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Detector de Metal é ou não é PCC?

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Antes de qualquer consideração a este respeito, vale observar que um detector de metal deve ter sensibilidade adequada, o que deve ser discutido com o fabricante do detector. Vários fatores devem ser
levados em conta: tamanho, tipo de metal, tipo de produto, velocidade de funcionamento dentre outros.
Um parâmetro importante para seu correto funcionamento é o ajuste da relação entre o tamanho de abertura do detector propriamente dito e o tamanho do produto, considerando como produto exatamente a unidade que passará pelo detector. Outro parâmetro, é o posicionamento do corpo de prova, que deve ser no ponto menos sensível.
Se detector de metal é ou não PCC, há muita controvérsia e vale lembrar que esta decisão sempre depende de uma análise crítica.
Alguns afirmam que um detector é uma etapa de processo, outros afirmam que não é. O fato é que não há ainda a consagração de uma linha de raciocínio única. Há profissionais que defendem até que é pré-requisito, mas este raciocínio não se sustenta face à definição de pré-requisito do Codex Alimentarius.

Os autores deste livro optam pela linha de raciocínio mais conservadora: se o processo depender do detector de metal para que os perigos metálicos estejam em nível aceitável, mesmo havendo histórico de que ele nunca falhou, como não se pode garantir isso para sempre, preferimos o enfoque de PCC.

 

Trecho do livro: Implementação de Sistemas da qualidade e Segurança dos Alimentos, volume II

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Cadê a fábrica que estava aqui?

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Fui contratado para realizar auditoria de segunda parte por uma empresa de alimentos. Data proposta e aceita, roteiro definido, plano de auditoria elaborado, lá vou eu para o interior do Estado, visitar a planta do fornecedor.

 Cidadezinha de 5 mil habitantes, fui recebido com uma chuva que, se para mim era inconveniente, para os moradores locais era esperada por quatro longos meses. Não muito contente com a perspectiva de “amassar barro” verificando a área externa da fábrica, sigo na direção apontada pelo hoteleiro. Pergunto a um senhor que sentado no banco da praça parecia não se importar com o vento frio e úmido, como chegar na “linha” indicada no endereço. Recebo de volta a pergunta: quem você vai visitar lá? Pelo jeito ele conhecia bem os moradores locais.

Quando disse o nome da empresa, percebi uma certa estranheza na face do informante, que no entanto decidiu que eu deveria descobrir por mim mesmo, apenas dizendo que “na rótula” eu deveria pegar à direita, depois a primeira entrada à esquerda e então seguir pela margem do rio, que não teria erro.

Mas teve. A estrada acabou e não vi a fábrica. Voltei, e nada. Resolvi perguntar a uma senhora que estava “cortando pasto para as vacas” e ela me apontou o que no passado deveria ter sido uma fábrica. Mas agora tinha apenas ruínas, parte do que foi uma parede, nada de telhado e os poucos materiais deixados para trás estavam tomados pela ferrugem e o mato começava a conquistar território.

Liguei para o cliente que, após algumas diligências confirmou, consternado, que a fábrica não mais existia já há algum tempo. Tirei algumas fotos e preenchi o relatório com a triste nota de que “no local não funciona nenhuma fábrica”.

 Duas perguntas permanecem sem resposta para mim. Primeira, como alguém aceita receber uma auditoria se nem fábrica tem? E a segunda e mais intrigante: de onde vinha o produto fornecido para o cliente? Mistérios que auditoria de sistema de gestão não soluciona.

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Jogos on line para crianças

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A educação para a segurança de alimentos e as boas práticas deve começar na infância e trabalhos sólidos neste sentido tem sido desenvolvidos pelos norte-americanos

Fruto da organização sem fins lucrativos Fight Back, os jogos “Food Detectives”  trabalha atividades como jogo da memória ou disparos contra bactérias usando fogo (calor), sabonete bactericida, gelo (baixa temperatura), tudo para consolidar regras de segurança de alimentos para crianças.

É necessário ser usuário de um destes serviços: Facebook, Amazon, Google, IMDB.

Confira:  http://www.fooddetectives.com/

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Alternativas ao uso de antibiótico na criação de animais

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A resistência que alguns patógenos apresentam em relação a certas drogas já vem sendo observada na área de produção animal, porém esse tema não é muito debatido, principalmente devido à deficiência de trabalhos científicos  relacionados e de fóruns específicos para tratar do assunto.

Um Artigo, escrito por Helena Bottemiller, fala sobre os trabalhos de alguns pesquisadores do Serviço de Pesquisa Agrícola – ARS, órgão do Departamento de Agricultura Americano – USDA, que serão apresentados no Simpósio Internacional da OIE “Alternatives to Antibiotics (ATA)” a ser realizado no período de 25 a 28 de setembro deste ano, em Paris. Os trabalhos citados referem-se à utilização de vitaminas, probióticos e fitonutrientes na alimentação animal, com o objetivo de atenuar a utilização de antibióticos, diminuindo o risco da presença de resíduos em produtos de origem animal e também da resistência que alguns patógenos possam apresentar frente a certos antimicrobianos.

A pesquisadora Lillehoj e sua equipe, por exemplo, identificaram e patentearam uma molécula imune chamada de “NK lisina”, uma proteína de frango que combate alguns parasitas como o causador da coccidiose. Outra equipe de pesquisa do Centro Nacional de Doenças Animais do ARS, descobriu que o tratamento de vacas com mastite utilizando a vitamina D promove diminuição nas contagens bacterianas e nos sinais clínicos de infecções graves, sendo que se os animais forem tratados no início da infecção, produzem mais leite que as vacas não tratadas. E um terceiro trabalho citado pela autora do artigo fala sobre a equipe do micorbiologista Robin Anderson, que descobriu que uma mistura de um composto a base de cloro adicionada à água do gado dois dias antes do abate foi altamente eficaz para matar E. Coli, reduzindo os níveis desta bactéria de 100.000 células por grama para 100 células por grama de material fecal. Os mesmos pesquisadores encontraram resultados semelhantes com Salmonella em aves: a incidência de Salmonella caiu de 35 % para 0% em perus e de 37% a 2% em frangos de corte.

“Uma série de novas tecnologias têm aplicações diretas com as intervenções médicas para a saúde humana, mas o foco do simpósio é a produção animal, saúde animal e segurança alimentar”, disse Cyril Gay, líder do Programa Nacional para Saúde Animal no ARS. “O resultado deste simpósio será uma avaliação de novas tecnologias para tratamento e prevenção de doenças dos animais e recomendações que permitam o avanço  de estratégias para a promoção do crescimento e da saúde em pecuária, avicultura e aqüicultura”, completa o pesquisador.

 

O artigo na íntegra pode se acessado pelo link http://www.foodsafetynews.com/2012/06/ars-focuses-on-alternatives-to-antibiotics-for-animal-agriculture/

As informações sobre o Simpósio estão presentes no site http://www.alternativestoantibiotics.org/

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A capacitação da ESA

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Amigos leitores, nosso último encontro propôs que o adequado casamento entre multidisciplinaridade e perfis psicológicos deve ser cuidadosamente atendido na convocação da Equipe de Segurança do Alimento, a ESA. Ao reunir esta turma tão heterogênea, a capacitação não pode ser negligenciada. Admitindo que as bases do conhecimento são diferentes e que o objetivo final é comum, torna-se obrigatório raciocinar em torno de uma etapa de nivelamento, alinhando os conceitos fundamentais para a tarefa.

Sugerimos, normalmente, a abordagem dos seguintes temas para a capacitação da ESA, durante seu nivelamento:

 

– Sistema de Gestão da Qualidade da organização: Como está estruturado? Histórico, organogramas, responsabilidades;

– Programas de pré-requisitos, Boas Práticas de Fabricação;

– Perigos (Físicos, Químicos, Biológicos);

– Microbiologia básica (vários módulos):

– Bactérias, fungos e leveduras;

– Patogênicos e não-patogênicos;

– Coloração de Gram;

– Condições ótimas para o desenvolvimento de microrganismos;

– Aerobiose e anaerobiose;

– Mesófilos, termófilos, psicrotróficos;

– pH;

– Teoria das barreiras de Leistner;

– Princípios de APPCC*;

– Interpretação da Norma ISO 22.000*.

* Divididos em vários módulos ou aplicados em ocasiões especiais. Podem ser aplicados por pessoal externo à organização.

Os temas acima podem frequentemente ser aplicados em módulos semanais de 30 minutos, ministrados por alguém da própria ESA (em geral, o coordenador), desde que com competência definida para tal. Cabe lembrar que para os “não técnicos” que fazem parte da Equipe, este conteúdo pode ser seu primeiro contato com toda a teoria que envolve a segurança do alimento, motivo pelo qual as reuniões devem, sim, ser curtas e os temas, básicos. Os próprios membros da ESA, que dominam o assunto, podem treinar os colegas. Podem ser solicitadas atividades que envolvam pequenos grupos, de 2 ou 3 pessoas, com resultados melhores que os de grupos grandes. Isto permite o envolvimento de todos e que várias frentes de trabalho sejam abertas ao mesmo tempo. Os pequenos grupos devem ser também heterogêneos, mesclando os mais e os menos experientes.

Em um segundo momento, devem ser oferecidas à ESA oportunidades para o desenvolvimento de habilidades específicas, levando-se em consideração as habilidades de cada membro, podendo incluir, entre outros:

 

– Formação de Auditores Internos: Verificar quem, dentre os participantes da ESA, reúne as características de um bom auditor, de acordo com a NBR 19011;

– Auditor Líder ISO 22.000: É interessante que pelo menos o coordenador da ESA tenha esta capacitação;

– Liderança;

– Mapeamento de processos;

– Redação de não-conformidades.

Nos próximos encontros vamos continuar explorando as capacidades intelectuais e emocionais dos envolvidos no SGSA.

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Cloro de Piscina X Cloro para Consumo Humano

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O CONTEÚDO DESTE POST ESTÁ OBSOLETO

Consulte: Legislação para cloro usado em tratamento de água para consumo humano

Posso usar cloro de piscina em água para consumo humano? Se você fizer esta pergunta a algum distribuidor ou revendedor de cloro, pode ouvir um sim como resposta. Eu fiz há poucas semanas e ouvi coisas piores: “é o mesmo produto, só troca o rótulo”. Quando argumentei que os produtos deveriam ser diferentes, ouvi: “eu vendo este mesmo produto para clorar a água da cidade X”.

Seja verdadeira ou não a resposta do vendedor, o fato é que o cloro para consumo humano deve cumprir os requisitos da RDC 14/2007 da Anvisa, ou seja, deve obedecer aos padrões referentes aos teores máximos de metais pesados, componentes orgânicos e outras impurezas que comprometam a saúde da população, conforme normas vigentes em cada Estado. Poderão ser utilizados como princípios ativos substâncias orgânicas e inorgânicas liberadoras de cloro ativo. Já dos desinfetantes para piscinas não se exige o cumprimento dos níveis de metais pesados e poderão ser utilizados como princípios ativos, além das substâncias liberadoras de cloro ativo, sais de quaternário de amônio e monopersulfato de potássio. Informações como a classificação do produto, restrições e instruções de uso, bem como diluição e tempo de contato, além de outras, são obrigatórias nos rótulos de qualquer produto com ação antimicrobiana. 

Quando se pensa que o cloro para consumo humano, dependendo da marca e da forma de apresentação, pode custar até seis vezes mais que o cloro para piscinas, as informações do vendedor de cloro não deixam de causar certa apreensão. 

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Quando devemos lavar ovos?

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Os ovos são um dos principais produtos de origem animal consumidos pelos brasileiros. O consumo deste produto fechou em 165,2 per capita no ano de 2011, segundo a Ubabef. Este valor inclui os ovos consumidos in natura e também aqueles utilizados na fabricação de produtos industrializados.

 

Mas, quando consumimos os ovos na casca, devemos lavá-los? Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, conforme postado neste blog pela Aline Santana em 14 de maio de 2012, a classe de alimentos mais freqüentemente envolvida em surtos alimentares são ovos e alimentos a base de ovos, e como conseqüência disso, a maior incidência por agente etiológico dá-se pela Salmonella sp. Porém, grande número de pesquisas sobre o assunto identificou a Salmonella sp. na casca dos ovos, não no seu interior, o que demonstra que a maioria das contaminações é devido à manipulação incorreta dos ovos, principalmente no momento da quebra da casca.

 

A casca do ovo é formada por 5 camadas, como mostra a figura abaixo.

 

 

O número 1 está representando as duas membranas testáceas, interna e externa. É entre elas que se forma a câmara de ar logo após a postura. O número 2 representa a camada mamilar, e o número 3 a cama esponjosa, onde estão presentes cristais calcíticos  pequenos e grandes, respectivamente. O número 4 é a camada de cristais verticais e o número 5 representa a cutícula, formada de proteína (90%), carboidratos e lipídios. Esta última é responsável pela proteção dos poros da casca (número 6) e se esta proteção é retirada, pode provocar a contaminação interna do ovo. Por isso, não devemos lavar os ovos assim que compramos ou quando chegamos em casa, pois eles vão permanecer durante algum tempo sem a barreira protetora da cutícula.

 

A lavagem dos ovos não é obrigatória para a sua comercialização. Nas granjas avícolas e nos entrepostos de ovos a limpeza pode ser feita, se necessário, a seco, com jatos de ar, escovas e esponjas secas. É bom lembrar que ovos sujos ou trincados não podem ser colocados no comércio.

 

Alguns entrepostos de ovos já realizam a lavagem de todos os ovos a serem embalados, porém após este procedimento é obrigatória a secagem e cobertura da casca com óleo específico para este fim, justamente com o objetivo de proteger novamente os poros da casca. Quando os ovos seguem para industrialização, sua lavagem e secagem são obrigatórias.

 

Temos que considerar também que muitos surtos de doenças veiculadas por alimentos são causados pela utilização de ovos crus ou sem o devido cozimento. As autoridades reconhecem que a contaminação dos ovos por Salmonella sp. é possível e por isso a ANVISA publicou a RDC 35/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instruções de conservação e consumo na rotulagem de ovos.

 

Então o que deve ser feito para diminuir o risco de contaminação pelo consumo de ovos?

– Adquirir somente ovos com a casca limpa e íntegra;

– Conservar os ovos na geladeira sempre que possível;

– Lavar os ovos somente antes de utilizá-los;

– Não consumir ovos crus ou mal cozidos.

 

Adotando esses cuidados, certamente estaremos mais seguros

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Temas em Food Defense – Controles de Acesso a Armazéns

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Requisitos de entrada para visitantes e contratados em áreas de armazenamento são semelhantes aos das outras áreas. Um programa completo deve estar no local para verificar a identidade do visitante, o motivo da visita, a pessoa que está visitando, etc Um registro de visitantes deve ser mantido e algum tipo de crachá de identificação deve ser fornecido. Também pode ser benéfico fornecer uma faixa  de segurança com código de cores próprias ou algum item facilmente reconhecível, para identificar os visitantes.

Se o acesso não autorizado pode ocorrer nas instalações, uma medida secundária, como CFTV ou algum tipo de sistema de catraca, deve ser usado. O CFTV não impede fisicamente que o cesso não autorizado, mas fornece um histórico registrado que permite o gerenciamento para identificar pessoas que não estão usando seus cartões de acesso, por exemplo. Uma vez que as gravações são revisadas ??e pessoas não autorizadas são identificadas, ações disciplinares podem ser tomadas. Um sistema de catraca impede fisicamente que pessoas não autorizadas entrem e exige que todos os que entram portem seus cartões de acesso. Existem muitos tipos de sistemas de catraca disponível, por isso, é importante avaliar qual o tipo é apropriado para a instalação.

Há sempre atividades que ocorrem na área de embarque e desembarque do armazém. Um dos maiores desafios nessa área é controlar a permanência de motoristas de caminhão. A medida de segurança mais eficaz é a de fornecer uma entrada designada para os motoristas que lhes permite entregar a documentação necessária e receber instruções para a sua estadia. Esta área de espera deve ser grande o suficiente para o número de motoristas normalmente presente e deveria incluir telefone, santários, estruturas de descanso e outras facilidades. Fornecendo esses recursos na sala de espera, elimina-se a necessidade de motoristas transitarem em outras partes da instalação. A área de espera deve ser segura para que um motorista não tenha acesso a portas que dão para outras áreas do armazém. O fornecedor ou o cliente deve fornecer documentos  com o nome de motorista específico de caminhão e veículo que ele estará dirigindo. É importante verificar a identidade do motorista no momento da chegada. Sugere-se que um documento de identificação com foto seja apresentado.

Alguns armazéns poderão autorizar os condutores ficarem sobre as docas para assistir enquanto os seus veículos são carregados / descarregados, para verificação de danos às cargas e controle de quantidade. Neste caso, requisitos de segurança adicionais devem ser fornecidos para se monitorar os motoristas. Deve-se manter um registro para documentar todos os motoristas que entraram na área de doca. Políticas da empresa sobre as BPF, segurança e outros requisitos devem ser disponibilizados nesta área. Os motoristas não devem ser autorizados a transitar para além da área de doca em outras partes do armazém. Se uma pessoa não está disponível para supervisioná-los, o CFTV pode ser usado para prevenir atividades inadequadas e fornecer um histórico registrado de eventos nesta área. Pode-se também fornecer faizas ou capacetes com códigos de cores para que o pessoal do armazém possa  facilmente identificá-los e monitorar suas atividades.

 

Muitos armazéns de alimentos empregam trabalhadores temporários durante os períodos sazonais ou para embarques específicos, como por exemplo, trabalhadores contratados de agências de emprego temporário para movimentação de materiais no armazém. É essencial que esses funcionários estejam devidamente treinados antes de iniciar o trabalho. A formação deve abranger a segurança do trabalhador, segurança de alimentos (BPF), proteção de alimentos e as regras de trabalho nas instalações. Algumas empresas fornecem materiais de treinamento para empresas de trabalho temporário e as responsabiliza por treinar trabalhadores antes de chegar ao armazém. Se a agência não fornece o treinamento, deve ser fornecido na instalação antes do início do trabalho. Também é importante verificar que os trabalhadores temporários são realmente os indivíduos designados enviados por agências. Pode ser necessário exigir a todos os trabalhadores temporários selam direcinados a áreas específicas para que alguém possa verificar a sua identidade com informações fornecidas pela agência. 

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ISO TS 22002-1 vigente

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Elaborada com a finalidade de definir os programas de pré-requisitos da ISO 22000, a ISO TS 22002-1,  Programa de pré-requisitos na segurança de alimentos Parte 1: Processamento industrial de alimentos, a norma é a primeira de uma série. Esta será uma relação de normas que alinha a ISO 22000 com outras normas reconhecidas pelo GFSI em segmentos como catering e agricultura por trazer detalhamento de requisitos de Boas Práticas.

Os capítulos essenciais da norma contemplam:

  1. construção e leiaute de edifícios e utilidades associadas;
  2. leiaute das instalações, incluindo local de trabalho e instalações  para os empregados;
  3. suprimento de ar, água, energia e outras utilidades;
  4. serviços de suporte, incluindo descarte de resíduos e efluentes;
  5. a adequação de equipamentos e sua acessibilidade para limpeza, manutenção e manutenção corretiva;
  6. gestão de materiais (por exemplo, matérias primas, ingredientes, produtos químicos e embalagens), suprimentos (por exemplo, água, ar, vapor e gelo), descarte (resíduos e efluentes) e manipulação de produtos (por exemplo, estocagem e transporte);
  7. medidas de prevenção da contaminação cruzada;
  8. limpeza e sanitização;
  9. controle de pragas;
  10.  higiene pessoal;
  11.  Disposição dos resíduos
  12.  Adequação, limpeza e manutenção dos equipamentos
  13. Higiene Pessoal e instalações dos funcionários
  14. Retrabalho
  15. Processo de recolhimento dos produtos
  16. Armazenamento
  17. Informações do produto/ conscientização do cliente
  18. Segurança alimentar, biovigilância e bioterrorismo

 

A aquisição da norma pode ser feita via site da ABNT: 

http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=90744

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Sete mil anos de frituras

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Como cidadãos do século XXI, estamos habituados a nos vangloriar da rapidez com que ocorrem as transformações tecnológicas modernas. Do ponto de vista histórico, podemos pensar na evolução da segurança dos alimentos fazendo associação com a forma de preparar a comida, posto que é uma das principais maneiras para se eliminar ou para se causar uma contaminação. E esta preparação dos alimentos tem evoluído rapidamente?

O historiador Felipe Fernandez-Armesto, em seu livro Comida – Uma História (Ed. Record) faz uma interessante análise desta questão.

Segundo ele, a partir da descoberta e controle do fogo, cozinhar na chama viva deve ter sido a primeira tecnologia culinária criada pelo homem. Como só permitia um cardápio limitado, uma das primeiras variações deve ter sido colocar alimentos sobre pedras quentes ou brasas, método bastante adequado ao cozimento de moluscos e suas conchas, por exemplo. Do cozimento em fogo direto, com brasas ou com pedras aquecidas em covas, o homem passou à invenção dos utensílios de cozinha. As conchas de animais podem ter sido os primeiros utensílios, seguidos pelos recipientes de madeira, argila e de metal.

Uma opção que certamente foi utilizada pelo homem primitivo foi encher peles, tripas ou estômagos de animais com alimentos, completar o espaço com água e levar o conjunto à fervura. Estava criado o cozimento de alimentos propriamente dito. O passo seguinte na evolução culinária foi a fritura. E embora seja impossível estabelecer uma data para o cozimento em recipientes manufaturados, é possível estimar quando pode ter se iniciado a fritura dos alimentos, pois esta dependeu da invenção da cerâmica, o primeiro artefato capaz de ser usado como “frigideira”. As primeiras cerâmicas com características utilitárias surgiram na Grécia e no sudeste asiático por volta de 6.000 a. C. Desde a invenção da cerâmica, a única tecnologia realmente inovadora e acessível para o preparo de alimentos parece ter sido o cozimento com micro-ondas, ou seja, foram necessários cerca de 7.000 anos para esta inovação! É tempo, hein? Mais de sete mil anos de frituras…

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Videos do site da EFSA – European Food Safety Authority

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Estão disponíveis no site da ESFA vídeos educativos sobre segurança de alimentos. “Entendendo a Ciência” consiste em uma série de videoclipes onde estão presentes, em um primeiro plano, técnicos que explicam os conceitos e, no segundo plano, um quadro branco com ilustrações sobre o assunto. Nos vídeos são abordados temas como contaminantes e resíduos em alimentos, patógenos, resistência microbiana, OGMs e outros. Os apresentadores falam em inglês.

O endereço é :
http://www.efsa.europa.eu/en/news/videos.htm?WT.mc_id=EFSAHL01&emt=1.

Vale a pena conferir!

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Legislação de segurança de alimentos no México I

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Cada país prioriza o que é crítico para sua realidade.

Ao estudar a Norma Oficial Mexicana NOM-251-SSA1-2009, Prácticas de Higiene para el proceso de alimentos, bebidas o suplementos alimentícios, me chamaram a atenção alguns pontos que são diferenciados ao lugar-comum que estamos habituados. Alguns itens, achei demasiado básicos, porém com razão de ser, e outros que deveriam constar em nossas legislações:

5.9.7 Banheiros devem estar limpos e desinfetados e não devem ser usados como depósito ou fins distintos ao que estão destinados

6.6.1 Os registros de operação devem ser mantidos pelo menos por uma vez e meia a vida de prateleira do produto

7.5.5 c) Caso se usem guardanapos de tecido, eles devem ser substituidos por outros limpos para cada consumidor

7.5.5 d) As superfícies das mesas (dos restaurantes) devem ser limpas após cada serviço, assim, como limpar e desinfetar após cada jornada

7.5.5 f) Não se deve colocar os dedos em partes de copos, taças, pratos, palitos e canudos que estarão em contato com os alimentos ou bebidas, ou com a boca del comensal.

 

 

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Atualização do Plano Nacional de Controles de Resíduos Biológicos do MAPA.

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Foi publicada no dia 22/05/2012 a Instrução Normativa SDA nº 11/2012, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelece o Subprograma de Monitoramento em Carnes (Bovina, Aves, Suína e Equina), Leite, Pescado, Mel, Ovos e Avestruz para o exercício de 2012, referente ao Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal – PNCRB.

Através do PNCRB, o Mapa fiscaliza a quantidade de contaminantes e de resíduos de produtos veterinários presentes nos produtos de origem animal, como antimicrobianos, sedativos, antiparasitários, anticoccidianos, anabolizantes, micotoxinas e outros.

A Norma tem por objetivo melhorar o controle realizado para verificar e garantir a qualidade e a segurança dos produtos de origem animal produzidos no Brasil. Foi incluída a pesquisa de novos resíduos e alguns limites máximos permitidos foram revistos. Em 2011, foram examinados cerca de 180 resíduos e neste ano serão pesquisados pelo menos 213 tipos, denotando um aumento de mais de 18% no número de substâncias monitoradas.

A amostragem será aleatória, com sorteio dos estabelecimentos onde serão colhidas as amostras, e serão definidos os laboratórios oficiais e credenciados pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária que as receberão para análise.

 

Maiores informações no site www.agricultura.br/legislacao.

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Quem somos

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Nossa missão é compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos.

Iniciativa sem fins lucrativos, desde abril de 2012, o Blog Food Safety Brazil tem como objetivo ajudar as empresas de pequeno e médio porte da cadeia produtiva de alimentos a melhorar as suas práticas. Um corpo de profissionais voluntários da academia, indústria, serviço público, auditores e consultores compartilha suas vivências, incentivando o debate, a harmonização e o consenso.

Desde outubro de 2014 passamos a ser Associação Food Safety Brazil, CNPJ número 22.335.091/0001-59.

Quem somos

Todos os colunistas que escrevem neste blog são voluntários e doam seu tempo e sua experiência para ajudar profissionais e interessados a saberem e aplicarem mais conhecimentos sobre segurança dos alimentos.

Linha editorial

Utilizamos como referência para nossos posts fontes idôneas e de reconhecimento técnico-científico nacional e internacional. Tomamos muito cuidado para que informações corretas e atualizadas sejam compartilhadas. Contudo, este blog não tem a pretensão de ser classificado como fonte científica e não passa por revisão do tipo “peer review”. Os profissionais voluntários que aqui atuam, pesquisam, analisam e depuram informações para as pautas, que podem passar por discussão prévia ou não.

Podemos manifestar posicionamentos específicos em temas para os quais não há consenso e são polêmicos, porém não temos restrições para apresentar diferentes pontos de vista. Consultamos também outros profissionais e especialistas de reputação no mercado, prezando por uma linha editorial que permita que você possa formular sua opinião com base em informação de diversas fontes e pontos de vista. Se não concordar com alguma visão, poderemos publicar um post de sua autoria, desde que ele respeite os critérios de credibilidade.

Certos conteúdos refletem a opinião pessoal e experiência de nossos colunistas, e por isso você encontrará alguns textos em primeira pessoa. Em outras situações você será convidado a refletir sobre os temas de forma mais abrangente.

Citação de marcas e empresas

Nosso posicionamento editorial é não dar dicas públicas citando nome fornecedores de produtos e serviços, para que fique claro que nosso objetivo não é a promoção de entidades.

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Entendemos que o nome de uma empresa brasileira que trouxer inovação ou feito para a segurança dos alimentos merece ser citado, pois temos orgulho disso, afinal o blog se chama Food Safety Brazil e alinha-se com o propósito do blog de promover a segurança de alimentos em território nacional. Por outro lado, não temos como objetivo citar nome de empresas nacionais ou internacionais envolvidas em incidentes de segurança dos alimentos, ou fazer denúncias. Contudo, ocasionalmente, dado o contexto de algum acontecimento difundido pela mídia, isso pode acontecer como parte natural de um debate num post.

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3 min leituraNossa missão é compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos. Iniciativa sem fins lucrativos, desde abril de 2012, o Blog Food Safety Brazil tem como objetivo ajudar as empresas […]

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Lançado o livro “Poisoned”

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No dia 24 de dezembro de 1992, Lauren, de 6 anos, foi hospitalizada com uma torturante dor de estômago. Menos de uma semana depois estava morta. Medicos ficaram desconcertados: como uma criança saudável fica tão gravemente doente tão rápido? Após uma frenética investigação, oficiais de saúde pública anunciaram que a causa foi E. coli O157:H7, e a fonte foi o Hamburguer servido no restaurante Jack in the Box. Até o patógeno ser isolado e eliminado, quarto crianças morreriam e outras 700 ficariam gravemente doentes.

O surto mortal – considerado pela indústria de cárneos como um marco – mudou para sempre a relação dos Estados Unidos com os alimentos. Antes, a maioria dos consumidores acreditava que surtos eram apenas dores de estômago, se tanto. Repentinamente não havia como negar que que era uma ameaça mortal que não foi descoberta a tempo, e não há dúvidas que algumas coisas devem mudar.

O primeiro capítulo está disponível no site www.poisoned.com do qual traduzi alguns trechos de cortar o coração:

…seu quadro de diarreia era tão rápido e agressivo que seus pais tiveram que embrulhá-la em uma fralda improvisada…
… sempre foi uma criança ativa e saudável…
ela voltou da escola com febre baixa, cólicas abdominais, mal estar, assim como seu irmão de onze anos. Os sintomas eram típicos de uma gripe, até que surgiu sangue em sua diarréia e Lauren estava muito fraca para caminhar sozinha. No dia seguinte estava na CTI, sendo medicada com potentes analgésicos.
… naquela noite, o resultado de teste de bário deu negativo. Ela não tinha apendicite
“E agora?”
… olhou para Lauren e reparou que seus lábios estavam azuis…
… ela teve um ataque cardíaco e danos cerebrais irreversíveis…

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