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Fubás pesquisados pela Proteste decepcionam

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Dez marcas de fubá foram pesquisadas pela Proteste em junho de 2012. 

Análises laboratoriais para confirmar a segurança de alimentos foram realizadas. São elas:

Micotoxinas

Aflatoxina B1, B2, G1 e G2 e fumonisina B1 e B2.

 Higiene

Micro-organismos mesófilos, bolores e leveduras, coliformes totais e termotolerantes (fecais), Bacillus cereus, estafilococos coagulase positiva e pesquisa de Salmonella.

Além de nenhum produto trazer a data de validade e conservação após a abertura, o resultado do trabalho resultou em uma reivindicação junto à ANVISA por causa do não atendimento de uma política de saúde pública para a fubás e farinhas.

Confira na íntegra aqui.

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Faça o que digo e não o que faço?? Na minha casa, não!

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Apesar da desinfecção de utensílios que entram em contato direto com os alimentos ter sua importância reconhecida para a redução da carga microbiana e ser inclusive um procedimento previsto nas principais legislações de Boas Práticas de Fabricação do Brasil, ainda são poucos os especialistas (engenheiros de alimentos, nutricionistas, médicos, enfermeiros, entre outros)  que desinfetam seus pratos, talheres e demais utensílios em suas próprias cozinhas.  Este  é só um exemplo de uma boa prática que muitas vezes é deixada de lado quando saímos do nosso ambiente de trabalho e vamos para nossas casas.

Será que reina o “faça o que digo, mas não o que faço?” Será então que esta medida é realmente tão importante para a prevenção de doenças? Seria um exagero adotá-la em nossas casas?

Parece que não. Dados epidemiológicos indicam as residências como sendo o local de maior incidência de surtos alimentares. Confesso que não pago para ver. Em minha casa, procuro seguir com as melhores práticas que aprendi nestes anos trabalhando com a Segurança dos Alimentos.

Dentre estas, posso citar:

– Não utilizar palha de aço, além de evitar fragmentos,  este cuidado minimiza os danos as superfícies das nossas panelas!

– Utilizar utensílios coloridos para diferentes fins. Ex: verde para manipulação de verduras, vermelho para corte de carnes, branca para manuseio de produtos lácteos.

– Etiquetar os alimentos armazenados na geladeira com pelo menos a data de vencimento, mesmo os mantidos em suas embalagens originais após abertos:  Quantos litros de leite já não descartei na dúvida se estavam ou não dentro da validade? Já repararam que dependendo da marca, este produto aberto dura apenas 2 dias? Um absurdo jogar comida boa fora, melhor etiquetar!

– Não utilizar pano de prato. Já reparou  que o mesmo tem inúmeras funções? Tais como: secar mãos, secar pia, servir de “luva” tirar alimentos quentes do forno, servir de adorno para os ombros de amigos cozinheiros, servir de paninho para o vaso de flor…secar a louça é só um detalhe!

– Trocar no mínimo semanalmente a esponja utilizada na limpeza da louça. E sempre procurar mantê-la seca  ( forno micro-ondas ajuda!).

– Após lavar os utensílios com esponja, água e detergente, borrifar álcool 70% em toda a extensão da superfície dos utensílios. Além de garantir a redução da carga microbiológica destas superfícies, esta prática ajudará a secar a louça mais rapidamente.

E você? Que cuidados aplica em sua casa?

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Organização de consumidores pressiona FDA a se posicionar sobre arsênio em arroz

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Nos EUA, a organização de consumidores Consumer Reports divulgou, em sua publicação de novembro de 2012, dados preocupantes sobre a contaminação por arsênio em arroz e produtos à base de arroz.

A organização testou mais de 200 produtos, incluindo itens tradicionais de marcas famosas, alimentos orgânicos e outros da categoria “sem glúten”.  Em praticamente todos os produtos testados foram encontradas quantidades mensuráveis de arsênio total em suas duas formas: orgânica e inorgânica. 

O arsênio inorgânico tem efeitos carcinogênicos a longo prazo. O arsênio orgânico é menos tóxico, mas ainda nocivo. Além disso, a organização expressa sua preocupação por se tratar de alimentos populares, consumidos por adultos e crianças em grandes quantidades. A EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) assume que não há, na verdade, um nível “seguro” de exposição ao arsênio inorgânico. Não existe nos EUA um limite federal para o arsênio na maioria dos alimentos, mas o padrão aceitável para água potável é de 10 partes por bilhão (ppb). Usando este padrão, uma única porção de alguns tipos de arroz analisados poderia dar, a um adulto médio, quase uma vez e meia o arsênico inorgânico que ele obteria pelo consumo de um dia inteiro de água (cerca de 1 litro).  Alguns cereais infantis de arroz, que são muitas vezes o primeiro alimento sólido do bebê, tinham níveis de arsênio inorgânico pelo menos cinco vezes maior do que foi encontrado em outras alternativas como a aveia. Com base nestes resultados, a organização sugere a seus associados e aos consumidores em geral, limitar o consumo de produtos de arroz. Recomenda ainda que os bebês não comam mais do que uma porção de cereal infantil de arroz por dia, em média. Eles reconhecem que sua amostragem foi apenas uma fotografia do mercado, com muitos produtos comprados apenas na área metropolitana de Nova York e arredores, mas cobram do FDA (Food and Drug Administration) que defina os limites de arsênio em arroz e sucos de frutas como um ponto de partida.

O arroz absorve arsênio do solo ou de água muito mais eficazmente do que a maioria das plantas. Por ser cultivado em grandes áreas inundadas, o arsênio pode ser facilmente absorvido pelas raízes e armazenado nos grãos.  

Até o momento, o FDA divulgou um resultado parcial de suas próprias análises de arsênio em produtos de arroz. Embora admita que seus resultados sejam semelhantes aos da Consumer Reports, a Agência não fez nenhuma recomendação sobre o consumo destes produtos, preferindo aguardar a conclusão de suas análises para avaliar o assunto. Esta posição do FDA já foi assunto de um post publicado no blog Food Safety Brazil.

Para saber mais, consulte o relatório original da Consumer Reports.

Leia também:

Arsênio em arroz: segurança do alimento x segurança alimentar

Alimentos seguros ou “politicamente seguros”?

Como se determina a segurança de um novo aditivo alimentar?

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Dessalgando o bacalhau com segurança

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Um prato típico das ceias natalinas no Brasil é o Bacalhau. O preparo deste peixe requer que alguns cuidados simples sejam tomados para evitar que uma eventual contaminação ocorra em nossas residências.
Veja as principais dicas para armazenamento, dessalgue, congelamento e descongelamento:
– Ao comprar um bacalhau em bandeja de isopor retire da embalagem e o coloque em um recipiente plástico bem limpo, seco e com tampa.
– Armazene o bacalhau na geladeira, mesmo que tenha o comprado a temperatura ambiente.
– Para dessalgar o bacalhau, lave o peixe em água corrente retirando a camada grossa de sal. Depois coloque o bacalhau em um recipiente com água fria (na proporção de 2/3 de água para 1/3 de Bacalhau) e gelo. Mantenha este recipiente em geladeira. Trocando a água conforme os dados a seguir:
• Bacalhau Desfiado: 6 horas (trocando a água a cada 3 horas)
• Postas normais: 24 horas (trocando a água a cada 6 horas)
• Postas grossas: 40 horas (trocando a água a cada 8 horas)
• Postas muito grossas: 48 horas (trocando a água a cada 8 horas)
• Lombos muito grossos: 72 horas (trocando a água a cada 8 horas)


– Somente congele o bacalhau após o dessalgue do mesmo. Retire o bacalhau da água e coloque o mesmo em embalagens plásticas próprias para o congelamento de alimentos. Retire todo o ar do interior da embalagem, Com um correto manuseio o bacalhau pode ficar congelado por até 8 meses. Não se esqueça de colocar uma etiqueta sinalizando o nome do produto e a data de vencimento.
– O descongelamento do bacalhau deve ocorrer sempre na geladeira, no forno micro-ondas ou diretamente do forno de convecção.
Boas receitas e um feliz natal!

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Assando o Peru de Natal com Segurança

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Preparando a ave: Lave as mãos, não o peru!

 De maneira ideal, o peru deve ser descongelado na geladeira por 24 horas antes de cozinhar. Se a ave estiver congelada, pode ser cozida desta maneira, mas terá de cozinhar o dobro do tempo recomendado.

Não enxágue a ave crua antes de cozinhar, pois o calor do forno se encarregará de destruir as bactérias. A lavagem da ave crua pode provocar a contaminação das superfícies e dos objetos ao redor onde o alimento está sendo preparado por patógenos (já havíamos visto em post aqui do blog).

“Lavar esses alimentos torna mais provável a disseminação das bactérias para áreas ao redor das pias e bancadas”, explica Marjorie Davidson, da Agência da Food and Drug Administration dos EUA.

Pré-aqueça no forno à 190°C.

 Recheio: Prós e Contras

 Os ingredientes secos e molhados podem ser preparados antes do tempo e depois refrigerados, mas não devem ser misturados até a hora de cozinhar.

Se você for preparar o peru, espere para preparar o recheio até a hora de cozinhar.

“Nunca colocar o recheio no peru congelado ou pré-cozido! Quando necessário, cozinhe o recheio sem descongelar primeiro”.

O enchimento do peru com o recheio deve ser úmido, porque o calor destrói as bactérias mais rapidamente em um ambiente úmido.

Se você escolher cozinhar o recheio junto com a ave, o tempo de cocção irá aumentar, e você deve garantir que o recheio atinja 74°C.

 

Cocção

 Quanto maior o peru, maior será o tempo de cocção. À seguir, segue a relação de pesos e tempo aproximado de cocção do peru, em forno à 190°C.

 Sem recheio

 1,81-2,72 kg……………………….. 1  1/2 a 2  1/4 horas

2,72-3,63 kg……………………….. 2  1/4 a 3  1/4 horas

3,63-5,44 kg……………………….. 2  3/3 a 4 horas

5,44-6,35 kg……………………….. 3 a 3  3/4 horas

6,35-8,16 kg……………………….. 3  3/4 a 4 horas

8,16-9,07 kg……………………….. 4 1/4 a 4 1/2 horas

9,07-10,86 kg……………………… 4 1/2 a 5 horas

 Recheado

 3,63-5,44 kg………………………. 3 a 31/ 2 horas

5,44-6,35 kg………………………. 3 1/2 a 4 horas

6,35-8,16 kg………………………. 4 a 4 1/ 4 horas

8,16-9,07 kg………………………. 4 1/4 a 4 3/4 horas

9,07-10,89 kg…………………….. 4  3/4 a 5 1/4 horas

 

 O peru estará seguro para consumo uma vez que  atinja a temperatura de 74°C. Para se ter certeza que a ave estará totalmente cozida, você pode utilizar um termômetro de alimentos para medir a temperatura da parte interna da coxa, da asa e do peito, aconselha. Certifique-se de verificar a temperatura de ambas as partes, visto que uma pode ter atingido a temperatura ideal e outra não.

Se a carne ainda estiver rosada, mas atingiu a temperatura adequada, ainda é seguro comê-la. A cor rosada não é um indício de que a carne não está cozida. De acordo com o FSIS: “o peru pode apresentar uma coloração rosa mesmo depois de cozinhar a uma temperatura mínima de segurança interna de 74°C.

 

Sobras: 

 Não deixe o alimento em temperatura ambiente por mais de duas horas após retirá-lo do forno ou geladeira. Refrigere todos os alimentos perecíveis como carnes, leites e ovos.

Os refrigeradores devem manter a temperatura de 4°C ou abaixo. Para os congeladores esta temperatura é de -17°C em média.

Quando armazenar as sobras, coloque-as em pratos rasos para que esfrie rapidamente na geladeira ou freezer. Corte a carne do peito em pedaços menores, asas e pernas podem ser deixadas inteiras.

Para descongelar sobras, utilize a geladeira, água fria ou micro-ondas, ao invés de deixar descongelando no balcão, aconselha a FSIS.

 

Fonte: Site Food Safety News

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