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Requisito adicional da FSSC explicado: Gestão de Insumos

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A FSSC publicou esclarecimentos sobre a interpretação dos requisitos adicionais.

Um deles diz que:

“A organização deve implementar um sistema para garantir que a análise de insumos essenciais para a confirmação da segurança dos produtos é realizada. As análises devem ser realizadas com padrões equivalentes aos descritos na norma ISO 17025”.

Atenção deve ser dada ao termo – confirmação da segurança de alimentos – não se trata, portanto de análises para a realização ou a manutenção da segurança dos produtos, mas sobre a confirmação da segurança do produto.

Insumos / materiais críticos para a confirmação da segurança do produto pode incluir qualquer material que é adicionado para fabricação do produto ou usado como um auxiliar de processamento. A criticidade de um insumo / material está relacionada com o potencial do mesmo em  introduzir contaminação no processo ou ambiente, tais como patógenos, aflatoxinas, resíduos de pesticidas, metais pesados , etc, ou uma propriedade específica que afeta o produto, tais como valor de pH ou umidade.

Os insumos / materiais criticos são normalmente sujeitos a requisitos especificados e são testados para garantir que não apresentem qualquer risco para o produto ou processo. Nos casos em que um perigo é identificado (por ex: pelo APPCC), um protocolo de testes apropriados devem ser realizados seguindo os padrões equivalentes aos descritos na norma ISO17025.

Isso não quer dizer que o teste tem de ser realizado por um laboratório acreditado , mas laboratórios não acreditados devem ser capazes de demonstrar que seguem os princípios da referida norma. Isto inclui , mas não se limita ao uso de padrões reconhecidos, métodos de análise validados, calibração de instrumentos , ensaios de proficiência,  rastreabilidade das amostras e resultados, etc. Maiores informações estão  disponíveis no post Como atender a ISO 17025 dentro da FSSC 22000.

 

Fonte:  www.FSSC22000.com.

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Como atender a ISO 17025 dentro da FSSC 22000

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Um dos requisitos da FSSC é a realização das análises em insumos que sejam críticas para garantir a segurança dos alimentos, como por exemplo, microbiologia, metais pesados, pesticidas, aflatoxinas, etc. Tais análises devem seguir os padrões da ISO 17025.

Estes padrões compreendem, de forma resumida, os seguintes aspectos técnicos:

1)   Assegurar que o pessoal tenha competência para operar equipamentos, realizar ensaios, analisar e aprovar resultados.
2)   Ter instalações adequadas para a condução das análises e monitorar as condições ambientais de forma a evitar que os resultados dos ensaios e calibrações sejam invalidados, incluindo controle de acesso ao laboratório e procedimentos de limpeza e controle de contaminação cruzada.
3)   Quando o cliente não especificar o método a ser utilizado, o laboratório deve selecionar métodos apropriados (normalizados) que tenham sido publicados em normas internacionais, regionais ou nacionais (ex. AOAC, Adolfo Lutz, FCC, MAPA, etc.), por organizações técnicas respeitáveis, em textos ou jornais científicos relevantes ou especificados pelo fabricante do equipamento. Entende-se que métodos normalizados já são validados, porém o laboratório deve confirmar que tem condição de operar adequadamente estes métodos normalizados, antes de implantar os ensaios ou a calibração. Se o método normalizado mudar (ex. pela publicação de nova versão), a confirmação deve ser repetida. Quando for necessário o emprego de métodos não normalizados (ou conduzido de forma diferente ao normalizado) / desenvolvidos pelo próprio laboratório, estes devem ser submetidos a acordo com o cliente e devem incluir uma especificação clara dos requisitos do cliente e a finalidade do ensaio e/ou calibração. O método desenvolvido deve ser devidamente validado de forma apropriada, antes de ser utilizado. Lembrando que validação = Confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos. A validação deve ser suficientemente abrangente para atender às necessidades de uma determinada aplicação ou área de aplicação. O laboratório deve registrar os resultados obtidos, o procedimento utilizado para a validação e uma declaração de que o método é ou não adequado para o uso pretendido. O cliente deve ser informado sobre o método escolhido.
4)   Os cálculos, resultados e as transferências de dados devem ser submetidos a verificações apropriadas de uma maneira sistemática.
5)   O laboratório deve ser aparelhado com todos os equipamentos para amostragem, medição e ensaio requeridos para o desempenho correto dos ensaios (incluindo a amostragem, preparação dos itens de ensaios processamento e análise dos dados de ensaio).
 6)   Todo equipamento utilizado em ensaios, incluindo os equipamentos para medições auxiliares (por exemplo: condições ambientais), que tenha efeito significativo sobre a exatidão ou validade do resultado do ensaio ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em serviço. O laboratório deve estabelecer um programa e procedimento para a calibração dos seus equipamentos. Os equipamentos devem ser calibrados e/ou verificados antes de serem usados.
7)   Ter métodos e procedimentos para a amostragem e preservação das amostras / itens a serem analisados ou calibrados.
8)   O laboratório deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados. Os dados resultantes devem ser registrados de forma que as tendências sejam detectáveis e, quando praticável, devem ser aplicadas técnicas estatísticas para a análise crítica dos resultados. Este monitoramento deve ser planejado e analisado criticamente e pode incluir, mas não estar limitado, ao seguinte:
a)    uso regular de materiais de referência certificados e/ou controle interno da qualidade, utilizando materiais de referência secundários;
b)    participação em programas de comparação interlaboratorial ou de ensaios de proficiência;
c)    ensaios replicados, utilizando-se os mesmos métodos ou métodos diferentes;
d) reensaio de itens retidos;
e) correlação de resultados de características diferentes de um item.
9)    Apresentação de resultados incluindo no mínimo:
a) um título (por exemplo: “Relatório de ensaio” ou “Certificado de análise”);
b) nome e endereço do laboratório e o local onde os ensaios foram realizados, se diferentes do endereço do laboratório;
c) identificação unívoca do relatório de ensaio (tal como número de série), e em cada página uma identificação que assegure que a página seja reconhecida como uma parte do relatório de ensaio, e uma clara identificação do final do relatório de ensaio;
d) nome e endereço do cliente;
e) identificação do método utilizado;
f) uma descrição, condição e identificação não ambígua, do(s) item(s) ensaiado(s);
g) data do recebimento do(s) item(s) de ensaio, quando isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados, e a(s) data(s) da realização do ensaio;
h) referência ao plano e procedimentos de amostragem utilizados pelo laboratório ou por outros organismos, quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicação dos resultados;
i) resultados do ensaio com as unidades de medida, onde apropriado;
j) nome(s), função(ões) e assinatura(s) ou identificação equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do relatório de ensaio;
k) onde pertinente, uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados ou calibrados.
 

Atenção: Existem outros requisitos técnicos específicos e também de gestão para a ISO 17025, que não foram relatados aqui.

Evidências da ISO17025

Uma dúvida bem comum dos nossos clientes é: Como evidenciar que um laboratório atende aos requisitos da norma ISO17025?
A Flavor Food entende que, independente de quem realiza a análise (fornecedor, laboratório interno, laboratório externo), no mínimo uma das evidências listadas abaixo devem estar disponíveis para assegurar que os padrões da ISO 17025 sejam seguidos:
* Certificado de Acreditação do laboratório emitido pelo INMETRO ou outro organismo acreditador internacional do país de origem do laboratório (conferir se as análises contratadas estão no escopo da acreditação). Portanto, é recomendável contratar laboratórios acreditados para análises críticas de segurança de alimentos.
* Relatório de auditoria baseada na ISO 17025. Pode ser auditoria de primeira ou de segunda parte, evidenciada por uma cópia do relatório de auditoria contemplando todos os requisitos da norma e uma avaliação dos resultados.
* Certificado (Declaração) emitido por empresas de consultoria ou certificadoras atestando a existência de um  adequado sistema baseado na ISO17025.
 
 Colaborou Ana Cláudia Frota

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Países certificados na ISO 22000

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Você sabia que a China é a maior detentora de certificados ISO 22000 do planeta, com 8228 emissões em 2012?

Fazia ideia que um país pequeno como a Romênia teve 1011 empresas certificadas no ano passado, ao passo que apenas 135 empresas nos Estados Unidos optaram por demonstrar conformidade através deste esquema?

Veja o mapa da certificação nesta norma e alguns dados que separamos para você:

China 8228
Romênia 1011
Grécia 1097
Itália 820
Japão 762
Turquia 741
Espanha 468
Egito 233
Indonésia 222
África do Sul 218
Brasil 171
Rússia 171
EUA 135
Austrália 133
Kenya 118
México 112
Arábia Saudita 110
Chile 74
Índia 0

Fonte: Site ISO

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Requisitos estatutários e regulamentares: um guia para aplicação

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Está na Norma. A ISO 22.000:2005 (NBR ISO 22.000:2006) exige que muitas das decisões tomadas pela Organização na estruturação de seu SGSA, estejam baseadas em requisitos estatutários e regulamentares. A grosso modo, equivale a dizer que as organizações devem pautar suas decisões com base em suas próprias crenças (requisitos internos – estatutários) obedecendo a regulamentos legais (legislação). O atendimento a estas condições deve ser demonstrado e adequadamente documentado, normalmente através de registros de processo, certificados de análise, documentos com valor legal expedidos pelos órgão competentes, entre outras formas.

Menções aos requisitos estatutários e regulamentares como base das decisões das organizações surgem em diversos trechos da Norma. Uma lista com suas ocorrências, por requisito normativo, foi preparada e pode ser conferida abaixo. Uma breve interpretação é apresentada como ponto de partida.

1. Objetivo – esclarece que um dos objetivos da Norma é apresentar requisitos que permitam à Organização demonstrar conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares de segurança de alimentos aplicáveis.

5.1. Comprometimento da direção – solicita que a alta direção esteja comprometida com o SGSA, e uma das formas de evidenciar este comprometimento é comunicando à Organização a importância em atender requisitos estatutários, regulamentares, entre outros.

5.2. Política de segurança de alimentos – cita que a Política definida pela alta direção deva estar em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares, entre outros.

5.6.1. Comunicação externa – solicita que sejam mantidos disponíveis os requisitos estatutários e regulamentares (e como se a Organização mantém contato com as autoridades).

5.6.2. Comunicação interna – solicita que a Organização possua método para promover a comunicação interna, incluindo a ESA, em assuntos ligados a requisitos estatutários e regulamentares.

7.2.2. Programa de pré-requisitos – solicita que a Organização identifique os requisitos estatutários e regulamentares relacionados aos PPR.

7.3.3.1. MP, ingredientes e materiais que entram em contato com os produtos – solicita que a Organização identifique os requisitos estatutários e regulamentares relacionados.

7.3.3.2. Características do produtos finais – solicita que a Organização identifique os requisitos estatutários e regulamentares relacionados.

7.3.5.2. Descrição das etapas de processo e medidas de controle – solicita que estejam descritas e que sejam citados os requisitos estatutários e regulamentares relacionados que podem causar impacto nas suas escolhas.

7.4.2.3. Identificação de perigos e determinação de níveis aceitáveis – informa que o nível aceitável dos perigos identificados seja tomado com base nos requisitos estatutários e regulamentares.

7.9. Sistema de rastreabilidade – solicita que os registros da rastreabilidade obedeçam aos requisitos estatutários e regulamentares.

 

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Os requisitos adicionais da FSSC 22000 – atualizações de 2013

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Na lista dos requisitos adicionais mencionados na Parte 1 do esquema, no Apêndice 1A, a Foundation incluiu mais três itens. Na versão anterior eram dois requisitos, e agora são cinco, a saber:

 1. Especificação para serviços: a organização na cadeia de alimentos deve garantir que todos os serviços (incluindo utilidades, transporte e manutenção) que são fornecidos e que tenham impacto na segurança de alimentos:

  • Tenham requisitos especificados
  • Sejam descritos em documentos na extensão necessária para conduzir a análise de perigos
  • Sejam gerenciados em conformidade com os requisitos da especificação técnica dos programas de pré-requisitos do setor (hoje seria ISO/TS 22002-1 ou PAS 223)

 Leia mais dicas aqui: http://artywebdesigner.com.br/fssc-22000-os-requisitos-adicionais-servicos/

 2.Supervisão do pessoal na aplicação dos princípios de segurança de alimentos: a organização na cadeia de alimentos deve garantir uma supervisão eficaz do pessoal na correta aplicação dos princípios e práticas de segurança de alimentos, proporcional às suas atividades. Veja as dicas aqui: http://artywebdesigner.com.br/fssc-22000-os-requisitos-adicionais-supervisao-de-pessoal/

 3. Requisitos legais específicos: a empresa que está buscando a certificação deve garantir que as especificações para ingredientes e materiais leve em consideração qualquer requisito legal aplicável (ex. controle de substâncias proibidas). Em outras palavras, a legislação referente ao ingrediente e aos materiais (ex. embalagens) deve ser considerada e deve haver evidência de que o ingrediente ou o material cumpra tais requisitos.

 4.Auditorias anunciadas (mas não agendadas) das organizações certificadas: O organismo de certificação participará de um programa de auditorias documentais (office audits), baseado em riscos, e auditorias anunciadas mas não agendadas das empresas certificadas. Estas auditorias devem ser conduzidas em conformidade com os requisitos do GFSI. As empresas certificadas poderão passar por auditoria “surpresa” conduzida pelos organismos de certificação. Provavelmente o preocupação da Foundation é fazer com que as empresas certificadas mantenham todos os requisitos de segurança de alimentos adequadamente implementados em qualquer época do ano e em qualquer situação, e não somente durante as auditorias agendadas.

 5. Gestão dos materiais: a organização deve implementar um sistema para garantir que análises de materiais que sejam críticas para a confirmação da segurança do produto sejam realizadas. Tais análises devem ser conduzidas com base em padrões equivalentes àqueles descritos na ISO 17025. Qualquer característica de um ingrediente, matéria-prima, embalagem e outro material que seja relevante à segurança de alimentos deve ser analisada, e a metodologia de análise deve ser reconhecida e seguir os princípios da ISO 17025 (independente de quem realiza a análise, se é o próprio fornecedor, se é o usuário ou se é um laboratório externo).

 Isto tudo significa que os padrões esperados para as certificações FSSC estão cada vez mais rigorosos, e que as empresas devem realmente demonstrar comprometimento e seguir práticas do mais alto nível em segurança de alimentos se desejarem ser certificadas.

 Fonte:

http://www.fssc22000.com

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FSSC 22000: publicação da versão 3 e segmentos aplicáveis

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 Caro leitor, é bem provável que a sua empresa tenha recebido a exigência de clientes em relação à certificação em esquemas reconhecidos pelo GFSI, como por exemplo, a FSSC 22000 (esquema mais popular atualmente), ou está implementando a norma por iniciativa própria. Conheça um pouco mais dos esquemas do GFSI neste post: http://artywebdesigner.com.br/certificacoes-gfsi-qual-escolher/#more-600 O esquema FSSC 22000 é formado pela ISO 22000 + programa de pré-requisitos (PPR) do setor específico (ISO/TS 22002-1 para fabricantes de alimentos e PAS 223 para fabricantes de embalagens) + requisitos adicionais da Foundation (dona do esquema FSSC). Tanto a ISO 22000 quanto a ISO/TS 22002-1 podem ser adquiridas em português através do site da ABNT: http://www.abntcatalogo.com.br/ E os tais requisitos adicionais? A Foundation publicou em abril de 2013 a 3ª versão de seus requisitos. O pacote de documentos do esquema de certificação FSSC está dividido em quatro partes, a saber: 1) Parte 1: Requisitos para as organizações que requerem a certificação 2) Parte 2: Requisitos e regulamentos para os organismos de certificação 3) Parte 3: Requisitos e regulamentos para a acreditação 4) Parte 4: Requisitos para as partes interessadas – Conselheiros (Board of Stakeholders) Apenas a parte 1 é aplicável às empresas que estão buscando a certificação em FSSC. A FSSC é aplicável somente aos seguintes setores (determinados na ISO/TS 22003 – requisitos para os organismos de certificação):

 

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Como auditar Requisitos estatutários e regulamentares

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Tira dúvidas: Requisitos estatutários e regulamentares

Para atendimento a ISO22000, a organização deve demonstrar que os requisitos estatutários e regulamentares que se aplicam a segurança de seus produtos foram devidamente identificados, estão disponíveis, são facilmente recuperáveis e que são cumpridos.

Como auditar Requisitos estatutários e regulamentares:

Os auditores precisam conhecer os requisitos estatutários e regulamentares gerais e os que se aplicam aos produtos específicos incluídos no âmbito do Sistema de Gestão. Durante a fase de preparação da auditoria, os auditores devem obter informações relevantes de fontes internas e externas em relação a estes requisitos estatutários e regulamentares. Isto irá permitir avaliar a adequação do Sistema de Gestão para atender a esses requisitos.

Os auditores devem verificar que a organização:

– tem uma metodologia para identificar, manter e atualizar todos os requisitos legais e regulamentares;
– usa os requisitos estatutários e regulamentares como entradas do processo enquanto monitora as saídas do processo para determinar a conformidade com os requisitos;
– demonstra cumprimento dos requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis;

Fonte: Directrices sobre: “Auditoría de los requisitos estatutarios y reglamentarios” publicado pelo Grupo de Prácticas de Auditoría ISO 9001 em  5 de junho de 2009. Disponível em:  http://www.icontec.org.co/index.php?section=578

 

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Qual a diferença entre PCC, PPRO e PPR?

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A segurança de alimentos está relacionada à presença de perigos veiculados pelos alimentos no momento do consumo. Para controlar estes perigos e garantir a saúde dos consumidores, uma organização deve determinar a estratégia a ser usada combinando os programas de pré-requisitos (PPR),  programa de pré-requisitos operacionais (PPRO) e o plano APPCC (PCC).

A norma ISO 22000 define da seguinte forma:

Programa de Pré-requisitos (PPR): Condições básicas e atividades necessárias para manter um ambiente higiênico ao longo da cadeia produtiva de alimentos adequadas para a produção, manipulação e suprimento de produtos finais seguros e de alimento seguro para o consumo humano.

Programa de Pré-requisito Operacional (PPRO): PPR identificado pelas análises de perigos como essencial para controlar a probabilidade de introduzir perigos à segurança de alimentos no ambiente de processo e/ ou a contaminação ou a proliferação dos perigos relacionados à segurança de alimentos, nos produtos ou no ambiente de processo.

Ponto crítico de controle (PCC): Etapa na qual o controle pode ser aplicado e é essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado à segurança de alimentos ou reduzi-lo a um nível aceitável.

A partir destas definições podemos concluir que:

– Os PPR são medidas de controle genéricas, não visam o controle de um perigo específico e sim atender a condições básicas e a um ambiente higiênico e favorável na produção, distribuição, armazenagem e venda de alimentos seguros. Dependendo do segmento da organização, pode receber nomenclatura específica como: Boas Práticas de Fabricação, Boas práticas de transporte ou Boas Práticas de Armazenagem.

 – Programas de pré-requisitos controlam perigos não significativos de risco (obtido a partir da análise de probabilidade x severidade) considerado aceitável.

– Programas de higienização do ambiente, controle integrado de pragas e potabilidade de água são exemplos de programas de pré-requisitos.

-PPRO é um tipo especial de PPR que controla um perigo especifico e significativo, de modo a minimizar a probabilidade de introdução de perigos no ambiente e a contaminação / proliferação de perigos no ambiente ou no produto.

– Higienização de uma linha produtiva visando o controle de um alergênico, cujo risco é significativo na empresa, pode ser um exemplo de PPRO, assim como o controle de lasioderma em um armazém de farinha de trigo ou ainda o controle de cloro residual para uma indústria que usa a água potável como ingrediente.

– Pontos críticos de controle controlam perigos específicos e significativos, cuja avaliação de risco indicou um risco inaceitável. Uma falha em seu controle significa que a segurança do produto pode estar comprometida.

– O controle de PCC ocorre em uma etapa do processo produtivo.

Ainda segundo a ISO 22000, a seleção e classificação das medidas de controle devem incluir avaliações sobre:

a)  o efeito da medida de controle nos perigos;

b)  a viabilidade de monitoramento da medida de controle;

c)  a posição dentro do sistema relativo a outras medidas de controle existentes;

d) a probabilidade de falhas no funcionamento das medidas de controle ou  variações significantes no processo;

e) a severidade das consequências em caso de falhas  no funcionamento da medida de controle;

f)  se a medida de controle foi especificamente estabelecida e aplicada para eliminar ou reduzir significantemente o nível de perigo(s);

g)  efeitos sinérgicos entre duas ou mais medidas de controle.

Medidas de controle gerenciadas por PPRO devem ser monitoradas. Casos de desvios devem ser analisados, devendo a organização aplicar correções e ações corretivas. Ações sobre o produto potencialmente afetado podem ser necessárias.

As medidas de controle gerenciadas pelo plano APPCC devem ser monitoradas e o resultado obtido deve ser comparado com o limite critico previamente estabelecido. Em casos de desvios, correções e ações corretivas devem ser tomadas, incluindo obrigatoriamente uma ação sobre o produto potencialmente inseguro.

Em relação à necessidade de validação, medidas de controle gerenciadas por PPR não demandam de validação, já as controladas por PPRO ou pelo plano APPCC sim. 

A tabela a seguir mostra quais atividades (monitoramento, verificação e validação) devemos ter obrigatoriamente para cada medida de controle classificada como PPR, PPRO e PCC:

Tabela-PCC-PPRO1-300x249

Note que atividades de verificação devem ser implementadas para todas as medidas de controle, independentemente de seu grau de complexidade ou de sua classificação como PPR, PPRO ou PCC.

Para maior aprofundamento sobre o tema, leia aqui um artigo do blog Food Safety Brazil. 

Coautora: Camila Miret

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Como auditar a Gestão de Recursos na FSSC 22000

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Tira dúvidas: Gestão de recursos

A norma ISO22000 estabelece que os recursos necessários para implementar, manter e melhorar o sistema de gestão da segurança dos alimentos estejam disponíveis e que sejam adequadamente geridos. Isto significa que a organização deve identificar, planejar, usar, disponibilizar e monitorar os recursos apropriados, conforme necessário.

Os recursos humanos, Infraestrutura (energia, água, manutenção de instalações e equipamentos, comunicações, tecnologia da informação, etc.) e ambiente de trabalho ( temperatura, luz, ruído, vibração, etc.) devem ser fornecidos e mantidos pela organização de forma consistente com a política e objetivos de segurança de alimentos.

Como auditar a Gestão de Recursos:

Independentemente de como a organização está estruturada, os auditores devem ser capazes de verificar a gestão adequada e eficaz dos recursos para atingir os resultados planejados. É importante que os auditores verifiquem se a organização avaliou o desempenho atual e passado (por exemplo, usando a relação Custo -. Benefício ou avaliação de riscos, por exemplo) para decidir quais e onde os recursos devem ser alocados.

A gestão de recursos pode ser avaliada através de entrevistas com a alta direção e outros funcionários responsáveis pela verificação dos processos. No entanto, além destas entrevistas, é necessária a coleta de evidências de atendimento durante a auditoria.

Os auditores devem-se evitar fazer julgamentos subjetivos sobre a adequação dos recursos alocados pela organização e limitar o seu papel em avaliar a eficácia do processo de gestão de recursos.

Se há evidência de que a organização não tem uma gestão eficaz dos recursos e que isso pode gerar um produto inseguro, isso deve ser tratado como uma não-conformidade, cuja criticidade deve ser relacionada com o risco associado.

 

Fonte: Directrices sobre: “Auditoría de la gestión de los recursos”

 publicado pelo Grupo de Prácticas de Auditoría ISO 9001 em  12 de dezembro de 2005. Disponível em:  http://www.icontec.org.co/index.php?section=578

 

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Como auditar o requisito de competência na FSSC 22000

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Tira dúvidas: Requisitos de Competência

Um dos requisitos da ISO22000 que frequentemente gera questionamentos é o item 6.2.2, Competência.
Para atender aos requisitos de competência, uma organização precisa demonstrar que é capaz de:
• Identificar quais as competências são requeridas por função para o pessoal que executa trabalhos que afetam a segurança dos alimentos.
• Identificar quais os funcionários que já executam essas tarefas têm as competências necessárias e quais funcionários precisam ter competências desenvolvidas.
• Decidir quais atritutos de educação, treinamento, habilidade e experiência adicionais são necessários.
• Decidir como essas competências adicionais  serão desenvolvidas – treinamento de pessoal (interno ou externo), orientações práticas, nova contratação de pessoal competente ou alocação de pessoal para diferentes funções, entre outras.
• Implementar as ações necessárias para desenvolver os requisitos de competência que foram definidos para cada função.
• Analisar a eficácia das ações tomadas para satisfazer as necessidades de competência.
• Avaliar periodicamente os requisitos de competência do pessoal x necessidades da função.

Ao longo do processo, a organização é obrigada a manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidades e experiência. No entanto, a ISO 22000 não especifica a natureza exata de registros a serem preservados.

Como auditar o requisito de competência:

O objetivo do auditor deve ser o de determinar se a organização estabeleceu uma abordagem sistemática para identificar quais competências são necessárias por função que impacta a segurança dos alimentos, e verificar que a abordagem adotada é eficaz. O resultado desse processo pode ser uma lista, um registro, um banco de dados, um plano de ação, um plano de desenvolvimento de competências, um projeto, etc.

O auditor pode entrevistar a alta direção para garantir que eles compreendam a importância de identificar e manter as competências requeridas. Deve ainda avaliar se os requisitos de competência são avaliados e modificados quando necessário, em situações de mudanças.

O auditor deve verificar que as atividades que afetam a segurança dos alimentos são realizados por pessoas competentes. Evidências podem ser obtidas durante a auditoria com ênfase nos processos onde a intervenção humana pode ter o maior impacto. O auditor pode rever descrições de trabalho, testes e atividades de inspeção, atividades de monitoramento e registros do Sistema de Gestão.

O auditor deve avaliar o método adotado pela organização para avaliar a eficácia das ações tomadas para garantir os requisitos de competência requeridos. A organização pode usar uma variedade de técnicas, incluindo avaliação continuada / progressiva, observação, análise de registros ou entrevistas. A adequação de um método de avaliação em particular depende de muitos fatores.

O auditor deve se certificar de que a organização possui uma sistemática para garantir o atendimento continuo aos requisitos de competência, podendo ser composto por avaliações periódicas de desempenho do pessoal ou inspeção, testes ou auditoria.

 

Fonte: Directrices sobre: Auditoría de la “competencia” y de la “eficacia de las acciones adoptadas” publicado pelo Grupo de Prácticas de Auditoría ISO 9001 em  5 de junho de 2009. Disponivel em:  http://www.icontec.org.co/index.php?section=578

 

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