2 min leitura
2

Por que os alimentos “estragam” e qual o perigo de consumi-los

2 min leitura

Você já deve ter se perguntado o que faz com que os alimentos “estraguem”. Tecnicamente, podemos dizer que os alimentos se deterioram. 

Os sinais de deterioração dos alimentos podem incluir uma aparência diferente da do alimento na sua forma fresca, tais como uma alteração na cor ou na textura, um odor desagradável ou um sabor indesejável.

Vários fatores causam a deterioração dos alimentos, tornando-os itens inadequados para o consumo. Luz, oxigênio, calor, umidade, temperatura e bactérias podem afetar tanto a segurança quanto a qualidade dos alimentos perecíveis. Quando sujeitos a esses fatores, os alimentos vão se deteriorar gradualmente.

Microrganismos estão presentes em todo o ambiente, e há sempre um risco de deterioração quando os alimentos são expostos a condições inadequadas. A deterioração microbiana resulta de bactérias, bolores e leveduras. Embora os microrganismos possam ou não ser nocivos, os resíduos que produzem quando crescem sobre ou no alimento podem ser desagradáveis ao gosto.

Deterioração patogênica

Além de promover a perda de qualidade dos alimentos e o gosto desagradável, alguns tipos de deterioração podem ser causados por bactérias patogênicas, com graves consequências para a saúde. Por exemplo, Clostridium perfringens (causa comum de deterioração na carne e aves) e Bacillus cereus (causa comum de deterioração do leite e da nata) são também patogênicos. Quando o alimento é exposto a condições inadequadas de armazenamento, tais como a Zona de Perigo (entre 4,4 e 60°C), estes organismos podem se multiplicar rapidamente e liberar toxinas perigosas que o deixarão doente se você consumir o produto, mesmo que esteja cozido e tenha uma temperatura interna boa. Para preservar os alimentos, mantenha-os fora da Zona de Perigo, ou seja, se for um alimento frio, deixe-o abaixo de 4,4°C e mantenha os alimentos quentes acima de 60°C.

A deterioração dos alimentos não é apenas uma questão de qualidade, é também uma questão de segurança. Para evitar a deterioração e reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos, siga sempre os QUATRO PASSOS para a Segurança dos Alimentos: Separar, Lavar, Respeitar as temperaturas de cozimento e Resfriar. 

Fontes: https://www.foodsafety.gov

           https://www.usda.gov

2 min leituraVocê já deve ter se perguntado o que faz com que os alimentos “estraguem”. Tecnicamente, podemos dizer que os alimentos se deterioram.  Os sinais de deterioração dos alimentos podem incluir […]

5 min leitura
0

Segurança dos Alimentos e Cannabis: fabricantes criam normas próprias enquanto as leis não chegam

5 min leitura

Com mais e mais estados votando para legalizar a cannabis, a maconha legal é uma das indústrias de mais rápido crescimento nos Estados Unidos. As vendas legais nacionais da cannabis em 2015 levantaram-se a $ 5.7 bilhões, sendo em 2014 já $ 4.6 bilhões. As projeções para o futuro são brilhantes: até 2020 as vendas legais do mercado devem superar os $ 22 bilhões.

No entanto, uma vez que o governo federal não reconhece a cannabis como legal, a indústria não tem uma estrutura comum ou normas federais para a segurança alimentar. Comparado com outras indústrias, como produtos farmacêuticos e alimentos, a indústria de cannabis está faltando normas federais vitais, deixando as empresas a intensificar por conta própria.

Cada estado que permite a cannabis legal oferece regulamentos especiais que a indústria de cannabis deve seguir, deixando um patchwork de regulamentos que variam em cada jurisdição. Em estados como o Colorado, leis foram escritas que aplicam as normas do departamento de saúde do estado ou permitem a aplicação cidade por cidade das normas locais. Em outros estados, processos de leis de alimentos ou drogas são aplicados, mas muitas vezes não estão conectados de maneira significativa ou prática.

Nesse contexto, as empresas que produzem e vendem produtos infundidos com maconha têm um desafio considerável à frente deles, se quiserem garantir que seus produtos são seguros para os consumidores e, no processo, manter a confiança dos consumidores.

Legislação e legalidade flexíveis

Não surpreendentemente, há desafios para a maconha que não são encontrados em outras indústrias. Talvez o obstáculo mais óbvio seja o estatuto federal da folha medicamente significativa: Cannabis está atualmente listada como um narcótico ao lado de heroína e LSD, enquanto a Agência de Controle de Drogas dos EUA considera os opióides como oxycodone mais seguro e permite distribuição generalizada. No momento em que este texto foi escrito, apenas 25 estados legalizaram a maconha para fins medicinais, e apenas quatro estados legalizaram a substância para uso adulto (cannabis recreativo). Por esta razão, a regulamentação da maconha por agências federais como a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA é inexistente, tornando difícil para a indústria estabelecer um conjunto abrangente e viável de diretrizes. E enquanto a FDA “está ciente de que há um interesse considerável no uso de [cannabis] para tentar tratar uma série de condições médicas”, segundo seu site, [2] a agência ainda não considera a cannabis como uma droga segura e eficaz, deixando assim um vácuo para supervisão e orientação sobre segurança e produção.

Semelhante aos problemas encontrados devido ao estatuto legal da cannabis são aqueles causados por práticas de testes da indústria. As normas presentes na indústria de alimentos não estão em vigor na indústria de cannabis. Embora a legislação imponha o teste, os laboratórios operam com diferentes equipamentos, normas e métodos de teste, e tendem a manter seus métodos secretos, impedindo que os produtores possam realizar uma auditoria de terceiros para validar processos e materiais, como é feito em alimentos e medicamentos.

Com estes dois desafios em mente, não surpreende que as regulamentações relativas à indústria de cannabis são muitas vezes confusas e impraticáveis. A ausência de normas e práticas coesas em relação à potência e pureza levou a indústria a inovar e criar práticas que imitam outras indústrias estabelecidas, mas não são suficientes.

Como evidenciado em todo o país, o movimento em direção a uma indústria de cannabis segura e bem regulamentada tem sido incompleta. No Colorado, por exemplo, os fabricantes devem cumprir com as práticas gerais de saúde e saneamento do estado, que incluem treinamento de saneamento obrigatório, semelhante ao treinamento oferecido aos envolvidos na indústria de alimentos. Embora seja útil para manter uma instalação limpa, modelar o programa de treinamento após o da indústria de alimentos torna-o inadequado, pois não aborda questões específicas de cannabis como a potência, os efeitos da cozedura ou outros métodos de produção e as quantidades de tetrahidrocannabinol (THC) dos produtos.

Portanto, sem normas sólidas e orientações a seguir, as empresas são muitas vezes deixadas a classificar por si próprias, resultando em interpretações vagas das regras existentes de outras indústrias. Felizmente, muitas empresas estão liderando o caminho para sair dessa confusão e optar por implementar normas de segurança alimentar e Boas Práticas de Fabricação (BPFs).

Líderes da indústria criam seus próprias normas

Se as empresas são deixadas para se defenderem, então o que exatamente os líderes da indústria estão fazendo para se tornarem compatíveis com o governo federal e cumprir as diretrizes de segurança alimentar? Em geral, as empresas de cannabis consideram a segurança dos consumidores a sua principal prioridade. No entanto, se eles não aderem a qualquer tipo de diretrizes de segurança alimentar, além da possível perda de confiança dos consumidores, as implicações são semelhantes aos da indústria alimentar. Para a produção de comestíveis, uma empresa de cannabis deve estabelecer testes para biocontaminantes e patógenos que espelham as normas para a produção de alimentos. Se uma empresa encontrasse um problema potencial de contaminação, então a destruição do produto ou a realização de um recall seria necessário. No entanto, novamente, não há nenhuma orientação federal, e assim as empresas e os estados são deixados implementando níveis variáveis de monitoramento, relatórios e procedimentos para lidar com tal incidente.

Em suma, eles estão elaborando e implementando seus próprias normas elevadas em segurança alimentar e programas de conformidade. Embora isso varie de empresa para empresa, as maiores empresas estão intensificando as exigências federais, como BPFs e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP), mesmo antes exigido por lei. As mais avançadas estão contratando gerentes, auditores e consultores experientes em BPF e HACCP para estabelecer melhores práticas que imitam aqueles em indústrias paralelas.

Como as empresas de cannabis podem tornar a segurança alimentar uma prioridade

As empresas que procuram aderir ao movimento progressista em direção a uma indústria de cannabis mais segura devem implementar um punhado de táticas imediatamente. Em primeiro lugar, elas devem se concentrar na aplicação de normas da indústria alimentar. As empresas devem estar cientes do efeito das bactérias em seus produtos e fazer perguntas, incluindo: A refrigeração é necessária para evitar a contaminação? As mercadorias estão sendo armazenadas corretamente e os consumidores estão recebendo instruções detalhadas de armazenamento? Por último: as instalações são limpas? Estas são perguntas simples para pedir no papel, mas algumas empresas lutam para respondê-las, mesmo que a implementação de normas da indústria alimentar seja uma das coisas mais básicas que uma empresa pode fazer para melhorar a segurança de seus produtos.

As empresas de cannabis preocupadas com a segurança também precisam garantir uma dosagem adequada. Embora a legislação varie em estados, nenhum estado neste momento exige que as empresas testem a consistência dos lotes em cada fase do processo de produção. No entanto, esta etapa é essencial se uma empresa quer garantir a dosagem adequada em cada bem que produz. Os métodos de cozedura e os processos de produção podem alterar substancialmente a dosagem pretendida de um produto, de modo que a quantidade resultante de cannabis no produto possa ser completamente diferente do que foi planejado.

Embora seja fácil direcionar a culpa aos reguladores, essas lacunas nos mandatos podem ser abordadas frontalmente e, em alguns casos, resolvidas pela indústria de cannabis. Tudo o que é necessário é ação progressiva. Em vez de esperar que os regulamentos de segurança alimentar sejam aplicados à indústria da cannabis, as empresas podem implementar as suas próprias. Serem rigorosas com a dosagem dos produtos. Teste cada lote para garantir a dosagem adequada. Mantenha sua empresa nos normas da indústria de alimentos. Contratar gestores experientes em BPF e HACCP.

É impossível ignorar o crescimento da indústria de cannabis nos últimos anos. Conforme demonstrado por números de mercado e novos produtos, a indústria tem visto um influxo de interesse dos consumidores, bem como a prosperidade econômica durante a sua meteórica ascensão para se tornar a terceira indústria de crescimento mais rápido nos Estados Unidos. No entanto, com este crescimento vem a necessidade de segurança de alimentos e acessibilidade. Como um item pode atender aos normas da indústria quando não há indústria regulada federalmente? Além disso, como as empresas devem se adaptar quando as leis são postas em prática? Para algumas empresas, a falta de estrutura coerente é um prejuízo para a expansão e, finalmente, resulta em falha

Fontes

1. Arcview Market Research;
2. FDA.

 

5 min leituraCom mais e mais estados votando para legalizar a cannabis, a maconha legal é uma das indústrias de mais rápido crescimento nos Estados Unidos. As vendas legais nacionais da cannabis […]

2 min leitura
0

O que fazer com as sobras de comida? Como guardá-las de maneira segura?

2 min leitura

As sobras de comida do dia anterior podem ser uma ótima e fácil refeição para o dia seguinte. Antes de comê-las, porém, é preciso saber se estão boas para o consumo e, para isso, é preciso armazená-las de forma segura.

Há quanto tempo estão na geladeira?

O recipiente é adequado?

Estão refrigeradas? Permaneceram fora da geladeira por menos de 2 horas?

Estas são as perguntas que devemos fazer.

Segue uma lista dos principais pratos que sempre temos em nossa geladeira e o tempo máximo de armazenamento recomendado, em média:

  • Sopas e ensopados: 3 a 4 dias;
  • Molhos e caldos de carne: 1 a 2 dias;
  • Carnes e pratos de carne: 3 a 4 dias;
  • Cozidos: 3 a 4 dias;
  • Massas e saladas de legumes: 3 a 5 dias.

O refrigerador deve estar na temperatura ideal, que varia de 2 a 3°C. Um em cada 4 refrigeradores domésticos tem problemas em manter a temperatura; por isso, não pode haver nenhum pano ou barreira nas prateleiras que impeça o ar de circular e manter o ambiente frio e seguro.

É tentador colocarmos qualquer recipiente plástico para aquecer no micro-ondas, mas isso deve ser evitado, pois recipientes como potes de margarina, queijo, etc, não são estáveis ao calor. Devemos levar ao micro-ondas somente recipientes próprios para essa finalidade ou então perder uns minutinhos e colocar a comida em um prato para ser aquecida, coberta por sacos para cozinhar ou papel próprio para micro-ondas, a fim de que o aquecimento seja feito de forma segura.

O micro-ondas aquece a comida de forma desigual, por isso é importante colocar o alimento de forma uniforme em um prato ou travessa de vidro e, se necessário, adicionar algum líquido, como água, leite ou óleo. Não tampe totalmente o recipiente, deixe alguma parte livre para que possa escapar o vapor e ventilar, afinal o calor úmido ajuda a destruir bactérias nocivas e garante um cozimento uniforme. Para garantir este cozimento seguro e uniforme, é preciso também pausar e mexer o alimento, evitando que fique algum ponto frio e dê condições de bactérias nocivas sobreviverem.

Você já encontrou comida deixada na parte de trás da geladeira e se perguntou: ”Há quanto tempo isto está aí?” Quando não se lembrar da resposta, melhor não consumi-la e descartá-la!

Fonte: Universidade de Minnesota.

Créditos de imagem: Rede Globo.

2 min leituraAs sobras de comida do dia anterior podem ser uma ótima e fácil refeição para o dia seguinte. Antes de comê-las, porém, é preciso saber se estão boas para o […]

< 1 min leitura
0

Seis dicas de segurança alimentar para festas e jantares

< 1 min leitura

Manter os alimentos seguros nessa época do ano, onde a comilança rola solta, é muito importante para que as férias e festas não sejam estragadas, seguem 6 dicas simples de segurança alimentar:

  • Se o cardápio será dividido por todos os convidados (aperitivos, sobremesas e pratos principais), deixe para os convidados que moram mais longe, trazer alimentos não perecíveis, como, por exemplo, bebidas, frutas secas e etc;
  • Deixar os alimentos refrigerados, guardados em refrigerador até a hora de servir, caso o alimento precisa ficar fora do refrigerador (exposto como em um buffet) por mais de 2 horas, é necessário coloca-lo sobre bacias de gelo (Ex: saladas, frutas cortadas e vegetais frios);
  • Os Rechauds como produzem um fogo lento, devem ser usados somente para manter a temperatura dos alimentos quentes, para esquentar devemos usar o forno ou fogão para que o aquecimento correto possa eliminar alguns microrganismos;
  • Providencie sabão e guardanapos descartáveis, nunca compartilhem guardanapos de pano,pois isso evita o compartilhamento de vírus e bactérias, especialmente gripes e resfriados.
  • Caso seja preciso preparar alguns pratos antecipadamente, reaqueça em forno com a temperatura em torno de 70?;
  • Recomenda-se usar um termômetro para que o mesmo indique a temperatura ideal do cozimento;
  • Quando for comprar os alimentos,sempre dê preferencias aos não perecíveis primeiro e deixe os refrigerados por último, para que possam ficar na temperatura correta.

As festas de fim de ano e jantares são uma ótima maneira de passar as férias, aproveite e tome todos esses cuidados para manter os alimentos de forma segura.

Fonte Universidade de Michigan.

http://www.msue.msu.edu

http://www.msue.msu.edu/newsletters.

< 1 min leituraManter os alimentos seguros nessa época do ano, onde a comilança rola solta, é muito importante para que as férias e festas não sejam estragadas, seguem 6 dicas simples de […]

2 min leitura
2

FDA proíbe 19 ingredientes em sabonetes bactericidas nos Estados Unidos

2 min leitura

Por anos pesquisadores tentam convencer consumidores que não faz sentindo o uso de sabonetes bactericidas, que muitos desses agentes químicos têm efeitos danosos, pois podem contribuir para o crescimento de bactérias resistentes a antibióticos e também destruir bactérias da nossa flora normal que habitam nosso corpo.

O FDA proibiu a utilização de 19 ingredientes químicos nos sabonetes antibacterianos comercializados no país. Dentre essas substâncias, duas são as mais utilizadas, triclosan e triclocarban.

Ao anunciar a regra, a FDA tranquilizou os consumidores que ainda existem medidas eficazes para prevenir a propagação de germes, incluindo agentes patogénicos de origem alimentar:

“Lavar as mãos com sabão simples e água corrente continua a ser um dos passos mais importantes, para que os consumidores possam tomar como medida no dia-a-dia, evitando ficar doente e que os germes se espalhem para os outros”, relata a FDA.

Cerca de 40% dos produtos que compõe os sabonetes atualmente disponíveis têm um ou mais dos ingredientes proibidos, de acordo com um porta-voz da FDA que participou de uma teleconferência com representantes da mídia.

A regra não se aplica aos desinfetantes para as mãos ou toalhetes que não requerem o uso de água ou produtos antibacterianos utilizados em ambientes de cuidados de saúde. Ela é aplicável aos sabonetes líquidos, sabonetes em barra, utilizados para lavar o corpo que precisam de água para enxaguar, são comercializados pelas suas propriedades antibacterianas, e incluem qualquer um dos 19 ingredientes especificados na norma.

“Os consumidores podem pensar que lavagens antibacterianas são mais eficazes na prevenção da propagação de germes, mas não temos nenhuma evidência científica de que eles são melhores do que sabão comum e água”, disse Janet Woodcock, diretora do Centro do FDA para Avaliação e Pesquisa de Drogas, no comunicado à imprensa. “Na verdade, alguns dados sugerem que os ingredientes anti-bacterianos podem fazer mais mal do que bem a longo prazo”.

Fonte: FDA.

Créditos de imagem: Revista da Mulher.

2 min leituraPor anos pesquisadores tentam convencer consumidores que não faz sentindo o uso de sabonetes bactericidas, que muitos desses agentes químicos têm efeitos danosos, pois podem contribuir para o crescimento de […]

3 min leitura
2

Tapioca: cinco marcas não passam em análise da PROTESTE

3 min leitura

Sal e conservantes sem necessidade, além de bactérias, foram os principais problemas encontrados

A tapioca pode ajudar a manter a forma, já que não exige gordura no preparo. Porém, análise  com nove marcas de farinhas prontas, realizada pela PROTESTE, Associação de Consumidores, mostra que você pode estar consumindo sal e conservantes sem necessidade. Os produtos A, B, C, D e E não são recomendados para compra (confira as marcas, assim como o estudo completo, aqui).

As marcas C e D trazem bactérias acima do permitido por lei, o que pode causar intoxicação alimentar. A farinha A, por exemplo, traz 36,7mg de sódio em 100g, ou seja, mais de três vezes do que o segundo maior do  teste (C, com 12mg em 100g).

Os produtos mais bem avaliados foram das marcas F, G, H e I.

Foram verificadas a qualidade dos produtos, levando-se em conta o teor da umidade da farinha e a presença de glúten, além da análise de micro-organismos. Para testar a higiene das tapiocas, foram verificados, entre outros itens, bolores, leveduras e coliformes fecais. Além disso, foram analisados se os rótulos das embalagens estavam completos, inclusive considerando a questão nutricional para constatar, por exemplo, a adição de sal e conservantes.

Diante do aumento do consumo da goma (como é conhecida  a tapioca), você pode estar colocando no prato uma tapioca fora dos padrões de segurança alimentar.

E no que se refere a alterações por micro-organismos, vimos na análise de higiene que os produtos com esses conservantes se saíram pior: C, D, A e B. Cabe ressaltar que as duas primeiras marcas apresentaram bactérias acima das quantidades permitidas.

Na avaliação da rotulagem, foram identificados ainda problemas na maioria das embalagens. Alguns fabricantes não informam, de forma clara e de fácil compreensão, que o alimento está pronto para consumo ou semipronto, como C, D, H e E.

A lista de ingredientes é outra informação que deve constar do rótulo. Neste caso, por se tratar de um produto hidratado, a água é um item obrigatório, só que isso não vem na embalagem da I, que nem traz a relação. Já a F apresenta um texto muito pequeno, quase imperceptível, além de citar na lista que apresenta “fécula de mandioca especial” (termo que não existe no mercado).

Na avaliação, foi levada em conta ainda a data de fabricação, que não é uma informação obrigatória, mas que a PROTESTE entende que faz a diferença na hora de comprar um produto mais fresco.

Apenas quatro rótulos ideais

Foi verificado também se as marcas citavam o número do lote e o modo de conservação adequado do produto, principalmente depois de abertas. Só as marcas A, G, B e H se saíram bem nesse critério.

Avaliamos ainda o nível de umidade das farinhas. Ela varia conforme o preparo da mandioca para a moagem e as condições de estocagem e climáticas. Você percebe que a goma está úmida em excesso quando forma caroços. Esse percentual de água é essencial para manter a qualidade do produto; porém, quando muito alto, pode ajudar a desenvolver fungos e bactérias. Nisso, todas as marcas se saíram bem.

E a outra boa notícia do teste se refere à ausência de glúten nas gomas. Isso porque muitas pessoas, sobretudo celíacas (intolerantes ao glúten), optam pela tapioca justamente por não conter a proteína, presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte.

Pedida unificação das normas

Há atualmente duas normas para diferentes grupos de alimentos, como, por exemplo, a tapioca. Elas são contraditórias em alguns aspectos microbiológicos, como higiene.

A PROTESTE solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a unificação das duas normas, na questão microbiológica; e a inclusão de parâmetros de identidade e qualidade da tapioca, como a umidade, já que hoje está sendo bastante consumida em todo o País.

Créditos de imagem: Mundo Boa Forma.

3 min leituraSal e conservantes sem necessidade, além de bactérias, foram os principais problemas encontrados A tapioca pode ajudar a manter a forma, já que não exige gordura no preparo. Porém, análise  […]

< 1 min leitura
0

Você sabe como estão as condições higiênico-sanitárias nas escolas?

< 1 min leitura

No que se refere à avaliação das condições higiênico-sanitárias da área de manipulação de alimentos em escolas, a produção científica apresentou um crescimento após o ano de 2009.

Houve um predomínio de trabalhos científicos em unidades institucionais, com maior número na região Nordeste do Brasil.

A média geral de conformidades foi de 43,70%, e com grande variação entre as 12 categorias avaliadas, sendo os menores índices observados na documentação e registro e na responsabilidade.

Após a promulgação da RDC nº 216/2004, houve um decréscimo na adequação dos serviços de alimentação no país.

Os resultados apresentados indicam que ainda são necessárias melhorias na qualidade dos serviços de alimentação no Brasil.

As escolas necessitam ser avaliadas periodicamente, com as ferramentas específicas disponíveis, para que se promovam adequações. Esta revisão aponta para a necessidade de ampliação das pesquisas na área de segurança de alimentos, com abordagens que, além do diagnóstico, avaliem o impacto de intervenções nos estabelecimentos.

Quer ver o trabalho completo, clique aqui.

< 1 min leituraNo que se refere à avaliação das condições higiênico-sanitárias da área de manipulação de alimentos em escolas, a produção científica apresentou um crescimento após o ano de 2009. Houve um […]

< 1 min leitura
0

Oportunidade para quem está em busca de um emprego na área de qualidade – Pepsico

< 1 min leitura

A Pepsico está com uma vaga de Regional Food Safety Specialist para São Paulo:

Responsabilidades:  Assegurar a implementação da política de segurança de alimentos; Suporte em auditorias; Implementação de programas de segurança alimentar; Monitorar e controlar KPIs de Segurança alimentar (Programas de HACCP, GMP, alérgenos, certificações e etc).

Requisitos: Ser formado em Engenharia de alimentos ou áreas afins (Microbiologistas).

Experiência de pelo menos 5 anos em sistema de qualidade de alimentos (Auditorias, HACCP, Alérgenos, ISO).

Fluência em Inglês e Espanhol.

Flexibilidade para viagem.

Quer saber mais detalhes e se candidatar? Clique aqui.

< 1 min leituraA Pepsico está com uma vaga de Regional Food Safety Specialist para São Paulo: Responsabilidades:  Assegurar a implementação da política de segurança de alimentos; Suporte em auditorias; Implementação de programas […]

< 1 min leitura
1

Resultado da Enquete Food Safety Brazil sobre motivações para certificações em alimentos

< 1 min leitura

Chegamos ao final de mais uma enquete, dessa vez sobre motivações para certificações em segurança dos alimentos. A pesquisa ficou no ar de fevereiro a maio de 2016, contabilizando 172 votos.

apresentacao1

Pelas respostas dos visitantes do site, vimos que a grande maioria (35%) possui certificação com o intuito de reduzir os riscos de seus processos, o que nos deixou muito feliz, em saber que a maioria das pessoas que participaram estão preocupadas com a qualidade do seu produto.

O segundo lugar, com 27% do votos, mostrou que tem certificações como uma forma de atrair mais cliente, e, em terceiro lugar com, 15%, estão os que têm certificação para evitar a perda de clientes, é sabido que alguns produtos, principalmente os para exportação, os clientes exigem cada vez mais certificações, para ter a garantia de rastreamento e saber como o produto foi produzido.

Também em terceiro lugar, com 15%, existem empresas que tem certificações apenas para cumprir requisitos corporativos. E com 7% ficou a posição “ter certificação apenas por ideologia”.

Em breve teremos novas enquetes, continuem votando, sua participação é muito importante para nós.

Fonte de imamge: FOOD SAFETY | Education & Training.

 

< 1 min leituraChegamos ao final de mais uma enquete, dessa vez sobre motivações para certificações em segurança dos alimentos. A pesquisa ficou no ar de fevereiro a maio de 2016, contabilizando 172 votos. […]

< 1 min leitura
0

Workshop: Novos Desafios em Food Safety | UNICAMP

< 1 min leitura

No dia 01 de junho a Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp irá promover o Workshop Novos Desafios em Food Safety, onde contará com diversos especialistas da área de Segurança de Alimentos e Legislações. Se você é um profissional ou estudante que nunca está satisfeito com o que sabe, procura sempre novos conhecimentos, formas de superar desafios nesta tão delicada área de Segurança Alimentar, não perca tempo e garanta sua inscrição.

O evento ocorre no dia 1/6, e as inscrições estão abertas até 28/5, sendo que até 18/5 há um preço promocional para os participantes.

Clique aqui para preencher a sua.

Confira a Programação:

8:00 – 8:30 Entrega de material

8:30 Cenário atual das discussões do Codex Alimentarius sobre contaminantes químicos e microbiológicos e impactos na legislação nacional – Ligia Lindner Schreiner (ANVISA)

10:00 Coffee Break

10:20 Bioacessibilidade e biodisponibilidade de metais em alimentos – Profa. Dra. Solange Cadore (IQ/UNICAMP)

11:20 Salmonella em alimentos com baixa atividade de água – Profa. Dra. Maristela da Silva do Nascimento (FEA-UNICAMP)

ALMOÇO

14:00 Compostos tóxicos formados no processamento de óleos: ésteres de MCPDs e glicidol – Profa. Dra. Adriana Pavesi Arisseto Bragotto (FEA-UNICAMP)

15:00 Desafios no controle de alergênicos na indústria de alimentos – Rosinely Casadó (SGS do Brasil)

16:15 Coffee Break

16:30 MRSA e outros patógenos emergentes – Profa. Dra. Nathália C. Cirone Silva (FEA-UNICAMP)

Local:

Salão Nobre da Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP

Rua Monteiro Lobato, 80 | Campinas – SP | 13083-862

< 1 min leituraNo dia 01 de junho a Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp irá promover o Workshop Novos Desafios em Food Safety, onde contará com diversos especialistas da área de […]

< 1 min leitura
0

Pesquisa popular sobre Segurança dos Alimentos no ambiente doméstico

< 1 min leitura

A Unipampa e a UFPR convidam você para participar da pesquisa sobre avaliação dos hábitos no ambiente doméstico.

Sempre nos preocupamos com o que estamos comento na rua, em restaurantes, mas nos esquecemos de avaliar se os nossos hábitos em casa estão seguros.

Quer saber se seus hábitos de manipulação de alimentos em casa estão corretos? Clique aqui e participe da pesquisa.

A pesquisa é totalmente sigilosa e em nenhum momento o participante precisará se identificar.

Sua contribuição é muito importante para podermos entender como anda a segurança alimentar doméstica em nosso país.

A pesquisa vai até 8 de maio de 2016.

< 1 min leituraA Unipampa e a UFPR convidam você para participar da pesquisa sobre avaliação dos hábitos no ambiente doméstico. Sempre nos preocupamos com o que estamos comento na rua, em restaurantes, mas […]

2 min leitura
0

Identificação microbiana por DNA: a nova arma para controle de surtos alimentares

2 min leitura

Toda a tecnologia de sequenciamento do genoma tem sido explorada extensivamente em conferências de segurança alimentar, e mencionada em artigos de notícias sobre surtos de doenças transmitidas por alimentos. Por quê? Uma razão é que a nova tecnologia é usado como uma nova ferramenta para identificar contaminações isoladas para investigações de origem alimentar por agências reguladoras, tais como FDA  e CDC.

Uma vantagem de usar essa metodologia é que pode-se revelar uma sequência de DNA completa de um organismo vivo. A informação genética dos organismos alvo, tais como as bactérias, podem ser analisadas para conhecer suas mutações, suas características de virulência e resistência antimicrobiana, isso é muito útil para a compreensão da história evolutiva do organismo vivo.

Outro significado é que as sequências de organismos podem ser enviados e armazenados no domínio público (por exemplo, FDA GenomeTrakr), sendo compartilhados por pesquisadores para análise em tempo real e, para a identificação mais rápida, com ação em organismos causadores dos surtos de doença.

Essa técnica também tem sido utilizada para resolver incidentes de contaminação de organismos patogênicos ambientais. Dando uma melhor compreensão dos fatores de virulência de organismos patogênicos, podendo ajudar no desenvolvimento de estratégias para a prevenção de surtos de origem alimentar. Com a tecnologia ainda emergente, os principais desafios podem estabelecer normas nacionais (ou globais) e os limiares de qualidade para os métodos de sequenciamento, análise de dados, manipulação e armazenamento.

Para garantir a presença de bactérias patogênicas é absolutamente eficaz, muitas empresas de alimentos usam programas de controle que incluem amostragem de ingredientes de entrada, seguindo todas as etapas do processo, incluindo a verificação da eficiência do programa de higiene e sanitização.

Através desse mapeamento é possível identificar a fonte real de contaminação e relacionar com doenças transmitidas por alimentos, ou identificar se houve falhas no controle preventivo e sanitário de um processo fabril.

Ao contrario das metodologias convencionais, através da técnica de DNA, é possível relacionar se uma contaminação ou um surto alimentar, veio de algum ingrediente ou processo fabril e correlacionar o parentesco real de bactérias diferentes.

As ferramentas moleculares utilizadas nas investigações microbiana de todo o mundo está transformando a microbiologia na saúde publica, esclarecendo rapidamente vários surtos causados por infecções  alimentares.

Em um futuro próximo, vai permitir às agências reguladoras e indústrias maior precisão na identificação de microrganismos responsáveis por doenças transmitidas por alimentos.

FDA. 2015a. Whole Genome Sequencing (WGS) Program. Accessed 30 Oct 2015.

FDA. 2015b. Genome Trakr Network. Accessed 30 Oct 2015

CDC 2008, Outbreak of Salmonella Serotype Saintpaul Infections Associated with Multiple Raw Produce Items—United States, 2008

CDC 2013. Next Generation PulseNet. Accessed 30 Oct 2015.

Fonte de imagem: ClickEscolar.

2 min leituraToda a tecnologia de sequenciamento do genoma tem sido explorada extensivamente em conferências de segurança alimentar, e mencionada em artigos de notícias sobre surtos de doenças transmitidas por alimentos. Por […]

4 min leitura
2

Segurança dos Alimentos para Pessoas com HIV / AIDS

4 min leitura

A segurança alimentar é importante para todos, mas em especial para pacientes com HIV.

Geralmente, o corpo humano está bem equipado para lidar com uma intoxicação alimentar, mas uma pessoa com o Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV / AIDS), está suscetível a muitos tipos de infecções, que podem ser provocadas por bactérias causadoras de doenças e outros patógenos que causam doenças transmitidas por alimentos.

Para que isso não aconteça, é preciso um grande cuidado no controle e manipulação dos alimentos servidos a esses pacientes, tais como:

-Ao iniciar o preparo dos alimentos, lave bem as mãos com água e sabão. Após qualquer interrupção (ir ao banheiro, atender a porta, tocar em animais, mexer no lixo, pegar em dinheiro), lave novamente as mãos.
-Proteja sempre as mãos com luvas descartáveis, principalmente se houver algum ferimento ou ferida.
-Prepare os alimentos no dia em que for consumi-los. Evite deixá-los prontos dias antes.
-Não use copos ou pratos rachados, pois os germes se acumulam nas rachaduras.
– Descongele os alimentos em refrigerador ou num forno micro-ondas, e não à temperatura ambiente.
– Não deixe alimentos perecíveis, como leite, queijo, ovos ou restos de carne, à temperatura ambiente por um período superior a duas horas.
-As verduras devem ser lavadas folha por folha, em água corrente, deixando correr no sentido da folha para o talo, para uma melhor higienização.
-Os legumes e as frutas devem ser lavados antes de serem utilizados, principalmente se forem consumidos na forma crua. Não lave com sabão, ele retira a proteção natural dos alimentos vegetais.
-Utilize facas de aço inox e evite as de ferro.
-Não corte carnes e vegetais ao mesmo tempo para evitar contaminação entre os alimentos. Após o corte da carne ou dos vegetais, lave bem a tábua antes de cortar ou manipular o próximo alimento.
-Corte os alimentos pouco antes de serem utilizados, para não perderem parte do valor nutritivo.
-Evite picar os alimentos em pedaços muito pequenos antes do cozimento, prefira cozinhá-los inteiros.
-Mantenha o lixo sempre bem tampado e, se possível, longe dos alimentos.

Principais patógenos que causam doenças transmitidas por alimentos e possíveis complicações para portadores de HIV

Campylobacter:
Alimentos associados:

 Leite cru;

Carne crua ou mal cozida;

Aves;

Frutos do mar.

Sintomas e causas potenciais:

 Febre, dor de cabeça, dor muscular e seguido de diarréia (às vezes com sangramento), dor abdominal e náuseas.

Os sintomas aparecem de 2 a 5 dias após a ingestão e podendo durar de 2 a 10 dias. Pode se espalhar pela corrente sanguínea e causar infecção com risco de vida.

Cryptosporidium:
Alimentos associados:

 A ingestão de água contaminada, incluindo a partir de fontes de lazer (por exemplo, piscina ou lago)

• Comer alimentos crus ou contaminados

• Colocar um objeto contaminado na boca

• Contaminação com solo, alimentos, água ou superfícies contaminadas.

Sintomas e causas potenciais:

 

Diarréia aquosa, desidratação, perda de peso, dores de estômago , febre, náuseas e vômitos; sintomas respiratórios também podem estar presentes.

Os sintomas começam de 7 a 10 dias após a infecção e pode durar de 2 a 14 dias.

Em pessoas com um sistema imunitário enfraquecido, incluindo as pessoas com HIV / SIDA, os sintomas podem diminuir e voltar ao longo de semanas ou meses.

Clostridium perfringens
Alimentos associados:

 Muitos surtos resultam de comida deixada por longos períodos em balcão de vapor ou à temperatura ambiente.

Carnes, produtos de carne, aves, produtos de aves, e molhos.

 

Sintomas e causas potenciais:

 Diarreia aquosa e cólicas abdominais acontecem  cerca de 16 horas.

A doença começa normalmente de repente  e tem a duração de 12 a 24 horas.

Nos pacientes com HIV/SIDA, os sintomas podem durar de 1 a 2 semanas.

Complicações e ou morte ocorrem muito raramente.

Listeria monocytogenes:

Pode crescer lentamente em temperaturas de refrigeração

Alimentos associados:

 Alimentos reaquecido como cachorros-quentes, carnes do almoço, frios, linguiça defumados ou seco.

Leite e queijos macios feitos com leite não pasteurizado (cru).

Frutos do mar e saladas, como salada de presunto, salada de frango, saladas de frutos do mar ou defumados

Vegetais crus.

Sintomas e causas potenciais:

 Febre, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas, estômago às vezes embrulhado, dor abdominal e diarreia.

Pode levar até 2 meses para ficar doente.  Sintomas gastrointestinais podem aparecer dentro de algumas horas ou até 2 a 3 dias após a ingestão,a  doença pode aparecer 2 a 6 semanas após a ingestão a duração é variável.

Aqueles em situação de risco (incluindo as pessoas com HIV / AIDS e outras pessoas com sistema imunológico debilitado) podem posteriormente desenvolver a doença mais grave; podendo em alguns casos levar a morte.

Escherichia coli O157:H7

Uma das várias estirpes de E. coli, que podem causar doenças humanas.

Alimentos associados:

 

Carne mal cozida, carne moída especialmente.

Leite e sucos sem pasteurização.

Frutas, vegetais crus e água contaminados

Contato pessoa-a-pessoa.

 

Sintomas e causas potenciais:

 

Diarreia severa que muitas vezes com sangue,cólicas abdominais e vômitos. Normalmente pouca ou nenhuma febre.

Pode começar em 1 a 9 dias após o consumo de alimentos contaminados  e dura cerca de 2 a 9 dias.

Em pacientes com HIV/SIDA pode que causar insuficiência renal aguda,podendo levar a danos permanentes nos rins ou mesmo a morte.

Noroviruses
Alimentos associados:

 Moluscos contaminados po fezes.

Alimentos vendidos prontos,manipulados por trabalhadores infectados, por exemplo, saladas, sanduíches, gelo, biscoitos, frutas.

Sintomas e causas potenciais:

 Náuseas, vômitos, dor de estômago geralmente começam entre 24 e 48 horas, mas em alguns casos podem ocorrer dentro de 12 horas após a ingestão.

Os sintomas geralmente duram de 12 a 60 horas.

A diarreia é mais prevalente em adultos e vômito é mais prevalente em crianças

Salmonella(Existem mais de 2.300 tipos)
Alimentos associados:

 Ovos crus ou mal cozidos, aves e carne.

Leite ou suco (cru) sem pasteurização.

Queijo e frutos do mar.

Frutas e vegetais frescos,mal lavados.

 

Sintomas e causas potenciais:

 Dor de estômago, diarreia (pode ser sanguinolenta), náuseas, calafrios, febre e ou dor de cabeça geralmente aparecem de 6 a 72 horas depois de comer e podem durar entre 4 a 7 dias.

Em pessoas com um sistema imunológico enfraquecido, como as pessoas com HIV / SIDA, a infecção pode ser mais grave e levar a complicações graves, incluindo a morte.

Toxoplasma gondii
Alimentos associados:

O contacto acidental com fezes de gato através das mãos tocando a boca depois de jardinagem, manipulação gatos, caixa de areia do gato de limpeza, ou tocar em qualquer coisa que tenha entrado em contato com fezes de gato.

Carne mal cozida.

Sintomas e causas potenciais:

Doença semelhante à gripe que geralmente aparece 10 a 13 dias depois de comer, pode durar meses.

Aqueles com um sistema imunitário enfraquecido, incluindo as pessoas com HIV / SIDA, podem desenvolver uma doença mais grave.

 

 

*Lembre-se que estes cuidados são seus aliados, contribuindo para melhorar sua imunidade e qualidade de vida.

 

Fontes:

www.fda.gov

aidsinfo.nih.gov

www.aids.gov.br

4 min leituraA segurança alimentar é importante para todos, mas em especial para pacientes com HIV. Geralmente, o corpo humano está bem equipado para lidar com uma intoxicação alimentar, mas uma pessoa […]

2 min leitura
0

Lanches escolares – dicas de segurança para pais e cuidadores

2 min leitura

Assim como para qualquer outro alimento, devemos ter muito cuidado com o preparo e armazenamento do lanche das crianças.

As bactérias que causam doenças transmitidas por alimentos (chamadas de intoxicações ou infecções alimentares, conforme o caso) estão presentes por toda parte e crescem rapidamente em temperaturas entre 5 e 60°C. Em apenas duas horas, esses microrganismos podem se multiplicar e atingir níveis perigosos, podendo causar doenças. Para certificar-se de que os lanches estão seguros, podemos seguir os quatro passos usados para garantir a segurança dos alimentos:

1-Higienização correta;

2-Separação dos alimentos;

3-Embalagens ideais para cada tipo de alimento;

4-Temperatura.

*Dicas de Embalagens seguras:     

  • Se o lanche contém alimentos perecíveis como carnes, ovos, queijos e iogurtes, é preciso embalá-los em recipientes térmicos e com gelo, pois bactérias nocivas se multiplicam rapidamente, podendo estragar esses produtos até a hora do lanche.
  • Se o lanche for quente, como sopas, cozidos, etc, deve-se usar um recipiente térmico para manter os alimentos aquecidos. Neste caso, deve-se orientar as crianças ou cuidadores para manter a embalagem fechada até a hora do lanche, evitando a queda de temperatura.
  • Se o lanche for preparado na noite anterior, os pais devem deixá-lo na geladeira durante toda a noite. E só deve ser retirado na hora de colocar na lancheira, evitando assim o risco de estragar.

*Dicas de Armazenamento:

  • Se possível, o lanche das crianças deve ser armazenado em geladeira ou refrigerador, assim que elas chegarem na creche ou na escola.
  • É preciso sempre deixar a tampa da lancheira ou bolsa térmica aberta na geladeira para que o ar frio possa circular melhor e manter a comida fria.

*Cuidados para eliminação de contaminantes antes do lanche:

As crianças devem ser educadas para sempre lavar as mãos antes e depois das refeições.

Após o lanche, deve-se descartar todos os restos de comida, embalagens e sacos de papel utilizados para o armazenamento.

Não reutilize embalagens descartáveis, para evitar contaminação cruzada com outros alimentos, causando doenças alimentares.

Fonte: http://www.usda.gov

2 min leituraAssim como para qualquer outro alimento, devemos ter muito cuidado com o preparo e armazenamento do lanche das crianças. As bactérias que causam doenças transmitidas por alimentos (chamadas de intoxicações […]

2 min leitura
0

Case: amostragem em navio graneleiro

2 min leitura

Todo o suco exportado a granel  do Brasil,sai do porto de Santos,por navio-tanques,com destino para Europa e Estados Unidos, carregados com milhares de toneladas do suco concentrado e do suco NFC (Produto asséptico).

O suco é bombeado por linhas de embarque direto dos terminais até os navios.

Todo esse processo passa por um longo passo de higienização e sanitização, evitando assim qualquer contaminantes, pois o produto precisa atravessar um oceano e chegar intacto ao cliente da mesma forma em que foi produzido.

Antes do carregamento do suco concentrado é feita a limpeza das linhas de embarque, controles de temperaturas e densidades.

O suco NFC (asséptico) e necessita de um cuidado bem rigoroso antes do seu embarque. Toda vez que chega um navio de volta da Europa, se faz necessário coletar a amostra do lastro dos tanques de maneira asséptica (amostrador especial como ex: valvulas neotechas). O suco passa por análise sensorial e análise microbiológica (através de métodos rápidos,ex:Citometria de fluxo),pois antes do embarque é preciso entender o suco que ainda está no tanque.

amostrador_navioAtravés das análises é decidido se o tanque será limpo ou se o lastro está liberado para que seja carregado um novo suco em cima.

Quando a microbiologia do lastro não está conforme, o tanque passa por um longo processo de limpeza (sistema de CIP-Clean in pace-limpeza por circuito fechado):

#Pré –lavagem com água;

#Limpeza alcalina;

#Enxague com água;

#Limpeza ácida;

#Enxague com água;

# Abertura do tanque para inspeção interna de todas as partes do tanque,como agitadores,pisos e paredes,e teste de bioluminescência.

#Desinfecção;

# Esterilização por nevoa ;

O tanque é pressurizado com nitrogênio,pois o produto degrada muito rapidamente na presença de oxigênio,onde perde-se as suas qualidades como Vitamina e também não pode-se correr o risco ter um crescimento microbiano.

Após a etapa de pressurização,começa então o carregamento de suco,a amostragem do tanque carregado,para que sejam feitas as análises físico-químicas e microbiológicas,afim de monitorar o produto embarcado.

 

Fonte: www.citrusbr.com

www.naval.com.br

 

 

 

2 min leituraTodo o suco exportado a granel  do Brasil,sai do porto de Santos,por navio-tanques,com destino para Europa e Estados Unidos, carregados com milhares de toneladas do suco concentrado e do suco […]

2 min leitura
3

A importância da higienização nas linhas de produção de sucos

2 min leitura

 

Contaminação de alimentos é um evento a ser evitado, pois custa caro. Seja por microrganismos patogênicos, parasitas, seja por contaminações químicas ou físicas, sempre resulta em problemas com consumidores, recolhimento de produtos, perdas de produção e a publicidade adversa que levam a grandes prejuízos.

Na produção de suco isso não é diferente,os controles de limpeza devem ser bem rigorosos.

A higienização começa desda fruta,com a primeira lavação nas esteiras onde é removida poeira, sujeiras na casca, ajudando a evitar a contaminação por bactérias do solo,como o grande vilão de alguns processos, o Aliciclobacillus.

O sistema usado para higienização nas fabricas de suco é o CIP, um método usado em todo o processo para limpeza de máquinas de envase e equipamentos de processo, tais como tubo sanitários, tanques, tanques assépticos, tubulações, trocadores de calor, etc,circulando-se e recirculando-se automaticamente detergentes e soluções de enxágue até a sanitização completa em circuito fechado.Esse processo consiste em diversos ciclos de lavagem,que são recirculados por tanques,bombas,valvulas e etc.

 

Portanto, trata-se de um sistema inteligente que faz ajustes contínuos nas operações de modo a garantir os mais elevados níveis de desempenho, o que reduz com precisão o risco de erro humano, sem comprometer os níveis de segurança dos alimentos.

 

São utilizados na maioria dos processos de suco somente um ou dois detergentes para limpeza, e cada processo ajusta as demandas de tempo,temperatura,concentração,fluxo,volume e etc de acordo com suas necessidades de produção,garantindo a remoção de resíduos de alimentos e bactérias.

Geralmente esses dois produtos usados são um produto alcalino a base de hidróxido de sódio(NaOH) nas concentrações de 2,0 á 2,5% e um ácido a base de ácido nitríco ou fosfórico nas concentrações de 1 á 1,5%.Esses produtos ficam armazenados em tanques de distribuição onde são feito as diluições,  esse procedimento de limpeza pode ser descrito de forma geral, segundo a Tabela 1.

 

Tabela 1. Exemplo de uma sequência típica de limpeza

Fase Objetivo
Pré-lavagem com água Remover sujidades grosseiras
Limpeza com solução alcalina Remover resto de resíduos (principalmente proteínas e gordura)
Lavagem ou enxague intermediária com água Remover produtos químicos de limpeza e sólidos dissolvidos nestes.
Limpeza com solução ácida Remover restos de resíduos (principalmente minerais)
Lavagem ou enxague Remover produtos químicos de limpeza
Desinfecção/esterilização Reduzir a carga microbiana a um nível seguro
Enxágue final Remover desinfetantes

Cada etapa do processo CIP deve seguir uma temperatura ótima de operação, dependendo do tipo de resíduo e equipamento a ser limpo. A primeira pré-lavagem frequentemente é realizada com água fria, mas, pode ser utilizada água quente em alguns casos a uma temperatura entre 25 °C e 60 °C. Segue-se um passo de 50 minutos de limpeza alcalina. O sistema é purgado do produto com água quente (enxágue), seguido por uma etapa de limpeza de 30 minutos com ácido. Lavagem ou enxague para remover produtos químicos de limpeza, desinfecção/esterilização. A sequência de CIP é então completada com um enxágue quente e, em seguida, uma lavagem final, à temperatura ambiente.

Após CIP, a planta é esterilizada/desinfetada para ser utilizada imediatamente. Caso a planta for ficar parada por algum tempo, uma solução ligeiramente ácida (pH em torno de 5) é deixado no equipamento de processamento para inibir o crescimento microbiano.

Hoje em dia para completar o sistema de CIP,algumas empresas utilizam para tanques assépticos o sistema de nevoa seca(Dry fog),onde permite niveis máximos esterilização por um processo de dispersão rapida de vapor,garantido assim cada vez mais um processo livre de patógenos.

Fontes:

IndustrySearch – processamento de alimentos, equipamentos de construção, automação, manuseio de materiais, mineração, metalurgia, segurança e equipamentos de transporte: http://www.industrysearch.com.au/CIP-Cleaning/f/3692

Tetra Pak: http://www.tetrapak.com

2 min leitura  Contaminação de alimentos é um evento a ser evitado, pois custa caro. Seja por microrganismos patogênicos, parasitas, seja por contaminações químicas ou físicas, sempre resulta em problemas com consumidores, […]

2 min leitura
1

Controles portuários na segurança dos alimentos

2 min leitura

Para poder operar em uma área portuária é preciso seguir a risca todas as exigências do órgão que regulamenta o porto. No caso de Santos, é a CODESP(Companhia Docas do Estado de São Paulo). Essas exigências além de todo o plano de Qualidade, Sáude, Segurança e Meio ambiente (QSSMA),tem as ISO 9001,14001 e a OHSAS 18001, sendo estes os requisitos básicos a serem seguidos, mas cada terminal possui suas certificações de acordo com as suas necessidades e produtos.
Cada tipo de alimento é inspecionado de uma forma. O suco de laranja por exemplo, vem em cargas que seguem em navios próprios para isso, com tanques e refrigeração, onde as análises desse produto embarcado são feitas em seu no próprio laboratório, como os controles físico-químicos e microbiológicos, dentre outros, como lacres.
Existem outros alimentos como soja, milho, açúcar, café etc, em na maioria das vezes as análises físico químicas e microbiológicas são feitas por laboratórios externos, pois muito desses produtos usam terminais terceirizados.
Cada país requer um controle especifico e as vezes uma certificação também, por exemplo os países Escandinavos, onde os regulamentos são rigorosos e determinam que os bens passem por testes de Salmonela e outras análises bacteriológicas, antes que eles sejam admitidos no mercado.
Em países da África do Norte e no Oriente Médio é necessário uma atenção especial devido aos estritos controles nas chegadas. Os riscos de roubo e dano durante o transporte também requerem atenção especial. Selos de seguridade nos lacres dos containeres podem ser requeridos e também alguma norma de higiene especifica, tais como o uso vestimentas antisépticas pelos inspetores. A certificação GOST pode ser requerida para os países membros da CEI. Na inspeção dos carregamentos que precisam ter controle de temperatura também é necessário ter cuidados específicos.
Todo embarque de alimento segue o Codex Alimentarius, certificações como HACCP, GMO, certificados ambientais, Fitossanitarios etc.
Cada produto requer um cuidado como ventilação, controle de temperatura e pressão, fumigação e tramaneto sanitários de containers.
Alguns produtos requer que os laboratórios externos sejam regulamentados pela FIA e alguns países exigem certificações próprias como o GOST para cereias e derivados na Europa por exemplo.

Fonte:Codesp,Codex Alimentarius,FIA.

2 min leituraPara poder operar em uma área portuária é preciso seguir a risca todas as exigências do órgão que regulamenta o porto. No caso de Santos, é a CODESP(Companhia Docas do […]

2 min leitura
0

Dispositivo para bloquear patógenos pode ajudar na cura do Ebola e outras infecções

2 min leitura

Pesquisadores da Universidade de Harvard estão desenvolvendo um dispositivo médico que replica a função do baço humano. Os cientistas dizem que ele pode filtrar patógenos E. coli e do vírus Ebola. O dispositivo, chamado de Biospleen, está em desenvolvimento no Instituto Wyss de Harvard para Engenharia Biologicamente Inspirada.

O dispositivo foi desenvolvido principalmente para tratar a sepsia, a qual é uma infecção do sangue. O Biospleen filtra patógenos vivos e mortos, juntamente com toxinas perigosas que estes patógenos, por vezes, criam. O dispositivo elimina os agentes patogênicos e toxinas, sem identificá-los pela primeira vez. Como as bactérias resistentes aos medicamentos continuam a evoluir e desenvolver, criar um dispositivo que irá remover esses patógenos do sangue rapidamente antes do diagnóstico está se tornando crítico para a medicina.

O Biospleen é composto de dois canais ocos adjacentes ligados com fendas. Esferas magnéticas nanométricas do dispositivo são revestidos com uma versão “geneticamente modificada de uma proteína do sistema imunitário natural denominada lectina de ligação a manose (MBL).” MBL tem uma cabeça e uma cauda. No corpo humano, a cabeça se liga a açúcares na superfície de bactérias, vírus, protozoários, e toxinas. A cauda informa o sistema imunitário do corpo para destruir esses compostos.

A proteína foi ligada a marcas magnéticas que são um e cinco centésimos a largura de um fio de cabelo humano, que pode ser adicionado ao sangue de um paciente. O Biospleen tem um magneto que atrai as esferas através dos canais para filtrar o sangue, que, em seguida, circula de volta para o paciente. Em testes, mais de 90% dos agentes patogênicos foram ligados e removidos. Os dispositivos podem ser ligados para atingir taxas semelhantes a diálise.

Os cientistas testaram o dispositivo em ratos que foram infectados com Staphylococcus aureus ou E. coli, duas das principais bactérias de intoxicação alimentar. O dispositivo de filtrado 90% das bactérias para fora do sangue e diminui os níveis de inflamação. Em geral, 89% dos ratos tratados com o Biospleen sobreviveram. Apenas 14% dos ratos que não foram tratados sobreviveram.

Fonte: http://foodpoisoningbulletin.com

2 min leituraPesquisadores da Universidade de Harvard estão desenvolvendo um dispositivo médico que replica a função do baço humano. Os cientistas dizem que ele pode filtrar patógenos E. coli e do vírus […]

2 min leitura
0

FAO identifica os dez principais parasitas transmitidos pelos alimentos

2 min leitura

No começo desse mês a FAO e a OMS publicaram uma lista com os dez principais parasitas que podem infectar os alimentos e aos quais estão elaborando uma forma de combate.

Porém houve muita discussão no meio da indústria de alimentos, principalmente nas indústrias de sucos. Pois apesar desse tema ser muito complexo e ter ainda poucos estudos sobre isso, como microbiologista entendo que a FAO errou no contexto, pois o risco de parasitas em su

cos pode acontecer em suco não pasteurizado (suco “in natura”).
Os dez principais são:
• Taenia solium (tênia do porco ou tênia armada): na carne de porco
• Echinococcus granulosus (verme hidatódio ou tênia equinococo): nos produtos frescos
• Echinococcus multilocularis (outro tipo de tênia): nos produtos frescos
• Toxoplasma gondii (protozoários): na carne de pequenos ruminantes, porco, carne de vaca, carne de caça (carne vermelha e órgãos)
• Cryptosporidium spp (protozoários): nos produtos frescos, suco de fruta, leite
• Entamoeba histolytica (protozoários): nos produtos frescos
• Trichinella spiralis (verme de porco): na carne de porco (provoca triquinose, ndr)
• Opisthorchiidae (família de vermes planos ou platelmintos): nos peixes de água doce
• Ascaris spp.(pequenas lombrigas intestinais): nos produtos frescos
• Trypanosoma cruzi (protozoários): nos sucos de fruta

Sabemos que o Cryptosporidium spp na maioria das vezes entra no processo através da água, por isso se faz necessário um tratamento rigoroso de toda a água usada na indústria de alimentos. Já o Trypanosoma cruzi, sabemos e tem estudo da presença dele em açai, caldo de cana, até mesmo em água de coco todos in natura.
Mas o que não foi explicado é que esses parasitas não sobrevivem à pasteurização, ou seja, a alta temperatura, por tanto o risco para esse tipo de produto é zero.
Essa preocupação é muito valida, pois sabemos o quanto temos no mundo de contaminação por parasitas, quantas doenças e na qual são poucas as autoridades que se importam com isso e isso é e sempre foi um problema de saúde publica, que afeta o mundo todo.
Agora o Codex Alimentares está desenvolvendo novas diretrizes para o controle desses parasitas.

Fonte: https://www.fao.org.br/FAOidpptpa.asp

 

Autora: Karin Souza, biomedica,microbiologista de alimentos,especialista em controle de qualidade e citometria de fluxo.

2 min leituraNo começo desse mês a FAO e a OMS publicaram uma lista com os dez principais parasitas que podem infectar os alimentos e aos quais estão elaborando uma forma de […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas