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Fubás pesquisados pela Proteste decepcionam

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Dez marcas de fubá foram pesquisadas pela Proteste em junho de 2012. 

Análises laboratoriais para confirmar a segurança de alimentos foram realizadas. São elas:

Micotoxinas

Aflatoxina B1, B2, G1 e G2 e fumonisina B1 e B2.

 Higiene

Micro-organismos mesófilos, bolores e leveduras, coliformes totais e termotolerantes (fecais), Bacillus cereus, estafilococos coagulase positiva e pesquisa de Salmonella.

Além de nenhum produto trazer a data de validade e conservação após a abertura, o resultado do trabalho resultou em uma reivindicação junto à ANVISA por causa do não atendimento de uma política de saúde pública para a fubás e farinhas.

Confira na íntegra aqui.

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Site Alergia ao Leite de Vaca

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Um em cada 20 bebês é alérgico ao leite de vaca, segundo o site “Alergia ao Leite de Vaca”. É por isso que os envolvidos devem buscar cada vez mais informação à respeito.

Voltado principalmente para pais, os relatos de caso ajudam também aos profissionais a no mínimo visualizarem a trabalhosa rotina de uma família que deve cuidar de uma criança alérgica.

Muito pertinente é a comparação entre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite.

Receitas também podem ser encontradas, facilitando a gestão do dia-a-dia.

Boa leitura!

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Publicações da EHEDG – Desenho sanitário de equipamentos

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Todos sabemos que equipamentos que processam alimentos devem ser sanitários e construídos de forma a não propiciar a contaminação. Mas como fazer isso? Este conhecimento hoje ainda merece ser disseminado ao longo da cadeia processadora de alimentos.

Uma rica fonte de conhecimento são as publicações da  European Hygienic Engineering & Design Group (EHEDG)

 Traduzimos aqui a relação de obras que estão disponíveis em diversos idiomas (português não incluso, infelizmente). Algumas são livres, outras devem ser adquiridas:

1 Segurança microbiológica na pasteurização contínua de alimentos líquidos

2 Um método para avaliar a limpeza in-place de equipamentos para processamento de alimentos

3  Envase microbiologicamente seguro de alimentos envasados assepticamente

4 Um método para avaliar pasteurização in-line de equipamentos para processamento de alimentos

5 Um método para avaliar a capacidade de esterilização in-line de equipamentos processadores de alimentos

6 Segurança microbiológica da esterilização térmica de líquidos em fluxo contínuo

7 Um método para avaliar a aderência bacteriana em equipamentos para processamento de alimentos

8 Critérios de desenho sanitário de equipamentos

9 Soldando aço inox para atender requisitos sanitários

10 Desenho sanitário de equipamentos fechados para o processamento de alimentos líquidos

11 Envase higiênico de produtos alimentícios

12 Tratamento térmico continuo ou semi continuo de alimentos particulados

13 Desenho sanitário de equipamentos para processamento aberto

14 Desenho sanitário de válvulas no processamento de alimentos

15 Um método para avaliar a limpeza in-place de alimentos de tamanho moderado

16 Sanitariedade de conexões para tubulação

17 Desenho sanitário de bombas, homogeneizadores e dispositivos de amortecimento.

18 Passivação de aço inox

19 Um método para avaliar a impermeabilidade bactericida de filtros de membrana hidrofóbicos

20 Desenho sanitário e uso seguro de válvulas de assento duplo tipo à prova de misturas (“mix-proof”).

21 Testes de desafios para avaliação das caracteísticas sanitárias das máquinas de envase para produtos líquidos e semi-líquidos, 2000.

22 Critérios sanitários gerais para o desenho no processamento seguro de materiais secos particulados

23 Fabricação e uso de lubrificantes de grau alimentício (veja nosso post sobre)

24 Prevenção e controle de Legionella spp. em indústrias alimentícias

25 Desenho de selos mecânicos para a aplicações higiênicas e assépticas

26 Projeto sanitário de fábricas para o processamento de material seco particulado

27 Armazenamento e distribuição segura de água em indústrias de alimentos

28 Tratamento seguro e sanitário da água em indústrias alimentícias

29 Desenho sanitário para sistemas de envase para gêneros alimentícios sólidos

30 Guia para o manejo de ar na indústria de alimentos

31 Projeto sanitário em fábricas de leito fluidizado e spray dryers

32  Materiais construtivos para equipamentos em contato com alimentos

33 Projeto sanitário para sistemas de descarte em sistemas de materiais particulados

34 Integração de sistemas higiênicos e assépticos

35 Soldas de aço inox em tubulação da indústria de alimentos

36 Projeto sanitário de sistemas de transferência para materiais secos particulados

37 Desenho sanitário e aplicação de sensores.

38 Projeto sanitário de válvulas rotativas em linhas de processamento para materiais secos particulados

 39 Princípios de desenho para equipamentos e áreas de processo para manufatura de alimentos assépticos

40 Projeto sanitário de válvulas em linhas de processo para materiais secos particulados

41 Projeto sanitário de válvulas desviadoras de fluxo para aplicação em linhas de processamento de material particulado seco.

Nós torcemos para que em breve tenhamos estes documentos em nosso idioma.

Nossos agradecimento ao João Paulo Freitas de Souza, da JBTC pelo apoio na tradução técnica.

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Norovírus pode resistir ao lava-louças?

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Os pratos e talheres utilizados em restaurantes podem ser importantes agentes de transmissão de doenças. Embora os fabricantes de máquinas lava-louças divulguem publicamente a eficácia de seus equipamentos para destruição de bactérias, pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram que elas podem não eliminar o norovírus.

Norovírus é a principal causa de gastroenterites epidêmicas e a principal causa de intoxicação alimentar em todo o mundo, responsável por pelo menos 50% do total de surtos de gastroenterites nos Estados Unidos.

“Sabemos que quando os estabelecimentos públicos de alimentos seguem os protocolos de limpeza, eles fazem um trabalho muito bom para se livrar de bactérias”, disse Melvin Pascall, pesquisador líder do estudo. “Agora pudemos ver que os protocolos são menos eficientes na remoção e morte dos vírus – e isso pode ajudar a explicar por que ainda existem tantas doenças causadas por alimentos contaminados.”

Os pesquisadores testaram a capacidade de sobrevivência do norovírus e de bactérias comuns por meio de cenários da “vida real” em serviços de limpeza, o que incluiu lavagem manual e mecânica de pratos e talheres.

Para realizar o experimento, a equipe de pesquisa inoculou norovírus murine (MNV-1) e as bactérias Escherichia coli e Listeria innocua em cream cheese e leite parcialmente desnatado – dois alimentos reconhecidamente difíceis de limpar.  Os cientistas aplicaram então os produtos  contaminados em talheres e utensílios de aço inoxidável, em pratos de cerâmica e de vidro, e lavaram os utensílios com compostos de cloro e de amônio quaternário, tanto manualmente como em máquina de lavar louça comercial, seguindo instrução do fabricante do equipamento.

A equipe verificou que tanto a máquina de lavar louça comercial quanto a lavagem manual reduziram as cargas bacterianas de E. coli e L. innocua em nível suficiente para satisfazer as normas de segurança de alimentos, mas nenhuma técnica foi capaz de reduzir significativamente a presença do norovírus. No geral, os pratos lavados a mão eram os mais susceptíveis a conter vestígios de ambas as bactérias e dos vírus do que os lavados na máquina de lavar louças.

Mesmo que os procedimentos sejam capazes de matar alguns dos vírus, norovírus é altamente contagioso e apenas algumas partículas virais são suficientes para infectar os seres humanos. Estes resultados indicam que nem os detergentes nem os desinfetantes usados nos protocolos de limpeza atuais são eficazes contra o norovirus nas concentrações utilizadas atualmente.

Os cientistas reconhecem que os próprios produtos lácteos poderiam ter protegido o vírus do calor e das soluções de higienização. Quando as soluções foram testadas contra o norovirus  isoladamente, foram mais eficazes, mas ainda não o suficiente para erradicá-lo completamente. Segundo Pascall, “precisamos identificar melhores agentes ou métodos para reduzir significativamente a presença de norovírus e trabalhar para atualizar os protocolos”.

A equipe pretende agora investigar se o vírus da gripe e o da hepatite A podem sobreviver aos processos de limpeza e desinfecção de utensílios culinários.  

Aqui no Brasil, a Portaria CVS 06/99 define que os parâmetros seguros de lavagem são:

– Lavagem: 55 a 65ºC
– Enxágüe: 80 a 90ºC

Fonte: Barfblog

A tese relacionada está disponível em:

http://etd.ohiolink.edu/view.cgi/Feliciano%20Lizanel.pdf?osu1345432152

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Livro Implementação de Sistemas da Qualidade e Segurança dos Alimentos

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Volume II Capítulos:

• Perigos Químicos
• Perigos Físicos 
• Rastreabilidade
• Food Defense
• Manutenção 
• Recebimento, armazenamento e distribuição
• Auditorias Internas
• Gestão de Alergênicos

Volume I:

CAPÍTULO 01 – O Papel Da Alta Direção
CAPÍTULO 02 – Comunicação
CAPÍTULO 03 – Competência
CAPÍTULO 04 – Gestão da Informação
CAPÍTULO 05 – Melhoria e atualização
CAPÍTULO 06 – Mantendo um ambiente adequado (A prática: Infraestrutura e ambiente de trabalho. Higiene pessoal, Controle Integrado de Pragas, Limpeza e Desinfecção)
CAPÍTULO 07 – Qualificação de Fornecedores  
CAPÍTULO 08 – Desenvolvimento do estudo de APPCC

Anexos

ANEXO I – Legislações Relacionadas à Qualidade e Segurança dos Alimentos
ANEXO II – Exemplo de Formulário de Descrição de Cargos
ANEXO III – Exemplo de Levantamento de Necessidades de Treinamento
ANEXO IV – Exemplo de Programa de Treinamento
ANEXO V – Exemplo de Registro de Treinamento
ANEXO VI – Exemplo de Registro de Avaliação de Treinamento
ANEXO VII – Exemplo de Registro de Análise Crítica
ANEXO VIII – Exemplo de Planejamento da Verificação
ANEXO IX – Exemplo de Planejamento da Auditoria Orientada à Processo
ANEXO X – Exemplo de Lista de Verificação para Processo
ANEXO XI – Exemplo de Planilha para Controle de Limpeza
ANEXO XII – Exemplo de Fluxo Geral – Gestão de Fornecedores
Anexo XIII – Descrição de Produto Final
Anexo XIV – Descrição de Matérias-Primas
ANEXO XV – Análise de Perigos de Matérias-Primas ou Etapas de Processo
ANEXO XVI – Árvore Decisória
ANEXO XVII – Plano de Monitoramento
Anexo XVIII – Plano de Verificação

 

Onde comprar:

www.sbcta.org.br

www.varela.com.br

www.flavorfood.com.br

 

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Faça o que digo e não o que faço?? Na minha casa, não!

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Apesar da desinfecção de utensílios que entram em contato direto com os alimentos ter sua importância reconhecida para a redução da carga microbiana e ser inclusive um procedimento previsto nas principais legislações de Boas Práticas de Fabricação do Brasil, ainda são poucos os especialistas (engenheiros de alimentos, nutricionistas, médicos, enfermeiros, entre outros)  que desinfetam seus pratos, talheres e demais utensílios em suas próprias cozinhas.  Este  é só um exemplo de uma boa prática que muitas vezes é deixada de lado quando saímos do nosso ambiente de trabalho e vamos para nossas casas.

Será que reina o “faça o que digo, mas não o que faço?” Será então que esta medida é realmente tão importante para a prevenção de doenças? Seria um exagero adotá-la em nossas casas?

Parece que não. Dados epidemiológicos indicam as residências como sendo o local de maior incidência de surtos alimentares. Confesso que não pago para ver. Em minha casa, procuro seguir com as melhores práticas que aprendi nestes anos trabalhando com a Segurança dos Alimentos.

Dentre estas, posso citar:

– Não utilizar palha de aço, além de evitar fragmentos,  este cuidado minimiza os danos as superfícies das nossas panelas!

– Utilizar utensílios coloridos para diferentes fins. Ex: verde para manipulação de verduras, vermelho para corte de carnes, branca para manuseio de produtos lácteos.

– Etiquetar os alimentos armazenados na geladeira com pelo menos a data de vencimento, mesmo os mantidos em suas embalagens originais após abertos:  Quantos litros de leite já não descartei na dúvida se estavam ou não dentro da validade? Já repararam que dependendo da marca, este produto aberto dura apenas 2 dias? Um absurdo jogar comida boa fora, melhor etiquetar!

– Não utilizar pano de prato. Já reparou  que o mesmo tem inúmeras funções? Tais como: secar mãos, secar pia, servir de “luva” tirar alimentos quentes do forno, servir de adorno para os ombros de amigos cozinheiros, servir de paninho para o vaso de flor…secar a louça é só um detalhe!

– Trocar no mínimo semanalmente a esponja utilizada na limpeza da louça. E sempre procurar mantê-la seca  ( forno micro-ondas ajuda!).

– Após lavar os utensílios com esponja, água e detergente, borrifar álcool 70% em toda a extensão da superfície dos utensílios. Além de garantir a redução da carga microbiológica destas superfícies, esta prática ajudará a secar a louça mais rapidamente.

E você? Que cuidados aplica em sua casa?

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Manuseio de lubrificantes de grau alimentício

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O contato incidental entre lubrificantes e os alimentos nem sempre pode ser totalmente excluído, podendo resultar em contaminação do produto alimentício. Sempre que existir possibilidade de contato os lubrificantes devem ser de grau alimentício. Este tipo de lubrificante também recebe o registro e nomenclatura H1.

Um lubrificante de grau alimentício pode ser contaminado durante o seu manuseio e assim, a contaminação pode chegar até o alimento. Ações para prevenir a contaminação devem ser conhecidas e implementadas.

Baixe o resumo feito especialmente para você, com uma série de boas práticas que podem ser adotadas por sua equipe de manutenção preventiva.

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Importância da avaliação de materiais de contato

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Para garantir uma adequada avaliação de perigos relacionados a um produto acabado, deve-se analisar minuciosamente todos os materiais de contato, visto que estes podem ser  fontes de perigos físicos, químicos e biológicos que podem ser transferidos ao alimento por arraste, desprendimento ou migração.

 O objetivo da avaliação dos materiais de contato é, portanto, permitir a identificação de potenciais perigos que podem ser introduzidos no processo e/ou produto e ainda comprovar que estes materiais são seguros e apropriados para o uso.

 

Uma dúvida comum nas empresas durante a elaboração dos Estudos APPCC é: Que materiais devem ser descritos? Somente embalagens primárias ou tudo?

 Devem ser descritos todos os materiais que entram em contato, mesmo que acidental, com as matérias primas, produtos em processo ou produto final. Isso inclui: superfícies de equipamentos, tubulações, bombas, utensílios, utilidades (vapor, água potável, ar comprimido, etc), lubrificantes e produtos químicos (sempre que houver a possibilidade de contato direto acidental).

 A norma ISO22000 estabelece a necessidade de descrever estes materiais na extensão necessária à condução da análise de perigos, incluindo o seguinte, quando apropriado:

a)     características biológicas, químicas e físicas;

b)     composição, incluindo aditivos;

c)     origem;

d)     método de produção;

e)     métodos de embalagem e entrega;

f)       condições de estocagem e vida de prateleira;

g)     preparação/manipulação antes do uso ou processamento;

h)     critérios de aceitação relacionados à Segurança dos Alimentos  ou especificações de materiais adquiridos, apropriados ao uso pretendido;

i)       requisitos estatutários e regulamentares de Segurança dos Alimentos relacionados acima.

 Os itens a, b, h e i são considerados os mais relevantes para a condução da análise de perigos, no entanto os demais itens devem ser avaliados quanto a sua pertinência caso a caso.

 Para se obter as informações acima, os fornecedores devem ser contatados, assim como deve ser utilizado o conhecimento técnico dos especialistas da empresa (geralmente colaboradores da área técnica – equipe de manutenção). Requisitos legais são excelentes fontes de dados, inclusive sobre perigos associados. 

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Organização de consumidores pressiona FDA a se posicionar sobre arsênio em arroz

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Nos EUA, a organização de consumidores Consumer Reports divulgou, em sua publicação de novembro de 2012, dados preocupantes sobre a contaminação por arsênio em arroz e produtos à base de arroz.

A organização testou mais de 200 produtos, incluindo itens tradicionais de marcas famosas, alimentos orgânicos e outros da categoria “sem glúten”.  Em praticamente todos os produtos testados foram encontradas quantidades mensuráveis de arsênio total em suas duas formas: orgânica e inorgânica. 

O arsênio inorgânico tem efeitos carcinogênicos a longo prazo. O arsênio orgânico é menos tóxico, mas ainda nocivo. Além disso, a organização expressa sua preocupação por se tratar de alimentos populares, consumidos por adultos e crianças em grandes quantidades. A EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) assume que não há, na verdade, um nível “seguro” de exposição ao arsênio inorgânico. Não existe nos EUA um limite federal para o arsênio na maioria dos alimentos, mas o padrão aceitável para água potável é de 10 partes por bilhão (ppb). Usando este padrão, uma única porção de alguns tipos de arroz analisados poderia dar, a um adulto médio, quase uma vez e meia o arsênico inorgânico que ele obteria pelo consumo de um dia inteiro de água (cerca de 1 litro).  Alguns cereais infantis de arroz, que são muitas vezes o primeiro alimento sólido do bebê, tinham níveis de arsênio inorgânico pelo menos cinco vezes maior do que foi encontrado em outras alternativas como a aveia. Com base nestes resultados, a organização sugere a seus associados e aos consumidores em geral, limitar o consumo de produtos de arroz. Recomenda ainda que os bebês não comam mais do que uma porção de cereal infantil de arroz por dia, em média. Eles reconhecem que sua amostragem foi apenas uma fotografia do mercado, com muitos produtos comprados apenas na área metropolitana de Nova York e arredores, mas cobram do FDA (Food and Drug Administration) que defina os limites de arsênio em arroz e sucos de frutas como um ponto de partida.

O arroz absorve arsênio do solo ou de água muito mais eficazmente do que a maioria das plantas. Por ser cultivado em grandes áreas inundadas, o arsênio pode ser facilmente absorvido pelas raízes e armazenado nos grãos.  

Até o momento, o FDA divulgou um resultado parcial de suas próprias análises de arsênio em produtos de arroz. Embora admita que seus resultados sejam semelhantes aos da Consumer Reports, a Agência não fez nenhuma recomendação sobre o consumo destes produtos, preferindo aguardar a conclusão de suas análises para avaliar o assunto. Esta posição do FDA já foi assunto de um post publicado no blog Food Safety Brazil.

Para saber mais, consulte o relatório original da Consumer Reports.

Leia também:

Arsênio em arroz: segurança do alimento x segurança alimentar

Alimentos seguros ou “politicamente seguros”?

Como se determina a segurança de um novo aditivo alimentar?

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Top 10 – Os posts mais lidos de segurança de alimentos em 2012

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O ano de 2012 foi muito especial para nós, pois foi o ano da estréia do blog Food Safety Brazil, no dia 17 de abril. 

As estatísticas mostram os posts mais lidos ao longo desta temporada. Os temas destes textos refletem os interesses e as preocupações do nosso público, formado tanto por leigos como por profissionais da área de alimentos.

Vamos fazer esta retrospectiva? Em ordem decrescente:

  1. TOP 10 surtos de origem alimentar no Brasil
  2. Qual é a validade de um alimento cuja embalagem foi aberta?
  3. Portaria 2619/11 Boas Práticas de Manipulação
  4. Como preparar álcool 70% em casa
  5. Tábuas de madeira, mais higiênicas que as plásticas?
  6. Dicas de Limpeza na Cozinha
  7. Lavar carnes e frangos melhora a segurança dos alimentos?
  8. Tratamento de não conformidades: auxílio para solucionar problemas de maneira eficaz
  9. Qual o melhor método para análises de alergênicos?
  10. Quando devemos lavar ovos?
     
    Que assunto você gostaria de ver abordado no blog em 2013?

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Agência canadense descobre que 5% dos seus produtos contêm alergênicos não declarados

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Um estudo divulgado no dia 06 de dezembro pela Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA) concluiu que mais de 95% a de molhos, marinadas e molhos de salada testados não apresentaram níveis detectáveis de alergênicos não declarados ou glúten.
A CFIA analisou um total de 250 molhos para a presença de alergênicos (soja, leite, ovos, amendoim, amêndoas, avelãs e gergelim) e glúten. Para esta pesquisa, os produtos coletados incluíram molhos para churrasco, vinagretes, molhos quentes, marinada para carnes, molhos para saladas, molhos agridoces. Das 250 amostras testadas, 11 continham um ou mais dos alergênicos não declarados. Cinco foram positivas para a proteína do leite, quatro para glúten, uma para avelã e uma para o ovo.
A CFIA rotineiramente realiza pesquisas de vários produtos alimentares para perigos específicos para determinar se eles representam um risco potencial para a saúde dos consumidores. Se um risco para a saúde humana é encontrado, um aviso de recall público é emitido imediatamente.

Os interessados no relatório completo podem fazer uma solicitação on line no site do CFIA.

Por aqui por enquanto não há estudos semelhantes e à exceção do glúten, não há requisito legal estabelecido até o momento para rotulagem de alergênicos.

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Site Allergen Bureau

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Uma fonte informações muito interessante sobre alergênicos é o site do Allergen Bureau, estabelecido em 2005 como uma iniciativa do Australian Food & Grocery Council Allergen Forum, com o objetivo de compartilhar informações a respeito do gerenciamento de alergênicos na indústria.

No menu principal do site em “resources” há muitas informações interessantes sobre alergênicos, incluindo legislação, análises, materiais de treinamentos e links úteis.

Mais informações clique aqui

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Food Staff

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ELIANE MIYAZAKI
Engenheira de Alimentos pela UNICAMP. Experiência desde 1985 em regulamentação, com ênfase nas negociações técnicas com o governo. Foi Assessora Técnica da Diretoria Executivada ABIA, de 1985 a 1987. Membro atuante do Grupo de Trabalho de Alimentos para Fins Especiais do Ministério da Saúde, desde 1997.
Membro atuante do Comitê de Rotulagem para Alimentos do Codex Alimentarius do Ministério da Saúde, desde 1998. Membro do corpo docente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nos cursos de capacitação e especialização, oferecidos, desde 1998, aos profissionais e técnicos dos governos federal, estadual e municipal.
Participa anualmente de congressos, cursos, feiras e eventos internacionais.

JOANA CARVALHO DE CAMARGO ARANHA
Engenheira de Alimentos pela Escola de Engenharia Mauá. Gerente Técnica da FoodStaff, experiência desde 2006 em regulamentação sanitária, com ênfase na aprovação de alimentos e bebidas no Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, bem como negociações técnicas com o governo. Participou da elaboração e revisão de legislações de alimentos Brasileiras e Mercosul. Palestrante em diversos Workshops sobre legislação de alimentos desde 2008, bem como nos cursos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia Mauá.

RODRIGO RIBEIRO BARROS
Nutricionista e Mestre em Saúde Pública pela USP. Gerente da Unidade de Scientific Affairs da FoodStaff. Expertise na validação de estudos de segurança in vitro, experimentais com animais e estudos clínicos. Experiência na elaboração de Relatório Técnico Científico para a comprovação da segurança de uso e eficácia de Alimentos para Fins Especiais, Novos Ingredientes/Novos Alimentos e Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou de Saúde desde 2008. Autor do trabalho “Consumo de alimentos industrializados e fatores associados em adultos e idosos residentes no município de São Paulo”, defendido para título de Mestre em 2008, assim como participação na elaboração de outros trabalhos científicos já publicados em revistas científicas.

ANDERSON GIOVANNI CANDIDO DE OLIVEIRA
Cientista de Alimentos formado pela USP. Gerente Técnico & Marketing da FoodStaff, atuando desde 2007 na indústria de alimentos com foco nas áreas de Assuntos Regulatórios e P&D. Gerenciamento das etapas regulatórias na comercialização e produção segura de alimentos. Relacionamento com interface direta junto às agências reguladoras e ministérios. Experiência em inovação, avaliação de claims de rotulagem. Participou de discussões e elaboração de legislações no âmbito Mercosul e Brasil.

 

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