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Tradução: Químicos Aplicados na Higienização dos Processos de Alimentos V. 2

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Mais uma vez o Food Safety Brazil está trazendo informação facilitada para você que precisa contar com preciosas referências internacionais.

Já havíamos traduzido o Volume 1 – O uso ideal de agentes de limpeza, sanitizantes e desinfetantes para minimizar o risco de traços nos alimentos.

A autoria é do Grupo Técnico de Trabalho do GFSI.  Este grupo foi estabelecido para definir as melhores práticas em relação aos biocidas (definidos como resíduos de agentes de limpeza e sanitizantes) na cadeia de suprimento de alimentos. O objetivo do trabalho do grupo era garantir a proteção do consumidor através da aplicação apropriada de agentes de limpeza e sanitizantes, do campo à mesa, equilibrando os riscos e benefícios associados ao seu uso, enquanto facilita o comércio global de alimentos.

O volume 2 fornece uma compreensão mais aprofundada dos processos de avaliação dos riscos. Ele inclui uma visão geral dos métodos existentes para detecção de traços em pontos relevantes no processo de produção. Além disso, critérios e abordagens para uma avaliação de riscos em relação à aquisição, aplicação e uso de produtos químicos de higienização para empresas de alimentos e produtores primários são fornecidos para utilização como um guia, juntamente com várias ferramentas para apoiar o processo de avaliação de riscos.

Baixe aqui o:

VOLUME 2 – Agentes de limpeza, sanitizantes e desinfetantes em indústrias de alimentos: detecção de traços e processos de avaliação de risco à saúde humana

Produtos químicos para higiene dos alimentos (GFSI) – Volume 1 em português

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ENFIT disponibiliza guia completo sobre segurança de alimentos no transporte

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Depois do sucesso do guia traduzido para limpeza de caminhões-tanque  da FSSC 22000 que disponibilizamos aqui no Food Safety Brazil, você vai adorar esta novidade.

Food Safety in Supply Chain

Transport of Unpacked raw materials and foodStuffs in food transport containers

São 198 páginas de um denso conteúdo, cujo índice se encontra aqui.

Para você ter uma ideia, a Associação Federal Alemã de Inspetores de Alimentos já encomendou um treinamento de toda a equipe de fiscais neste manual!

Quem escreveu este manual?

A ENFIT é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve normas de segurança dos alimentos, critérios para certificação de limpeza de caminhões/containers a granel.

O foco é o transporte de alimentos e insumos para alimentação animal não embalados, que são transportados em caminhões-tanque, contêineres-tanque, veículos-silos, IBCs e vagões-tanques. Eles também desenvolveram um sistema de digitalização protegido por block-chain.  Um novo grupo de trabalho irá escrever em breve uma norma sobre higienização de diversos tipos de veículos.

Como conseguir o guia completo?

Para obter o guia, escrever para um e-mail para:

info@enfit.eu

Assunto: Guideline FSBrazil

Não é permitido o compartilhamento por grupos de celular ou e-mail. A obtenção deve ser feita individualmente diretamente com eles, embora não tenha custos.

Consultorias podem usar o guia?

Para consultores de segurança de alimentos, institutos de treinamentos ou outros, é possível usar o guia em consultoria e treinamento de pessoal com um contrato de licença ENFIT.

A empresa será deve ser previamente treinada para que a multiplicação ocorra conforme os padrões ENFIT.

Auditores treinados e autorizados recebem o certificado “ ENFIT-Certified Supply Chain Auditor“.  Os interessados devem escrever para o e-mail acima.

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Food Safety Brazil reconhece empresas que investem em segurança dos alimentos

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Nós sabemos dos desafios que temos no Brasil em relação à segurança dos alimentos.

Mesmo considerando apenas os casos registrados e cientes do cenário de subnotificações, os dados da Anvisa mostram que todos os anos quase 10 mil pessoas são vítimas de doenças transmitidas por alimentos nos mais de 500 surtos que ocorrem aqui.

Somos um dos países  mais relevantes para alimentar o mundo, e mesmo assim, se compararmos o contingente de empresas certificadas em segurança dos alimentos, a ordem de grandeza é de pífios 0,02%  das  37 mil pessoas jurídicas registradas como produtoras de alimentos.

Neste cenário, estamos cumprindo nossa missão de trazer conhecimento elaborado a empresas e consumidores que precisam tanto se aprofundar em segurança dos alimentos, seja aqui no portal, seja em eventos presenciais e online.

Tais ações não seriam possíveis sem a atuação de voluntários e de patrocinadores, cujos recursos investidos são aplicados na manutenção da página, remuneração de pessoal contratado, além de custear diversas iniciativas.

Por esta razão, estamos iniciando uma campanha para manifestar a nossa gratidão a estas empresas que não pouparam recursos a esta causa, renovando ações de patrocínio continuamente.

Apresentamos com destaque nossos investidores mais presentes, e todas aquelas empresas que pelo menos uma vez, renovaram a parceria. Praticamente todas já estiveram aqui nesta página interagindo com os leitores.

3M do Brasil Ltda.

A 3M esteve presente como palestrante em quase todos os eventos presenciais e online, além de apresentar sua marca no portal, direcionando para eventos ou página específica.  Dividiu conteúdos muito importantes na área de microbiologia e análises, como por exemplo:

Biologia molecular e a detecção de patógenos

O seu método de monitoramento de higiene garante a confiança que você precisa?

A importância das mãos na prevenção da veiculação de DTA

Fortress Technology

A Fortress  compartilhou muitas informações sobre detectores de metais e teve sua logomarca exibida na página principal.

Você sabia que é possível automatizar o sistema de detecção de metais da sua empresa?

Quando não é tecnicamente possível detectar menos de 2 mm

Corpos de Prova para detectores de metais – Calibração e Cuidados

Fuchs Lubrificantes do Brasil Ltda.

A Fuchs também compartilhou posts exclusivos e tem sua marca vista atualmente em nossos banners da home page.

Lubrificantes food grade – por que eles merecem este nome?

Lubrificantes de grau alimentício não são alimentos. Conheça o limite

Registro NSF é suficiente evidência que um lubrificante foi produzido seguindo as boas práticas?

Além destas empresas, muitos outros parceiros merecem ser reconhecidos, pois investiram em mais de uma ocasião em nossas iniciativas:

 

A Associação Food Safety Brazil é formalmente constituída desde 2015 sob o CNPJ 22.335.091/0001-59 e é o espaço mais prestigiado para sua comunicação em segurança dos alimentos.

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Diretoria do Food Safety Brazil 2020-2021

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Esta é a diretoria eleita da Associação Food Safety Brazil.

A duração de cada mandato é de 2 anos, sendo a substituição parcial a cada ano.

 

Para conhecer mais sobre a biografia de cada um, clique em suas respectivas páginas:

 

https://foodsafetybrazil.org/membros/juliane-dias/articles/

https://foodsafetybrazil.org/membros/fernanda-spinassi/articles/

https://foodsafetybrazil.org/membros/nealina-vieitez/articles/

https://foodsafetybrazil.org/membros/humberto-da-cunha/articles/

https://foodsafetybrazil.org/membros/joao-paulo/articles/

https://foodsafetybrazil.org/membros/jacqueline-navarro/articles/

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Call para consenso: segurança de alimentos na aplicação de bacteriófagos

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Bacteriófagos são vírus que têm como alvo específico as células bacterianas que comprovadamente inofensivos para os humanos, além de ecologicamente corretos. Foram identificados pela primeira vez em 1917 e utilizados não só na medicina, mas também no setor agro alimentício. Desde então, os fagos encontraram suas aplicações em toda a cadeia de alimentos: do controle bacteriano pré-colheita, ao gerenciamento da deterioração de alimentos e desinfecção de superfícies. Os bacteriófagos voltaram a ser considerados uma possível solução para reduzir o uso de antibióticos e, assim, diminuir o surgimento de cepas resistentes aos antibióticos.

Estão disponíveis produtos comerciais, mas o cenário regulatório relativo à utilização de bacteriófagos na segurança de alimentos não está harmonizado.

Este é um projeto conjunto do Grupo de Trabalho de Microbiologia e do Grupo de Trabalho sobre Legislação e Regulamentação de Alimentos do Global Harmonization Initiative. O objetivo é formular uma declaração que possa ser usada na promoção de legislação harmonizada o uso de bacteriófagos em alimentos. Para atingir a meta, um esboço do documento de consenso precisa ser preparado e distribuído entre todos os membros da GHI. O documento consistirá em duas partes principais:

  1. Um estudo da literatura científica disponível sobre a segurança e eficiência dos bacteriófagos nos alimentos.
  2. Uma análise do status regulatório atual do uso de bacteriófagos em alimentos em todas as jurisdições (disponíveis).

Portanto, você está convidado a participar deste projeto e fazer parte da equipe que irá trabalhar na elaboração do documento de consenso científico sobre a aplicação de bacteriófagos em alimentos.

Como se em todas as atividades da GHI, é importante ressaltar que os participantes deste projeto não representarão seu empregador (empresas) e sua contribuição deve ser baseada em sua própria consciência científica.

 

Para manifestar interesse, entrar em contato com as coordenadores do projeto, em inglês:

 

Adina Baicu

co-chair Food Law and Regulations Working Group

adinaalexandrabaicu@gmail.com

+40733644055

 

Rozita Vaskoska

co-chair Food Microbiology Working Group

rozitavaskoska@gmail.com

+61452281060

 

 

Fonte da imagem: https://www.foodsafetynews.com/2016/01/bacteriophages-an-old-antibiotic-alternative-becomes-new-again/

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Salmonelose pode ser gatilho para Alzheimer e Parkinson

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Aqui no blog já falamos de sequelas e desdobramentos de doenças de origem alimentar, que vão muito além dos “banais” sintomas gastrointestinais, que não chegam ao extremo da morte, mas podem deixar sequelas por toda a vida. Novos estudos publicados no PLoS Pathogens apontam que patógenos podem estar envolvidos no gatilho Alzheimer e Parkinson em infectados.

Qual é a conexão com a salmonelose, já que essas doenças neurodegenerativas são autoimunes e influenciadas por fatores genéticos? A ciência ainda está buscando essa resposta, mas parece haver um gatilho dentro do intestino.

Bem, primeiro devemos saber que existem proteínas amilóides que são inimigas dos tecidos nervosos, pois elas vão se acumulando em placas e formando agrupamentos que podem bloquear a sinalização entre as células nas sinapses. Elas também podem ativar as células do sistema imunológico que causam inflamações e limpam células deficientes e estão presentes em pacientes de Alzheimer e Parkinson.

Outra coisa que já parece ter sido explicada é o papel da flora intestinal na produção de proteínas amilóides. Foi demonstrado que as bactérias que povoam a microbiota intestinal podem liberar quantidades significativas de amilóides e lipopolissacarídeos, que podem desempenhar um papel na modulação das vias de sinalização e na produção de citocinas pró-inflamatórias relacionadas à patogênese da doença de Alzheimer.

Agora, sobre o estudo mais específico envolvendo Salmonella Typhimurium, isolada de alimentos: nos intestinos dos ratos, a Salmonella Typhimurium produz amilóides do tipo curli no ceco e no cólon. Isso aumentou a inflamação das articulações e as interações de propagação cruzada entre amilóides bacterianas e amilóides humanas, que podem desencadear reações autoimunes semelhantes, como a doença de Alzheimer.

Como já publicamos aqui, no post: Está com artrite reativa? Pode ter sido algo que você comeu, cerca de 5% dos pacientes que contraem salmonelose desenvolvem uma condição autoimune chamada artrite relativa. Alguns pacientes permanecem sintomáticos por 5 anos ou mais. A adaptadíssima Salmonella Typhimurium forma biofilmes de compostos de curli, que são “fibras amilóides finas e altamente agregadas” de celulose, BapA e DNA extracelular que protege o patógeno do estresse ambiental.

Este estudo foi o primeiro a mostrar que patógenos de origem alimentar podem produzir essas proteínas amilóides no intestino. Os ratos estudados desenvolveram artrite reativa dentro de seis semanas após a infecção.

Os pesquisadores esperam em seguida confirmar que esse desenvolvimento também ocorre nas pessoas. Eles afirmam que: “Como os amilóides também são produzidos pelas bactérias comensais, é possível que a liberação não intencional de amilóides produzidos pela microbiota possa desencadear reações autoimunes semelhantes”.

Tem interesse em saber sobre mais desdobramentos complexos de doenças de origem alimentar?

Leia estes posts:

http://foodsafetybrazil.org/doencas-transmitidas-por-alimentos-podem-ter-consequencias-por-toda-a-vida/

https://foodsafetybrazil.org/doencas-transmitidas-por-alimentos-que-deixaram-sequelas-graves-casos-reais/

https://foodsafetybrazil.org/campylobacter-as-sequelas-de-uma-vitima-com-guillain-barre/

https://foodsafetybrazil.org/depoimentos-de-brasileiros-vitimas-da-sindrome-de-guillian-barre/

Contribuiu com esclarecimentos técnicos a Dra Alice Moreira Capretz.

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Guia para a indústria de alimentos: Melhores práticas de curto prazo no enfrentamento do coronavírus

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Os desafios para o enfrentamento do coronavírus são muito dinâmicos, bem como a publicação de materiais fruto destas experiências. Mais uma vez, a organização “The Food Industry Association”, ou FMI, compartilhou orientações úteis para a indústria de alimentos. Agora é a vez do “Melhores práticas de curto prazo no enfrentamento ao coronavírus”.

Nosso grupo de tradutores voluntários colocou à disposição mais este documento, do original:

Guidance for the Food Industry: Coronavirus Outbreak II. Short-Term Best Practices

Conteúdo:

  • Administrando e ajudando seus colaboradores
  • Ajudando seus clientes
  • Abordando a  cadeia de suprimentos
  • Recursos adicionais

Sabemos que a realidade americana é distinta da brasileira, sendo nossos problemas e soluções diferentes. Por exemplo: lá, um empregado doente afastado nem sempre tem direito a salário, o que pode incentivar um colaborador a insistir a ir para o trabalho, mesmo não se sentindo bem.

Por outro lado, o poder de articulação da indústria e da cadeia de suprimentos parece ser bastante ágil. Por exemplo: já aconteceram acordos entre empresas com capacidade delivery excedente, suprindo a de outras com esta deficiência. As soluções digitais também já se encontravam implementadas, ou a viabilidade de implementá-las é maior.

Inspire-se nestas sugestões!

Já publicamos também:

Preparação para enfrentar Pandemia de Coronavírus na Indústria de Alimentos (tradução)

Clique AQUI e baixe o guia.

 

Sobre a FMI:

Como associação da indústria de alimentos, a FMI trabalha com e em nome de toda a indústria para promover uma cadeia de suprimento de alimentos para consumidores mais segura, saudável e eficiente. A FMI reúne uma ampla gama de membros em toda a cadeia de valor – de varejistas que vendem a consumidores, produtores que fornecem alimentos e outros produtos, bem como a grande variedade de empresas que prestam serviços críticos – para ampliar o trabalho coletivo da indústria. www.FMI.org

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Livro Implementação de Sistemas da Qualidade e Segurança dos Alimentos – Volume 02 disponível para download em pdf

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Este momento, mais do que nunca, pode ser estratégico para o desenvolvimento profissional. Pensando nisso, os autores do livro “Implementação de Sistemas da Qualidade e Segurança dos Alimentos – Volume 02”  disponibilizaram para download gratuito a obra publicada em 2012.

O conteúdo aborda de maneira prática como aplicar requisitos normativos e legais para a indústria de alimentos em processo de implementação e melhoria de seus sistemas de gestão.

Conteúdo:

Os capítulos que poderá ler, agora na quarentena, ou sempre, são:

  • Perigos químicos
    Perigos físicos
    Rastreabilidade
    Food defense
    Manutenção na cadeia produtiva de alimentos
    Controles no recebimento, armazenamento e distribuição
    Gerenciando auditorias internas
    Gestão de Alérgenos
    Anexos com formulários, check-lists e materiais de aplicação prática

Participaram da iniciativa:

Juliane Dias
Luciana Heredia
Fernando Ubarana
Ellen Lopes
Ana Claudia Frota

Para acessar o livro, CLIQUE AQUI.

(Obs. algumas empresas podem bloquear o acesso ao Google Drive).

Baixe também o volume 01:

 

Livro Implementação de Sistemas da Qualidade e Segurança dos Alimentos – Volume 01 disponível para download em pdf

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Preparação para enfrentar Pandemia de Coronavírus na Indústria de Alimentos (tradução)

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Nossa equipe de voluntários realizou uma força-tarefa para você receber em português este guia elaborado pela Associação das Indústrias de Alimentos dos EUA: Preparação para enfrentar Pandemia de Coronavírus na Indústria de Alimentos.

Aqui há muitos insights para enfrentar este momento de crise.

Principais Recomendações de Continuidade de Negócios

Principais Recomendações para Apoiar os Nossos Consumidores

Recomendações chave para apoiar nossos colaboradores

Principais recomendações para recursos humanos

Principais recomendações para lojas de varejo

Principais recomendações aos centros de distribuição e transportadoras

Principais recomendações aos fornecedores de produtos

Principais recomendações para a mídia

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O GUIA TRADUZIDO.

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Coronavírus: como ficarão as auditorias de certificação em segurança dos alimentos?

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Não é possível estar indiferente a tantos movimentos no mercado devido à pandemia de coronavírus e restrições de viagem. Uma pergunta que já está surgindo no cotidiano de quem trabalha na produção de alimentos é: como ficam as auditorias de certificação em segurança dos alimentos com o coronavírus?

Separei aqui trechos dos comunicados oficiais dos principais esquemas de certificação adotados no Brasil. As políticas variam. Algumas são mais radicais levando ao cancelamento e perda do certificado.  Outras admitem avaliações de risco e alternativas, como prorrogação, autoavaliação e auditorias documentais remotas.

Compilei trechos das políticas das principais certificações de interesse aqui no Brasil. Para mais detalhes, passe o mouse no título e acesse cada comunicado.

Comunicado oficial da FSSC 22000

A FSSC22000 decidiu conceder uma exceção no caso do coronavírus, quando os organismos de certificação forem impedidos de viajar para organizações nas áreas / países afetados. Em todos os casos, o OC deve ter procedimentos documentados e manter registros das atividades mencionadas abaixo, conforme exigido no Esquema FSSC 22000 versão 5, seção 5.10 da Parte 3 Requisitos para o processo de certificação.

a) Realizar avaliação de risco. A avaliação de risco deve incluir, no mínimo, os critérios listados na seção 3 da IAF ID3: 2011. O resultado da avaliação de risco pode levar à suspensão do certificado e, nesse caso, o Portal deve ser atualizado em conformidade.

b) Auditorias de manutenção: o risco avalia a situação da organização certificada e toma as ações apropriadas. Isso também pode levar a um adiamento da auditoria de vigilância por no máximo 6 meses dentro do ano civil. A exceção também se aplicará à primeira auditoria de manutenção após uma certificação inicial.

c) Auditorias de recertificação: caso o certificado expire, é permitida uma extensão de validade de até 6 meses após uma avaliação de risco documentada e uma auditoria “remota” bem-sucedida após a IAF MD4: 2018 O uso da tecnologia da informação e comunicação (TIC) para fins de auditoria.

d) A auditoria “remota” realizada pelo OC deve incluir pelo menos o seguinte:

– Avaliação crítica  das principais alterações desde a última auditoria, por exemplo, “planos HACCP, recalls de produtos e níveis significativos de reclamações”.

– Status em relação aos objetivos e desempenho chave do processo, análise crítica pela gerência e auditorias internas;

–  Revisão documental dos registros de processamento, incluindo, entre outros, o monitoramento e as ações corretivas vinculadas aos PPRO e PCC;

– Revisão dos registros PRP, ou seja, registros de higienização, controle de pragas e manutenção;

– Um teste de rastreabilidade para garantir a conformidade contínua com as regras do esquema;

– Preparação e resposta a emergências, incluindo o impacto coronavírus na cadeia de suprimentos da organização e o potencial impacto nos recursos

Comunicado oficial do BRCGS

O BRCGS espera que os organismos de certificação sigam as orientações do governo durante o período especificado.

O organismo de certificação deve avaliar os riscos da continuação da certificação e ter uma política e um processo documentados que definam os métodos de avaliação do local. Pode-se fazer referência aos princípios do documento ID3: 2011 da IAF, Gerenciamento de eventos extraordinários ou circunstâncias que afetam ABs, CABs e organizações certificadas.

A avaliação de risco do site certificado deve considerar:

  • Capacidade do site de aceitar auditoria remota, ou seja, recursos de conexão à internet e vídeo
  • O histórico da certificação de terceiros
  • O histórico e maturidade do sistema BRCGS
  • Se existe algum outro sistema de gestão ou certificação implementado

Em caso de recertificação:

Onde o site estiver operando, mas uma auditoria física não puder ocorrer na data de vencimento da auditoria e antes, um novo certificado com validade de até 12 meses pode ser emitido com base em:

  • Resultados de uma autoavaliação ‘auditoria interna’ documentada no formato BRCGS, descrevendo como os processos de controle no site atendem aos requisitos da Norma.
  • O organismo de certificação que verifica e desafia esses controles por meio de uma ‘auditoria remota’.
  • Uma auditoria ou revisão adicional das BPF no local, se o site ainda não estiver acessível dentro de 6 meses

Comunicado oficial da IFS

Devido a medidas de precaução dos governos locais, pode acontecer que as auditorias não possam ser realizadas. Neste caso, os certificados IFS existentes permanecem válidos até ao final do seu prazo de validade e perderão então a sua validade regular.

A IFS não aplica nenhuma penalidade às empresas, ao contrário de outras normas que não podem renovar os certificados IFS em tempo devido à doença de coronavirus (Covid-19)

A IFS prefere uma avaliação individual da situação e optou por não dar uma prorrogação generalizada da validade do certificado até seis meses

De acordo com a norma ISO/IEC 17065:2012 em que se baseiam as Normas IFS, é obrigatória uma auditoria no local por um auditor para poder obter um Certificado IFS. As auditorias remotas não são uma alternativa, pois são apenas adequadas para a inspeção de documentos e não são permitidas para uma auditoria confiável do próprio local de produção.

Comunicado oficial SQF

O SQF possui um meio de adiar a certificação devido a circunstâncias extremas. Recentemente, usamos esse sistema para os incêndios florestais australianos e para solicitações de extensão individuais, como inundações e incêndios em instalações. Todas as solicitações de extensão de certificado devem vir do OC e, no momento, o SQF está avaliando criticamente apenas as solicitações dentro de 30 dias a partir da data da auditoria de certificação.

Comunicado oficial GMP Plus

Os organismos de certificação têm a possibilidade de adiar auditorias por um período máximo de seis meses a partir de 27 de fevereiro de 2020.

Quando a auditoria de manutenção não puder ser realizada dentro do período total de 6 meses, o certificado GMP + deverá ser suspenso pelo OC. É aplicável o artigo 2.11 do GMP + C6.

Quando a auditoria de recertificação não puder ser realizada, a validade do certificado GMP + poderá ser estendida por um período máximo de 6 meses. Para fazer isso, o OC deve executar, conforme estabelecido no artigo 2.5.a. do GMP + C6, uma avaliação da documentação da qualidade para coletar evidências suficientes de que o Sistema de Gerenciamento de Segurança de Alimentos é eficaz.

A auditoria de recertificação in loco deve ser realizada dentro desse período prolongado permitido. Quando o OC tiver realizado a auditoria de recertificação durante o período prolongado permitido, a data de início do novo certificado deverá ser a primeira data após a data de vencimento original do certificado anterior.

Se a auditoria de recertificação in loco, incluindo a decisão de certificação, não puder ser realizada no período estendido permitido, o certificado GMP + não poderá ser estendido.

Comunicado oficial do FDA

Após uma análise cuidadosa, o FDA está adiando a maioria das inspeções estrangeiras até abril, a partir deste momento. As inspeções fora dos EUA consideradas críticas ainda serão consideradas caso a caso.

Estaremos vigilantes e acompanharemos a situação de perto e tentaremos mitigar os possíveis impactos desse surto em sincronia com todo o governo federal. Estamos prontos para retomar as inspeções estrangeiras o mais rápido possível.

Enquanto não conseguimos temporariamente inspecionar fisicamente produtos ou fabricantes regulamentados pelo FDA produzidos no exterior, como medida provisória, empregamos ferramentas adicionais para garantir a segurança dos produtos importados para os EUA, que se mostraram eficazes no passado. Isso inclui negar a entrada de produtos não seguros nos EUA, exames físicos e / ou amostragem de produtos em nossas fronteiras, revisar o histórico anterior de conformidade de uma empresa, usar o compartilhamento de informações de governos estrangeiros como parte de acordos de reconhecimento mútuo e confidencialidade e solicitar registros. Isso tudo faz parte da abordagem multifacetada e baseada em riscos da FDA para garantir a qualidade e a conformidade com as leis e regulamentos federais.

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