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Adeus, ISO/TS! O que muda nos PPRs com a atualização da FSSC 22000 em 2026

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Uma grande mudança que teremos na atualização da FSSC 22000, já prevista para acontecer no primeiro semestre de 2026, será a alteração das normas referentes aos Programas de Pré-requisitos (PPRs) de cada escopo.

A seguir, de forma objetiva, vou apresentar o que de fato vai mudar, os impactos das mudanças e o que vamos ter que trabalhar para esta atualização.

1 – O fim definitivo da série ISO/TS nos PPRs!

As normas de especificação técnica de cada escopo deixam de ser ISO/TS e passam agora a vigorar como normas ISO (Organização Internacional de Normalização).

Portanto, a ISO/TS22002-1 (fabricação de alimentos) passará a ser ISO 22002-1, a ISO/TS22002-4 (fabricação de embalagens) passará a ser ISO 22002-4 e assim por diante.

2 – Teremos uma norma “mãe”, a ISO 22002-100

Isso ficou muito bacana! O que eles fizeram: concentraram nesta norma todos os requisitos de PPR de forma unificada e aplicável a TODAS as categorias! Ou seja, os itens comuns a todos os escopos (alimentos, embalagens, catering, alimentação animal…) foram extraídos para este documento para nos dar uma compreensão e visão única dos PPRs em todos os setores e simplificar os PPRs para organizações que operam em vários setores.

Além disso, o documento apresenta a definição de 19 termos que são comumente utilizados nos requisitos para auxiliar a compreensão, como por exemplo, “perda e desperdício de alimentos”, “produto intermediário”, “zoneamento” etc.

Mas você pode estar se perguntando: e as especificidades aplicáveis a cada setor? Não existirão mais?

Uma vez que os escopos e processos são bem distintos, requisitos específicos de cada setor ainda serão mantidos e apresentados de forma separada. Veja no próximo item.

3 – PPRs que são específicos de cada setor estarão em normas separadas!

Quando PPRs específicos de um setor permanecem ou se um novo setor for adicionado com PPRs exclusivos, eles serão fornecidos nas outras partes da série ISO 22002, que são projetadas para serem usadas em conjunto com este documento.

Resumindo, teremos 2 normas de PPR associadas: ISO 22002-100 (geral) + ISO 22002-X (específica)!

4 – Conteúdo da ISO 22002-100 traz novidades!

Os PPRs que são estabelecidos nesta norma são conhecidos por todos, mas algumas novidades foram incorporadas.

A estrutura do conteúdo desta norma é:

PPR/Assunto ISO 22002-100
4             Construção e layout de edifícios
5             Design e layout de instalações e espaços de trabalho
6             Utilidades
7             Controle de pragas
8             Gestão de resíduos, perda e desperdício de alimentos (FLW) e reciclagem
9             Adequação e manutenção de equipamentos
10          Gestão de materiais comprados
11          Armazenamento e transporte
12          Medidas de prevenção da contaminação
13          Limpeza e desinfecção
14          Higiene pessoal e instalações para funcionários
15          Informações sobre produtos e consumidores
16          Food Defense e Food Fraud

Apresenta também dois anexos. Estes contêm exemplos de medidas de Food Defense e de Food Fraud, para auxiliar as empresas na implementação desses programas.

Só pela apresentação da lista dos PPRs já fica claro que surgem alguns temas que não eram abordados nas normas ISOTS, como perda e desperdício de alimentos (FLW), reciclagem e Food Fraud. Além da incorporação destes temas para serem gerenciados por PPR, outras mudanças mais específicas de PPR foram apresentadas, além de maior clareza nos textos e organização da informação.

Por agora, mantemos o foco nas versões atuais. A versão nova da FSSC 22000, quando entrar em vigor, terá ainda um prazo de adequação para que todas as empresas tenham tempo hábil para realizar a revisão e promover as adequações e melhorias. O conhecimento, porém, é a chave para a adaptação! Eu gostei muito do resultado e estou ansiosa para já começar a trabalhar com este novo formato e conteúdo.

E você? O que achou da unificação dos PPRs na ISO 22002-100? Deixe seu comentário e compartilhe sua expectativa para a nova FSSC 22000!

Fique atento. Em próximos posts falaremos de forma exclusiva das mudanças nas ISO 22002 para food e packaging. Ah, e a lista de todas as partes da série ISO 22002 e sua disponibilidade para aquisição pode ser encontrada no site da ISO https://www.iso.org/home.html. E em breve, serão publicadas suas traduções oficiais como normas ABNT!

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Mudanças no esquema FSSC 22.000 v.7 para 2026

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Segundo o anúncio oficial da FSSC Foundation, a versão 7 está em desenvolvimento, motivada por incorporar a nova série ISO 22002-x:2025 de programas pré-requisito (PRPs). Além disso, deve fortalecer o alinhamento com os requisitos de benchmarking da Global Food Safety Initiative (GFSI) versão 2024, dar maior ênfase em práticas de sustentabilidade, em particular nas contribuições para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estruturada em categorias da cadeia de alimentos mais definida, para facilitar a implementação por segmento, e ainda deve trazer mudanças editoriais, clarificações de texto e refinamentos — parte do processo de melhoria contínua e quem sabe novos guias de orientações como o de gestão de alergênicos.

O processo de transição tem a previsão de publicação no final do Q1 ou início do Q2 de 2026 (comumente em 1º de abril, nas versões anteriores), mas será dado um período de transição de 12 meses após publicação, para capacitação de auditores e as empresas implementarem as mudanças.

Sua empresa já certificada no esquema está se preparando? Ou seja, o que seu sistema atual de segurança de alimentos (HACCP/ISO 22000/FSSC) já atende e onde precisa evoluir?

Com base nas informações públicas e comparando com a versão 6, em vigor, seguem os pontos de atenção:

1 – Integração da série ISO 22002-x:2025

Seus PRPs deverão ser revisados/atualizados para refletir os requisitos da nova série, o que pode implicar adaptações nos programas operacionais, higienização, instalações, equipamento, manutenção, etc.

Vale mapear o estado atual dos PRPs (por exemplo, de acordo com ISO/TS 22002-1 / outros) e estimar o gap analysis frente às ISO 22.002-x de 2025 publicadas em julho.

2 – Sustentabilidade e ODS

A versão 7 irá exigir/estimular que as organizações demonstrem como o sistema de segurança de alimentos contribui para os ODS — por exemplo: indicadores de redução de perdas e desperdício de alimentos (PDA ou FLW), eficiência de recursos, práticas responsáveis de abastecimento/fornecimento, controle de impacto ambiental.

A parte de sustentabilidade e “cadeia de abastecimento responsável” pode se alinhar muito bem com seu tema de riscos psicossociais + segurança de alimentos + ESG — por exemplo, cadeia de fornecedores responsáveis, trabalhadores seguros, impactos ambientais.

Então incluir indicadores, metas e evidências que relacionem o SGSA com sustentabilidade pode ajudar.

3 – Categorias da cadeia alimentar mais definidas

A empresa deverá confirmar em qual categoria de “food chain” está enquadrada e garantir que essa categoria (e seus sub-requisitos) estão corretamente implementados.

Uma vez que a estrutura pode ser redefinida, talvez ocorra mudança de categoria ou ajustes nos requisitos específicos aplicáveis.Clareza editorial e requisitos mais refinados:

A documentação do sistema (manuais, procedimentos, registros) deve estar preparada para acomodar possíveis ajustes de redação, novas definições, inclusão de requisitos ampliados ou modificados.

Recomenda-se desde já revisar onde há procedimentos mais genéricos e adaptá-los para tornarem-se robustos frente às mudanças de requisitos.

4 – Transição e planejamento estratégico

Embora o prazo ainda seja uma estimativa, já convém planejar o roadmap de atualização da norma, gap-analysis, definição de responsáveis, treinamento interno (oportunidade e reforço de sustentabilidade, vantagem competitiva) + risco (não estar preparado pode atrasar certificação, afetar mercado, demanda de clientes), comunicação ao time da qualidade, auditorias internas, etc.

Verificar se será necessário auditoria de “upgrade” ou auditoria de transição, conforme o esquema da FSSC 22.000.

Por contexto, creio que o esquema FSSC 22000 v.7 não muda o propósito da norma, mas eleva o nível de maturidade, conectando segurança de alimentos, qualidade, sustentabilidade e desempenho organizacional — um passo à frente rumo a sistemas mais integrados, transparentes e resilientes, bem alinhado com as diretrizes da GFSI.

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Perdas e desperdícios de alimentos: novo foco da FSSC 22000 nas indústrias alimentícias

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O tema perdas e desperdícios de alimentos ganhou protagonismo com a inclusão do requisito 2.5.16 na norma FSSC 22000, reforçando o papel das indústrias alimentícias na construção de sistemas mais sustentáveis e responsáveis. A nova exigência vai além da segurança de alimentos, abordando também o impacto ambiental, social e econômico do desperdício ao longo da cadeia produtiva.

De acordo com a FSSC 22000, as organizações devem identificar, monitorar e, sempre que possível, reduzir as perdas e desperdícios de alimentos em seus processos. Isso inclui desde o recebimento de matérias-primas até o armazenamento, processamento e distribuição dos produtos. A norma exige que as empresas estabeleçam metas, implementem controles e mantenham registros que demonstrem o comprometimento com a redução desses desperdícios.

Na prática, isso significa revisar procedimentos operacionais, avaliar pontos críticos de perda e engajar as equipes na busca por soluções criativas e eficazes. O reaproveitamento de subprodutos, a melhoria no planejamento de produção e o controle rigoroso de validade e armazenamento são algumas estratégias que podem ser adotadas.

Além disso, o requisito 2.5.16 incentiva a colaboração com fornecedores e parceiros logísticos para garantir que as perdas sejam minimizados em toda a cadeia. A transparência e a comunicação clara são fundamentais para alcançar esse objetivo.

Ao incorporar esse novo requisito, a FSSC 22000 amplia sua abordagem, conectando segurança de alimentos com sustentabilidade. Reduzir perdas e desperdícios não é apenas uma exigência normativa — é uma responsabilidade ética e estratégica para o futuro do setor alimentício.

Por Djeane M. S. Fares

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FSSC 22000 publica nova Lista do BoS: versão setembro/25

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A FSSC 22000 publicou no dia 22 de setembro uma nova versão da Lista do BoS, uma lista dinâmica de atualizações rápidas que apresenta requisitos aplicáveis à versão vigente do esquema, nesse caso, a versão 6.

Entretanto, a notícia tão esperada sobre a inclusão das novas ISO 220002-x, que substituem as antigas ISO/TS 22002-x, ainda não foi divulgada. Você pode ler mais sobre essas novas aqui.

Nessa versão da Lista do BoS foram feitas duas mudanças:

Item 7: Mudança na Parte 4, requisito 3.5.3 (3), que detalha os requisitos de competência nas subcategorias para os auditores das certificadoras.

Item 8: Inclusão na Parte 3, seção 9, de requisitos sobre uso de Inteligência Artificial pelas certificadoras no processo de auditoria. Também foi incluída, no Apêndice 1, a definição de “sistema de inteligência artificial”.

As duas informações são aplicadas diretamente às certificadoras, sem necessidade de tomada de ação pelas empresas.

O documento pode ser acessado diretamente no site da FSSC 22000 (aqui).

Até o momento, a FSSC ainda está trabalhando em uma nova versão que irá abordar as novas normas ISO 22002-x. Até lá, está vigente a atual versão 6.

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ESG: como a qualidade e segurança de alimentos contribuem para um futuro mais sustentável

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O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) ganha cada vez mais espaço nas estratégias das indústrias alimentícias, e a área de qualidade e segurança de Alimentos tem um papel fundamental nesse cenário. A integração de práticas responsáveis e sustentáveis ao sistema de gestão da qualidade fortalece o compromisso da empresa com o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa.

No pilar ambiental do ESG, a qualidade e segurança de alimentos contribuem diretamente ao promover o uso eficiente de recursos, a redução de perdas e desperdícios (item inclusive alinhado ao requisito 2.5.16 da FSSC 22000) e o controle rigoroso de resíduos e efluentes. Processos bem definidos e monitorados evitam retrabalhos, descartes desnecessários e impactos ambientais negativos.

No aspecto social, a área de qualidade garante que os alimentos produzidos sejam seguros, íntegros e adequados ao consumo, protegendo a saúde pública e promovendo a confiança do consumidor. Além disso, a capacitação contínua das equipes, o respeito às condições de trabalho e a valorização da cultura de segurança de alimentos fortalecem o engajamento interno e a responsabilidade social da empresa.

Já no pilar de governança, a qualidade e segurança de alimentos asseguram a conformidade com legislações, normas como a FSSC 22000 e requisitos de clientes. A rastreabilidade, a gestão de riscos e a transparência nos processos são elementos essenciais para uma governança sólida e ética — princípios centrais do ESG.

Portanto, investir em qualidade e segurança de alimentos é também investir em ESG. Essa conexão estratégica fortalece a reputação da marca, atrai investidores conscientes e contribui para um sistema alimentar mais seguro, justo e sustentável.

Por Djeane M. S. Fares

Imagem: Markus Winkler

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Cultura de Segurança de Alimentos: um compromisso que começa com atitudes

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A Cultura de Segurança de Alimentos é mais do que um requisito normativo — é um valor que deve estar presente no dia a dia das indústrias alimentícias. Segundo a norma FSSC 22000, promover essa cultura significa garantir que todos os colaboradores, independentemente do cargo, compreendam a importância de produzir alimentos seguros e estejam comprometidos com práticas que assegurem a integridade dos produtos.

Essa cultura começa com a liderança. Gestores e responsáveis técnicos devem ser os primeiros a demonstrar comportamentos alinhados com a Cultura de Segurança de Alimentos, influenciando positivamente suas equipes. A comunicação clara, a escuta ativa e o exemplo diário são ferramentas poderosas para fortalecer esse compromisso.

Outro ponto essencial é a capacitação contínua. Treinamentos regulares, dinâmicos e contextualizados ajudam a manter o tema vivo na rotina dos colaboradores. A FSSC 22000 destaca que a conscientização deve ser constante e não apenas em momentos de auditoria ou crise. A cultura se constrói com pequenas atitudes diárias, como o uso correto de EPIs, a higienização adequada das mãos e o cumprimento rigoroso dos procedimentos operacionais.

Além disso, é fundamental criar um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para relatar desvios ou riscos sem medo de punições. A confiança é um pilar da Cultura de Segurança de Alimentos, pois permite a identificação precoce de falhas e a melhoria contínua dos processos.

Por fim, vale lembrar que a Cultura de Segurança de Alimentos não é um projeto com início, meio e fim. Ela é um processo contínuo, que exige vigilância, engajamento e evolução constante. Quando bem implementada, ela protege a saúde do consumidor, fortalece a reputação da empresa e contribui para a sustentabilidade do negócio.

Por Djeane M. S. Fares

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Controle de Qualidade: novo requisito da FSSC 22000 reforça a responsabilidade das indústrias alimentícias

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Controle de Qualidade nas empresas de alimentos ganhou ainda mais destaque com a atualização da norma FSSC 22000, que introduziu o requisito 2.5.9, voltado especificamente para fortalecer os processos de verificação e validação nas indústrias alimentícias. Esse novo item exige que as organizações implementem um sistema robusto de controle que assegure a conformidade dos produtos com os critérios de segurança e qualidade definidos.

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Requisitos de Comunicação: novo foco da FSSC 22000 nas indústrias alimentícias

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Os Requisitos de Comunicação passaram a ter um papel ainda mais relevante com a introdução do item 2.5.17 na norma FSSC 22000. Essa atualização reforça a importância de uma comunicação clara, eficaz e estruturada dentro das indústrias alimentícias, especialmente no que diz respeito à segurança de alimentos e à gestão de riscos.

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Chegaram as novas ISO/TS 22002-X (e mais uma norma vem aí…)

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Dá-lhe novidades para as empresas certificadas FSSC 22000.

No último dia 29 de julho foram publicadas revisões das principais normas de programas de pré-requisitos da família ISO, a saber:

  • ISO/TS 22002-1: Prerequisite programmes on food safety – Part 1: Food manufacturing
  • ISO/TS 22002-2: Prerequisite programmes on food safety – Part 2: Catering
  • ISO/TS 22002-4: Prerequisite programmes on food safety – Part 4: Food packaging manufacturing
  • ISO/TS 22002-5: Prerequisite programmes on food safety – Part 5: Transport and storage
  • ISO/TS 22002-6: Prerequisite programmes on food safety – Part 6: Feed and animal food production
  • ISO/TS 22002-7: Prerequisite programmes on food safety – Part 7: Retail and wholesale

Da série de normas ISO/TS 22002-X, a única que não se modificou foi a ISO/TS 22002-3 (Prerequisite programmes on food safety – Part 3: Farming), permanecendo sua versão de 2011.

E não foram “apenas” estas as mudanças!
Na verdade, a principal mudança foi o lançamento da ISO 22002-100, intitulada Prerequisite programmes on food safety – Part 100: Requirements for the food, feed and packaging supply chain.
A ISO 22002-100 fornece basicamente uma estrutura unificada de PPRs que pode ser aplicada a todas as organizações da cadeia de alimentos, rações e embalagens, independentemente do setor específico. Na prática, ela substitui ou complementa as normas ISO/TS 22002-1 a -6 (que são específicas por setor), oferecendo uma base comum para todas as normas.

Um exemplo prático é esse trecho da nova ISO/TS 22002-1:

Na cláusula 6.1 está escrito, em tradução livre:

“Os requisitos da ISO 22002-100 devem ser aplicados”

Ou seja, para quem utiliza a ISO/TS 22002-1, consulte a ISO 22002-100 para ver os requisitos aplicáveis.

Já na cláusula 6.2, somam-se aos requisitos da ISO 22002-100 alguns requisitos específicos da ISO/TS 22002-1.

Como exemplo, espera-se que para as empresas certificadas FSSC 22000 na categoria CIV (mais sobre as categorias da FSSC 22000 aqui) serão aplicáveis as normas:
– ISO 22000: 2018
– ISO 22002-100: 2025 (a verdadeira novidade!)
– ISO/TS 22002-1: 2025
– Requisitos adicionais do Esquema FSSC 22000

Lógico que isso ainda é uma especulação, já que a Fundação FSSC ainda não se pronunciou sobre isso. Mas até segunda ordem permanece a mesma configuração, com as versões anteriores da ISO/TS 2200X.
Será que teremos inicialmente a inclusão destas normas em uma nova lista de decisão do Board of Stakeholders? Ou uma versão 6.1 da FSSC 22000? Ou uma versão 7?
Só a partir daí teremos um prazo para implementação. Até lá, fique de olho no Food Safety Brazil.

Ahhh… ia quase esquecendo!
Caso queiram ter acesso a estas normas (em versões em inglês e francês), o local correto é o site da ISO. Abaixo os links:
– ISO 22002-100 – link
– ISO/TS 22002-1 – link
– ISO/TS 22002-2 – link
– ISO/TS 22002-4 – link
– ISO/TS 22002-5 – link
– ISO/TS 22002-6 – link
– ISO/TS 22002-7 – link

Preparem os bolsos. As ISO/TS custam em média 65 francos suíços cada (na conversão de hoje, R$ 444,87) e a ISO 22002-100 custa 132 francos suíços (na conversão de hoje, R$ 903,44).
Sobre lançamentos das versões em português pela ABNT, ainda não há nenhuma previsão concreta.

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FSSC 22000 e FSSC Development Program: qual a diferença?

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Recentemente a publicação de uma árvore decisória para o Development Program pela FSSC causou confusão nas mídias digitais. Muitos associaram, equivocadamente, essa publicação a um novo modelo de árvore decisória proposta pela FSSC para empresas certificadas no esquema FSSC 22000.

Por isso, é importante diferenciar os dois programas.

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