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Resumo da Palestra: “Rastreabilidade na indústria de laticínios”

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O blog Food Safety Brazil esteve no V Seminário de Monitoramento e Rastreabilidade na Indústria de Alimentos, organizado pelo ITAL no dia 03 de setembro de 2014, onde tivemos a oportunidade de participar da palestra do Sr. Bolivar Oliveira (Tetrapak) sobre rastreabilidade na indústria de laticínios.
Segundo a NBR ISO 9000:2000, rastreabilidade é a habilidade de recuperar o histórico, a aplicação ou localização de um produto de uma determinada organização, chegando à origem, informações de processamento, distribuição e posicionamento dos produtos depois da entrega.
Por que devemos ter rastreabilidade dos produtos alimentícios?
Devemos manter a rastreabilidade dos produtos para o atendimento a legislação aplicável, para ter o conhecimento da origem dos produtos (alimentos livres de transgênicos, orgânicos, etc), para ter transparência, auxiliar na preservação do meio ambiente e garantir a segurança de alimentos.
Atualmente o cenário para rastreabilidade apresenta alguns gaps (=lacunas) relativos a falta de interdependência das informações dentro de uma organização, baixa velocidade de resposta e complexidade no levantamento de dados.
As informações de rastreabilidade também são de suma importância para eventuais necessidades de realizar um recall de produtos.
Os procedimentos mais comuns de recall em indústrias de laticínio contam com rastreabilidade divididas em duas sistemáticas: por data e hora ou lote. Abaixo uma ilustração resumida destas formas de rastreabilidade:

A rastreabilidade pode ser feita por registros físicos ou por softwares dos mais simples aos mais sofisticados.

Algumas tecnologias contam com códigos que possuem o conceito de DNA, compostos por até 10 dígitos podendo chegar a rastreabilidade de aproximadamente 177 informações da qualidade do produto e 128 dados de processo produtivo.

Independente da sistemática definida pela empresa para realizar a rastreabilidade de acordo com os recursos disponíveis, o importante é que quanto maior a qualidade da informação coletada e registrada, maior a possibilidade de realizar um recall cirúrgico se necessário. Isso significa que ao se identificar um problema que necessite de recall, este pode ser feito por pallet e não por lote reduzindo assim a exposição da organização, e também o custo relativo ao processo de recall.

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A responsabilidade social esta diretamente ligada a segurança e qualidade do produto final

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Auditoria SMETA

 

Sedex Member Ethical Trading Audit

Uma nova norma esta começou a fazer parte da lista de exigências de qualificações de grandes empresas que adotam os resultados dessa auditoria como um código de conduta de seus fornecedores no momento de credenciá-los para efetivar suas compras.

Estamos falando da SMETA – Sedex Member Ethical Trading Audit, essa metodologia, que une conceitos e requisitos das normas OHSAS 18001, SA 8000 e ISO 14001, além de um Código de Ética empresarial sobre as relações interpessoais e com seus negócios externos.

A Indústria de Alimentos possui uma estrutura produtiva que combina atividades estritamente manuais com processos automatizados e as condições de trabalho, saúde e segurança dos trabalhadores influência diretamente na produtividade, qualidade e segurança do produto final.

Um Sistema de Gestão da saúde e segurança do trabalhador eficaz na empresa pode trazer vários benefícios potenciais, tais como: fortalecer a imagem da empresa e sua participação no mercado, assegurando aos clientes o compromisso com uma gestão de saúde e segurança do trabalhador demonstrável, reduzir acidentes que impliquem em responsabilidade civil; estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções de prevenção e acidentes e doenças ocupacionais.

A verificação SMETA é a OPORTUNIDADE PARA SUA EMPRESA MOSTRAR O ENGAJAMENTO COM CAUSAS COMO: SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL,

PADRÕES TRABALHISTAS GLOBALMENTE ACEITOS, MEIO AMBIENTE E RELAÇÕES EMPRESARIAIS ETICAMENTE CORRETAS

A Control Union Certifications é hoje referência no mercado de certificações, especialmente àquelas voltadas para sustentabilidade baseadas nos requisitos de vários códigos e normas.

Saiba como a auditoria SMETA pode ajudar você e seus fornecedores a manter a conformidade com as exigências éticas de comércio. Para mais informações e solicitação de um orçamento de certificação para a sua empresa ou empreendimento entre em contato conosco hoje mesmo!

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Justiça libera divulgação de teste que alertava sobre riscos de purificador de água

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Será que uma empresa que teve produto mal avaliado em um teste promovido por associação de defesa do consumidor poderia censurar a divulgação do resultado?

Em 2011, uma empresa fabricante de filtros de água buscou o Judiciário para impedir que houvesse a divulgação de resultado de análises feitas por uma associação de defesa do consumidor. Segundo o teste, níveis os níveis de prata estavam acima dos níveis seguros. A empresa alegou que a divulgação resultaria em danos à sua imagem e que os produtos avaliados pertenceriam a um lote específico, mas que já teriam sido localizados e ações corretivas promovidas, não havendo risco à saúde e segurança dos consumidores.

Foi concedida a liminar e a associação foi impedida de promover qualquer divulgação das informações referentes às análises, decisão que permaneceu em vigor até o último dia 15 de agosto, quando foi publicada importante decisão proferida pela Justiça Cível do Rio de Janeiro (http://www4.tjrj.jus.br/consultaProcessoWebV2/consultaProc.do?v=2&numProcesso=2011.209.027183-2&FLAGNOME=S&tipoConsulta=publica&back=1&PORTAL=1&v=2#).

Pela decisão em questão, reconheceu-se que o direito à liberdade de expressão deve se sobrepor à inviolabilidade da imagem das pessoas, tendo em vista que, neste caso, estaríamos diante de informação de interesse público, cuja relevância é reconhecida pela “Política Nacional das Relações de Consumo, que tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo”.

De acordo com esta premissa, ao direito de informar estaria atrelado o direito de receber a informação e, como a empresa não teria comprovado a inexistência dos problemas apurados nos testes realizados pela associação e os alegados reparos teriam sido realizados em momento posterior ao teste, o Judiciário entendeu que o direito à informação deveria prevalecer, liberando a divulgação dos resultados dos testes realizados (em 2011, frise-se).

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Sabonetes bactericidas: Fazem mais mal do que bem?

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 Conforme previsto no meu post de 07/01/2014 Sabonete Bactericida com triclosan: usar ou não usar, eis a questão…  “Muita água vai rolar debaixo desta ponte”. E não é que rolou?

Credit:NatalyaAksenova/iStock/Thinkstock

Nós do Food Safety Brazil estamos de olho no assunto, identificamos informações recentes sobre o tema e trazemos para nossos leitores notícias diretamente do American Chemical Society (ACS) sobre o tema Bactericidas que foi apresentado de10 a14/08/2014 no 248º Encontro Nacional e Exposição do American Chemical Society (ACS) em São Francisco – Califórnia.

O assunto triclosan e triclocarban estava na pauta deste encontro, através do pesquisador Benny Pycke, Ph.D, que nos trouxe resultados de pesquisas com o seguinte título: Potenciais riscos à saúde que mulheres grávidas e fetos expostos a compostos antibacterianos podem enfrentar.

Segundo o pesquisador, sua pesquisa teve foco na exposição de mulheres grávidas e seus fetos ao triclosan e triclocarban, dois dos assassinos de germe mais comumente usados em sabonetes e outros produtos de uso diário e descobriram triclosan em todas as amostras de urina de mulheres grávidas analisadas. Também detectou-se triclosan em metade das amostras de sangue do cordão umbilical de seus fetos, o que significa que a substância foi transferida para os fetos. Triclocarban também foi identificado em várias das amostras.

Segundo Pycke, um cientista de pesquisa da Arizona State University (ASU), cresce o número de evidências demonstrando que estes compostos podem causar problemas reprodutivos e de desenvolvimento em animais, existindo potencial de que os mesmos problemas ocorram em humanos. Além disso, algumas pesquisas sugerem que os aditivos podem contribuir para a resistência aos antibióticos, um problema crescente de saúde pública.

Embora o corpo humano seja eficiente para eliminar o triclosan e triclocarban, a exposição de uma pessoa a eles é constante.

“Se você eliminar a fonte de exposição, provavelmente, triclosan e triclocarban seriam rapidamente expelidos pelo nosso corpo, mas a verdade é que temos uso universal destes produtos químicos, e, portanto, também a exposição é universal”, diz Rolf Halden, Ph.D., o investigador principal do estudo na ASU.

Segundo os pesquisadores, estes compostos são utilizados em mais de 2.000 produtos de uso diário comercializados como antimicrobianos, incluindo pastas de dentes, sabonetes, detergentes, tapetes, tintas, material escolar e brinquedos.

Demonstrar os efeitos que antimicrobianos têm sobre a saúde das pessoas é um desafio. Mas Halden e colega de Pycke Laura Geer, Ph.D., da Universidade Estadual de Nova York, encontrou um resultado interessante. Geer, encontrou neste estudo um elo entre as mulheres com níveis mais elevados de outro antimicrobiano onipresente, butil-parabeno,  (comumente usado em cosméticos) com o tamanho reduzido dos bebês recém nascidos  . As consequências a longo prazo ainda não estão claras, mas Geer acrescenta que, se esta descoberta for confirmada em estudos maiores, isso poderia significar que a exposição generalizada a estes compostos podem causar uma mudança sutil, mas em grande escala, nos tamanhos dos bebês recém nascidos.

Fica a pergunta: diante desta nova evidência qual será a posição dos órgãos regulamentadores americanos e brasileiros?

Vamos acompanhar o tema e averiguar o que mais de água irá rolar por esta ponte. Nós realmente esperamos que posicionamentos mais claros sejam tomados local e globalmente, diante destes novos dados apresentados pela American Chemical Society.

http://www.acs.org/content/acs/en/pressroom/newsreleases/2014/august/pregnant-women-and-fetuses-exposed-to-antibacterial-compounds-face-potential-health-risks.html

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Pasteurização por Trocador a placas para Alimentos e o risco de recontaminação

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Um produto pasteurizado passando por um Trocador de Calor a placas danificado (com furos ou microfuros na placa) pode ser exposto à contaminação microbiológica (Listeria monocytogenes, E. Coli, dentre outros microrganismos patogênicos) bem como química.

Considere neste exemplo que o Trocador de calor a placas está configurado de modo que:

– Produto: destacado em vermelho;

– Fluido auxiliar: destacado em azul.

 

Para garantir que o risco de contaminação está sob controle em Trocador de Calor a placas, devem ser seguidos os 3 princípios que seguem:

  1. Garantia do diferencial de pressão entre o produto pasteurizado e fluido não termicamente tratado (produto ainda não pasteurizado, água de resfriamento, água de aquecimento), sendo que o primeiro deve possuir pressão superior ao segundo.

Esta medida é importante para que no caso de haver um microfuro na placa do trocador de calor, o fluxo de produto será do produto pasteurizado (limpo) para o fluido não termicamente tratado (sujo), não o inverso.

 

O diferencial de pressão estabelecido deve contemplar os níveis de erro de medida de cada um dos sensores envolvidos;

2) Monitoramento contínuo através de todo o processo de troca de calor do diferencial de pressão entre o produto pasteurizado e o fluido não termicamente tratado.

A instalação de sensores de pressão deve contemplar as áreas onde o risco de contaminação foi identificado.

3. Ações corretivas (alarmes automáticos, procedimentos de qualidade) em casos onde o diferencial de pressão não é mais respeitado.

Como controle automático pode ser implantado o processo de retorno imediato do produto para ser repasteurizado (deve ser avaliado e validado caso a caso).

 

Caso não seja possível uma ação corretiva automatizada, pode ser utilizado alarme em caso de detecção de interrompimento do diferencial de pressão, de modo que os responsáveis possam avaliar o cenário e definir as medidas corretivas aplicáveis.

 

 

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Certificação voluntária de água mineral pelo INMETRO

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No dia 1º de julho de 2014, foi publicada a portaria 307 do INMETRO, que traz a certificação voluntária para água mineral natural e água natural envasadas em embalagens descartáveis ou embalagens de vidro retornáveis. Água envasada em garrafões retornáveis ou água adicionada de sais estão fora do âmbito desta portaria. O intuito do INMETRO é certificar o produto, proteger o consumidor e garantir que a água mineral comercializada esteja de acordo com os parâmetros de qualidade e segurança estabelecidos nas legislações pertinentes. A certificação pode ser uma aliada no marketing das empresas sérias, uma vez que permitirá demonstrar aos seus clientes que os padrões são realmente seguidos e que é possível confiar no produto.

Nesta certificação, além de outros critérios, será avaliado o atendimento aos requisitos estabelecidos na Portaria SVS/MS nº 326/1997, na RDC ANVISA nº 173/2006 e na Portaria DNPM nº 374/2009, e também o atendimento à legislação vigente para materiais, embalagens e equipamentos utilizados no envase de alimentos (especificamente para água mineral natural e água natural). Para a realização dos ensaios devem ser utilizados métodos estabelecidos em normas técnicas reconhecidas, por exemplo aquelas publicadas pela ABNT ou pela ISO, métodos publicados pelo CODEX, FDA, entre outros, ou ainda, métodos validados baseados nestas referências.

Veja a portaria na íntegra através deste link: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002126.pdf

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Nanotecnologia: embalagens comestíveis

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A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) vem realizando pesquisas e desenvolvendo filmes invólucros biodegradáveis e comestíveis para alimentos. Esse tipo de embalagem é produzido a partir de produtos como a cera de carnaúba e goma de cajueiro. Todo esse estudo além de aumentar a vida de prateleira dos produtos tem como objetivo também diminuir a produção de lixo.

Cada embalagem possui a especificidade necessária como: elasticidade, impermeabilidade, conservação entre outros. Uma das linhas de pesquisa no ramo da nanotecnologia é incorporar funções adicionais na embalagem como por exemplo, propriedades antibacterianas.

Estudiosos afirmam que em condições ideais de exposição ao solo as embalagens biodegradáveis, podem se degradar em semanas, em quanto as plásticas podem levar séculos.

Veja aqui mais informações sobre esse estudo.

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Recalls em alimentos: estamos fazendo prevenção ou correção?

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O assunto da semana sem dúvida é o recall por Bacillus cereus em bebida achocolatada, como se pode ver na mídia amplamente aqui. Isso me faz refletir sobre o histórico de recalls no Brasil, e o que mobiliza a retirada de um produto do mercado em nosso país.

Por um lado, temos que reconhecer o grande o mérito das poucas empresas sérias que se predispõe a fazer recall – um procedimento de custos elevadíssimos, que requer robustez operacional e de grande desgaste para a marca. O público tente a enxergar a necessidade de recall como um grande erro, e não como uma conduta de proteção do consumidor.  Os recalls brasileiros foram na maioria dos casos encabeçados por indústrias de classe mundial e tidas como as mais respeitadas, ditando inclusive padrões de segurança de alimentos para toda a cadeia.

De outro lado, o número total de recalls em alimentos no Brasil desde 1999 é mais ou menos a metade do número de recalls nos EUA em um mês! Será que nossas empresas erram menos do que as americanas? Ou será que temos menor capacidade de identificar previamente nossos problemas e só os enxergamos lá na frente, quando a “bomba estoura”?  Ou no pior dos pensamentos, sabe-se dos problemas potenciais, mas o recall não é desencadeado espontaneamente e se espera que o mercado venha fazer sua reclamação para então se tomar ações?

A própria Pepsico, fez recall da mesma bebida em outros dois eventos, 2007 e 2011. Em 2011, o que desencadeou o procedimento foram reclamações de consumidores que sentiram queimação na boca. Nesta semana também primeiro chegaram as queixas ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) por sabor estranho e indisposição gastro-intestinais  e depois aconteceu a mobilização. No ano passado, a Unilever também começou a tratar o caso do Ades Maçã somente após consumidora relatar queimadura na boca. Desta grande empresa também é a multa por não realizar comunicação devida ao consumidor, relacionado a informação incorreta sobre glúten. Sobre outros casos de recall divulgados em mídia, não se tem informação pública se a iniciativa tenha sido anterior ou posterior ao problema chegar ao SAC.

Estamos engatinhando ainda na questão do recall e fica a pergunta se estamos usando este procedimento somente para corrigir um problema ou se antecipar a ele.

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Sistema de Inspeção por Raio-X no controle de qualidade de alimentos

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Uma variedade de razões levam as empresas de alimentos a investir em sistemas de inspeção de raio-X. Alguns vêem como uma ferramenta essencial para o gerenciamento de riscos; outros acreditam que eles vão ajudar a melhorar a qualidade e outros ainda vê-los como uma ferramenta de marketing para gerenciar a sua própria reputação.

O sistema de Inspeção por Raio-X detecta inconsistências em materiais.
Em um pacote, ou em um fluxo de produto que passa num dado ponto, é possível detectar pedaços de osso, pedra, vidro e de metais tais como ferro, aço, aço inoxidável e alumínio, assim como vários tipos de plásticos, como nylon, PVC e Teflon.

O tamanho mínimo de partícula que pode ser detectado varia de um material para outro, e também depende da sensibilidade do sistema.

Os corpos estranhos não são as únicas inconsistências um sistema de raio-X pode detectar. Itens quebrados ou faltando também são detectados.

Ao contrário de detectores de metais, este sistema de inspeção pode ser usado para detectar uma gama completa de inconsistências em produtos embalados em latas ou em película metalizada.

O sistema de Inspeção por Raio-X também pode executar uma série de outras funções, como, por exemplo a partir de estimativa de peso peça para medir o teor de gordura da carne.

Funcionamento
Um feixe de raios-X é emitido através do produto a ser inspecionado, e um arranjo de fotodiodos do outro lado do produto capta a radiação que chega através dele. Os fotodiodos emitem um sinal de tensão ou de corrente, correlacionado com o nível de raios-X que detectam. Este sinal é então convertido numa imagem.

Se há presença de itens mais densos do que a composição geral no produto analisado, estes aparecem como manchas escuras, onde menos radiação de raios-X foi capaz de passar. Vazios na composição do produto possuem menos densidade que a composição geral do mesmo, e assim aparecem como manchas mais claras, pois mais radiação é capaz de penetrar.

O sistema pode ser configurado para rejeitar automaticamente os itens que têm qualquer tipo de defeito.

A inspeção de raios-X pode detectar imperfeições não somente relacionados à contaminação. Estes incluem:
– Vazios ou bolhas de gás
– Componentes fora do tamanho ou faltantes no produto
– Ausência de produto
– Presença de rachaduras ou fissuras no produto ou embalagem
– Aglomerações em produtos em pó

O sistema também pode calcular os pesos dos itens individuais, se estes são suficientemente separados. Isto permite a rejeição de embalagens que possuem baixo peso.

No geral, o sistema de inspeção por Raio-X possibilita a verificação de diversos parâmetros de qualidade, facilitando a verificação em alta velocidade.

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Cientistas norte americanos desenvolvem método de pasteurização para ovos sem a necessidade da retirada da casca

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Um alimento como o ovo, é considerado uma rica fonte de proteínas especialmente a albumina, que fornece aminoácidos essenciais para construção muscular. Segundo dados do Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente Espanhol nos tempo de verão ou de calor acentuado a incidência de intoxicação por Salmonella por meio do consumo de produtos de origem avícola contaminados tem um aumento considerado. Fato esse que preocupa e estimula os cientistas à encontrarem novos métodos de redução e ou eliminação das bactérias patogênicas.
O método de pasteurização consiste basicamente em aplicar temperaturas inferiores a 100ºC durante alguns minutos, reduzindo assim a atividade de patógenos microbianos. Esse processo de esterilização aliado a processos de refrigeração proporcionam uma vida de prateleira mais estendida para os produtos.
Recentemente, cientistas norte americanos desenvolveram um novo método para pasteurizar ovos in natura com casca. Esse estudo mostra que a aplicação por 20 minutos de ondas de radiofrequência aliadas a um banho de água quente durante uma hora reduz em 99,9% da população de Salmonella. Esse novo procedimento possibilita a pasteurização do ovo com a casca sem que haja qualquer alteração do sabor, textura e cor características do ovo. Os estudos do processo estão em fase de testes e estará disponível para utilização das empresas dentro de 1 (um) ano.
Os estudos de processos que permitam a redução ou a eliminação de bactérias patogênicas como a Salmonella são de grande valia para redução nos casos de intoxicação alimentar e para segurança alimentar dos produtos consumidos em geral.
Fonte:
http://www.consumer.es/seguridad-alimentaria/ciencia-y-tecnologia/2014/05/14/219876.php

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