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Palestras do II Workshop Food Safety Brazil em Londrina

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Não pôde ir no II Workshop do Food Safety Brazil em Londrina? Esteve lá e quer tem alguma palestra que gostaria de consultar? Clique abaixo e faça bom uso!

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Simpósio sobre Qualidade de Leite em Jaboticabal | Parte 3

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Continuando a saga sobre o Terceiro Simpósio sobre Qualidade de Leite ocorrido no último mês de setembro em Jaboticabal (SP), neste post trataremos da parte científica do evento. Ou seja, como as Universidades estão ajudando a indústria do leite no caminho da busca da diminuição e quem sabe até da eliminação dos riscos microbiológicos no leite, garantindo um alimento mais saudável e seguro em todas as mesas dos lares brasileiros.

Os trabalhos foram apresentados pela Prof. Dra. Ana Maria Centola Vidal da Universidade de São Paulo, campus Pirassununga, pelo Prof. Dr. Luís Augusto Nero da Universidade Federal de Viçosa e pelo Prof. José Pantoja da UNESP, campus Botucatu.

O primeiro trabalho (USP) trata da importância do controle dos tanques de refrigeração para a não multiplicação dos microrganismos mesófilos que alteram os índices de acidez e outras características físico-químicas e dos microrganismos psicrotróficos que agem alterando características de estabilidades sensoriais e físico-químicas do leite.

O estudo aponta caminhos práticos associados às Boas Práticas Agropecuárias nas etapas anteriores à ordenha com o objetivo de reduzir os níveis de contaminação microbiológica de modo que as concentrações não sofram alterações significativas na etapa de armazenamento. Boa parte da contaminação está associada à falta de higiene na cadeia primária, o que indica que a qualidade microbiológica e consequentemente a qualidade organoléptica do leite estão associadas ao grau de higiene na sua obtenção.

O segundo trabalho (UFV) trata do uso das Bacteriocinas e seu uso como promotores de saúde. As Bacteriocinas têm enorme potencial para uso na indústria, principalmente no que diz respeito ao controle de deterioração e da concentração de patógenos.

O terceiro trabalho (UNESP) trata do uso da CCS (Contagem de Células Somáticas) na tomada de decisão do manejo sanitário dos rebanhos. As principais aplicações dessa técnica são estimar o impacto financeiro da mastite, estimar índices epidemiológicos e fatores de risco, e estimar a perda da produção leiteira. As principais conclusões do estudo são: a CCS permite o estudo da dinâmica da epidemiologia da mastite no rebanho e por consequência permite a correta tomada de decisões clínicas ou de manejo.

Todos esperamos que o conhecimento dessas oportunidades seja disseminado e absorvido pela etapa primária de produção do leite afinal, como consumidores queremos um alimento saudável e livre de contaminação e, como agentes da área de segurança de alimentos, queremos que toda a cadeia assuma sua responsabilidade na produção do alimento seguro, não deixando que a responsabilidade fique apenas sobre os órgãos de fiscalização e das indústrias que utilizam o leite como matéria-prima para seus produtos.

Mais informações?

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Simpósio sobre Qualidade de Leite em Jaboticabal | Parte 2

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Dando continuidade a nossa série do Terceiro Simpósio sobre Qualidade de Leite ocorrido no último mês de setembro em Jaboticabal (SP), vamos falar um pouco sobre o tema Qualidade que foi abordado em três apresentações.

Uma das apresentações abordou a questão vista pelos olhos dos produtores.

O produtor depende da quantidade produzida para que o negócio seja rentável, mas a produção deve levar em consideração aspectos importantes que impactam na remuneração, são eles: Composição do leite, sanidade e conforto do animal, e a gestão da tecnologia como ferramenta de melhoria no processo.

Como em quase todos os sistemas, as unidades produtoras convivem com problemas que são específicos ao setor, como: Enfermidades no rebanho, presença de bactérias, resíduos de medicamentos (antiparasitários e antimicrobianos), controle de temperatura e dieta inadequada.

Há também os problemas que são comuns a todos: Infraestrutura inadequada, problemas com procedimentos de limpeza e o principal, o capital humano por falha de treinamento e capacitação.

O produtor deve também estar atento ao que o consumidor deseja quando compra um alimento. Segundo o Brasil Food Trends 2020, quando o assunto é alimento, o brasileiro considera a sensorialidade e prazer, conveniência e praticidade, e qualidade e confiabilidade empatadas em primeiro lugar com 23% cada, e coloca a sustentabilidade e ética com 21%. Este último número, para um segmento marcado por vários casos de fraudes nos últimos anos é algo muito importante.

A criação de indicadores que considerem os principais pontos a serem monitorados é fundamental e a aplicação das ferramentas para análise de causa e solução de problemas também, assim como o acesso a ferramentas de atualização, principalmente no que diz respeito ao controle de contaminação do leite com foco na mastite e suas causas (ambiente e infecciosa).

Na prática, foram apresentados números sobre ações técnicas e gerenciais tomadas com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança do leite que consumimos. Dentre as principais apresentadas cito:

  • Técnicas: Novos procedimentos de ordenha, o descarte de vacas crônicas e melhoria do ambiente;
  • Gerenciais: Mapeamento e padronização dos processos críticos, implantação do Programa 5S, monitoramento dos trabalhos e a realização de reuniões com frequência semanal e mensal.

No próximo post vamos abordar o enfoque científico no controle de contaminação do leite.

Para mais informações, acesse:

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Simpósio sobre Qualidade de Leite em Jaboticabal | Parte 1

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Aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de setembro em Jaboticabal (SP), o Terceiro Simpósio sobre Qualidade de Leite, e o Food Safety Brazil esteve presente para acompanhar as discussões de perto.

Durante três dias, profissionais das áreas de tecnologia, acadêmica, de produção, de certificação e de fiscalização discutiram e apresentaram trabalhos, cujos objetivos principais eram garantir a qualidade e a integridade do leite que chega aos consumidores e também a competitividade e sobrevivência dos produtores de leite no Brasil.

O Blog Food Safety Brazil foi convidado para cobrir o evento e, como tudo que aprendemos, compartilhamos com nossos leitores, aqui vai um resumo das discussões.

Muitos são os avanços no segmento, mas o que pudemos observar é que ainda existem alguns fantasmas que devem preocupar bastante os consumidores de um dos alimentos mais consumidos nos lares brasileiros.

Segundo dados da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), cerca de 98% do leite inspecionado é consumido pelo mercado brasileiro.

Mas…

Se observarmos a tabela abaixo, vemos que o volume histórico inspecionado fica na casa dos 70%, o que indica que 30% da produção nacional não passa por inspeção.

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Informações obtidas junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) dão conta da existência de alguns estados como o Amapá que não possuem estabelecimentos registrados.

Imagina-se que boa parte do leite não inspecionado deva ir para a fabricação de laticínios, pães, sorvetes e doces, além do consumo direto, claro.

Em 2011 a Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicou o Dia Mundial da Saúde (07/04) para a discussão sobre a qualidade do leite e os riscos do uso excessivo de antimicrobianos na produção do leite.

O que pudemos observar durante as apresentações causa preocupação, pois a indústria do leite convive há anos com problemas relacionados a fraudes que têm por único objetivo aumentar os lucros dos fabricantes pouco se importando com a saúde dos consumidores.

O Brasil que, infelizmente, é o número um em uso de pesticidas, se coloca em posição de destaque também quando falamos em uso de medicamentos veterinários, ocupando o segundo lugar.

Mas não é só com isso que devemos nos preocupar.

Há relatos de uso de leite contaminado na alimentação de bezerras e o que é mais grave: suspeita-se da utilização de substâncias mascaradoras para encobrir o uso excessivo de antimicrobianos, tal e qual alguns atletas fazem para tentar escapar dos exames de controle de dopagem.

Outro perigo apontado relacionado ao campo é o do uso imprudente de pesticidas no tratamento de animais.

Ou seja, as Boas Práticas Agropecuárias são o ponto fraco da cadeia.

Há iniciativas como a produção de leite orgânico, mas os custos são irreais para o mercado consumidor brasileiro, privilegiando as classes sociais que têm poder econômico maior para comprar os produtos obtidos com essa técnica, pois não são muitos os produtores no Brasil.

No que diz respeito ao mundo acadêmico, existem pesquisas com foco na produção das chamadas Bacteriocinas que são proteínas ou complexos de proteínas com atividade antibiótica, produzidas por determinadas linhagens de bactérias lácticas que se caracterizam por apresentarem espectro de ação restrito aos microrganismos Gram positivos.

O MAPA, por sua parte, trata da especificação para o leite através da Instrução Normativa 62, de 29 de dezembro de 2011 e da Instrução Normativa 7, de 3 de maio de 2016 que dispõem sobre Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado.

O MAPA, aliás, inspeciona as empresas beneficiadoras e cobra de todas elas a existência do Plano APPCC.

Há ainda o PNCP (Programa Nacional de Controle de Patógenos) para o controle de Listeria, E. Coli e Salmonella.

As exigências maiores vêm das empresas que utilizam o leite como matéria-prima e é isso que impõe um padrão de qualidade melhor ao produto vindo do campo.

É preciso fazer um agradecimento especial à organização do evento e ao Auditor do MAPA, Guilherme Roberto Sobrinho, pela atenção dada durante os dias do evento.

Mais informações:

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Depoimento do Varejista | Marcas Próprias

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No evento IFS FOCUS DAY, realizado dia 15/09/16, o palestrante Eduardo Miranda, representante de um grande grupo varejista, introduziu o tema mencionando o modelo espanhol (objetivo é aumentar o poder de compra de clientes com melhores preços) de lojas pequenas devido ao modelo de vizinhança, otimização de sortimento para garantir melhor preço, representatividade de marcas próprias (36% de vendas vem dos produtos de marca própria), inovação incluindo ferramentas para logística eficaz (são 7 mil lojas no mundo, no Brasil desde 2001, conta com 10 armazéns hoje e 1000 lojas, sendo 780 lojas só no estado de São Paulo).

Apresentou como é o desenvolvimento dos produtos de marca própria padronizados em qualquer loja no mundo. Os requisitos técnicos atendem a sequência: painel teste (avaliação real), homologar os fornecedores (certificação IFS – na Europa 70% das lojas possuem IFS ou auditores pela equipe interna de 7 auditores para 200 fornecedores de marcas próprias), desenvolvimento de ficha técnica, plano de qualidade (menu analítico com CQ nas lojas), e Política da Qualidade (contrato entre empresa e Fornecedor com regras e obrigações). Possuem 8 laboratórios para controles dos parâmetros das fichas técnicas, sendo mais de 90 mil produtos de marcas próprias analisadas até 2016, ligada as legislações de INMETRO e parâmetros sensoriais. Há também terceirização de análises mais elaboradas como fibra alimentar com 4.200 produtos analisados em laboratórios terceiros. Há controles de perecíveis para 100% dos hortifrútis em CD central. Em 2015, foram 130 lojas novas franqueadas com intromissão menor do que nas lojas próprias, mas há dois tipos de franquias, a pura e a não pura, com venda e controle de pedidos do franqueado. Sortimento de marca própria representa 37% e aumentando com importação de produtos.

Painel sensorial em laboratório sensorial em SP, MG, RS e BA, locais onde a empresa tem lojas para os hábitos de consumo de diferentes regiões. Há painelistas externos com experts (por ex.: café), avaliação técnica de acordo com consumidor e não avaliação profissional, painéis com clientes para utilização em cozinhas pelas donas de casa.

Desse modo, há uma visão diferenciada nos dias atuais sobre produtos marcas próprias (MP), que no início do século 20, eram chamados de “produtos genéricos” porque não tinham diferenciação e nenhum tipo de controle, análise qualitativa diferenciação, a qualidade e o valor agregado eram baixos e o seu principal diferencial era o preço; mas, que atualmente, o foco maior dos varejistas é ter uma MP com qualidade igual ou até superior a das marcas de referência. Em vez de preço, hoje o maior diferencial é o de melhor produto, com todos os controles expostos pelo palestrante.

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Como implementar Food Defense?

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No evento IFS FOCUS DAY, realizado dia 15/09/16, o palestrante Fernando Ubarana, brilhantemente compartilhou sua experiência na implementação de Food Defense que acredita ser complementar a Qualidade, assim como Food Fraud, ambos atrelados à contaminação proposital, maliciosa, com objetivo de prejudicar alguém ou ataques ideologicamente motivados.

Contextualizou com o recente case do achocolatado Itambezinho, propondo uma reação por parte da indústria para proteger a embalagem nos próximos anos, ou seja, a equipe de Food Defense deve incorporar alguém de P&D para segurança das embalagens.

Em uma visão sistêmica para o tema, as empresas atendem ao instalarem cercas elétricas, acessos eletrônicos, câmeras, mas são ações pontuais e não incorporação ao Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos, pois o ideal é pensar o PDCA para o Plano de Defesa.

Algumas fontes de informação para montagem do Plano de Defesa são bem úteis, tais como: FDA, possui links sobre a abordagem a ser utilizada, e PAS 96:2014 (suporte ao PAS220 para FSSC 22.000 – não é norma certificável, somente Guia no contexto de Reino Unido, mas atentar que nem tudo se aplique a todos os países), e US Pharmacopeial Convention (mais para fraude de alimentos – guia de mitigação). Não há norma certificável para infra-estrutura ou pré-requisitos para Food Defense, as normas falam sobre responsabilidades, avaliação de riscos para controles de acessos com revisão anual, ou seja, trata-se de gestão.

Elencando alguns passos, Fernando mencionou a Formação de Equipe de Defesa dos Alimentos:

  • Colaboradores com disponibilidade;
  • Evitar substituições frequentes de membros;
  • Ter coordenador indicado pela Alta Direção – instrução corporativa pela área de segurança patrimonial e não apenas o de segurança de alimentos;
  • Poder de decisão com canais claros de comunicação estabelecidos;
  • Composição típica para trabalho efetivo: gerência da Unidade, representante administrativo ligado a segurança patrimonial, RH (trato com pessoal para casos de sabotagens e gestão de treinamentos para todo o pessoal, incluindo operação, cuidando para não falar em terrorismo e, sim, o colaborador defendendo o seu produto, como, por exemplo, pessoas estranhas no setor, e como se deve abordar os estranhos), e representantes dos colaboradores, da produção e do Sistema de Gestão. Há processos e áreas, a defesa são as pessoas, por exemplo, cartão eletrônico para entrar, mas dentro do setor a masseira é aberta, assim, o RH deve conversar com todos, dar cursos constantes e com pessoas especialistas na área de segurança patrimonial a fim de dar fundamentos e a importância para a defesa tendo em vista o consumidor.

Avaliação de ameaças e vulnerabilidades (riscos) para estabelecer o grau de investimento para as medidas preventivas e de controle proporcionais (chave no armazém ou acesso por leitor de íris). Tudo depende do riscos. Estes podem ser levantados por ferramentas como TACCP, CAVER + SHOCK (software para gestão de riscos: probabilidade e impacto) e ORM (EUA – Risco operacional). O ideal é desenvolver um método que se adéque a sua realidade. Crime cibernético é avaliado à parte ou pode-se integrar nesse Plano.

Ex.1: Caver + Shock, adaptado pelo FDA e USDA para considerar criticidade, acessibilidade, impacto emocional – mais complexa metodologia.

Ex.2: ORM, trabalha com matriz de riscos (análogo ao HACCP, cruzando severidade vs probabilidade com cores diferentes para riscos associados a avaliação de ameaças e vulnerabilidades). Uma boa dica dada pelo palestrante é sobre inserir avaliação de defesa dos alimentos dentro do HACCP, podendo gerar conflitos, pois HACCP são riscos gerenciais mais efetivos, é possível medir com nível de gestão focado, mas ao misturar o imprevisível poderá gerar conflitos nos critérios, portanto é interessante utilizar ferramentas de gestão separadas.

Ex.3: Associado ao FMEA (“avô do HACCP”), identificando os pontos de vulnerabilidades através de checklist e mapeamento de áreas produtivas. Criar uma ferramenta de avaliação de riscos, trocando perigos por áreas vulneráveis. Por exemplo: produtos químicos no armazém, não é pertinente como etapa tecnológica no HACCP mas é vulnerável, assim deve-se incluir as áreas vulneráveis – mapeamento e checklist – para depois avaliar riscos (acessos, controles já implementados e efetivos devem ser considerados ou gerar planos de ações e após incorpora-se ao plano Food Defense).

No FSMA, o plano de Food Defense é obrigatório para quem exporta aos EUA, comumente englobando as ações para: cercas, iluminação, portas, forros, controles de acessos, transporte de colaboradores, vulnerabilidades de fornecedores (idem para fraude econômica), auditando e avaliando (sem norma para requisitos mínimos detalhados, assim não exigir acesso eletrônico, revistas na Portaria, etc, pois fere o princípio da proporcionalidade), gestão de crises, rastreabilidade e recall.

No mapeamento em planta baixa, deve-se verificar os controles de acessos com níveis (departamento de defesa americano): vigias, pátios, áreas externas, áreas sensíveis (azul: armazéns) e áreas críticas ou produtivas, e armazenagens de produtos químicos (vermelhas: trancadas ou acessos restritos) – deixar o mapa na área de segurança e não disponível para todos. Pensar na proporcionalidade!

Exemplos práticos: produtos químicos nas áreas em uso no dia a dia (operador do setor deve estar no mapeamento) com controles de acessos, não necessariamente trancados, controle de chaves, controle de acesso de pessoas com assinatura em cadernos, recebimento à granel trancados e câmeras direcionadas baseada em avaliação de riscos. Ex.: recepção de leite a granel na ISOTS 22002-1, deve ser trancado os pontos de acesso, mas há recebimentos 24h por dia, assim devem-se instalar câmeras, realizar rondas por guardas no setor, avisos de acessos restritos efetivos associados a outras medidas, saídas de emergências para não abrir por fora integrando sistemas com segurança do trabalho (colocar barra anti-pânico), e colocar isso no mapeamento para justificar a decisão, com investimentos atrelados.

Monitoramento e verificação (FSMA pede para aplicar a Food Defence) com inspeções frequentes, via listas de verificações no dia a dia, como auditorias internas nos setores para avaliação de acessos, avaliando se é re-incidente (auto-inspeções). Sistema de gestão com planos, via auditorias internas, com frequências mais espaçadas e amostrais cobrindo: RH, gestão de crises, controle de documentos, dentre outros, conversando com funcionários da segurança patrimonial, RH, suprimentos. Incorporar a auditoria do SGI e não só avaliar uma vez ao ano, por isso as inspeções frequentes são recomendadas.

Atualização e melhoria através de gerenciamento de mudanças, ações de melhorias que surgiram das inspeções, aumentar a subcontratação de pessoas nos períodos de festas, alterações de fornecedores, avaliar o contexto externo da organização, e como isso impacta (grupos terroristas), revisão de requisitos de clientes e normas do GFSI que serão incorporados, ou seja, o Plano de Defesa deve ser dinâmico!

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Avaliação de vulnerabilidade | Fraude em Alimentos

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No evento IFS FOCUS DAY, realizado dia 15/09/16, a palestrante Liliana Soares Batista da WQS introduziu o questionamento: FRAUDE vs ERRO, são diferentes? A diferenciação esclarecida foi: Erro pode ser prejudicial como Fraude, mas essa última é intencional, com omissão (“eu não sei” não é justificativa), inclusive de documentos (bem frisada!). Erro é não intencional, ignorância ou má interpretação no assunto. Ambos tão danosos igualmente. Erros, por exemplo, são possíveis em: processos, embalagens, transporte que impactam na qualidade do produto e são identificados (motivação por desconhecimento), mas nas Fraudes os subterfúgios vão mascarar (motivação econômica).

Os principais tipos de fraudes são por alteração, adulteração, falsificação, sofisticação e grosseiras. Adulteração é um clássico com penalidades ao varejo, que é economia de energia, ao desligarem freezeres (ação não direta no produto, mas diminuindo a vida útil do mesmo). Alteração (adição – azeite batizado, suco de laranja concentrado ou néctares (novas categorias), mel, chocolate (menos de 20% de massa de cacau e adicionam açúcar) ou extração, por exemplo: café gourmet. Falsificação, por exemplo, mais de 60% dos farináceos são estimados que tenham glúten, com difícil detecção em uma massa 100% integral. Capciosas, como exemplo, ao invés de ofertar uma dúzia, há dez ovos na embalagem com menor preço mas menos produto. Sofisticação, por exemplo, vodkas e uísques caros em embalagens que não são daquela marca, sendo que experts percebem, mas para o público não é perceptível a marca apesar de ser a bebida rotulada. Grosseiras, como lacinho de cabelo amarrando as duas coxas do frango inteiro (food defense) e conservas  com pacotes em menores quantidades do que o declarado nos rótulos, morango na bandeja da parte de cima é de boa apresentação e embaixo estão estragados.

O Brasil é mal visto e a justiça é morosa, sem retirada de bens dos proprietários, em breve uma nova fábrica é aberta com outro nome. Atualmente, 98% das fraudes são motivadas por ganhos econômicos. Porém, hoje as técnicas de detecção tem evoluído, 100% do vinagre nacional é avaliado por isótopos estáveis e aplicável para 100% dos vinagres de vinho, super tecnificada. Há 10 anos verificaram que o açúcar da cana-de-açúcar é diferente do da uva.

Produtos fraudados são os mais caros: bacalhau e não sardinha! Ainda não é obrigatório Food Fraud para algumas normas certificáveis.

Em 2010, o levantamento demonstrou perdas de 10 a 15 bilhões de dólares por ano e acontecem dentro dos processos produtivos, com custo alto para perda de marcas, com controles de supervisão ineficientes, portanto. A questão também está em nossas mãos, assim, eu, enquanto consumidor, leio rótulo legível, peso o produto se desconfio da quantidade declarada, enfim, não me deixo enganar? Por exemplo: controle de suco de laranja concentrado com colheitas diferentes em condições diferentes e na safra ruim dos EUA, são os maiores produtores e consumidores, assim a matéria-prima sobe, e mesmo com a regulação dolarizada, há fornecedor que oferta pela metade do preço, ou seja, a responsabilidade é de conivência de quem compra, avaliando a rastreabilidade e as vulnerabilidades, ver histórico de fraudes do produto e do fornecedor… quais elos existem no fornecimento do produto? Essa avaliação é dinâmica, cenário bom da safra pode mudar de um ano para o outro. Buscar informações na USP e RASFF é recomendação para esse tema.

Repercussões mundiais de fraudes em alimentos, iniciando pela carne de cavalo (rótulo não real, ligado a qualidade e não à segurança de alimentos). Na atualização do IFS versão 7 prevista, deve-se cobrir arestas do protocolo e cobrir últimos acontecimentos, assim, essa situação da Europa impacta fortemente, pois lá desde a cria do animal até o alimento processado envolvem 10 empresas, ao contrário do Brasil, que a empresa é dono do aviário até o prato pronto (cadeias curtas), assim lá com mais elos, há maior probabilidade de se ter o desvio e impacto maior pela pulverização no mercado B2B.

Falsificação de laudo também é crime, por exemplo, a manteiga de amendoim com Salmonella nos EUA. Aqui no Brasil, com operação grande do “leite compensado” com maiores fraudes relacionadas ao leite, já na 10ª fase de inquérito com a prisão de dois sócios de laticínios. “Operação Semana Santa” feita para 13 pescados nacionais de empresas com peixes diferentes do declarado nos rótulos. Itambezinho com Recall obrigatório pela ANVISA apesar da fraude fora da empresa, dentre outros cenários atuais, denota a importância do assunto.

Para certificadoras, a percepção é de que as empresas ainda têm programas frágeis para situações de vulnerabilidades de fraudes e são programas para “inglês ver”, cuja razão principal é a cultura do país, que se espera ocorrer para depois atuar, por exemplo, categoria de fraudes como óleos, genérica, e não específica para os tipos como azeite e canola.

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Vencedores concurso cultural do II Workshop Food Safety Brazil

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Os textos e seus respectivos autores vencedores do concurso cultural do II Workshop Food Safety Brazil foram:

  • Resíduo de Antibióticos na Cadeia de POA – Ingrid Mengue;
  • A acessibilidade da Segurança de Alimentos – José Gonçalves de Miranda Jr.

Nos próximos dias vocês poderá acompanhar as publicações dos vencedores aqui na blog.

A comissão organizadora do evento agradece a todos aqueles que participaram do concurso e parabeniza aos ganhadores. Aos vencedores das cortesias das inscrições, aguardamos vocês em Londrina-PR nos dias 22 e 23 de Novembro.

Atenciosamente,

Humberto Cunha

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Evento em 09/11: Fórum de Food Safety – temas do dia-a-dia

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Programe-se: o blog Food Safety Brazil em parceria com a 3M irá proporcionar mais um evento para seus leitores à custos reduzidos!

09/11 – Fórum de Food Safety no Dia a Dia – 9h às 17h

Programação:

09:00 – 09:15  – Abertura – Renato Germiniano – Gerente Nacional de MKT & Vendas de Food Safety – 3M

09:15  – 10:30  – Princípios gerais de validação de limpeza segundo a EHEDG – Palestrante:  Juliane Dias Gonçalves – Blog Food Safety Brazil

10:30 – 10:45   Intervalo

11:00 – 12:15    Elaboração de Cronograma de Análises – Sylnei Santos – 3M

12:15 – 13:30   Almoço no restaurante 3M

13:30 – 14:30   Visita à loja  e ao Centro Técnico para Clientes 3M

14:30 – 15:45  – O que considerar quando da aplicação de testes rápidos para controle de limpeza ou alergênicos? Aline Santana – Blog Food Safety Brazil

15:45 – 16:30  – Fórum de discussão ao vivo para que todos os participantes possam interagir e trocar experiências.

16:30 – 16:45  – Encerramento

Está na época de preparar seu budget para 2017? Então não perca essas dicas que vão lhe ajudar a fazer um planejamento inteligente!

Investimento: R$ 90,00.

Local: Centro Técnico de Clientes Sumaré, São Paulo.

Para fazer a inscrição, clique aqui.

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Experiência de certificação IFS em indústria de conservas vegetais

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No evento IFS FOCUS DAY, realizado dia 15/09/16, uma representante da industria de conservas vegetais esclareceu a escolha da empresa pela norma IFS, que melhor se encaixou no dia a dia da empresa, com treinamentos a baixo custo ofertados pelos varejistas e como saída as 8 auditorias em média que tinham no ano, pelos clientes, migrando para uma de certificação, com auditoria única.

As premissas para a certificação foram: comprometimento da alta direção, contratação de consultoria externa e capacitação das pessoas. Embasaram a certificação em 5 anos, com prazo longo devido re-estruturas, mexendo nas áreas de RH, compras, sistemas, prédios (PPRs em 2 anos e HACCP e Sistema de Gestão nos 3 outros). Eram auditados em nível intermediário da norma Global Markets, para varejos, devido ao risco de conservas, com quebras de contratos, antes da certificação.

Apresentou fotos da trajetória rumo à certificação apresentadas de antes e depois. Conquista para linha de vidros e futuramente para baldes (prêmio internacional de embalagem nessa linha devido à inovação dando visibilidade). Idem para Food Service. Melhorias são certificar todos os produtos do escopo e exigir dos fornecedores as certificações GFSI.

No princípio por exigência de clientes, das grandes redes de varejos (20% do mercado da empresa), mas atualmente são os ganhos para a própria marca, com desafios:

  • Será que podemos fazer? Fazer acreditar! Deixa de SPP (“Se Pegar, Pegou!”) – brincou em seu depoimento;
  • Mudança cultural em todos os níveis hierárquicos (donos acreditaram);
  • Capacitar os funcionários em cidade do interior e harmonizado nos turnos de trabalhos;
  • Investimento vs qualidade por não haver budegt na época da implantação. Retorno financeiro independente da norma, porque o consumidor exige a qualidade. Qual o equilíbrio entre re-estruturação fabril e treinamentos?
  • Enfrentar as críticas aos processos;
  • Será que podemos? Empresa familiar com menos recursos e sem estrutura;
  • Qual o ganho? Sempre fizemos assim!
  • Mudança cultural com processo muito transparente, objetivos claros e focados, demonstração de resultados. Assim:

‘ONTEM, O NÃO! HOJE, O TALVEZ! E AMANHÃ, SIM!”

  • Quebrar o paradigma alinhando a realidade da empresa de modo gradual e com ideias novas surgindo durante a capacitação.

Vantagens: 42% de redução de desperdícios, maior segurança do produto, adequação do parque industrial (linhas automáticas), possibilidade de exportação e trabalhar de forma sistêmica.

Mensagem: a cultura e a estratégia da empresa são resultados alcançados pelas mudanças com time fortalecido! Eu acredito!

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Como desenvolver fornecedores? Alianças estratégicas e oportunidades de crescimento

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No evento IFS FOCUS DAY realizado dia 15/09/16, a palestrante Patrícia Benucci do GPA apresentou o Programa Evolutivo de Qualidade (PEQ) seguindo tendências do GFSI para melhoria contínua, qualificação de fornecedores e produtos seguros, desde 2013 com ações divididas em partes para alimentos industrializados, FLV e os não alimentos, com referências no programa para packing house com GlobalGAP e não alimentos para normas ISO 9001, 14001, OSHA18001 e SA 8000.

Relatou que foram 3 etapas: alimentos em 1 ano e FLV em 2 anos (GPA arca com os custos de auditorias), dividido em fase preparatória (GFSI, legais e específicos de GPA para análises e documentações específicas), na etapa avançada o protocolo de todas as normas, mais os legais (ex.: todas as leis do segmento) e no 3º ano é certificação (protocolo avançado e certificação são equivalentes).

O PEQ foi desenvolvido com checklists, regras, critérios, depois no protocolo e na definição dos requisitos obrigatórios (KOs). Etapa inicial contemplava: higiene pessoal, alergênicos, gestão de crises, dentre outros, e no estágio 2, entrou o sistema HACCP, alergênicos e outros específicos (documentos legais, trabalho infantil e escravo). A implementação iniciou em 2013 para alimentos, 2014 para FLV e 2015 para não alimentos, com os seguintes desafios:

  • Motivar fornecedores para aderir ao PEQ;
  • Promover assistência aos fornecedores;
  • Garantir o entendimento dos requisitos e o por que da implementação;
  • Equilibrar questões comerciais de fornecimento;
  • Evolutivamente dar suporte aos fornecedores.

Os resultados com ganhos na cadeia foram:

  • Aperfeiçoamento de processos;
  • Fidelização de clientes;
  • Melhoria na comunicação com vários fornecedores (fortalecimento de relações);
  • Melhoria da percepção da qualidade por consumidores;
  • Recolhimento de produtos com retiradas nos pontos de venda (preventiva, por exemplo, rotulagem para não expor a marca) foi reduzido;
  • Suspensão de fornecedores diminuiu;
  • Aumento de fornecedores certificados;
  • Preparação de equipes.

Não há indicadores para ganhos comerciais, mas, sim, consequência natural de que produtos passaram a ter melhor qualidade na gôndola.

2 min leituraNo evento IFS FOCUS DAY realizado dia 15/09/16, a palestrante Patrícia Benucci do GPA apresentou o Programa Evolutivo de Qualidade (PEQ) seguindo tendências do GFSI para melhoria contínua, qualificação de […]

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Programa Global Markets Brasil APAS – Unificação de auditorias de qualificação de fornecedores do varejo

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No evento IFS FOCUS DAY realizado dia 15/09/16, a palestrante Márcia Sylvio do Walmart explicou quais objetivos, histórico, onde se encontra e onde pretendem chegar com o Programa Global Markets Brasil.

Explicou que o objetivo comum é a segurança de alimentos com responsabilidade compartilhada, em espaço neutro na APAS, com profissionais de diferentes varejos, com discussões técnicas e questões de legislações.

Referente a histórico, frisou que as marcas próprias no Brasil cobram antes dos fornecedores a sua qualificação, desde 1970, quando iniciaram os genéricos (“embalagem branca com tarjas laranjas”), oposto ao que é hoje, sobre o aspecto de controles. No final de 1980 as certificadoras auditavam GMP; em 2000, incluíram HACCP, com checklists diferentes para cada varejo. Em 2001, na Europa, surgiu GFSI, cuja premissa é diminuir a diversidade de requisitos e múltiplas auditorias, assim, pensaram em uma auditoria só, com uma ferramenta bem robusta, sendo o marco em 2007, quando os 7 maiores varejistas anunciaram as auditorias de certificação referenciadas pelo GFSI (modelo democrático). Até 2013 cada rede cobravam separadamente, mas em 2014 em diante os varejistas brasileiros começaram a conversar para unificar auditorias de segunda parte. Nos EUA 100% dos fornecedores marcas próprias são certificados. Em 2014, o Walmart começou a auditar perecíveis além dos de marcas próprias, lançado em 2015 na feira da APAS e esse ano contando casos de sucessos na conferência do GFSI em Berlim.

Respondendo a questão: onde estão? Para se ter uma auditoria só em uma única ferramenta, os varejistas adotaram na íntegra o modelo do Global Markets criado para APAS para as 4 certificadoras habilitadas, além de segurança de alimentos, outros requisitos adicionais foram inseridos como sócio-ambientais, documentações da empresa e segurança do trabalho.

A outra questão é onde chegarão? A meta é que todos os varejistas utilizam apenas uma única ferramenta para todos os fornecedores. No Walmart já dotaram para perecíveis e marcas próprias, os demais varejos estão aceitando como ferramenta única para as novas auditorias. Outro ponto, é o desenvolvimento de um site para visualizar os fornecedores e contatos, além de compartilhar o relatório, kits, material de treinamentos para auto-conhecimento, divulgar eventos… Organizar eventos para compartilhar conhecimentos, por exemplo, no dia 8 de novembro de 2016 na APAS, haverá um evento para divulgar melhor o programa.

Ao unificar auditorias se reduz custos para os fornecedores, com auditorias e tratativas em planos de ações, desenvolvendo mais conhecedores e elevando o nível de qualificação na cadeia como todo, para entregar alimentos seguros (“subindo a régua”). A definição de escopo está planejada em básico e intermediário para níveis implementados e diagnosticados junto às certificadoras, de acordo com o momento em que vive a empresa. Hoje não entram a categoria “não alimentos” nesse programa, mas há a ideia é incluírem em breve, porém, atualmente o segmento alimentício é o foco na indústria.

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Comitê Academia na UFRJ!

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No dia 21 de setembro, o Blog marcou presença em mais evento acadêmico. Desta vez foi no Rio de Janeiro, na UFRJ, durante a 83º Semana da Escola de Química da UFRJ, onde a colunista Ana Claudia Frota ministrou o curso “Qualidade e Segurança em Serviços de Alimentação – o papel do Engenheiro de Alimentos”.

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Com participação expressiva dos alunos do curso de engenharia de alimentos, a palestra abordou o papel do profissional Engenheiro de Alimentos, e apresentou alguns cases da atuação em Food Service, com ênfase na gestão de segurança dos alimentos deste setor.

Segundo relatos dos estudantes o curso foi extremamente esclarecedor e motivador! Agradecemos a parceria com a UFRJ, especialmente à coordenadora do curso professora Dra. Karen Signori Pereira, pela oportunidade de estreitar ainda mais a relação com a Universidade e poder transmitir o conhecimento de quem atua na prática com segurança de alimentos.

Se você deseja que o Blog seja um parceiro da sua universidade, entre em contato conosco para mais informações.

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Acesso a mercados internacionais de carnes sob a ótica sanitária | Uma abordagem prática!

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No evento IFS FOCUS DAY realizado dia 15/09/16, a palestrante Juliana Matos, abordou as situações obrigatórias para exportação de carnes, mencionando que a situação zoosanitária hoje do Brasil é privilegiada, por exemplo, em SC exportam carne suína com osso para China, Cingapura, Argentina, para Malásia, mas levaram 9 anos para tal; acordos bilaterais entre os governos e com modelos de certificados sanitários internacionais com requisitos mínimos (modelo CSI); exigência de possuir SIF com supervisão de veterinários; habilitação para cada país para cada proteína com processos específicos; programas de Qualidade estabelecidos pelo MAPA (PPHO, GMP, HACCP, PNCRV); atendimento aos requisitos religiosos (Halal para islâmicos, por exemplo); requisitos microbiológicos e físico-químicos, e requisitos de clientes que são específicos, como KFC e MCDonald’s.

Mencionou que as empresas devem (MUST-HAVE) para tais habilitações:

  • Atender a lista geral (nomenclatura extinta, mas habilitação é a mesma) – mais fácil para exportar;
  • Qualidade no diálogo entre governos;
  • Processos físicos de habilitação (dossiê submetido via MAPA para o governo do país importador – missão sanitária para China, por exemplo);
  • Tramitação diplomática (Embaixadas e Associações);
  • Isentos de suspensões e banimentos;
  • Fair play: tarifas de commodities e subsídios domésticos;
  • Barreiras comerciais disfarçadas de barreiras técnicas (ex.: bactéria que não consta na legislação, por exemplo).
  • Ainda citou mais um PLUS para habilitações:
    • Clientes com requisitos específicos, tais como, foco em desmatamento, biodiversidade, emissões de carbono e código de ética;
    • Exigência da certificação IFS (escolas e hospitais da Alemanha por ex., mesmo tendo a habilitação, e no Reino Unido exigem o BRC). Anexar os certificados e declaração de HACCP dentro do escopo. Hoje são 13 plantas BRF no Brasil certificadas conjuntamente com BRC e IFS.

Desse modo, pôde compartilhar com os participantes presentes no evento, de modo bem prático, como acessar mercados internacionais de carnes sob a ótica sanitária.

Gostou das dicas?

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HARPC | Prevenção ao invés de correção!

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No evento IFS FOCUS DAY, realizado em 15/09/16, a palestrante Ellen Lopes, consultora de segurança de alimentos, falou sobre o FSMA e sobre o HARPC. Para nivelar o assunto, vamos lembrar que o FSMA é sigla da Lei de Modernização da Segurança de Alimentos, assinada pelo Presidente Obama, em 2011 e prevista para vigorar a partir de 2016. Esta nova lei introduz o HARPC, ou a Análise de Perigos e Controles Preventivos Baseados no Risco. Os requisitos do HARPC vão além do HACCP tradicional e foi justamente este o assunto da palestra. Ellen chamou o HARPC de “Segurança de Alimentos para o FSMA”.

Primeiramente, Ellen expressou sua opinião sobre o conceito de Programas de Pré-Requisitos Operacionais (PPRO), presente na FSSC 22.000. Ela acredita que o PPRO deve sair da norma ou ser melhor definido, para não ter variações no mercado, pois somente a FSSC 22.000 contém este termo, estando na contramão da globalização. A norma IFS, por exemplo, assim como o Codex Alimentarius, não adota Programas de Pré-Requisitos Operacionais.

Na sequência da palestra, foi contextualizado o cenário para o surgimento do FSMA. Segundo estatísticas, nos EUA, um em cada 6 americanos fica doente por toxinfecções alimentares causadas por vírus ou bactérias, sendo que os surtos são investigados até as origens.  Eis alguns exemplos clássicos de casos graves: 4 crianças morreram no caso do Jack in the Box, em 1993. Na Bélgica, em 1999, um caso envolvendo contaminação de alimentos por dioxina chegou a derrubar um Ministro. Em 2008, nos EUA, houve 9 mortes relacionadas a um surto de Salmonella em amendoins, com mais de 400 produtos envolvidos. Enfim, o enfoque atual de segurança de alimentos, com base só em HACCP, não está bom, falta aprofundamento na prevenção! Por isso, o FDA concluiu que só inspeções nas plantas não garantem a segurança do alimento. Como o HACCP não garante que todos os lotes de produtos sejam homogêneos, é preciso focar na prevenção. A palestrante reforçou a necessidade da prevenção com foco na cadeia de produção considerada do “campo até o garfo” e ilustrou com exemplos:

Suco de laranja pode ter Salmonela? Se a casca da fruta é porosa, se no plantio tem animais de sangue quente próximos e o pós colheita não funciona, é esperado sim ter essa bactéria mesmo com pH baixo:  entre 2008–2012 ocorreram surtos nos EUA em 15 itens com 10% das contaminações por hortifrútis. Houve um caso de tiramissu com queijo mascarpone e hortelã, onde a contaminação veio do vegetal e não do esperado ingrediente lácteo.

Ellen ressaltou que a FSMA tem foco em controle preventivo em toda a cadeia e contém requerimentos específicos para os Fornecedores de Alimentos e Importadores Estrangeiros.

Este controle preventivo é mais do que controlar PCCs, envolve Gestão de fornecedores, Higienização das linhas, Recall, enfim toda a sistemática de apoio à produção com a profundidade necessária. Reforçando: o FSMA tem como princípio-chave contemplar todos os perigos e riscos da matéria-prima (controles de PPR’s de limpeza e desinfecção) com foco também em controle de alergênicos (mas não tem látex como alergênico, como no Brasil). Também destaca o cuidado com o escoamento dos rótulos de lotes antigos, sempre evidenciando os controles preventivos: segregar, fazer a limpeza intermediária, produção sequencial (rotas de sequenciamento com planejamento para não perder produtividade, sem parar muito a linha para higienizações). Há necessidade de uma equipe multidisciplinar para análise de riscos e surge a figura do PCQI, ou Indivíduos Qualificados em Controles Preventivos.  Para o FSMA, na análise de perigos entram os radiológicos e os alergênicos, além dos intencionais, sem modelos prescritos. Mesmo nos cursos, são mostrados exemplos e não modelos. O Plano de segurança de alimentos inclui PCCs, mas há maior flexibilidade para gestão dos controles e também inclui educação dos trabalhadores, do apoio comportamental à parte técnica, enfim a cultura de segurança de alimentos. Para obter esta cultura, não basta somente consciência, é preciso ter profundidade e treinamento.

Ellen finaliza destacando a importância de se fazer uma validação realista das medidas de controle adotadas. O ideal é fazer a validação antes, mas nem sempre isto é possível. Faz-se então a validação retrospectiva, após 3 meses, para ter dados significativos e dar robustez ao processo.

É importante também fazer a Calibração de todos os instrumentos críticos e uma Revisão do Plano a cada 3 anos, no mínimo.

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Olimpíadas Rio 2016 | Legado para a Segurança de Alimentos

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Desde outubro de 2009, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o Rio como a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, dava-se início a uma forte preparação em busca de qualidade para receber atletas e turistas no evento. Foram mais de 6 anos de preparo, muito treinamento e vários investimentos em diferentes áreas.

Terminada as Olimpíadas, qual o legado deixado? Quais os ganhos que a Rio 2016 trouxe para a segurança dos alimentos?  Mesmo com o sucesso e todo trabalho feito na Copa do Mundo em 2014, ainda tínhamos a dúvida sobre o padrão e as boas práticas de serviços de alimentação que seriam praticadas nas Olimpíadas do Rio em 2016.

Foram qualificados um grande número de proprietários de bares, restaurantes, hotéis, pousadas e padarias que ofereceram serviços de alimentação durante a Rio 2016. Esse era um dos objetivos, capacitá-los em Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

Além da capacitação destes empresários que atuam no ramo alimentício, fizeram também como público-alvo, nutricionistas, chefes de cozinha e demais profissionais envolvidos na preparação de alimentos, tanto em estabelecimentos comerciais como ambulantes, como Food Trucks, que serviriam alimentação próximo as arenas olímpicas. As diversas atividades foram promovidas pelo governo do estado em parceria de universidades, ANVISA e conselhos.

O governo ressaltava a importância dos estabelecimentos em preparar-se para atender um público mais exigente: turistas que buscam serviços com qualidade superior, e para isso era importante que todos estivessem preparados para atuar de forma correta no manuseio dos alimentos.

A qualificação foi conduzida por grandes professores, mestres e consultores da área. Os especialistas abordaram diversos temas como a legislação, procedimentos operacionais, higienização, manual de boas práticas alimentares, instalações, controle da água, controle de tempo, temperatura dos alimentos, regras básicas de manuseio de alimentos, acondicionamento e esterilização de equipamentos.

Durante a capacitação, os participantes receberam orientações para corrigir erros identificados em alguns estabelecimentos durante as primeiras inspeções realizadas. Orientado que primeiramente um diagnóstico fosse feito da situação de todos os pontos críticos, e assim identificar as falhas partindo-se para um plano de ação em cima das falhas identificadas.  

Parte desse projeto foi criado e desenvolvido ainda em 2014, quando sediamos a Copa do Mundo, quando os estabelecimentos, produtores e manipuladores de alimentos também receberam capacitação para receber turistas e atletas esportivos. Agora, ampliados e replicados para a Rio 2016.

Como legado, ficamos com a implantação de várias ações voltadas para o aprimoramento do sistema de vigilância em saúde, com ações de fiscalização sanitária e educativas nos setores de Alimentação, Saúde, Hotelaria; bem como um sistema de monitoramento diário de possíveis emergências em saúde pública, para intervenção imediata, quando necessário. Muitos estabelecimentos e serviços foram capacitados em função do risco sanitário de acordo com as normas e diretrizes nacionais, permitindo maior acesso às informações sobre qualidade e segurança de alimentos. Novos critérios de avaliação sanitária para hotéis foram criados, bem como equipes de vigilância capacitadas para tal atividade. Foram desenvolvidas muitas ações de promoção da saúde com participação dos setores da Secretaria Municipal da Saúde e entidades parceiras.

Grande parte do planejado foi cumprido. O mundo elogiou, e o Brasil ficou orgulhoso, quando os jogos foram declarados abertos no dia 5, e encerrados no dia 21 de agosto. Nem todos os desafios foram vencidos completamente. Ainda muito trabalho para ser desenvolvido, continuado e implementado.

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Workshop métodos rápidos e moleculares: avanços e aplicações para garantir a segurança e vida útil dos alimentos

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Nos dias 4 e 5 de outubro haverá o Workshop métodos rápidos e moleculares: avanços e aplicações para garantir a segurança e vida útil dos alimentosque será ministrado nas dependências da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, FEA, para profissionais interessados do setor.

As inscrições ocorrem até o dia 30 de Setembro de 2016.

Confira a programação e mais opções de contato aqui.

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IFS | Focus Day Brazil

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A IFS tem o prazer de convidá-los para o primeiro IFS Focus Day no Brasil a ser realizado no dia 15 de Setembro de 2016, das 08:30 às 18:15, no Hotel Golden Tulip Plaza, localizado na Alameda Santos, 85, Jardins, São Paulo.

O IFS Focus Day reunirá uma série de palestras e profissionais que abordarão temas de grande impacto, além dos novos desafios, ao setor produtivo de alimentos, para a fabricação de produtos seguros e de qualidade. A conferência contará com a colaboração de representantes da cadeia de produção e distribuição de alimentos e de especialistas técnicos.

Neste convite encontra-se a programação do evento e relação dos temas e respectivos palestrantes que se juntam a nós nesta importante jornada.

Se você tem interesse em participar do IFS Focus Day no Brasil, entre em contato conosco para confirmar a sua participação, efetuar o seu cadastro e garantir a sua vaga.

Apenas os participantes pré-inscritos terão acesso garantido ao evento (vagas limitadas).

Mais informações sobre o evento e sua programação você pode consultar o convite ou a Caroline Nowak (cnowak@ifs-certification.com).

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Curso sobre gestão e homologação de fornecedores na indústria de alimentos

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Se você é responsável por ou está implementando um programa de homologação e qualificação de fornecedores, sabe que este é um dos assuntos mais complexos e delicados da indústria de alimentos. De nada adianta um sistema de qualidade super robusto apoiado em uma gestão de fornecedores deficiente, apenas documental, e sem uma visão crítica.

Para atender à nova legislação de rotulagem de alergênicos, ter realizado uma boa homologação e qualificação dos seus fornecedores é meio caminho andado. Afinal, a rapidez e fluidez da comunicação com estes parceiros é um dos pilares que irá assegurar o cumprimento do prazo e atendimento dos requisitos da portaria.

Acontece nos dias 11 e 12 de agosto, em Porto Alegre, o curso Descomplique! Gestão e Homologação de Fornecedores da Indústria de Alimentos.

A ideia do curso é responder a questões como:

  • Como determinar em quais fornecedores fazer auditoria in loco e quais homologar via documentação?
  • Como focar as análises de entrada nos itens mais críticos e utilizar os recursos disponíveis de forma eficiente?
  • Como calcular o índice de qualificação de fornecedores e tomar ações sobre o resultado obtido?

O curso tem um olhar prático e objetivo e será ministrado no Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge).

Quem se interessar, as inscrições estão acontecendo aqui.

E nós temos uma surpresa! O Food Safety Brazil tem uma vaga de cortesia que será sorteada entre os assinantes do blog. Para participar, é simples: curta nossa página no Facebook, e compartilhe o post para chamar os seus amigos também (deixe como público, para conseguirmos conferir, ok?). O sortudo ou sortuda será divulgado no dia 24/06 – portanto, corra lá!

Quer se atualizar enquanto o curso não chega? O blog já tratou do tema de homologação nestes posts:

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Workshop Novos Desafios em Food Safety | FEA Unicamp | Anvisa

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No dia primeiro desse mês ocorreu o Workshop Novos Desafios em Food Safety na FEA, Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, do qual o Food Safety Brazil foi agraciado com uma vaga para participar, e acompanhar os assuntos atuais da área, dentro do contexto no qual os consumidores cada vez mais querem saber sobre o que estão comendo, e profissionais da área, como nós, deveríamos auxilia-los.

Abrindo o evento, tivemos a oportunidade assistir a palestra da Ligia Schreiner, especialista da Anvisa, que muita simpática, nos apresentou o “cenário atual das discussões do Codex Alimentarius sobre contaminantes químicos e Microbiológicos, e impactos na legislação nacional”. Para nos habituar sobre o mundo de siglas que compõem o universo do Codex, nos introduziu primeiramente os seus conceitos e a metodologia primária empregada para realizar atualizações.

As alterações no Codex passam por duas bases oficiais, JECFA e JEMRA, e são realizadas sempre respeitando os países participantes, junto as suas 17 dietas internacionais registradas na OMS, além das negociações que podem superar a fronteira da segurança de alimentos com a ciência política. O JECFA (FAO/WHO Expert Committee on Food Additives) é responsável pelas ações relacionadas a aditivos e contaminantes; e o JEMRA (FAO/WHO Expert Meeting on Microbiological Risk Assessment), pela avaliação de riscos microbiológicos.

As etapas da avaliação de risco, que avalia o quanto se pode comer consumir por peso para o resto da vida, passam pelo CCCF, Codex Committee on Contaminants in Food, e CCFH,  Codex Committee on Food Hygiene, onde há a formulação do problema, para caracterização do perigo frente a avaliação da exposição, na qual os dados de consumo das dietas internacionais, citadas no parágrafo anterior, são importantes.

Atualmente, muitas medidas para redução de risco passam pelo Códex, a Lígia nos listou algumas das COP, Conferência das Partes, a serem realizadas para tal, e o colunista estagiário, que vos escreve, relaciona para vocês a seguir.

Pelo CCFH:

  • Revisão do código de práticas de higiene para frutas e vegetais;
  • Revisão dos princípios gerais de higiene de alimentos e do anexo APPCC.

E pelo CCCF, temos:

  • Revisão dos limites de chumbo;
  • COP sobre o teor de arsênio em arroz;
  • Revisão dos limites de cádmio em chocolate Brasil e Equador;
  • COP sobre micotoxinas em especiarias;
  • COP sobre alcaloides de ergot;
  • Revisão dos limites de micotoxinas em cereais;
  • Revisão dos limites de mercúrio em pescado.

A agenda regulatória da pauta de alimentos, segunda maior da Anvisa, conta num período próximo com a revisão dos padrões Microbiológicos, com consulta pública a ser publicada nos próximos dias sobre os limites de metais pesados em alimentos infantis… Além disso a Lígia já nos adiantou os demais tópicos que compõem a agenda 2016, sobretudo a revisão dos limites de metais pesados, arsênio, chumbo, cadmio e mercúrio:

  • Diferenciar o teor do arsênio inorgânico do total, assim como os limites dos demais metais pesados, para padrões mais usuais a realidade, o que aumentaria o volume da produção da pesca nacional válida;
  • Adequar os teores em chás e erva mate, dos quais a Argentina já está num processo mais avançado que o nosso;
  • Os ajustes na relação de cádmio no Cacau produzido no Brasil, pois ainda não temos uma produção de chocolate fino adequada no país;
  • Revisão da RDC 12.

Nos momentos finais da palestra, algumas questões sobre o teor de cádmio no cacau foram feitas pela plateia, questionando sobre conflitos com fornecedores acerca da apresentação da composição (teor de cadmio) no produto oferecido, tendo em vista as últimas resoluções da RDC 24/15 sobre recolhimento de alimentos. Em resposta, a Lígia foi enfática ao afirmar a responsabilidade da empresa final de conferir os teores nos produtos que recebem de seus fornecedores, e informar corretamente aos consumidores sobre o que estão comprando no produto final.

Créditos de imagem: Blog Biblioteca de Medicina.

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