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Preparando o peru de Natal com segurança

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Comprando o peru!

Esteja preparado! Certamente depois de comprar um peru,  movimentação interna no refrigerador será necessária para acomodá-lo.

Fresco ou congelado? Não há grandes diferenças, apenas que a validade do fresco é menor. Comprando o congelado você pode conseguir nesta época um preço melhor.

Qual tamanho devo comprar? Ao comprar um peru inteiro, comprar pelo menos um quilo de peru cru por pessoa. Você vai ter o suficiente para a festa e para refeições do dia seguinte, também.

Quantos quilos devo comprar? Tenha em mente que um peru inteiro leva em media 24hs por kilo para descongelar na geladeira. Por exemplo, um peru de 6kg levará de 3 a 4 dias para descongelar dentro do refrigerador (método ideal).

Descongelamento e manuseio ?Lavar sempre as mãos com água morna e sabão, por 20 segundos, antes e depois de manusear o peru.

Nunca descongele o peru à temperatura ambiente! O peru pode ser descongelado na geladeira ou em água fria. O método de refrigerador é o mais seguro e resultará em um melhor produto acabado.  Para descongelar em água fria, manter o peru na embalagem original e coloque em uma pia ou recipiente adequado. Troque a água a cada 30 minutos. O peru vai demorar cerca de 30 minutos por quilo para descongelar.

Fique atento! Cozinhar o peru, imediatamente depois de descongelado. Não recongelar. Após descongelar, retire pescoço e vísceras das cavidades do corpo.

Tempo de cozimento e temperatura

Tempo de cozimento: Existem vários métodos para cozinhar o peru (siga sua receita). A única coisa mais importante a saber, não importa o método de cozimento, é que o Peru deve ser cozido com a temperatura interna adequada, medida com um termômetro culinário. Um peru recheado vai demorar mais tempo para cozinhar. A maioria dos perus que adquirimos no Brasil, já vem com termômetro interno. É uma ótima e pratica opção!
Recheando com segurança: Prepare os recheios secos e molhados separadamente. Depois, misture em uma caçarola. Ao preparar o recheio é importante que se atinja a temperatura mínima de 74ºC. Caso decida cozinhar o recheio ao mesmo tempo que o peru, considere atingir a mesma temperatura internamente. Contudo, o método mais seguro é utilizando a caçarola!
Cuidando da temperatura!  Cozinhe a uma temperatura interna mínima de 74ºC. Se preferir utilizar uma temperatura de cozimento maior, não exceda 77ºC no peito e 82ºC na coxa.

Use a tabela abaixo, como referência, para estimar o tempo de cozimento aproximado em um forno convencional. Contudo, o tempo pode variar de acordo com o forno.

Peru sem recheio:

Peso

Tempo

4 quilos

2hs45min

5 quilos

3hs20min

6 quilos

4hs

Peru com recheio acrescente 30 minutos de cozimento.

 

Como saber se o peru está pronto? Se for um peru com termômetro interno, siga as instruções do fabricante. Do contrário, a opção é utilizar um termômetro culinário. Como medir? Inserir o termômetro na parte mais grossa da coxa do peru, sem tocar o osso. A temperatura deve estar entre 80-85°C.

E agora?

Bom apetite!

Texto adaptado de http://www.holidayfoodsafety.org/food-safety/turkey

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Água mineral em garrafão é segura segundo a Proteste

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A Proteste analisou 14 marcas de água mineral em garrafão em junho de 2014.

Dentre os parâmetros avaliados estiveram: presença de cianotoxinas, resíduos de desinfetantes e agrotóxicos, coliformes totais, acrilamida, benzeno. Todas as amostras estavam conformes.

Uma marca teve os índices de nitrito acima da referência legal. e outra apresentou ligeira elevação para trihalometanos.

Leia aqui a matéria na íntegra.

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Matéria do Fantástico – o que fazer para evitar uma intoxicação alimentar quando comer fora

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Dicas práticas para quem come fora e quer prevenir uma doença transmitida por alimentos:

Vídeo do Fantástico do dia 21/09.

< 1 min leituraDicas práticas para quem come fora e quer prevenir uma doença transmitida por alimentos: Vídeo do Fantástico do dia 21/09.

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Contaminação oculta nas esteiras dos supermercados

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Alguém aqui já parou para pensar em como as esteiras dos caixas dos supermercados podem ser grandes veículos de contaminações? Aquele resíduo de gelo e suco da carne que fica empoçado, frutas que entram em contato direto, embalagens de iogurtes que às vezes estão vazando… tudo isso contribui para que as esteiras possam apresentar perigos aos alimentos e riscos aos seus consumidores. Elas vão circulando, ano após ano, e podem até aparentar que estão limpas (afinal de contas, o funcionário passa aquele paninho), mas as bactérias estão lá, prontas para atacar!

O grande problema das esteiras é que elas são feitas de PVC, um material bastante durável, mas que atua como se fosse uma placa de Petri para o desenvolvimento dos microrganismos. Além disso, costumam ser porosos ou rugosos, o que dificulta bastante a higienização. Um estudo da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, encontrou microrganismos em 100% das esteiras avaliadas, entre coliformes, Staphylococcus aureus, bolores e leveduras.

Uma possível solução para o problema seria a instalação de coberturas antimicrobianas sobre as esteiras, que eliminam as bactérias antes que elas possam se multiplicar. E essas proteções possuem superfície não porosa, sendo de fácil limpeza.

É fundamental que os supermercados e demais pontos de venda zelem pela limpeza e organização, até mesmo como forma de atrair maior clientela e manter a fidelidade e satisfação dos atuais clientes. Será que aqui no Brasil os proprietários destes estabelecimentos pensam nisso? Será que estão preocupados efetivamente em evitar as contaminações?

 

Fonte: http://www.foodsafetynews.com/2014/08/hidden-contamination-at-checkout-grocery-conveyor-belts/#.U_eNS_ldWSo

Imagem: http://sindoscom.com.br/

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O forno de micro-ondas cozinha alimentos de forma segura?

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Uma das grandes invenções do século 20, o forno de micro-ondas é considerado pelo historiador Fernandez-Armesto como a única inovação acessível na forma de cozinhar os alimentos ocorrida nos últimos 7.000 anos.

No Brasil, segundo pesquisa da Nielsen, ele está presente em mais de 50% dos lares nas classes A e B.

O forno de micro-ondas pode desempenhar um papel importante na hora das refeições, mas um cuidado especial deve ser tomado para se certificar de que elas foram preparadas ou aquecidas de forma segura. O cozimento dos alimentos pelo processo de micro-ondas pode acontecer de forma desigual e deixar “pontos frios”, onde as bactérias patogênicas podem sobreviver. Por esta razão, é importante usar um termômetro e medir a temperatura da comida em vários pontos para ter certeza de que todo o alimento atingiu a temperatura mínima recomendada para destruir bactérias e outros patógenos. As temperaturas específicas para cada produto estão disponíveis no trecho final deste artigo.

As bactérias são destruídas durante o cozimento por micro-ondas tal como em outros tipos de fornos, portanto o alimento cozido em forno de micro-ondas é seguro. No entanto, é preciso garantir que o cozimento foi homogêneo. Para tal, seguem algumas recomendações:

– Distribua os alimentos em um prato ou recipiente coberto e, se possível, adicione um pouco de líquido (água, leite, óleo). Grandes pedaços de carne devem ser desossados, pois o osso pode impedir o cozimento completo da carne;

– Cubra o prato ou recipiente com uma tampa ou filme plástico. Deixe espaço suficiente entre os alimentos e o filme protetor de modo que o envoltório de plástico não toque na comida. Solte a tampa ou deixe uma abertura no plástico para permitir que o vapor seja expelido durante o cozimento. O calor úmido que é criado ajudará a destruir as bactérias nocivas e assegurar um cozimento uniforme;

– Mexa, gire ou vire a comida quando possível na metade do tempo estipulado para o cozimento. Mesmo que o forno já tenha uma plataforma giratória, como é usual, ainda é útil agitar e inverter a comida;

– No caso de refeições prontas congeladas, siga as instruções no rótulo do produto. Se um intervalo de tempo é dado, comece com o menor número de minutos recomendados. Adicione um tempo maior se o alimento não atingiu a temperatura interna segura;

– Respeite o “tempo de espera” após a retirada do alimento do forno. O cozimento é concluído durante este período.

A importância do “tempo de repouso ou de espera”

As micro-ondas fazem as moléculas de água, gordura e açúcar vibrar 2,5 milhões de vezes por segundo, produzindo calor. Depois que o forno é desligado, as moléculas continuam gerando calor até cessar a vibração.
Este cozimento adicional após a parada do forno é chamado de “tempo de repouso” ou “tempo de espera” e ocorre por um tempo maior em alimentos densos como um peru inteiro ou carne assada, e em tempos menores nos alimentos menos densos, como pães, pequenos legumes e frutas. Durante este período, a temperatura de um alimento pode aumentar vários graus. Por essa razão, as instruções nas embalagens de alimentos congelados podem aconselhar a deixar a comida descansando por alguns minutos antes de ser ingerida. A menos que haja indicação diferente nos rótulos dos produtos, depois de retirar os alimentos do forno de micro-ondas, deixe descansar por pelo menos 3 minutos. Isso conclui o processo de cozimento. Em seguida, verifique a temperatura interna do alimento com um termômetro de alimentos.

Temperaturas recomendadas para cozimento com segurança(*)

O ideal é usar um termômetro para medir a temperatura no centro do alimento – após o aquecimento em forno de micro-ondas – para ter certeza de que ele foi suficientemente cozido. Porém, a menos que o termômetro seja rotulado como seguro para cozinhar em micro-ondas, não o deixe na comida durante o cozimento.

Coloque o termômetro na região mais espessa da porção de carne – não perto de gordura ou osso – e verifique a temperatura na parte mais interna. Para aves inteiras, meça na coxa, asa e parte mais grossa do peito.

Temperaturas mínimas recomendadas no final do cozimento*:

  • Carne moída, hambúrguer, almôndegas e similares: 74°C
  • Bifes ou cortes de vaca, porco, cordeiro, costeletas, assados em geral: 63°C
  • Carne de aves: 74°C
  • Ovos e alimentos à base de ovos: 71°C
  • Peixes: 63°C.

Leia também: 

Alimentos “politicamente seguros”: arsênio, agrotóxicos e mais

Adoçantes artificiais ajudam a engordar?

A gordura trans volta à discussão: quais os perigos?

 (*)Fonte:

http://www.fsis.usda.gov/shared/PDF/Microwave_Ovens_and_Food_Safety.pdf

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Pare de lavar o frango!

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Na Inglaterra 44% dos consumidores lava o frango antes de prepará-lo e a Food Standards Agency está fazendo uma campanha desesperada para conscientizar o consumidor a mudar este hábito arriscado.

Aqui no blog Food Safety Brazil em 2012 já alertamos sobre a importância de se fazer o adequado cozimento das aves ao invés de uma lavagem com água, no post “Lavar carnes e frango melhora a segurança de alimentos?”

Não trazer um alimento contaminado é muito importante para uma cozinha, e uma vez presente, a contaminação contida nele não pode espalhar-se, o que pode ser visualizado didaticamente neste vídeo do Youtube. A lavagem distribuiu gotículas contaminadas pelas mãos, utensílios, avental, superfícies e outros alimentos que não serão cozidos, como por exemplo uma salada de maionese.

Mas a bactéria alvo da campanha nem é a Salmonella, é Campylobacter ssp, que afeta 280 mil pessoas por ano no Reino Unido e que pode levar à síndrome do intestino irritável, artrite reativa e síndrome de Guillain-Barré, doenças de origem alimentar que deixam sequelas por toda a vida. No link da Agência, é possível assistir a um vídeo com o depoimento de uma senhora que chegou a ficar paralisada sete semanas há 17 anos e hoje tem dificuldades de locomoção por causa da paralisia permanente nos dedos dos pés.

Já mostramos aqui no blog um estudo realizado no Brasil, onde 56% das carcaças de frango estavam contaminadas com Campylobacter. Na UFRGS o dado de prevalência foi de 70,2%, que pode ser visto neste trabalho. Dados sobre Campilobacteriose e pacientes afetados são escassos, assim como de outras tantas doenças transmitidas por alimentos.

 

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“Nariz eletrônico” soa alarme para carne deteriorada

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Imagine um aparelho portátil capaz de “cheirar” uma carne fresca e disparar rapidamente um alarme se ela estiver imprópria para o consumo. E de preferência, que possa ser acoplado a um telefone celular. Pois saiba que este “nariz eletrônico” já existe.

Trata-se do sistema PERES, no qual um dispositivo dotado de quatro sensores é capaz de detectar, na atmosfera circundante ao produto, os níveis de Compostos Orgânicos Voláteis (VOC), o teor de amônia, a temperatura e a umidade relativa do ambiente. Um dispositivo recebe e analisa os dados captados pelo sensor e os transmite via bluetooth para um smartphone ou tablet, onde, através do aplicativo PERES, é possível saber se o produto está fresco ou se deve ser descartado. O sistema ainda permite gerar gráficos, cartas e relatórios e o usuário pode inserir comentários sobre os dados apresentados.

Segundo o fabricante, o aparelho pode ser usado tanto por profissionais quanto por donas de casa e é compatível com carne de boi, de aves, de porco e pescados. Será vendido no varejo por U$ 150 nos EUA e na Europa. Torcemos para este nariz eletrônico chegar logo por aqui. 

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Leitora manifesta suas preocupações em relação à segurança alimentar

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Uma de nossas leitoras, a Isabel Mattoso Silveira, nos enviou espontaneamente a resposta para a pergunta que formulamos para os participantes do Workshop de Segurança de Alimentos da 3M.

“Qual é a sua preocupação em relação a segurança de alimentos no Brasil?

A dividimos com você aqui.

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Os perigos do uso inadequado do pano de prato

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Qual a finalidade do pano de prato? Uma enquete feita por um programa matinal mostrou que além de secar a louça o pano tem outras funções como: enxugar as mãos, secar a pia, pegar alimentos e… pasmem… até limpar o chão.

Os dados abaixo mostram que apenas 21% das 1332 pessoas que responderam a enquete utilizam o pano apenas para secar a louça. Os outros 79% o utilizam também para outras finalidades.

Alguns estudos pesquisaram a presença de microrganismos patogênicos, aqueles que fazem mal a saúde, e encontraram coliformes fecais (E.coli), Salmonela e Staphylococus aureus; além de fungos e outras bactérias presentes nos panos.

Os microrganismos encontrados podem ser provenientes da contaminação cruzada através das mãos que não foram higienizadas corretamente, dos cabelos que encostaram no pano quando o mesmo fica apoiado nos ombros, das superfícies onde o pano é passado para limpar, dos alimentos que são pegos com eles, entre outros.

As dicas a seguir ajudam a manter o pano em condições ideais e seguras:

  • Trocar o pano diariamente, mesmo que não esteja com sujeira aparente;
  • Deixar de molho com água sanitária por no mínimo 30 minutos;
  • Lavar separado das demais roupas;
  • Passar com ferro antes de guardar;
  • Não utilizar para outras finalidades;
  • Deixar um pano exclusivo para secagem das mãos.

Fontes:

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