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Aconteceu comigo: látex no pãozinho

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Gente, parece coisa de novela, mas quem trabalha com food safety tem mais história para contar que todo mundo. Veja o que aconteceu comigo quando encontrei látex no pãozinho francês.

O pão francês, também conhecido como pão cacetinho, pãozinho ou pão de sal, é um tipo de pão feito de farinhasal, água e fermento.

Depois de um dia exaustivo de trabalho, nada melhor que um pãozinho recém-saído do forno, daqueles que só de imaginar já dá água na boca. De fato, ele estava lindo e cheiroso, levei-o para casa, sentei-me à mesa, coloquei a chimia* de figo, minha preferida. Voilà, a primeira mordida estava maravilhosa, mas a segunda nem tanto. Ao morder o pão, senti algo borrachudo e ao olhar com atenção pude ver que havia um pedaço de látex de luva,  daquelas de manipulador.

Se não fosse da área, poderia pensar que se tratava de preservativo, como muitos já relataram em mídias sociais. Geralmente tratam-se de dedeiras, que são utilizadas para cobrir curativos e pequenos machucados nas mãos.

*Chimia: Termo utilizado no Rio Grande do Sul  para se referir a um produto similar à geleia, embora haja diferença. A chimia é mais consistente, por ser produzida não só com o suco mas também com o bagaço e, eventualmente, com as cascas das frutas ou dos legumes utilizados.

Para quem não conhece ou ainda não viu, eis aqui a imagem da dedeira. Essa tem cor neutra, mas existem diversas opções no mercado, inclusive coloridas.

dedeiras para manipuladores

Pois bem, como food safety lover, corri para o supermercado onde comprei o pão, com a notinha e o pão. Fui bem faceira até a padaria, chamei a chefia e expliquei o ocorrido, crente que ela me pediria para ajudar a resolver. Eu já estava dando as dicas para solucionar o problema quando ela me interrompeu: Senhora, já entendi o ocorrido, a senhora quer levar outro pão? Oi? Outro do mesmo lote? Da mesma fornada? Acho que hoje já deu, né? Pensei que vc estaria empenhada em resolver o problema na causa-raiz e não apenas em deixar o cliente sem o dano!

Enfim, passado o perrengue, ficam as dicas que não pude consolidar naquele momento para solucionar o problema:

  • O ideal para manipuladores de alimentos é utilizar luvas que possuam cores que contrastem com o produto que está sendo manipulado. Se estes manipuladores tivessem utilizado luvas de cor azul, por exemplo, que difere bastante da cor da massa do pão, seria muito mais fácil identificar a contaminação ainda durante o processo produtivo, evitando que a falha chegasse ao cliente.
  • Ao final de cada turno as luvas devem ser verificadas quanto à presença de rasgos. Muitas vezes o manipulador rasga a luva e simplesmente a joga fora, sem se preocupar com onde foi parar o pedaço que rasgou.  Aí é que está o problema, quando trabalhamos com alimentos as falhas vão parar nos alimentos ou em algum equipamento, não é mesmo?
  • Também é importante estar atento às contaminações cruzadas.

E você também já passou por um problema como este? Tem mais achados no blog que você pode conferir aqui.

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Copiar o resultado de uma análise em múltiplos laudos é fraude!

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Em duas auditorias de minha vida profissional procurei rastrear o resultado analítico de um laudo gerado por uma empresa com o respectivo relatório de ensaio do laboratório terceirizado. Constatei tristemente que embora a empresa emitisse um laudo a cada lote ao seu cliente “informando” os resultados dentro das especificações, ela só enviava amostras para o laboratório prestador de serviços uma vez a cada seis meses.

Achou difícil de acreditar? Vou desenhar:

 

A resposta para isso: “A diretoria não aprova tantas análises  por questão de custo e como os resultados não variam muito e nunca dá problema, utilizamos o resultado mais recente obtido. Nenhum cliente reclamou até hoje”.

Várias empresas consideram em seus estudos de APPCC que podem confiar em um fornecedor por gestão de qualidade assegurada e se respaldam em resultados analíticos dos laudos enviados lote a lote. Contudo, nem todas as empresas avaliam criticamente os laudos enviados por seus fornecedores e pedem para eles discriminarem quais são as análises feitas internamente e as que são terceirizadas. Quando terceirizadas, uma boa prática é solicitar, como medida de verificação, que o laudo do laboratório externo acompanhe o laudo “internalizado” da empresa.

Alguns fornecedores são mais sinceros e emitem um documento com o número do lote enviado, acompanhando a nota fiscal, e numa nota de rodapé explicam quais dos parâmetros apresentados são daquele lote mesmo, ou o resultado de um plano de análises amostral. Isso inclui parâmetros físico-químicos, microbiológicos, micotoxinas, contaminantes inorgânicos, dentre outros.

Contudo, seria mais honesto, caso o fornecedor decididamente não queira assumir o custo das análises, que ele emita uma carta declarando a periodicidade de seu plano amostral. Aí caberá ao seu cliente fazer sua avaliação de riscos e tomar a decisão se esta periodicidade lhe atende ou não. Se não atender, devem ir para a parte não técnica (comercial) da negociação de expectativas.

Copiar o resultado de uma análise em múltiplos laudos é fraude! Não há nada de errado em uma empresa gerar  um documento único compilando resultados de análises que podem ter origens distintas: internas, terceirizadas de um ou mais laboratórios, colocando seu logo e CNPJ. A questão é comunicar que um determinado lote apresenta o resultado analítico tal, sendo que este resultado é proveniente de outro lote.

Ficou claro?

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Casos de insucessos em auditorias de SGSA

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No VII Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade, no dia 29/05/18, aconteceu o I Fórum de Certificações em Alimentos. Durante o evento, a palestrante Nathalia Federico, ICL, abordou o tema “casos de insucessos em auditorias de SGSA”. A palestrante super-interagiu com a platéia com suas experiências, enfatizando que: “Auditoria é a oportunidade para que o sistema seja visto por um agente externo quanto à sua efetividade ou necessidade de melhorias”. Assim, as expectativas das partes interessadas são diferentes, por exemplo: a Qualidade objetiva:

– Funcionamento do sistema;

– Envolvimento dos departamentos;

– Aceitação das mudanças;

– Conscientização de RH para a mudança de cultura.

No entanto, há muitas variáveis nesse contexto, como:

– sistema informatizado não funcionando durante a auditoria e todos os documentos são eletrônicos;

– gestores não disponíveis durante a auditoria;

– lista de presença de treinamentos é da Qualidade e não impacta em indicadores do RH;

– procedimento de limpeza não cumprido pela operação por nervosismo;

– sugestões de melhorias de processos desconhecidas por todos, menos pelo auditado-entrevistado;

– ações não cumpridas por “falta de tempo”, sendo anotada essa razão em registros;

– interferência do gestor da Qualidade durante a falha de expulsão de corpo de prova no detector de metais, fazendo ajustes na sensibilidade, e não a tomada de ação pela operação, com bloqueio do produto afetado;

– “caça” ao quadrinho com a Política de Segurança de Alimentos/Qualidade que foi retirado do local, próximo ao registro de ponto dos funcionários, por ter molhado;

– preenchimento de registros no ato da auditoria;

– uso de produtos domissanitários em processos produtivos;

– relatada a presença de “um único rato”, uma vez que nos demais dias havia muitos outros;

– impossibilidade de iniciar a auditoria no site devido à greve do condomínio, iniciando na padaria por possuírem documentos informatizados, acessados remotamente;

– questionamentos sobre detalhes específicos da produção de um produto, mas tratava-se de um cliente e concorrente ao mesmo tempo, com foco em outro produto do escopo;

Além, é claro, da “variável” auditor, ilustrando alguns cenários, tais como:

  • Desconhecimento da norma x processo;
  • Falta de bom senso do apontamento;
  • Especialistas muito especialistas, com desvios de focos;
  • Interferências externas.

Esta palestra nos deu várias “pérolas” de auditorias que entram para o blog como cases para a coluna “dedo podre”!

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Azeites com fraudes, mais uma vez!

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Cumprindo nossa missão de compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos, não podemos deixar de publicar a mais nova análise realizada pela Proteste em relação à qualidade e pureza dos azeites que encontramos nas gôndolas dos supermercados.

Assim como o aposentado mostrado na matéria publicada pela Proteste, eu, Silvana Chaves, sou consumidora assídua de azeites em função de ser saudável e saboroso, logo, procurar um bom azeite extra virgem é rotina normal em minhas compras, assim como nas de muitos cidadãos brasileiros. Contudo, acordei com uma notícia que me entristeceu. Produtos com fraudes mais uma vez e justamente o meu santo azeite!

Por que fiquei triste e sei que você ficará? Simplesmente descobri que comprei gato por Lebre, pois a marca que decidi experimentar de um extra virgem não é extra virgem, não é adequado para o consumo humano mas, sim, para uso industrial. Além disso foi eliminado do teste, uma vez que foi identificado fraude no mesmo.  Isso significa que ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Dessa forma, ao adquirir um desses produtos, eu, você e nossa família consumiremos, na verdade, uma mistura de óleos longe de oferecer ao organismo as mesmas vantagens que o verdadeiro extra virgem é capaz de fornecer.

Vale lembrar que cada um dos produtos avaliados passou por três painéis de especialistas treinados pelo Conselho Oleico Internacional (COI). E, segundo eles, sete marcas avaliadas não podem ser classificadas como extra virgem.  

Veja os principais problemas apontados nesta avaliação realizada em amostras adquiridas em supermercados no mês de Junho de 2016:

  • Rotulagem de extra virgem em produto que é virgem;
  • Fraude devido uso de mistura com outros óleos vegetais;
  • Não atende padrão de Qualidade;
  • Não atende a legislação;
  • Características de azeite lampante, o qual só deve ser destinado para uso industrial;
  • Reprova em análise sensorial.

Segundo a Proteste “com exceção dos eliminados, todos os  produtos  foram  bem  ou  muito bem avaliados no quesito estado de conservação, o que indica que eles vêm sendo armazenados corretamente”. Ufa… pelo menos uma notícia boa!

Conforme mencionado na publicação da Proteste, vale destacar que azeites de boa qualidade, em condições adequadas, sofrem pouca deterioração. Já quando se trata de uma mistura de óleos, ela está mais propensa à oxidação. Ou seja, a chance de essas misturas de óleos que se dizem azeite sofrer alteração é bem maior se comparada à possibilidade de isso acontecer com um autêntico azeite.

Como colunista do Blog Food Safety Brazil e como consumidora, me sinto no direito e no dever de escrever este post como alerta e para divulgar esta triste notícia!

Veja na tabela abaixo o cenário encontrado pela análises da Proteste:

[table id=15 /]

***** Muito Bom **** Bom *** Aceitável ** Fraco * Ruim

             Boa Qualidade                    Não compre      X = Eliminado

Caso queira obter mais detalhes sobre este teste, acesse o arquivo anexado a este post e leia na íntegra a matéria da Proteste.

Um forte abraço e até a próxima!

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Sala (nem tão) limpa

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Então lá vou eu fazer uma auditoria de homologação em um fornecedor de aditivos na China. Somos recebidos pelo Gerente de Contas da África, já que o das Américas não estava disponível no dia. Ele faz uma breve introdução à empresa e nos deixa nas mãos do Gerente Industrial.

Começamos a visita pelo recebimento e vamos avançando. Conforme a visita progride, as falhas de BPF vão se amontoando: pessoas com adornos, baldes de recebimento do produto em processo no chão e abertos, salas sem vedação para a área externa, entre outros.

Chegamos então à suposta “Área Limpa”, e o Gerente Industrial passou o bastão para uma outra moça. Já que não havia um outro uniforme para ele trocar, passou o dele a ela (?) e nós não tivemos que trocar o uniforme (?). De limpa a sala não tinha nada: embalagens no chão, todas amontoadas, material exposto para todos os lados, sem identificação, objetos pessoais nas salas de manipulação e por aí vai. Era a sala MENOS limpa que eu já havia visto, com certeza.

Materiais_em_esterilizacao

  

Então chegamos à sala do equipamento de detecção de metais. Que tinha o estado da foto abaixo. Perguntei a ela: quando vocês usam este detector? E ela me respondeu: “todos os dias”.

É claro que esta empresa não foi homologada.

Detecor_de_metais

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Farejando Falcatruas em Auditorias…

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Abrindo uma série sobre ética e segurança dos alimentos, “cutucamos” com esse tema bem sensível: falsificações em auditorias.

Um auditor astuto detecta uma falsificação facilmente, principalmente em registros. Se tornam até divertidas as razões apresentadas pelo “auditado-falsificador”. Vejamos  alguns exemplos:

  1. A mesma pessoa: O registro é completado pela mesma pessoa em todos os dias do ano. Isto indica que ela nunca tira férias, e nem adoece ou tem compromissos particulares vindo a faltar ao trabalho; 
  2. Os registros são concluídos antes do tempo: uma das desculpas que eu ouvi para este cenário é de que o responsável pelas anotações irá tirar férias, e então antecipou o preenchimento de formulários por não ter outro colaborador que o faça; 
  3. Entradas de registros não correspondentes: os registros documentados não coincidem com as indicações sobre o equipamento. Por exemplo, um termômetro lê 0,1ºC mas todos os registros indicam um arredondamento para o número inteiro mais próximo; 
  4. A mesma caneta e escrita a mão: a mesma caneta é usada com a mesma caligrafia nos registros preenchidos por colaboradora do controle de qualidade, pois a “escrita a mão” dela é a única legível, sem garranchos. Registros estão em papel limpo não sendo preenchidos dentro de áreas de produção; 
  5. Registros concluídos em novas formas: a data de emissão do formulário é após a data do preenchimento do registro, indicando que foram preenchidos após a ocorrência da atividade. 

Então, vai experimentá-los? Não! É muito mais fácil e eficaz gastar seu tempo para preencher o registro no momento em que fez o teste ou monitorização. Também tenha em mente que pode haver penalidades enormes para as empresas de alimentos onde são encontradas as falsificações de registros, por ser uma atitude desonesta.

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Celebridades com piriri

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Caro leitor aqui segue um compilado de alguns famosos com problemas de toxi-infecções alimentares como nós, que ao se alimentarem de alimentos impróprios, apresentam quadros clínicos variados e cancelam suas agendas.

1)   Lily Allen é internada com intoxicação alimentar

allen

A cantora Lily Allen foi internada devido a uma intoxicação alimentar. Pelo Twitter, a britânica revelou que estava com febre e vomitando constantemente.  Posteriormente, a artista publicou no Instagram uma foto sua na cama do hospital, com um soro no braço. “Eu estou bem, mas preciso de nutrientes porque não consigo ficar com nada na minha barriga”, escreveu a cantora na rede social para tranquilizar os fãs.

Confira a foto publicada pela cantora:

allen_doenteFonte.

2) Charlie Sheen sofre intoxicação alimentar e chama paramédicos, diz site

charlie_sheen

Charlie Sheen passou por um susto de acordo com o “TMZ”, o ator sofreu uma forte intoxicação alimentar e precisou chamar os paramédicos.

Charlie foi socorrido às 23h em sua casa, e não precisou ser levado para o hospital. Ainda segundo o site norte-americano, o ator teria comido algum alimento estragado.

3)Justin revela que teve intoxicação alimentar após comer no Brasil

Incidente aconteceu em 2001, quando o cantor se apresentou no Rock in Rio com o grupo N’Sync

Em entrevista no programa “The Tonight Show”, o astro pop Justin Timberlake revelou que passou mal depois de comer em uma churrascaria brasileira, na época em que veio cantar no Rock in Rio, em 2001.

timberlake

Foto:  Francisco Silva/Ag.News

A informação surgiu após o apresentador Jay Leno perguntar ao cantor quando foi a última vez que fez um show doente. Então Justin, que não sabia pronunciar a palavra ‘churrascaria’ e contou com a ajuda da plateia, revelou que teve uma intoxicação alimentar antes de se apresentar com o N’Sync no Rock in Rio 3. “Infelizmente a comida não me caiu muito bem, e eu tive uma intoxicação alimentar um dia antes da apresentação”, disse.

Fonte.

4) Astrid Fontenelle é internada com intoxicação alimentar

astrid34011Fonte.

Astrid Fontenelle está internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em conversa com a reportagem do R7, a assessoria de imprensa do local confirmou a informação.

Segundo boletim médico, o estado de saúde de Astrid é bom e ela realizará exames. O hospital não informou o motivo da internação.

Um jornal havia publicou a notícia de que Astrid teve uma intoxicação alimentar, após gravar o último programa do ano do Saia Justa.

Celebridades | Em 18/12/14 às 17h08, atualizado em 18/12/14 às 19h11 | Por R7.

5) Motivo da queda de Steven Tyler teria sido intoxicação alimentar

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O vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler, sofreu uma queda no banheiro do hotel em que estava hospedado no Paraguai. O cantor foi parar no hospital, com cortes no rosto e dois dentes a menos.

De acordo com a assessoria de Steve, o motivo da queda teria sido uma intoxicação alimentar.

– Steven Tyler sofreu pequenos ferimentos como resultado de uma intoxicação alimentar. Ele foi levado ao hospital onde foi tratado e liberado, informou Eric Sherman, assistente pessoal do cantor, à revista People.

6) Pablo Milanés tem intoxicação alimentar e adia show em Buenos Aires

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Cantor cubano Pablo Milanés em concerto no Teatro Lázaro Peña, La Habana

O cantor cubano Pablo Milanés, de 70 anos, foi internado em um hospital de Buenos Aires por causa de uma intoxicação alimentícia e o show previsto para esta noite na capital argentina foi adiado para o próximo sábado, informaram fontes da organização do evento.

Segundo um comunicado dos organizadores, Milanês foi diagnosticado com uma pancreatite e deverá permanecer em repouso absoluto durante as próximas 24 horas.

O autor de canções emblemáticas como “Yolanda” e “La vida no vale nada” está em turnê pela América Latina para apresentar seu último álbum, intitulado “Renacimiento”.

Assim expostos os casos acima, vale refletirmos:

  • Escolhemos bem os locais em que nos alimentamos?
  • Selecionamos os alimentos com menor risco de contaminantes?
  • Avaliamos, quando possível, a higiene nas preparações?
  • Nos questionamos sobre as procedências dos alimentos?

Cabe a todos, famosos ou não, tais reflexões e escolhas assertivas ao comermos!

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Compraria este pescado?

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Nas minhas viagens pelo mundo, procuro guardar em registros fotográficos situações em que a segurança alimentar possa estar em causa, quer do ponto de vista positivo quer do ponto de vista negativo. De uma das minhas viagens deixo aqui o apontamento fotográfico de pescado a ser comercializado num mercado em África. E lanço o desafio. Comprava este pescado? Se sim, porquê? Se não, porquê?

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< 1 min leituraNas minhas viagens pelo mundo, procuro guardar em registros fotográficos situações em que a segurança alimentar possa estar em causa, quer do ponto de vista positivo quer do ponto de […]

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Susto no litoral!

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Inspeção de verão mostra os perigos escondidos em bares e restaurantes

Férias, praia, aquela fome… somos todos atraídos pela facilidade e disponibilidade dos restaurantes dispostos pelo litoral, mas você sabe como estão as condições sanitárias destes locais? Com o conceito “Antes de Comer, Melhor Saber”, a operação Programa Segurança Alimentar Verão 2016 realizada pelo Ministério Público do RS visava orientar o consumidor sobre as condições higiênico sanitárias de bares e restaurantes do litoral, a surpresa foi o alto índice de autuações efetivas de estabelecimentos comercializando produtos irregulares.

Entenda alguns motivos destas irregularidades:

  • A maioria dos restaurantes (principalmente em praias pequenas) abrem na temporada e passam o resto do ano fechados e abandonados, logo, os equipamentos ficam sucateados e enferrujados com a maresia;  
  • No calor as bactérias se proliferam com muita rapidez e por isso os alimentos estragam com facilidade;
  • Os colaboradores que atuam como cozinheiros e ajudantes não possuem treinamentos sobre as boas práticas de fabricação;
  • Há pouco índice de inspeção sanitária nestes locais;
  • Poucos funcionários para atender um grande número de clientes; muitos permanecem abertos o dia todo. Higienizar? Não é a prioridade neste período e sim faturar.

Para nós, profissionais da área, a  realidade apresentada na ação é comum, porém para os consumidores tudo isso é assustador. Conhecer os bastidores é algo cruel mas inevitável.

A cobrança por melhores condições exigida pela população é o caminho para mudar esta realidade, e por isso a importância de operações como essa.

Visualizar é a melhor forma de você tirar suas conclusões, observe as fotos  abaixo e os comentários:

programa_de_seguranca2

Foto 01 – Carne em bandejas: esta carne seria utilizada para preparar lanches!

Perigos:

  • Carne visivelmente deteriorada, segundo o MP, com cor, odor e temperatura fora do padrão. Sem proteção com tampa ou plástico, sem identificação de procedência, data de fabricação e validade.

Como deve ser:

  • Carne sensorialmente apropriada, com cor, odor e sabor característico. Temperatura padrão para alimentos resfriados: 0 a 4°C. Proteger com tampa ou plástico, colocar data de fabricação, validade e nome do produto (guardar notas de compra para comprovar procedência).

Foto 02 – Câmara de estocagem (eu considero uma câmara dos horrores)

Perigos:

  • Contaminação cruzada: carne bovina junto com carne suína, misturadas com caixa de papelão, salsicha;
  • Câmara com problemas de manutenção visíveis.

Como deve ser:

  • As matérias primas como as carnes devem ser separadas por tipo;
  • Caixas de papelão são sujas e contaminadas e devem ser estocadas em câmaras separadamente, nunca com matéria prima;
  • A manutenção deve ser periódica conforme cronograma ou quando necessário;
  • Pela foto percebe-se uma superlotação desta câmara e provavelmente ela não atinge a temperatura necessária.

Estes casos, esta realidade, são frustrantes, trabalhamos com empenho para implantar sistemas seguros em cadeias muito mais complexas. Várias vezes já questionei e nunca obtive estas respostas: Como seres humanos podem colocar em risco a vida de outro ser humano sem a menor piedade? Eles comeriam isso? Na casa deles é assim?  Fiz essas perguntas pela primeira vez quando periciei uma cozinha de  um hotel interditado pela vigilância sanitária, em que uma das situações era a presença de um rato morto em cima de uma peça de salame que seria servido no café da manhã dos hóspedes, e infelizmente, com casos como esse do litoral gaúcho, continuo sem respostas.

Saiba mais sobre a operação lendo o texto a seguir.

Programa de Segurança Alimentar apreende 9 toneladas de alimentos no litoral Gaúcho

As ações de fiscalização e orientação aos consumidores do Programa Segurança Alimentar Verão 2016 realizadas nas cidades de Capão da Canoa, Imbé e Tramandaí já apreenderam, até o dia 13 de janeiro desse ano, nove toneladas de alimentos impróprios para o consumo. O objetivo dessas ações é fazer cumprir normas de armazenamento, refrigeração, higienização e segurança alimentar dos produtos fiscalizados.

Em Capão da Canoa a ação ocorreu nos dias 7 e 8 de janeiro e resultou na interdição de um estabelecimento na Estação Rodoviária do Município, os estabelecimentos Raupp’s e Petiskos. Nesses locais foram apreendidas cerca de duas toneladas de alimentos impróprios para o consumo. Os estabelecimentos que regularizaram as questões sanitárias receberam a liberação no dia seguinte.

Na cidade de Tramandaí os Promotores de Justiça atuaram os estabelecimentos Raio X, Gaivotas e Figueirense, onde apreenderam 1,5 toneladas de alimentos na terça-feira, dia 12 de janeiro.                                                   

Em Barra do Imbé, na cidade de Imbé, os promotores além de apreenderem cerca de uma tonelada de alimentos impróprios nos estabelecimentos Petiscaria 007, Confraria da Praia e Lua Mar, o motorista de um caminhão da Prefeitura foi preso após desacatar promotores e equipe que atuavam na ação.

As ações que ocorrem no litoral do Rio Grande do Sul há uma semana visam coibir a venda de produtos inadequados que possam acarretar risco à saúde do consumidor que frequenta o litoral, conforme explica Caroline Vaz, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor.

As ações de fiscalização contam com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Segurança Alimentar e da Promotoria de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, além da Brigada Militar, Conselho Regional de Medicina Veterinária e Agas.

Segundo a assessoria de imprensa do MPRS, a operação Programa Segurança Alimentar Verão 2016 aconteceu entre os dias 07 e 15 de janeiro de 2016, foram fiscalizados 41 restaurantes, destes 16 foram interditados.

Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul.

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Pães com mais do que coliformes fecais

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A história que vou contar não aconteceu exatamente no período em que eu trabalhei em uma certa panificadora, mas está viva a história de um acontecimento muito comentado até hoje.

Um funcionário insatisfeito, há muito tempo pedia para que fosse feito um acordo para sair da empresa. Sem sucesso, defecou dentro da masseira com a massa em processamento e fabricou um lote de pães com fezes na massa que – pasmem – chegou a ser consumido!

 

Colaborou com a história Cyntia Cunha Crisóstomo, Engenheira de Alimentos.

 

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