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Série: Práticas para fazer mudanças comportamentais a longo prazo e reduzir as DTAs!

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Venho continuamente discursando que se queremos uma cultura de segurança de alimentos, “simplesmente”, precisamos investir em gente!  Logo, decidi iniciar uma série de posts para refletirmos sobre práticas que possam nos trazer resultados através das mudanças de comportamentos!

Tenho convicção que estas mudanças só ocorrem a longo prazo (cultura não se forma do dia para a noite…), e a partir de investimentos contínuos na sensibilização, conscientização e educação continuada das pessoas em todos os níveis organizacionais.

Quem faz, ou não faz, segurança de alimentos é GENTE, logo, vamos buscar entender um pouco mais de GENTE!

Vamos iniciar fazendo alguns questionamentos e reflexões:

Por que temos níveis mundiais tão elevados de DTA, doenças transmitidas por alimentos, (1,8 milhões de mortes ao ano, segundo a Organização Mundial da Saúde), apesar dos milhões de dólares gastos para cumprir com os regulamentos cada vez mais rigorosos sendo estabelecidos para todos os segmentos da indústria de alimentos?

Quantos milhões de dólares são investidos em centros de pesquisas para investigar as causas de doenças transmitidas por alimentos?

Quanto nos custa manter salários dos inspetores e especialistas em Vigilância sanitária?

Quanto custa um tratamento médico de DTA?

Quanto custa um recall? Quanto custa recuperar a imagem da empresa?

Muitas perguntas para instigar você a refletir sobre os custos que podem estar vinculados ao não cumprimento de práticas tão simples. Vamos iniciar falando de práticas básicas.

Quanto das doenças e obviamente, dos custos acima não poderiam ter sido evitados pela simples prática de higienização das mãos?

Vamos compartilhar ideias e experiências sobre esta prática básica na indústria de alimentos?

Post aqui em baixo sua resposta:

Quais são os maiores desafios para que esta prática seja praticada em sua organização?

Qual o melhor procedimento para higienização das mãos?

Qual parâmetro microbiológico você utiliza como limite de referência para o Swab de mãos?

Aguardo sua participação para darmos continuidade em nosso bate papo sobre Melhores práticas para fazer mudanças comportamentais a longo prazo. Até a próxima!

Créditos de imagem: ANVISA.

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5S e GMP Eventials

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Por acreditar que o caminho para construção de uma cultura de segurança de alimentos passa por uma base bem construída, Silvana Chaves falará de dois temas importantes em 04/03/2016 às 15hs no Eventials:

5S e GMP/BPF, dois requisitos essenciais para preparar a base de um sistema de gestão de segurança de alimentos.

Objetivos:

  • Conhecer os princípios e objetivos dos 5S e BPF (Boas Práticas de Fabricação);
  • Descrever os princípios, processos e técnicas usados nos 5-S e seu significado no ambiente de trabalho e sua relação com BPF;
  • Incentivar a implementação de 5S e BPF integrados;

Conteúdo:

  • Introdução ao 5s;
  • Compreender e aplicar o senso de utilização;
  • Compreender e aplicar o senso de organização;
  • Compreender e aplicar o senso de limpeza;
  • Compreender e aplicar o senso de saúde;
  • Compreender e aplicar o senso de autodisciplina;
  • BPF – Requisitos legais e normativos aplicáveis;
  • Contaminantes: físicos, químicos e biológicos;
  • Conceitos de Higiene, Limpeza e Sanitização;
  • 5S e BPF – como otimizar a base do sistema de gestão de segurança de alimentos;

Caso tenham interesse, acessem o link e façam a inscrição.

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Seu ralo ou grelha são higiênicos o suficiente para garantir ambiente limpo?

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Seu ralo ou grelha são higiênicos o suficiente para garantir ambiente limpo?

No dia 20/01/2016 representei o blog Food Safety Brazil no 1º Encontro de Soluções de Drenagem Higiênica ACO Brasil, e confesso que me surpreendi com um universo que pensava conhecer, mas vi que não conheço como deveria! Neste evento passei a ver os sistemas de drenagem de uma perspectiva bem diferente…

Interessante que eu, química com atuação na indústria de alimentos, estava com colegas de diferentes áreas neste evento: arquitetos, marketing, comércio exterior, projetistas de restaurantes, nutricionistas, consultores de Food Service, administradores, etc. Diferentes áreas, com objetivo único: segurança do ambiente na indústria de alimentos e área hospitalar.

Deparei-me com um universo de alta tecnologia produtiva, pesquisas contínuas para assegurar a filosofia da empresa: Primeiro a Higiene (HygieneFirst philosophy), design de primeiro mundo, beleza, soluções de alta performance, muito, mas muito conhecimento no assunto drenagem e vídeos muito didáticos.

Quando pensamos em drenagem sanitária em uma indústria de alimentos ou em um hospital, pensamos em limpeza eficaz, superfícies limpas, um ambiente livre de sujeiras e contaminações. E aqui entra uma dica: o piso e o ambiente só estarão limpos, se o ralo estiver limpo.

Ouvi na palestra que muitas vezes a Listéria é encontrada em sistemas de drenagem, se o mesmo não for adequadamente projetado, manuseado e higienizado. Na busca de informações sobre Listéria em ralos, encontrei alguns estudos sobre o tema que confirmam este tipo de ocorrência de contaminação. Abaixo um resultado de cozinha hospitalar:

aco1

Como anda a drenagem da sua empresa? Ela foi construída de modo sanitário? Ela ajuda ou atrapalha o seu ambiente produtivo? Quantas vezes você realiza limpeza e como? Com que frequência pesquisa patógenos nas grelhas e ralos? Já encontrou algum biofilme em seu sistema de drenagem? Você sabia que muitas vezes a Listéria é encontrada em sistemas de drenagem? Como vou olhar para drenagem em próximas auditorias? Quantas poças encontramos onde elas não deveriam estar? Quantos ralos e grelhas foram mal concebidos?

Então fica a dica de reflexão: Seu ralo ou grelha são higiênicos o suficiente para o ambiente alimentício?

aco3

Sites consultados:

Fonte de Imagem: ACO.

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Aprender fazendo – Que tal?

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Hoje acordei e como de costume abri as redes sociais para dar a olhada matinal.

Deparei-me com dois artigos que me inspiraram a compartilhar sobre o tema abordado por dois profissionais de visibilidade nacional.

O primeiro, um guru brasileiro da qualidade e de gestão estratégica, chamado Vicente Falconi, e o segundo, um CEO da Elektro, chamado Marcio Fernandes que prega o conceito de felicidade no trabalho. Vou iniciar com Falconi que admiro por ter feito parte de minha vida profissional em uma multinacional que atuei, pois utilizamos e praticamos  dois de seus livros: Gerenciamento da Rotina de 1992 e Gerenciamento pelas Diretrizes de 1996.

Ganhei ambos os livros do Presidente da empresa com a incumbência de disseminá-los da base ao topo da organização. Considerando os últimos posts que redigi sobre alta direção, não pude deixar para trás este insight!

Alguns trechos de Falconi neste artigo e que me puseram a refletir logo cedo:

“Abraham H. Maslow (“Motivation and Personality”) em suas análises do comportamento humano: a vida é uma alternância contínua entre satisfação e insatisfação e o que faz a motivação da vida é exatamente esta luta pela satisfação humana. O bom processo gerencial é altamente motivador por mais desafiante que seja. A busca do melhor resultado, do resultado excepcional, é a verdadeira alegria do trabalho humano.”

“As mudanças precisam acontecer em todas as frentes e devem ser atacadas por todas as pessoas da organização de forma alegre e voluntária. Não existe outra forma definitiva de fazê-lo e é por isto mesmo que nos dias atuais a educação é não só importante, mas fator de sobrevivência das organizações e da própria sociedade. O grande desafio é levar competência a todos para que cada um possa conduzir as modificações necessárias dentro de sua área de competência.”

“Dois professores da Universidade de Stanford nos EUA, Pfeffer e Sutton, conduziram pesquisa sobre o assunto e publicaram um livro muito interessante chamado ‘The Knowing-Doing Gap’, no qual concluem que nada menos de US 60 bilhões de dólares por ano são investidos nos EUA para treinar pessoas que acabam não aplicando aquilo que supostamente aprenderam (conhecimento inútil e desperdiçado). Após estas pesquisas, concluíram que a única forma de levar conhecimento às pessoas com a garantia de que o produto do conhecimento seja aplicado na empresa é ‘aprender fazendo’ no dia a dia do trabalho.”

Toda mudança, seja tecnológica, de cultura ou de hábito, passa pelos crivos da motivação (querer), da disponibilidade de mudar comportamento (querer) e do aprender fazendo (querer). Conclusão: você quer uma cultura de segurança de alimentos em sua empresa? Sua alta direção quer mudar a cultura organizacional? Investimos o suficiente para melhoria de nossa competência? Praticamos o aprender fazendo ou já buscamos soluções prontas? Reflita como está o seu querer e de sua organização, para realizar as mudanças necessárias para a sobrevivência de todos!

Eu sei o quanto é bom, vivi isso e valorizo demais o aprender fazendo! E você?

Continuamos o bate papo e reflexão no próximo post com o tema felicidade no trabalho.

Créditos de Imagem: Beth Coe Maeda.

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Palestra sobre RDC 275/02

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Por acreditar que o caminho para uma formação de uma cultura de segurança de alimentos passa pela base bem construída, Silvana Chaves inicia em 29/01/2016 às 15hs no Eventials palestras sobre requisitos essenciais para preparar a base de um sistema de gestão de segurança de alimentos. O primeiro tema será sobre a RDC 275/02 com foco nos procedimentos operacionais padrões, requisitados nesta legislação, considerada uma das mais básicas a ser cumprida por indústrias que atuam na cadeia de alimentos regulamentada pela ANVISA.

Caso tenham interesse, acessem o link e façam a inscrição.

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IN 4/2007 – Do campo à mesa! – Parte 2

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Pessoal, promessa é dívida!

Nosso post anterior mostrou que existe uma norma chamada IN4/07 do MAPA que traz o Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênicas Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação Para Estabelecimentos Fabricantes de Produtos Destinados à Alimentação Animal.

Como nossa missão é compartilhar conhecimento, segue o brinde prometido:

Um  manual de BPF elaborado para atender a IN4/2007!

Faça bom proveito deste modelo que deve ser adaptado para sua organização e em caso de dúvidas, poste sua pergunta aqui em nosso blog que responderemos com muito prazer!

manual_de_bpf

Créditos de Imagem: Fecitec.

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IN 4/2007 – Do Campo à Mesa!

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Falamos muito de segurança de alimentos olhando para o final da cadeia produtiva, ou seja, o produto que será consumido por nós humanos na ponta final da cadeia de alimentos.

Você sabia que existe uma norma do ministério da agricultura que cuida da nutrição animal que está lá no início da cadeia de alimentos?

Sim, é a Instrução Normativa 4 de 23 de fevereiro de 2007, que nos traz o Regulamento Técnico Sobre as Condições Higiênico Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação Para Estabelecimentos Fabricantes de Produtos Destinados à Alimentação Animal e o Roteiro de Inspeção das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Fabricantes de Produtos Destinados à Alimentação Animal.

Cuidar do nosso alimento de cada dia é importante, mas cuidar de toda a cadeia  de alimentos é fundamental para assegurar 100% de atendimento dos requisitos relacionados ao nível de contaminantes do campo à mesa.

Produto que nasce certo, alimenta certo!

Fique atento! No próximo post um brinde para ajudar na elaboração de seu manual de BPF.

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Como Registrar Análise Crítica de Direção

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Olá, pessoal, vamos continuar e complementar o tema reuniões com a alta direção.

No post anterior abordamos “Quem deve participar?”, “Qual a melhor forma de fazer?” e “Quanto tempo de reunião?” (Clique aqui para conferir)

Sentiram falta de algo?

Propositalmente deixei a cereja do bolo para este novo post: Como registrar uma reunião com a alta direção?

Disponibilizo aqui um modelo que utilizava em minhas reuniões e já recomendei para vários clientes.

É um formato onde insiro a pauta em uma aba e na outra aba registram-se as conclusões e definições após apresentações de fatos e dados sobre os temas planejados.

O registro da reunião fica sendo o arquivo em Excel + as apresentações em PowerPoint + registros fotográficos e outros trazidos pelos participantes da reunião.

 Modelo em Excel para a ISO 22000

(analise_critica_da_direcao)

E você tem mais alguma dúvida sobre reuniões com alta direção?

Se sim, traga sua dúvida para nós que teremos muito prazer em responder.

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Reunião de Análise Crítica da Direção

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Olá, pessoal, reuniões com a alta direção são sempre um tópico que gera muitos questionamentos em consultorias, independente da norma em questão. Quem deve participar? Qual a melhor forma de fazer? Quanto tempo de reunião?

Bem, vamos responder em partes estas perguntas e comentários sobre as mesmas para contribuir com nossos leitores.

Minha visão: Se a alta direção é realmente comprometida com o sistema de gestão, as reuniões e atas de análise crítica da direção deixam de ser um fantasma, pois ela sai naturalmente por ser uma ferramenta de gestão utilizada pela alta direção. Isso ficou muito claro para mim em uma das auditorias que realizei.

Quando você não tem a alta direção comprometida de fato com o sistema, a reunião pode não acontecer de fato, ou acontece parcialmente e a ata algumas vezes é elaborada pelo gestor de qualidade e segurança de alimentos. Nesta caso costumo chamar de atas “fakes”, nada saudáveis para um sistema de gestão. 

Enfim, vamos às perguntas:

1)      Quem deve participar? Normalmente esta reunião é realizada pelos membros nomeados como alta direção da organização e na minha experiência de indústria ela era representada pelo presidente e primeiro nível do organograma, que era composto por diretores. Durante uma fase do sistema ela era realizada pela gerência de qualidade e segurança de alimentos e alta direção. Depois passamos a montar pautas que eram elaboradas em conjunto com outros pares gerentes, cada um tinha a oportunidade de levar para as reuniões com a alta direção pontos relevantes para o sistema e para a área de cada gestor. Passamos a ter um dos períodos mais saudáveis do sistema de gestão, com reuniões muito ricas no que diz respeito a gestão de recursos para manutenção e melhoria do sistema, pois envolvíamos todos os gestores dos níveis de comando (gerentes, diretores e presidente). As decisões passam a ser mais assertivas e com resultados alinhados com a estratégia organizacional.

2)      Qual a melhor forma de fazer? Planejando! Utilizando fatos e dados! Objetividade é fundamental. A pauta deve ser elaborada com antecedência e cobrir no mínimo, os requisitos determinados em cada norma. Data deve ser bem escolhida e com consulta prévia de disponibilidade das pessoas chaves. Comunicação prévia da reunião é fundamental, pois não se realiza uma reunião de qualidade com alta direção a qualquer momento. Utilizar ferramentas de calendários para agendar e enviar convites é uma boa prática. Para cada tópico da pauta, recomendo elaborar apresentação em PowerPoint, que enriquecerá o registro da reunião. Utilização de fotos sempre ajuda na visualização de problemas de infraestrutura. Já vi projeto ser aprovado em reunião com alta direção a partir da visualização das situações do problema através de fotos e vídeos. Sempre que possível, a visita da alta direção na área produtiva ajuda muito no processo de compreensão das necessidades de recursos de melhoria do ambiente e infraestrutura.

3)      Quanto tempo de reunião? No início das reuniões realizávamos em um dia todos os tópicos da pauta. Com o tempo, passamos a fazer em 2 meios períodos (um por semestre) e chegamos a fazer em meio período (anual). Não consegue fazer assim? Assegurem que dentro de prazo determinado para realizar as reuniões, você terá reuniões com participação da alta direção que promovam a análise de informações relacionadas a cada tópico requerido pela norma. Recomendo semestralmente no início e com o tempo no mínimo uma vez ao ano. Existem normas que definem explicitamente anualmente. Existem diversas reuniões que as organizações realizam com participação da alta direção e cabe ao gestor da qualidade e segurança de alimentos identificar se nestas reuniões são abordados temas pertinentes aos requisitos normativos da alta direção e registrar adequadamente o que foi abordado e concluído. Não existe forma única para esta reunião. O mais importante é entender a importância da mesma e buscar o formato que melhor se encaixe a filosofia e cultura da organização. Só não consigo engolir os registros e reuniões “fakes”… Quando auditamos a alta direção, conseguimos ter uma boa percepção do tipo de reunião praticada em cada organização e o quão comprometida a alta direção está com o sistema de gestão.

No próximo post desta série você poderá conferir como registrar estas reuniões: Como Registrar Análise Crítica de Direção.

 

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A ISO 9001:2015 chegou! O que ela tem a ver com segurança de alimentos?

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Dia 23/09/2015 foi oficialmente publicada a nova versão da ISO 9001:2015 no site da ISO. Embora em nosso blog o grande foco é a segurança dos alimentos, resolvi escrever algo sobre esta novidade, por vários motivos:

  • Gratidão a todos os profissionais que contribuíram na minha caminhada em sistemas de gestão, iniciado com implantação e certificação da ISO 9001:94 (com inclusão de BPF e HACCP no extinto 4.9 Controle de processo),
  • Compartilhar alguns pensamentos,
  • Promover a troca de ideias sobre um tema polêmico: Onde começa e termina segurança de alimentos no contexto da ISO 9001?

Então vamos ao tema polêmico: Onde começa e termina segurança de alimentos no contexto da ISO 9001? Na minha visão a resposta é o clássico “depende”! Sem ficar em cima do muro, mas compartilhando com vocês meus pensamentos para discutirmos sobre o assunto. Confesso que para mim todas as normas começam e terminam promovendo o crescimento das pessoas. Mas vamos a um fato.

Ela pode começar, quando um cliente passa a exigir que a organização tenha um sistema de gestão de segurança de alimentos e a organização ainda não tem maturidade e recursos para atender 100% dos requisitos de segurança de alimentos. Esta organização pode, por exemplo, começar como comecei no passado: incluindo questões básicas e primordiais no seu sistema de gestão da Qualidade e iniciar engatinhando em segurança de alimentos com o 5S integrado ao BPF, estudo HACCP, procedimento para identificar requisitos legais aplicáveis e muita consultoria.

Penso que é melhor um início na caminhada do que ficar estagnado aguardando ter a condição ideal de infraestrutura para atender todos os programas de pré-requisitos, pois o aprendizado é grande dando um passo por vez, e isso posso dar depoimentos e mais depoimentos.

No meu primeiro desafio para implementar segurança de alimentos não existia norma de referência reconhecida na área, mas a missão nos foi designada. Mesmo com muitas dificuldades, principalmente conhecimento e nível de escolaridade baixo da equipe, encaramos de frente o desafio e iniciamos a caminhada acreditando que conseguiríamos deixar nossos clientes felizes e conseguimos com muito, muito esforço da equipe da empresa. Sou eternamente grata a quem vivenciou comigo esta história, pois muitos passaram a frequentar escola, coisa que há muito tempo não faziam, para concluir seu primeiro ou segundo grau, requisitos mínimos de escolaridade definido na nossa primeira descrição de cargo.

Desde o mais simples funcionário até o Presidente, que muito me ajudou com o grande dilema das organizações: ações corretivas. Assim que eu emitia o relatório com as “benditas” carinhas com status Feliz e Triste das ações corretivas e respectivos responsáveis, ele pessoalmente ligava para a pessoa para ter um papo que funcionava, pois no mês seguinte o status mudava.

Não me esqueço de uma auditoria de um cliente Top Ten (10 maiores clientes no mundo), que muito contribuiu para nosso aprendizado e crescimento em BPF e HACCP, onde levamos as inesquecíveis 63 não conformidades. Até hoje sinto frio na barriga ao lembrar… Mas valeu! E muito! Graças ao rigor das duas auditoras e das consultorias que nos ajudou na ocasião, chegamos na nossa primeira certificação de ISO 9001:1994 incluindo requisitos da tal Segurança de Alimentos.

É com base nesta vivência, que venho discursando para vocês sobre a cultura de segurança de alimentos, lembrando da importância da gestão pelo exemplo, do respeito pelo ser humano e no investimento e atitude que é cuidar de gente! Foi cuidando de gente, respeitando, ensinando, fazendo e aprendendo juntos, tendo o maior apoio que tive na carreira por parte da alta direção que digo: Seja bem vinda ISO 9001:2015! Foi graças à sua versão 1994 que hoje estou aqui dando este meu depoimento de vida, atuando bravamente em Segurança de Alimentos com um universo ampliado de conhecimentos das diferentes normas e agradecendo com a alma e o coração, cada operador, cada encarregado, cada engenheiro de alimentos, cada gerente, cada diretor e o grande presidente que tive oportunidade de conviver para ver, sentir e poder afirmar: SEM APOIO DA ALTA DIREÇÃO, seja ISO 9001, FSSC 22000, IFS, BRC e qualquer outra norma, nossa vida fica sendo dar murros em ponta de faca sem atingir o resultado esperado de cada norma que se tenha colocado como objetivo implantar e certificar. Sem atingir resultado para o crescimento de quem faz um sistema de gestão acontecer: Pessoas e suas ATITUDES!

E você, o que pensa sobre isso?

Recebemos ou não de braços abertos a ISO 9001:2015? Onde começa e termina segurança de alimentos no contexto da ISO 9001?

 

 

 

Fonte da Imagem: HGB

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