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Pelo de roedor faz mal à saúde?

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Novamente nos deparamos com mais casos reais de presença de fragmento de pelo de roedor em produtos de tomate, acima do limite determinado pela legislação da Anvisa, RDC 14/2014. No mês passado, aconteceu em um lote do produto “extrato de tomate” de uma marca conhecida. Notícias como esta nos preocupam, e muito, pois somos consumidores. “E se eu consumir um produto como este? Qual o risco para minha saúde? Terei intoxicação? Leptospirose? Posso morrer?” São perguntas que provavelmente alguém já se fez. Mas fique tranquilo, mesmo sendo inadmissível esta ocorrência, a presença de pelos de roedor nestes tipos de produtos não irá ocasionar danos à sua saúde. Veja o porquê a seguir.

Durante a etapa de recebimento dos tomates in natura na indústria, eles são lavados com grande volume de água clorada (6-8 ppm). Além disso, os produtos atomatados industrializados, como extrato de tomate, polpa de tomate, catchup, etc, necessariamente passam por três processos térmicos: inativação enzimática, concentração em múltiplos efeitos e pasteurização ou esterilização comercial. Todas estas etapas eliminam ou reduzem os micro-organismos presentes a um nível seguro. A etapa de pasteurização por calor é realizada a 90°C e a esterilização é feita com temperaturas acima de 100°C, enquanto a inativação enzimática vai de temperaturas entre 62 a 108°C. Já a etapa de concentração da polpa de tomate também aplica temperaturas elevadas, em equipamentos de 2 a 5 efeitos, concentrando o suco e reduzindo a água disponível. A Leptospira, por exemplo, possui baixa resistência térmica, não havendo relatos de sua sobrevivência acima de 55°C. Desta forma, o processo garante a redução ou eliminação de micro-organismos capazes de gerar doenças transmitidas por alimentos.

Mais sobre este assunto você pode ler em outro post já publicado aqui.

Referência: “Avaliação da presença de fragmentos de pelos de roedores em produtos atomatados industrializados no estado de Goiás”, disponível aqui

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Por que os alimentos “estragam” e qual o perigo de consumi-los

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Você já deve ter se perguntado o que faz com que os alimentos “estraguem”. Tecnicamente, podemos dizer que os alimentos se deterioram. 

Os sinais de deterioração dos alimentos podem incluir uma aparência diferente da do alimento na sua forma fresca, tais como uma alteração na cor ou na textura, um odor desagradável ou um sabor indesejável.

Vários fatores causam a deterioração dos alimentos, tornando-os itens inadequados para o consumo. Luz, oxigênio, calor, umidade, temperatura e bactérias podem afetar tanto a segurança quanto a qualidade dos alimentos perecíveis. Quando sujeitos a esses fatores, os alimentos vão se deteriorar gradualmente.

Microrganismos estão presentes em todo o ambiente, e há sempre um risco de deterioração quando os alimentos são expostos a condições inadequadas. A deterioração microbiana resulta de bactérias, bolores e leveduras. Embora os microrganismos possam ou não ser nocivos, os resíduos que produzem quando crescem sobre ou no alimento podem ser desagradáveis ao gosto.

Deterioração patogênica

Além de promover a perda de qualidade dos alimentos e o gosto desagradável, alguns tipos de deterioração podem ser causados por bactérias patogênicas, com graves consequências para a saúde. Por exemplo, Clostridium perfringens (causa comum de deterioração na carne e aves) e Bacillus cereus (causa comum de deterioração do leite e da nata) são também patogênicos. Quando o alimento é exposto a condições inadequadas de armazenamento, tais como a Zona de Perigo (entre 4,4 e 60°C), estes organismos podem se multiplicar rapidamente e liberar toxinas perigosas que o deixarão doente se você consumir o produto, mesmo que esteja cozido e tenha uma temperatura interna boa. Para preservar os alimentos, mantenha-os fora da Zona de Perigo, ou seja, se for um alimento frio, deixe-o abaixo de 4,4°C e mantenha os alimentos quentes acima de 60°C.

A deterioração dos alimentos não é apenas uma questão de qualidade, é também uma questão de segurança. Para evitar a deterioração e reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos, siga sempre os QUATRO PASSOS para a Segurança dos Alimentos: Separar, Lavar, Respeitar as temperaturas de cozimento e Resfriar. 

Fontes: https://www.foodsafety.gov

           https://www.usda.gov

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Carne Fraca: O que pode acontecer agora? Opinião de uma perita

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A operação CARNE FRACA da Polícia Federal denunciou dia 17 de março os envolvidos em venda ilegal de carne no país. Comento neste texto como é caminho desta operação, como ela começa e termina. Acompanhe.

Segundo o artigo 272 do Código Penal, a operação CARNE FRACA da Polícia Federal considera o fato ocorrido como crime:

“- Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado ao consumo, tornando–o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998).”

Tão logo os acusados da Operação Carne Fraca da Polícia Federal irão ter penas de reclusão, segundo a lei, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos e multa.

Como começa a operação?

A investigação é um processo longo, neste caso ela começa com a denúncia do servidor público do Ministério da Agricultura: Daniel Gouvêa Teixeira, do Paraná, ele era funcionário público na Superintendência Federal da Agricultura no Paraná e como chefe substituto do Serviço de Inspeção de Produto de Origem Animal (Sipoa) constatou que funcionários do órgão eram transferidos para outras unidades de atuação para atender ao interesse de fiscalizados. 

Como levantam-se as provas?

Uma força tarefa nacional, a maior da história, foi instituída pela Polícia Federal e envolveu mil agentes em sete estados do Brasil. Eles realizaram monitoramentos, vigílias, escutas telefônicas, filmagens, fotografias, coleta de provas físicas, até chegar aos mandados de busca, apreensão e prisão. 

O que acontece agora?

Todas as provas serão anexadas ao processo. As provas como análises dos produtos também serão anexadas, isto será de extrema importância para esclarecer todas as adulterações e se elas efetivamente aconteceram. O perito judicial irá avaliar as análises e dará seu parecer técnico com base nos fatos. É uma avaliação rica e criteriosa, em que as escutas podem ser cruzadas com o laudo técnico. Os acusados, testemunhas de acusação e de defesa, serão ouvidos e muitos envolvidos poderão ser julgados em liberdade (deixo para juristas este comentário mais embasado, apenas comento pela experiência acompanhando o CASO DO LEITE COMPENSADO). O processo terá um longo caminho até chegar ao final. Acusados e registrados a algum conselho de trabalho podem perder o direito a exercer a função e podem ser julgados pelos seus conselhos em outro processo interno e enquadrados na classe profissional.

É importante entender que este caso envolvia propina e partidos políticos, não vamos generalizar e expandir nossa indignação e sermos injustos com fiscais e empresas que trabalham rigorosamente para atender à legislação sanitária. Vamos aguardar toda investigação ser concluída, é cedo ainda, o importante é que ações para punir fraudes estão ocorrendo no país, isto é sinal de proteção ao consumidor e um alerta vermelho às empresas de alimentos quanto à gestão de seus processos.

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Fraudes em alimentos: o consumidor pode se proteger?

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As recentes notícias a respeito da Operação Carne Fraca e seu desenrolar de consequências têm assustado – com razão – a população brasileira. O Brasil é o maior produtor mundial de carnes e um dos seus maiores consumidores: notícias que colocam em xeque a integridade da cadeia de carnes abalam quase todos os lares.

Há muito alarmismo e confusão no que está sendo divulgado. Pegos de surpresa, e/ou sem conhecimento da área, jornalistas e os próprios agentes da Polícia Federal parecem ter confundido algumas informações. Há agências misturando as acusações – como por exemplo, a BBC falando que a JBS e a BRF usava ácido ascórbico para “recuperar” carnes, acusação que recai na verdade sobre o Frigorífico Peccin. A respeito dessa desinformação e espalhamento de notícias confusas e falsas, sugiro ler a recente peça da nossa editora-chefe que aponta como distinguir notícias de boatos.

Boatos à parte, é fato que o consumidor está desconfiado. Sendo o elo mais fraco desta cadeia, é muito difícil que ele consiga se proteger de fraudes em alimentos – afinal, a cada nova operação contra fraudes descobrimos que os métodos empregados são bastante sofisticados. Quem frauda sabe como o alimento será inspecionado, e busca formas de passar ileso por esta inspeção.

Desta forma, é bastante complicado fazer recomendações que de fato evitem o consumo de alimentos fraudados – uma busca rápida pela internet (de preferência em inglês, pois é tema amplamente discutido lá fora) mostra que a maioria das medidas sugeridas são direcionadas à indústria. Técnicas de Food Defense para proteção interna da cadeia de alimentos já foram tratadas pelo blog Food Safety Brazil aqui, aqui, aqui.

Para o consumidor, além de confiar na proteção das Agências de Inspeção de Alimentos, há poucas recomendações. Quando a fraude abala a confiança nestas agências – como é o caso atual – ele fica bem desamparado.

Contudo, há sim algumas recomendações a serem feitas. Elas são medidas de contenção de risco e não de eliminação: isso significa que REDUZEM o risco de consumir alimentos fraudados, mas não ELIMINAM o risco.

Vamos a elas.

Medidas para Consumidores: como se proteger de fraudes em alimentos (ou reduzir a sua exposição ao risco)

O Instituto de Proteção e Defesa de Alimentos, da Universidade de Minnesota, lista em um infográfico as medidas:

  1. Compre de marcas e fornecedores com boa reputação: alegando que uma marca não gastaria em marketing para na sequência abalar a sua reputação com uma fraude;
  2. Leia os rótulos dos alimentos que você compra: entender o que compõe um produto faz com que o consumidor se habitue com seus ingredientes e possa detectar erros. Da mesma forma, muitas vezes evita que se considere “fraude” aquilo que está previsto na legislação daquela categoria de produtos;
  3. Seja cético em relação a preços que são muito bons para serem verdade: alimentos têm um custo de ingredientes, produção e distribuição que é razoavelmente parecido na cadeia. Apesar de que grandes empresas têm acesso a economia de escala, ela normalmente não é tão grande a ponto de tornar a diferença de preços entre produtos completamente díspar. (Desconfiar de preços muitos baixos é um bom conselho tanto para consumidores, quanto para compradores industriais?);
  4. Quando possível, compre seus alimentos de cadeias curtas e visíveis: seguindo o conselho deste artigo, de que quanto mais longa é a cadeia, mais vulnerável ela é. Além disso, quando possível, compre os alimentos de produtores com quem se possa falar.
  5. Compre alimentos da forma mais minimamente processada: quanto mais processado o produto, mais complexa a cadeia e maiores as chances de fraude.

Você pode baixar o infográfico aqui.

A opinião a favor de compra local e de produtos menos processados é compartilhada pelo The Guardian. Ler os rótulos e atuar em prol da autenticidade dos produtos são as medidas que The Food Rush argumenta.

Uma Associação de Consumidores da Nova Zelândia lista ainda outras ações para identificar quando um produto pode não ser genuíno:

  1. Rotulagem não clara
  2. Logos de certificação que parecem terem sido inventados
  3. Um cheiro ou odor suspeito (citando o caso dos pinolis contaminados na China com uma variedade não comestível – cuja detecção se deu pelo sabor amargo).

Lembro aos leitores que fraudes em alimentos não são regalias brasileiras, nem a nossa cultura é responsável pelos piores casos entre elas. O clima de “o Brasil não tem esperança” não faz sentido se você acompanha as notícias internacionais a respeito. A história da fraude em alimentos tampouco é nova: há evidências de que o vinho já era adulterado na época do Império Romano.

Já escrevemos aqui sobre os 10 piores escândalos mundiais de segurança de alimentos até 2013 (50% eram fraudes) e o escândalo da carne de cavalo e da carne suína em alimentos Halal no Reino Unido.  Carnes, um dos alimentos básicos mais caros, está também no topo da lista da fraude internacional.

A cadeia de alimentos brasileira como um todo, da qual o estimado leitor e estimada leitora fazem parte (no mínimo como consumidores), é bem estruturada e está em constante melhoria. Da mesma forma, os métodos de inspeção que previnem que tais fraudes cheguem ao mercado só se aprimoram.

Portanto, esfrie a cabeça, pare de compartilhar memes e selecione sua fonte de leitura. Há muito que ser desdobrado das operações da Carne Fraca e esperamos mais esclarecimento nas próximas semanas.


Quer se aprofundar sobre o assunto? A University of Michigan, através da Food Fraud Initiative, oferece duas vezes por ano um curso online gratuito a respeito. Fique ligado para as novas datas em que ele será oferecido.

Webinar Food Safety Brazil - Fraudes - Humberto

Na próxima semana, o Food Safety Brazil vai realizar um webinar gratuito a respeito. Para acessar, é só usar este link.  Se você tem dúvidas que gostaria de ver respondidas ao vivo, deixe aqui nos comentários.

Teremos um chat ativo e você poderá participar fazendo login com a sua conta do Gmail.

Quero ver todos os leitores presentes!

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Dicas para não espalhar o terror sobre alimentos

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Imagino que você já tenha recebido várias notícias falsas e ou sensacionalistas sobre segurança de alimentos. Aqui mesmo no blog já tratamos deste assunto em Sensacionalismo x Realidade: quem vence nas mídias sociais? e mostramos um placar de 34.951 compartilhamentos para uma notícia sensacionalista (uma consumidora afirmando ter encontrado um rato dentro de uma lata de refrigerante) contra 175 correspondentes ao esclarecimento de que se tratava de um fungo, postado pela mesma consumidora.

A disseminação de informação inverídica é um fenômeno social e existe desde os primórdios da vida em sociedade.

Psicólogos explicam que boatos são usados por quem está numa posição de poder com a intenção de manipular a opinião de grupos. Alguns boatos são armados com o intuito de promover interesses de seus mentores. Estes boatos são “plantados” com frequência na política, na vida de famosos e nas relações econômicas e sociais.

Numa rede social, porém, o “poder” da oportunidade de se manifestar é de qualquer um capaz de se conectar e o esforço é a digitação de poucas teclas.

As consequências das notícias falsas podem ser nefastas. Neste blog não iremos falar de pessoas espancadas até a morte, das que se divorciaram ou nem querem mais sair de casa, mas sim daqueles que trabalham com alimentos e que tiveram seus negócios, empregos ou reputação abalados por causa de informações falsas nas mídias sociais.

A lista de farsas é bem grande e, apesar de diversificadas, talvez sigam um padrão de informação. Alguns exemplos de categorias:

– Alimentos que causaram câncer, como os aquecidos em micro-ondas, creme de avelã, macarrão instantâneo.

– Alimentos que possuem substâncias ou bactérias (de nomes inventados) que causam “danos terríveis à saúde”: ácido erúcico (do óleo de canola), fenofinol e voliteral (refrigerante de uva), Sacarovictus Coccus Cevabacillus do limão no copo de cerveja.

– Contaminações das mais diversas: Laranjas contaminadas com HIV,  feijão tansmitindo doença de chagas, plástico que seria parte da formulação de margarina.

– Larvas: feijão,  molho de tomate, frango.

– Deseducativos, como ensinar a cozinhar arroz em garrafa PET ou a retirar agrotóxicos de alimentos.

Infelizmente as estatísticas sobre notícias, vídeos e “alertas” propagados pelo WhatsApp não podem ser estudadas por parte dos usuários, mas por senso comum sabemos que são bastante virais. Foi o caso da notícia da morte de uma criança que ingeriu achocolatado envenenado. O crime não teve qualquer relação com a empresa, porém esta foi bastante difamada e com direito até a áudio noticiando a internação de um número crescente de vítimas que consumiram o mesmo produto e que todos evitassem a bebida. Uma criança até morreu, mas o resto foi alarme falso.

Há experimentos que evidenciam que as pessoas compartilham e comentam notícias no Facebook antes de lê-las. Um jornalista brasileiro especializado na cobertura de assuntos tecnológicos e científicos realizou um teste mostrando que pelo menos 10% das pessoas comentaram uma manchete sem ao menos ter clicado no conteúdo. Isso foi fácil de perceber, pois o link era uma “pegadinha” e não levava à matéria alguma, mas mesmo assim houve leitor que se dispôs a escrever um comentário de 10 mil toques dissertando sobre o assunto.

Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, analisou como 330 rumores se espalharam pelo Twitter. Descobriram que enquanto uma notícia verdadeira costuma demorar 2 horas para ser confirmada como tal, uma falsa leva 14 horas para ser desmentida; e que uma mentira tem, em média, mais compartilhamentos e curtidas do que uma verdade.

A mesma universidade também concluiu que cerca de 50% dos seres humanos tem propensão a acreditar em informações fictícias.

Essa avalanche de desinformação e contradição preocupa os grandes líderes das redes sociais. O criador do Facebook anunciou que a empresa irá adotar novas medidas para apertar o cerco contra a disseminação de conteúdo sensacionalista na plataforma. De concreto, o empresário anunciou que foram feitas mudanças no algoritmo do Facebook para tentar reduzir o alcance do sensacionalismo.

O Google está testando o Fact Check, para que os usuários da Internet possam ter mais respaldo sobre as informações que recebem, mas ele ainda não está disponível para os usuários brasileiros.

Como desconfiar se um conteúdo é mentira:

A notícia ataca uma marca em particular? “Estudos demonstram que (nome de uma marca) faz mal à saúde”. Dificilmente um trabalho científico é focado em marcas. Geralmente, nos estudos científicos, as marcas não são reveladas e pesquisam-se diversas marcas para estudar o efeito de uma determinada categoria de produto. Pode ser um ataque de concorrentes.

Há muitos erros de redação? Este é um mau sinal.

A notícia é antiga? Muitos trotes são “requentados” e há quem, intencionalmente, os recoloquem em circulação.

Está chocante demais para parecer verdade? Realmente pode não ser verdade!

Favorece demasiadamente uma marca ou traz muitos adjetivos como por exemplo “cura”, “elimina completamente”…Não repasse, deve ser falso. 

Fazendo a sua parte

Pode ser que os critérios acima sejam atendidos (ou não), e o desejo de compartilhar uma notícia tão interessante e sensacionalista esteja incontrolável. O leitor pratica, então, o “encaminhei sem conferir” ou o “na dúvida, achei melhor compartilhar”.

Só que para economizar um minuto de sua vida conferindo a notícia, este encaminhamento poderá consumir muito, muito tempo da vida alheia, além de espalhar algo deseducativo, contribuir para o desgaste de uma reputação ou até gerar perdas de empregos. Assim, recomendações importantes são:

Confira a fonte: há páginas que por sua proposta de concepção, só divulgam notícias satíricas. OK para compartilhar uma piada ou material irônico para reflexão, mas nunca como uma verdade. Você pode cruzar a informação e ver se aparece em outras páginas. Se nem tiver fonte, não confie.  Há também sites dedicados exclusivamente a pesquisar e confirmar (ou não) os boatos espalhados nas redes.

Filtro ligado nos vídeos caseiros: consumidores leigos, no desejo de divulgar sua insatisfação, como por exemplo uma aparência atípica num alimento, podem dar a sua versão dos fatos,  embasada em seus sentimentos momentâneos e experiência de vida e não necessariamente em informação técnica e científica. A expressão “não compre nunca mais esta marca”, “estou fazendo isso para alertar a todos do perigo que corremos” pode ser apenas uma manifestação de frustração, não um fato. Fora que às vezes uma contaminação “parece mas não é” e por falta de conhecimento o broto de uma semente pode se transformar em uma larva aos olhos leigos.

Retorne à fonte citada em estudos científicos, já que os boateiros profissionais conectam nomes de credibilidade como a mentira. Por exemplo, podem ter citado uma universidade que fez uma pesquisa e vale conferir no site da própria. Às vezes, existem tanto a Universidade como os cientistas citados, só não existe a tal pesquisa. 

Sinalize notícias falsas. Não tenha vergonha de sinalizar para um colega que lhe enviou a notícia que ela é falsa para que demais não espalhem. Lembre-se do velho ditado: “quem avisa amigo é”. E no caso você estará sendo amigo de muita gente!

Avise que encaminhou uma notícia falsa. Se você passou uma informação falsa (acontece) sinta-se responsável por enviar uma mensagem para sua rede explicando que se equivocou ou acabou tendo acesso a fatos melhor apurados.

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A data de fabricação nos alimentos embalados é obrigatória?

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Alguns consumidores, ao adquirir um alimento industrializado, buscam na embalagem a respectiva data de fabricação. Um destes consumidores, inclusive, nos escreveu, perguntando se a ausência da data de fabricação está correta.

A norma que regulamenta a rotulagem de alimentos no Brasil é a RDC 259/2002, da Anvisa. Segundo ela, todo alimento embalado na ausência do cliente e pronto para a venda deve conter as seguintes informações:

– Denominação de venda do alimento

– Lista de ingredientes

– Conteúdos Líquidos

– Identificação da origem

– Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de importados

– Identificação do lote

– Prazo de validade

– Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário

Nota-se que não existe a obrigatoriedade de declarar a data de fabricação. É bom esclarecer, no entanto, que a identificação do lote é obrigatória. O lote é determinado pelo produtor ou fracionador do alimento, segundo seus critérios. Para identificação do lote, pode-se utilizar, entre outras possibilidades, a data de fabricação, sempre que esta indicar, pelo menos, o dia e o mês, para alimentos com validade inferior a três meses, e o mês e o ano, para alimentos com validade superior a três meses.  

Esta normatização aplica-se de modo geral aos alimentos embalados, porém existem determinadas categorias de alimentos que possuem um Regulamento Técnico específico. Neste caso, além das exigências citadas, é preciso cumprir também as indicações de rotulagem que constarem nestes Regulamentos.

A rotulagem dos produtos de origem animal destinados ao comércio interestadual e internacional é regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio da Instrução Normativa 22/2005. Para estes produtos, a data de fabricação é obrigatória

Outra dúvida comum sobre rotulagem de alimentos refere-se à data de validade. Sobre isto, já publicamos um post aqui.  Você também pode testar os seus conhecimentos de rotulagem de alimentos clicando em Jogo dos 7 erros: quais as informações obrigatórias que faltam nesta embalagem?

Leia também:

Como estimar a vida de prateleira dos alimentos? Testes acelerados 

Cuidado: ingerir qualquer massa crua é perigoso!

Como se determina a segurança de um novo aditivo alimentar?

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“Comer carne com tumor, dá tumor?”

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Hoje em dia, com a facilidade de divulgação de informações (boas e ruins) pelas mídias sociais, várias pessoas receberam vídeos com o seguinte título: “Carne com Tumor”. Analisando as imagens tecnicamente, notamos a presença de algo diferente, mas peraí, é mesmo tumor?

Toda história se inicia em BPF, nessa caso, “Boas Práticas de FAZENDA”, principalmente na vacinação dos animais. Muitas das vezes são utilizadas as mesmas agulhas para vários animais sem nenhum tratamento entre um animal ou outro, como sanitização das agulhas, sem assepsia ou com condições higiênico-sanitárias precárias. Assim, uma agulha contaminada vai de animal em animal, levando a bactérias da pele e externas até o músculo, gerando um processo inflamatório e infeccioso.

Após essa bactéria inserida no músculo, o corpo ataca essa invasão com uma chuva de células brancas, de defesa, que vão lutando contra as bactérias, gerando o conhecido pus e formando uma cápsula ao redor para isolar o agente contaminante, assim temos o abcesso.

Com o tempo, e a infecção controlada o corpo vai absorvendo e eliminando aos poucos o abcesso formado, porém, devido ao tempo do ciclo de abate do animal, não dá tempo de absorver todo o material, o que leva o animal a ser abatido antes de eliminar o abcesso.

Assim, podemos entender a importância da atuação do serviço de inspeção de carnes (produtos de origem animal) por estabelecimentos registrados no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A inspeção de animais vivos (ante mortem) e as suas carcaças (post mortem) em matadouros têm um papel chave na rede de vigilância das doenças de animais e zoonoses, e na garantia da segurança dos produtos a serem disponibilizados para consumo, adequação da carne e subprodutos para suas utilizações previstas.

“É da competência privativa do médico veterinário a inspeção e a fiscalização, sob o ponto de vista sanitário, higiênico e tecnológico, dos matadouros, frigoríficos, fábricas de conserva de carne e de pescado, fábricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usina e fábricas de laticínios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel e cera e demais derivados da indústria pecuária e, de um modo geral, quando possível, de todos os produtos de origem animal nos locais de produção, manipulação, armazenagem e comercialização”. Alínea “f”, artigo 5º da Lei 5.517/68.

Em uma linha de inspeção, esse abcesso seria avaliado em relação à causa (alguma doença ou outros) e encaminhado para DIF (Departamento de inspeção final) para avaliação, retirada e liberação da carcaça. Em alguns casos, principalmente os de vacinas, o abcesso está inserido na peça, não sendo visível na linha de inspeção.  

Então, esse conteúdo capsular visto nos vídeos não causa doença, e deve ser retirado pela possibilidade de alteração de características sensoriais do produto, porém não existe risco quanto à segurança dos alimentos.

Podemos evitar esse tipo de ocorrência comprando sempre produtos cárneos de procedência conhecida ou inspecionado.

E mesmo se fosse tumor, isso não geraria câncer no consumidor, uma vez que o câncer possui causas variadas e muitas vezes desconhecidas, podendo ser externas ou internas ao organismo (leia mais) e se inicia quando as células de algum órgão ou tecido do corpo começam a se multiplicar fora de controle, formando novas células anômalas. As células se tornam cancerosas devido a um dano no DNA. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células.

Caso alguma peça seja encontrada, deverá ser informado o SAC do fornecedor, para que medidas preventivas sejam tomadas.

Referências:

Fonte:

 

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Pesticidas no peixe?

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O Brasil está entre os 30 maiores produtores mundiais de pescado, ocupando a 19ª posição no último ranking divulgado, referente a produção do ano de 2010. O consumo de pescado tem sido estimulado com base em suas propriedades nutricionais e funcionais, porém esta prática pode expor os consumidores a compostos tóxicos, sendo considerada uma das principais rotas de contaminação de Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), por exemplo. As bacias hidrográficas do Brasil sofrem hoje os impactos do uso excessivo destas substâncias tóxicas, muitas vezes empregadas no campo, que por consequência de sua elevada volatilidade, são transportadas por longas distâncias, permitindo sua presença em lugares onde nunca foram aplicadas de forma intensiva.

Dentre as bacias hidrográficas com alto teor de contaminação, pode-se destacar a Baía de Guanabara que está localizada no estado do Rio de Janeiro e é a segunda maior baía do Brasil. Esta baía recebe uma quantidade considerável de contaminantes introduzidos a partir de efluentes de esgoto doméstico e industriais não tratados, escoamento urbano e agrícola, precipitação atmosférica, e as entradas combinadas dos rios, o que a torna um dos ambientes costeiros mais poluídos do litoral brasileiro. Hoje, apenas 12% da Baía de Guanabara é própria para a pesca, e apesar da degradação, ela ainda representa uma boa parte na produtividade do pescado consumido no Rio de Janeiro.

O objetivo do trabalho desenvolvido por Verona Ferreira, nutricionista e mestranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos, sob a orientação da Dra Fernanda Finco e realizado no Laboratório de Radioisótopos Eduardo Penna Franca (UFRJ), foi investigar a presença de Pesticidas Organoclorados (OCPs) em amostras de corvina (Micropogonias furnieri) e sardinha (Sardinella brasiliensis) provenientes da baía de Guanabara. As amostras de sardinha (n=12) e corvina (n=13) foram coletadas no período de janeiro a dezembro de 2015 diretamente com pescadores da Baía de Guanabara em quatro diferentes pontos, sendo eles: Gradim, localizado no município de São Gonçalo, Barreto, localizado no município de Niterói e Suruí, localizado no município de Magé.

Como resultado, em todas as amostras de corvina (n=13) e sardinha (n=12) foram encontradas a presença de pelo menos um pesticida, variando de 0,06 a 2,49 ng/g peso úmido ?OCPs em relação aos 3 pontos de coleta.

Apesar de nenhuma amostra exceder o limite de referência, é válido ressaltar que todas estas substâncias apresentam como característica o potencial de bioacumular e biomagnificar nos organismos vivos, além disso, todas tiveram seu uso banido pois a exposição a estes compostos está associada a uma série de efeitos adversos para a saúde, tais como endometriose, infertilidade, imunotoxicidade, neurotoxicidade, abortos espontâneos, distúrbios da tireóide, alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas.

Este post foi elaborado com base na pesquisa conduzida por Verona Ferreira, Fernanda Finco, Leonardo Estrella e João Paulo Machado Torres, sob o título “PESTICIDAS ORGANOCLORADOS EM CORVINA (Micropogonias furnieri) E SARDINHA (Sardinella brasiliensis) PROVENIENTE DA BAÍA DE GUANABARA, RIO DE JANEIRO” e pode ser acessado na íntegra aqui.

Créditos de imagem: G1.

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Restaurantes não explicam os riscos da carne mal cozida aos clientes

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Sim, esse é o tema de um estudo da Universidade de Carolina do Norte (EUA) que apresenta dados explicando os riscos de carne mal cozida. A carne moída, principalmente, tem sido fonte de surtos de intoxicação alimentar.

Todos os 50 estados do país, adotaram uma versão do Código Alimentar da FDA, exigindo que os restaurantes informem aos consumidores sobre os riscos de carnes e aves mal cozidas.

Esse tipo de informação é semelhante ao que temos em alguns estados do Brasil, informando que não será servido ovo com gema mole.

Um dos alimentos que foram o foco desses estudos são os hambúrgueres de carne moída, pois estavam envolvidos em surtos devido a presença de E. Coli.

A cientista envolvida neste estudo declara que os consumidores não devem se sentir seguros apenas pela coloração da carne, pois muitos pesquisados informaram se sentir confiantes pois o centro da carne, bem como o suco se estivesse com coloração marrom, era um indicativo de que atingiu temperaturas seguras.

“Um indicador de segurança é o tempo e temperatura! Um hambúrguer pouco cozido pode ter a coloração marrom no meio e um avermelhado ou rosado no centro, pode ter atingido temperaturas e tempo suficiente para ser considerado seguro”. Afirma a cientista.

Acredito que o conjunto de ações podem auxiliar nos controles e assim ser possível servir carne ao ponto ou mal passada. Para isso é fundamental a implantação de procedimentos que assegurem desde a origem dessa matéria prima até o momento do consumo. A qualificação dos fornecedores, cuidados necessários com as temperaturas de recebimento, descongelamento, manipulação e também de cocção. Claro e nunca esquecendo das boas práticas na manipulação desses alimentos envolvidos.

Nos últimos anos o Brasil teve um aumento significativo de lanchonetes que buscam o diferencial no mercado, como hambúrgueres caseiros ou também chamados gourmet. São hambúrgueres feitos com 100% de carne moída (bovina ou suína). Alguns inclusive trabalham no segmento de Food Truck, que são aquelas cozinhas ambulantes que param de locais em locais para produzir e vender alimentos.

Portanto, queridos leitores, atenção ao local onde vocês escolhem para comer esses hambúrgueres “gourmet”! Tenha criticidade e verifique se o local possui as condições necessárias para produzir esse tipo de alimento.

Fontes: Food Poison.

2 min leituraSim, esse é o tema de um estudo da Universidade de Carolina do Norte (EUA) que apresenta dados explicando os riscos de carne mal cozida. A carne moída, principalmente, tem […]

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Proteste estuda sulfitos em espumantes

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Espumante combina muito bem com o verão e com o Réveillon! No Brasil, a bebida duplamente fermentada e com produção natural de gás, tem esta denominação porque somente pode ser chamada de Champagne a bebida produzida na região de Champagne da França.

A Proteste realizou testes em 48 rótulos de vinhos e espumantes nacionais. Confira aqui a matéria completa. Os espumantes foram elaborados pelos métodos Charmat (quando a segunda fermentação é realizada em tanques) e Champenoise (quando a segunda fermentação ocorre na própria garrafa), o Charmat é mais leve e refrescante, já o Champenoise é mais encorpado.

O teste avaliou vários parâmetros como custo beneficio, rotulagem, dióxido de enxofre, ácido volátil, ácido sórbico, sobrepressão e conteúdo liquido. Os testes foram realizados em setembro e os resultados divulgados em novembro de 2016. Nenhum espumante foi reprovado, motivo de comemoração por ser o Brasil grande elaborador da bebida e reconhecidamente premiado em concursos internacionais. Algumas marcas apresentaram desvio no padrão sensorial, facilmente perceptível pelo consumidor como coloração alterada e acidez elevada.

O parâmetro  relevante para garantir que a bebida não cause ressaca é o teor de dióxido de enxofre, conservante utilizado para evitar a deterioração da bebida. Este, se estiver em excesso, ou seja > 350 mL/ml, pode causar distúrbios no dia seguinte  ao consumo, como dores de cabeça, enjoo e náuseas. Todos os espumantes testados estavam de acordo com a legislação do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e nenhum dos 48 espumantes testados apresentou limites acima do permitido.

As minhas dicas para quem quer apreciar a bebida neste Réveillon são:

  • Consuma a bebida entre 6 e 8ºC. Se estiver na praia e piscina prepare um baldinho com gelo, deixe a garrafa submersa por 15 a 20 minutos ou envolva a garrafa em um cooler, meu acessório predileto para garantir a temperatura da bebida (coloque-o no freezer por 1 hora e depois envolva-o no espumante);
  • A cor da bebida é amarelo palha, caso esteja amarelo escuro,  marrom ou alguma tonalidade diferente disto, descarte (exceção  dos espumantes roses preparados com esta uva) pois o sabor será desagradável e indica oxidação da bebida ocasionada pelo tempo de exposição a luz, calor, ou envelhecimento. O ideal é tomar espumante durante o ano da data de envase, quanto mais novo, melhor – guarde isto;
  • Sabor picante ou acidez elevada: indica excesso de dióxido de enxofre e  bebida fora do padrão, evite o consumo e a ressaca;
  • Não estoure o espumante, além de ser deselegante, você perde muito gás diminuindo a qualidade sensorial, as bolhas são o charme e a sensação da bebida, para abrir segure a rolha com um guardanapo de pano limpo com a mão direita, e com a mão esquerda gire a garrafa levemente;
  • Espumantes podem conter ovo e leite, provenientes dos coadjuvantes de tecnologia albumina e caseína, podem estar presentes se a empresa utilizou no processo de precipitação dos sólidos. Leia o rótulo, ele estará indicando abaixo da lista de ingredientes. A maioria das vinícolas não utiliza estes coadjuvantes, mas se você tem dúvidas entre em contato com o SAC da elaboradora;
  • A melhor lição que aprendi com os enólogos é que o melhor espumante é aquele que se adapta ao seu paladar. Não é o mais caro, nem o tipo da uva, nem o percentual de açúcar (moscatel, demi-sec ou brut) é aquele que te trouxe ótimas sensações e momentos inesquecíveis.

Feliz ano novo para todos os nossos leitores!

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