5 min leitura
1

O que realmente mudou na FSSC V5.1 – Uma nova abordagem

5 min leitura

Em novembro de 2020, o FSSC publicou a nova versão 5.1 (FSSC V5.1), para se atualizar com relação às últimas novidades do processo de benchmarking do GFSI – 2020.1. Essas mudanças estão vigentes para todas as auditorias realizadas a partir de 01/04/2021.

O objetivo desse texto é descomplicar as mudanças e trazer de forma pontuada as alterações e possíveis impactos para as empresas certificadas no FSSC.

É altamente recomendável realizar um estudo das alterações e como elas podem impactar seu sistema, garantindo assim que sua auditoria de transição ocorra sem grandes sustos.

Outro ponto muito importante é rodar um ciclo de auditorias internas considerando a nova versão e determinar as ações necessárias para que o sistema esteja alinhado às alterações.

Mas afinal, o que realmente mudou e o que impacta o sistema de gestão de Segurança de Alimentos?

Primeiro ponto – O Esquema de certificação FSSC V5.1 passa a ter 9 anexos. Além dos 7 já existentes na versão 5, agora e até pelas demandas da pandemia de Covid-19, foram criados os anexos:

8 – Requisitos para treinamentos virtuais (e-learning) para organismos de treinamento

9 – Requisitos para uso de tecnologia em informação e comunicação (ICT) para organismos de certificação – para auditorias remotas. Isso impacta a maneira como serão entregues os treinamentos e auditorias usando essas novas tecnologias, mas não tem impacto direto para as organizações certificadas.

2º ponto e considerações: Mudanças no estatuto dos fundadores.

3º Fica claro que inglês é o idioma oficial desse esquema de certificação, por essa razão os clientes se deparam com relatórios/ certificados em inglês ou bilíngues quando necessário.

4º Alguns ajustes menores foram feitos apenas para efeito de maior clareza no texto do esquema, sem maiores impactos, aqui vamos nos ater ao que realmente é novo!

5º Com relação às categorias – ficou claro onde produtos congelados com base em água (gelo) se enquadram – dentro da categoria CII.

6º Para Categoria G Transporte e Distribuição algumas mudanças importantes: para se certificarem não tem mais a necessidade de serem os donos dos produtos estocados, ou seja, fornecedores de serviço de armazenagem de alimentos podem ser certificados. Produtores que tenham seus armazéns serão certificados dentro da categoria ligada ao seu processo principal.

7º Embalagens – fica mais claro que os produtos tais como palitos e colheres apenas são elegíveis à certificação se vendidos em conjunto com alimentos prontos para o consumo, dentro da embalagem ou como parte do produto alimentício.

Antes de detalhar as mudanças que mais impactam o Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos de sua organização, as mudanças nos requisitos adicionais do FSSC, vamos recordar quais são as categorias da cadeia de alimentos e o que significam, para facilitar a identificação de onde se aplicam as mudanças nos requisitos adicionais do FSSC:

Categoria A – Fazendas – criação de animais para carne, produção de leite, mel, ovos pescados e frutos do mar.

Categoria C– Processamento de produtos de origem animal perecíveis (CI), Processamento de produtos de origem Vegetal perecíveis (CII), Processamento de produtos mistos de origem animal e vegetal perecíveis (CIII), Processamento de Produtos estáveis em temperatura ambiente (CIV), D – Produção de rações para animais de criação para carne/ para animais de estimação E – Restaurantes/ preparo de refeições (catering) F – Varejistas e Atacadistas G – Armazenamento e Transporte I – Embalagens K – Produtos químicos e bioquímicos (ingredientes e usados em processo para a indústria de alimentos/ rações). Os detalhes de cada categoria estão em detalhes do esquema de certificação FSSC 5.1 (https://www.fssc22000.com/wp-content/uploads/2021/02/FSSC-22000-Scheme-Version-5.1_pdf.pdf)

Revisemos agora as mudanças mais importantes para as empresas certificadas e com possível impacto em seu Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos.

Aqui identificamos onde as empresas já certificadas devem ter atenção e revisar os detalhes avaliando sua situação atual e determinando as adequações necessárias para que todos os requisitos sejam implementados de maneira apropriada aos seus processos e sistema de gestão:

2.5.1 – Gestão de Serviços e Produtos adquiridos:

Atenção às empresas certificadas das categorias C,D,I,G e K: Existem requisitos adicionais ao 7.1.6 da ISO22000:2018 e 9.2 da ISO/TS 22002-1 de 2009 para serem considerados.

2.5.2 – Rotulagem de Produtos:

Importante alinhamento às legislações vigentes (alergênicos e requisitos específicos de clientes – abrangem religiosos – kosher, halal, tipos de consumo como vegetarianos, veganos). Ponto em destaque para produtos não rotulados: as informações de uso devem estar disponíveis ao consumidor para o uso seguro desses produtos.

2.5.10 Transporte e Armazenamento para todas as categorias:

Implementação de procedimentos de FEFO (First to expire first out – primeiro a vencer, primeiro a sair) em conjunto com FIFO (Primeiro a entrar, primeiro a sair). Além disso, em complemento à clausula 16.2 da ISO/TS 22002-1 2009 para pós-abate controles e parâmetros definidos de tempo e temperatura para produtos congelados e refrigerados

2.5.11 Pessoal de embalagens (categoria I ) e C – abatedouros – atenção aos requisitos adicionais nesse item.

2.5.12 Verificação de PRP (programa de pré-requisitos) para a maior parte das categorias (C,D, G, I e K) adição à cláusula 8.8.1 da ISO22000:2018 sobre rotina e frequência de verificações e inspeções de PRPs / PPRs.

2.5.13 para categorias C, D, E, F, I e K – Requisitos detalhados para Projeto e Desenvolvimento de produtos, muita atenção para as organizações certificadas que realizam essa atividade.

2.5.14 Para categoria D – Feed – atenção aos requisitos de exames admissionais e periódicos dos funcionários relacionados à produção.

2.5.15 (2.5.15 1 e 2.5.15.2) Mudanças nos requisitos para categorias onde a certificação Multisite é permitida (categorias: A, E, FI &G) Maior clareza com relação às atividades do escritório central (existência de recursos apropriados e qualificados e com responsabilidades claramente definidas para as atividades de gestão, auditorias internas, pessoal revisando auditorias internas e quaisquer outros envolvidos no Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos. Além de todo um detalhamento sobre Auditorias Internas – atenção aos detalhes de qualificação de auditores internos e auditor líder interno, planejamento e revisão geral das auditorias pela função central, requisitos de calibração de auditores.

O restante das mudanças ocorreu nos processos de certificação (impacto nas auditorias externas) e nos processos internos dos organismos de certificação, além de ajuste em definições.

Novamente, recomendo fortemente que para uma melhor adequação e preparação, seja lido o documento disponível no site fssc22000.com com as alterações destacadas. Uma análise crítica e auditoria interna devem ser  realizadas para que as organizações definam e implementem planos de ação para ajustes com relação às mudanças.

Lembre-se de que em sua próxima auditoria a transição já deve ser realizada, caso ainda não tenha sido. Durante o processo, o auditor pode levantar não conformidades e as organizações terão seu prazo para fechá-las dependendo do grau e de acordo com os requisitos de certificação do FSSC.

Para empresas que buscam sua nova certificação, considerem essa nova versão como padrão atual e implementem os requisitos. O FSSC é um esquema de certificação composto da ISO22000:2018, ISO/TS /Norma de PRP de acordo com sua categoria de processo/produto e requisitos adicionais que são os alterados na FSSC V5.1.

Sabemos que para o futuro próximo a FSSC deve incorporar requisitos voltados à Cultura em Segurança de Alimentos. Já existe um Documento Guia para esse tema, importante a todas as empresas certificadas conhecerem e avaliarem esse tema pois ele está ligado diretamente ao grau de conformidade e maturidade do Sistema de Gestão em Segurança de Alimentos, independentemente da existência de requisito ou não.

Desejamos a todos uma excelente transição.

Por Rubiana Enz – BSI Brasil

Saiba mais sobre os serviços em treinamento e certificação FSSC através do link e baixe nosso material informativo sobre a certificação: https://page.bsigroup.com/l/73472/2021-06-10/zyyws8

5 min leituraEm novembro de 2020, o FSSC publicou a nova versão 5.1 (FSSC V5.1), para se atualizar com relação às últimas novidades do processo de benchmarking do GFSI – 2020.1. Essas […]

5 min leitura
0

A importância da auditoria de fornecedores para o setor de alimentos

5 min leitura

Breve Retrospecto

Quando a Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (GFSI – Global Food Safety Initiative) foi formada, em meados do ano 2000, para proporcionar melhoria contínua e fazer o benchmarking das normas de certificação de segurança de alimentos existentes no mercado, muitos pensaram que as auditorias de fornecedores, denominadas auditorias de segunda parte, teriam fim. Afinal, seria mais fácil exigir uma certificação reconhecida pela GFSI e assim simplificar os processos de qualificação de fornecedores.

Entretanto, 21 anos depois, as auditorias de fornecedores continuam sendo assunto extremamente atual e importante. Se você é do setor de alimentos, seja engenheiro, nutricionista, agrônomo, veterinário, biólogo ou de qualquer outra formação e trabalha na área, com certeza já passou por uma auditoria de segunda parte, seja como solicitante ou como receptor.

Perspectiva de mercado

O que aconteceu é que o entendimento da dinâmica do mercado não demorou a vir: embora grandes empresas continuem a negociar e/ou solicitar de seus fornecedores que estes apresentem uma certificação de terceira parte, reconhecida pela GFSI, a exemplo da BRCGS ou IFS (as mais difundidas no Brasil), muitos fornecedores de menor porte ainda não conseguem atender a esta exigência em função da limitação de recursos (humanos, de infraestrutura e/ou financeiros).

Em razão disso, opções foram desenvolvidas para estas indústrias de modo que elas também pudessem demonstrar o atendimento às boas práticas de fabricação e segurança de alimentos.

A própria GFSI lançou, em 2008, o Programa Global Markets a fim de ajudar as empresas menores ou menos desenvolvidas (dentro de um programa evolutivo com níveis sequenciais) a obterem a certificação futura em esquemas de segurança de alimentos completos e reconhecidos internacionalmente. As normas reconhecidas pela GFSI aderiram à tendência e atualmente cada uma delas possui o seu próprio programa de desenvolvimento voltado às pequenas empresas ou empresas iniciantes. Estes programas são classificados como auditorias de segunda parte.

O que são auditorias de fornecedores ou auditorias de segunda parte?

Ao passo que as auditorias de terceira parte consistem das auditorias de certificação em uma norma internacional, reconhecida (ou não) pela GFSI, as auditorias de segunda parte, muitas vezes chamadas de auditorias de fornecedores, são auditorias externas realizadas nos fornecedores da empresa. Têm como objetivo avaliar critérios importantes para a organização que está contratando produtos ou serviços. Normalmente, essa organização contratante possui uma certificação de terceira parte reconhecida pela GFSI e, dentro dos critérios de qualificação de fornecedores, estabelece a auditoria de segunda parte como uma forma de avaliação.

Mas, mais do que cumprir requisitos das certificações em voga, as auditorias em fornecedores de alimentos garantem além da padronização de produtos, aquilo que há de mais fundamental quando o assunto é alimento: a sanidade e segurança do que se oferece ao consumidor final e à cadeia de abastecimento.

Benefícios das auditorias de fornecedores

Obter, através de auditorias independentes, um raio-X da sua cadeia de fornecedores, gerando dados estatísticos que lhe permitam mensurar e – mais que isso – mitigar riscos, é fundamentalmente importante em uma economia globalizada, onde um produto pode levar um sem-número de países nas origens de sua composição.

Auditorias de segunda parte realizadas por empresa independente da área, com profissionais tecnicamente qualificados, geram condições de melhoria na cadeia, e os aspectos são muitos:

Diagnóstico real: Auditorias geram informações reais de determinado fornecedor, como uma fotografia do momento em relação a sua produção, seus controles internos e a segurança do que este está produzindo;

Mitigação de Riscos: Com um diagnóstico da cadeia de fornecedores, possibilita-se ao cliente a criação de mecanismos e controles para a redução de riscos à segurança de alimentos em seus fornecedores, tornando os produtos / insumos fornecidos mais seguros;

Cumprimento de requisitos: As certificações GFSI (BRCGS, IFS, SQF, entre outras) demandam que as indústrias certificadas tenham ferramentas para garantir o cumprimento de requisitos por parte de seus fornecedores. Neste caso, um programa de auditorias implementado é a principal alternativa encontrada, a mais econômica e eficaz.

Estreitamento de relações com fornecedores chave: Uma vez que você desempenha o papel de fomentar a melhora de sua cadeia e oferece ao seu parceiro/fornecedor ferramentas de melhoria, cria-se um ambiente de cooperação e alinhamento de estratégias, sensibilizando o fornecedor a cumprir os padrões necessários.

 Um case de sucesso!

Esse é o entendimento que viabilizou, por exemplo, o projeto de desenvolvimento de fornecedores APAS, que se utiliza do checklist do Programa Global Markets da GFSI e apresenta aos fornecedores das maiores redes de varejo do país um modelo escalável de melhoria contínua.

O programa consiste em dois modelos de checklists – um básico e outro intermediário – e à medida que o fornecedor realiza suas auditorias e melhora seu processo, ele se aproxima das certificações reconhecidas pela GFSI. Em média, uma pequena indústria leva cerca de quatro anos para estar apta a se certificar em alguma norma internacional.

Hoje, 100% dos fornecedores de marca própria das redes varejistas fazem auditorias no mínimo anuais neste padrão e possuem compromissos de certificação com seus clientes.

Benefícios para os fornecedores

Para os fornecedores, que recebem as auditorias, os benefícios são enormes:

  • Redução de custos por produtos não conformes;
  • Diminuição dos riscos de recolhimento ou recall, cumprimento de requisitos legais;
  • Melhoria na segurança de alimentos, até a melhoria na satisfação e confiança do cliente;
  • Diminuição na quantidade de devoluções, menores custos na estratégia de vendas e abertura de novos mercados.

Isso porque há uma base de dados APAS que reúne todas as empresas auditadas e as redes de varejo se utilizam desta base para buscar novos fornecedores e desenvolver novos produtos e tecnologias.

Posteriormente, uma vez certificada, estar em uma base de dados mundial de indústrias aptas é uma vitrine de negócios. Players do mercado buscam diariamente por fornecedores com esta característica.

Qual a perspectiva para o futuro?

O Brasil é ator principal na economia mundial quando o assunto é produção de alimentos. Segundo dados da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos), a indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do País: representa 10,6% do PIB brasileiro e gera 1,68 milhão de empregos formais e diretos. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países.

Porém, se olharmos mais a fundo veremos que das 36,1 mil indústrias de alimentos existentes no país (anuário ABIA 2019/2020), apenas 754 indústrias possuem uma certificação de terceira parte reconhecida pela GFSI, o que equivale a escassos 2,08%. Isso significa que há um longo caminho ainda a ser percorrido pelas indústrias (principalmente as pequenas e médias) para que realmente haja um padrão de Segurança de Alimentos contextualizado. Ainda estamos começando a construir modelos que deem aos players de mercado a segurança que eles necessitam.

Desta forma, auditorias de segunda parte e os programas de desenvolvimento – a exemplo do Global Markets já citado anteriormente – são os caminhos que as empresas estão tomando para se estabilizarem no mercado cada vez mais competitivo. E esse primeiro passo precisa ser dado.

A busca das indústrias, se direcionada às certificações mundiais de segurança dos alimentos, abrirá mercados antes inexplorados e as conduzirá a outro patamar, com acesso a mercados externos, grandes clientes e visibilidade internacional.

Até meados dessa década, será determinante para a cadeia de alimentos ter um Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos implementado e, preferencialmente, certificado. Se a sua indústria ainda não começou a se preparar, procure por uma organização que possa auxiliá-lo ao longo de todo o processo, oferecendo treinamentos, auditorias de segunda parte e auditorias de terceira parte.

A QIMA/WQS é aprovada por protocolos reconhecidos pela GFSI, entidades governamentais e grandes varejistas de alimentos. Nossa equipe de profissionais de segurança de alimentos inova e simplifica nossos processos para oferecer aos nossos clientes transparência, agilidade no mercado e controle sem precedentes sobre toda a sua cadeia de fornecimento de alimentos.

Acesse nosso site para saber mais: https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

5 min leituraBreve Retrospecto Quando a Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (GFSI – Global Food Safety Initiative) foi formada, em meados do ano 2000, para proporcionar melhoria contínua e fazer o […]

4 min leitura
6

Qual tipo de panela é mais saudável para a alimentação?

4 min leitura

Há uma questão que frequentemente negligenciamos sem perceber, que é em relação ao tipo de panela que usamos para cozinhar os alimentos.

Você já pensou de qual material são feitas as suas panelas?

Sempre nos preocupamos com a saúde, sobretudo em relação à alimentação e os benefícios existentes em compô-la com todos os grupos alimentares.

Porém, para que o nosso organismo absorva as propriedades e nutrientes dos alimentos, é fundamental que eles sejam cozidos em boas panelas, que não causem malefícios à saúde de alguma forma.

Nesse artigo você saberá qual tipo de panela é mais saudável e seguro  para cozinhar para sua família.

Confira!

Atente-se aos materiais de que são feitas essas peças. Os mais comuns são:

  1. Alumínio
  2. Teflon
  3. Inox
  4. Cobre
  5. Ferro
  6. Vidro
  7. Cerâmica

1 – Panela de Alumínio: presente em todos os lares

As panelas de alumínio são comuns por serem acessíveis, leves e resistentes, sendo ótimas condutoras de calor, o que faz o cozimento ser mais rápido.

O alumínio já foi considerado um vilão para a saúde e houve épocas em que este material foi acusado de causar doenças neurológicas, quando utilizado em utensílios de cozinha. Devido a essa probabilidade nociva, foram realizados estudos para verificar se as panelas de alumínio realmente são prejudiciais ou não.

Conforme o disposto na RDC 20/2007 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o alumínio pertence à lista de materiais aprovados para ser utilizado em contato direto com alimentos. Dito isso, os estudos científicos com esse material apontaram que, ao serem utilizadas para cocção de alimentos,  panelas de alumínio não causam grande transferência do elemento aos preparos culinários, a migração é baixa e tolerável à saúde humana. No preparo de alimentos ácidos, como o tomate, houve maior migração do componente ao produto, mas mesmo assim em nível inofensivo à saúde.

Portanto, as panelas de alumínio podem, sim, ser utilizadas para cozimentos em geral.

2 – Panela de Teflon é prejudicial à saúde?

As panelas de Teflon surgiram para agregar mais saúde à alimentação por não precisar utilizar gorduras no cozimento, porém o material é um produto químico sintético composto de átomos de carbono e flúor.

O Teflon já foi, e ainda é, o causador de grandes discussões e há vários artigos discutindo se deveríamos ou não utilizá-lo em panelas. Isso porque no passado o Teflon foi acusado de ser perigoso para a saúde humana e ao meio ambiente por causa do PFOA (ácido perfluorooctanóico).

O produto Teflon (feito de PTFE – Politetrafluoretileno) adere ao suporte de alumínio graças à intervenção de uma substância, o ácido perfluorooctanóico (PFOA), reconhecido pela agência de proteção do ambiente dos Estados Unidos como provável cancerígeno. Mas é importante saber que desde 2015 o Teflon é fabricado usando outra substância – é o ácido de óxido hexafluoropropileno dímero.

É essencial que as panelas de teflon sejam utilizadas de forma segura. O PTFE é relativamente estável a temperaturas inferiores a 260 graus; entretanto, acima de 280 graus ele libera, por degradação térmica, diversos gases que podem ser tóxicos. Desta forma, não se deve pré-aquecer as panelas de Teflon (colocar a panela ou frigideira vazia no fogo), nem permitir que elas continuem sobre a chama por muito tempo depois que o líquido dos alimentos tiver evaporado. E panelas que estiverem com a superfície antiaderente danificada ou descascando devem ser jogadas fora.

3 – Panela de inox faz mal à saúde?

O aço inoxidável é relativamente leve e resistente, sendo que há versões antiaderentes, porém é pouco eficaz em relação à distribuição de calor. É chamado de inoxidável porque é resistente a corrosão e ferrugem. É o material mais empregado pela indústria de alimentos. Não há evidências científicas de que possa fazer mal à saúde.

Sua composição é uma liga metálica que contém cromo e níquel. O aço 420 não contém níquel em sua composição.

4 – Panela de cobre: as aparências enganam

A beleza dessas panelas é incrível e cheia de histórias. As panelas de cobre possuem um custo elevado e são mais pesadas que outras opções, porém também possuem alta durabilidade e, além disso, são ótimas condutoras de calor. Porém, o cobre só deve ser ingerido pelos seres humanos na dose certa, caso contrário será tóxico.

A norma brasileira RDC 20/2007 (Anvisa) estabelece que utensílios de cobre para contato com alimentos devem obrigatoriamente ser revestidos de ouro, prata, níquel ou estanho, para evitar a absorção de cobre pelo alimento e, consequentemente, pelas pessoas.

5 – Panela de ferro é saudável e hereditária

Quem se lembra da vovó cozinhando em panelas de ferro para curar anemias? Ela tinha razão, pois essas panelas aumentam naturalmente os níveis de ferro no organismo através da liberação da substância durante o seu uso. Elas não causam nenhum dano à saúde e além de terem uma ótima resistência, também cozinham os alimentos igualmente, mantendo-os aquecidos por mais tempo.

Essas panelas podem possuir a propriedade antiaderente e ainda dar aos alimentos um sabor especial e único. Vale a pena investir nessa peça, pois durará décadas, passando por gerações.

6 – Panela de vidro é a melhor panela para a saúde

Sabe por quê?

Porque é totalmente atóxica, não retém odor ou sabores de alimentos anteriormente cozidos nela.

Outro aspecto positivo é que a peça é durável desde que se tenha cuidado. Porém, a distribuição do calor não é uniforme e ela não é antiaderente.

7 – Panela de cerâmica é uma panela boa para a saúde

Sendo 100% de cerâmica natural, é uma excelente opção por não transmitir componentes tóxicos à saúde.

Há opções em que as panelas possuem um revestimento de cerâmica, mas são de alumínio.

O material das panelas que você usa influencia o processo de cocção dos alimentos, portanto é importante investir em panelas seguras, de procedência conhecida.

Qual o tipo de panela é mais saudável?

É aquele que respeita sua saúde e a de sua família. Além da beleza e preço, devemos considerar também os componentes das panelas, para evitar ingestão de elementos tóxicos.

A Melhor Escolha

https://amelhorescolha.com/

4 min leituraHá uma questão que frequentemente negligenciamos sem perceber, que é em relação ao tipo de panela que usamos para cozinhar os alimentos. Você já pensou de qual material são feitas […]

5 min leitura
0

Qual a importância do Bem-estar Animal para sua empresa?

5 min leitura

Em todo o mundo, cresce a consciência do consumidor sobre o sistema de criação em que é produzido o alimento que ele e sua família adquirem. Além da segurança do alimento, para a sua decisão de compra, as pessoas querem saber como os animais são tratados e se o processo produtivo segue protocolos rígidos de qualidade. Ao reconhecer o diferencial, estão dispostas a pagar mais por produtos que oferecem a garantia de que o alimento é seguro e livre de qualquer prática cruel com os animais.

A cada ano, novas pesquisas comprovam a tendência. Referência de maior impacto é a Global food trade and consumer demand for quality, que revelou que:

No Brasil, estudos apontam a mesma predisposição, principalmente em grandes centros. Uma pesquisa realizada no Nordeste, em Fortaleza (CE), concluiu que o consumidor acredita que uma criação mais voltada ao Bem-estar Animal impacta diretamente a qualidade do produto final. Ele está disposto a pagar mais por produtos que possuam certificações que garantam sua qualidade.

Outro estudo, feito nas cinco regiões brasileiras, mostrou o interesse pela compra e retratou que o gargalo para a aquisição de produto está na disponibilidade de itens com maior grau de Bem-estar, como também na falta de informações na rotulagem sobre os sistemas de criação.

Consumidores com níveis mais elevados de preocupação com o Bem-estar Animal admitem ter interesse em rótulos que lhes assegurem essa condição e estar dispostos a pagar mais por isso.

 

 O tema impacta a reputação das empresas

Ampliando a questão: além da decisão de compra no varejo, há a importância do tema em nível empresarial, visto que o Bem-estar Animal passou a ser valorizado no mercado de capitais.

A partir do século XXI, ele passou a ser incluído como ferramenta para identificar as empresas que se posicionam de forma ética. Exemplos são índices de ações que incorporam os critérios de sustentabilidade, como o Dow Jones Sustainability Index e o FTSE4Good, nas bolsas de valores de Nova Iorque e Londres, respectivamente.

No Brasil, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi o primeiro nessa linha em bolsas de valores da América Latina; com ele, a partir de 2018, o Bem-estar Animal passou a ser incluído nas avaliações das empresas.

É nesse cenário que o selo de Bem-estar Animal se torna essencial para empresas que querem se destacar e aumentar o valor agregado de seu produto. Ele confirma que há a preocupação com o tema em todas as etapas do processo produtivo e que a marca atua de acordo com padrões rigorosamente estabelecidos, garantindo um produto com responsabilidade ética e qualidade.

 

Alinhados com os parâmetros e a Lei de Bem-estar Animal

Os primeiros princípios sobre Bem-estar em animais de produção começaram a ser estudados em 1965, pelo Comitê Brambell, formado por pesquisadores e profissionais relacionados à agricultura e pecuária do Reino Unido.

O comitê instituiu o conceito das “cinco liberdades”, segundo o qual os animais devem estar livres de sede e fome; desconforto; dor, injúria ou doença; medo e angústia, como também para expressar o seu comportamento natural. O conceito é base para as regulamentações sobre o tema e foi aprimorado pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC) e, mais recentemente, também pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), com o desenvolvimento de padrões internacionais.

Cada país, a partir das normas internacionais, desenvolveu leis específicas para que indústrias levem em consideração o Bem-estar animal em seus processos produtivos. No Reino Unido, por exemplo, há a European Food Safety Authority (EFSA).

Ainda na Europa, Suécia, Dinamarca, Holanda, Áustria e Suíça seguiram essa tendência. Já na América Latina, Brasil, Colômbia, Peru, Chile e Uruguai são as principais nações que avançaram nas regulamentações sobre Bem-estar Animal. E estamos muito atentos a todas essas normas.

No Brasil, entre outras regras, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitiu instrução normativa que trata especificamente de recomendações de boas práticas de Bem-estar para animais de produção e de interesse econômico. Há, ainda, o Decreto nº 5.741/2006, que estabelece critérios precisos sobre o manuseio e transporte de animais, incluindo, em seu art. 6º, item 1, a garantia da saúde dos animais.

As normas seguem em constante atualização, respeitando às novas orientações da ciência sobre o tema.

Selo QIMA/WQS de Bem-estar Animal assegura transparência à cadeia

Diante dessa demanda crescente, o selo de Bem-estar Animal consolida a existência de um processo produtivo sustentável para os consumidores, seja B2B, seja B2C.

Nosso selo de Bem-estar Animal é uma importante ferramenta para comprovação, reconhecimento, comunicação e marketing para influenciar a decisão de compra de consumidores e valorizar a marca.

Ao adquiri-lo, a empresa garante:

– Desenvolvimento sustentável.

– Atendimento às exigências de protocolos nacionais e internacionais.

– Produção com responsabilidade e melhor qualidade.

– Segurança, eficiência e melhoria contínua do processo.

– Fornecimento com as melhores práticas em todo o processo produtivo.

– Reconhecimento e agregação de valor à marca.

– Oportunidade de acesso a novos e emergentes mercados.

– Aumento da idoneidade e segurança entre os consumidores.

 

Nosso selo atende sistemas de criação à indústria

Nosso selo somente é conferido após o cumprimento de uma série de rigorosos protocolos, auditados e verificados por profissionais certificados pela Professional Animal Auditor Certification Organization (PAACO).

Os auditores da PAACO garantem o cumprimento das legislações, como também a conformidade das práticas com os animais com os melhores padrões internacionais da ciência do Bem-estar animal.

Entre os protocolos que usamos, está o do North American Meat Institute (NAMI) para plantas frigoríficas, escrito por Temple Grandin, referência mundial em Bem-estar animal, com o apoio do North American Meat Institute Animal Welfare Committe.

Oferecemos dois tipos de certificação: uma que atesta todo o processo, desde a criação até o processo industrial; e uma que atesta a conformidade apenas em determinada unidade industrial. O selo tem validade de um ano.

Somos referência no Brasil, já que realizamos grande parte das auditorias nacionais de Bem-estar Animal através de auditores qualificados pela PAACO. Também passamos pela acreditação ISO/IEC 17065, o que garante independência e imparcialidade, transferindo um nível incomparável de integridade e confiança também ao selo de Bem-estar Animal.

Somos especializados na área de alimentos, com estrutura projetada para facilitar e apoiar cada etapa do processo de certificação.

Hoje a QIMA/WQS, está presente nas Américas com escritórios no Brasil, EUA e México, ampliando seu campo de atividades e fazendo frente às principais concorrentes do mercado no ramo de segurança dos alimentos. No Brasil, atuamos desde 1993 com nosso escritório localizado na cidade de Botucatu/SP.

Acesse nosso site para saber mais: https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

Departamento da Qualidade QIMA/WQS

 

Referências bibliográficas

Blandford D., Bureau JC., Fulponi L., Henson S. (2002) Potential Implications of Animal Welfare Concerns and Public Policies in Industrialized Countries for International Trade. In: Krissoff B., Bohman M., Caswell J.A. (eds) Global Food Trade and Consumer Demand for Quality. Springer, Boston, MA.

Franco, B M R; Sans, E C de O; Schnaider, M A; Soriano, V S e Molento, C F M. Atitude de consumidores brasileiros sobre o Bem-estar animal. Rev. Acad. Ciênc. Anim. 2018.

Leme, C F. Novo ambiente de negócios pode influenciar todas as cadeias produtivas in O Bem-estar animal no Brasil e na Alemanha. Responsabilidade e Sensiblidade. AHK. Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, p.34-41, 2019.

Queiroz, M L de V; Barbosa Filho, J A D; Albiero, D; Brasil, D de F e Melo, R P. Percepção dos consumidores sobre o Bem-estar dos animais de produção em Fortaleza, Ceará. Rev. Ciênc. Agron., v. 45, n. 2, p. 379-386, abr-jun, 2014.

Tonin, F. A mídia conecta o desejo ético da sociedade com a resposta da ciência in O Bem-estar animal no Brasil e na Alemanha. Responsabilidade e Sensiblidade. AHK. Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, p.34-41, 2019.

5 min leituraEm todo o mundo, cresce a consciência do consumidor sobre o sistema de criação em que é produzido o alimento que ele e sua família adquirem. Além da segurança do […]

5 min leitura
0

Cortina de Ar: Essencial aliada na preservação de alimentos

5 min leitura

Como preservar a qualidade dos alimentos com a cortina de ar

A indústria alimentícia possui empresas que processam matérias-primas de alimentos em grande escala, onde a higiene do local é muito importante. Portas abertas, controle de temperatura e equipamentos de aço inoxidável devem ser considerados.

Existem muitas soluções para as mudanças climáticas e a cortina de ar é um equipamento de caráter essencial para as indústrias de alimentos. Elas podem ser instaladas na parte superior ou lateral de qualquer porta, tanto na parte interna ou externa do ambiente, permitem um transporte rápido e ajudam a manter o equilíbrio na qualidade do ar interior.

Na indústria de alimentos, a cortina de ar pode ser instalada em diferentes ambientes para criar uma barreira de ar entre o ambiente interno e externo. Alguns exemplos abaixo:

  • Entradas de funcionários e clientes
  • Câmaras frigoríficas
  • Docas
  • Portas rápidas
  • Depósitos e armazéns
  • Linhas de produção

As cortinas de ar também podem ser projetadas para funcionar em ambientes corrosivos, como estações de tratamento de águas residuais (controle de odores) e indústria química.

Benefícios da cortina de ar na indústria de alimentos

Reduz o consumo de energia

Por meio da separação de ambientes, a cortina de ar economiza energia ao proteger o ar climatizado, evitando a entrada de poeira, insetos voadores, sujeira, fumaça e reduzindo a sobrecarga de equipamentos de ventilação, ar condicionado e/ou refrigeração, resultando assim na economia de energia e um controle maior sobre o ambiente.

Aliada do Manejo Integrado de Pragas – MIP

A cortina de ar industrial é muito procurada pelos profissionais responsáveis pelo plano MIP das empresas. Na maioria dos ambientes de produção ou docas, deixar a porta aberta é inevitável para a carga e descarga de mercadoria. A cortina de ar industrial se torna um aliado do MIP quando o assunto é evitar a passagem de insetos voadores como moscas e mosquitos, porém recomendamos atentar-se às soluções existentes no mercado para evitar também a passagem de pragas rasteiras. O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo publicou, na Portaria nº 09 de 16 de novembro de 2000, o uso de cortina de ar como medida de segurança para proteger os alimentos de contato com possíveis insetos voadores.

Reduz a rotatividade de funcionários e reclamações na fábrica

Funcionários confortáveis são funcionários felizes, e funcionários felizes são produtivos. As cortinas de ar mantêm as áreas de entrada e saída confortáveis e livres de partículas ou cheiros incômodos, garantindo o bem-estar dos funcionários e o processo de armazenamento e distribuição dos alimentos. Por exemplo: em abatedouros, insetos voadores como moscas e mosquitos podem atrapalhar o trabalho dos funcionários na linha de produção.

Mantém um alto padrão no controle de qualidade

A Embrapa junto com o Ministério da Agricultura e do Abastecimento têm recomendado o uso de cortinas de ar como uma boa prática no armazenamento para a indústria de alimentos, mencionando que as portas das câmaras frias devem ser providas de cortinas de ar. Por outro lado, a Secretaria de Vigilância em Saúde publicou em sua quinta edição do Manual de Rede de Frio o uso da cortina de ar como um equipamento recomendado para áreas em que existe uma movimentação intensa de produtos e a contínua abertura de portas, reduzindo significativamente o risco de contaminação dos produtos.

Quais os modelos de cortina de ar específicos para a indústria de alimentos, bares e restaurantes?

Para escolher o modelo de cortina de ar existem algumas especificações que devem ser levadas em consideração. São elas:

  • Altura da instalação, medida da saída de ar até o piso;
  • Comprimento da porta (lembrado que o comprimento da saída de ar da cortina deve ser igual ou maior que o vão livre da porta);
  • Local com alto nível de poluição de partículas;
  • Diferença de pressão entre o ar interior e exterior;
  • Tensão e rede elétrica disponível;
  • Ambiente corrosivo ou com alto índice de umidade;
  • Espaço disponível para instalar a cortina de ar na horizontal ou vertical.

É importante saber que há modelos de cortinas de ar comerciais, eficientes para bares e restaurantes, e modelos de cortinas de ar industriais, eficientes para as indústrias de alimentos onde é necessária uma vazão e velocidade do ar diferenciada. Basicamente o que diferencia os modelos comerciais e industriais são o comprimento, a velocidade do ar, voltagem e revestimento.

Especificamente em abatedouros, há uma grande presença de moscas que podem chegar a adentrar o ambiente de produção e consequentemente entrar em contato com os alimentos que estão sendo processados. Com o fim de solucionar o problema da entrada de moscas no ambiente de produção, a Tecnolatina desenvolveu o sistema DUE de dupla barreira. O sistema consiste na instalação de duas cortinas de ar na disposição vertical uma em cada lado da porta, na qual uma fique de frente para a outra. Estas formam um ar circulante criando uma barreira dupla que funciona como excelente solução para locais com condições climáticas adversas e grande presença de insetos.

Maior segurança de alimentos no transporte com a Cortina de Ar

As empresas que lidam com o transporte de alimentos têm à sua frente um grande desafio, que é transportar o alimento de um ponto ao outro mantendo a integridade da mercadoria.

É importante saber que existem cortinas de ar específicas para contêineres e caminhões frigoríficos que criam uma barreira de ar quando estes são abertos. Além de evitar o contato da embalagem do alimento com possíveis detritos, a cortina de ar ajuda a diminuir a infiltração de ar quente do exterior quando a carga está sendo manipulada. Durante o carregamento / descarregamento de mercadorias, a cortina de ar é ativada automaticamente através de um sensor que vem junto ao equipamento.

O funcionamento é bem simples, o ar externo é absorvido pela cortina de ar e convertido em uma barreira vertical que separa o frio dentro do baú da temperatura ambiente fora do veículo. Insetos, poeira e umidade do ar também são impedidos de entrar.

Alguns benefícios da Cortina de Ar para o veículo refrigerado:

  • Evita a infiltração de ar quente para dentro do baú do veículo;
  • Barreira efetiva contra insetos, fumaça de veículos e poeira;
  • Equipamento compacto, não ocupa espaço no baú;
  • Fácil instalação;
  • Baixo ruído, 60 db medidos na saída de ar.

Na ilustração abaixo é possível observar uma comparação entre as temperaturas interiores de um veículo com e sem cortina de ar:

Em caso de dúvidas, acesse www.tecnolatina.com.br

5 min leituraComo preservar a qualidade dos alimentos com a cortina de ar A indústria alimentícia possui empresas que processam matérias-primas de alimentos em grande escala, onde a higiene do local é […]

4 min leitura
1

Construindo confiança do campo à mesa com Mario Berard, CEO QIMA/WQS

4 min leitura

A QIMA/WQS (conhecida antes como WQS), desde a sua aquisição pelo Grupo QIMA, vem se reestruturando, passando por uma transformação em sua forma de gestão total, com foco em nos tornarmos cada dia mais especializados em serviços que agreguem valor aos nossos clientes, consumidores e meio ambiente.

Nosso objetivo é fornecer uma gama completa de soluções que permitam às empresas construir um relacionamento transparente e de confiança com seus clientes.

Para fortalecer essa confiança que vem do campo à mesa, podemos ajudá-los através de certificações GFSI, sistemas de certificação, auditorias de garantia de fornecedores, cadeia de fornecimento responsável, soluções sustentáveis, inspeções e treinamentos.

Conte-nos mais sobre essa transformação… 

Desde que a WQS foi integrada à QIMA, estamos investindo em desenvolvimento interno de nossa equipe, formando parcerias nacionais e internacionais. Aumentando nosso quadro de auditores e especialistas para que possamos atender as demandas de nossos clientes.

Toda essa transformação vem em caráter de atender as novas necessidades atuais do mercado de forma global.  A volatilidade que o mundo está passando desde 2020 em função da pandemia tem tornado primordial a oferta de serviços que atendam a essas necessidades de transformação e que agreguem valor os nossos clientes.

A transformação do pensamento do consumidor para uma alimentação saudável, que preze pela transparência, confiabilidade e a sustentabilidade, vem estimulando as empresas a buscarem formas de garantir essas exigências de forma íntegra.

Segundo a pesquisa Brasil Food Trends 2020, mais de dois terços desses consumidores, somando 65%, querem ter um impacto sobre o meio ambiente. As pessoas também estão buscando se alimentar melhor — 26% delas diz que lê os rótulos dos alimentos antes de consumi-los.

Os serviços que oferecemos se enquadram dentro da segurança de alimentos, qualidade e sustentabilidade da segurança de alimentos. Mas o mais importante é que estamos aqui para fomentar a confiança que os consumidores precisam ter nas marcas que compram.

Estamos prestando muita atenção às necessidades dos nossos clientes, e investigando diferentes caminhos que ajudem no processo de certificação. Nosso objetivo é facilitar e acelerar esse processo, seja investindo em softwares, seja otimizando nossos processos internos.

Como é ser um organismo de certificação inovador em alimentos e ocupar uma fatia de mercado? Quais suas estratégias futuras? 

Contamos com uma equipe de grande experiência e expertise, a qual tem sido nosso diferencial para as reações estratégicas que estamos adotando.

Estamos observando atentamente as tendências para o futuro, o que os consumidores querem e o que eles estão exigindo das marcas. Um dos nossos maiores projetos são os Selos de Qualidade. Esses selos reforçam o compromisso de transparência que as marcas têm com os clientes e com o futuro.

O mercado brasileiro tem um atraso de anos-luz no que se refere às certificações de segurança de alimentos, mesmo com a atuação de tantas entidades certificadoras. Como vocês veem isso? Há algum planejamento estratégico para conseguir esse imenso nicho de mercado inexplorado? Até porque — por estranho que pareça — a segurança alimentar nunca foi o foco de uma entidade certificadora no Brasil. Qual o futuro das certificadoras na América Latina? 

Nos últimos anos, a América Latina passou por uma transformação em segurança de alimentos. As empresas estão prestando mais atenção aos Padrões GFSI, mas entendemos que a adequação a protocolos e padrões também é muito importante. É aqui que nós, como entidades certificadoras, podemos desempenhar um papel importante, disponibilizando treinamento remoto e presencial.

Nossa estratégia inclui inovação e otimização contínuas dos processos, para oferecer aos nossos clientes transparência, agilidade no mercado e controle sem precedentes sobre toda a sua cadeia de suprimentos.

O futuro das entidades certificadoras na América Latina é obviamente promissor. As entidades certificadoras estão investindo em diferentes mercados, não apenas em força de trabalho e presença, mas também fornecendo as ferramentas certas para que pequenas e médias empresas possam desenvolver um sistema de segurança de alimentos.

É importante que nesse momento de crescimento, nós “Entidades Certificadoras” continuemos a nos ver não só como empresas, mas principalmente como organizações que ajudam as pessoas a ter acesso a alimentos saudáveis, produzidos respeitando a natureza.

Vocês auditam empresas dos mais diversos portes, desde pequenas indústrias familiares até empresas globais consideradas referência em segurança de alimentos. Que mensagem a QIMA/WQS daria para quem está iniciando a implementação de um sistema de gerenciamento de segurança de alimentos?  

A mensagem é sobre o investimento em uma equipe bem treinada e comprometida. Isso garantirá a implementação adequada dos programas de segurança de alimentos, o que trará resultados positivos nas auditorias e a ampliação do mercado. Buscar ferramentas que auxiliem na gestão também é importante. A GFSI criou um programa de 3 passos para direcionar as empresas no caminho até a certificação — é o Programa Global Markets, que também faz parte do nosso portfólio de serviços.

Também me permitiria relembrar as indústrias alimentícias que o que mais importa é a consciência correta — o respeito à terra e aos animais, que se tornam alimento, e o respeito às pessoas que comem esse alimento. Lembrar que o bem-estar dos seres humanos e da natureza é um bem primordial a ser valorizado em todas as etapas do processo.

*Conselho do CEO Mario Berard para quem está começando a implementar a gestão de segurança de alimentos:

A segurança de alimentos não é uma coisa do futuro. Ela já está aqui, no presente. E não basta uma fachada de sustentabilidade. As empresas alimentícias precisam adotar práticas sustentáveis de forma integral, porque só assim vão merecer a confiança dos consumidores. Nossa missão é ajudá-las a atingir esse objetivo.

https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

4 min leituraA QIMA/WQS (conhecida antes como WQS), desde a sua aquisição pelo Grupo QIMA, vem se reestruturando, passando por uma transformação em sua forma de gestão total, com foco em nos […]

6 min leitura
1

O papel da água em Segurança de Alimentos: como evitar problemas relacionados à saúde dos clientes e dos negócios

6 min leitura

A água é considerada um alimento pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, 2020) e, por isso, é de extrema relevância levar em conta sua qualidade no segmento de Food Service. No Brasil, estabelecem-se procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Dessa maneira, define-se água potável como aquela que atende aos 35 parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Anexo XX da Portaria de Consolidação n° 5, 2017) e que não oferece riscos à saúde. Em complemento a essa Portaria, tem-se a Resolução-RDC nº 216/2004 – Regulamento Técnico de Boas Práticas para os Serviços de Alimentação da ANVISA, que determina que a partir da entrada da água nos restaurantes e demais estabelecimentos comerciais do segmento de Food Service, esses locais precisam garantir que a água para o preparo dos alimentos, das bebidas e do gelo comercializados seja potável.

Entretanto, na prática, o Brasil e o mundo já foram palcos de diversos casos em que a segurança de alimentos foi colocada em risco por conta da água. São exemplos o caso de Milwaukee em 1993 nos Estados Unidos, em que ocorreu um surto de criptosporidiose, doença causada por protozoário veiculado pela água (Cossa, 2017), e a crise de abastecimento no Rio de Janeiro, no início de 2020, onde a água apresentou cor, odor e gosto indesejáveis.

No caso de Milwaukee, nos Estados Unidos, cerca de 403.000 pessoas foram afetadas e sofreram com cólicas estomacais, febre, diarreia e desidratação. E sobre o caso mais recente, ocorrido no Rio de Janeiro, um laudo técnico, gerado pelo professor Fabiano Thompson da UFRJ, mostrou que a qualidade da água do manancial Guandu “é variável, tem alta abundância de bactérias de origem fecal e bactérias degradadoras de compostos aromáticos, que sugerem a contaminação por esgoto” e sobre os microrganismos foi dito que são “potencialmente patogênicos e tóxicos”. O laudo também indicou que a substância que alterou cor, gosto e odor da água é chamada de 2-Metil-Isoborneol (MIB), similar a geosmina e produzida pela cianobactéria Planktotrix (Thompson, 2020).

Tendo esses exemplos em vista, torna-se clara a importância de soluções de controle da qualidade de água e os filtros de água são os mais recomendados para este fim, por isso é tão importante conhecer as diversas tecnologias de filtração encontradas no mercado e suas aplicações.

Mas, afinal, qual seria a recomendação de aplicação de filtros para um restaurante, por exemplo? Para responder a essa pergunta, seria necessária uma avaliação de toda a instalação do restaurante e da fonte da água. Contudo, partindo do princípio de que esse restaurante receba a água de alguma concessionária, em linhas gerais, o ideal é que seja instalado um filtro antes da caixa d’água e outro próximo ao ponto de uso. Entenda um pouco mais sobre estas duas aplicações:

Filtração para caixa d’água

Quando falamos em filtros de caixa d’água, trata-se de filtros exclusivos para retenção de particulados, como: barro, areia, lodo e manganês, por exemplo, advindos do arraste de tubulações e válvulas antigas que não sofreram manutenção e ainda de possíveis infiltrações. Essas partículas precisam ser retidas logo antes da caixa da água para evitar entupimento de tubulações, redução de vazão da água no ponto de uso e prejuízos à qualidade da água.

Essa aplicação costuma sofrer dois erros muito comuns: 1) instalação de filtro com carvão ativado, isso faz com que o cloro seja reduzido logo na entrada da água, impedindo sua ação de controle microbiano que garante maior segurança até o ponto de uso; 2) instalação do filtro após a caixa d’agua, a indicação é de que o filtro seja instalado antes da caixa d’água, com o objetivo de reduzir a entrada de partículas e evitar que a higienização dela ocorra antes do prazo recomendado de 6 meses.

Filtração para ponto de uso ou consumo

Diferentemente do objetivo da filtração para caixa d’água, que é preservar a higiene da tubulação e da própria caixa d’agua, e assim evitar ou reduzir custos adicionais com manutenção, o filtro de ponto de uso ou consumo tem como objetivo fornecer uma água de qualidade para ingestão, sendo necessária uma opção  de filtro com carvão ativado. Os filtros para ponto de uso com carvão ativado têm grande relevância na remoção de gosto e odor indesejáveis causados pelo cloro. Existem basicamente dois tipos de tecnologias de filtração baseadas em carvão ativado no mercado:

Figura 1Tecnologias de filtração com carvão ativado

Como mostrado na Figura 1, as barreiras de carvão mais comuns são basicamente duas: carvão granular acoplado a um cartucho de polipropileno e o bloco de carvão. O bloco de carvão é uma tecnologia mais moderna e possui diversas vantagens em relação ao carvão granular, listadas abaixo:

  • 2 em 1: uma única tecnologia permite filtração por tamanho (retenção de partículas) e também por adsorção (remoção de cloro);
  • Uniformidade: a água é filtrada de maneira mais uniforme, pois não há possibilidade de formação de caminhos preferenciais;
  • Maior vida útil: devido à maior área de superfície, uma vez que o bloco de carvão é formado a partir de carvão em pó, oferecendo maior capacidade de filtração em litros;
  • Redução do tempo de enxágue e desperdício de água: o enxágue a ser realizado é 60% mais curto, o que reduz o tempo de inicialização e o gasto de água;
  • Redução de espaço e custo: maior vida útil, dois tipos de ação em um único refil, um único filtro para ocupar espaço.

Apesar de contribuírem e muito para a melhora da qualidade da água, os filtros de carvão ativado possuem apenas eficiência bacteriostática, o que significa que se houver bactérias na água, elas não serão removidas, terão apenas capacidade limitada de se proliferar. Isso significa que provavelmente chegarão até o copo de refrigerante, suco, chá ou qualquer outra bebida preparada e servida no estabelecimento.

Tendo em vista o contexto nacional e global de doenças veiculadas pela água, é uma questão de segurança de alimentos ter um filtro que seja capaz de reter bactérias, protozoários e outros microrganismos em estabelecimentos comerciais do segmento de Food Service.

Pensando em uma solução que possa oferecer mais segurança para os estabelecimentos que possam vir a ter problemas com bactérias na água, a 3M lançou recentemente a linha 3M™ HF90 para redução de 99,99% das bactérias presentes na água¹.

1 Redução de cistos baseada no uso do Cryptosporidium parvum oocysts e redução de bactérias baseada no uso de E. coli e P. fluorescens.

Conheça melhor essa tecnologia

A Figura 2 mostra uma fotografia de microscopia eletrônica de varredura, em que é possível verificar E. coli retidas na membrana 3M de grau farmacêutico que compõe o sistema de filtração 3M™ HF90 mostrado em seguida na Figura 3. Além da retenção de microrganismos com a membrana de grau farmacêutico, esse sistema reduz partículas e cloro com pré-filtração de polipropileno e a tecnologia de bloco de carvão, respectivamente, o que resulta em melhor aspecto visual, gosto e odor das bebidas.

Figura 2Retenção de bactérias em membrana 3M de grau farmacêutico

Figura 3 – Sistema de filtração 3M HF90

Os cuidados com a água em Segurança de Alimentos são fundamentais para garantir uma boa experiência dos clientes com as bebidas oferecidas nos estabelecimentos comerciais de Food Service e essenciais para impedir riscos à saúde dos consumidores e também à saúde dos negócios, evitando reprovações em auditorias devido à má qualidade da água.

Saiba mais sobre qualidade da água e soluções de filtração no site da 3M: https://www.3m.com.br/3M/pt_BR/qualidade-agua/aplicacoes/filtracao-food-service/

Bibliografia

– Anexo XX da Portaria de Consolidação n° 5, DO CONTROLE E DA VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO E SEU PADRÃO DE POTABILIDADE (Setembro de 2017).

– Cossa, H. F. (2017). FREQUÊNCIA, FACTORES ASSOCIADOS E CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE CRYPTOSPORIDIUM SPP. EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA CIDADE DE MAPUTO NO ÂMBITO DA VIGILÂNCIA NACIONAL DE DIARREIAS AGUDAS. Fundação Oswaldo Cruz, 2-3.

– FAO (Outubro de 2020). FAO no Brasil. Fonte: Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura: http://www.fao.org/brasil/pt/

– Thompson, F. (2020). Análise de três meses da qualidade da água Estação de captação da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto). Rio de Janeiro: Laboratório de Microbiologia da UFRJ.

6 min leituraA água é considerada um alimento pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, 2020) e, por isso, é de extrema relevância levar em conta sua qualidade no […]

3 min leitura
0

NC TENDÊNCIAS 2021 – FOOD SAFETY

3 min leitura

Um olhar sobre as principais tendências que moverão o mercado de alimentos & bebidas saudáveis

A pandemia provocada pelo novo coronavírus indiscutivelmente mudou a vida no planeta, e não foi diferente no Brasil. Todos os planos foram alterados e passou-se a viver em um mundo nunca antes imaginado. O Brasil já registra a perda de mais de 200.000 vidas, além de muitos meses de confinamento com milhões de pessoas trabalhando dentro de suas próprias casas.

Neste cenário, a NutriConnection lança seu primeiro relatório de tendências com o objetivo de trazer um panorama cheio de oportunidades para 2021. Um grande desafio pelo fato de sua construção ocorrer em um momento em que a única certeza que se tem é de que o novo normal será diferente do período anterior à pandemia. Ou melhor analisando, há uma única certeza, a de que tudo vai passar!

Algumas tendências já haviam iniciado e durante a pandemia ganharam reforços mantendo tudo mais forte e mais garantido. Outras surgiram e mostram claramente que vieram para ficar. Um exemplo é a digitalização baseada na permanente evolução da Inteligência Artificial e a entrega em domicílio. Sem contar a influência da mídia social, como Instagram, Facebook e os smartphones com seus incontáveis aplicativos.

Tendência – HIGIENE E SEGURANÇA: FOOD SAFETY

Uma pesquisa global com mais de 150 mil entrevistados revelou que 60% das pessoas estão buscando mais informação sobre a segurança dos alimentos que consomem e 51% tem o mesmo sentimento sobre a água que bebem. 

Lloyd´s Register Foundation, publicada em 15 de outubro de 2020.

O Food Safety será um conceito ou prática assegurada em 2021 reforçando o que já existia e adicionando cuidados complementares em função do contexto introduzido pela situação inédita gerada pela pandemia de COVID-19.

As expectativas e recomendações do NC Tendências 2021 são expostas de forma simples e objetivando alertar de uma maneira mais geral qual o mindset recomendável a ser adotado, mas não se constitui uma orientação de medidas e procedimentos práticos, científica e tecnicamente adequados para o exercício do conceito Food Safety.

O que aprendemos até o momento

Sem ter uma medida efetiva para eliminar o coronavírus e suas mutações, resta unicamente a tão esperada vacina aprovada pela ANVISA, mas tudo isto em nada invalida a alternativa de continuar com o objetivo de prevenção. Limpeza, higiene e isolamento social são as medidas que estão ao alcance e continuam como altamente recomendadas à população. Nunca as mãos foram lavadas e higienizadas com álcool com tanta frequência em um só dia.

O uso de máscaras, o distanciamento social evitando aglomerações e a permanência dentro de casa tiveram que ser adotados sem nenhuma preparação prévia, estratégia ou plano de ação.

Home office – trazendo o trabalho para dentro para dentro de casa

São muitos os brasileiros trabalhando nesta modalidade:

Embora o porcentual da população ocupada tenha se reduzido, estima-se que neste início de 2021 esteja por volta de 9% com muitas empresas afirmando a disposição de manter  um modelo   híbrido com a pratica da presença no escritório e o trabalho home office.

O produtor de alimentos e bebidas deve continuar com todos os cuidados

 

A Associação Brasileira de Indústria de Alimentos – ABIA, no seu compromisso de informar indo além do seu corpo associativo e estendendo a toda a cadeia produtiva de alimentos e bebidas, publicou um Guia de boas práticas na indústria de alimentos para época de COVID-19, com livre acesso a todos os interessados, trazendo recomendações essenciais à produção, distribuição, comercialização e distribuição incluindo delivery de alimentos e bebidas.

Se você quer conhecer mais do que nós da NutriConnetion identificamos através da análise de tendências em Food Safety para 2021, além de todas as outras tendência que detectamos para as Indústrias de Alimentos, Bebidas e Suplementos, clique aqui: Relatório NC Tendências 2021 (rds.land)  para fazer sua solicitação da seção de Food Safety completa do NC Tendências em Alimentos Saudáveis 2021. O time da NutriConnection ficará muito contente em enviar para você.

3 min leituraUm olhar sobre as principais tendências que moverão o mercado de alimentos & bebidas saudáveis A pandemia provocada pelo novo coronavírus indiscutivelmente mudou a vida no planeta, e não foi […]

2 min leitura
1

Peneiramento de alta capacidade para retenção de contaminantes em alimentos

2 min leitura

Há mais de 85 anos, a Russell Finex trabalha com equipamentos exclusivos para a indústria alimentícia. São décadas trabalhando de perto com os principais produtores do setor, desenvolvendo equipamentos de separação com novos padrões de segurança, qualidade e eficiência. Nossas linhas de peneiras vibratórias, separadores e filtros garantem a qualidade de seus produtos e protegem a saúde de seus colaboradores e clientes.

A Russell Compact Sieve® é o equipamento ideal para realizar um peneiramento de segurança em ingredientes como: farinhas, aromatizantes, condimentos, açúcar, café, cacau em pó, leite em pó, etc.  A Russell Compact Sieve® tem um design inovador compacto que permite que esse equipamento processe um alto volume de produto mesmo tendo um tamanho menor em comparação com outras peneiras vibratórias. Isso permite que esse equipamento se adapte perfeitamente à sua linha de produção, sem precisar ocupar uma área maior em sua planta.

Essa peneira vibratória é perfeita para reter os contaminantes e corpos estranhos que prejudicam a qualidade dos alimentos, ao mesmo tempo que realiza a granulometria do seu produto através do peneiramento.

Características e Benefícios:

Torne seu produto mais puro – Elimine contaminantes, corpos estranhos e realize a granulometria perfeita para o seu produto.

Reduza os tempos de inatividade – Esse equipamento é fácil de desmontar e limpar, você pode realizar sua montagem e desmontagem seu auxílio de ferramentas.

Reduz os níveis de ruídos – Sua suspensão de borracha garante o funcionamento silencioso da máquina.

Aumente sua produção – Capaz de atingir vazões maiores em comparação às peneiras vibratórias convencionais.

Self-Cleaning Russell Eco Filter® – Elimine as impurezas em líquidos com facilidade

O Self-Cleaning Russell Eco Filter® é o filtro autolimpante ideal para líquidos como o chocolate, mel, óleo de cozinha e bebidas.

Sua tecnologia autolimpante permite que você mantenha sua linha de produção operando por mais tempo, sem interrupções para troca de cestos. Além disso, seu design enclausurado impossibilita a contaminação externa de seu produto e protege seus colaboradores.

Características e Benefícios:

Aumente sua produtividade – Com nosso design autolimpante exclusivo, não é necessário interromper o processo para trocar as peças do filtro e não haverá redução da vazão causada pelo bloqueio da malha do filtro.

Melhore a qualidade do seu produto – Nossos filtros autolimpantes são totalmente fechados, impossibilitando a contaminação do produto.

Reduza seus custos – Sem custos adicionais com trocas constantes de cestos e elementos filtrantes. Você também notará uma redução no desperdício de produto, nos custos de mão-de-obra e tempo ocioso.

Entre em contato com a Russell Finex pelo telefone +55 (11) 4950-9237 para saber mais sobre como podemos ajudar com soluções personalizadas para sua linha de produção de alimentos e bebidas.

 

2 min leituraHá mais de 85 anos, a Russell Finex trabalha com equipamentos exclusivos para a indústria alimentícia. São décadas trabalhando de perto com os principais produtores do setor, desenvolvendo equipamentos de […]

4 min leitura
0

Por que funis descartáveis são alternativas interessantes para análises microbiológicas?

4 min leitura

Funis reutilizáveis e descartáveis são ambas opções viáveis para análises microbiológicas. Produtos de uso único, single-use, são indiscutivelmente mais convenientes, precisos e seguros, embora funis reutilizáveis pareçam ser mais baratos e gerar menos resíduos. Esses prós e contras levaram algumas equipes a permanecer com os funis reutilizáveis. No entanto, análises detalhadas estão desafiando os benefícios associados ao uso de funis reutilizáveis, mostrando que dispositivos descartáveis são melhores alternativas.

Conveniência e flexibilidade

A conveniência dos funis descartáveis é uma de suas maiores vantagens, e um fator que os torna mais convenientes é a facilidade de uso. A filtração e a transferência de membranas para placas são mais fáceis ao trabalhar com este tipo de sistema, ao ponto em que mesmo pessoas sem experiência prática possam realizar o processo. Com este tipo de dispositivo, não há risco de ruptura ou ondulações na membrana, o que geralmente resulta em falsos negativos.

O segundo fator chave que torna os funis descartáveis mais convenientes está relacionado à eliminação das etapas de limpeza e esterilização necessárias no fluxo de trabalho. Uma empresa que normalmente analisa 10 amostras por dia pode ter 12 funis reutilizáveis, o que dá à empresa a capacidade de sempre ter acesso a funis limpos e estéreis em dias normais. No entanto, se essa empresa de repente precisar analisar 20 amostras em um prazo apertado, com o processo de limpeza e esterilização levando de uma a duas horas, faltaria acesso à quantidade suficiente de funis estéreis.

Esse é um exemplo pontual de um problema de rotina associado ao uso de funis reutilizáveis. Por outro lado, funis descartáveis sempre estão prontos para uso. O resultado é que empresas que utilizam esses funis terão maior flexibilidade, podendo rapidamente aumentar a capacidade para atender as mudanças na demanda.

Custo e desperdício

A eficiência operacional proporcionada pelos funis de uso único é um fator que compensa o gasto extra com os produtos em si.

Outro fator é a redução de gastos em outras áreas. Empresas que usam funis reutilizáveis precisam de autoclaves e outras peças de equipamentos para limpeza e esterilização. Além disso, elas também precisam gastar mais com eletricidade e outros recursos humanos necessários para limpar e esterilizar funis reutilizáveis.

 

Comparação de gastos entre funis descartáveis e reutilizáveis. Embora a quantidade de funis single-use seja maior, os funis reutilizáveis estão associados a gastos indiretos, como eletricidade, água e equipamentos.

Esses fatores neutralizam os benefícios ambientais associados aos funis reutilizáveis. Embora funis descartáveis possam parecer um acúmulo de resíduos à primeira vista, eles são compostos de materiais recicláveis e não possuem impactos ambientais ocultos, ao contrário dos reutilizáveis.

Além disso, empresas que consideram os custos ambientais de autoclavação, flambagem ou imersão em água fervente para serem mais ecológicos, ao invés de focar apenas a redução do descarte de sólidos, tendem a estabelecer uma imagem mais verdadeira de seu impacto no mundo.

Precisão e reprodutibilidade dos resultados

Uma análise mais realista de custo e desperdício precisa considerar também a reprodutibilidade e precisão dos resultados com produtos reutilizáveis e descartáveis.

Toda análise microbiológica realizada com funis descartáveis começa com um produto estéril que não trará fatores de variação. Isso significa que os resultados gerados devem apresentar maior reprodutibilidade.

O processo de limpeza introduz o risco de interferência com as amostras, devido a resíduos de sanitizantes. Detergentes a base de nitrato apresentam um problema em particular, uma vez que seus resíduos podem impedir o crescimento microbiológico. Além disso, existe também a possibilidade de o processo de esterilização falhar ao erradicar todos os microrganismos, criando um risco de contaminação que interfere com os resultados. Desgastes no funil e a qualidade da membrana utilizada também são fatores que podem levar a um desvio nos resultados.

Embora funis reutilizáveis possam entregar resultados precisos e reprodutíveis, esses riscos existem e são difíceis de quantificar, tornando os funis de uso único boas alternativas. Se uma equipe é incapaz de garantir reprodutibilidade dos resultados, é provável que existam custos adicionais e que eles não alcancem os padrões determinados pelo cliente.

Segurança do operador

O último pilar de benefícios do uso de funis descartáveis é a segurança. A limpeza e a esterilização apresentam riscos para o operador, mais especificamente durante o processo de flambagem, que pode resultar em eventos graves de segurança.

A formação de bolhas na pele é o risco de segurança mais comum. Elas parecem quando o operador segura o funil durante o processo de flambagem, mas não percebe que o aço inox aquece a uma temperatura capaz de ferir a pele. Operadores também já queimaram seus braços durante a flambagem e, ainda mais preocupante, o processo de flambagem aumenta os riscos de incêndio.

Funis de uso único não apresentam esses riscos. Operadores podem simplesmente descartá-los após o uso, eliminando os riscos associados à flambagem e outros processos de esterilização. O resultado é que funis descartáveis promovem um ambiente de trabalho mais seguro.

Conclusão

A conveniência, precisão e segurança dos funis descartáveis torna esses produtos adequados às necessidades de laboratórios de análises microbiológicas. Escolher funis de uso único permite que equipes tenham o produto em mãos sempre que precisarem, entregando resultados precisos e reprodutíveis, atingindo excelência em registros de segurança e contribuindo com as iniciativas sustentáveis.

Conteúdo fornecido pela Merck KGaA, Darmstadt, Alemanha. Edição por Ana Beatriz Batista A B Pereira. Para mais informações sobre este artigo, por favor entre em contato com a Equipe Merck Brasil (biomonitoringbra@merckgroup.com).

4 min leituraFunis reutilizáveis e descartáveis são ambas opções viáveis para análises microbiológicas. Produtos de uso único, single-use, são indiscutivelmente mais convenientes, precisos e seguros, embora funis reutilizáveis pareçam ser mais baratos […]

2 min leitura
0

Indústria reduz custos com tecnologias de pulverização; tempo de limpeza de esteira cai pela metade

2 min leitura

Uma indústria do setor de panificação tinha o desafio de melhorar o processo de limpeza da esteira transportadora do resfriador de pães recém-feitos do forno. Essa empresa executava a lavagem semanal da esteira, de modo manual, com o apoio de dois operadores – em duas voltas da esteira com uso de lavadora manual e uma volta com a aplicação de produto químico.

A esteira em questão contava com 410 metros de comprimento e 1 metro de largura, e sua velocidade de trabalho era, em média, de 10 m/min. Com isso, o processo completo de lavagem era bastante moroso, demandando em torno de 6 horas para ser concluído. Isso se mostrou contraproducente, e a empresa se viu buscando maneiras de diminuir o tempo para realização do procedimento, o custo dessa lavagem e uma forma de elevar a qualidade com consistência, a fim de garantir a repetibilidade do padrão de limpeza estabelecido.

Tendo essas metas em mente, a indústria buscou auxílio especializado com a Spraying Systems e passou a utilizar em seu processo um Lavador de Esteiras Automatizado, que possui bicos rotativos em conjunto com unidade de bombeamento e calha para coleta dos líquidos.

Com essa mudança, a indústria foi bem-sucedida em abandonar de vez o procedimento de lavagem manual – e, a partir dessa automatização, conseguiu reduzir consideravelmente custos relacionados à mão de obra demandada para a atividade. Ainda, foi possível reduzir o consumo de água, energia elétrica e outros insumos.

E mais: o tempo de lavagem, antes bastante moroso, foi diminuído para 3 horas. Com isso, a empresa conseguiu gerar um incremento produtivo de 20 formas de pães por minuto – o que corresponde a 194.400 pães a cada 3 horas, e impressionantes 777.600 pães por mês. Como essa indústria conseguiu, além de reduzir custos, aumentar sua produção e, com isso, seus lucros, o payback relativo ao investimento na automatização ocorreu em torno de um mês depois.

Conheça outros cases e mais sobre redução de custos e aumento de produtividade com tecnologias de pulverização. Clique aqui e baixe um material exclusivo! Para ver um vídeo demonstrativo, clique aqui.

2 min leituraUma indústria do setor de panificação tinha o desafio de melhorar o processo de limpeza da esteira transportadora do resfriador de pães recém-feitos do forno. Essa empresa executava a lavagem […]

2 min leitura
0

Como minimizar o impacto da covid-19 na cadeia agroalimentar e na segurança dos alimentos

2 min leitura

A pandemia de Covid-19 tem impactado significativamente a economia e as cadeias alimentares globais. Neste contexto, o agronegócio, e mais especificamente as cadeias agroalimentares, deverão ganhar especial relevância, tanto em termos estratégicos como de necessidade de respostas imediatas. O foco voltar-se-á a padrões de segurança e sanidade do alimento, de modo a se garantir que novos problemas sanitários com características similares não venham a se repetir.

Com o objetivo de restabelecer no imediato a confiança e segurança a todos os colaboradores, clientes e parceiros das empresas da cadeia agroalimentar, a APCER desenvolveu o serviço COVID SAFE. É uma a marca atribuída às empresas que cumprem uma lista de requisitos baseada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), boas práticas e também na legislação específica definida por cada Estado e Município para o setor da indústria de alimentos, restabelecendo assim a confiança e permitindo demonstrar o compromisso e respeito pela saúde e segurança de todos.

Realizadas por profissionais com experiência comprovada no escopo de Segurança e Saúde no Trabalho, a auditoria COVID SAFE permite validar no local a eficaz implementação das orientações emanadas por aquelas entidades competentes e o cumprimento da legislação aplicável.

Os principais benefícios para as empresas da cadeia agroalimentar, que implementam e certificam de acordo com a marca COVID SAFE, são:

  • Garantir a retomada da atividade em segurança, reduzindo os riscos e atuando com responsabilidade;
  • Identificar os pontos críticos, avaliando os procedimentos e práticas internas;
  • Superar este desafio com agilidade, criando condições para a recuperação rápida das atividades que sustentam a organização;
  • Gerar confiança, garantindo através de uma entidade independente, a adequação e fiabilidade das práticas de saúde e segurança no trabalho.

APCER é uma entidade com mais de 20 anos de experiência nas atividades de auditoria e certificação. Entregamos soluções de valor acrescentado aos nossos clientes, em qualquer setor de atividade, que lhes permitem diferenciar-se num mercado cada vez mais complexo e em constante mudança.

Como resultado da nossa atividade em vários pontos do globo, possuímos um elevado nível de competência e conhecimento, bem como recursos, o que nos permite apresentar serviços de elevada qualidade para clientes nacionais e internacionais.

Caso pretenda obter mais informações sobre o serviço COVID SAFE entre em contacto conosco!

Yayra Monteiro

Gestora de Cliente, APCER Brasil

++55 11 95044-3606

yayra.monteiro@apcer.com.br

 

2 min leituraA pandemia de Covid-19 tem impactado significativamente a economia e as cadeias alimentares globais. Neste contexto, o agronegócio, e mais especificamente as cadeias agroalimentares, deverão ganhar especial relevância, tanto em […]

4 min leitura
1

Túnel de descontaminação recebe laudo do Instituto de Biologia da Unicamp

4 min leitura

O túnel de descontaminação teve laudo com teste de eficácia no combate a vírus emitido pelo Laboratório de virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e assinado pela Professora Doutora PHD Clarice Weis Arns. A partir da emissão do laudo a myOZONE é a primeira empresa no Brasil a oferecer um túnel de descontaminação testado por um laboratório de virologia e biologia de uma Universidade reconhecida internacionalmente.

Portanto, as condições do teste foram: Água e Névoa Ozonizada para aspersão e nebulização usando exclusivamente os equipamentos da myOZONE.

De acordo com o laudo foram analisados dois métodos de uso do ozônio para desinfecção:

Névoa Ozonizada: para desinfecção de pessoas em câmara ou túnel e na desinfecção de ambientes;

Água ozonizada por equipamento de microbolha: para desinfecção de superfícies, lavagem de equipamentos ou alimentos in natura.

Ambos foram testados quanto à citotoxicidade nas células de linhagem in vitro de CORONAVÍRUS/MHV gênero Betacoronavirus (características semelhantes ao COVID-19, MERS e SARS).

Os Coronavírus pertencem à família Coronaviridae, da subfamília Orthocoronaviridae e se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus.

No gênero Betacoronavirus existem as espécies:

  • COVID19,
  • MHV-3 (murino),
  • HCoV-OC43,
  • HCoV-HKU1,
  • SARSr-CoV,
  • MERS-CoV.

O laudo ainda detalha o procedimento experimental usado para os testes da água ozonizada e da névoa ozonizada. Os ensaios foram realizados em laboratório NB-2 (Biosafety Level 2) seguindo as
recomendações da ANVISA Art. 1 e Art. 3 da IN 04/13 e IN 12/16 (obedecendo as Boas Práticas de Laboratório-BPL), metodologias descritas nas normas (EN14476:2015, ASTM E1053 – 11 e do Instituto Robert Koch – RKI).

Os ensaios ou testes avaliaram a eficácia da mistura de água + ozônio como virucida e os possíveis danos a amostras de células vivas “in vitro”. Segue abaixo o procedimento experimental:

Os testes foram realizados em quatro repetições (quadruplicata):

  • A primeira etapa dos ensaios foi realizar a “Determinação da Concentração Máxima não tóxica (CMNT)” nas diferentes células testadas, para determinar a concentração que não causa toxicidade para as células. Pois a substância teste (água e ozônio) deve ser ativa somente contra o vírus e não às células.
  • Ensaio positivo: presença do vírus, água + ozônio e NÉVOA ozonizada e sistema celular;
  • Negativo: controle de células (apenas sistema celular, sem a presença de vírus e sem a presença de água + ozônio);
  • Controle da diluição/titulação dos vírus e cultivo celular;
  • A mistura vírus e ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foi submetida a diferentes tempos de contato (10, 15 e 20 segundos; 0,5, 1, 2 e 5 minutos).

As placas com ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA + sistema celular foram inoculadas a 37ºC em estufa com 5% de CO2 durante 48 hs a 05 dias. O título dos vírus foi expresso como log10 TCID50/ml a partir do método Reed-Muench.

Resultados e Conclusões

A infecção/contaminação para o VÍRUS (Coronavírus-strain MHV-3) foi de INIBIDA para ambos produtos ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA quando aplicado na forma PURA e por 10 SEGUNDOS de contato.

  • A mistura “ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA” não apresentou toxicidade à linhagem celular testada, portanto, não causaram danos as células vivas in vitro;
  • Considerando que o houve inibição da contaminação viral, pode-se concluir que as misturas ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foram eficazes para a inativação/destruição de partículas virais, e, portanto, recomendamos o uso na forma PURA como potencial agente virucida para o vírus testado;
  • Em relação a “redução de infectividade viral” a mesma foi 99,99% para Coronavírus;
  • O tempo de contato mostrou ser ativo a partir de 10 SEGUNDOS para o vírus testado;
  • Portanto, recomendamos o uso do ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA como potencial agente virucida para todos os vírus do grupo Coronavírus pelo tempo de contato de 10 SEGUNDOS.

O túnel de descontaminação de pessoas com ozônio é eficaz?

A eficácia da ação virucida e o tempo de 10 segundos para a destruição do vírus está na condição de uso da água como “veículo” para o gás ozônio. A eficácia do uso de ozônio em outras pandemias foi relatada em artigo escrito pelo Dr. Zhou Muzhi em 26 de Fevereiro de 2020 no portal China.Org.CN. O professor da Universidade Keizai de Tóquio e presidente do Instituto de Pesquisa Urbana Cloud River explana de forma ampla a atuação do ozônio no combate a pandemias anteriores como o H1N1. Além disso instrui como o gás pode ser usado na esterilização de ambientes e a vantagem principal que é a cobertura que o gás tem na desinfecção de espaços onde líquidos ou panos não alcançam. Neste método descrito pelo Dr. Zhou Muzhi, não pode haver pessoas no local de aplicação.

O equipamento do túnel de descontaminação com Névoa Ozonizada produz 6 bilhões de micro gotas de água ozonizada por segundo com o tamanho de 0,5 a 1 micra e consegue alcançar e envolver todo o ambiente. Outra vantagem sobre outros sistemas é que não há desprendimento do gás ozônio puro no ambiente, somente o oxigênio, subproduto do ozônio.

O túnel de descontaminação de pessoas vem sendo aplicado como solução para a desinfecção de pessoas (roupas, pele e cabelos) em empresas e locais públicos, mas qual é o mais indicado? A urgência na busca de soluções que possam permitir que empresas e repartições públicas voltem a funcionar provocou o surgimento de várias “versões” do túnel desinfetante.

O objetivo dos equipamentos é oferecer a descontaminação de roupas, pele e cabelos das pessoas que frequentam o local, mas a que custo? Algumas soluções do túnel desinfetante têm usado produtos químicos que prometem eliminar o COVID-19, porém têm desvantagens que devem ser consideradas:

  • irritação em olhos e mucosas;
  • excesso de água que molha a roupa e causa desconforto principalmente no frio;
    uso excessivo de água;
  • alto consumo de energia;
  • Acúmulos de resíduos resultantes do processo de descontaminação.

Para mais detalhes sobre o túnel de descontaminação com névoa ozonizada entre em contato com a myOZONE.

4 min leituraO túnel de descontaminação teve laudo com teste de eficácia no combate a vírus emitido pelo Laboratório de virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP […]

3 min leitura
4

Amostragem de ar em ambientes de produção de alimentos

3 min leitura

De acordo com a OMS, mais de 50% dos locais fechados têm ar de má qualidade, o que se deve principalmente à má higienização dos aparelhos de ar condicionado e a falta de controle periódico sobre as possíveis fontes de contaminação (Schirmer et al.,2011). Em tais espaços confinados, com escassa renovação do ar, há maior tendência de acumulação de microrganismos oriundos de infiltrações ou da má conservação do sistema de ar condicionado, principalmente fungos e bactérias (Sodré, 2006). Sabe-se que grande parte das bactérias patogênicas são aeróbias, e uma alta contagem total deste tipo de microrganismo no ar é um indicativo de insalubridade, pois significa que o ambiente está apropriado para sua multiplicação (Jesus et al. , 2007). É sabido que ar e ambiente interagem de forma dinâmica em termos de contaminação por agentes microbianos, portanto “quaisquer superfícies nas quais os microrganismos estejam depositados podem agir como fontes de contaminação para o ar, quando ocorrerem condições apropriadas para a formação de aerossóis” (Salustiano, 2002).

A sanitização é uma etapa indispensável aos procedimentos de higienização em ambientes, especialmente sob ar condicionado.

Um estudo publicado no 10º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica, em agosto de 2016, realizado pela equipe do Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas – SP juntamente com técnicos da Merck S.A, avaliou duas técnicas de monitoramento microbiológico de ar: técnica de sedimentação passiva em placas de ágar e técnica de compactação de partículas de ar por aspiração (Principio de Andersen). Utilizou-se a aplicação de sanificante à base de terpenos no ar e superfícies a fim de gerar dados sobre a contaminação de contagem total e bolores e leveduras de 13 salas e 1 ambiente do laboratório de microbiologia. A escolha das salas de amostragem teve como base o fluxo de trabalho e de circulação de pessoas.

Conclusão do estudo: “Apesar de ter custo elevado em relação ao método da sedimentação, o método da compactação é mais rápido e apresenta maior confiabilidade, pois é conhecido o volume de ar amostrado e, consequentemente, a concentração de microrganismos no meio. A coleta com amostrador de ar também tem maior sensibilidade para determinar a presença de agentes patogênicos no ambiente, uma vez que o método da sedimentação apenas recupera os microrganismos  com tamanho suficiente pra permitir deposição na superfície do ágar no tempo de amostragem (15 minutos).”

Já amplamente aplicado e legislado na indústria farmacêutica, a aplicação dos amostradores de ar é uma tendência na indústria de alimentos que busca maior reprodutibilidade e confiabilidade de resultados dentro de suas áreas fabris, permitindo gerenciar decisões de risco microbiológico com dados precisos.

Como funciona o amostrador de ar:

                             O ar é aspirado

Coloca-se uma placa com ágar nutriente dentro do aparelho

Retira-se a placa e leva-se para a incubadora
Retira-se a placa e leva-se para a incubadora

Após incubação se faz a contagem dos microrganismos
Após incubação se faz a contagem dos microrganismos

 

Luis Henrique da Costa é Gerente Field Marketing América Latina da Merck S.A

 

3 min leituraDe acordo com a OMS, mais de 50% dos locais fechados têm ar de má qualidade, o que se deve principalmente à má higienização dos aparelhos de ar condicionado e […]

5 min leitura
0

O ácido peracético é eficaz contra o coronavírus?

5 min leitura

A atual pandemia de coronavírus (Covid-19) é causada pelo vírus SARS-CoV-2, um coronavírus encapsulado, composto por uma única cadeia de RNA, que é transmitida principalmente pelo ar de pessoas infectadas e pelo contato com superfícies. Por esse motivo, a desinfecção de superfícies é, juntamente com as medidas de higiene e proteção pessoal (máscaras, distâncias de segurança, quarentena, confinamento etc.), uma estratégia prioritária no combate à pandemia, uma vez que supõe parar uma das rotas de contágio.

Desinfecção de superfícies frente ao coronavírus

Em pesquisa publicada em 7 de março passado no The New England Journal of Medicine, concluiu-se que o SARS-CoV-2 é mais estável em superfícies de plástico e aço inoxidável do que em cobre ou papelão. No plástico, o vírus foi detectado até 72 horas após sua aplicação em superfícies, embora a carga viral tenha sido consideravelmente reduzida durante esse período (de 103,7 a 100,6 TCID50 por mililitro de meio). No aço inoxidável, a redução foi mais rápida, pois em 48 horas a carga viral caiu de 103,7 a 100,6 TCID50  por mililitro de meio. O SARS-CoV-2 viável não foi detectado em superfícies de cobre após 4 horas, enquanto no papelão o vírus não foi detectado após 24 horas (van Dolremalen et al., 2020).

Devido à capacidade do coronavírus de persistir em diferentes tipos de superfícies, a desinfecção é uma prática que deve ser aplicada intensivamente nas indústrias e estabelecimentos de distribuição e comércio de alimentos, uma vez que é essencial garantir o fornecimento de alimentos seguros à população e, ao mesmo tempo, evitar contágios entre o pessoal que trabalha nessas indústrias e estabelecimentos.

A desinfecção de superfícies deve ser extrema tanto nas instalações de produção, distribuição e varejo, quanto em todos os espaços, como corredores, pisos, escritórios, serviços, vestiários, veículos, etc. Produtos biocidas adequados devem ser utilizados para isso. Em um post anterior (Betelgeux Christeyns, 2020), recomendações sobre desinfecção de superfícies e alguns produtos indicados para ele já foram indicados. Também a agência estatal dos EUA (EPA) publicou uma extensa lista de desinfetantes contra o vírus SARS-CoV-2 (EPA, 2020).

Devido ao recente aparecimento deste vírus, não há testes específicos para a eficácia de produtos desinfetantes contra o SARS-CoV-2. No entanto, alguns dos atuais testes de eficácia viricida incluem vírus de referência assimiláveis ao SARS-CoV-2 devido à sua similaridade morfológica. O SARS-CoV-2 não é particularmente resistente a biocidas convencionais (amônia quaternária, álcool, cloro etc.) (ECDC 2020). Entre os produtos viricidas que estão sendo recomendados durante a atual pandemia de COVID-19 para inativar o coronavírus, estão os desinfetantes à base de ácido peracético, PAA abreviado (Wang et al., 2020).

Na literatura científica, bem como nas recomendações recentemente emitidas por diferentes autoridades de saúde, é possível encontrar dados sobre a eficácia das substâncias ativas presentes em produtos à base de PAA (PAA e peróxido de hidrogênio) contra SARS-CoV-2 . Ou porque esses testes foram realizados contra vírus encapsulados, como o SARS-CoV-2, contra outros coronavírus comparáveis ou sob condições como a confirmação de uma eficácia viricida genérica. A tabela abaixo mostra esses dados disponíveis na literatura, bem como recomendações oficiais.

Ação viricida Ativo e concentração Tempo Fonte
Atividade frente a virus encapsulados (EN14476 – Vaccinia) Ácido peracético 0,01% 1 min (Rabenau 2010)
Atividade virucida de espectro limitado (EN14476 – Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,04% 5 min (Becker 2017)
Atividade virucida general (EN14476 – Poliovirus, Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,15% 5 min (Becker 2017)
Descontaminação de SARS-CoV-2 en superficies Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Ministerio de Saúde 2020)
Atividade frente a coronavirus humano (HCov 229E) Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Kampf 2020)

Produtos desinfetantes com PAA

O PAA, também conhecido como ácido peroxiacético, é um composto orgânico com a seguinte estrutura química:

O PAA é um produto da reação entre ácido acético e peróxido de hidrogênio (peróxido de hidrogênio), que vem comercialmente com uma composição em equilíbrio entre PAA, ácido acético e peróxido de hidrogênio. Graças ao seu alto potencial oxidativo na membrana externa de bactérias, endosporos, fungos, vírus e leveduras, possui muitas aplicações industriais como desinfetante na indústria de alimentos e também na lavanderia e no tratamento de água e esgoto. Seu mecanismo de oxidação consiste na transferência de elétrons da forma oxidada do ácido para os microrganismos, causando sua inativação. A eficácia biocida, a ausência de resíduos e a fácil aplicação em solução aquosa tornam o PAA um antimicrobiano cada vez mais necessário nas indústrias de alimentos e bebidas.

Existem diferentes formulações que incluem o PAA como substância ativa e que podem ser usadas para desinfecção da superfície. As formulações de PAA mais relevantes contêm PAA e peróxido de hidrogênio como substâncias ativas. Além disso, são indicados testes de eficácia viricida para alguns desses produtos.

A eficácia viricida do detergente à base de ácido peracético foi testada contra Adenovírus, Influenza H1N1, Influenza H5N2, Poliovírus e Vaccinia, utilizando o EN14476 (teste de suspensão quantitativa para avaliação da atividade viricida em medicina) e EN17111 (ensaio quantitativo de portadores para avaliação da atividade viricida dos instrumentos utilizados na área médica).

As formulações devem ser diluídas em água nas proporções indicadas nas informações técnicas correspondentes. Em qualquer caso, as instruções e precauções detalhadas nas fichas técnicas e fichas de segurança de cada produto devem ser seguidas.

Conclusões

No momento da redação deste post, já existem mais de 1,3 milhão de casos confirmados de Covid-19 no mundo e, provavelmente, várias vezes mais pessoas infectadas, mas não confirmadas. Por esse motivo, é crucial, além do esforço de saúde e outras medidas importantes de controle, aplicar uma das principais estratégias para prevenir as inúmeras infecções que ocorrem diariamente. Essa estratégia é a limpeza e desinfecção frequentes e adequadas das superfícies com as quais as pessoas entram em contato direto diariamente. Embora o vírus se torne progressivamente inativo ao longo do tempo, ele pode permanecer por períodos relativamente longos (várias horas, até dias) nas superfícies. Para evitar essa rota de propagação e contágio, existem inúmeros produtos que permitem a inativação do vírus de maneira simples: álcool, produtos clorados, amônio quaternário, etc. Esses produtos incluem formulações baseadas em PAA e peróxido de hidrogênio, que, tanto em nível industrial quanto institucional, podem ser de enorme ajuda na redução do contágio. Os fornecedores especializados desse tipo de produto oferecem as alternativas mais apropriadas para cada caso, além de produtos registrados que foram submetidos a testes rigorosos de eficácia.

Bibliografia

Becker et al.(2017) Virucidal efficacy of peracetic acid for instrument disinfection. Antimicrobial Resistance and Infection Control, 6:114

BETELGEUX-CHRISTEYNS (2020). Nueva gama de productos basados en ácido peracético. En Internet: https://www.betelgeux.es/noticias/nueva-gama-productos-acido-peracetico/

BETELGEUX-CHRISTEYNS, Equipo Técnico (2020). Cuestiones frecuentes sobre el coronavirus en alimentos y superficies. Publicado en Internet: www.betelgeux.es/blog/2020/03/23/cuestiones-frecuentes-sobre-el-coronavirus-en-alimentos-y-superficies/ 23 de marzo de 2020.

van Doremalen, et al. (2020). Aerosol and surface stability of HCoV-19 (SARS-CoV-2) compared to SARS-CoV-1. The New England Journal of Medicine. DOI: 10.1056/NEJMc2004973.

EPA, United States Environmental Protection Agency, 2020. Disinfectants for Use Against SARS-CoV-2. Publicado en Internet: https://www.epa.gov/pesticide-registration/list-n-disinfectants-use-against-sars-cov-2 Consultado el 1 de abril de 2020.

European Centre for Disease Prevention and Control (2020) Interim guidance for environmental cleaning in nonhealthcare facilities exposed to SARS-CoV-2. https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/documents/coronavirus-SARS-CoV-2-guidance-environmental-cleaning-non-healthcare-facilities.pdf

Kampf, D. Todt, S. Pfaender, E. Steinmann (2020) Persistence or coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection, 104:246-251.

Ministerio de Sanidad de España, (2020) Prevención y control de la infección en el manejo de pacientes con COVID-19https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov-China/documentos/Documento_Control_Infeccion.pdf

F. Rabenau, I. Rapp, J. Steinmann (2010) Can vaccinia virus be replaced by MVA virus for testing virucidal activity of chemical disinfectants?BMC Infectious Diseases, 10:185

Wang et al.(2020). A precision medicine approach to managing 2019 novel coronavirus pneumonia. Precision Clinical Medicine, Volume 3, Issue 1, March 2020, Pages 14–21, https://doi.org/10.1093/pcmedi/pbaa002

Autores

Enrique Orihuel. Presidente do Conselho de Administração da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Universidade Complutense de Madri, com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e soluções de higiene nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica, sendo também autor de inúmeros livros, artigos e apresentações.

Fernando Lorenzo – Diretor de Inovação e Qualidade da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Manchester Metropolitan University (2009), coordena projetos de P&D e desenvolvimento de novos produtos na Betelgeux. Ele é autor de várias publicações, como o livro: Listeria monocytogenes nas indústrias de carne.

Tradução e adaptação: Carla Gomes

Equipe Betelgeux- Christeyns: Empresa especializada em segurança de alimentos, com sede na Espanha, Brasil, Chile e Portugal. Com mais de 25 anos de experiência, oferece soluções inovadoras e eficazes para os problemas específicos de higiene das indústrias de alimentos e das fazendas de gado, por meio de uma ampla gama de produtos, equipamentos e serviços projetados para limpeza e desinfecção adequadas das instalações.

5 min leituraA atual pandemia de coronavírus (Covid-19) é causada pelo vírus SARS-CoV-2, um coronavírus encapsulado, composto por uma única cadeia de RNA, que é transmitida principalmente pelo ar de pessoas infectadas […]

4 min leitura
2

Como as certificações dos lubrificantes Food Grade garantem maior segurança para a indústria de alimentos

4 min leitura

A indústria alimentícia é um dos setores que mais cresce no mundo inteiro. Em nosso país, segundo um levantamento da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos -, o segmento de alimentos e bebidas cresceu 6,7% em 2019, comparado ao ano de 2018. Em termos de faturamento, 2019 atingiu R$ 699,9 bilhões, tendo registrado no ano anterior a marca de R$ 656 bilhões. O relatório ainda revela que a indústria de alimentos, atualmente, é responsável por 9,6% do PIB brasileiro. Com tamanha expressão, trata-se de um setor importante e que requer práticas adequadas de produção e manutenção, entre elas, as relacionadas à lubrificação de equipamentos que compõem as plantas industriais voltadas aos alimentos e bebidas.

Deve-se considerar que lubrificantes e alimentos estão intimamente relacionados à medida que estão presentes em um mesmo ambiente industrial e é necessário, portanto, compreender o papel destes fluidos, assim como a importância de suas aplicações, com segurança, neste tipo de indústria. Fábricas alimentícias utilizam diversas máquinas e equipamentos para produzir ou manusear os produtos, e os lubrificantes são utilizados exatamente na lubrificação desses maquinários ou em elementos de máquina para garantir o funcionamento adequado dos mesmos no processo de produção. A questão é que durante o processo produtivo existe a possibilidade de ocorrer contato incidental entre o lubrificante e o alimento, podendo ocasionar consequências graves à saúde do consumidor final.

Portanto, é imperativo que os chamados lubrificantes de grau alimentício (Food Grade) sejam certificados de acordo com as normas de higiene exigidas pelos órgãos reguladores, como a ANP – Agência Nacional de Petróleo, que determinou em dezembro de 2019 como mandatória para o mercado brasileiro a “Certificação ISO 21469”, a qual garante que o processo de produção esteja em conformidade com os requisitos de higiene e segurança da indústria de alimentos. Além desta certificação, existem ainda outros requerimentos que podem ser exigidos atualmente pelo setor de alimentos, como as certificações religiosas Kosher e Halal dos lubrificantes food grade. Estas certificações determinam que os produtos obedeçam às normas específicas das dietas judaica e muçulmana, respectivamente, exigindo igualmente rigorosos padrões de higiene e segurança na produção desses lubrificantes através de processos de gestão de qualidade mais robustos e rastreáveis.

Riscos à saúde x lubrificante food grade certificado

O fato de um lubrificante não possuir certificação ISO 21469 na planta para a produção de lubrificantes de grau alimentício (food grade) não significa necessariamente que o fabricante não siga as boas práticas de produção. A questão é que sem ela, a empresa não consegue garantir total rastreabilidade de seus processos e boas práticas para o seu usuário final, no caso, a indústria de alimentos. Se durante o processo de produção do lubrificante food grade houver algum tipo de contaminação, seja ela física ou química, o produto poderá incorporar contaminantes não desejáveis, consequentemente, poderá ocasionar impactos na cadeia de produção da indústria de alimentos e até mesmo ao consumidor final.

Tivemos um exemplo recente de contaminação química ocorrido em indústria de alimentos e bebidas. Foi em uma cervejaria, resultou na morte de seis pessoas e na intoxicação de outras 34 que ingeriram a bebida contaminada. Lamentavelmente, em um dado momento, a substância entrou em contato com a cerveja e as graves consequências disto serviram como uma amarga lição para a indústria.

O processo para a certificação de um lubrificante Food Grade

O maior desafio de uma empresa produtora de lubrificantes food grade que pretende conquistar a certificação NSF ISO 21469 é aprender a olhar o processo produtivo de maneira ampla e crítica. É preciso uma atenção especial com as instalações da planta, com a cadeia de fornecedores e com os funcionários – conscientizando-os sobre a importância da manutenção de boas práticas de fabricação e higiene –, evitando assim qualquer desvio que possa comprometer a segurança e qualidade dos lubrificantes. A adoção de procedimentos que assegurem as boas práticas de higiene e segurança e total rastreabilidade do processo podem exigir investimentos em melhorias estruturais e treinamentos regulares. Quando um fabricante obtém a certificação NSF ISO 21469, passa a atuar com os mesmos cuidados e exigências de higiene de uma indústria de alimentos, ou seja, faz-se necessário o mapeamento de riscos potenciais na planta e em toda a cadeia de suprimentos, bem como estabelecer um plano de ação para mitigar qualquer possibilidade de risco ao processo.

Vale lembrar que os lubrificantes food grade certificados ISO 21469 estão em conformidade com os requisitos exigidos pelas normas de certificação do sistema de gestão da qualidade utilizadas pelas indústrias de alimentos e podem garantir maior segurança ao sistema de gestão e controle de químicos na cadeia de produção. Não há dúvidas de que a legislação local também é um fator muito importante, à medida que estabelece novos e elevados patamares de qualidade e segurança para os lubrificantes comercializados no mercado local para a indústria de alimentos. Isso acaba alavancando mais rapidamente a adequação da cadeia de fornecedores deste setor, exigindo sistemas de gestão de qualidade mais robustos, confiáveis e totalmente rastreáveis.

Um bom exemplo é a própria ANP, que regulamenta a área de lubrificantes no Brasil, e que no segmento de lubrificantes food grade se propôs, em nível de legislação local, a determinar critérios de exigências alinhados com as necessidades e requerimentos dos usuários finais, a indústria de alimentos. Esta é sem dúvida uma contribuição bastante significativa para o mercado local e para o setor.

O impacto do coronavírus

Não podemos deixar de citar que, considerando a pandemia de Covid-19 que enfrentamos hoje, o que se verifica é que a indústria de alimentos passa por um enorme desafio de manter-se de pé como um serviço essencial à população. Enquanto muitos setores estão paralisados, a indústria alimentícia precisa continuar operando, com as devidas restrições para evitar o contágio entre os próprios funcionários, a fim de abastecer a sociedade, mantendo os níveis de produtividade, eficiência de suas linhas de produção e com níveis de segurança em um rigor ainda maior com relação aos aspectos de higiene em seus processos.

A indústria neste momento precisa também estar preparada para atender aumentos sazonais de demanda, devido ao maior consumo de alimentos das pessoas em casa durante a quarentena e também pelo fato de as compras terem se tornado mais concentradas, como medida de evitar visitas mais constantes ao supermercado e assim preservar-se do contato com outras pessoas. Nesse cenário, tudo o que puder agregar de forma positiva dentro dos processos produtivos das indústrias é bem-vindo. E, quando falamos em lubrificantes, é preciso ter em mente a importância dos fluidos de alto desempenho, capazes de garantir maior disponibilidade dos equipamentos pela extensão dos períodos de lubrificação reduzindo o tempo de parada dos equipamentos, das plantas para a realização da manutenção, especialmente em um período em que é necessário buscar alternativas para reduzir a exposição da mão de obra utilizada nas fábricas.

Neste momento, o ecossistema alimentício precisa atentar-se a sua cadeia de fornecedores. Os lubrificantes food grade de alto desempenho, respaldados pelo nível de certificação oferecido pelos seus fabricantes podem trazer maior segurança e contribuição significativa para o setor neste momento onde se busca garantir níveis de produção com altos requerimentos de higiene nos processos produtivos.

Lílian Miakawa é especialista de produtos Food Grade da FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.

4 min leituraA indústria alimentícia é um dos setores que mais cresce no mundo inteiro. Em nosso país, segundo um levantamento da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos -, o segmento de […]

3 min leitura
1

O seu método de monitoramento de higiene garante a confiança que você precisa?

3 min leitura

Atuo há 13 anos no mercado de segurança dos alimentos, acompanhando validações de sistemas de higiene e treinando times de indústrias de diversos segmentos, no Brasil todo. Neste tempo tenho observado a aplicação de diferentes métodos para realização de análises e não raro presencio situações com métodos que não oferecem consistência em seus resultados.

O ATP (Adenosina Trifosfato) está presente em células vivas como molécula de armazenamento de energia intracelular, é um excelente marcador universal de falhas no processo de higienização, apresentando, em superfícies que não foram corretamente higienizadas, níveis de ATP mais altos, indicando a possibilidade da existência, naquela linha, de resíduo de matéria-prima/alimento, nutrientes para o crescimento de microrganismos ou formação de biofilmes no processo.

Em sistemas de monitoramento por ATP duas métricas são chaves: Sensibilidade e Repetibilidade. É fundamental entender que estes dois parâmetros andam lado a lado.

A Sensibilidade é gerada pelo nível de confiança de leituras acima da distribuição normal das demais leituras de fundo.  Esta confiança está diretamente relacionada ao nível de Repetibilidade dos resultados que um sistema gera. Entretanto, é muito importante garantir que as duas métricas, Sensibilidade e a Repetibilidade, sejam medidas.

Geralmente o parâmetro mais importante na análise é o nível de confiança. Ele garante que a leitura obtida pode realmente ser utilizada para refletir o nível de higiene presente na área de manufatura.  Nesta consideração, a Repetibilidade é mais importante do que Sensibilidade absoluta, uma vez que a ausência de confiança na exatidão da leitura torna qualquer reivindicação à sensibilidade irrelevante.

Desta forma, a avaliação da variabilidade dos resultados dos sistemas de ATP deve ser levada em conta para entendimento do desempenho e deve ser cuidadosamente analisada no processo de tomada de decisão – considerando as variáveis de preço, suporte técnico, treinamentos, auxílio na validação do uso e no atendimento pós-venda.

Um método confiável utilizado para monitoramento é o Sistema 3MTM Clean-Trace de Monitoramento e Gerenciamento de Higiene, composto por um luminômetro, que conta com tecnologia de leitura de Fotomultiplicadora (PMT), o que confere à detecção da luz produzida pelos swabs grande acuracidade, detectando as sujidades das superfícies, bicos de envase, esteiras, água de enxágue, entre outros pontos. Em conjunto com o software, o sistema permite que você transforme os dados obtidos em valiosas informações para entendimento das tendências de seu processo, com a confiabilidade necessária. O Sistema 3M™ Clean-Trace também possui aprovação de instituições reconhecidas mundialmente em testes de desempenho, com o a AOAC International, garantindo maior confiança na escolha.

Considere todas as variáveis e faça a escolha certa!

Garanta que o monitoramento ambiental de seu processo será realizado com segurança e que seus dados serão precisos e confiáveis, protegendo a sua marca e o seu consumidor.

Referências:

  1. Protocol for assessing the sensitivity of hygiene test systems for live microorganisms and food residue. W.J. Simpson, J.L Archibald,C.J. Giles. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 120906, 27 July 2006
  2. The repeatability of hygiene test systems in measurement of low levels of ATP. W.J. Simpson, C.J. Giles, H.A. Flockhart. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 30606, 27 July 2006

Cristina Constantino, MSc

3M Food Safety – Eng. de Aplicação

3 min leituraAtuo há 13 anos no mercado de segurança dos alimentos, acompanhando validações de sistemas de higiene e treinando times de indústrias de diversos segmentos, no Brasil todo. Neste tempo tenho […]

4 min leitura
0

Ozônio: uma alternativa segura para as indústrias de alimentos

4 min leitura

Os geradores de ozônio estão se tornando mais acessíveis e são uma característica comum em grandes áreas comerciais. O uso doméstico, medicinal e industrial de ozônio não é novo, mas traduzir os muitos benefícios em uma indústria de alimentos merece um pouco de atenção. Um gerador de ozônio possui um investimento relativamente barato e é capaz de esterilizar insumos e produtos acabados de fungos, combater pragas, degradar agrotóxicos, melhorar qualidade do ar e da água e esterilizar equipamentos e ambientes.

Todos nós já ouvimos falar sobre o ozônio, e como a falta dele na atmosfera causada por poluentes é um problema, então alguém pode perguntar: “O uso de um gerador de ozônio não está apenas contribuindo para a mudança climática?” A resposta é simples: não. O ozônio gerado nas indústrias de alimentos é o mesmo existente na tão falada camada de ozônio que nos protege da radiação solar. O ozônio é uma excelente solução para melhorar a qualidade e durabilidade dos alimentos. Ele não é apenas mais um “desinfetante”, o ozônio é um verdadeiro “esterilizador” que não deixa resíduos no ambiente, pois degrada-se em minutos em oxigênio. Ele pode destruir completamente quantidades impressionantes de esporos, bactérias, vírus, mofo, fungos, bolor, ácaros, insetos, partículas de fumaça, agrotóxicos, micotoxinas e outros contaminantes e, ao mesmo tempo, oxidar qualquer material orgânico que encontrar em seu caminho.

O ozônio (O3) é uma molécula triatômica que consiste em três átomos de oxigênio (em vez de dois em oxigênio regular). O oxigênio é um dos agentes oxidantes mais poderosos do mundo e um potente desinfetante natural três mil vezes mais eficaz que produtos à base de cloro na atividade antimicrobiana de amplo espectro. Como o ozônio tem uma molécula de oxigênio sobressalente e instável, assim que entra em contato com um patógeno, o átomo sobressalente se rompe e destrói as paredes celulares do patógeno, rompendo-o e matando-o instantaneamente, sem hesitação ou piedade.

Segurança do ozônio

O tratamento do ar de uma indústria de alimentos com ozônio é seguro em ambientes com pessoas se forem aplicadas doses baixas. Recomenda-se o uso em locais de manipulação e armazenagem de alimentos e matérias primas. Nestes locais é necessário manter uma boa qualidade do ar para não contaminar os produtos além de manter o ar mais saudável para as pessoas que trabalham no local. Ele consegue deixar a área industrial de um frigorífico de peixes sem cheiro. Como o ozônio é muito poderoso, em altas doses pode ser prejudicial para humanos se não tiver o controle e monitoramento. Para isso é necessário que sejam tomadas algumas precauções. O ozônio pode ser prejudicial ao sistema respiratório se respirado em altas concentrações, mas o fato de que ele se decompõe rapidamente nos permite trabalhar com ele em relativa segurança. Uma excelente alternativa é aplicar durante horários quando a fábrica está com a produção parada. Os aspectos de segurança neste artigo são excessivamente cautelosos, mas vale a pena tomar um cuidado extra.

Felizmente, as pessoas podem começar a sentir um cheiro característico antes que ele se torne perigoso. Não existe no mundo registro de acidentes fatais com ozônio. Dosagens seguras de ozônio em ambientes de trabalho são indicadas na legislação brasileira através da NR 15 e devem ser considerados fatores no ambiente de trabalho como a ventilação e outros elementos que atuam na destruição da molécula de ozônio.

O ozônio em doses elevadas necessariamente precisa ser aplicado em ambientes herméticos sem a presença de pessoas, pois em concentrações mais altas pode causar tosse, dor no peito, falta de ar e irritações na garganta, além de piorar condições de asma em pessoas com doenças respiratórias. Os níveis dos sintomas variam de acordo com as pessoas, sendo que mesmo pessoas saudáveis podem apresentar problemas quando expostas ao ozônio.

Legislação

Nos Estados Unidos, os geradores de ozônio começaram a sofrer grande pressão da opinião pública americana após os principais órgãos reguladores publicarem normas e leis que regulamentam as quantidades de horas máximas permitidas a certas concentrações do gás em ambiente de trabalho. O próprio EPA através do CRF – Code of Federal Regulaitions Tile 21 – permite a exposição máxima de 0,05 ppm (partes por milhão do gás). O OSHA (Ocoppational Safety and Health Administration) do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, permite exposição máxima de 0,1 ppm (partes por milhão) de ozônio em ambientes de trabalho de 8 horas diárias.

No Brasil, o Ministério do Trabalho através da Norma Regulamentadora 15 (NR 15) indica no Anexo 11 a exposição máxima de 0,08 ppm (partes por milhão) para jornadas de trabalho de 8 horas diárias.

A concentração de ozônio produzida por um ozonizador depende de muitos fatores: capacidade do gerador de ozônio, tamanho da área que será utilizada, se existem portas abertas, ventilação do local, materiais que reagem com o ozônio.

Por isso os medidores e sensores de ozônio são fundamentais para assegurar a qualidade dos ambientes de trabalho. No entanto em áreas desocupadas como câmaras frias, sem a presença de pessoas, o uso de ozônio em níveis mais elevados é uma excelente solução agindo sobre microrganismos e gases voláteis como amônia e etileno além de controlar odores agindo diretamente na sua fonte.

O EPA, OSHA, ANVISA e MAPA não se opõem à utilização do gás ozônio em ambientes fechados desde que estejam completamente inabitados. Recomenda-se instalação de sensores e exaustores para garantir a segurança de pessoas no ambiente de trabalho.

A myOZONE possui know-how e é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos e além de fabricar geradores de ozônio, também fabrica sensores de monitoramento de ozônio e software de controle. Também calibra equipamentos geradores de ozônio de acordo com a IOA (International Ozone Association). Também possui corpo técnico e pode auxiliar na instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança. Para saber mais consulte: www.myozone.com.br

Vivaldo Mason Filho é administrador de empresas e especialista em análise de sistemas pela PUCCAMP, especialista e mestre em engenharia pela USP. Fundador da myOzone. Atuou por 11 anos como professor adjunto nos cursos de graduação e pós-graduação de administração, comércio exterior e engenharia de produção na Universidade Paulista UNIP.

4 min leituraOs geradores de ozônio estão se tornando mais acessíveis e são uma característica comum em grandes áreas comerciais. O uso doméstico, medicinal e industrial de ozônio não é novo, mas […]

2 min leitura
3

Guia prático para um upgrade suave na FSSC 22000 v 5.0

2 min leitura

Você sabia que está prevista para maio de 2019 a publicação da FSSC 22000 na versão 5.0? Esta atualização bastante profunda incorporará a ISO 22000:2018 e novos requisitos adicionais do Foundation, além de manter a ISO TS 22000 de cada categoria. De 91 requisitos da ISO 22000, 68 foram alterados. Alguns foram completamente modificados! As alterações demandarão mudanças no desenho do sistema e em algumas rotinas das empresas já certificadas. A incorporação do anexo HSL, herdado da ISO 9001:2015, e um novo olhar a alguns tópicos do APPCC são itens de maior impacto. Os requisitos adicionais serão publicados no site www.fssc.org  e eventualmente podem trazer novidades, já que se esperam revisões no texto.

 

Siga o passo-a-passo para uma transição suave para a FSSC 22000 v 5.0:

1) Capacite a ESA e pessoal-chave na nova versão da ISO 22000
2) Capacite a ESA e pessoal-chave em gerenciamento de riscos aplicado à
segurança dos alimentos. Caso sejam certificados na ISO 9001, a carga
horária poderá ser menor, contudo recomendamos pelo menos um treinamento de alinhamento para ampliar o escopo.
3) Realize a análise de contexto, identificação das partes interessadas e suas necessidades, além do gerenciamento de riscos e oportunidades.
4) Revise seu programa de pré-requisitos, considerando os requisitos
adicionais do Foundation.
5) Revise o APPCC já considerando as mudanças da ISO 22000:2018
6) Revise os procedimentos de gestão com base na ISO 22000:2018
7) Implemente um procedimento de gerenciamento de mudanças

Não seja pego desprevenido.

As auditorias na versão 5.0 começarão a acontecer em janeiro de 2020.

A Flavor Food, dentro de um pacote estruturado de consultoria, oferece um
kit de soluções para realizar essa transição de forma consistente, prática e
compatível com a realidade da sua empresa
, como você já sabe.

A ABNT circulou a consulta pública da ISO 22000:2018, já tendo sido encerrado o período de contribuições.  A versão consolidada você deverá adquirir em breve no site www.abnt.org.br


Fale conosco para saber mais.
contato@flavorfood.com.br
WhatsApp. 19 997337845

2 min leituraVocê sabia que está prevista para maio de 2019 a publicação da FSSC 22000 na versão 5.0? Esta atualização bastante profunda incorporará a ISO 22000:2018 e novos requisitos adicionais do Foundation, além […]

< 1 min leitura
0

Você conhece o Programa Cultivando Talentos?

< 1 min leitura
Desde 2006 a 3M promove o Programa Cultivando Talentos, que patrocina e premia os melhores projetos com foco em microbiologia de alimentos.
 Nosso objetivo é fomentar a pesquisa no Brasil, dando suporte aos jovens pesquisadores da área de Food Safety.
 Já patrocinamos mais de 50 projetos, de diferentes universidades, de graduação e pós-graduação. Os projetos finalistas foram premiados com viagens nacionais e internacionais para apresentação dos estudos em congressos e tiveram suas carreiras impulsionadas pelo programa, sendo hoje reconhecidos profissionais no mercado, como nossa primeira ganhadora: Maria Beatriz Tassinari Ortolani (Ceva Animale) e o Prof. Dr. Anderson Sant`Anna, hoje professor da Eng. de Alimentos da Unicamp.
 Na edição de 2018, patrocinamos os melhores projetos, selecionados em 4 etapas ao longo do ano. Ainda dá tempo de se inscrever e concorrer a R$4.000,00 em produtos 3M Food Safety para desenvolvimento de seu projeto.
 Caso já tenha concluído seus resultados, inscreva-se e envie os dados para concorrer ao prêmio final, UMA VIAGEM COM TODAS AS DESPESAS PAGAS (no limite de R$12.000,00) para apresentar o projeto no IAFP Annual Meeting, em Louisville, EUA, que ocorrerá em julho de 2019. Mas corra! O prazo é até 31/12/2018!
 
Conheça o regulamento completo no site:
 Embarque nesta e junte-se ao time de vencedores deste programa incrível!

< 1 min leituraDesde 2006 a 3M promove o Programa Cultivando Talentos, que patrocina e premia os melhores projetos com foco em microbiologia de alimentos.  Nosso objetivo é fomentar a pesquisa no Brasil, dando suporte […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas