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Webinar: Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos

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A IFSQN (International Food Safety and Quality Network) estará promovendo nesta sexta-feira, 16 de janeiro um Webinar gratuito sobre Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos no qual serão abordadas as fragilidades e riscos potenciais ao processo de suprimento com foco em segurança de alimentos, aspectos regulatórios, consumidores e etc., além dos possíveis impactos à uma marca e aos negócios.

 A participação é gratuita e a inscrição deverá ser feita através do link abaixo:
http://webinarjam.net/webinar/go/13093/090e0e3b1e 

Serviço: Supply Chain Risk Management Webinar

Palestrante: Steve Gruler, President and CEO Global Quality Consultants Inc.

Data: 16/01/2015

Horário: 13:00h (Brasil)/ 3:00 pm (GMT+00:00) London

 

No site do grupo também é possível consultar a programação completa de eventos:

 

http://www.ifsqn.com/food-safety-fridays-webinar-schedule.php

 

Colaborou o leitor

 

João Ricardo Stein/ Engenheiro Agrônomo/ Coordenador Desenv. Fornecedores e Qualidade Assegurada Grupo Pão de Açúcar

 

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Novas regras de Rotulagem dos alimentos na Europa

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O Regulamento (EU) Nº1169/2011 de 25 de outubro do Parlamento Europeu aprovou novas regras de rotulagem dos alimentos, com o objectivo de a tornar mais clara e legível, a fim de facilitar o seu cumprimento e permitindo que os consumidores possam escolher mais facilmente o que pretendem adquirir, e de a modernizar, tendo em conta a evolução no domínio da informação sobre os géneros alimentícios.

O referido regulamento atualiza as regras da UE aplicáveis à rotulagem dos géneros alimentícios, agregando num único documento as diretivas sobre a rotulagem. As novas regras da Rotulagem entraram em vigor no dia 13 de dezembro de 2014, excepto o artigo 9. o , n. o 1, alínea l), que é aplicável a partir de 13 de Dezembro de 2016 e o anexo VI, parte B, que entrou em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2014.

De acordo com este regulamento, os rótulos dos produtos alimentares vão passar a ter 12 informações diferentes, incluindo valores nutricionais, cuja menção era, até agora facultativa. Passam a ser referidos de forma legível no rótulo dos produtos, o valor energético e a quantidade de lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal. A informação relevante em matéria nutricional deve constar em tabela, no mesmo campo visual, de modo a ser facilmente identificada pelos consumidores. As informações devem ser expressas por 100 g ou por 100 ml, podendo adicionalmente ser referidas por porção. A declaração eventual sobre vitaminas e sais minerais deve ser expressa, também, em percentagem das doses de referência definidas. Esta informação passa a estar visível em todos os alimentos (pré embalados ou não) vendidos não só em áreas comerciais mas também em restaurantes. Estas regras não se aplicam aos produtos artesanais, para os quais é prevista uma derrogação.

A partir de 13 de Dezembro de 2014, passou também a ser obrigatório informar os consumidores sobre a presença de alimentos considerados alergénios nos produtos. As substâncias que provocam alergias têm de estar incluídas na lista de ingredientes, de modo a que os consumidores as identifiquem com facilidade. A informação sobre as substâncias alergénicas terá também de ser fornecida em relação a alimentos não embalados, como os que são vendidos em restaurantes ou refeitórios. Aconselha-se a indicação dos alergéneos de forma destacada, como por exemplo, maiúsculas, sublinhado, estilo de letra diferente, etc.

Nos termos da legislação os 14 alergénios considerados os principais responsáveis por causar alergias alimentares são:

  1. Cereais que contêm glúten (trigo, centeio, cevada, aveia, espelta, gamut ou outras estirpes hibridizadas) e produtos à base destes cereais;
  2. Crustáceos e produtos à base de crustáceos;
  3. Ovos e produtos à base de ovos;
  4. Peixes e produtos à base de peixe;
  5. Amendoins e produtos à base de amendoins;
  6. Soja e produtos à base de soja;
  7. Leite e produtos à base de leite (incluindo lactose);
  8. Frutos de casca rija, nomeadamente, amêndoas, avelãs, nozes, castanhas de caju, pistácios, entre outros;
  9. Aipo e produtos à base de aipo;
  10. Mostarda e produtos à base de mostarda;
  11. Sementes de sésamo e produtos à base de sementes de sésamo;
  12. Dióxido de enxofre e sulfitos em concentrações superiores a 10mg/Kg ou 10ml/L;
  13. Tremoço e produtos à base de tremoço;
  14. Moluscos e produtos à base de moluscos.

O regulamento instituiu também a obrigatoriedade da indicação do país de origem para a carne fresca de suínos, caprinos, ovinos e aves, e deve exitir no rótulo informação sobre a fonte específica de óleos vegetais e gorduras, usados em produtos, como, por exemplo, o óleo de palma.

Tendo em conta a aplicação deste regulamento, a maioria das empresas ligadas ao setor alimentar procedeu em à análise das receitas e fichas técnicas de modo a completar a informação em falta. A maior dificuldade na aplicação deste regulamento, sentida pelos profissionais, passa pela obrigatoriedade da indicação da presença de alergénios nos rótulos. Efetivamente, os alergéneos provenientes dos auxiliares tecnológicos devem ser repetidos na lista de ingredientes quando são utilizados na produção de géneros alimentícios e continuam presentes nesses géneros mesmo que sob a forma alterada. Quando um ingrediente contém um alergéneo que provém de um auxiliar tecnológico, recomenda-se a declaração deste, mesmo que não esteja presente na lista de ingredientes, o que pode levar à criação de um rótulo com múltiplos alergéneos. Este tema será abordado em detalhe numa próxima comunicação.

O regulamento pode ser consultado em

http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:304:0018:0063:PT:PDF

 

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Cultura de Certificação versus Cultura da Qualidade

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Neste meu primeiro texto, quero falar sobre um assunto que gera muitos conflitos dentro de várias organizações no nosso país.

Embora todas as normas de certificação tenham em seu escopo o “Comprometimento da Alta Direção” como uma cláusula importantíssima e fundamental, muitas são as empresas que trabalham e mantêm sistemas de gestão voltados apenas para a manutenção de alguma certificação obtida, seja por imposição de clientes, do mercado ou apenas por questões de marketing.

Nesses muitos anos de carreira, vi e conheci vários sistemas montados apenas para “passar nas auditorias”.

Mas será que essa tática vale a pena?

Uma das grandes vantagens das salas de aula é a oportunidade de ouvir dos alunos como funcionam os sistemas da Qualidade das empresas onde trabalham. E sabem o que mais ouço? “Poxa, lá na empresa as coisas são feitas apenas na época da auditoria!”.

Para quem vive a Qualidade no seu dia a dia, ouvir esse tipo de frase causa um misto de decepção e de motivação.

Decepção por constatar que, apesar dos muitos anos desde a primeira certificação no Brasil, muita gente ainda vê a Área da Qualidade apenas como um setor pra controle de documentos e atendimento a clientes.

Motivação por que há muito que fazer, começando pela formação de novas gerações de profissionais que visem não apenas o certificado na parede, como um troféu, mas que façam a mudança de uma cultura que traga benefícios para todos, desde os fornecedores das matérias primas até os consumidores finais que, no final das contas, somos nós!

Entendo que nenhum sistema funciona bem sem o comprometimento das pessoas responsáveis pelas atividades de uma empresa, desde as mais simples até as mais compexas e estratégicas.

Então, nesse sentido, todos os gestores têm a obrigação de compartilhar e multiplicar conhecimento e por fazer destas atividades ferramentas de motivação e enriquecimento humano e profissional dos seus comandados. O esforço deve ser direcionado para que o conhecimento não seja represado e retido por uns poucos.

Voltarei a esse tema outras vezes, com foco especial em Segurança de Alimentos, mesmo por que, cerca de dois milhões de pessoas sofrem, anualmente, com algum tipo de contaminação de alimentos mundo afora.

Um grande abraço, com a expectativa e o desejo de que 2015 será um ano de muitas realizações para todos nós!

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Workshop do blog Food Safety Brazil e 3M

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Anote na agenda: dias 24 e 25 de março teremos nosso esperado Workshop realizado em parceria com a 3M.

Acompanhe o blog para mais detalhes deste super evento que tem como tema guarda-chuva “Tendências e Inovações”!

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Sushi elaborado em São Paulo foi pesquisado pela Proteste

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Sessenta amostras de sushis, sashimis e hossomakis provenientes de oito shoppings paulistanos foram analisados e os resultados publicados na edição de outubro.

Somente dois restaurantes tiveram contagem total considerada aceitável. Em relação à coliformes totais, 60% esteve ruim ou somente aceitável. Uma apresentou coliformes fecais.

Dois apresentaram Bacillus cereus.

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O artigo ainda recorda que gestantes, idosos, imunossuprimidos, crianças com menos de dois anos devem evitar o consumo de pescado cru pelo risco de contaminação com Listeria monocytogenes.

Saiba mais aqui.

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BRC publica a versão 7 da Norma Global de Segurança de Alimentos

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Neste dia 7 de janeiro de 2015, o BRC – British Retail Consortium acaba de publicar a versão 7 da Norma Global de Segurança de Alimentos (BRC Global Standard for Food Safety). As auditorias na nova versão serão iniciadas oficialmente em julho deste ano. Em relação à versão anterior, a nº 6, as principais mudanças foram na sistemática de auditoria, onde haverá uma avaliação mais aprofundada da aplicação das boas práticas de fabricação, com foco em áreas onde pode haver maior risco de erros que levem a recolhimento e recall (por exemplo, nas etapas de embalagem e rotulagem); encorajamento da tomada de ações pelas empresas para minimizar sua exposição às fraudes, maior transparência na rastreabilidade na cadeia produtiva de alimentos e adoção da norma para a melhoria da gestão da segurança de alimentos em pequenas empresas, onde os sistemas e os processos estão ainda em desenvolvimento.  A norma está disponível para compra através do site do BRC, em cópias digitais (PDF) ou impressas, custando 95 libras esterlinas. Clique aqui para acessar o comunicado oficial da publicação.

 

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Entrevista: Maciella Santos

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Maciella Santos, nossa colunista, construiu grande parte de sua carreira na área de controle de qualidade e qualificação de fornecedores e também realizou diversos trabalhos no segmento de Alimentos & Bebidas em Hotelaria. Com alguns anos de atuação na área de alimentos e bebidas exerceu funções de destaque em vários hotéis da rede hoteleira da cidade de Fortaleza – Ceará. Atualmente atua como supervisora do Controle de Qualidade e membro da equipe de Segurança dos Alimentos em um complexo turístico composto de parque aquático e quatro hotéis na cidade de Aquiraz. Nossos colunistas direcionaram questões de elevado teor técnico para esta profissional que além de ter feito aniversário recentemente, contribui para a diversão de milhares de turistas durante o nosso querido e tão esperado Verão!

Existe alguma premissa para reduzir o risco de consumo de alimentos  através de restrição de cardápio? Algum tipo de preparação é proibida?

Qualquer implantação de cardápio no complexo passa por avaliações em dois locais: Desenvolvimento em A&B e Qualidade e Segurança dos Alimentos. Esses dois setores são interligados diretamente. O Desenvolvimento cuida da parte gastronômica, operacional e financeira das preparações. Já a Qualidade irá avaliar a viabilidade dentro do nosso mapeamento de riscos.
Atualmente no Park todos os produtos quentes e frios atendem as exigencias de legislações. Já nos hotéis estamos em fase de implantação e definimos os grupos dos alimentos a serem mapeados. Aqueles que não se enquadram como ceviche e ovo pochê estamos validando através de análises laboratoriais. Por algum motivo não seja conseguido comprovação da segurança será eliminado do cardápio.

Além disso, os restaurantes (serviço tipo Buffet – Parque e Hotelaria – A La Carte, Serviço de Piscina e Room Service) e os PDV´s (pontos de venda tipo fast food)  apresentam informações para o público com intolerâncias a glúten e lactose, há também opções vegetarianas, diet e light

Em outros parques temáticos conhecidos no Brasil e no exterior, as variedades são muito limitadas. Não é possível afirmar se é por gosto do mercado (fast food) ou também há algum critério de corte.

Como funciona a amostragem para avaliar cargas tão grandes durante o processo de qualificação de fornecedores, como são os critérios de avaliação?

A equipe do Almoxarifado é composta por colaboradores capacitados a realizarem avaliações a cada recebimento. Alimentos, bebidas, descartáveis e químicos são avaliados por amostragem baseado na norma ABNT NRB 5426, que apresenta cargas de 1 á 15 caixas devem ser avaliadas 2. Os critérios de avaliação variam de acordo com o tipo de produto: congelados, refrigerados, secos e etc. Todos os recebimentos são registrados planilhas para fins de rastreabilidade.

Como vocês garantem rastreabilidade de hortifrutigranjeiros para atender a ISO 22000? (Vocês nunca “dão uma corridinha” no CEASA?).

Sobre rastreabilidade desenvolvemos nosso fornecedor e o mesmo aderiu a um aplicativo especializado para rastreamento. A cada recebimento é entregue o registro (códigos de cada produto) que informa desde a origem do produto até o nosso recebimento. Através desse código entramos na página web do fornecedor deste serviço e lá apresenta todas as informações necessárias.

Como é trabalhado o dilema “necessidade de registros” versus “produtividade” numa linha de food service? Tem alguma dica para os menos afortunados com automação?

Também passamos por esse dilema sobre registros x produtividade. O que buscamos fazer é simplificar dentro do possível as informações que buscamos ser necessárias.

Dentro do mapeamento de riscos determinamos o que é mais importante para monitorar e repassamos para os colaboradores: monitoramentos de PCC´s, registros de higienizações e etc… Alguns alimentos, devido ao grande volume de produção, decidimos validar as preparações a cada duas horas e temos monitoramentos dessas validações. Adotamos também critérios de tempo x temperatura x qualidade.

Vocês identificam alguma medida de controle que seja capaz de garantir que perigos físicos maiores ou iguais a 2 mm sejam realmente barrados? Já sabemos que raio-X não é muito eficaz, pois a densidade de alguns materiais é similar aos próprios produtos. Como uma empresa neste segmento poderia demonstrar o cumprimento da RDC 14/14 com medidas de controle no processo?

As situações são variadas e aqui passamos por dificuldades semelhantes.

Exemplo disso é a produção de farofa que mesmo realizando a Peneiragem acontece dos clientes encontrarem fragmentos mais duros. Também posso citar a produção de bolinho de peixe que pode ter fragmentos de espinhas, por exemplo. Enfim é uma loucura para controlar tudo!

Aqui todo o monitoramento é manual/visual (peneirar, catar, separar….), mas somos certificados há dois anos e sempre temos que apresentar os controles do monitoramento do PCC físico e caso tenha ocorrido tais problemas recolhemos tudo.

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Escassez de água: Proteste publica cartilha

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Apesar da chuva dos últimos dias os níveis dos reservatórios seguem críticos e as ações para economia de água devem continuar.

               Em novembro a PROTESTE lançou uma cartilha com diversas informações sobre a crise que estamos passando.  A seguir destaco alguns pontos que fala sobre a qualidade da água:

Caminhão pipa: Se tiver que contratar um caminhão-pipa de água, certifique-se de sua procedência. As exigências para garantia da qualidade da água comercializada por estes caminhões foram estabelecidas pela portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. Ela enumera todos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

 

Como se garante a Qualidade da água? Este capítulo explica de forma resumida as etapas do processo de tratamento da água

1. Desinfecção pré-cloração

2. Coagulação

3. Floculação

4. Decantação

5. Filtração

6. Correção final

7. Reserva de distribuição

Nesse link, você pode acessar a lei que define o controle de qualidade da água, de 12

de dezembro de 2011.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html

 Depois que a água volta: aqui você vai encontrar alguns problemas que podem ocorrer no retorno da água como: agua esbranquiçada, ar no encanamento, ferrugem e sujeira na água.

                Outros capitulos que merecem atenção são os de cuidado com a caixa d´água, obrigações da concessionária e usuarios, além de dicas para evitar o desperdício.

               Veja a cartilha completa aqui.

Fonte:

http://www.proteste.org.br/familia/nc/noticia/proteste-lanca-cartilha-sobre-crise-da-agua

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Sisalert – acompanhamento de mudanças climáticas previne epidemias no campo

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As mudanças climáticas são críticas para a segurança dos produtos agrícolas como vimos neste post.

Prever essas mudanças minimiza os impactos dos danos. Pensando nisso a Embrapa disponibilizou o Sisalert para todos os interessados tomarem as ações caso perante as previsões indesejadas de sol, vento, chuva e estiagem.

Disponível para as culturas de trigo e maçã, a ferramenta permite aos produtores minimizarem riscos de perdas e contaminações no campo.

Tomemos como exemplo o caso da Giberela, doença causada pelo fungo de clima temperado,  Fusarium spp, que produz  a micotoxina Deoxinivalenol (DON), que atrapalha a engorda de animais, levando a recusa de alimento e vômitos. Em humanos, também pode causar vômito, e em crianças é perigosa por inibir a síntese protéica e prejudicar o desenvolvimento.

A fase de vulnerabilidade ao desenvolvimento deste fungo no trigo acontece em dois momentos muito específicos: a floração e o espigamento. Chuva e calor nesta época trazem condições ideais para a multiplicação deste fungo originado do próprio campo.

Tendo-se consciência destas inconvenientes chuvas, é possível reforçar a aplicação de fungicidas com antecedência e inibir o desenvolvimento do Fusarium spp. Para a indústria, pode-se avaliar o risco e ajustar os planos de amostragem.

Embora a o programa ajude muito, sabe-se que a eficácia de fungicidas em trigo ainda é limitada, dada a baixa penetração dos mesmos na estrutura da espiga. Aplicá-lo durante as chuvas também não surte o resultado esperado. Assim, somente com pesquisas de melhoramento genético associadas ao uso da ferramenta poderão se obtidos resultados ainda melhores.

Fonte: palestra Estudo de caso, controle de DON no trigo  ministrada por Sérgio Gonçalves – Vilma alimentos. Workshop Eurofins Nordeste novembro de 2014.

 

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Retrospectiva – os posts mais curtidos em 2014

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Vamos nos lembrar dos posts que mais geraram discussão e interesse em 2014? Este ranking se baseou na informação de curtidas no botão do Facebook de cada post:

Da mais para a menos curtida, temos:

O HACCP no chão de fábrica – reflexões e artigos sobre sucesso ou insucesso da ferramenta (Cristina Leonhardt)

A proibição de barba e bigode na indústria de alimentos (Juliane Dias)

Estudos apontam contaminação em caixas plásticas reutilizáveis para produtos frescos (Camila Miret)

Você usa o celular no banheiro? (Graziela Junqueira)

Anvisa oferece curso online para manipuladores de alimentos (Juliane Dias)

“Você já entendeu a RDC 14/ 2014 da ANVISA?” (Graziela Junqueira)

Dicas para elaboração do POP de potabilidade da água (Daniele Parra)

“Como manter as BPF em empresas com muita rotatividade?” (Silvana Chaves)

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A proibição de barba e bigode na indústria de alimentos

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Volta e meia as empresas para as quais prestamos consultoria nos perguntam: mas afinal, pode ou não usar barba e bigode baseado em legislação? Algumas empresas permitem o uso dos mesmos, desde que cobertos. Outras são radicais e exigem o rosto do seu pessoal lisinho.

Realizei um levantamento dos requisitos legais brasileiros a este respeito.  Atenção: o assunto não se esgota e você deve averiguar com a autoridade de sua cidade ou estado (se não estiver citado abaixo) se há algum posicionamento diferente para sua região. Observe também se existem regulamentos específicos para seu segmento de produto.

NORMAS NACIONAIS

Portaria 368/97 do MAPA – a palavra “barba” não é citada

RDC 275/02 da Anvisa

3.1.3 Asseio pessoal: boa apresentação, asseio corporal, mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos (anéis, pulseiras, brincos, etc.); manipuladores barbeados, com os cabelos protegidos.

IN 05/2000 – a palavra “barba” não é citada

RDC 216/04 – para serviços de alimentação, ou seja, para o pessoal do refeitório de qualquer empresa:

4.6.6 Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem.

REGIONAIS

CVS 05/12 (Estado de São Paulo)

Art. 10. Asseio e estética dos manipuladores de alimentos: banho diário; barba e bigode raspados diariamente;

Portaria 2619/11 (Município de São Paulo)

15.1

III – Barba e bigode aparados. Os funcionários que possuam barba ou bigode devem utilizar protetor específico e descartável, que deve ser mantido corretamente posicionado. Os protetores devem ser trocados frequentemente durante a jornada de trabalho e descartados imediatamente após o uso.

Portaria Nº 78/2009 (Estado do Rio Grande do Sul)

7.6. Manipuladores dotados de boa apresentação, asseio corporal, mãos higienizadas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos, sem barba ou bigode e cabelos protegidos.

RES 002/DIVS/2012 para Serviços de Alimentação (Estado de Santa Catarina) 

4.1.3 Asseio pessoal: mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte, sem adornos (anéis, pulseiras, brincos, etc.) e maquiagem. Cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba.

E você, é a favor da completa proibição da barba e bigode para quem trabalha em contato direto com alimentos?

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Potenciais perigos associados à utilização de ervas aromáticas, seus extratos e óleos essenciais

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As ervas aromáticas são fornecedoras de vitaminas (A, C e complexo B), minerais (cálcio, fósforo, sódio, potássio e ferro), fibras, componentes voláteis (óleos essenciais) e substâncias fitoquímicas (substâncias bioativas presentes nas plantas em pequenas quantidades, que têm propriedades antioxidantes, bactericidas, antivirais, anti-inflamatórias, etc.). Vários estudos indicam que as substâncias fitoquímicas parecem ser as responsáveis pelas propriedades atribuídas às ervas aromáticas, nomeadamente na fortificação do sistema imunitário e na prevenção inúmeras doenças crónicas, como, por exemplo, doenças coronárias, processos inflamatórios, doenças do sistema nervoso, ou mesmo o cancro. Devido à sua composição nutricional e funções que desempenham na saúde, as ervas aromáticas são um excelente substituto do sal, conferindo sabores, aromas e cor às refeições.

A actividade antioxidante destas ervas, principalmente devida ao seu conteúdo em compostos fenólicos, é também importante na indústria alimentar, na prevenção da oxidação lipídica dos alimentos, processo que gera a libertação de sabores e aromas indesejáveis. Ao retardar a lipoperoxidação, as ervas aromáticas, mantêm o alimento por mais tempo em boas condições e com bom aspeto. Assim, as ervas aromáticas, para além de contribuírem para o sabor e aroma dos alimentos, podem ajudar à sua conservação e constituir uma alternativa aos conservantes químicos. A utilização de ervas aromáticas, dos seus extractos ou óleos essenciais na conservação de produtos alimentares é, de um modo geral, bem vista por parte dos consumidores, que se encontram familiarizados com estes produtos e que os identificam com produtos benéficos para a saúde. A utilização destas ervas pode representar ainda um benefício económico uma vez possibilitará aumentar a utilização de uma ampla gama de ervas e plantas.

As plantas sintetizam uma grande diversidade de compostos, quer como parte do seu desenvolvimento, quer em resposta às condições de stress ou ao ataque de patogénicos. A identificação de compostos com forte actividade antimicrobiana tem despertado o interesse para a utilização destas plantas como fonte de produtos antimicrobianos, em particular, produtos antifúngicos, de origem natural, mais seguros e amigos do ambiente quando comparados com os de origem sintética. Assim, diversos trabalhos científicos mostram a eficiência de extractos e óleos essenciais destas plantas na protecção de diversos produtos alimentares contra o crescimento de fungos e/ou produção de micotoxinas.

Apesar das ervas aromáticas serem utilizadas desde há muito na alimentação humana, sendo consideradas seguras, a sua utilização em massa em aplicações industriais, que podem implicar a adição de quantidades muito superiores às normalmente utilizadas, pode fazer aumentar a exposição humana a estas ervas e, desta forma, fazer surgir efeitos toxicológicos ainda não identificados.

Os perigos associados à utilização de ervas aromáticas, seus extractos e/ou óleos essenciais podem dividir-se em duas grandes categorias:

1. Perigos resultantes da sua contaminação química ou microbiológica;

2. Perigos resultantes dos seus constituintes naturais.

Na primeira categoria podem encontrar-se metais pesados (cádmio, chumbo, mercúrio, arsénio, etc.), pesticidas, dioxinas, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e outros poluentes orgânicos persistentes que podem contaminar as áreas de produção e acabar por ser incorporados na matriz vegetal. Neste grupo podem ainda surgir diversos perigos microbiológicos (bactérias, toxinas microbianas e micotoxinas) quando as condições de higiene na produção destas plantas ou dos seus extractos não são devidamente respeitadas.

Diversos estudos têm mostrado a presença de contaminantes, em particular de metais pesados, em algumas destas plantas, sendo esta contaminação um motivo de preocupação. Embora para se excederem as doses diárias admissíveis fosse preciso a ingestão de uma quantidade muito elevada destas ervas, não se pode descartar a sua contribuição para o intake diário total destes contaminantes.

A presença de perigos resultantes da contaminação química e/ou microbiológica é algo que não constitui uma particularidade das ervas aromáticas e das especiarias, sendo um problema transversal a todos os alimentos, quer de origem vegetal, quer de origem animal. Deste modo, as indústrias alimentares, já conseguem gerir este tipo de problemas através da implementação dos sistemas de HACCP.

Na segunda categoria incluem-se os compostos naturalmente presentes nas plantas, cujo aumento muito significativo do consumo, e, especialmente, o aumento do consumo sob a forma de extractos concentrados e óleos essenciais, possa, de alguma forma, acarretar um risco para a saúde dos consumidores. Neste caso, pode ser necessário estudar melhor quais os possíveis efeitos para a saúde humana resultantes da exposição muito elevada a estas plantas, aos seus extractos e óleos essenciais.

Este resumo é um extracto de um documento mais completo, preparado no âmbito de um projecto finanaciado pelo programa QREN (Projecto de IDT nº 24878, Portugal) em que se pretende realizar o Desenvolvimento de Produtos de Elevado Valor Acrescentado, Direcionados para Novos Mercados, Mais Saudáveis e a Preços Competitivos, com autoria de Maria Paula Duarte, Ana Luísa Fernando e Andreia Pascoal. O documento completo pode ser requisitado por mail para ala@fct.unl.pt

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Preparando o peru de Natal com segurança

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Comprando o peru!

Esteja preparado! Certamente depois de comprar um peru,  movimentação interna no refrigerador será necessária para acomodá-lo.

Fresco ou congelado? Não há grandes diferenças, apenas que a validade do fresco é menor. Comprando o congelado você pode conseguir nesta época um preço melhor.

Qual tamanho devo comprar? Ao comprar um peru inteiro, comprar pelo menos um quilo de peru cru por pessoa. Você vai ter o suficiente para a festa e para refeições do dia seguinte, também.

Quantos quilos devo comprar? Tenha em mente que um peru inteiro leva em media 24hs por kilo para descongelar na geladeira. Por exemplo, um peru de 6kg levará de 3 a 4 dias para descongelar dentro do refrigerador (método ideal).

Descongelamento e manuseio ?Lavar sempre as mãos com água morna e sabão, por 20 segundos, antes e depois de manusear o peru.

Nunca descongele o peru à temperatura ambiente! O peru pode ser descongelado na geladeira ou em água fria. O método de refrigerador é o mais seguro e resultará em um melhor produto acabado.  Para descongelar em água fria, manter o peru na embalagem original e coloque em uma pia ou recipiente adequado. Troque a água a cada 30 minutos. O peru vai demorar cerca de 30 minutos por quilo para descongelar.

Fique atento! Cozinhar o peru, imediatamente depois de descongelado. Não recongelar. Após descongelar, retire pescoço e vísceras das cavidades do corpo.

Tempo de cozimento e temperatura

Tempo de cozimento: Existem vários métodos para cozinhar o peru (siga sua receita). A única coisa mais importante a saber, não importa o método de cozimento, é que o Peru deve ser cozido com a temperatura interna adequada, medida com um termômetro culinário. Um peru recheado vai demorar mais tempo para cozinhar. A maioria dos perus que adquirimos no Brasil, já vem com termômetro interno. É uma ótima e pratica opção!
Recheando com segurança: Prepare os recheios secos e molhados separadamente. Depois, misture em uma caçarola. Ao preparar o recheio é importante que se atinja a temperatura mínima de 74ºC. Caso decida cozinhar o recheio ao mesmo tempo que o peru, considere atingir a mesma temperatura internamente. Contudo, o método mais seguro é utilizando a caçarola!
Cuidando da temperatura!  Cozinhe a uma temperatura interna mínima de 74ºC. Se preferir utilizar uma temperatura de cozimento maior, não exceda 77ºC no peito e 82ºC na coxa.

Use a tabela abaixo, como referência, para estimar o tempo de cozimento aproximado em um forno convencional. Contudo, o tempo pode variar de acordo com o forno.

Peru sem recheio:

Peso

Tempo

4 quilos

2hs45min

5 quilos

3hs20min

6 quilos

4hs

Peru com recheio acrescente 30 minutos de cozimento.

 

Como saber se o peru está pronto? Se for um peru com termômetro interno, siga as instruções do fabricante. Do contrário, a opção é utilizar um termômetro culinário. Como medir? Inserir o termômetro na parte mais grossa da coxa do peru, sem tocar o osso. A temperatura deve estar entre 80-85°C.

E agora?

Bom apetite!

Texto adaptado de http://www.holidayfoodsafety.org/food-safety/turkey

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Painel sobre Food Defense

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O assunto Food Defense foi o tema do terceiro painel no 13ºSeminário Food Design. Este painel foi composto pelas palestras:

– Implementação de Food Defense na Mondelez, apresentado por Ismael Palhares, gerente de segurança desta empresa.

Ismael informou que após o ataque de 11/9, o governo dos EUA convidou a Kraft para elaborar um programa de Food Defense que posteriormente foi adaptado para ser implementado em todas as fábricas do grupo. O palestrante contou que inicialmente houve no Brasil uma resistência ao programa, já que para muitos, o assunto food defense não se aplicaria ao Brasil, país pacifico e sem histórico de terrorismo.  Com o tempo, houve na empresa a reflexão: Como podemos melhorar a qualidade do nosso produto? A resposta foi: Melhorando a proteção e desta forma a empresa optou pela implementação do esquema FSSC 22000. Com a implementação deste esquema, o programa de Food Defense ganhou força e apoio. O foco de vigilância mudou. A Mondelez atualmente utiliza como referência a especificação técnica PAS96 e o que antes era focado em segurança patrimonial, para se evitar roubos de produtos acabados, passou a ser um sistema de vigilância para prevenir a contaminação intencional dos produtos. A responsabilidade pelo programa é da área da qualidade que utiliza recursos e a expertise do time da segurança. Hoje, o programa implementado no Brasil é referência mundial na empresa Mondelez.

 

– A importância de Food Defense no cenário mundial por Bruce Becker, presidente da FoodQuestTQ.

Bruce iniciou sua palestra lembrando que o Brasil é um país de economia agrícola e que estas áreas não são protegidas adequadamente contra um ataque intencional. Levantou a seguinte reflexão: quais seriam as consequências de um ataque? Será que pode afetar significativamente a economia do pais?  Será que é preciso um programa de Food Defense no Brasil?  Para destacar que sim, Bruce apresentou dados oficiais que indicam a presença dos seguintes grupos no Brasil: Al Qaeda, Jihad Medra Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Moroccan Islamic, além de citar a presença do Comando Vermelho e de grupos Neonazistas. O palestrante ressaltou que um ato terrorista pode ser caracterizado não apenas por um ato grandioso e sim também por pequenos atos que repetidos podem causar efeitos desastrosos. Ex: Contaminação de buffets de self service simultaneamente em 3 ou 4 estados. Para estruturar um programa de Food Defense, Bruce indicou a integração dos programas de food Defense e segurança de alimentos sempre tendo em mente os seguintes questionamentos: O que precisa ser protegido? Por que isso precisa ser protegido? Proteger de quem? Para ajudar a responder a estas perguntas, o palestrante indica o questionário – Is my food defense plan good enough quiz – disponivel no site: www.nfpcportal.com/fqtools/evaluateyourplans/tabid/193/default.aspx

 

– Food Defense – legislações e normas, ministrada por Rosinely Martins, SGS.

Rosinely explicou que a origem do Food Defense é os EUA, mais especificamente o exército americano e que no site do FDA é possível encontrar materiais de apoio bastante interessantes como: manual de Food Defense, software e material de treinamento. Em seguida, a palestrante informou que as normas reconhecidas pelo GFSI apresentam requisitos sobre o tema (ex: item 5.6.5 e 6 do IFS e seção 18 da ISOTS22002) e também possuem publicações e guias sobre o assunto, tendo citado os exemplos PAS 96 e guia IFS.  Como referência legal, Rosinely apresentou o requisito americano The bioterrorism act 2002, o qual registra estabelecimentos para fornecerem alimentos aos EUA e o FSMA. Após a publicação do FSMA, as mudanças no Brasil é que as empresas que exportam alimentos para os EUA precisam agora ser certificadas e o registro de empresa fornecedora de alimentos para os EUA tem que  ser renovado periodicamente.

 

O blog quer saber: qual é a sua opinião sobre a importância do fodd defense no Brasil? Estamos correndo riscos?

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Saiba o que mudou na RDC 216/04 com a publicação da RDC 52/14

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Após mais de 10 anos de espera pelas atualizações na famosa RDC 216/04, finalmente a ANVISA se pronunciou e fez pequenas alterações, tais como as citadas abaixo:

A alteração foi no item CAMPO DE APLICAÇÃO e houve a inclusão do ARTIGO 07 que diz o seguinte:

Art. 7° O atendimento aos padrões sanitários estabelecidos por este Regulamento Técnico não isenta os serviços de alimentação dos serviços de saúde do cumprimento dos demais instrumentos normativos aplicáveis.

No item campo de aplicação continuam excluídos os lactários, as unidades de Terapia de Nutrição Enteral, bancos de leite humano e estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Consta na nova norma, no entanto, que os mesmos devem seguir legislação específica (nova redação dada pela CP 40/2014).

Ainda no campo de aplicação foram excluídas as comissárias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais.

Veja aqui como ficou na integra a legislação.

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Publicação do PAS 96:2014

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Foi publicada recentemente a nova versão de um importante documento de referência para sistemas de defesa dos alimentos. Trata-se do PAS 96:2014 – Guide to protecting and defending food and drink from deliberate attack.

O documento, publicado pelo BSI (British Standards Institution), não é uma norma certificável, mas traz orientações para as organizações na cadeia produtiva de alimentos incluindo abordagens e procedimentos a serem adotados de maneira a mitigar os riscos de fraude ou outras formas de ataque intencional.

Nesta versão é aprofundado o conceito de TACCP (Threat Assessment Critical Control Points) que na versão anterior, de 2010, havia sido somente introduzido, sem uma conceituação maior. São fornecidos também novos conceitos sobre tipos de ameaça, agentes e critérios para avaliação de risco.

O documento pode ser obtido gratuitamente através do seguinte link:

http://www.food.gov.uk/sites/default/files/pas96-2014-food-drink-protection-guide.pdf

 

 

 

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Estudo de caso: aplicação de auditoria interna em uma empresa de sobremesa

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Uma case fictício, porém aplicando ferramentas reais da qualidade.

No anexo será possível conhecer a redação de não-conformidades, a estrutura de um plano de ação, bem como a avaliação de eficácia das ações tomadas.

Clique aqui para baixar.

Trabalho da disciplina de Ferramentas da Qualidade para Gerenciamento dos Processos, FEA 211 do curso de especialização em Gestão da Qualidade e Segurança de Alimentos da Unicamp.

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Você já inspecionou embaixo de uma placa de cola fixa no piso?

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As placas de cola são uma solução muito utilizada na indústria de alimentos, principalmente na área interna, pois não contém princípios químicos que possam afetar a saúde do ser humano.

As empresas de controle de pragas as posicionam em locais estratégicos, devidamente mapeados em uma planta baixa, também conhecida como “Mapa de iscas”.  Em algumas empresas de alimentos, contudo, por causa do fluxo de trabalho e eventualmente descuido, essas placas acabam “saindo”  do lugar original. Para evitar isso, uma solução é a fixação das mesmas no solo.

Mas qual a implicação desta medida? Você já inspecionou embaixo de uma placa de cola fixada no piso? Eu tive esta experiência recentemente, e compartilho esta imagem, cujas conclusões são bastante óbvias:

A placa gera um ponto morto, impossível de limpar! Por isso,  avalie o risco deste procedimento na sua empresa.

Imagem gentilmente doada por uma empresa que preferiu não se identificar.

E você, tem uma imagem para compartilhar conosco e ajudar no aprendizado de outras empresas?

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Agroterrorismo: uma ameaça à cadeia de fornecimento de alimentos

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Para quem conhece normas de certificação de segurança de alimentos, tais como BRC Global Standard for Food Safety e FSSC 22000, já ouviu falar no tema de “food defense”. O conceito está relacionado às ações de prevenção da contaminação intencional e da sabotagem de alimentos, mas focado aos produtos da empresa que está implementando as normas.

Os Estados Unidos são, claro, o maior alvo de terroristas, sendo que a tragédia do World Trade Center em Nova York, o famoso 11 de setembro de 2001, foi o maior ato já visto. E a nova preocupação é justamente outra forma de terrorismo: o terrorismo alimentar ou agroterrorismo. Imagine o quão devastador seria o efeito de um corte massivo do abastecimento de alimentos e água para a população de uma cidade como Nova York ou Los Angeles, ou a contaminação intencional de milhares de toneladas de alimentos e a quebra econômica de diversas empresas.

O país é extremamente vulnerável a ataques terroristas, por incrível que possa parecer. O território é imenso. A população é enorme. Há plantações muito extensas ou especializadas, como é o caso do Vale das Salinas, no Condado de Monterey. Neste condado, o clima é bastante propício para o cultivo de morangos e vegetais folhosos, e representa a maior produção dos EUA. Um rompimento na produção do Vale das Salinas geraria prejuízos econômicos estrondosos, na casa de 4 bilhões de dólares anuais, assim como um corte significativo no abastecimento de vegetais do próprio país, do Canadá e de diversos países da Ásia que importam estes produtos. Além disso, desde a colheita até o processamento (lavagem e embalagem) destes vegetais, até o carregamento dos containers e distribuição, correm-se pouquíssimas horas. Ou seja, uma bactéria ou uma toxina qualquer introduzida nos vegetais já estaria no prato de um cidadão de Hong Kong antes mesmo de sua detecção.

E quem são os terroristas? Enganam-se aqueles que pensam que são exclusivamente os indivíduos extremistas vindos do Oriente Médio. Há diversos registros de ataques terroristas, como o atentado de Oklahoma City de 1995 com 168 mortes pela explosão de uma bomba num prédio federal e o massacre de Columbine de 1999, onde dois estudantes atiraram e mataram 13 colegas e professores e feriram mais 21. Tais atos foram planejados e executados por cidadãos americanos.

O grande desafio é conseguir determinar e implementar ações de prevenção do agroterrorismo. Desde 2006, o governo americano, através do FBI, USDA e o Departamento de Segurança Doméstica, tem se reunido com os representantes da agricultura para discutir possíveis ações de mitigação, detecção e investigação de contaminações intencionais. Além disso, implementação de procedimentos de gerenciamento de crises e treinamento de pessoal e agentes locais (funcionários das indústrias alimentícias, bombeiros, policiais, fiscais agropecuários, médicos e outros representantes da área da saúde), que seriam os primeiros a serem contatados numa situação crítica, vêm sendo conduzidos nos últimos anos. Apesar destes esforços, que realmente são necessários, quem pagaria esta conta de todo o esquema de segurança e prevenção aos atos terroristas? Certamente serão repassados aos consumidores. Não há escolha, se todos quiserem realmente garantir a segurança de alimentos em toda a cadeia.

Será que aqui no Brasil poderíamos ser alvo destas ações de agroterrorismo? Nosso país estaria preparado para este tipo de crise?

 

Fonte:

http://www.thecalifornian.com/story/news/local/2014/09/12/agroterrorism-looming-threat-food-supply/15541125/

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Detecção de deteriorantes em produtos termo processados de alta e baixa acidez

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No dia 1 de outubro passado estive no Food Safety Insights e uma das palestras foi com nada mais nada menos que a Dra. Pilar da Labtermo. Confesso que não sou uma profunda conhecedora de microbiologia, logo, para mim a palestra foi rica em informações e vou trazer para vocês um pequeno resumo do  material apresentado para explicar sobre: Procedimentos laboratoriais para detecção de deteriorantes em produtos termo processados de alta e baixa acidez.

 A incidência de deterioração em alimentos termo processados é baixa, mas quando ocorre deve ser pesquisada adequadamente.

  1. A marcha era inicialmente destinada para alimentos enlatados, agora se aplica a alimentos deteriorados termo processados em embalagens bolsas, potes, stand up pouches, garrafas e também produtos pasteurizados.
  2. A deterioração pode ser decorrentes de sub processamento ou contaminação pós-processo (mas comum).

Sub processamento

F  Falha na operação das autoclaves ou trocadores de calor de aquecimento, e/ ou válvulas e sistema de controle.

F  Excessiva contaminação da matéria prima para o qual o processo térmico foi estabelecido.

F  Processo térmico inadequado ou indevidamente desenhado.

F  Mudanças na formulação e aplicação do processo antigo.

Ex. para um produto mais viscoso requerendo tempo maior de processo devido penetração de calor + lenta.

F  Quando se trata de produto de baixa acidez o maior risco é sempre a presença e produção de C.Botulinum!!

 

Contaminação pós-processo por vazamento

Os microrganismos podem penetrar na embalagem por:

F  Vazamentos da embalagem contaminação durante o resfriamento, 

F  Higienização pobre nos tanques de estocagem de produtos termicamente processados;

F  É praticamente impossível se prever o tipo de microrganismo que penetrará no vazamento, então, como regra geral:

a)      Em alimentos ácidos destacam-se os microrganismos não esporulados.

b)      Em alimentos de baixa acidez, os esporulados.

F  Já que não existe forma não destrutiva de determinar a presença de toxina todas às embalagens estufadas devem ser amostradas e consideradas um risco potencial.

F  Qualquer lote com uma % de estufamento >1% é considerado adulterado é sujeito à retenção independente da causa. (FDA, 2010)

Ao se elaborar um produto devemos sempre levar em conta: A classificação dos alimentos pelo pH, levando-se em consideração:

F  Deterioração e resistência térmica – associados à acidez do alimento.

F  Classificação dos alimentos proposta por Stumbo:

         – alimentos de baixa acidez: pH> 4.6

         – alimentos ácidos: 4.0 < pH < 4.6

         – alimentos de alta acidez: pH < 4.6

F   linha divisória pH 4.6, já que C.botulinum cresce e produz toxinas a pH 4.6.

 Produtos de baixa acidez requerem um processo térmico mais rigoroso.

 E ficou marcada a regra de ouro que nos foi deixada pela Dra. Pilar: se não pode matar, acidifique!

Por hoje é isso pessoal!

Espero que gostem das informações e que sejam úteis para o dia a dia de vocês, pois ficou ainda mais claro para mim, que com microbiologia não se brinca e disseminar este tipo de informação de modo prático e simples é preciso! 

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