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Causos de auditor – graxa mais do que alimentícia

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Essa eu não presenciei, mas ouvi de um colega auditor. Durante uma auditoria na área de manutenção surgiu a polêmica se uma determinada graxa de uso na produção era de grau alimentício ou não. A discussão sobre o tema  já ia se estendendo bastante e nada de aparecer nenhuma evidência que comprovasse a adequação do tal lubrificante. Já irritado e sem maiores argumentos só restou ao responsável pela manutenção o último recurso: enfiar o dedo indicador no pote de graxa e levar uma porção generosa da maçaroca à boca. “Tá vendo?” – perguntou triunfante, ainda com a boca cheia.

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Causos de auditor – reunião de fechamento

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Essa eu ouvi por aí. Reunião de encerramento de auditoria de segunda parte em uma usina de açúcar, em tempos já idos, muito antes de se falar em ISO 22000. Sala cheia. O chefão entra imponente, senta e declara, solene: “Antes de começar a reunião, eu quero apresentar o meu 38”, sacando o revólver e colocando o mesmo com estardalhaço em cima da mesa. O auditor olha para a arma, olha para a cara do indivíduo, pensa um pouco e se sai com essa: “Pois antes de começar a reunião, quero apresentar o meu 42”, tirando o sapato e colocando lado a lado com o 38, com mais barulho ainda. Não conheço detalhes sobre o desfecho, mas parece que o auditor não só sobreviveu para contar a história, como a reunião transcorreu às mil maravilhas…

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Instrução de trabalho diferente

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Independente do sistema de gestão adotado por uma empresa de qualquer ramo, é de consenso geral que uma das ferramentas mais importantes para garantir a uniformidade do sistema consiste na comunicação, pensando desde objetivos da empresa, diretrizes, a procedimentos e atividades a serem executadas.

Quando falamos em processos produtivos, as instruções de trabalho sempre foram consideradas um dos meios mais eficazes para garantir a padronização de processos, monitoramentos, composições entre outros.

Em processos iniciais que envolvem a pesagem e pré mistura dos materiais não é raro encontrar as formulações descritas em instruções de trabalho específicas e disponíveis na área, mas também não é incomum encontrar quem defenda que essa divulgação de informações pode colocar em risco segredos industriais, como formulações de produtos.

Desta forma, durante uma auditoria, enquanto checava o conhecimento de um colaborador da área de pesagem a respeito da política de qualidade e segurança de alimentos, verifiquei que não havia instruções disponíveis na área.

Ao ser questionado a respeito da metodologia de mistura, o colaborador estendeu sua mão, apontando para algumas anotações feitas com caneta na palma de sua mão. Quando questionado a respeito das anotações, o líder da área alertou que desta forma, além do colaborador ter acesso às informações, haveria proteção dos segredos industriais, uma vez que até ao final do dia, contando as lavagens de mãos que o colaborador realizaria, as informações teriam sido consumidas pela água e sabonete.

Me coloquei em uma posição entre pedir a validação do número de lavagens de mãos até o desaparecimento das informações e o absurdo desta medida de controle, que não só induzia ao erro e contrariava as regras de controle de documentos, como colocava os colaboradores numa posição de não confiança por parte da empresa.

E você, o que faria diante dessa justificativa para segurança de informações?

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Política de Vidros ao Vivo

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Estava eu auditando uma fábrica de sucos pasteurizados, envasados em garrafas de vidro.

Não poderia, claro, deixar de perguntar se a empresa tinha algum procedimento específico em caso de quebra ou explosão de garrafas. A resposta foi “sim, por precaução temos e os funcionários estão treinados, mas é algo que não vejo acontecer há meses, talvez mais de ano”. Pensei com meus botões “OK, mas mesmo assim, vou entrar na sala e bater um papo com os operadores para conferir se eles vão mesmo saber o que fazer”. Me paramentei conforme o manual de BPF para entrar na sala, e eis que cumprimento o pessoal e logo vem aquele estrondo “BRUUUUUM” e cacos para todos os lados.

Toda a comitiva (pessoal de gestão que acompanha a auditoria) e mais os operadores nos primeiros segundos não paravam de olhar para mim! Diante daquelas estátuas, só disse: “Bom pessoal, fiquem à vontade para colocar em prática”. E lá foram parar a linha, limpar e segregar devidamente as garrafas. Apesar das mãos trêmulas e vozes embargadas, todos se saíram muito bem.

Mas eu juro que fui para o hotel pensando…. “Eu heim… BRUXINHA”….

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Cadê a fábrica que estava aqui?

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Fui contratado para realizar auditoria de segunda parte por uma empresa de alimentos. Data proposta e aceita, roteiro definido, plano de auditoria elaborado, lá vou eu para o interior do Estado, visitar a planta do fornecedor.

 Cidadezinha de 5 mil habitantes, fui recebido com uma chuva que, se para mim era inconveniente, para os moradores locais era esperada por quatro longos meses. Não muito contente com a perspectiva de “amassar barro” verificando a área externa da fábrica, sigo na direção apontada pelo hoteleiro. Pergunto a um senhor que sentado no banco da praça parecia não se importar com o vento frio e úmido, como chegar na “linha” indicada no endereço. Recebo de volta a pergunta: quem você vai visitar lá? Pelo jeito ele conhecia bem os moradores locais.

Quando disse o nome da empresa, percebi uma certa estranheza na face do informante, que no entanto decidiu que eu deveria descobrir por mim mesmo, apenas dizendo que “na rótula” eu deveria pegar à direita, depois a primeira entrada à esquerda e então seguir pela margem do rio, que não teria erro.

Mas teve. A estrada acabou e não vi a fábrica. Voltei, e nada. Resolvi perguntar a uma senhora que estava “cortando pasto para as vacas” e ela me apontou o que no passado deveria ter sido uma fábrica. Mas agora tinha apenas ruínas, parte do que foi uma parede, nada de telhado e os poucos materiais deixados para trás estavam tomados pela ferrugem e o mato começava a conquistar território.

Liguei para o cliente que, após algumas diligências confirmou, consternado, que a fábrica não mais existia já há algum tempo. Tirei algumas fotos e preenchi o relatório com a triste nota de que “no local não funciona nenhuma fábrica”.

 Duas perguntas permanecem sem resposta para mim. Primeira, como alguém aceita receber uma auditoria se nem fábrica tem? E a segunda e mais intrigante: de onde vinha o produto fornecido para o cliente? Mistérios que auditoria de sistema de gestão não soluciona.

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Um pombo muito esperto

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Uma vez, eu estava numa auditoria de fornecedor, avaliando as boas práticas de fabricação. Logo após o almoço, fui com o guia até o armazém de produtos acabados, conversar com o pessoal da logística. Demos a clássica volta pelo armazém, conferimos a limpeza, a organização, a condição das instalações, o controle de pragas, a identificação de produtos, etc. Estava tudo certo, tudo tranquilo. Saímos então para a plataforma, para acompanhar o carregamento de um caminhão. De repente, um pombinho pousa bem na beira da plataforma. O supervisor da qualidade (o guia) tratou logo de espantar o bicho. Continuamos a nossa auditoria, estávamos todos atentos às informações que o líder da logística (o auditado) estava passando, os checklists e demais registros que ele estava mostrando… E nisso, o tal pombinho voltou, e pousou bem próximo da porta, que possuía cortinas plásticas com tiras grossas, bem ajustadas. Notei a presença do pombo, e só olhei de rabo de olho. O guia também viu o pombo, mas disfarçou, não quis interromper o raciocínio do auditado. Percebi a preocupação, o desconforto do guia. O movimento de empilhadeiras era bastante grande. Como quem não quer nada, o pombinho ficou observando por alguns segundos aquela movimentação das empilhadeiras, como se estivesse maquinando alguma idéia. Quando uma das empilhadeiras retornou, assim que passou pela porta, levantando a cortina plástica, o pombo deu um rasante e foi no “vácuo” da empilhadeira, aproveitando a deixa para entrar no armazém. O guia ficou branco e gritou: “Nããããããooo!” e entrou correndo no armazém. É claro que o pombo voou e pousou no alto da estrutura. O líder disse que iria imediatamente ligar para a empresa do controle de pragas. Naquela mesma tarde, em pouco tempo, a empresa do controle de pragas chegou, e conseguiu retirar o pombo do armazém. O pessoal registrou o fato, inspecionou o armazém para ter a certeza que nenhum produto tinha sido afetado por algum “presentinho” deixado pelo pombo. A empresa tomou as ações necessárias rapidamente. E na reunião de fechamento, depois que tudo passou e os ânimos esfriaram, rimos todos juntos, impressionados com a esperteza do pombinho!

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Eis que somos surpreendidos

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Apesar de ser um consenso geral de que o auditor é dono de um dedo pobre, com radar para não conformidades, nem sempre as dificuldades da auditoria são exclusividade do auditor. Muitas vezes nós também somos pegos de surpresa pelas situações mais inusitadas! Para ilustrar essas situações, não conheço um exemplo melhor que o que vivi…

Era o primeiro de três dias de auditoria. Cheguei ao site de empresas onde a organização a ser auditada se localiza e fui barrada por um piquete de greve. Apesar da empresa grevista não ser a empresa auditada, era a controladora do site e estava impedindo o acesso de qualquer funcionário. Estacionei o carro e liguei para o auditado que estava também preso do lado de fora do site. Ao encontrá-lo, este me disse que essas greves eram normais e se dissipavam em questão de uma ou duas horas.

Aguardamos por estas duas horas embaixo do sol que já começava a queimar. Qual não foi nossa surpresa quando o líder do sindicato voltou ao microfone e disse que estava feliz pois todos poderiam passar o dia com suas famílias. E marcou a nova assembleia para o dia seguinte.

Estávamos oficialmente presos para fora.

O auditado sugeriu iniciar a auditoria pelo sistema de gestão através do acesso remoto de um Centro de Distribuição localizado a poucas quadras dali.

Ao chegarmos ao CD, perceberam que os lap tops haviam sido deixados dentro do site. E começa a parte dois da aventura. Um colaborador que havia conseguido entrar antes da greve no site, foi orientado a encontrar uma forma de “passar” os computadores pela cerca da empresa, para outros colaboradores que estariam aguardando o material do lado de fora. O planejamento era tamanho que se assimilava a uma operação ilegal.

Conseguimos trabalhar o restante do dia nos computadores puladores de cerca, mas a preocupação seguia: e se a greve não acabasse no dia seguinte? E esse pesadelo se tornou realidade. A auditoria foi então adiada até que o site voltasse à operação regular.

Quando pensamos que já vimos de tudo, eis que o universo dá um jeitinho de nos surpreender!

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DEDO PODRE X AJUDA DIVINA

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Todos já ouviram – ou disseram – a famosa frase: “Os auditores têm dedo podre!”. Ou então sua variável quando constatamos uma não conformidade em uma auditoria: “Foi seu dedo pobre”.

Se formos analisar toda a situação, sendo auditores de sistemas de gestão focados na saúde e segurança dos consumidores finais, o cenário ideal seria que conseguíssemos avaliar completamente um sistema, sem depender do processo de amostragem, pois só assim ao recomendar uma empresa a uma certificação teríamos a segurança da maturidade do sistema.

Diante desta impossibilidade, acredito que todos os auditores preferiram assumir que recebem uma “ajudinha divina” ou vocês acham que também não nos surpreendemos com nossas “descobertas inusitadas”?

Um exemplo para ilustrar o contexto: Durante a auditoria de um sistema de gestão de alimentos em uma empresa que apresentava uma maturidade excepcional do sistema, eu jamais imaginaria o que me aguardaria nas áreas externas, tão bonitas e com um projeto de paisagismo tão bem executado. O que vem a cabeça quando você pensa em um parque ou jardim amplo e bem cuidado? Se você possui algum animal de estimação, deve ter pensado em passeio ao ar livre. Foi exatamente isso que passou pela cabeça – e foi executado – por um colaborador que estava de folga. Levou seus dois cãezinhos para “passear” na área da empresa no dia da auditoria. Na verdade, ele queria falar com o pessoal do administrativo e enquanto fez isso deixou seus amiguinhos soltos na área externa da empresa. Mas ele provavelmente nunca mais levará seus dois cãezinhos para passear, pois a esta altura a cachorrinha já deve ter dado à luz dos seus filhotes – sim, ela estava grávida no dia do passeio! – e agora eles devem estar passeando em uma matilha de 4 ou 5!

Com relação aos auditados, estou pensando em fazer aula de primeiros socorros, pois eles ficaram tão brancos e parados que achei que sofreriam  uma parada cardíaca!

Moral da história: As auditorias têm o objetivo de auxiliar as empresas na avaliação da maturidade de seus sistemas e, através delas, é possível identificar claramente a que as normas se referem quando citam a melhoria contínua. Não há status que não possa ser melhorado.  Cabe a auditores e auditados, identificarem os pontos frágeis que muitas vezes passam despercebidos durante as atividades regulares das empresas.

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Sensibilidade de detectores de metal

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Pois bem, eu estava em uma empresa que processava misturas secas diversas, fazendo a clássica constatação do bom funcionamento do PCC detector de metais – ou seja, pergunta que sempre cai na prova. Eu sabia que as formulações tinham teores de umidade, gordura e minerais variados, e quase certo seria que várias programações de sensibilidade eram utilizadas. Perguntei então: “vocês tem alguma instrução de trabalho, ou documento que oriente os operadores quanto a qual programação usar por categoria de produto?”. A resposta foi “Não, mas são poucas as programações e somente o encarregado tem acesso e faz a mudança na troca de produto”. Bom, tive que ficar quieta e somente sugerir como melhoria a criação de algo bem didático para os usuários, já que entrevistei o encarregado e ele sabia de cor e salteado a programação. Eis que iniciada a produção (até então estava tudo parado), passa-se o corpo de prova junto com o produto e NADA do detector de metais dar o ar da sua graça. Pedi para olhar a programação e… adivinhem? Não batia com a do produto que estava passando. De repente descobriram que mais alguém além do encarregado tinha mexido na programação… Deu vontade de falar “viu, não disse que isso não ia dar certo?”, mas o silêncio estava de bom tamanho.

Moral da história: Se na sua empresa um detector de metais deve operar a diferentes sensibilidades, assegure-se que na troca de produtos seja feita a devida programação.

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