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Eduque sua criança para a segurança de alimentos

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Não sou Educador, por profissão. Sou Engenheiro. Mas as atividades ligadas ao desempenho de minhas funções sempre me colocaram diante do público, com o propósito de transmitir (e absorver) conhecimento. Para isto, utilizamos técnicas de oratória, promovemos a integração do grupo, estimulamos as perguntas, realizamos atividades práticas, jogos, entre outras estratégias. Todas elas adequadas ao público.
Nas famílias, em casa, assumimos uma série de outros compromissos. Isto não anula nossa percepção e crença em que a transformação dos hábitos para o consumo seguro de alimentos deve ser discutida no ambiente familiar. E, sim, este é o mês das crianças! A maior oportunidade para criar uma sociedade mais consciente está nas crianças. Aos meus pequenos, digo sempre ser mais importante lavar as mãos do que conhecer a tabela periódica. Isto é extensível ao asseio pessoal completo, ao uso da boa educação com os mais velhos, à travessia na faixa de pedestres e à separação do lixo reciclável. Para mim, tão ou mais importantes quanto resolver uma equação. Apenas boas notas não vão fazer de sua criança um bom cidadão.
Tenho obsevado, mais comumente em restaurantes, comportamentos inadmissíveis em crianças cujos pais são cúmplices de suas “travessuras”. Recentemente, em um rodízio de massas, vi uma criança brincar animadamente de tocar o interior dos pratos com as mãos nas mesas vazias que aguardavam clientes. Enquanto percorria o salão, se divertindo com a “brincadeira” e cantarolando uma canção, sua mãe observava e fazia gracinhas para o anjinho, à distância. Tudo normal, desde que você não seja o próximo a sentar-se ali com sua família. Em um hotel, certa vez, durante o café da manhã, vi uma criança de aproximadamente cinco ou seis anos, antes de escolher o seu, levar à boca todos os copos que estavam expostos sobre a mesa, aguardando os próximos hóspedes. Ali, para quem dormiu um pouco a mais, já era. Os pais, claro, alheios a tudo isto.
Uma série de outros exemplos pode ser discutida. Alguns são até mais comuns, como ocorrências em restaurantes de autoatendimento, que envolvem cabelos soltos, gotas de saliva, espirros (crianças estão normalmente na altura dos balcões), pegadores caídos dentro das cubas dos alimentos, enfim. Por vezes, pensei se isto valeria uma postagem e fui finalmente motivado por uma observação de minha sobrinha, aos dez anos de idade. No dia das últimas eleições municipais, decidimos que votaríamos juntos, eu ela. Acredito, mesmo, que os deveres cívicos também devem ser transmitidos aos nossos filhos (além de higiene). No caminho, na padaria em que nos habituamos a tomar sorvete, pedi um sanduíche de mortadela. Pois bem, minha pequena me encheu de orgulho ao ver a atendente fatiar a peça em uma máquina com resíduos de queijo e disse ao meu ouvido: “tio, isto representa risco de contaminação grave, não é?”. Com todas estas letras: “isto representa risco de contaminação grave”, dito exatamente desta forma. Logo, expliquei a ela sobre contaminação cruzada, sobre populações de microrganismos características de cárneos e lácteos, mas também dei a ela exemplos mais sérios, daquilo que seria realmente uma “contaminação grave”. Entretanto, tive a certeza de que venho desempenhando um bom papel e resolvemos ali mesmo, no balcão, brincar um pouquinho de “auditoria”, pois ela adora. Antes do lanche ficar pronto, ela apontou panos de limpeza não descartáveis nos balcões, lixeiras sem tampa e uma caixa de laranjas no chão, sob a pia. “Estou criando um monstro”, pensei. Mas prefiro assim.
Acredito que as escolas podem fazer este papel. Não existe massa crítica suficiente como a nossa, que frequenta este blog, para gerar tal transformação. Mas, de qualquer forma, o trabalho deve começar por nós. Cuidemos de nossas crianças. Vamos prepará-las para a vida.
E antes de ir embora, ela reclamou com a atendente que havia abelhas no balcão dos doces. Uma graça.
Até a próxima!

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Qual é a validade de um alimento cuja embalagem foi aberta?

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Muitos funcionários de serviços de alimentação, gerentes, donas de casa e outros consumidores possuem dúvidas quanto à validade dos produtos após a abertura da embalagem. Outros, no entanto, pressupõem que a validade do produto após a abertura continua sendo aquela impressa na embalagem pelo fabricante do produto.
Como então resolver essa questão? Como descobrir a validade correta dos alimentos após a abertura das embalagens? Será que o ar ambiente, o ar refrigerado, as contaminações dos outros meios, como utensílios e a própria manipulação do produto e/ou da embalagem não implicam diretamente na qualidade sensorial, nutricional e na segurança do alimento?
Para resolver essas questões temos dois caminhos a seguir:
O primeiro caminho é adotar o hábito de LER a rotulagem dos alimentos que consumimos! A maioria dos produtos alimentícios possuem em suas próprias rotulagens – em letras pequenas, confesso – as instruções de armazenamento e o tempo de validade do produto após a abertura da embalagem. Como exemplos de produtos que consumimos em nossa rotina, temos o leite, cuja validade para a maior parte das marcas são de 2 dias após a abertura da embalagem e armazenamento sob refrigeração; o suco UHT, com 3 dias de validade após aberto e armazenamento sob refrigeração; o leite condensado com 7 dias após aberto e armazenamento sob refrigeração; os sucos em pó com 30 dias de validade e armazenamento em local seco e fresco. Porém, tais informações podem variar de marca para marca, então leia sempre o rótulo. Além dessas informações, você poderá descobrir outras informações de grande valor, como a presença ou ausência de glúten ou outro composto para o qual você possa possuir algum tipo de intolerância.
Sabemos que nem sempre a leitura do rótulo é algo fácil. Abaixo, um exemplo de informação do armazenamento e validade de massa congelada contida na rotulagem do produto:

A rotulagem indica a conservação:
• No freezer com a temperatura ideal de conservação de -12°C ou mais frio para o produto aberto (não recomendado) e para o produto fechado (120 dias, no caso é a validade impressa no rótulo);
• No congelador com a temperatura entre -12°C e -8°C para o produto aberto (não recomendado) e para o produto fechado (3 meses). Note que ao armazenar o produto no congelador, onde a temperatura é menos fria que no freezer, a temperatura de armazenamento interfere diretamente no prazo de validade, mesmo para o produto fechado;
• Na geladeira em temperatura de até 7°C, o armazenamento do produto não é recomendado nem para o produto aberto nem para o produto fechado.

Um segundo caminho a seguir é o uso das legislações vigentes. Nesse caso, o uso da tabela abaixo nos auxilia a propor prazos de validade para produtos cujo rótulo não informa como armazenar e/ou qual a validade do produto após a abertura da embalagem. A tabela também pode ser usada para os produtos manipulados e produzidos por nós, como sobremesas por exemplo. Ressaltamos, porém, que caso o fornecedor proponha uma nova validade para o produto aberto, tal informação deve ser respeitada incondicionalmente.

 

 

 

Para controlar a validade dos produtos após abertos, podemos manter uma etiqueta nos produtos, contendo a data da abertura e o novo prazo de validade, por exemplo. Essa prática é obrigatória em serviços de alimentação, já em casa é facultativa, porém muito útil e segura!

Assim, podemos perceber que na maior parte das vezes a validade do produto após a abertura da embalagem não é a mesma do produto fechado (aquela impressa no rótulo do produto).
É importante seguirmos os prazos de validade propostos pelos dois caminhos acima citados, pois há estudos envolvendo essas validades. Os prazos foram determinados através de testes de vida de prateleira (shelf life), nos quais os produtos são submetidos a diversas condições e análises.
Em sua próxima refeição, fique de olho então na validade dos alimentos, não apenas na dos produtos fechados, mas também na validade dos produtos abertos!

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Alimentos com açúcar – demanda do consumidor

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Já publicamos aqui um post sobre alimentos com corantes, mostrando que se a indústria é considerada uma vilã por oferecer alimentos muito coloridos, açucarados ou salgados, há uma razão fundamental para isso: os consumidores gostam destes produtos assim. Discuto com colegas de profissão que trabalham com desenvolvimento de produtos sobre a redução desses “bandidos” da saúde, e o que ouço é que  já se vem tentando produzir alimentos menos salgados, menos doces e menos “pintados”, mas o preconceito e a rejeição aos mesmos é muito grande.

 Vamos ajudar a indústria comprando os produtos com atributos mais interessantes à nossa saúde? A responsabilidade também é nossa para evitar as conhecidas “doenças crônicas não transmissíveis” tais como diabetes e pressão alta.

Reflitam sobre quanto se consome de sacarose em uma única dose de bebida:

Fonte da foto: http://cesfamgarin.blogspot.com.br/2012/08/contenido-de-azucar-por-porcionuna.html 

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Lavar carnes e frangos melhora a segurança dos alimentos?

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Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos um frango, por exemplo, isso o torna mais seguro para o consumo. Será que isso é verdade?

O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar americano – FSIS/USDA publicou uma matéria esclarecendo o assunto, que serviu de inspiração para este post:

No artigo, o FSIS esclarece que não é recomendado a lavagem de carnes de nenhuma espécie, principalmente porque quando esse procedimento é feito, o liquido que escorre após a lavagem pode causar contaminação cruzada em outros alimentos, utensílios e superfícies de contato.

Ademais, relatam que “Alguns consumidores, quando lavam suas carnes ou seu frango, pensam que estão removendo bactérias e tornando os produtos mais seguros. No entanto, algumas das bactérias são ligadas tão fortemente às superfícies das carnes que não se pode removê-las, não importando quantas vezes você as lava.” O FSIS ressalta que é muito importante a limpeza e desinfecção dos utensílios e superfícies que entram em contato com os produtos, assim como as boas práticas no preparo dos mesmos. O FSIS finaliza a matéria dizendo que é essencial um cozimento correto das carnes para que qualquer bactéria que possa estar presente seja destruída.

Concordando com o posicionamento do FSIS, o site Team Food Safety também publicou matéria sobre o tema, conforme o link abaixo:

 http://teamfoodsafety.org/bac-fighter-field-reports/item/national-chicken-council

 No artigo está descrito que a lavagem de aves não irá remover as bactérias. “Na verdade, esse procedimento pode espalhar batérias na sua pia, em suas bancadas e em outros alimentos, através do líquido resultante da lavagem.” Descrevem ainda que “As bactérias em carnes cruas só podem ser mortas quando o cozimento alcança uma temperatura segura, que para aves é em torno de 74ºC.”

 Bom, já sabemos então que a lavagem de carnes e carcaças de frango não promove segurança alimentar, pois não retira totalmente a carga bacteriana aderida à superfície das carnes e pode espalhar ainda mais essa contaminação. Mas esse conceito não deve ser aplicado somente na cozinha. Nas unidades de abate isso também deve ser preconizado, principalmente quando a contaminação é visualmetne identificada, como uma contaminação fecal ou biliar.

 No Estados Unidos, permite-se a lavagem de carcaças após o abate, porém na água da lavagem são adicionadas substâncias desinfetantes (ácidos orgânicos, cloro e outras) para destruição das bactérias. A legislação americana autoriza esse procedimento, mas no Brasil a aplicação de desinfetantes nas carnes não é permtida. O procedimento correto nesses casos é a remoção da parte contaminada, através de corte com faca ou instrumento similar.

 Entretanto, ignorando os conceitos técnicos citados acima, foi publicada a Resolução DIPOA nº 4/2011, que autoriza a lavagem de carcaças no processo de abate de aves para remover conteúdo gastrintestinal visível presente nas superfícies internas e externas. Nesse processo, não está prevista adição de desinfetantes. Não parece um contra-senso?

 

 

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Alimentos orgânicos e doenças transmitidas por alimentos

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Alimentos orgânicos transmitem doenças?

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos e muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O Fato: Qualquer alimento, seja orgânico ou convencional, pode se contaminar com bactérias transmissoras de doenças em qualquer ponto da cadeia produtiva.

Os consumidores, em suas casas, devem tomar medidas para garantir a saúde de seus familiares. Uma forma importante de reduzir o risco de doenças causadas por alimentos é praticar as famosas 4 etapas: Limpar, Separar, Cozinhar e Resfriar.

Uma pesquisa demonstrou que, no caso de produtos de origem animal, tanto os alimentos orgânicos como os convencionais estavam amplamente contaminados por bactérias. Veja detalhes deste estudo clicando aqui.

Vegetais e frutas frescas devem ser higienizados antes do consumo. Um procedimento bem simples é preparar uma solução com 1 litro de água e adicionar 1 colher (de sopa) de água sanitária. Deixe os vegetais em imersão nesta solução por 15 minutos. Retire-os e enxague com água corrente.

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Frutas devem ser lavadas antes de se colocar na geladeira?

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O Globo repórter desenvolveu um episódio destinado ao micromundo. O destaque desta parte é a manipulação de frutas, no qual se ressalta que não devem ser lavadas antes do armazenamento em geladeira.

Já sei que vocês irão reclamar das unhas pintadas e do relógio da nutricionista!

 

 

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Vegetarianos e doenças transmitidas por alimentos

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Mito: vegetarianos não precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos e muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O fato: As frutas e vegetais são parte importante de uma dieta saudável, mas assim como outros alimentos, também podem transmitir doenças. Portanto, vegetarianos precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos. 

Lave os vegetais e as frutas sempre com água corrente e abundante, inclusive os que contêm cascas e peles não comestíveis, como mangas e bananas. Não use detergente para lavar frutas frescas ou vegetais porque estes produtos não são formulados para essa finalidade.

O recomendado é utilizar uma solução contendo água e hipoclorito de sódio pra fazer a desinfecção dos vegetais. Pode ser usada a água sanitária comercial na proporção de 1 colher de sopa para 1 litro de água. Deixe os vegetais em imersão nessa solução por 10 a 15 minutos e depois enxágue-os com água da torneira.

Frutas e vegetais embalados que contenham indicações no rótulo como “pronto para consumo” ou “lavados” não precisam ser lavados novamente. São os chamados vegetais minimamente processados.

Você pode ver um interessante artigo sobre o consumo de frutas frescas aqui.

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Congelar alimentos destrói bactérias nocivas à saúde?

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Mito ou verdade: congelar alimentos destrói as bactérias que podem causar danos à saúde?

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos. Muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O fato: as bactérias podem sobreviver às temperaturas de congelamento

O congelamento não é um método para tornar alimentos seguros. Quando o alimento é descongelado, as bactérias ainda podem estar presentes e começar a se multiplicar. Cozinhar alimentos até atingir uma temperatura adequada em todo o seu interior é o melhor meio de destruir as bactérias patogênicas. Se possível, use um termômetro para medir a temperatura dos alimentos cozidos.

Portanto, congelar alimentos não destrói bactérias nocivas à saúde.

 

 

 

Temperaturas mínimas recomendadas no final do cozimento:

  • Carne moída, hambúrguer, almôndegas e similares: 74°C
  • Bifes ou cortes de vaca, porco, cordeiro, costeletas, assados em geral: 63°C
  • Carne de aves: 74°C
  • Ovos e alimentos à base de ovos: 71°C
  • Peixes: 63°C.

Sobre a temperatura ideal para cada tipo de alimento, veja mais detalhes aqui.

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Lavagem de mãos: nossas mães tinham razão

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Antes de comer? Lave as mãos. Espirrou? Lave as mãos. Vai cozinhar? Lave as mãos. Coçar os olhos? Lave as mãos. Pegar no colo aquele nenezinho recém-nascido? Lave as mãos!

Estima-se que a prática de lavagem adequada de mãos poderia prevenir milhões de mortes por ano.

Grande parte de casos de gripes e doenças de origem alimentar são difundidas por mãos sujas. Doenças infecciosas continuam sendo a principal causa de mortes no mundo. O simples fato de lavar as mãos com sabão e água pode, em alguns casos, reduzir os riscos de infecções em 50%.

Ainda assim, os dados estatísticos apresentados em estudo realizado pela American Society for Microbiology e pelo American Cleaning Institute mostram que embora os índices de lavagem de mãos tenham sofrido melhora nos últimos anos para a sociedade americana, ainda há muito trabalho a se fazer.

Em 2007, somente 77% dos adultos lavavam suas mãos em banheiros públicos. Em 2010 este índice aumentou para 85%.

Homens estão lavando mais as mãos do que faziam no passado. Mais de três-quartos (77%) dos homens lavavam as mãos com frequência em 2010, contra somente 66% quando comparamos com dados de 2007.

No entanto, algumas pesquisas mais direcionadas mostram que a importância de lavagem de mãos ainda deve ser trabalhada nos grupos masculinos. O estádio de Atlanta nos Estados Unidos apresentou o pior índice do país: somente 65% para 2012 (embora ainda seja melhor que o índice de 2007: 57%). Um ponto interessante é que o mesmo estádio apresentou o melhor índice de lavagem de mãos para mulheres no país: 98%.

No geral, a taxa de lavagem de mãos para o publico feminino melhorou de 88% em 2007 para 93% em 2010.

Um número maior de adultos relata estar lavando as mãos depois de trocar as fraldas: são 82% (2010) versus 73% (2007). Mais uma vez, as mulheres apresentam melhor prática da lavagem de mãos também neste índice: 88% delas lavam as mãos após a atividade de troca de fraldas, e somente 80% deles faz o mesmo.

Atualmente, 83% das mulheres dizem lavar as mãos antes de tocar ou ingerir um alimento. Para homens, este índice fica em 71%;

O índice mais crítico está relacionado com a lavagem de mãos depois de tossir ou espirrar: somente 39% dos americanos dizem lavar as mãos neste cenário.

 E como seriam estes números para o Brasil?  É de se parar para pensar….

Toda a pesquisa pode ser consultada no site MicrobeWorld, que tem desenvolvido um trabalho bastante legal por meio de uma campanha para lavagem de mãos. 

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E.coli produtoras de enterotoxinas

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No primeiro semestre de 2011, os jornais e revistas noticiaram o surto de pessoas infectadas por bactérias em alimentos na Europa. O surto, causado pela presença de uma variedade da bactéria Escherichia coli (E. coli) em brotos de feijão, atingiu mais de 3000 pessoas e vitimou dezenas delas na Europa.
A E. coli é uma bactéria encontrada naturalmente no intestino de humanos e animais. Existe uma variedade de cepas de E. coli, algumas inofensivas e outras que podem causar graves doenças. “A cepa de E. coli que causou o surto, parece estar presente no trato gastrointestinal de bovinos e provavelmente de outros animais de sangue quente, e não causam doença nestes. No caso da Europa, a contaminação do alimento incriminado, que foi o broto de feijão de uma fazenda na Alemanha, pode ter acontecido por conta do uso adubo orgânico que não tenha sido bem compostado, e/ou, com as fezes de algum animal que pode ter contaminado a água de irrigação das plantações”, explica a pesquisadora do CCQA, Neliane F. de Arruda Silveira.
Nos anos 90, uma outra cepa patogênica da E. Coli (O157:H7) contaminou carnes e alimentos dos EUA e diversos países, infectou a população e causou doenças com o sintomas semelhantes aos observados no surto atual, como a paralisação dos rins em casos onde a doença evoluía. Nesse período, um projeto do CCQA (Microbiologia) em parceria com o CTC realizou um estudo, a fim de buscar indícios dessa bactéria nos alimentos do País.
“Na época, a carne foi o alimento mais incriminado. Então, visitamos frigoríficos de todos os portes, para recolher amostras para análise do ambiente, de carcaças e de produtos processados de carnes, como o hambúrger. Não encontramos nenhum indício da bactéria patogênica”, conta a pesquisadora Neliane F. de Arruda Silveira, que junto com a também pesquisadora do CCQA, Neusely da Siva, realizou o projeto.
O resultado do estudo, que durou quase quatro anos, intrigou a comunidade científica em congressos internacionais, que queria saber o motivo pelo qual a bactéria que estava em diversos países, não tinha sido encontrada, no estudo em nosso País. “Acreditamos que o nosso tipo de gado, o confinamento, a lavagem antes do abate, e a maneira como trabalham os frigoríficos foram alguns dos fatores que contribuíram para que aquela bactéria especifica, não fosse encontrada na ocasião, nesses produtos”, explica Neliane.
Apesar dessas duas cepas bacterianas patogênicas da E. Coli serem diferentes, a pesquisadora afirma que a forma de prevenção foi, e continua sendo, a mesma em todos os casos. O cuidado com a higiene durante o processamento dos alimentos e na conservação e utilização dos alimentos a nível domestico. São fatores básicos e primordiais para criar uma barreira a possíveis surtos, como o que está ocorrendo na Europa.
“Não há situação para pânico. Se mantivermos as condições de higiene das indústrias e tomarmos certos cuidados em casa, provavelmente não acontecerá um surto como o da Europa. Pode até acontecer algum caso esporádico, mas surtos , se nos precavermos , acreditamos que não”.
DICAS : A pesquisadora Neliane dá algumas dicas que podem afastar o risco de contaminação dos alimentos a nível de consumidor
• Não deixar alimentos fora da geladeira por mais de 2 horas.
• Não consumir carnes cruas ou mal cozidas –
• Não misturar alimentos de cozinha sujos com alimentos prontos
• Não deixar os alimentos expostos a temperaturas altas
• Lavar bem e higienizar os alimentos que são consumidos crus como as folhas, com cloro
• Lavar muito bem as mãos ,com sabão ou sabonete asséptico especialmente antes e depois de refeições.
• Não consumir alimento suspeito, com prazo de validade vencido, ou que apresentam injúrias nas embalagens e muitas vezes estão em oferta nos supermercados.

 Post enviado pela pesquisadora Neliane Silveira, do CCQA, Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas.

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Jogos on line para crianças

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A educação para a segurança de alimentos e as boas práticas deve começar na infância e trabalhos sólidos neste sentido tem sido desenvolvidos pelos norte-americanos

Fruto da organização sem fins lucrativos Fight Back, os jogos “Food Detectives”  trabalha atividades como jogo da memória ou disparos contra bactérias usando fogo (calor), sabonete bactericida, gelo (baixa temperatura), tudo para consolidar regras de segurança de alimentos para crianças.

É necessário ser usuário de um destes serviços: Facebook, Amazon, Google, IMDB.

Confira:  http://www.fooddetectives.com/

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Quando devemos lavar ovos?

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Os ovos são um dos principais produtos de origem animal consumidos pelos brasileiros. O consumo deste produto fechou em 165,2 per capita no ano de 2011, segundo a Ubabef. Este valor inclui os ovos consumidos in natura e também aqueles utilizados na fabricação de produtos industrializados.

 

Mas, quando consumimos os ovos na casca, devemos lavá-los? Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, conforme postado neste blog pela Aline Santana em 14 de maio de 2012, a classe de alimentos mais freqüentemente envolvida em surtos alimentares são ovos e alimentos a base de ovos, e como conseqüência disso, a maior incidência por agente etiológico dá-se pela Salmonella sp. Porém, grande número de pesquisas sobre o assunto identificou a Salmonella sp. na casca dos ovos, não no seu interior, o que demonstra que a maioria das contaminações é devido à manipulação incorreta dos ovos, principalmente no momento da quebra da casca.

 

A casca do ovo é formada por 5 camadas, como mostra a figura abaixo.

 

 

O número 1 está representando as duas membranas testáceas, interna e externa. É entre elas que se forma a câmara de ar logo após a postura. O número 2 representa a camada mamilar, e o número 3 a cama esponjosa, onde estão presentes cristais calcíticos  pequenos e grandes, respectivamente. O número 4 é a camada de cristais verticais e o número 5 representa a cutícula, formada de proteína (90%), carboidratos e lipídios. Esta última é responsável pela proteção dos poros da casca (número 6) e se esta proteção é retirada, pode provocar a contaminação interna do ovo. Por isso, não devemos lavar os ovos assim que compramos ou quando chegamos em casa, pois eles vão permanecer durante algum tempo sem a barreira protetora da cutícula.

 

A lavagem dos ovos não é obrigatória para a sua comercialização. Nas granjas avícolas e nos entrepostos de ovos a limpeza pode ser feita, se necessário, a seco, com jatos de ar, escovas e esponjas secas. É bom lembrar que ovos sujos ou trincados não podem ser colocados no comércio.

 

Alguns entrepostos de ovos já realizam a lavagem de todos os ovos a serem embalados, porém após este procedimento é obrigatória a secagem e cobertura da casca com óleo específico para este fim, justamente com o objetivo de proteger novamente os poros da casca. Quando os ovos seguem para industrialização, sua lavagem e secagem são obrigatórias.

 

Temos que considerar também que muitos surtos de doenças veiculadas por alimentos são causados pela utilização de ovos crus ou sem o devido cozimento. As autoridades reconhecem que a contaminação dos ovos por Salmonella sp. é possível e por isso a ANVISA publicou a RDC 35/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instruções de conservação e consumo na rotulagem de ovos.

 

Então o que deve ser feito para diminuir o risco de contaminação pelo consumo de ovos?

– Adquirir somente ovos com a casca limpa e íntegra;

– Conservar os ovos na geladeira sempre que possível;

– Lavar os ovos somente antes de utilizá-los;

– Não consumir ovos crus ou mal cozidos.

 

Adotando esses cuidados, certamente estaremos mais seguros

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Alimentos com corantes – demanda do consumidor

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O ser humano é fortemente atraído por cores. O salmão, por exemplo, tem que ser da cor que leva seu nome. Um pouquinho mais rosado e já está desclassificado para entrar no prato. Para os que não sabem, para imitar o que a natureza propicia, ou seja, o tom rosa de uma vida consumindo camarões e pequenos caranguejos, o homem trouxe essa saída tecnológica que garante a especificação estética que o consumidor tanto quer: colocar na ração dos peixes o pigmento astaxantina.

Uma experimento clássico das aulas de análise sensorial dos cursos de engenharia de alimentos, é submeter à degustação amostras de gelatinas de diferentes sabores, contudo sem os devidos corantes. Todas são apresentadas como um produto incolor nos quais os alunos erram muito mais ao identificar abacaxi, morango e limão. O produto incolor jamais teria aceitação no mercado.

 Como seriam as vendas dos confeitos coloridos se eles fossem brancos? E se os sucos fossem pálidos? Se você torceu o nariz imaginando este produtos, então é um consumidor que contribui para a utilização de corantes artificiais pela indústria.

Porém já temos consumidores resistindo e questionando estas soluções, o que está trazendo novas demandas de produção, como por exemplo os corantes naturais à base de beterraba, cúrcuma, clorofila. Será que o próximo passo serão as bebidas carbonatadas e balas incolores?

 Este post foi editado em 23/07/2013 pois continha informações incorretas.

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Será que carne de frango tem hormônio?

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São inúmeras histórias sobre assunto e quem fala isso é porque não conhece sobre o ciclo da avicultura comercial. Mas se os frangos não têm hormônio, então como eles crescem tão rápido?

 A evolução tecnológica na criação de frangos está baseada principalmente no melhoramento genético e na alimentação adequada das aves. Uma pesquisa publicada no livro “O mundo do Frango”, de Rubison Olivo, comprova este fato, onde Havenstein et al. (2003) compararam linhagens disponíveis no ano de 1957 com linhagens de 2001 e dietas adequadas para cada época. Os pesquisadores concluíram que a genética foi responsável por 85 a 90% na melhoria do desempenho, ficando a nutrição com 10 a 15%. O quadro abaixo ilustra bem esta comparação. Na primeira coluna estão as linhagens genéticas, na segunda coluna estão os tipos de rações administradas em 1957 e em 2001 e nas demais colunas estão os dados encontrados de peso das aves em determinada idade, descrita em dias.

Os critérios de ambiência na criação também foram importantes para esta evolução, promovendo conforto térmico das aves, bem estar animal e melhorando a produtividade.

Mas será que as empresas não usam nem um pouquinho de hormônio?

Bom, certamente pesquisas já devem ter sido feitas, contudo a administração de hormônios em frangos de corte seria muito difícil e praticamente inviável. Primeiro, porque se fosse administrado hormônio via subcutânea ou intramuscular, sairia muito caro fazer injeções ave por ave. Para termos uma idéia, só no Estado de Santa Catarina são abatidos mais de 3,5 milhões de aves por dia, sendo que o Estado do Paraná possui uma produção ainda maior. Por via oral também seria complicado, pois hormônio para ser absorvido e não digerido pela ave também não iria sair nada barato.

Além disso, outra questão a ser observada é que se fosse administrado hormônio em um frango de corte, com idade de abate em torno de 45 dias, não haveria tempo suficiente para atuação da substância no organismo da ave, até porque com essa idade os órgãos sexuais ainda não estão completamente desenvolvidos.

 Apesar de todos esses argumentos, no ano de 2009 o Ministério da Agricultura incluiu no sorteio do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes – PNCRC análises de resíduos de hormônios em carne de frango. Os resultados foram todos negativos.

 Portanto, os frangos de hoje se desenvolvem tão rápido devido à seleção genética, nutrição específica e ambiência adequada. Essa história de que carne de frango tem hormônio realmente não procede.

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Consumidor bem informado, alimentação segura.

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Você sabia que existem legislações bastante rígidas que regem os cuidados a serem seguidos pelos restaurantes? Você sabia que, segundo uma pesquisa da Vigilância Sanitária, o maior número de casos de intoxicação alimentar é originado em refeições caseiras por desconhecimento de regras de manipulação de alimentos básicas?

Esta seção tem por objetivo discutir tópicos que os consumidores poderão aplicar em suas casas e até mesmo observar nos restaurantes que frequentam, buscando o consumo de alimentos seguros e cobrando que os donos de restaurantes se adequem às Boas Práticas de Fabricação. Com o conhecimento destes tópicos, o consumidor se torna um fiscal de situações perigosas, se tornando crítico e ajudando na melhoria das condições de alimentação de todos!

Que tal começarmos por um tópico pouco discutido mas que possui imensa influência na segurança de alimentos?

Armazenamento

Um grande potencial de contaminação de alimentos está ligado à forma de armazenamento destes produtos. Algumas regras são importantíssimas:

– Temperatura de armazenamento: Fique atento ao rótulo dos produtos, pois neles os fabricantes identificam a temperatura que garante a segurança dos mesmos. Confie sempre no rótulo. Ninguém conhece melhor o produto que o próprio fabricante.

– Proteção dos alimentos: os alimentos devem sempre ser armazenados protegidos, envolvidos em filmes plásticos ou cobertos em recipientes com tampa. Apesar de muita gente desconhecer, existe uma bactéria que tem preferência por temperaturas baixas, e que se desenvolve bem nas geladeiras, a Listeria, que pode até mesmo causar aborto em gestantes. Um alimento tampado impede o acesso dessa bactéria ao alimento e garante a segurança de todos.

– Higiene: o local de armazenamento sempre deve ser mantido limpo para impedir que a poeira se torne contaminação aos produtos. Além disso, quando falamos de geladeiras e freezers, a limpeza reforça a garantia que a Listeria não estará presente.

– Contaminação cruzada: Alimentos prontos para o consumo como pudins, maioneses, patês, já passaram por um tratamento que eliminou muitas bactérias, ao contrário de alimentos crus ou in natura, como hortifruti ou carnes. Dessa forma, sempre dê preferência para armazenar alimentos prontos nas prateleiras superiores da geladeira para impedir que as bactérias dos produtos crus recontaminem o que já está pronto para o consumo.

– O mito do ovo: quando compramos os ovos no mercado, eles não estão refrigerados. Estão sob temperatura ambiente. Em casa, não temos obrigação de armazená-los na geladeira, mas se preferirmos guardá-los sob refrigeração para garantir sua segurança, dê preferência às prateleiras e não à porta da geladeira. Quando abrimos a geladeira, o que está na porta fica muito exposto à mudança de temperatura e, portanto, devemos deixar nela o que é menos perecível como bebidas.

– Validade: esta regra é a mais importante de todas. Respeitar o prazo de validade dos produtos é ter a certeza de consumir um produto seguro. O prazo de validade é estabelecido pelas empresas pensando na segurança dos consumidores. É como se as empresas dissessem: até este dia, eu garanto que está bom para o consumo. A partir daí, o risco é por tua conta. Tanto é que se, por acaso, você vir a passar mal com produtos que já tenham passado do prazo de validade, a empresa fabricante não poderá ser responsabilizada.

Fique atento a essas regras! Com elas, além de pratos suculentos, você também saberá fornecer alimentos seguros a todos seus convidados e familiares!

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