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A capacitação da ESA

8:43 pm, 11 de junho de 2012 em Fator RH

 

Amigos leitores, nosso último encontro propôs que o adequado casamento entre multidisciplinaridade e perfis psicológicos deve ser cuidadosamente atendido na convocação da Equipe de Segurança do Alimento, a ESA. Ao reunir esta turma tão heterogênea, a capacitação não pode ser negligenciada. Admitindo que as bases do conhecimento são diferentes e que o objetivo final é comum, torna-se obrigatório raciocinar em torno de uma etapa de nivelamento, alinhando os conceitos fundamentais para a tarefa.

Sugerimos, normalmente, a abordagem dos seguintes temas para a capacitação da ESA, durante seu nivelamento:

 

– Sistema de Gestão da Qualidade da organização: Como está estruturado? Histórico, organogramas, responsabilidades;

– Programas de pré-requisitos, Boas Práticas de Fabricação;

– Perigos (Físicos, Químicos, Biológicos);

– Microbiologia básica (vários módulos):

– Bactérias, fungos e leveduras;

– Patogênicos e não-patogênicos;

– Coloração de Gram;

– Condições ótimas para o desenvolvimento de microrganismos;

– Aerobiose e anaerobiose;

– Mesófilos, termófilos, psicrotróficos;

– pH;

– Teoria das barreiras de Leistner;

– Princípios de APPCC*;

– Interpretação da Norma ISO 22.000*.

* Divididos em vários módulos ou aplicados em ocasiões especiais. Podem ser aplicados por pessoal externo à organização.

Os temas acima podem frequentemente ser aplicados em módulos semanais de 30 minutos, ministrados por alguém da própria ESA (em geral, o coordenador), desde que com competência definida para tal. Cabe lembrar que para os “não técnicos” que fazem parte da Equipe, este conteúdo pode ser seu primeiro contato com toda a teoria que envolve a segurança do alimento, motivo pelo qual as reuniões devem, sim, ser curtas e os temas, básicos. Os próprios membros da ESA, que dominam o assunto, podem treinar os colegas. Podem ser solicitadas atividades que envolvam pequenos grupos, de 2 ou 3 pessoas, com resultados melhores que os de grupos grandes. Isto permite o envolvimento de todos e que várias frentes de trabalho sejam abertas ao mesmo tempo. Os pequenos grupos devem ser também heterogêneos, mesclando os mais e os menos experientes.

Em um segundo momento, devem ser oferecidas à ESA oportunidades para o desenvolvimento de habilidades específicas, levando-se em consideração as habilidades de cada membro, podendo incluir, entre outros:

 

– Formação de Auditores Internos: Verificar quem, dentre os participantes da ESA, reúne as características de um bom auditor, de acordo com a NBR 19011;

– Auditor Líder ISO 22.000: É interessante que pelo menos o coordenador da ESA tenha esta capacitação;

– Liderança;

– Mapeamento de processos;

– Redação de não-conformidades.

Nos próximos encontros vamos continuar explorando as capacidades intelectuais e emocionais dos envolvidos no SGSA.

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  • Cristian Roque
  • Crístian Roque


Engenheiro de Alimentos. Formado pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, atua desde 2002 com Planejamento Estratégico e Planejamento Empresarial. Liderou equipes de projetos dentro da Indústria, nas áreas de Qualidade, Comercial, Marketing, Compras, Planejamento e Controle de Produção, Pesquisa & Desenvolvimento, e Processos. Conduziu com êxito processos de Certificação Codex – APPCC, ISO 9001, e atualmente trabalha na implementação de Sistemas de Gestão da Segurança do Alimento, ISO 22000, como Consultor e Auditor-Líder. Coach, formado pela Sociedade Brasileira de Coaching, e estudioso do comportamento empresarial frente à implementação de Sistemas de Gestão, reuniu arsenal de ferramentas e metodologias próprias para o trabalho motivacional de Equipes de Alta Performance, através da valorização do indivíduo. Palestrante e Trainer, com larga experiência na Indústria, atuou em empresas multinacionais líderes mundiais de seus segmentos, como IFF, AGA, Bunge Alimentos, Grupo Pão de Açúcar, e Coca-Cola.

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