2 min leitura
4

Limpeza de tanque de transporte de alimentos – tradução do guia da FSSC 22000

2 min leitura

Hoje o time de tradução do Food Safety Brazil nos traz um material que entendo ser de grande relevância para nosso país e para os profissionais que atuam de alguma forma com o processo de transporte de alimentos do campo à mesa. Quem já trabalhou ou interage de alguma forma com o processo de logística deve ter alguma história para contar de problemas com clientes, em que a limpeza do meio de transporte contratado tenha sido causa de alguma reclamação.

Eu mesma já passei por essa situação várias vezes, pois em uma empresa que trabalhei era feito teste swab no bocal do mangote e muitas vezes a entrega atrasava, devido à reprovação do mangote. Na sequência o caminhoneiro saía para realizar nova higienização e em novo teste, continuava reprovado. Enfim, se pararmos para contabilizar o quanto de dinheiro das organizações foi desperdiçado em função da falta de limpeza correta dos tanques de transporte, concluíremos que o valor é alto. Sendo assim, traduzimos para vocês a versão 1 do Documento de Orientação: Limpeza de Tanque de Transporte, lançado pela FSSC 22000 em dezembro de 2020.

Quem de nós não precisou aprender sobre material de contato, em função de avaliar riscos dos materiais de contato utilizados no processo de transporte? Quem não tentou justificar sem sucesso que era necessário investimento no processo de limpeza de caminhões para evitar contaminação cruzada e não conseguiu?

Então… Com esse novo guia da FSSC 22000 traduzido pelo Food Safety Brazil você terá muitos argumentos que permitem demonstrar para a alta direção a importância do tema. Se bem utilizado, este guia ajudará, inclusive, a reduzir números de reclamações de clientes ou de reprovação de produtos devido à contaminação pela prática inadequada de limpeza praticada. Temos com este guia diretrizes claras para a melhoria contínua do processo de limpeza na cadeia de transportes que atuam no segmento de alimentos.

Aproveite e conte-nos se você já teve alguma experiência em que a falha de limpeza no transporte foi causa de algum problema.

Acesse o guia clicando aqui. Boa leitura!

2 min leituraHoje o time de tradução do Food Safety Brazil nos traz um material que entendo ser de grande relevância para nosso país e para os profissionais que atuam de alguma […]

< 1 min leitura
0

Tradução: Guia Suplementar das “Estratégias de mitigação para proteger alimentos contra adulterações intencionais” do FDA

< 1 min leitura

O Food Safety Brazil mais uma vez traz em primeira mão a tradução de mais um Guia para a Indústria de Alimentos e nossos leitores. Para você acompanhar a evolução do assunto no FDA traduzimos o Rascunho do Guia Suplementar das “Estratégias de mitigação para proteger alimentos contra adulterações intencionais”. Sabemos que o tema Food Defense vem sendo cada vez mais compreendido pelo público brasileiro que vem ampliando seu conhecimento nos Sistemas de Gestão de Segurança de Alimentos, bem como a educação corporativa para o tema. Sabendo que o assunto requer cuidado e atenção para quem possui uma certificação do GFSI, nossa equipe não se cansa de buscar o melhor conteúdo para disponibilizar a vocês.

Esperamos que esta novidade complemente o que você já aprendeu com a publicação do
Guia do FDA que trata de estratégias de mitigação em Food Defense no mês de junho.

Este guia suplementar conta com os capítulos e apêndices adicionais que estão sendo distribuídos apenas para fins de comentários. São eles:

Capítulo 5:Componentes da Estratégia de Gerenciamento de Mitigação: Ações Corretivas para a Defesa dos Alimentos

Capítulo 6: Componentes de gerenciamento de estratégias de mitigação: verificação de defesa dos alimentos

Capítulo 7: Reanálise

Capítulo 9: Registros

Anexo 2: Estratégias de Mitigação na Base de Dados de Estratégias de Mitigação da Defesa dos Alimentos

Anexo 3: Determinação do Status de Micro ou Pequenas Empresas sob a Parte 121: Estratégias de Mitigação para Proteger os Alimentos Contra Adulteração Intencional

Espero que  possamos complementar conhecimento com mais este conteúdo feito com dedicação de vários voluntários pensando em você, leitor. Aproveite!

Clique aqui para acessar o guia.

< 1 min leituraO Food Safety Brazil mais uma vez traz em primeira mão a tradução de mais um Guia para a Indústria de Alimentos e nossos leitores. Para você acompanhar a evolução […]

4 min leitura
4

Acrilamida: comer ou não, eis a questão!

4 min leitura

Você já deve ter acompanhado aqui no Food Safety Brazil uma série de posts sobre o tema acrilamida. Porém, sabendo que há expectativa de que em 2018 a União Europeia estabeleça limites para este contaminante químico, é bom ficarmos de olho no assunto e nos atualizarmos com estas perguntas e respostas que nos trazem conhecimento e reflexão. Por  meio delas, você poderá conhecer um pouco mais sobre este perigo e tirar suas conclusões.

O que é acrilamida?  

A acrilamida é um composto químico (C3H5NO) de cor branca, inodoro e geralmente de natureza cristalina. É produzido industrialmente e usado em produtos como corantes, plásticos, argamassas, produtos químicos para tratamento de água e produtos cosméticos.

Como a acrilamida é formada nos alimentos?

A acrilamida se forma nos alimentos como resultado de uma reação entre um aminoácido (asparagina) e açúcares (glicose, frutose) – compostos que estão naturalmente presentes nos alimentos. A formação de acrilamida ocorre como parte da reação de Maillard (reação química entre um aminoácido e um açúcar redutor, geralmente com adição de calor), que leva ao escurecimento dos alimentos cozidos, bem como à formação de sabores indesejáveis quando fritamos, assamos ou cozinhamos alimentos acima de 120°C. Existe relato de detecção de acrilamida em suco de ameixa e azeitonas pretas enlatadas que não foram submetidos a alta temperatura.

A acrilamida é algo novo nos alimentos?

De acordo com informações da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, ela sempre esteve presente em alimentos cozidos.

A acrilamida foi documentada principalmente em alimentos à base de plantas, como produtos de batata, cereais, pão (como torrada) e café.

Como a acrilamida pode afetar a saúde humana?

A acrilamida demonstrou ser carcinogênica em ratos e camundongos e, portanto, é considerada um potencial carcinogênico para humanos. Em 2005, um relatório do Comitê Conjunto de Especialistas FAO / OMS sobre Aditivos Alimentares (JECFA) concluiu que esta substância era uma preocupação para a saúde humana e sugeriu estudos adicionais de longo prazo. Especialistas do FDA participaram da avaliação e forneceram dados de novas pesquisas sobre o risco que ela representa.

No estado da Califórnia a acrilamida faz parte da lista PROPOR 65 de substâncias químicas conhecidas por causar câncer ou toxicidade reprodutiva, tais como defeitos congênitos e outros danos reprodutivos.

Como os governos vêm regulamentando a acrilamida?  

Nos EUA, o FDA realizou várias ações relacionadas à acrilamida, incluindo o desenvolvimento de métodos de detecção, análise de uma grande variedade de produtos alimentícios, avaliações de exposição, estudos de toxicidade, estudos de migração e o desenvolvimento de uma campanha de informação pública. A FDA publicou seus dados sobre acrilamida em alimentos em seu site, e os dados mais recentes são de 2016 (leia aqui).

O conselho da FDA para acrilamida e alimentação é: consumidores, adotem um plano de alimentação saudável, consistente com as Diretrizes Dietéticas para os EUA (2015-2020).

Na Califórnia, um tribunal decidiu em 29 de março de 2018 que as empresas de café em todo o estado terão que adicionar uma etiqueta de aviso de câncer aos seus produtos. De acordo com o Washington Post, um juiz da Suprema Corte da Califórnia apoiado por uma organização sem fins lucrativos contra empresas de café, incluindo Starbucks, Peets e outras redes, as empresas com pelo menos 10 funcionários são obrigadas a revelar a presença de substâncias cancerígenas e tóxicas. Imaginem o impacto que pode ser causado para as indústrias  produtoras deste líquido precioso que eu tanto aprecio.

O café é bom para sua saúde? Ou poderia causar câncer?

A acrilamida foi adicionada à lista da Proposição 65 do Estado da Califórnia como carcinogênica em 1990 e como tóxico reprodutivo em fevereiro de 2011. Uma ação movida pelo Estado da Califórnia contra fabricantes de alimentos alegando violações da Proposição 65 foi resolvida em 2005 com os fabricantes concordando em corte dos níveis de acrilamida.

Em janeiro de 2017, a Food Standards Agency (FSA) do Reino Unido lançou uma campanha “Go for Gold” (vá para o ouro) com o propósito de “incentivar as pessoas a não queimar os legumes assados ou fritos e a manter as batatas fritas em uma bela cor dourada”.

A FSA ainda reforça o alerta: reduza a ingestão de acrilamida, a substância química que é criada quando muitos alimentos, particularmente os ricos em amido, como batatas e pão, são preparados por longos períodos em altas temperaturas (ex: assados, frituras, grelhados, torrados e assados).

A Agência de Segurança de Alimentos do Reino Unido recomenda: diga não à torrada queimada! Queira comer a batata dourada!

Veja abaixo como a FSA classificaria estes produtos

Fonte: http://corktowncycles.com/acrilamida.html

A União Europeia (UE) realizou avaliações dos riscos associados à acrilamida nos alimentos. Oficinas e reuniões científicas foram realizadas para compartilhar informações e coordenar novas pesquisas. Em 2015, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) publicou a sua primeira avaliação completa dos riscos da acrilamida nos alimentos. Especialistas do Painel sobre Contaminantes da Cadeia de Alimentos (CONTAM) da EFSA confirmaram as avaliações anteriores de que a acrilamida nos alimentos aumenta potencialmente o risco de desenvolver câncer para os consumidores em todas as faixas etárias.

Em 19 de julho de 2017, os membros do Comitê Permanente de Plantas, Animais, Alimentos e Rações votaram a favor da proposta da Comissão Europeia com o objetivo de reduzir a acrilamida nos alimentos.

Em abril de 2018, um novo regulamento da Food Standards Agency entrou em vigor, afirmando que os profissionais de empresas de alimentos deverão implementar medidas para gerenciar a acrilamida na cadeia de alimentos, mantendo seus níveis “tão baixos quanto razoavelmente alcançáveis”.

Além disso, a Confederação de Indústrias de Alimentos e Bebidas (CIAA) desenvolveu uma “Caixa de Ferramentas” para fornecer métodos de detecção e técnicas para mitigar o risco deste perigo. No próximo post, abriremos a “caixa de ferramentas”!

Desejo-lhes uma boa reflexão sobre o tom dourado ou queimado de seu alimento. Cá entre nós, minha preferência sempre foi o mais tostado, mas ao conviver com engenheiros de alimentos e estudar sobre o tema, já mudei meus hábitos quando faço meu pão com manteiga na chapa.

Até a próxima!

4 min leituraVocê já deve ter acompanhado aqui no Food Safety Brazil uma série de posts sobre o tema acrilamida. Porém, sabendo que há expectativa de que em 2018 a União Europeia estabeleça limites […]

2 min leitura
9

Cortinas de ar: como especificar?

2 min leitura

Confesso que decidi escrever este post pois pesquisando sobre cortinas de ar, aprendi um pouco mais sobre o assunto e decidi compartilhar com vocês algumas informações, para fomentar a discussão sobre este tema.

Vamos começar com uma pergunta básica: qual a função das cortinas de ar na indústria de alimentos?

Como consumidora e profissional que atua na indústria de alimentos, eu diria: cortina de ar é um equipamento que vai evitar que sujidades e pragas entrem para áreas produtivas. Mas veja abaixo outras vantagens que a cortina de ar possui:

  • Pode funcionar como isolante térmico quando as portas estão abertas;
  • Proteger o ambiente contra fumaça, poeira e insetos;
  • Evitar que odores entrem no ambiente;

Nesta pesquisa, descobri alguns pontos básicos que precisamos considerar para conseguir especificar adequadamente as cortinas de ar.

Para definir o comprimento da cortina de ar devem ser considerados: comprimento efetivo da saída de ar, vazão (m³/min), consumo (KW/h) e potência.

Existem diferentes tipos de cortinas de ar e cada modelo pode ter função distinta, como por exemplo: para ambientes residenciais para conforto. Para ambientes mais agressivos, é necessário uma cortina de ar de alta vazão, utilizada para criar barreira de ar em portas abertas, entrada e saída ou divisão de ambientes e existem outras mais específicas para fins fitossanitários, aplicáveis para indústrias de alimentos, supermercados, câmeras frigoríficas, entre outras.

Procure referências técnicas sobre a empresa e funcionalidade das cortinas de ar que pesquisa, buscando realizar benchmark com clientes que tenham adquirido modelos similares ao que procura. Jamais adquira uma cortina de ar sem que um técnico vá conhecer sua empresa e o local da instalação, pois para recomendar vazão e potência necessária, é importante conhecer o local da instalação para ser assertivo na recomendação e assim, você não compra gato por lebre. Segue abaixo um exemplo de especificação que foi elaborado pela área de manutenção e que fez toda diferença para o adequado funcionamento após instalação:

Espero que você possa usufruir de alguma forma desta experiência que vivenciei. Em nosso caso, depois de algumas dores de cabeça, chegamos a um final feliz e conseguimos uma cortina de ar que realmente funcionou!

Até a próxima!

2 min leituraConfesso que decidi escrever este post pois pesquisando sobre cortinas de ar, aprendi um pouco mais sobre o assunto e decidi compartilhar com vocês algumas informações, para fomentar a discussão […]

2 min leitura
5

E-book gratuito para os leitores do Food Safety Brazil

2 min leitura

“Compartilhando conhecimento” é um e-book que faz jus ao nome e eu não poderia deixar de compartilhar com os leitores do Food Safety Brazil o trabalho deste profissional chamado Nuno F. Soares, um pesquisador e autor de vários artigos sobre segurança de alimentos de Portugal.

O e-book de 65 páginas é um compilado de 14 artigos compostos por temas muito interessantes e atuais, cuja leitura recomendo para todos que atuam na cadeia de alimentos. Estes artigos foram escritos pelo Nuno ao longo do ano de 2017 que resolveu compartilhar conosco o que escreveu ao longo deste período no Linkedin e neste e-book ele nos presenteou com um artigo exclusivo sobre Recalls em alimentos, além de uma tabela apresentando as correlações de seus artigos com as cláusulas das normas BRC, IFS, SQF e FSSC 22000.

Só para deixar você com sede de leitura, elaborei uma lista com alguns dos temas para você ir saboreando o conteúdo:

  • FSSC 22000 versão 4: as principais mudanças que as organizações devem conhecer
  • Fraude alimentar: os esquemas de segurança de alimentos estão lutando contra
  • Gerenciamento de fornecedores: como os esquemas FSSC 22000, BRC, IFS e SQF se aproximam
  • Contaminação cruzada e alérgenos: se você não pode evitar, gerencie-o
  • Uso de água na indústria de alimentos: como BRC, IFS, SQF e FSSC 22000 gerenciam este tema
  • Qualidade do ar na indústria de alimentos: como BRC, SQF, IFS e FSSC 22000 o gerenciam
  • FSSC 22000 versão 4.1. O que há de novo?

Vendo estes temas, não bate a curiosidade de conhecer o conteúdo que está sendo compartilhado pelo autor? Eu estou me deliciando com a leitura destes artigos e confesso que tem me ajudado a pensar fora da caixa com a abordagem que ele está nos trazendo sobre estes diversos temas de segurança de alimentos.

Clique neste link e aproveite este conteúdo em segurança de alimentos feito para você, mas atenção: corra, porque apenas os 50 primeiros terão acesso ao download gratuito!

2 min leitura“Compartilhando conhecimento” é um e-book que faz jus ao nome e eu não poderia deixar de compartilhar com os leitores do Food Safety Brazil o trabalho deste profissional chamado Nuno […]

2 min leitura
2

Questionário para acesso de visitantes

2 min leitura

No post de hoje, responderei à pergunta da leitora Leila e compartilharei uma ferramenta que visa avaliar a saúde do visitante, de modo a evitar potencial contaminação do ambiente produtivo ou do produto devido a problemas de saúde do visitante.

É um tema que gera bastante questionamento quanto a sua real necessidade, mas minha recomendação é avaliar os riscos oferecidos pelo visitante ao seu processo e no caso de processos mais susceptíveis à contaminação, aplicá-lo.

Minha visão pessoal é: quanto mais informações tivermos sobre a saúde de quem adentra uma fábrica de alimentos, muito melhor. Acredito no ditado que diz: é melhor prevenir do que remediar.

Veja abaixo um modelo de conteúdo que pode ser aplicado pela portaria no momento em que o visitante chegar ou pode ser enviado antecipadamente ao visitante que deverá apresentá-lo preenchido na portaria.

Data da visita:

Nome do Visitante:

Nome do Visitado:

Acesso à área produtiva?*:    (    ) Sim      (    ) Não      (    ) Não Sei

*Questionário de saúde deve ser preenchido por todos que forem entrar na produção (sim) ou que tenham assinalado Não Sei.

Esse questionário tem por objetivo avaliar a saúde do visitante, assegurando a qualidade, legalidade e segurança do nosso produto.    

  

QUESTIONÁRIO DE SAÚDE PARA VISITANTES

Você apresentou algum dos problemas de saúde descritos abaixo na última semana? 

Tipo de problema Sim Não
Febre
Gripe
Diarreia ou vômito
Micose nos dedos das mãos
Tosse
Conjuntivite
H1N1
Outra* Se sim, especificar

Outra: ____________________________________

Caso seja respondido sim para alguma das alternativas acima, o visitante não poderá entrar na área produtiva.

A empresa pode colocar à disposição do visitante o serviço médico para uma avaliação, caso o visitante não esteja se sentindo bem.                                                                                             

Verificação realizada pela portaria: _____________________

Verificação do visitado:   _____________________________                   

Visita à produção liberada?   (     ) Sim            (      ) Não 

Uma outra ferramenta importante para visitantes é apresentar, em sua chegada, as regras e procedimentos da organização por meio de algum material. Para ajudar, estou deixando aqui um modelo simples para você baixar e adequar para uso em sua organização.

Já vi folders maravilhosos feitos em gráficas, mas o simples também funciona. Numa das empresas que já auditei, fizeram a impressão colorida das regras em uma folha de sulfite, plastificaram e a cada vez que um visitante chega, a portaria que foi devidamente treinada fornece o folder plastificado e educadamente convida o visitante a realizar a leitura do material.

Neste caso o assunto se encerra com assinatura de ciência da leitura das regras em um formulário que controla a entrada de visitantes e leitura das regras para visitantes.                                                                                                                                                                     

2 min leituraNo post de hoje, responderei à pergunta da leitora Leila e compartilharei uma ferramenta que visa avaliar a saúde do visitante, de modo a evitar potencial contaminação do ambiente produtivo […]

2 min leitura
0

Comunicação interna – Como utilizar durante a implementação da FSSC 22000?

2 min leitura

Mais uma vez inspirada pela introdução da ISO 22000 que fala sobre comunicação em geral e no requisito 5.6.2 descrito abaixo, trago um post para compartilhar sobre a importância de comunicar, comunicar e comunicar durante o processo de implantação e certificação.

Relembrando o requisito:

5.6.2 Comunicação interna: A organização deve estabelecer, implementar e manter métodos efetivos para comunicação com o pessoal relacionado com assuntos que tenham impacto sobre a segurança de alimentos.

Hoje meu foco ficará em um público que considero muito especial e que são como uma esponjinha seca, sedenta de informação sobre o processo de certificação e quando utilizamos a comunicação interna para levar conhecimentos a eles, recebem com muito carinho e avidez: nosso público operacional.

O que comunicar?

Tudo aquilo que os envolve e que precisam saber, como por exemplo: O que é PCC e PPRO? O que é APPCC? O que é FSSC 22000? O que são as sopas de letrinhas que utilizamos em sistema de gestão? Quando ocorrerá a auditoria? Qual o resultado da auditoria? O que o auditor pode perguntar para a operação? Como você contribui para mostrar que pratica a Política de qualidade e segurança de alimentos? Onde ficam as instruções e formulários que descrevem suas atividades?

Como comunicar?

Defina um padrão visual para divulgar conhecimento e comunicados. 

Um logotipo feito com suporte de uma agência, do marketing e da área de comunicação ajuda e muito. Fizemos um logotipo lindo para o projeto, mas por questão de política da empresa, não posso compartilhar aqui. Fiz o desenho abaixo apenas como representação da ideia. Lembre-se de que também pode haver funcionários talentosos na empresa para desenvolverem um logotipo. Mas lembre-se de consultar sempre a política de sua organização para o tema comunicação visual.

Estabeleça uma identidade visual para seu projeto, como por exemplo, definindo um logotipo com as cores da empresa. O logotipo passa a fazer parte do dia a dia de comunicação, das apresentações, dos brindes, das camisetas, dos adesivos, das pastas que armazenam documentos e registros.

Abaixo, dois exemplos de comunicados de auditoria que podem ser divulgados nos quadros de aviso, por e-mail, no jornal da empresa, na inicialização dos computadores, etc.

Outra dica: Utilize a estratégia lúdica para estudarem a sopa de letrinhas que utilizamos:


Mensagem
: Quem não comunica se estrumbica. (Chacrinha)

2 min leituraMais uma vez inspirada pela introdução da ISO 22000 que fala sobre comunicação em geral e no requisito 5.6.2 descrito abaixo, trago um post para compartilhar sobre a importância de […]

3 min leitura
0

Uma nova experiência e um novo olhar para o processo de implantação da FSSC 22000

3 min leitura

Leitores, amigos e profissionais que acompanham meus posts vão observar que ao longo deste ano estarei compartilhando algumas experiências numa série de posts que poderão ser úteis ou servir de inspiração em seus diálogos de segurança de alimentos com as equipes.

No ano de 2017 entrei de corpo e alma em uma implementação de sistema de gestão de segurança de alimentos com prazo curto para obter a certificação FSSC 22000 e conquistamos após 11 meses de trabalho.

Vou contar para vocês ao longo de 2018, criações, aprendizados, facilidades e dificuldades sobre mais um capítulo da minha história profissional com sistemas de gestão.

Iniciei o processo de implantação da FSSC 22000 como consultora e depois recebi a proposta e oportunidade de seguir no projeto, fazendo parte oficial do time de implantação da empresa com o papel de coordenadora da equipe de segurança de alimentos e coordenadora de qualidade assegurada, concretizando assim, meu retorno para o mundo corporativo.

Sim, voltei para a indústria depois de 10 anos atuando como consultora e após meu sim a esta empresa, por amor à causa Segurança de Alimentos e por acreditar na possibilidade de ajudar na melhoria da cultura, de processos, pessoas e produtos, assumi junto com uma equipe de segurança de alimentos o  processo de implantação da FSSC 22000 em 9 meses. Sim! 9 meses! Para quem conhece esta norma, sabe que não é um desafio fácil implementar e certificar em tão pouco tempo.

Nosso projeto iniciou de fato com uma auditoria de diagnóstico realizada em 2016, que permitiu à minha gerência estruturar o plano de investimento 2017, a estratégia de trabalho, a definição da equipe de segurança de alimentos, a escolha de uma consultoria especializada e a definição de um plano de ação agressivo que foi acordado com a alta direção, o cliente que nos solicitou a certificação e todos os departamentos da empesa diretamente envolvidos no processo.

O que você acha? Certificamos ou não em 9 meses?

Infelizmente não! Afinal, seria o recorde da minha vida em certificação!

E… Felizmente não, porque foi a partir de uma auditoria interna que acordamos (caiu a ficha…) e enxergamos claramente nossas fragilidades técnicas, de infraestrutura e comportamentais (4 meses antes da certificação que seria em agosto).

Foi uma auditoria e uma reunião de fechamento inesquecível para muitos. Serviu para acordar alguns que estavam adormecidos. Foi um momento de enxergar o lado cheio do copo como motivação, pois muito já tinha sido construído, mas momento de focar o lado vazio  do copo, para solucionar o que era imprescindível.

Neste momento a gestão, junto com a alta direção, decidiu mudar nosso prazo de certificação de agosto para outubro. Deixamos para trás o símbolo da “gestação de uma criança” para o símbolo da garra e união para busca do objetivo que seria a marca e conquista do ano para todos!

Neste processo, confirmei o que venho falando sobre a importância da alta direção em processos de implantação de sistemas de gestão, pois foi o empenho, envolvimento e comprometimento da alta direção que fez a diferença neste processo. Todos os recursos necessários foram disponibilizados. Uma verdadeira equipe de segurança de alimentos foi criada. Verdadeira, porque uniu colaboradores da produção, da qualidade, da manutenção, engenharia, RH, de compras que foram deslocados de suas funções para ter dedicação total ao projeto. Além de outras áreas que, embora não estivessem na Equipe de Segurança de Alimentos estavam atuando em campo com os projetos de infraestrutura, manutenção, calibração, homologação de fornecedores, entendendo e implantando os novos requisitos, etc.

Outro ponto de que sempre falo como forma de alavancar o processo de certificação é a demanda do mercado e esta também era uma realidade nossa. O mercado nos requisitando a implementação de uma norma aprovada pelo Global Food Safety Iniciative (GFSI) para continuarmos como fornecedores e foi o que fizemos.  Escolhemos a FSSC 22000, que como se sabe é composta pela ISO 2200:2006, ISO TS 22002-1 e Requisitos Adicionais.

Enfim, concluo este post, afirmando a vocês com base em mais esta experiência vivenciada na prática, que com paixão pela causa de promover o crescimento das pessoas através da implantação de sistemas de gestão, um bom planejamento, alta direção focada no resultado e disponibilizando recursos, uma equipe multidisciplinar comprometida e bem treinada, a organização como um todo compreendendo a importância de seu papel e do projeto e uma boa dose de comunicação clara, você consegue atingir os desafios de um processo de implantação de uma norma complexa em pouco tempo.

3 min leituraLeitores, amigos e profissionais que acompanham meus posts vão observar que ao longo deste ano estarei compartilhando algumas experiências numa série de posts que poderão ser úteis ou servir de […]

3 min leitura
2

Material de contato: como iniciar este tema ao implementar a FSSC 22000 – Parte 1

3 min leitura

Nesta série de posts, meu foco será compartilhar algumas experiências ao longo do processo de implantação da FSSC 22000 em 2017 e responder às perguntas de leitores feitas durante meu período de ausência no blog.

Hoje inicio com base no texto abaixo, da introdução da ISO 22000:

“Comunicação é essencial para garantir que todos os relevantes perigos sejam identificados e adequadamente controlados em cada etapa durante a cadeia dos alimentos. Isto implica na comunicação entre as organizações do início ao fim da cadeia. A Comunicação com clientes e fornecedores sobre perigos identificados e medidas de controle auxiliará a esclarecer requisitos de clientes e fornecedores (por exemplo, com relação a viabilidade e necessidade destes requisitos e seu impacto no produto final). Reconhecimento do papel da organização e posição na cadeia produtiva de alimentos é essencial para assegurar uma efetiva comunicação interativa através da cadeia a fim de entregar produtos alimentares seguros ao consumidor final.”  

Vou contar neste post como estruturamos este item tão importante da norma e que é muito difícil de atender, devido a nossas legislações serem uma das mais completas do mundo para o tema, o baixo conhecimento do mercado (tanto fabricantes como dos auditores e auditados), o elevado custo de análises e a falta de maturidade do tema em nosso país.Foi lendo este trecho da norma e a partir do desafio que me foi dado pela consultora do projeto Ana Cláudia Frota, que me desafiou a enfrentar um dos meus gaps de conhecimento e medo de não dar conta do recado para lidar com o tema material de contato no projeto, que desenvolvi com muito carinho e hoje tenho orgulho de dizer, um dos mais importantes trabalhos da minha vida para influenciar a cadeia de fornecimento de material de contato.

Iniciamos o tema contratando um engenheiro de segurança com conhecimento em materiais, devido aos seus longos anos atuando como engenheiro na manutenção de diferentes empresas, que em conjunto com um dos funcionários mais antigos da manutenção da empresa em que estou atuando percorreram todos os cantos da fábrica para mapear cada material de contato existente na empresa. Aqui, vale mencionar a importância de valorizarmos o conhecimento dos antigos colaboradores da empresa, pois eles tem em sua memória, informações que são fundamentais para o trabalho de exploração e reconhecimento de cada parte da fábrica, dos equipamentos, das mangueiras, da tubulação, dos tanques, etc., que muitas vezes foram instalados há anos e alguns detalhes que não foram documentados muitas vezes são resgatados pela memória humana. Outro ponto que devo enfatizar: valorize os anos de vida e conhecimento de profissionais sexagenários que podem auxiliar e muito com sua especialidade de engenharia da vida. Enfim, seguem abaixo os passos percorridos no início do trabalho de levantamento de material de contado:

Passo 1 – Elaboração do fluxograma do processo

Passo 2 – Mapeamento dos equipamentos e materiais de contato

Passo 3 – Levantamento dos fornecedores dos equipamentos e materiais de contato

Passo 4 – Fotografar e registrar as informações mapeadas

Segue aqui, para você baixar e utilizar, um modelo para iniciar seu mapeamento de material de contato.

A comunicação interna, através do diálogo com os profissionais de maior experiência da fábrica e a externa com os fornecedores, fabricantes e profissionais com conhecimento em legislação é fundamental para o sucesso deste mapeamento. A comunicação interativa com a cadeia de fornecedores é fundamental neste processo e estarei falando um pouco mais sobre este tema num próximo post de material de contato.

Mensagem: Não tema! Mergulhe e aprenda cada detalhe da infraestrutura, da legislação aplicada aos equipamentos e materiais de sua produção e leve este conhecimento para toda a vida!

3 min leituraNesta série de posts, meu foco será compartilhar algumas experiências ao longo do processo de implantação da FSSC 22000 em 2017 e responder às perguntas de leitores feitas durante meu […]

3 min leitura
2

Manutenção preventiva e corretiva – como atender o requisito da ISO TS 22002-1

3 min leitura

Normalmente, este é um requisito pouco comentado e explorado em meus posts e diante da vivência com a implementação do requisito, decidi compartilhar com você que trabalha com a pequena, média ou grande empresa.

O que a Norma nos diz?

  • Deve haver um programa de manutenção preventiva implementado.

Como atender?

Neste caso você deve levantar todos os equipamentos e avaliar os tipos de manutenção preventiva recomendadas pelo fabricante. Caso não tenha estas informações, recorra a um profissional experiente com a área de manutenção para analisar. Consultar manuais de equipamentos também pode ser um bom caminho. Liste os equipamentos e realize um planejamento com intervenções periódicas.

O que a Norma nos diz?

  • O programa de manutenção preventiva deve incluir todos os dispositivos usados para monitorar e/ou controlar perigos de segurança de alimentos.

Como atender?

Se você tem detectores de metais, eis um exemplo destes dispositivos que fará parte de sua lista de manutenção preventiva e o seu fornecedor é um ótimo recurso para ajudar na definição do plano de manutenção preventiva de seu detector de metais. Recomendo iniciar com semestral e monitorar. Caso ocorram muitos desvios no detector, diminua esta periodicidade. O mesmo raciocínio deve ser utilizado se você tiver um histórico de estabilidade do equipamento, que permita a ter uma manutenção preventiva anual. Mas… não esqueça da dica! Use e abuse do conhecimento de quem fabrica os equipamentos.

No caso de separadores magnéticos e imãs, você deve se preocupar com a força de atração do seu equipamento que é medida em Gauss, que irá medir a densidade do fluxo magnético dos ímãs.

Seu monitoramento é uma temperatura crítica.

A manutenção corretiva deve ser efetuada de maneira que a produção em linhas adjacentes ou equipamentos vizinhos não corram o risco de serem contaminados. Neste caso, todo cuidado é pouco, pois muitas vezes uma manutenção corretiva pode gerar algum tipo de sujidades e uma análise de risco é muito importante. O ideal é não realizar manutenção corretiva com a produção rodando, mas sabemos que muitas vezes ela precisa ocorrer nesta condição. A dica é: minimizar ao máximo qualquer possível risco ao produto. 

Solicitações de manutenção que tenham impacto na segurança do produto devem ter prioridade. Como  exemplo podemos mencionar: vazamentos de óleo com potencial de contaminar o produto, telhados com goteiras, detectores de metais que não estejam em seu perfeito estado de funcionamento, termopares com falha na medição de temperatura, qualquer atrito de metais que possa gerar fagulhas metálicas, filtros com furo, etc.

Reparos temporários, vulgo gambiarras, dispositivos alternativos, engenharia criativa, improvisos não devem colocar a segurança do produto em risco. Uma requisição para substituição por um reparo permanente deve estar inclusa na programação da manutenção. Uma solução definitiva para o reparo temporário deve ser providenciada o mais rápido possível.

Lubrificantes e fluidos de troca de calor devem ser de grau alimentício onde haja o risco de contato direto ou indireto com o produto. Lembre-se de manter as fichas técnicas e FISPQs dos lubrificantes disponíveis, bem como a evidência de que o mesmo seja grau alimentício. Ex: Certificado NSF.

O procedimento para liberação do equipamento pós-manutenção de volta à produção deve incluir limpeza, sanitização, quando especificado em procedimentos para sanitização, e inspeção pré-utilização. Fiquem atentos neste requisito, pois o registro de limpeza pós manutenção muitas vezes é solicitado. Em algumas intervenções que não gere sujidades que possam contaminar o produto, uma verificação visual para assegurar que porcas, parafusos ou ferramentas não foram deixadas no local deve ser realizada

O pessoal de manutenção deve ser treinado nos perigos ao produto, associados à sua atividade e minha experiência mostra que, neste caso os mecânicos e eletricistas que nos dão treinamentos, quando os instigamos a falar sobre os perigos ao produto gerados durante o processo de manutenção. Fique atento e use o conhecimento da equipe que melhor pode ajudar neste levantamento de perigos.

Espero que este  post seja útil de alguma forma para você. Use-o em diálogos diários de segurança (DDS) com o time da manutenção e nos traga as principais dúvidas sobre este tema.

Um abraço

3 min leituraNormalmente, este é um requisito pouco comentado e explorado em meus posts e diante da vivência com a implementação do requisito, decidi compartilhar com você que trabalha com a pequena, […]

< 1 min leitura
2

Música de BPF com nova formatação

< 1 min leitura

Olá queridos leitores,

Vários de vocês já conhecem a música de BPF ou GMP que foi publicada em 2015 aqui no Food Safety Brazil.

Ela foi escrita por mim com o toque musical e a voz do músico Fernando Cavallieri e fico muito feliz por saber que ela vem sendo utilizada do Oiapoque ao Chuí em treinamentos, palestras e eventos de segurança de alimentos.

Fiz uma renovação no arquivo da música para facilitar o seu uso. Agora, os slides já vem com a letra da música sincronizada e todos podem cantar juntos com mais facilidade. 

Acessem aqui o novo arquivo da música para vocês continuarem utilizando. Afinal, a música tem o poder de contagiar as pessoas e tem sido uma excelente ferramenta para descontrair os participantes de treinamentos e eventos onde ela é utilizada.

< 1 min leituraOlá queridos leitores, Vários de vocês já conhecem a música de BPF ou GMP que foi publicada em 2015 aqui no Food Safety Brazil. Ela foi escrita por mim com […]

2 min leitura
6

Como elaborar procedimento para gestão de fornecedores – Modelos

2 min leitura

Tenho recebido pedidos de exemplo de procedimento para gestão de fornecedores e decidi fazer um post sobre este tema para vocês.

Antes de qualquer coisa, é importante deixar claro que este procedimento, muitas vezes, deve ser construído com, no mínimo, quatro mãos.Neste caso, estou falando de um profissional de qualidade e outro de compras, no mínimo. Tudo vai depender do tamanho da organização e da complexidade dos processos que envolvem a seleção e avaliação de fornecedores, requisitos legais aplicáveis, norma escolhida para a certificação, procedimento de recebimento e análise dos materiais, critérios definidos para avaliar o fornecedor, periodicidade de avaliação, etc. Há processos nos quais é necessário ter envolvimento de qualidade, compras, regulatórios, pesquisa e desenvolvimento e recebimento. No caso de multinacionais, é importante avaliar se existem diretrizes corporativas a serem consideradas no processo de aquisição local.

Também é fundamental levantar os requisitos normativos (Ex: 7.4 da ISO 9001:2008, 7.2.3 da ISO 22000, 9 da ISO TS 22002-1, etc.) e legais que envolvem o processo de aquisição, para você garantir que construiu um documento que atenda a todos os requisitos para construção do processo de aquisição.

Aqui no Brasil, temos que considerar no mínimo a RDC 275/02, e as Portarias 326/97 e 1428/93. Além disso, quando falamos de embalagem, outros requisitos legais devem ser considerados para definição de requisitos a serem estudados e avaliados junto ao fornecedor, conforme exemplo abaixo:

Material Requisito legal associado Controles
 

Material plástico incolor

 

Resolução RDC nº 91, de 11 de maio de 2001

Resolução nº 105, de 19 de maio de 1999

Resolução 51 de 26 de novembro 2010

Resolução RDC nº 17, de 17 de março de 2008

RDC 56/12

 

Evidência de que o material utiliza apenas monômeros permitidos pela Resolução RDC nº 56/12. Verificar com o fornecedor se há alguma substância aprovada, porém com restrição de uso. Se sim, comunicar cliente.

Evidência de que o material utiliza apenas aditivos permitidos pela Resolução RDC nº 17/08. Verificar com o fornecedor se há alguma substância aprovada, porém com restrição de uso. Se sim, comunicar cliente.

Análise de migração total segundo Res 51/10

Análise de migração especifica caso determinado na Res 56/12 e RDC 17/08. O tipo de análise a ser feita depende do material e é apresentado na Res 56/12 e Res 17/08. Método de análise definido na Res 51/10.

 

Para auxiliar vocês que gostam de ler meus posts, estou disponibilizando aqui e aqui modelos de procedimentos para seleção e avaliação de fornecedores bem simples, que podem ser um início de inspiração para vocês. Em um próximo momento de inspiração relacionada a fornecedores, pretendo trazer alguns exemplos de ferramentas para o IQF (Índice de Qualidade do Fornecedor) ou IDF (Índice de Desempenho do Fornecedor).

Até a próxima!

2 min leituraTenho recebido pedidos de exemplo de procedimento para gestão de fornecedores e decidi fazer um post sobre este tema para vocês. Antes de qualquer coisa, é importante deixar claro que […]

2 min leitura
3

Um recado sincero para a alta direção…

2 min leitura

Não posso deixar o ano acabar sem antes responder os questionamentos que nos foram trazidos na nossa mesa redonda do II Workshop Food Safety Brazil, realizado em Londrina, sem dar um recado sincero a alta direção.

São eles:

  • Falta de comprometimento da alta direção, no cumprimento quanto a segurança de alimentos;
  • Real comprometimento da alta gestão com a segurança de alimentos.

Como podem ver, são duas perguntas que trazem a inquietude de profissionais que tiveram coragem de questionar sobre o comprometimento da alta direção. Confesso a vocês, que ao analisar as perguntas e ver a realidade de muitas empresas, me sinto decepcionada com muitos dos líderes à frente das indústrias de alimentos. Sabe o por que decepcionada?

Respondo rápido:

Simplesmente porque esta pergunta ecoa em qualquer evento que se fale de sistemas de gestão de segurança de alimentos, então fico a me questionar o que preciso fazer para ajudar a mudar esta realidade de percepção e sentimento de que a alta direção não é comprometida com a segurança dos alimentos.

Será que realmente não são comprometidos ou ainda não entenderam seu papel? Será que são comprometidos, mas não sabem como demonstrar? Será que nós pensamos não serem comprometidos e no final das contas são, pelo simples fato de proverem os recursos financeiros para se obter e manter a certificação?

O que de fato me faz acreditar que os membros da alta direção são comprometidos?

Quando eles se interessam pela evolução de uma implantação, quando participam de reuniões e nos ajudam dando direcionamento na resolução de dúvidas durante o processo de implantação, quando se interessam por indicadores relacionados a contaminantes, quando não querem colocar embaixo do tapete questões que precisam ser de fato resolvidas na organização para fazer com que o sistema de gestão evolua, quando investem sistematicamente em pessoas, quando enxergam que está nas mãos deles a definição da política de segurança de alimentos, os objetivos e indicadores, quando dão exemplo e inserem no planejamento estratégico questões relacionadas aos processos e às normas. Quando se preocupam em dar o exemplo, seguindo as regras, independente da posição ocupada. Quando exercem de fato a liderança pelo exemplo.

Liderança pelo exemplo é um dos melhores caminhos que vejo para as organizações que decidem implantar uma cultura organizacional diferenciada, com foco na melhoria contínua em produto, pessoas e processos.

Pergunto-me continuamente, se a partir da nova versão da ISO 22000:2018 teremos novas posturas e um comprometimento real, perceptível, sentido pelas pessoas que estão em uma organização certificada e que tenhamos menos inquietudes.

Se você tem alguma inquietude relacionada ao comprometimento da alta direção, aproveite este post e mande um recado sincero para a alta direção, deixando seu comentário aqui.

Que tenhamos um novo ano regado de bons exemplos de quem exerce a liderança nas indústrias de alimentos. Que nossos líderes brasileiros deem muitos exemplos e transformem pessoas através do seu comprometimento.

Até 2017!

2 min leituraNão posso deixar o ano acabar sem antes responder os questionamentos que nos foram trazidos na nossa mesa redonda do II Workshop Food Safety Brazil, realizado em Londrina, sem dar […]

< 1 min leitura
0

Diretrizes para controle de acesso

< 1 min leitura

O tema Food Defense vem cada vez mais sendo discutido nas organizações e percebo que aqui no Brasil precisamos evoluir muito no tema. Lembrei-me de diretrizes básicas que usava na indústria há alguns anos, e ao ler me pareceu tão atual, pois vejo que várias organizações que falam em Food Defense, não fazem ainda o básico, ou seja, o devido controle de acesso.

Este mês resolvi disponibilizar algumas diretrizes para que você auto-avalie o controle de acesso da sua organização. Sua organização está cumprindo com estas diretrizes? Onde está a maior dificuldade em implementar o controle de acesso?

Reflita e utilize este modelo como ferramenta para iniciar algumas mudanças e práticas que tenho certeza, contribuirão muito para sua caminhada rumo ao Food Defense.

Aproveite e compartilhe este conteúdo!

< 1 min leituraO tema Food Defense vem cada vez mais sendo discutido nas organizações e percebo que aqui no Brasil precisamos evoluir muito no tema. Lembrei-me de diretrizes básicas que usava na […]

2 min leitura
0

Azeites com fraudes, mais uma vez!

2 min leitura

Cumprindo nossa missão de compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos, não podemos deixar de publicar a mais nova análise realizada pela Proteste em relação à qualidade e pureza dos azeites que encontramos nas gôndolas dos supermercados.

Assim como o aposentado mostrado na matéria publicada pela Proteste, eu, Silvana Chaves, sou consumidora assídua de azeites em função de ser saudável e saboroso, logo, procurar um bom azeite extra virgem é rotina normal em minhas compras, assim como nas de muitos cidadãos brasileiros. Contudo, acordei com uma notícia que me entristeceu. Produtos com fraudes mais uma vez e justamente o meu santo azeite!

Por que fiquei triste e sei que você ficará? Simplesmente descobri que comprei gato por Lebre, pois a marca que decidi experimentar de um extra virgem não é extra virgem, não é adequado para o consumo humano mas, sim, para uso industrial. Além disso foi eliminado do teste, uma vez que foi identificado fraude no mesmo.  Isso significa que ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Dessa forma, ao adquirir um desses produtos, eu, você e nossa família consumiremos, na verdade, uma mistura de óleos longe de oferecer ao organismo as mesmas vantagens que o verdadeiro extra virgem é capaz de fornecer.

Vale lembrar que cada um dos produtos avaliados passou por três painéis de especialistas treinados pelo Conselho Oleico Internacional (COI). E, segundo eles, sete marcas avaliadas não podem ser classificadas como extra virgem.  

Veja os principais problemas apontados nesta avaliação realizada em amostras adquiridas em supermercados no mês de Junho de 2016:

  • Rotulagem de extra virgem em produto que é virgem;
  • Fraude devido uso de mistura com outros óleos vegetais;
  • Não atende padrão de Qualidade;
  • Não atende a legislação;
  • Características de azeite lampante, o qual só deve ser destinado para uso industrial;
  • Reprova em análise sensorial.

Segundo a Proteste “com exceção dos eliminados, todos os  produtos  foram  bem  ou  muito bem avaliados no quesito estado de conservação, o que indica que eles vêm sendo armazenados corretamente”. Ufa… pelo menos uma notícia boa!

Conforme mencionado na publicação da Proteste, vale destacar que azeites de boa qualidade, em condições adequadas, sofrem pouca deterioração. Já quando se trata de uma mistura de óleos, ela está mais propensa à oxidação. Ou seja, a chance de essas misturas de óleos que se dizem azeite sofrer alteração é bem maior se comparada à possibilidade de isso acontecer com um autêntico azeite.

Como colunista do Blog Food Safety Brazil e como consumidora, me sinto no direito e no dever de escrever este post como alerta e para divulgar esta triste notícia!

Veja na tabela abaixo o cenário encontrado pela análises da Proteste:

[table id=15 /]

***** Muito Bom **** Bom *** Aceitável ** Fraco * Ruim

             Boa Qualidade                    Não compre      X = Eliminado

Caso queira obter mais detalhes sobre este teste, acesse o arquivo anexado a este post e leia na íntegra a matéria da Proteste.

Um forte abraço e até a próxima!

2 min leituraCumprindo nossa missão de compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos, não podemos deixar de publicar a mais nova análise realizada pela Proteste em relação à qualidade e pureza […]

2 min leitura
0

Fiquem por dentro do Cronograma de revisão da ISO 22000!

2 min leitura

Desde a primeira publicação da ISO 22000 em 2005, as empresas certificadas ao longo da cadeia de fornecimento têm se deparado com novos desafios em segurança de alimentos, o que estimulou a necessidade desta revisão, o que é considerado comum para um padrão normativo.

Na verdade, a cada 5 anos as normas são analisadas para determinar se há necessidade de revisão, de modo garantir que os padrões permaneçam adequados.

Para garantirmos que nossos leitores fiquem por dentro do cronograma de revisão da ISO 22000, trouxemos uma versão traduzida e adaptada a partir da versão original disponibilizada no site da ISO.

Atualmente, o padrão está no estágio chamado CD – Committee Draft (fase de projeto). E como podemos ver abaixo, teremos versão CD da nova ISO 22000 disponível para votação dos membros ISO no primeiro trimestre de 2017.

No cronograma abaixo, você pode visualizar mais detalhes dos estágios de revisão da Nova ISO 22000:2018.

Quais são as principais alterações na ISO 22000?

As principais alterações propostas para esta norma incluem modificações em sua estrutura, bem como esclarecer conceitos-chave, tais como:

  • A estrutura de alto nível (Anexo SL): a fim de facilitar a integração e alinhamento com demais normas ISO, uma vez que estará seguindo a estrutura de 10 elementos do Anexo SL;
  • A abordagem de risco: uma nova abordagem de tratativa de risco está sendo incorporada na nova versão;
  • O ciclo PDCA: a norma traz dois ciclos distintos de PDCA – Plan-Do-Check-Act interagindo: um abordando o sistema de gestão e o outro, os princípios do HACCP;
  • O processo de operação: uma descrição mais clara para diferenciar termos-chave, tais como: Pontos Críticos de Controle (PCC), programas de pré-requisitos operacionais (PPROs) e programas de pré-requisitos (PPRs).

A revisão da norma está sendo realizada por especialistas de mais de 30 países, com experiência no estabelecimento, implementação e auditoria de sistemas de gestão de segurança de alimentos (ISO / TC34 / SC17 / W8).

Nós do blog Food Safety Brazil estaremos acompanhando a evolução desta revisão e traremos notícias periódicas sobre este processo de revisão.

Quer mais informações? Acesse a Home-Page ISO/TC 34/SC 17.

2 min leituraDesde a primeira publicação da ISO 22000 em 2005, as empresas certificadas ao longo da cadeia de fornecimento têm se deparado com novos desafios em segurança de alimentos, o que […]

2 min leitura
16

Lâmpadas LED: Usar ou não usar? Não há questão!

2 min leitura

Queridos leitores, finalmente estou confortável para escrever este post que surgiu de uma demanda de leitores do Blog Food Safety Brazil.

Lâmpadas LED: usar ou não usar? Não há questão mesmo! 

As lâmpadas de LED duram por décadas, economizam energia elétrica, não quebram, não queimam sua mão, ajudam economizar centenas de reais e podemos dizer que são sustentáveis, pois com o aumento de durabilidade, o descarte será menor que as lâmpadas normais. Embora tenham um custo mais elevado que as incandescentes, halogêneas e fluorescentes, têm maior custo-benefício, porque possuem uma excelente durabilidade e economia.

Viajando Brasil à fora, tenho confirmado que a tendência definitivamente é LED na indústria de alimentos.

Do pequeno às multinacionais, estamos vendo empresas planejando substituições e outras muito felizes com os resultados econômicos.

Também sei de clientes que foram certificados FSSC 22000, mesmo tendo lâmpada LED sem proteção. Portanto, o mercado de alimentos está SIM recebendo e instalando esta nova tecnologia que veio para ficar, com ou sem proteção. A grande proteção é a garantia dada pelos fabricantes de que não quebram!

Confesso que na primeira auditoria que fiz e me deparei com lâmpadas sem proteção num armazém recém construído, logo pensei: nossa, quanto tempo não dou uma não conformidade por falta de proteção em luminária? Que absurdo um armazém recém construído com uma falha tão óbvia na indústria de alimentos? Será que a ANVISA não viu isso ao aprovar o projeto do armazém? Eis que minhas perguntas foram todas respondidas tecnicamente pelo engenheiro responsável que estava totalmente documentado com as fichas técnicas do fabricante das lâmpada, deixando claro que as mesmas não quebram, portanto, dispensa-se as proteções.

Realmente essa moda pegou, mas vale algumas dicas para você que busca certificação:

  • Tenha sempre em mãos as fichas técnicas do fornecedor;
  • Leia sobre o tema e busque mais informações no site dos fabricantes;
  • Ter um bom relacionamento com a VISA local é interessante, pois pode facilitar o processo de comunicação durante o projeto de implantação;
  • Comunique os funcionários sobre as mudanças e vantagens das novas Lâmpadas;
  • Quanto mais pessoas informadas sobre e cientes do tema, menor a chance de não conformidade por falta ou falha de conscientização;
  • Se a lâmpada de LED não for de policarbonato, mas sim de vidro, não tem como dispensar as proteções!

Em conversa com profissionais da área de iluminação, ficou claro que esta é uma tendência mundial que só vem crescendo.

Veja abaixo informações comparativas sobre economia.

led

Fonte: Catálogo fabricante.

Créditos de imagem: Nortonsafe.

2 min leituraQueridos leitores, finalmente estou confortável para escrever este post que surgiu de uma demanda de leitores do Blog Food Safety Brazil. Lâmpadas LED: usar ou não usar? Não há questão […]

5 min leitura
3

Tudo sobre alergênicos em alimentos no Food Safety Brazil

5 min leitura

A partir de hoje, entra em vigor a obrigatoriedade de deixar claro em todos os rótulos de alimentos qualquer ingrediente que possa causar alergia. A imagem escolhida para este post é a do primeiro veiculado sobre este tema: alergênicos em alimentos.

O Blog Food Safety Brazil teve a primeira publicação relacionada a este assunto no dia 12/04/2012 pela idealizadora do Blog, nossa colunista Juliane Dias, que merece ser homenageada nesta data, pela participação contínua no processo de educação em segurança de alimentos. Ao concretizar seu sonho, tornou possível compartilharmos aqui informações relevantes sobre o tema alergênicos. Atualmente somos uma Organização Não Governamental que atua diariamente no processo de divulgação de notícias que pulverizam o conhecimento que cada colunista tem a oferecer para nossos leitores.

Quero homenagear também as mães de crianças alérgicas que tanto lutaram pelos seus filhos e fizeram esta legislação acontecer. Em especial, felicito a nossa querida colunista Cecília Cury, que atuou fortemente na causa Põe no Rótulo em nome de seu pequeno Rafael, que tão bem sabe ler um rótulo para poder se alimentar sem correr riscos.

Costumo dizer que só quem tem pessoas com alergia na família é que pode compreender todo este movimento que resultou na publicação da RDC 26/15. É muito fácil estar na indústria e criticar um movimento. Difícil é ser uma mãe que precisa lutar de várias formas para garantir a alimentação saudável de um filho alérgico.

Finalmente quero homenagear os colunistas que direta e indiretamente contribuem e contribuíram para a causa através de suas publicações em nosso blog Food Safety Brazil, que vem desempenhando papel fundamental na disseminação de conhecimento atualizado e de qualidade sobre o assunto.

Seguem abaixo os links dos 116 posts publicados até o dia 02/07/16 sobre o tema Alergênicos.

  1. Indicações e contraindicações dos métodos para analisar alergênicos em alimentos
  2. Rotulagem de alimentos no Brasil: avanços para além da RDC nº 26/15
  3. RDC 26/15: o que fazer com as embalagens que sobraram?
  4. Eles Merecem a RDC 26/15
  5. Alergênicos: a importância da avaliação no processamento dos produtos alimentícios
  6. Rótulos deverão informar sobre quantidade de lactose!
  7. Missão de proteger a saúde da população leva ANVISA a manter o prazo da norma de rotulagem de alergênicos
  8. E quando não houver alergênicos, o que declarar?
  9. Se o meu fornecedor declara que na matéria-prima “Pode conter Látex”, por mais que em meu processo não tenha látex, será necessário declarar em rotulagem?
  10. Rotulagem de Alergênicos: Pelo menos tentei?
  11. Dono de restaurante é preso no Reino Unido por causar a morte de alérgico a amendoim
  12. Kit detecta potencial risco de alergia ao látex
  13. Derivado de alergênico, alergênico é!
  14. Alérgicos: sua abobrinha orgânica pode conter leite
  15. Como estabelecer o controle de alergênicos na sua empresa – Parte 3
  16. Como implementar os 10 passos para o Programa de Controle de Alergênicos – Parte 2
  17. Programa de Controle de Alergênicos em 10 passos – Parte 1
  18. Anvisa divulga guia sobre programa de controle de alergênicos
  19. Semana Mundial da Alergia 2016 e SLA
  20. Fenilalanina e tartrazina, COMO ROTULAR!
  21. RDC 26: Esclarecimentos sobre uso do nome comum “Leite De Vaca” para declaração como alergênico
  22. Farinha de trigo no contexto dos alimentos alergênicos
  23. My Holy Food – Celíaco desenvolve App para localizar restaurantes que atendem alérgicos
  24. Multinacional é condenada a pagar indenização pela falta de alerta sobre risco de contaminação cruzada (traços de leite)
  25. Como solicitar alterações na lista de alimentos classificados como Alergênicos
  26. Esclarecimentos sobre as principais dúvidas da RDC 26/2015
  27. ATUALIZAÇÃO: ANVISA publica 3ª Edição do Perguntas e Respostas sobre alergênicos
  28. Corante amarelo tartrazina x política de alergênicos – e agora?
  29. É preciso rotular soja como alergênico em óleo refinado?
  30. Alergênicos: Rotulagem, Glúten, Metodologias analíticas, Látex e Prazo RDC 26/2015 – Workshop Eurofins
  31. Porque sulfito não foi considerado alergênico na RDC26/15?
  32. Alergênicos em vinhos: preciso rotular os coadjuvantes de tecnologia?
  33. Alergênicos não declarados ainda dominam recalls na América do Norte
  34. Entrevista – Caso real de alergia ao látex – continuação
  35. Entrevista – Caso real de alergia ao látex
  36. Gôndolas e prateleiras separadas para produtos sem glúten e sem lactose em Porto Alegre
  37. Perguntas e respostas práticas sobre rotulagem de alergênicos segundo a RDC 26/15
  38. Ainda com dúvidas? Anvisa publica atualização do perguntas e respostas sobre alergênicos
  39. FDF lança Guia de Boas Práticas de Rotulagem para produtos sem glúten no Reino Unido
  40. Depoimento de uma mãe sobre alergias alimentares e a RDC 26/15
  41. Látex na indústria de alimentos. Afinal, ele é permitido?
  42. Entendendo o látex na rotulagem de alergênicos
  43. Tire suas dúvidas: ANVISA publica perguntas e respostas sobre a RDC 26 – Alergênicos
  44. Como rotular alergênicos de acordo com a RDC 26/15
  45. Publicada resolução sobre Rotulagem de alimentos que causam alergias alimentares
  46. Aprovado texto que regulamenta rotulagem de alergênicos
  47. Alergênicos como perigo químico dentro do APPCC – uma abordagem
  48. Rotulagem do látex merece discussão à parte
  49. Anvisa propõe novo texto para rotulagem de alergênicos
  50. Gestão de alergênicos: um dever para a certificação em segurança dos alimentos
  51. Validação de Limpeza para controle de alergênicos – “Quantas vezes preciso validar”?
  52. Alergênicos – uma preocupação em evidência
  53. Vítimas fatais de alergia alimentar
  54. Protocolo de validação de limpeza de linha para alergênicos
  55. Programas de controle de alergênicos – orientação da FARRP quanto à validação de limpeza
  56. Sergipe pressiona Anvisa para rotular alergênicos. Porto Alegre exige informação sobre glúten
  57. Metade dos recalls dos EUA do último trimestre de 2014 se referem a alérgenos não declarados
  58. Gestão de alergênicos em um restaurante: case de INsucesso!
  59. Gestão de alergênicos em um restaurante: case de sucesso!
  60. Uma boa notícia sobre a prevenção de alergia ao amendoim
  61. Controlando Alergênicos – Parte III
  62. Sem leite, com traços
  63. Controlando Alergênicos – Parte II
  64. Controlando Alergênicos – Parte I
  65. Traços de alergênicos são quantificados em pesquisa oficial no Reino Unido
  66. Ausência de informações de rotulagem de produtos alérgenos nos EUA pode causar até apreensão
  67. Servir bem para servir sempre (incluindo os alérgicos)
  68. Crianças com alergia alimentar crescem e são acolhidas nas universidades americanas
  69. Dica: Curso Online de Alergia Alimentar da Food Standards Agency (UK)
  70. Põe no menu
  71. Destaques da palestra de Sylnei Santos sobre análises de alergênicos
  72. Gerenciamento e validação de alergênicos: principais pontos da palestra de Cristina Leonhardt
  73. Rotulagem de alérgenos – destaques da palestra de Maria Cecília Cury Chaddad
  74. Consulta Pública sobre rotulagem de alergênicos está em construção
  75. Alergênicos – Aprendendo com o FDA: análise de recalls e comunicações de 2009 a 2012
  76. Pesquisa com chefs de cozinha confirma aumento da preocupação com hipersensibilidade alimentar
  77. Métodos de Análises de alergênicos em alimentos: prós e contras
  78. Guia para gestão de alergênicos na indústria alimentícia
  79. Abaixo assinado pela definição de níveis aceitáveis de glúten no Brasil
  80. É possível estabelecer um limite para traços de alergênicos?
  81. Entrevista: políticas de alergênicos para a indústria de alimentos
  82. Produto alimentício gera reação alérgica e empresa não apresenta laudos atestando segurança
  83. Vantagens da definição de thresholds para fins de rotulagem preventiva de alérgenos
  84. Dia do SACo cheio
  85. O custo da Alergia
  86. Case – a importância dos fornecedores para gestão de alergênicos
  87. Check-list para avaliação de alergênicos para download
  88. Amamentação e dieta de restrição para bebês com alergias alimentares
  89. Rotular ou não rotular traços de alergênicos: eis a questão?
  90. Boston sediará conferência sobre Alergia Alimentar para Restaurantes
  91. Comunicação de alergênicos é tema de post vencedor de concurso cultural
  92. Avaliação de rotulagem de alimentos quanto a alergênicos
  93. “Pode conter traços de…” – Conseguimos fazer melhor do que isso?
  94. Advogada conclui que é inconstitucional não informar a presença de alérgenos em alimentos
  95. Ser mãe de alérgico é…
  96. Hoje é dia da prevenção contra a alergia
  97. Case sobre alergias e intolerâncias alimentares infantis
  98. Uma refeição que mudou uma vida – caso de um acidente com alergênicos no Brasil
  99. O FDA está estudando limites para alergênicos
  1. O que pode acontecer quando se tornar obrigatório declarar traços de alergênicos?
  2. Validação de limpeza para controle de alergênicos
  3. Depoimento de uma mãe de bebê alérgico
  4. Como andam as discussões sobre alergênicos no Mercosul?
  5. A prevenção de alergênicos na indústria de alimentos
  6. Site Alergia ao Leite de Vaca
  7. Agência canadense descobre que 5% dos seus produtos contêm alergênicos não declarados
  8. Site Allergen Bureau
  9. Gerenciamento de Alergênicos de acordo com a norma BRC
  10. Exceções para a rotulagem de alergênicos
  11. Cardápio de alergênicos e sensibilizantes
  12. Qual o melhor método para análises de alergênicos?
  13. Entrevista ASBAI – alergias alimentares
  14. Case – o risco das traduções equivocadas
  15. Iniciando o estabelecimento de um programa de controle de alergênicos
  16. Que alergênicos devem ser controlados?
  17. ALERGIAS CRUZADAS

Para ter sempre acesso aos posts atualizados sobre este assunto, vá ao índice geral de post, no menu principal do blog.

5 min leituraA partir de hoje, entra em vigor a obrigatoriedade de deixar claro em todos os rótulos de alimentos qualquer ingrediente que possa causar alergia. A imagem escolhida para este post […]

2 min leitura
3

INMETRO define que certificados NBR 17025 terão validade controlada apenas no site

2 min leitura

Sempre digo que todo dia é dia de aprender. Recentemente passei por uma experiência em auditoria que decidi compartilhar com os leitores do blog, pois assim como eu não sabia desta novidade, outras pessoas podem não saber.

Avaliando um certificado emitido para um insumo crítico e me deparo com uma “não conformidade” de data de validade do certificado NBR 17025 expirada, considerando o conhecimento que tinha até então: todos os certificados emitidos pelo INMETRO teriam sua data de validade mencionada no certificado.

Eis que a auditada me mostra o comunicado abaixo, que levou minha não conformidade por água abaixo…

Validade do status de acreditação está disponível apenas no site do INMETRO:

Os certificados de acreditação ou reconhecimento da conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL), emitidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), deixaram de exibir a data de validade no documento desde o último dia 1º de abril. Agora, o status de acreditação ou reconhecimento BPL deverá ser consultado diretamente no site do Instituto.

Segundo a Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO, a mudança foi realizada para agilizar o acesso às informações atualizadas. Os certificados também passam a ser emitidos exclusivamente por meio eletrônico e assinados digitalmente. Os certificados antigos serão substituídos assim que a validade expirar, e poderão coexistir com os novos por um período de até quatro anos.

Para consulta, clique nos links abaixo:

Sempre consultei de forma amostral o site do INMETRO para checar se o certificado emitido continuava válido, uma vez que já me deparei com laboratório usando selo sem ser certificado de fato!

Agora, esta rotina de consulta passa a ser importante tanto para auditores como para auditados, de modo a avaliar a validade dos certificados NBR 17015 que serão emitidos para insumo crítico.

Como controlar validade dos certificados acreditados NBR 17025?

Minha dica é incluir os certificados em sua sistemática de controle de documentos externos para assegurar consulta periódica para atualização da informação.

É preciso humildade sempre! Auditado também nos ensina! E muito!

Um forte abraço.

Este post teve seu título alterado em 28/06/16

2 min leituraSempre digo que todo dia é dia de aprender. Recentemente passei por uma experiência em auditoria que decidi compartilhar com os leitores do blog, pois assim como eu não sabia […]

2 min leitura
4

SAC: Como andam os resultados na indústria de alimentos?

2 min leitura

Durante os planejamentos de nosso primeiro Workshop do Blog Food Safety Brazil, estava certo que eu estaria falando sobre a cultura de segurança de alimentos, porém surgiu uma demanda para falarmos sobre SAC (Sistema de Atendimento ao Cliente), e logo me candidatei para assumir mais um tema e desenvolver a apresentação, uma vez que já atuei na indústria com esta área, vivenciei muitas melhorias olhando e tratando as reclamações de clientes com foco em melhoria contínua de pessoas e processos.

Com a ideia de levar informações atuais, fiz várias pesquisas para compor a palestra e compartilho neste post o resultado de uma pesquisa do INMETRO que me deixou preocupada, e me despertou o desejo de compartilhar no evento para refletirmos e com vocês, nossos seguidores do blog.

Pasmem, olhem a conclusão da pesquisa: Consumidores demonstram insatisfação com o   atendimento prestado pelo SAC das empresas. Muitas vezes observa-se que o SAC da indústria alimentícia está direcionado somente para efetuar a troca do produto, sem prestar maiores esclarecimentos quanto ao motivo que ocasionou o problema. Será que sua empresa contribui para esta triste conclusão?

Apresentamos o caso de uma reclamação que vem sendo tratada por uma organização que vem com muita dificuldade de comunicação, desde 26/01/2016, tentando entregar atum sólido para a cliente que reclamou que o mesmo veio ralado, e que até o momento não conseguiu entregar o mesmo para “agradar” a cliente. Depois de 3 envios de produtos para repor o produto reclamado, a cliente continua recebendo atum ralado.

Diante deste cenário: como ficam as ferramentas da qualidade na tratativa de reclamações de clientes? Sua empresa vem utilizando as ferramentas mais básicas conhecidas para análise de causas e tratativas de problemas? Que tal lembrarmos neste momento de algumas ferramentas bem básicas?

  • Princípio de Pareto (também conhecido como regra 80/20): a ideia de que 80% dos resultados corresponde a apenas 20% dos fatores, o que justifica a priorização. Ou, em termos de melhoria da qualidade, a grande maioria dos problemas (80%) são produzidos por apenas algumas causas essenciais (20%);
  • Diagrama de Ishikawa: também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio das discussões de um problema prioritário, em processos diversos, especialmente na produção industrial;
  • Brainstorming: Também conhecido como tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo – criatividade em equipe – colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados;
  • 5 por quês: Quando ocorre um problema, pergunte “por que” cinco vezes para tentar encontrar a fonte do problema, em seguida, atua-se na fonte do problema para eliminá-lo de forma definitiva prevenindo que ocorra novamente. (Sakichi Toyoda).

Espero com este post despertar reflexão no público de nosso blog.

O que podemos fazer para mudar esta realidade?

Substituir o produto funciona como uma tentativa de “cala a boca” ou uma tentativa de minimizar o impacto a imagem da organização?

Você como consumidor, prefere receber uma cesta de produtos ou uma resposta explicando os motivos dos problemas, e saber que a empresa utilizou sua informação como forma de melhorar seus resultados?

Como sua empresa utiliza ferramentas da qualidade como instrumento de melhoria contínua?

Refletir é bom… Agir em prol da melhoria em próximas pesquisas do INMETRO é nosso dever!

Consulte a pesquisa na íntegra aqui!

Site consultado para definições das ferramentas da qualidade: TRF5.

Créditos de imagem: Ciclo.

 

2 min leituraDurante os planejamentos de nosso primeiro Workshop do Blog Food Safety Brazil, estava certo que eu estaria falando sobre a cultura de segurança de alimentos, porém surgiu uma demanda para […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas