sua opinião nos comentários.

Leia também:

Batata geneticamente modificada, que não escurece e produz menos acrilamida, é liberada nos EUA

“Nariz eletrônico” soa alarme para carne deteriorada

A cafeína no banco dos réus

2 min leituraÉ fato que nos últimos vinte anos, houve muitas inovações tecnológicas, porém a industrialização de alimentos parece não ter sido tão beneficiada por novas tecnologias quanto outras atividades industriais. Será […]

2 min leitura
0

Histamina e rastreamento de pescado: revisão de literatura

2 min leitura

Você consegue ver relação entre a rastreabilidade e a prevenção de histamina em pescado? Esta revisão bibliográfica pode lhe ajudar a pensar a respeito.

“A preocupação com a qualidade do pescado sempre foi um tema recorrente, visto que é um alimento de alto valor nutricional para toda população, porém com grande susceptibilidade à deterioração e formação de substâncias prejudiciais ao homem, caso não sejam obedecidas as condições de conservação. Um exemplo de substância formada é a histamina, uma diamina biogênica primária e heterocíclica, não volátil, termoestável, originada pela descarboxilação da L-histidina, quando as condições de manuseio e estocagem são inadequadas, favorecendo a multiplicação da microbiota natural do pescado. A histamina possui potencial alergênico, podendo causar um quadro de intoxicação no ser humano e, em casos graves, levar à morte. Para tal problema, um sistema de rastreabilidade poderia ser a solução. Seu objetivo é garantir ao consumidor um produto seguro e saudável por meio do controle de todas as fases da produção, industrialização, distribuição e comercialização, possibilitando uma perfeita correlação entre o produto final e a matéria-prima que lhe deu origem. Em diversos países existem atualmente sistemas de rastreabilidade controlando a cadeia de pescado. No Brasil, vários entraves podem ser apontados para a não obrigatoriedade da rastreabilidade em pescado. A divisão de regulamentação do setor entre diferentes órgãos, tais como Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a falta de articulação entre esses órgãos fiscalizadores, a baixa capacitação de mão de obra e a desvalorização dos produtos da pesca, o que trazem a descapitalização da base da cadeia produtiva. De tal maneira, pode-se afirmar que há uma série de desafios para que ocorra a implantação de um sistema de rastreabilidade em território nacional. De acordo com o exposto, este estudo objetivou, através de uma revisão bibliográfica sistemática da literatura, informar a situação atual da escombrotoxicose e da rastreabilidade da histamina em pescado.”

Autores: André Luiz Medeiros de Souza, Flávia Aline Andrade Calixto, Eliana de Fátima Marques de Mesquita, Mariana da Purificação Packness e Denise Perdomo Azeredo.

Referência: Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.XX, 1-11, 2015

Baixe o arquivo aqui.

[wpdm_file id=162]

2 min leituraVocê consegue ver relação entre a rastreabilidade e a prevenção de histamina em pescado? Esta revisão bibliográfica pode lhe ajudar a pensar a respeito. “A preocupação com a qualidade do […]

2 min leitura
0

Salmão geneticamente modificado, duas vezes maior que o tradicional, é aprovado nos EUA

2 min leitura

Empresa produtora do salmão geneticamente modificado espera vendê-lo futuramente no Brasil

Em 19 de novembro passado, o FDA, departamento que controla alimentos e medicamentos nos EUA, divulgou a liberação para o mercado americano de um salmão geneticamente modificado que pode atingir o dobro do tamanho de um salmão normal após o mesmo período de criação. A foto que ilustra este post mostra um salmão GMO ao lado de um tradicional. O salmão, denominado AquAdvantage, é produzido pela empresa AquaBount Technologies, apenas em culturas controladas no Canadá e no Panamá.

Após 5 anos de avaliação, o FDA considerou que o novo salmão atende os critérios de segurança do alimento e que é tão seguro e nutritivo quanto o salmão tradicional.  Segundo o órgão americano, “os dados demonstraram que os genes inseridos no peixe se mantiveram estáveis por várias gerações, que o alimento derivado do salmão GMO é seguro para humanos e animais, que a engenharia genética é segura para o peixe, e que a alegação do produtor sobre seu crescimento mais rápido foi comprovada”.

Ambientalistas temem que este super-salmão possa escapar de seus criadouros especiais, podendo competir com o salmão tradicional e chegando até a eliminá-lo da natureza. O FDA alega que não haverá impacto significativo para o meio ambiente em razão das múltiplas medidas de contenção que a empresa produtora adota em seus ambientes de criação e que é extremamente improvável que o novo peixe possa escapar e se estabelecer na natureza.

Segundo o jornal New York Times, apesar da aprovação, ainda levará uns 2 anos para o que peixe chegue, efetivamente, aos mercados dos EUA. E se você está ansioso para provar o novo peixe, fique sabendo que o mesmo artigo diz, ainda, que a AquaBount tem esperança de comercializar o produto no Canadá, Argentina, China e… no Brasil!

Leia também:

Batata geneticamente modificada, que não escurece e produz menos acrilamida, é liberada nos EUA

“Nariz eletrônico” soa alarme para carne deteriorada

LED pode ajudar a controlar a contaminação de alimentos

2 min leituraEmpresa produtora do salmão geneticamente modificado espera vendê-lo futuramente no Brasil Em 19 de novembro passado, o FDA, departamento que controla alimentos e medicamentos nos EUA, divulgou a liberação para […]

2 min leitura
1

LED pode ajudar a controlar a contaminação de alimentos

2 min leitura

Não é só o calor que destrói as bactérias presentes nos alimentos; técnicas inovadoras estão sendo testadas com o mesmo objetivo. Os diodos emissores de luz (LEDs) prometem ser mais uma tecnologia alternativa para a conservação de alimentos.

Segundo artigo publicado recentemente na Food Safety Magazine, uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura demonstrou a eficácia do LED na inativação de três importantes patógenos de origem alimentar: Escherichia coli O157:H7, Salmonella typhimurium e Listeria monocytogenes.

Em seu experimento, os cientistas de Cingapura inicialmente promoveram culturas destes microrganismos à temperatura de 15°C. Com a temperatura fixada, os pesquisadores submeteram as culturas a diferentes tempos de iluminação com LED (entre 0 e 7,5 h) e a diferentes valores de acidez (pH entre 4,5 e 9,5). Para avaliar o efeito dos LEDs, eles compararam o desenvolvimento das bactérias submetidas ao LED com os  controles, que  foram mantidos nos mesmos pHs e temperatura, mas sem exposição à luz.

Os pesquisadores relataram que a acidez do meio teve um profundo efeito sobre a eficácia da iluminação com LED para a destruição dos microrganismos. Houve maior susceptibilidade das bactérias quando o pH foi mudado de quase neutro a extremos ácidos ou alcalinos. Além disso, outra tendência foi notada: os microrganismos Gram-negativos (E. coli O157: H7 e S. typhimurium) foram muito mais sensíveis ao LED a um pH de 9,5. Neste pH, ocorreram as maiores reduções nas contagens bacterianas. Por outro lado, a L. monocytogenes (Gram-positiva) exibiu maior vulnerabilidade para o LED a um pH ácido de 4,5. Neste pH, a concentração de Listeria na suspensão caiu abaixo dos limites detectáveis após 6 h de exposição. Nas amostras de controle, que não foram submetidas ao LED, não se verificou qualquer inativação das bactérias testadas, confirmando que os efeitos bactericidas testemunhados foram devidos à combinação dos LEDs e do pH.

O efeito antibacteriano dos LEDs deriva da capacidade da luz azul para realizar a inativação fotodinâmica de bactérias. As células bacterianas contêm compostos sensíveis à luz chamados porfirinas, que têm espectros de absorção entre 400 e 430 nm. Quando uma luz com este comprimento de onda incide sobre as células, as porfirinas são levadas a um estado de energia mais elevado. Durante o seu retorno ao estado fundamental, essas porfirinas colidem com as moléculas ou compostos de oxigênio, transferindo energia para eles e convertendo-os em espécies reativas de oxigênio (ROS). Estes ROS iniciam reações citotóxicas, provocando assim a morte celular.

O sucesso desta tecnologia em condições ácidas é uma promessa para a preservação dos produtos agrícolas, como frutas frescas, muito vulneráveis à contaminação superficial pós-colheita. LEDs podem ser acomodados em uma variedade de dispositivos e projetos, tais como geladeiras domésticas ou unidades de exibição em feiras e supermercados, dado o seu baixo custo, a eficiência energética e tamanho pequeno.

Pesquisas futuras devem ser direcionadas para aplicar esta tecnologia a uma maior variedade de alimentos, contra mais agentes patogênicos alimentares e em maior escala.

Leia também:

Dispositivo com luz ultravioleta poderá descontaminar alimentos em casa

Batata geneticamente modificada, que não escurece e produz menos acrilamida, é liberada nos EUA

Pesquisador brasileiro desenvolve biossensor para análise rápida de E. coli

2 min leituraNão é só o calor que destrói as bactérias presentes nos alimentos; técnicas inovadoras estão sendo testadas com o mesmo objetivo. Os diodos emissores de luz (LEDs) prometem ser mais […]

< 1 min leitura
1

Alimentos trazidos ilegalmente do exterior podem mesmo estar contaminados?

< 1 min leitura

Assim como no Brasil, muitos países têm restrições à entrada de diversos alimentos trazidos pelos passageiros que vem do exterior.  Produtos à base de leite, carne e itens de fabricação caseira costumam ser os mais visados pelas normas porque potencialmente apresentam maiores riscos de contaminação. Mas existem dados concretos que justificam este tipo de preocupação? Um grupo de pesquisadores alemães resolveu estudar este assunto. Eles analisaram 474 alimentos retidos pelas autoridades alemãs entre 2012 e 2013 nos dois maiores aeroportos da Alemanha. Destes produtos, 83% continham leite e 52% eram de fabricação caseira ou não processados. Os resultados das análises microbiológicas mostraram que 23 alimentos (cerca de 5% do total) estavam contaminados com pelo menos 1 microrganismo patogênico, sendo que:

– 17 foram positivos para Brucella;

– 9 amostras continham Listeria monocytogenes;

7 continham E. coli enterohemorrágica;

– 4 continham Salmonella;

– 1 amostra apresentou contaminação por Yersinia enterocolitica;

– 1 salsicha artesanal feita na Ucrânia apresentou contagem total de

microrganismos na ordem de dez elevado a oitava potência!

Entre os produtos contaminados, 65% eram à base de carne e 21% continham leite.

A julgar pelos dados deste levantamento, poderíamos estimar que 1 em cada 20 alimentos apreendidos estaria perigosamente contaminado, porém os cientistas alemães evitaram fazer qualquer generalização sobre o resultado do estudo, alegando que apenas uma pequena fração dos passageiros é submetida aos controles alfandegários que resultam na apreensão de alimentos. Podemos até pensar que o índice de contaminação encontrado (5%) não seja tão alto, mas a gravidade das contaminações certamente impressiona.

Gostaria de comparar este estudo com algum outro similar feito no Brasil, porém não encontrei nenhum. Se souber de algum, compartilhe com a gente.

 

 

Fonte: http://www.foodqualitynews.com/R-D/Volume-and-food-origin-of-German-imports-studied-for-pathogens?nocount

< 1 min leituraAssim como no Brasil, muitos países têm restrições à entrada de diversos alimentos trazidos pelos passageiros que vem do exterior.  Produtos à base de leite, carne e itens de fabricação […]

< 1 min leitura
0

Hong Kong quer usar embriões de peixe fluorescente com o objetivo de melhorar a segurança dos alimentos

< 1 min leitura

Uma empresa chinesa está realizando testes em peixes-zebra para que se tornam fluorescentes quando apresentam tumores fruto da exposição de  a substâncias nocivas  disruptores endócrinos estrogênicos – DEE.

Com essa tecnologia é possível realizar triagem de mais de 1000 produtos químicos, como por exemplo, o DDT – Dicloro Difenil Tricloroetano. O DDT  é um inseticida de baixo custo amplamente utilizado para controlar pragas agrícolas.  Mas a grande questão que envolve o DDT é que atinge tanto as pragas quanto o restante da fauna e flora. Ele pode se infiltrar na água, contaminando os mananciais. Há estudos que demonstram seu efeito acumulativo no organismo. Em aves, afeta a resistência das cascas dos ovos, contamina a alimentação de bovinos e pescados. Outros estudos também apresentam dados em que o mesmo é cancerígeno, causando danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.

O diretor da empresa, Eric Chen, disse em entrevista ao jornal South China Morning Post, que os peixes têm DNA muito semelhante à dos seres humanos, e portanto são suscetíveis as mesmas toxinas.

A empresa está cultivando peixes-zebra transgênicos num laboratório de Hong Kong e também está planejando estabelecer criadouros de peixes na China e Europa.

Se espera que com esses estudos a China possa manter sua segurança dos alimentos sob controle, depois de numerosos escândalos de contaminação.

Veja aqui a página da empresa Vitargem.

 

 

< 1 min leituraUma empresa chinesa está realizando testes em peixes-zebra para que se tornam fluorescentes quando apresentam tumores fruto da exposição de  a substâncias nocivas  disruptores endócrinos estrogênicos – DEE. Com essa tecnologia é possível realizar […]

< 1 min leitura
0

Qual é a sua maior preocupação com a segurança de alimentos em 2015?

< 1 min leitura

A pesquisa é resultado de questionamento via e-mail para os inscritos no Workshop Food Safety Trends and Innovation, promovido pela 3M em parceria com o blog Food Safety Brazil.

Os 98 participantes tem como perfil serem predominantemente gestores da qualidade ou P&D de empresas da cadeia produtiva de alimentos. Também fazem parte gestores de laboratórios, professores/pesquisadores, servidores públicos e pós-graduandos da área de segurança de alimentos.pesquisa_seguranca_alimentos

Diferente da pesquisa realizada no ano passado, onde a questão foi aberta, os participantes tiveram que indicar uma única resposta em uma lista definida, com a possibilidade de escolher “outros”.

Você também pode participar da pesquisa que tem um contador independente na página principal.

 Até o fechamento deste post, as posições de food defense e fraudes em alimentos apareceram invertidas.

< 1 min leituraA pesquisa é resultado de questionamento via e-mail para os inscritos no Workshop Food Safety Trends and Innovation, promovido pela 3M em parceria com o blog Food Safety Brazil. Os […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas