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Perguntas e respostas sobre a consulta pública de rotulagem de alergênicos

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A ANVISA aprovou hoje, dia 29/05 o conteúdo da consulta pública que deverá sair no Diário Oficial da União na próxima semana.

Explicando o que virá pela frente,  antecipamos possíveis perguntas e respostas desta novidade. Em itálico os textos extraídos da apresentação que está no site da Anvisa.

Ingredientes alergênicos que fazem parte da formulação e já são declarados devem ser destacados?

Sim, segundo o texto:  Os alimentos que consistam, sejam derivados ou contenham adição intencional de ingredientes, aditivos alimentares, coadjuvantes de tecnologia ou matérias-primas derivados das fontes reconhecidas por causarem alergias ou intolerâncias alimentares independentemente da quantidade, devem trazer a declaração “Alérgicos: Contém (nomes das fontes)” ou “Alérgicos: Contém derivados de (nomes das fontes)”, conforme o caso.

Assim, ficará claro para consumidores alérgicos, que, por exemplo,  ingredientes de formulação como albumina e lecitina referem-se a ovo e soja respectivamente.  E o fato de não haver quantidade mínima estabelecida faz com que, por exemplo, uma indústria que use uma concentração baixíssima de um aroma de queijo tenha que rotular o alerta de leite em um produto que não tem leite como ingrediente se o o aroma contiver pequena quantidade do mesmo.

 E como deverá ser a apresentação?

As declarações exigidas nos artigos 6º, 7º e 8º desta Resolução devem estar agrupadas próximas à lista de ingredientes da rotulagem, em moldura de fundo branco e com caracteres de mesmo tipo e cor preta que atendam aos requisitos de altura estabelecidos nesta Resolução. As declarações não podem estar dispostas em locais de difícil visualização, encobertos ou removíveis pelo lacre de abertura, como áreas de selagem e de torção

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, segue um exemplo fictício para ilustrar.

 

 

 

 

 

 

 

Que alergênicos deverão ser declarados?

Em virtude da ausência de evidências científicas sobre os principais alergênicos que afetam a população brasileira, foi utilizada como referência a lista de alergênicos do Codex Alimentarius, ou seja:

I – cereais que contêm glúten, nomeadamente trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas;

II – crustáceos;

III – ovos;

IV – peixes;

V – amendoim;

VI – soja;

VII – leite;

VIII a XV – castanhas (amêndoa , avelã, castanha de caju, castanha do Brasil, macadâmia, noz, pecã, pistache);

XVI – sulfitos (dióxido de enxofre e seus sais) em concentração igual ou superior a 10 (dez) partes por milhão (ppm), expresso em dióxido de enxofre.

 E naqueles casos em que pode haver traços do alergênico, como nas situações onde num mesmo equipamento se processa, por exemplo,  chocolate com e sem amendoim?

Nos casos em que os alimentos, ingredientes, aditivos alimentares, coadjuvantes de tecnologia ou matérias-primas tenham risco de contaminação incidental pelas fontes reconhecidas por causarem alergias ou intolerâncias alimentares, deve constar no rótulo a declaração “Alérgicos: Pode conter (nomes das fontes)”.

E a partir de que quantidade deve ser feita a rotulagem destes “resíduos”, também conhecidos pelo mercado como “traços”?

Com exceção do glúten e do sulfito, a Agência reconhece que não existem limites estabelecidos para os outros alergênicos devido às limitações científicas. Assim, a empresa não precisará fazer essa rotulagem se o produto apresentar quantidades de inferiores de 20 ppm para glúten e 10 ppm para sulfito. Para qualquer outra situação,  a rotulagem se faz obrigatória. O termo “pode conter” não se aplica ao glúten, seguindo vigente somente os termos “contém” ou “não contém”.

Restaurantes, cozinhas industriais, padarias e outros estabelecimentos devem seguir o novo regulamento?

Não, considerando os seguintes cenários:

O regulamento não se aplicará aos seguintes produtos:

I – alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados em serviços de alimentação e comercializados no próprio estabelecimento;

II – alimentos embalados nos pontos de venda na presença do consumidor;

III – alimentos comercializados sem embalagens.

 Indústrias que fornecem à outras indústrias, também devem fazer esta declaração?

Sim, porém não necessariamente através de um rótulo.

Para os produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial e ou aos serviços de alimentação, a informação sobre a presença ou ausência do glúten pode ser fornecida, alternativamente, nos documentos que acompanhem o produto.

  Vale a pena mencionar que a Agência reconhece que:

  • A característica da cadeia de produção de alimentos torna possível a ocorrência de contaminação cruzada em diferentes etapas.
  • Essa medida pode resultar no crescimento do uso dessas declarações em substituição à adoção de práticas de manejo de alergênicos ou como medida de proteção judicial por parte do setor produtivo.
  • Também foi apontada a possibilidade de diminuição do número de alimentos sem declaração de alergênicos, o que pode restringir o acesso de indivíduos com alergia a alimentos.

O regulamento será um complemento da RDC n. 259/2002

Leia a apresentação completa da Anvisa aqui e participe da consulta pública.

 

 

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Resumo da palestra: “Construindo uma Gestão Eficaz da Segurança de Alimentos”

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Outra palestra interessante do Workshop Food Safety – Lições e Aprendizados, promovida pelo nosso blog e pela 3M no final de abril, foi a de João E. Souza, que nos trouxe uma visão de como podemos gerenciar de maneira eficaz a segurança de alimentos.

Os participantes foram convidados a refletir sobre a realidade de suas empresas e negócios, em relação à existência de planos e metas mensuráveis e atingíveis focadas em segurança de alimentos; participação dos gestores na definição dos planos e metas; implementação segura dos planos e metas e fabricação de produtos seguros.

João explicou que o conceito de segurança de alimentos na empresa não está só relacionado a processos, sistemas e controles de contaminantes que podem causar dano ao consumidor, mas também principalmente às atitudes, às pessoas. É importante que a gestão da segurança de alimentos tenha um foco especial nas pessoas, iniciando-se pelo comprometimento da direção.

O grande desafio da gestão de segurança de alimentos é satisfazer as expectativas dos clientes, de forma consistente, e sendo lucrativa e sustentável. Isto significa encontrar um equilíbrio entre garantir o atendimento de todos os requisitos dos clientes e ter um preço justo.

O estabelecimento da gestão de segurança de alimentos inicia-se pelo comprometimento da alta direção, que deve divulgar seu compromisso com a segurança de alimentos, incluir metas de segurança de alimentos nas estratégias de negócio da empresa e em todos os níveis, criar canais de comunicação dos resultados obtidos e investir em programas de desenvolvimento e capacitação dos profissionais.

A segunda fase está ligada ao gestor da qualidade, que tem um papel fundamental na definição das metas junto à direção; identificação de oportunidades, fortalezas e fraquezas; definição de estratégias setoriais; participação ativa nos programas organizacionais e buscar apoio junto ao RH. A capacitação do gestor e de todo o time de implementação permite uma padronização de linguagem, processos e métodos.

Ao estabelecer os objetivos de segurança de alimentos, começando pelo topo da organização (a direção), deve-se ter em conta que metas (onde queremos chegar), estratégias para atingir as metas e a medição (monitoramento dos objetivos) precisam ser claramente definidos. Os objetivos determinados pela direção são comunicados ao gestor da qualidade, que posteriormente cascateia para o restante da empresa, até a operação. Uma forma de acompanhar o atingimento dos objetivos é através de avaliação de desempenho dos colaboradores.

A terceira etapa refere-se à padronização dos processos internos, facilitada pela criação de um time multidisciplinar, com papéis e responsabilidades claros. A sinergia entre a área técnica e operacional, alinhamento dos processos em todos os segmentos de negócio da empresa e a capacitação do pessoal são imprescindíveis para o sucesso desta fase.

O próximo passo é padronizar os fornecedores de insumos e serviços, através de programas de qualificação e certificação, auxiliando estes fornecedores a atingir os requisitos de qualidade, segurança de alimentos, responsabilidade social, entre outros, fazendo com que eles se tornem verdadeiros parceiros. Na manufatura, onde é possível ter maior controle, a padronização pode ser conseguida por um sistema de métricas operacionais, com o conceito de se fazer “certo da primeira vez” (processos claros de liberação de insumos e produtos, e tratamento das não conformidades), e com o gerenciamento da exceção. Para padronizar os distribuidores e pontos de venda, é importante capacitar a equipe de vendas e de atendimento, para auxiliar na promoção das boas práticas de armazenamento e transporte, e também transformar estes clientes em parceiros.

Ao finalizar, João compartilhou um caso de sucesso de ferramentas de comunicação eficazes numa empresa. No nível operacional, a comunicação pode ser através de diálogos diários de no máximo 30 minutos e bem objetivos, comentando sobre desvios de processo, incidentes da qualidade, reclamações e planos x metas. No nível dos gestores, reuniões mensais com 1 hora de duração, revendo os programas, resultados, dados de fornecedores, incidentes, planos e estratégias e necessidades de capacitação e recursos. E com a direção, reuniões semestrais de 1 hora envolvendo a presidência, trazendo os resultados consolidados dos objetivos; principais desafios; satisfação de clientes; resultados de auditorias e necessidades de investimentos.

Em resumo, uma gestão eficaz da segurança de alimentos envolve o comprometimento da direção; a capacitação do pessoal; a sinergia entre a equipe; programas de incentivo e avaliação de performance e dos resultados e persistência, resiliência e sustentabilidade.

 Para baixar os slides desta palestra, clique aqui, na página da 3M.

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Resumo da palestra: “Desafios em segurança de alimentos em nosso país”

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Caros leitores, como todos devem saber, no final do mês de abril foi realizado o Workshop Food Safety – Lições e Aprendizados, promovida pelo nosso blog e pela 3M. Uma das palestras mais esperadas foi a da nossa editora-chefe, Juliane Dias, que falou sobre os desafios e preocupações em segurança de alimentos no nosso país.

A palestra iniciou-se com o resultado de uma pesquisa realizada com os participantes do evento, para que todos opinassem sobre as suas principais preocupações em segurança de alimentos no Brasil. Em ordem crescente das preocupações, os assuntos debatidos foram:

1) Obter produtos excelentes e livres de contaminação: quantas realidades temos no Brasil? Fabricamos coisas iguais da mesma forma? Um dos exemplos dados foi que ao mesmo tempo que existem frigoríficos e supermercados legalizados, ainda há muitos abatedouros clandestinos e pontos de venda sem qualquer respeito ao mínimo das normas de higiene. Também foi falado sobre as empresas certificadas em normas do GFSI, e a grande concentração está sobretudo no sudeste e sul do país.

2) Falta ou falhas na fiscalização pelos órgãos regulatórios: existe um excesso de assuntos a serem discutidos pela ANVISA e pelo MAPA, no entanto não há “cabeças” suficientes para absorver a demanda e a rapidez nas informações. Outro ponto discutido: são criadas leis que muitas vezes o país não tem estrutura ou condição de seguir, como por exemplo, a IN 51/2002 (PIQ do leite), ou a legislação de migração de embalagens. Além disso, em alguns casos as leis são escritas de forma dúbia ou nebulosa, não permitindo uma compreensão clara de seus requisitos e uma implementação adequada. Por fim, foi falado sobre a disponibilidade de recursos para fiscalização e punição, com exemplos dos escândalos de adulteração de leite no RS e fraude em pescados em SC, e as dificuldades passadas até pelo FDA, nos Estados Unidos.

3) Alergênicos: embora este assunto tenha aparecido em 3º lugar, sem dúvida é um dos mais comentados na realidade. Um gráfico com os motivos de recall no Brasil e nos EUA foi mostrado, e o principal foi a presença de alergênicos não declarados ou informações incorretas sobre o alergênico (no caso tupiniquim, considera-se apenas glúten). Mesmo com legislação clara em alguns países estrangeiros, o problema está longe de ser resolvido. Por exemplo, no Canadá, estima-se que 5% dos produtos contêm alergênicos não declarados.

4) Não cumprimento da legislação: os requisitos dos clientes são sempre as leis mais respeitadas, como se pode concluir com o aumento das certificações em diversos setores industriais, sobretudo nos fornecedores de embalagens e insumos. Foram relembrados posts sobre a presença de aflatoxinas em pipoca, detectadas pela ANVISA, e produtos brasileiros bloqueados na União Europeia também por presença de micotoxinas.

 5) Consumidores: a falta de conhecimento do consumidor também foi colocada como preocupação. O consumidor tem cada vez mais lido o rótulo, mas não entende. Outros não se interessam. E essas dificuldades normalmente vêm de rótulos confusos, palavras difíceis, letras microscópicas e ausência de informações relevantes que possam auxiliar o consumidor a fazer uma escolha adequada. Além disso, há quem diga que não confia naquilo que está escrito. Para tentar driblar isso, a dica é: educar as crianças desde cedo para criarem uma consciência em segurança de alimentos.

6) Patógenos: cada vez mais bactérias têm mostrado resistência a antibióticos, tratamentos térmicos, produtos sanitizantes, entre outros. No entanto, é possível garantir um ambiente controlado e produtos livres de patógenos, como conseguiu a Dinamarca. Relembre aqui: http://artywebdesigner.com.br/como-a-dinamarca-erradicou-a-salmonella-em-carcacas-de-frango/

7) Falta de comprometimento dos gestores: foi falado sobre o papel da direção de uma empresa, que é a “cobrança” e supervisão de pessoal; estar presente; garantir os investimentos e recursos necessários e manter canais de comunicação adequados. Mas isto nem sempre é cumprido.

A palestra encerrou-se com uma reflexão, de que muitas vezes, a “poeira é varrida para baixo do tapete”. Em alguns casos, a segurança de alimentos é negligenciada na cadeia, as melhores práticas não são valorizadas. Se a concorrência não faz, então não faremos. Se a lei não obriga, então não preciso fazer. Se um resultado de análise de patógenos deu positivo e na reamostragem deu negativo, então dá para liberar. Com tudo isso, Juliane realmente conseguiu colocar todos os participantes para pensar e criar uma visão mais crítica em segurança de alimentos.

 Para baixar os slides desta palestra, clique aqui, na página da 3M.

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Liderança pelo exemplo nas Boas Práticas de Fabricação

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“Ações falam mais do que palavras”

 Dando continuidade aos posts dedicados a compartilhar ideias e experiências sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF), chegou o momento de tocar em um assunto muito importante e fundamental para a implantação e manutenção das boas práticas de fabricação em uma organização. Contudo, é um tema que em algumas situações pode gerar melindre nos gestores que estão à frente das Boas práticas de fabricação. De antemão peço desculpas se as verdades abaixo forem incômodas a alguém, mas o ponto é: elas precisam ser ditas e digeridas por aqueles que precisam liderar pelo exemplo para que os resultados esperados com as boas práticas de fabricação sejam de fato atingidos. Do contrário, garanto que será um trabalho de implantação onde você dará murros em ponta de facas, com sangramento contínuo e dolorido para todos.

Vamos trocar ideias sobre as sete maneiras de liderar pelo exemplo escritas por um veterano da marinha americana chamado Brent Gleeson, que encontrei “por acaso” na internet e que fizeram sentido para me inspirar a escrever para vocês hoje. São elas:

 

1)     Coloque as mãos na massa: Conheça o que dizem as legislações de BPF do seguimento que atua. Uma leitura da legislação é um passo simples que muitas vezes não é dado pela liderança. Você não precisa decorar nada, mas conhecer e entender a legislação que direciona a implantação das regras, é um bom começo. Visitar as áreas e enxergar as facilidades e dificuldades para atender os requisitos da legislação é uma ótima ferramenta para direcionar a solicitação de recursos para a alta direção. Os líderes têm muitas responsabilidades e atividades, contudo trabalhar próximo e dar apoio a sua equipe é uma ótima forma de conquistar e construir a confiança, bem como desenvolver seu conhecimento e habilidades.

 2)     Cuidado com o que você diz: Ações falam mais alto do que palavras. As palavras podem impactar seu moral para melhor ou para pior. Solicitar o uso de toucas para todos e utilizá-la de modo errado ou até mesmo não utilizá-la, pode simplesmente fazer com que seu projeto de BPF não decole e que não conformidades básicas sejam reincidentes por muito tempo. Se sua equipe ou uma pessoa em específico precisa de orientação extra, faça isso de portas fechadas ou de uma forma que só ela(s) ouça(m) a orientação. Se você pede que as regras de BPF sejam seguidas, seja o primeiro a segui-las.

 3)     Respeite a cadeia de comando: Todos os membros da equipe precisam respeitar a liderança em todos os níveis. Se os principais líderes não respeitam a cadeia de comando, por que qualquer outra pessoa respeitará? Se você delegar a implantação de BPF, dê autoridade e oriente seu liderado e demais líderes, que a regra será implantada e cobrada de todos. É muito importante que a alta direção seja treinada e fique ciente de que deverão ser solicitados a seguir as boas práticas de fabricação. A relação pautada pelo respeito entre todos os níveis é a melhor ferramenta para o sucesso de um programa de BPF baseada pelo exemplo.

 Por hoje é só! Leia, reflita, comente e continuaremos no próximo post com as outras 4 maneiras de liderar pelo exemplo: Ouça sua equipe, Assuma responsabilidade, Deixe sua equipe trabalhar e Cuide-se.

Fonte: http://www.inc.com/brent-gleeson/7-ways-to-lead-by-example.html

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Funcionários em atentado à higiene em estabelecimentos de alimentos

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Manter a higiene e as boas práticas de fabricação em estabelecimentos de alimentos requer disciplina e comprometimento. Com uma equipe dessas, qualquer chefe poderá enlouquecer!

Clique em FS para ver em tela cheia.

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A luta contra a resistência microbiana aos antibióticos

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Não têm surgido boas notícias sobre a resistência microbiana aos antibióticos recentemente.  A crescente resistência das Salmonellas, inclusive, já foi abordada aqui.  Semanas atrás, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que este problema é “tão grave que ameaça as conquistas da medicina moderna”. A resistência microbiana aos antibióticos é um desafio também para a segurança de alimentos, pois os patógenos disseminados por alimentos passam pelo mesmo processo. Entende-se por resistência aos antibióticos o fato de um microrganismo (bactéria, fungo, vírus ou parasita) já não responder a uma droga para a qual era originalmente sensível. Isto significa que os tratamentos convencionais não funcionam mais; que as infecções são mais difíceis ou impossíveis de controlar; que o risco de disseminação da infecção para outros é aumentado e que a doença e a internação hospitalar são prolongadas, com aumento dos custos econômicos e sociais. Concluindo: o risco de morte é maior.

Uma parceria entre os EUA e a União Européia (UE) foi firmada em 2009, chamada “Transatlantic Taskforce on Antimicrobial Resistance”. Este grupo de trabalho transatlântico tem três áreas de concentração de atividades: promover o uso adequado de antibióticos, aturar na prevenção de infecções resistentes a drogas em humanos e criar estratégias para a criação de novas drogas. Dias atrás, após 5 anos, foi divulgado seu primeiro relatório. Segundo o documento, cerca de 25.000 pessoas morrem anualmente na Europa em razão de infecções resistentes a drogas. Nos EUA, o número de mortes anuais é de cerca de 23.000. Milhares de pessoas sobrevivem à batalha depois de longos e dispendiosos períodos de hospitalização. E não há novos antibióticos em desenvolvimento.
O relatório faz um grande número de recomendações às autoridades, destacando-se, entre outras, a preocupação pelo uso indiscriminado de antibióticos na criação de animais. A conclusão é de que ainda há um longo caminho a percorrer, em particular nas áreas da prevenção de infecção e no desenvolvimento de novos medicamentos. Uma era pós-antibiótico, em que infecções comuns e lesões menores poderão matar é uma possibilidade muito real para o século 21. Você pode ler o relatório completo do grupo de trabalho clicando aqui.

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FALCPA – Food Allergen Labeling na Consumer Protection

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Não é de hoje que nós da área de alimentos lutamos para que as indústrias alimentícias brasileiras definitivamente adotem a prática de apresentar as informações sobre alérgenos.

Em posts anteriores vimos que os argentinos já até guia para a gestão de alérgenos possuem.

Há sete anos os americanos estabelecerem a (FALCPA – Food Allergen Labeling na Consumer Protection) que é uma lei onde determina que todos os rótulos de alimentos nos Estados Unidos devem estar listados os ingredientes que podem causar reações alérgicas. Está em vigor desde 2006. Vários ingredientes podem desencadear alergias alimentares, mas esta legislação especifica apenas os oito principais alérgenos alimentares.  Entre os alimentos mais envolvidos estão: leite, ovos, amendoim, soja, peixe, crustáceos, mariscos, trigo e nozes. Essa legislação descreve o formato que deve ser usado para declarar a presença do alérgenos (por exemplo, declarando leite quando a caseína é usada como ingrediente). É também exigido por essa legislação que os componentes de aromas, corantes e aditivos sejam declarados.

Graças a essa legislação o país já possui dados bastante significativos sobre recalls que aconteceram em virtude da mesma.

Veja o texto na íntegra clicando aqui.

 

 

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Prevenção de surtos alimentares durante a Copa do Mundo no Brasil em 2014

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Todos temos acompanhado as notícias sobre a regularização dos serviços de alimentação nas cidades que irão sediar a Copa do mundo no Brasil esse ano, e o blog já fez vários posts a respeito aqui e aqui.

Para ilustrarmos mais ainda está medida tomada pela ANVISA e bastante aguardada pelos profissionais que trabalham com a segurança dos alimentos, trouxemos um artigo de revisão que relata a relação das Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) com as medidas tomadas para os estabelecimentos durante o evento do ano em nosso país.

No paper são abordados a incidência de DTAs no Brasil e no mundo, bem como quais os métodos adotados para evitar a ocorrência destas enfermidades durante a Copa do mundo 2014.

 Baixe o trabalho aqui: 

 [wpdm_file id=99]

Agradecemos mais uma vez ao professor Eduardo Tondo da UFGRS por compartilhar o material com o blog Food Safety Brazil.

 

 

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Como planejar o leiaute de uma fábrica de alimentos?

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Muito se fala sobre evitar a contaminação cruzada numa indústria de alimentos, mas o que o leiaute da fábrica pode ajudar neste assunto?

O leiaute nada mais é do que o estudo das instalações físicas e o planejamento de como a operação deverá rodar nestas instalações, de maneira eficaz e de acordo com os parâmetros legais.

Bom, inicialmente o estudo deve começar pela planta da fábrica. Com o papel em mãos, o exercício é desenhar os seguintes fluxos:

  • Entrada de pessoal;
  • Entrada de matérias primas e ingredientes;
  • Entrada de embalagens primárias e secundárias;
  • Entradas de produtos químicos;
  • Saída dos produtos acabados;
  • Saída de lixo;
  • Saída de pessoal.

O mais adequado é que estes fluxos nunca se cruzem. Caso isso seja impossível de ser evitado, este cruzamento deve ser então controlado, como por exemplo, com horários específicos.

Ainda analisando a planta da fábrica é necessário definir espaços físicos específicos e identificados para:

  • Armazenamento de matérias primas e ingredientes, em temperatura ambiente ou controlada;
  • Armazenamento de embalagens primárias e secundárias;
  • Armazenamento de produtos químicos;
  • Descarte das embalagens secundárias, higienização das embalagens primárias e pesagens das matérias primas;
  • Higienização dos utensílios, com local específico e identificado para o armazenamento dos utensílios sujos e limpos separadamente.
  • Armazenamento de lixo;
  • Realização da embalagem secundária;
  • Armazenamento dos produtos acabados, em temperatura ambiente ou controlada.

O ideal é que estes espaços sejam delimitados fisicamente, o que pode ser feito com o auxílio de painéis específicos para áreas limpas.

Com todos os espaços definidos e delimitados, o momento é de planejar o fluxo dentro da produção, sempre levando em consideração os fluxogramas das operações para a instalação adequada dos equipamentos. O fluxo mais utilizado é em forma de U, onde as matérias primas entram por uma das extremidades, são processadas e os produtos acabados saem pela extremidade oposta.

Este estudo do leiaute, além de prevenir a contaminação cruzada auxilia em fatores de planejamento elétrico, hidráulico, etc, proporcionando uma instalação com desenho sanitário.

Colaboração de: Tatianna Oliveira Monteiro.

Engenheira de Alimentos, formada pela Escola de Engenharia Mauá, pós-graduada em Engenharia de Produção pela Universidade São Judas Tadeu, MBA em Administração para Engenheiros pelo Centro de Educação Continuada Mauá tem formação como auditora líder ISO 22000, Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos.

Atua desde 1997 na área de Qualidade e Processos de empresas de alimentos dos mais diversos segmentos: catering, redes de fast food, vending machines e indústrias. Em 2012 fundou a Food Quality – Soluções em Qualidade e Processos onde atua como consultora, com foco em pequenas e médias empresas de alimentos. É Coordenadora Técnica do grupo de legislação da ABEA – Associação Brasileira dos Engenheiros de Alimentos.

tatianna.monteiro@foodquality.com.br

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Publicação ISO: Livros sobre segurança dos alimentos

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Muitas empresas possuem dificuldades para implementar um sistema de gestão de segurança de alimentos. A contratação de um profissional especializado para auxiliar nesta tarefa nem sempre é uma opção. Foi pensando nisso que este blog surgiu. Seu objetivo é disseminar bom conteúdo sobre segurança de alimentos de forma gratuita aos leitores.

 Uma dica que agora compartilhamos é a publicação pela ISO do livro intitulado “Como usar ISO 22000 : Sistemas de gestão da segurança dos alimentos” (How to use ISO 22000: Food safety management systems). Trata-se de um complemento ao livro publicado em 2007 “ISO 22000 – Sistemas de gestão da segurança dos alimentos : uma lista de verificação fácil de ser usada para pequenas empresas – estão prontos?” (ISO 22000: Food safety management systems: An easy-to-use checklist for small businesses: Are you ready?).

 O livro de 2007 fornece orientações sobre como implementar a norma ISO 22000 e foi inicialmente concebido para ajudar as empresas de pequeno e médio porte mas, a publicação também é útil para grandes organizações que estão implementando a ISO 22000.

O novo livro tem cinco capítulos que abrangem os seguintes temas importantes na implementação de um SGSA :
• Comprometimento da direção e organização interna
• A implementação dos programas de pré-requisitos.
• Análise e controle de perigos ( PPRO e PCC)
• Verificação do sistema de gestão
• Informações básicas sobre o processo de certificação de um SGSA de acordo com a ISO 22002:2005

Cada capítulo do livro é dividido em três partes principais: os objetivos, temas abrangidos pelo capítulo e descrição de cada tarefa necessária  contendo:
• As referências a cláusulas ISO 22002:2005
• As principais ações a serem implementadas
• Exemplos de documentos que poderiam ser usados para demonstrar a conformidade com os requisitos da norma
• Perguntas que devem ser respondidas para garantir a conclusão da tarefa

 Uma ótima dica, não? Ambos os livros estão com preços em torno de US $ 40 e cópias impressas ou em PDF podem ser adquiridas pelos sites: www.ansi.org / www.iso.org. Boa leitura!

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ISO 22000 aberta para receber revisão

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Se você já se viu pensando em como aquele requisito da norma ISO 2200 poderia ser melhor descrito,  o que poderia ser melhorado ou ainda que poderia ser completamente diferente, o momento de participar é agora!

 A organização ISO convidou todos envolvidos na cadeia de produção de alimentos que usam, implementam ou fazem referência a norma ISO 22000 a apresentar comentários e feedback sobre a norma de sistema de gestão da segurança dos alimentos.

 É sabido que esta norma foi publicada em 2005 e que desde então as necessidades do mercado global de alimentos sofreram modificações. Em intervalos planejados as normas ISO são avaliadas e a nova revisão está planejada para ocorrer em setembro de 2014. A comissão responsável pelo desenvolvimento e manutenção da ISO 22000, ISO / TC 34/SC 17 , receberá comentários até começo de junho /2014.

Se você quer participar com criticas e sugestões de melhorias para a próxima versão da ISO 22000, envie comentários para o comitê técnico ISO / TC 34/SC 17 pelo e-mail: hj@ds.dk ou entre em contato com a ABNT (membro da ISO no Brasil) pelo grupo CEE de Segurança de Alimentos.

 

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Humor – mais sobre o esquema do leite compen$ado

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O esquema do Leite Compen$sado continua levando à detenção de responsáveis, incluindo empresários.

Enquanto isso, cartunistas de plantão não perdem tempo de fazer piada com assunto sério. Confira.

 

 

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Histórico de recalls em alimentos no Brasil

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Conheça a história dos recalls em alimentos no Brasil que foram registrados no site do Ministério da Justiça e Procon.

Saiba também sobre o assunto em Uma análise dos recalls em alimentos no Brasil.

Clique em FS para ver em tela cheia.

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Certificação APPCC x FSSC22000, quais são as diferenças?

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Em nossa rotina como consultores de segurança dos alimentos, recebemos muitos questionamentos de clientes, parceiros e leitores do blog sobre as diferenças dos principais sistemas de gestão de qualidade e segurança de alimentos.

 BRC, IFS, SQF, APPCC, ISO22000, FSSC22000, entre outros, formam uma sopinha de letrinhas que causa muita confusão, mesmo entre os profissionais da área já acostumados com a linguagem típica dos programas, ferramentas e sistemas da qualidade.

 Recentemente percebemos um aumento do número de questionamento sobre as diferenças entre a certificação APPCC e certificação FSSC22000, provavelmente devido à mudança na exigência de clientes internacionais, que antes aceitavam o APPCC e atualmente tem exigido cada vez mais uma certificação mais robusta, geralmente em esquema reconhecido pelo GFSI. 

 Para atender a esta demanda, elaborei a seguinte tabela comparativa:

Para entender mais sobre gestão, acesse os posts:
Requisitos da ISO TS 22002-1

Qual a diferença entre ISO 22000 e FSSC 22000?

E toda a seção FSSC 22000 do blog,

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Versão 7 do BRC Food Safety encontra-se em consulta pública

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As normas de certificação do GFSI podem sofrer atualizações a critério de seus administradores. O BRC colocou em consulta pública a proposta de versão 07 da norma, que deve possivelmente será auditável em janeiro de 2015, para ser obrigatória a migração até junho de 2015.

Uma revisão breve de algumas mudanças:

Maior número de requisitos fundamentais, (por exemplo.Rotulagem e controle de embalagens, Avaliação de fornecedores)
– Novas definições de zoneamento: Alto risco (congelados e resfriados), Alto cuidado (congelados e resfriados), Ambiente de alto cuidado, baixo risco, áreas confinamento de produto (armazéns e estoques),áreas sem produtos, (ex . refeitórios, lavanderias e escritórios) 

– Novos requisitos: Por exemplo: Foco no cliente e comunicação; autenticidade de produto; alegações e cadeia de custódia, rastreabilidade a fornecedores.

O prazo para consulta pública é até o final do mês. Os prazos para qualificação de auditores e certificação da nova versão não estão disponíveis ainda.

Clique aqui para acessar a consulta pública.

Contribuição de  Fèlix Royo Peris

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Troque o pano de prato a cada duas horas

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Já falamos aqui sobre os perigos em relação aos panos de prato, que podem ser veículos de contaminação na cozinha.

O que não tínhamos apresentado é um trabalho científico feito no Brasil reconhecido por uma revista internacional sugerindo um tempo máximo para a troca dos mesmos.

Os pesquisadores “sujaram” diversos panos de prato com um simulante de alimento (albumina) e os inocularam com S. aureus, Salmonella enteritidis, E. coli e Shigella Sonei. Depois incubaram a 30oC e analisaram a contagem e presença de ATP com o decorrer do tempo, verificando depois de 2 horas foi percebido aumento da carga microbiana, sendo que este tempo foi sugerido como máximo para troca e lavagem dos panos.Também concluíram que as bactérias são transferíveis do tecido para uma superfície de aço inox.

Baixe o trabalho aqui.

 Agradecemos ao professor Eduardo Tondo da UFGRS por compartilhar o material com o blog Food Safety Brazil

Evaluation of bacterial multiplication in cleaning cloths containing different quantities of organic matter

Sabrina Bartz, Ana Carolina Ritter, Eduardo Cesar Tondo

Journal of Infection in Developing Countries, 2010; 4(9):566-571.

 

 

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O Tratado Transatlântico – um panorama sobre mais um tratado comercial

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É um tratado comercial que teve início à partir de negociação de comércio entre Canadá e Europa, o que abriu a oportunidade para os Estados Unidos e seus parceiros.

 A expectativa é de que entre em vigor em 2015.

 As opiniões sobre o Tratado são bastante divergentes, sendo que os oponentes consideram que seja um Tratado em favor das multinacionais que colocariam os governos sob o jugo do livre comércio, em que apenas o comércio e seus interesses ditariam as leis.

 Tem-se em uma definição de “FOOD SAFETY “ que esta “visa garantir a proteção da saúde do cidadão e a confiança na promoção comercial”.

 Para os casos de divergências comerciais levadas à OMC ( Organização Mundial de Comércio) e interpretações de barreiras – tanto comerciais quanto fitossanitárias, o CODEX Alimentarius tem servido como parâmetro de julgamento e seus standards vinham sendo estabelecidos de forma unânime e exclusivamente técnicas.

 Europa e Estados Unidos são notórios antagonistas na OMC, o que em si já é um indicativo do grau de complexidade da questão regulatória, mas sob este tratado convergirá muito poder econômico, então prever alinhamentos é duvidoso.

 Como grupo, o Mercosul não pode se alinhar ao tratado “Transatlântico “ porque a Argentina se opõe. Como país individualmente, não se tem conhecimento de tal movimentação.

 Enquanto isso, nos vizinhos do Brasil, alguns países estão se alinhando com a Aliança do Pacífico (Chile, Colombia, México e Perú) que têm maior afinidade com os Estados Unidos.

 O Mercosul convidou a Bolívia a fazer parte do grupo, país que no atual jogo geopolítico é de enorme importância.

 Para uma pequena visão da complexidade do tema:

A EFSA fez um, estudo sobre as terminologias empregadas em risk assessment. Muito interessante verificar que foram levantados 3792 DESCRITORES.

Ref.: Count of qualitative and quantitative descriptors of benefit, or efficacy, or risk and/or uncertainty identified in the EFSA documents reviewed.

  Para baixar o arquivo completo, acesse aqui:

[wpdm_file id=96]

Lucia Cruz,  especialista em legislação internacional.

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Webinar gratuito: custos e benefícios de se aderir às normas de certificação

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Não é todo dia que profissionais se propões a apresentar custos e benefícios de se atender a normas de segurança de alimentos.  A chamada do Webinar é:

Você conhece os custos ocultos de seus programas  de segurança alimentar e rastreabilidade? Você entende como conectar rentabilidade, cadeia de suprimentos,  indicadores de produção e  performance em conformidade?

Assista um webcast emocionante, patrocinado pela Junction Soluctions para aprender como o cumprimento das normas é muito mais do que evitar o custo: ele pode realmente conduzir a excelência operacional e aumentar a lucratividade. Saiba mais sobre os custos ocultos e os benefícios da rastreabilidade, como conectar a aderência e melhoria de desempenho, bem como a importância da execução de uma estratégia de segurança de alimentos. Veja em primeira mão quais tecnologias são fundamentais para o sucesso e que pode estar no horizonte dos fabricantes em relação à normas e regulamentos.

Inscrições: Site www.globalfoodsafetyresources.com 

Webinar Date: May 14, 2014

Time: 2:00-3:00pm EDT

“The Hidden Costs and Benefits to Standards Compliance”

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Site Food Production Daily

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 O site Food Production Daily é um jornal que compila notícias gerais sobre o mercado de alimentos, incluindo legislação, segurança de alimentos, tecnologia, inovações,  sustentabilidade e crises  como  como processos judiciais, acidentes e recalls. É possível filtrar os assuntos de interesse e por região (mundo, Europa, EUA) e por tema, assinando Newsletters específicas. Vale uma visita. Temas mais badalados servem de inspiração para o blog Food Safety Brazil.

http://www.foodproductiondaily.com/

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Bisfenol A: Agência Canadense atesta que enlatados são seguros

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A CFIA, Agência canadense de inspeção de alimentos analisou 403 amostras de enlatados diversos, como vegetais, sopas, massas, frutas e bebidas, principalmente do seu país, mas também de 15 outras nacionalidades em busca de Bisfenol A (BPA).

Como resultado, 98,5% das amostras não apresentaram quantidades detectáveis de BPA, e seis apresentaram somente traços deste tipo de epóxi que reveste o interior das latas.

De acordo com o estudo, para um adulto ter exposição preocupante, teria que consumir 14 Kg de alimentos dessas latas que apresentaram alguma migração, o que tranquiliza a agência em relação à segurança da população de qualquer faixa etária.

 O bisfenol A é considerado um desregulador endócrino e no Brasil foi banido para o uso em mamadeiras conforme a RDC 56/12, sendo contudo material da lista positiva para outras aplicações em contato com alimentos segundo a RDC 105/99.

Para ter acesso ao estudo completo você deve fazer uma solicitação no site do CFIA 

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