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Importância da Auditoria de fornecedores em armazéns frigorificados no Estado de São Paulo

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As empresas de alimentos estão sempre muito preocupadas com a eficiência das boas práticas de fabricação, pois essas práticas são os alicerces de uma produção de alimentos seguros e de qualidade para o consumidor. Porém essas preocupações e cuidados devem ser estendidos quando são utilizados serviços de armazéns logísticos terceirizados. Quando falamos de empresas que possuem seus produtos incluídos na cadeia do frio, temos uma maior preocupação com os procedimentos e as condições de segurança e qualidade alimentar oferecidas pelos armazéns frigorificados para que não haja qualquer tipo de interferência negativa na segurança alimentar.

O Estado de São Paulo possui diversos armazéns frigorificados, localizados nas mais variadas cidades, mas principalmente em cidades com até 300 Km de distância do litoral paulista. Tal fato reduz o tempo de distribuição e favorece as condições para uma logística mais eficiente e uma manutenção adequada da segurança alimentar dos produtos. Porém o perigo referente à segurança alimentar não termina quando os produtos dão entrada nesses estabelecimentos, pois as boas práticas e as condições estruturais dos armazéns podem transformar um alimento seguro em um possível transmissor de doenças tais como as doenças transmitidas por alimentos (DTA).

Nos anos de 2015 e 2016 foram realizadas visitas em alguns armazéns frigorificados que fazem parte da cadeia logística de produtos cárneos, encontrando assim diferenças enormes entre procedimentos de boas práticas aplicadas nos locais e as condições das estruturas de armazenagem dos produtos. Muitos armazéns obtêm condições satisfatórias para atender os requisitos de boas práticas de armazenagem contidas em legislação, porém esses mesmos estabelecimentos demonstraram ter uma grande deficiência nas condições físicas de contenção de frio com muitas partes estruturais antigas e sem o devido ajuste de manutenção. Outros armazéns detêm condições ótimas de contenção do frio e manutenção estrutural, porém não podemos dizer o mesmo em relação as boas práticas observadas “in loco” com sérias deficiências nos procedimentos e falta de equipamentos básicos adequados. Tais fatos e observações ressaltam sobre a importância de uma auditoria completa de fornecedores e que em muitas os fornecedores que podem prejudicar a cadeia da segurança alimentar não estão ligados aos insumos, mas sim aos serviços prestados à empresa de alimentos.

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Lavagem das Mãos: Ato indispensável para evitar contaminações!

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O termo “higienização de mãos” (HM) é genérico e se refere à ação de lavar as mãos com água e sabão comum, água e sabão com anti-séptico ou fricção com álcool a 70%. O sabão proporciona a remoção mecânica da microbiota transitória da pele; quando associado ao anti-séptico tem ação química letal aos microrganismos. O uso de álcool a 70% resulta em importante redução da carga microbiana transitória e residente, pela ação química e letal aos microrganismos. Embora seja um ato simples e ensinado desde a infância como uma ação, principalmente de auto-cuidado, em serviços de alimentação agrega produtos e técnicas que visam ampliar sua eficácia. Idealmente é recomendada cotidianamente antes e após o contato com os alimentos ou ao trocar o alimento a ser manipulado. Contudo, a adesão integral a essa prática vem sendo apontada como irreal e é evidenciada por estudos que apontam a baixa adesão dos profissionais de alimentação à HM.

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a manipulação de alimentos, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com alimentos), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.

A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.

Após apresentarmos a capacidade de transporte e transmissão de microrganismos patogênicos, reafirmando a importância da lavagem das mãos como profilaxia para tais situações, pode-se dizer que a lavagem das mãos é boa prática essencial para que os estabelecimentos de alimentos possam fornecer alimentos seguros à saúde dos consumidores. Para as indústrias, essa boa prática realizada devidamente e aliada a outros processos térmicos, pode ser a grande diferença na manutenção do shelf life estabelecido para os produtos e para a segurança alimentar dos consumidores.

Créditos de imagem: Saúde Dicas.   

 

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Ausência de procedimentos de higiene na cana de açúcar e açaí aumentam os índices de doença de chagas

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Bateu o calor? Aumentou a vontade de tomar um delicioso copo de caldo de cana ou saborear uma maravilhosa tigela de açaí? Mas você saberia dizer se está correndo algum risco de adquirir problemas de saúde? Nesse post vamos mostrar as possíveis chances de você adquirir problemas de saúde por causa da ingestão de caldo de cana e açaí em tigela.

Estudos realizados recentemente no Brasil comprovaram o que evidências epidemiológicas já indicavam: que a polpa do açaí mal higienizado e o caldo de caldo de cana contaminado podem ser veículos para a transmissão da doença de Chagas. Pesquisas mostram que ambos os vegetais podem abrigar o protozoário Trypanosoma cruzi responsável pelo mal de Chagas e servir de veículo para a doença. A suspeita existia desde 2006 e foi recentemente confirmada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). O contágio dá-se através da ingestão dos líquidos que podem conter restos do inseto “barbeiro”, ou suas fezes contaminadas com o protozoário que, em casos crônicos, pode levar à insuficiência cardíaca.

A doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase sul-americana, é uma doença infecciosa causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, e sua transmissão é feita por insetos triatomíneos, conhecidos popularmente no Brasil como barbeiros. Dados da Organização Mundial de Saúde indicam que cerca de 10 milhões de pessoas estão infectadas cronicamente com a doença na América Latina e há 200.000 novos casos por ano. Durante a evolução da doença, é característico o comprometimento cardíaco ou digestivo. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2005 e 2008, foram registrados 453 novos casos em 11 estados. “De lá para cá esse número só aumentou. Em 2010, foram 300 novos casos na região Norte. Caiu a contaminação pelo barbeiro, mas aumentou por ingestão oral, como o consumo de açaí e caldo de cana com as fezes do inseto, é a chamada Doença de Chagas Aguda”.

A higienização correta dos frutos ainda é o método mais importante de prevenção. O açaí e o caldo de cana industrializados devem possuir registro no Ministério da Agricultura e passar por processos de lavagem e pasteurização, que eliminam qualquer possibilidade de sobrevivência do Trypanosoma cruzi. Desta forma o risco de infecção é para aqueles que consomem a polpa ou caldo frescos.

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As boas práticas não estão apenas nos procedimentos diários

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As boas práticas de fabricação são procedimentos rotineiros e diários implantados nas empresas produtoras e manipuladoras de alimentos. Essas práticas são a base para certificações como BRC, FSSC 22000 e programas de controle criteriosos, tais como HACCP. Dentro das boas práticas são incluídas as condições de saúde dos funcionários, pois há o risco de contaminação dos alimentos por micro-organismos causadores de doenças humanas, ou a proliferação das mesmas. Muitas empresas deixam de atender essas regras básicas, possibilitando que os colaboradores trabalhem doentes e deem inicio a problemas de saúde pública.

Nos EUA, entre os anos de 2006 e 2007, foram relatados 257 surtos de doenças relacionadas com a saúde e higiene de trabalhadores de empresas de alimentos. Desses números, 34% estão associados a péssimas práticas de preparo de alimentos, e 22% estão associados com a contaminação dos alimentos antes da entrada no estabelecimento de preparo. No Estado da Flórida 90% dos restaurantes não liberam seus colaboradores para ficarem em casa quando estão comprovadamente doentes, dentro desses colaboradores 66% estão relacionados diretamente com o preparo de alimentos. O centro de controle e prevenção de doenças americanas (CDC) realizou no último ano estudos comprovando que 12% dos colaboradores doentes de empresas de alimentos vão trabalhar com os sintomas de vomito e diarreia.

No Brasil, a lei trabalhista permite que o colaborador de qualquer tipo de empresa obtenha ausência remunerada das funções trabalhistas designadas mediante comprovação por meio de laudo ou atestado médico. Porém em muitos casos os colaboradores continuam à trabalhar por preferência própria ou por imposição de superiores imediatos, se tratando de empresas alimentícias, tal fato traz preocupação por causa da possível disseminação de doenças por meio do contato direto de pessoas infectadas com as não infectadas e da transformação do alimento nutritivo em uma ferramenta de transmissão de vírus, bactérias e micro-organismos danosos à saúde pública. Por causa dos fatos levantados anteriormente que as empresas alimentícias devem se preocupar com a saúde dos colaboradores e com a possibilidade de disseminação de doenças à população.

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Produção Agrícola vs Antibióticos

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Na produção avícola, o principal objetivo é a obtenção de alta produtividade aliada à qualidade dos produtos finais. Para isso, utilizam-se aditivos alimentares, como os antibióticos, com a função de promover o crescimento. O uso indiscriminado dos antibióticos na alimentação animal, desde o princípio da década de 50, pode ter resultado no desenvolvimento de populações bacterianas resistentes, determinando desequilíbrio na simbiose entre o microbiota desejável e o animal. De acordo com o professor João Palermo Neto, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), o ganho de peso mais rápido é a principal vantagem do antibiótico. O produto “normaliza a microbiota intestinal do animal, evitando processos inflamatórios subclínicos que não são detectados e que prejudicam a absorção de nutrientes”. As inflamações são comuns em granjas com alta concentração de animais.

Estimativas indicam que cerca de 80% dos antibióticos comercializados hoje nos EUA são direcionados à indústria veterinária. Autoridades em saúde são unânimes em ressaltar que ainda não é possível comprovar a relação entre o consumo de carnes de animais criados com antibiótico e o aparecimento das super-bactérias. Mas os questionamentos, sobretudo nos países desenvolvidos, crescem à medida em que os casos de óbitos por resistência a medicamentos sobem nas estatísticas hospitalares e entram na pauta de discussões dos simpósios internacionais de saúde. De acordo com estudos preliminares da Anvisa, em 2008 foi encontrado salmonelas resistentes a drogas humanas e veterinárias. Esse microrganismo está envolvido diretamente com doenças causadas por intoxicações alimentares. Para que tais problemas não se tornem um problema de saúde mundial, é necessário que se encontrem alternativas para promotores de crescimentos (antibióticos).

Os prováveis substitutos promotores de crescimento devem manter as ações benéficas dos antibióticos e eliminar as indesejáveis, como a resistência bacteriana. Uma alternativa seria o uso dos pro-bióticos, produtos constituídos por microrganismos vivos ou suas L-forms (sem a parede celular). Uma vez introduzidos no organismo animal, podem colonizar o novo ambiente, promover melhor equilíbrio da flora intestinal, produção de enzimas digestivas e vitaminas do complexo B, e estimular a imunidade da mucosa intestinal, protegendo-a contra toxinas pré-formadas por outros organismos. O uso de pro-biótico como promotor de crescimento pode resultar em maior ganho de peso, melhor índice de conversão alimentar, maior rendimento de carcaça e melhor palatabilidade da carne de frangos de corte e perus, como relatam os estudiosos DILWORTH e DAY (1978), OWINGS et al. (1990), JENSEN e JENSEN (1992), BERTECHINI e HOSSAIN (1993), ENGLAND et al. (1996) e JIN et al. (1998).

E é nesse contexto que grandes grupos começam a promover mudanças no modo de produção animal nos EUA. A primeira a anunciar uma nova política sobre a questão foi o McDonald’s. Em março de 2015, a rede americana de fast-food, que tem procurado adotar um cardápio mais saudável em meio a resultados financeiros ruins, anunciou que não venderá mais nos EUA produtos com carne de frango tratado com antibióticos de uso humano. A decisão vale só a partir de 2017, mas deflagrou um movimento em cascata de grandes fornecedores de frango no país: Tyson Foods e Pilgrim´s Pride declararam a eliminação gradual desses medicamentos. Ao acompanhar a tendência em todo país norte americano, a FDA pretende eliminar o uso de 283 produtos veterinários que também têm uso humano, na expectativa de que isso evite que mais bactérias ganhem resistência.

Fonte de imagem: Proteste.

 

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A importância do funcionamento adequado da cadeia do frio para produtos cárneos congelados

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Nesses anos de recessão econômica, as empresas estão com a política de otimizar cada vez mais os gastos internos e intensificar a qualidade da produção a fim de melhorar a competitividade dos seus produtos, porém, muitas vezes a qualidade dos produtos é afetada por agentes externos como o transporte e a entrega dos seus produtos nos pontos comerciais.

A cada ano que passa, as empresas têm percebido a grande contribuição da logística para o encarecimento, ou não, dos custos totais de produção. No entanto esses custos podem ser ainda maiores quando não há um cuidado adequado do setor logístico, pois o tempo adequado de transporte e o veículo adequado têm grandes influências na entrega dos produtos. Quando falamos de produtos frigorificados, o setor logístico tem uma parcela ainda maior na influência de qualidade dos produtos a serem entregues. Para a cadeia dos produtos cárneos congelados temos diversos tipos de equipamentos frigorificados, tais como equipamentos frigoríficos horizontais, frontais ou laterais, acionados por motores elétricos ou por energia gerada por motores a diesel.

Esses equipamentos são primordiais para a manutenção da qualidade dos produtos produzidos na indústria, sem que haja qualquer desvio nas temperaturas dos produtos congelados ou refrigerados. A temperatura correta de transporte reduz a taxa de crescimento dos microrganismos, seja nos produtos congelados ou nos produtos refrigerados, porém em caso de desvio apresentado, os produtos ficam comprometidos e não há uma garantia que o prazo de validade será cumprido conforme o apresentado nas embalagens.

A alteração no prazo de validade se dá pela formação e crescimento de alguns  microrganismos patogênicos, como Staphylococcus Aureus, Bacillus Cereus, Listeria e Salmonella, entre outros. Por esses motivos, temos que implantar ações de verificação e monitoramento adequado dos equipamentos de transporte frigorificado para que haja entrega dos produtos sem que desvios de qualidade, causados por temperaturas indevidas, venham causar problemas sensoriais e de intoxicação alimentar.

As dicas de ações serão relatadas no próximo post.

Créditos de imagem: CL Asinter.

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A vez do “frango verde”

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Atualmente, a palavra de ordem do setor de produção de alimentos por todo o mundo é: segurança. Neste universo, os produtos naturais deixaram de meros “figurantes” e cada vez mais “abocanham” a preferência dos consumidores exigentes, quando o assunto é: o que se põe à mesa. Esta tendência, segundos especialistas, partiu lá na Europa e hoje se alastra por todos os países, inclusive no Brasil.

Preocupados, os consumidores exigiram a garantia da qualidade dos produtos que retiravam das gôndolas dos supermercados, e os produtores buscaram uma filosofia de absoluto e total respeito à natureza e ao ser humano. E juntos, eles encontraram alternativas viáveis, buscando o mercado da agricultura natural. Diferentemente de alguns anos, hoje é possível encontrar sim, alimentos naturais para montar os mais variados cardápios. Frutas, verduras, legumes, ovos, sucos e até mesmo vinhos, são hoje produzidos em larga escala para atender uma demanda cada vez maior (revista rural, 2014). As fazendas orgânicas estão se tornando uma fonte cada vez mais popular de produção de alimentos na Europa. Existe, porém, um grau variado de sistemas de produção de aves que inclui além dos orgânicos outros não industriais como os “free range” (produção agro ecológica, 2010).

 

Manejo Redobrado

Na criação de frangos verde, a conversão alimentar é muito importante. Na recepção do milho, por exemplo, a máquina de limpeza deve separar, eventuais grãos de milho quebrados, e outras impurezas antes do armazenamento pois estes resíduos aumenta a probabilidade de contaminação por micotoxinas, que deprimem o sistema imunológico do plantel. A dieta das aves é complementada com vitaminas e mineral, mas não inclui ingredientes de origem animal.

 

No lugar dos antibióticos e dos promotores de crescimento (que, na verdade, também são antibióticos), os frangos recebem os probióticos. Os primeiros são fornecidos às aves para eliminar bactérias patogênicas, mas podem destruir as bactérias que atuam em sua defesa ou ainda favorecer o aparecimento de organismos resistentes a esses mesmos produtos. Os probióticos, por sua vez, agem de forma diversa: microorganismos “do bem” (como, por exemplo, os lactobacilos), eles são ministrados às aves para colonizar seu trato intestinal, e assim combater os agentes nocivos.

Os quimioterápicos como os anticoccidianos também ficam de fora do manejo do frango. A c occidiose, causada pelo protozoário eiméria, é uma das mais graves doenças que podem afetar as criações de frango, provocando diarréias tão severas que às vezes se tornam hemorrágicas. As aves produzidas pelo método verde recebem, em vez de anticoccidianos (que são similares a antibióticos), uma vacina contra a coccidiose. Além dessa vacina, as aves recebem imunização contra as doenças de Gumboro e Marek (revista rural, 2014).

Para os produtos destinados ao mercado interno, as normas permitem que a certificação seja efetuada por instituições que na sua estrutura interna possuam uma comissão técnica e um conselho de certificação, mas que podem prestar assistência técnica aos produtores que estejam pleiteando a certificação agroecológica/orgânica, não sendo permitido que as certificadoras comercializem produtos e insumos, o que permitirá que as atuais organizações não governamentais que prestam assessoria técnica a grupos de agricultores orgânicos sejam transformadas em instituições certificadoras.

 

Referências.

  1. http://www.revistarural.com.br/edicoes/item/5929-a-vez-do-frango-verde, acessado em 10 de Agosto de 2015.
  2. http://frangoc.blogspot.com.br/2010/04/producao-agroecologica-de-frangos-de.html, acessado em 09 de Agosto de 2015.

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Cuidado!!! Sua deliciosa pizza pode estar fraudada

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Na história contemporânea é sabido que os italianos aperfeiçoaram e trouxeram os mais diversos tipos de massas para o Brasil por meio da imigração durante a era do café, principalmente. A pizza, independente do sabor escolhido, é a principal massa italiana trazida para o Brasil. Esse alimento de descendência italiana está em perigo, pois pode conter ingredientes que não são exatamente os mencionados nos mais diversos cardápios.

A vitima da vez agora é o orégano, que pode ser contaminado com outros ingredientes. Estudos mostram que 19 das 78 amostras coletadas de orégano oriundas do Reino Unido e Irlanda estavam com índices de contaminações com outras ervas. Os números variam de 30% até 70% de contaminação com outras ervas, esses dados foram obtidos de análises realizadas pelo Professor Chris Elliot, Diretor do Instituto Global Food Security.

No link abaixo temos as notícias na íntegra sobre contaminações no orégano.

Referência: http://www.theguardian.com/business/2015/jul/23/one-in-four-dried-oregano-samples-contains-other-ingredients, acessado em 08 de Agosto de 2015.

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A moda do food truck é regularizada em Estados do Brasil

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Um costume norte americano vem atraindo cada vez mais adeptos no Brasil, a moda do food truck veio para ficar. Esse novo costume tem contaminando (desta vez no bom sentido) varias cidades brasileiras e seus respectivos governos, regularizando as atividades comerciais nas cidades brasileiras. Na capital paulista, foram coletadas 50 mil assinaturas em um abaixo assinado para liberação das atividades comerciais nas ruas de São Paulo. Em Curitiba foi sancionada no mês de abril de 2015 a lei que regulariza a atividade do food truck. Nas ruas da capital paranaense e na capital carioca foi regularizada a atividade food truck durante o mês de junho.

Para a cidade de São Paulo o Prefeito Fernando Haddad sancionou a lei nº15.947/2013  que dispõe sobre as regras para comercialização de alimentos em vias e áreas públicas – comida de rua – e dá outras providencias. A medida permite a venda de comida de rua na cidade em furgões, carrinhos e barracas desmontáveis. Com isso, um modelo de negócio consagrado nos Estados Unidos que se espalha cada vez mais pelo mundo deve proliferar na capital paulista: os “food trucks“, pequenos caminhões que podem carregar dentro de si sofisticadas cozinhas industriais e oferecer ao público uma vasta gama de experiências gastronômicas. Essas ofertas gastronômicas estão associadas ao grande interesse de chef´s de cozinha, com renomes internacionais, como Alex Atala e Henrique Fogaça em produzirem pratos especiais, com preços acessíveis para a população paulistana.

Após seis meses de negociações entre a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e o sindicato de hotéis, bares e restaurantes foi acertado entre as partes as regiões em que serão instaladas o food truck. Em uma primeira fase, foram demarcados 84 pontos no centro, na zona sul, na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá. A expectativa é que os primeiros estabelecimentos móveis comecem a operar até o final de Agosto. Pelas regras estabelecidas pela prefeitura, poderão participar dessa etapa 66 candidatos que conseguiram atender às exigências da Vigilância Sanitária para a produção e venda de alimentos em áreas públicas. O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, explicou que cada um dos interessados — todos registrados como pessoas jurídicas — poderá escolher no mínimo quatro e no máximo sete pontos para trabalhar. Os candidatos vão participar de um sorteio. Para prestar o serviço, o dono do negócio pagará uma taxa mensal de R$ 680. A prefeitura pretende autorizar o horário de funcionamento dos restaurantes de rua entre 8h e 2h do dia seguinte. Mas caberá ao operador definir qual é a faixa de horário que melhor atende às características de seu negócio.

Na capital paranaense o licenciamento dos food trucks será autorizado por uma comissão formada por integrantes das secretarias municipais do Urbanismo, Abastecimento, Turismo, Finanças, Meio Ambiente, Trânsito e Saúde (Vigilância Sanitária). A autorização será expedida pela Secretaria Municipal do Urbanismo, com prazo de validade de um ano, podendo ser renovada por igual período. O comércio só poderá ser desenvolvido por pessoa jurídica, estabelecida regularmente em Curitiba. Os locais de estacionamento irão obedecer a um sistema de rodízio, de acordo com lotes previamente estipulados pelo edital de concorrência, obedecendo as regras previstas no Código Brasileiro de Trânsito. O edital de concorrência irá especificar os locais de venda e em quantos cada caminhão vai poder ocupar durante a semana. Por causa da moda do food truck se tornar uma atividade efetiva sem previsão de término cada vez mais prefeituras de cidades brasileiras regulamentam essa atividade a fim de estabelecerem regras de funcionamento.

 

Referências Food Truck:

  1. http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/prefeito-sanciona-lei-do-food-truck/36134, acessado em 07 de Agosto de 2015.
  2. http://www.sindal.org.br/DOESP_Lei_do_Food_Truck.pdf, acessado em 06 de Agosto de 2015.
  3. http://oglobo.globo.com/rio/prefeitura-do-rio-conclui-regulamentacao-para-os-food-trucks-que-contarao-com-84-pontos-16478229, acessado em 09 de Agosto de 2015.

Ilustração: O Globo

 

 

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Patógenos alimentares que mais mataram nos EUA

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De acordo com o Centro de Controle e Prevenção a Doenças (CDC), foram constatadas 71 mortes e 4.445 pessoas hospitalizadas durante o ano de 2014 nos Estados Unidos da América. Dentre os patógenos responsáveis pelos números apresentados podemos destacar: E. Coli, Listeria, Salmonella e Campylobacter.

Comparando com os números do período de 2006 até 2008 podemos verificar uma redução de 32 % nos casos de contaminação pela toxina produzida pela E. Coli O157; redução de 22 % das contaminações por Yersinia, porém foi verificado um aumento de 52 % das contaminações por Vibrio e 13 % por contaminações oriundas de Campylobacter. Apesar da redução dos contaminados por E. Coli em 2014, podemos verificar um aumento de Salmoneloses (principalmente em crianças) quando compararmos com os mesmos períodos dos anos de 2006 – 2008 e 2011 – 2013.

Em 2013 foram constatados 87 casos de norte americanos com síndrome hemolítica urêmica, sendo todos menores de 18 anos com 46 desses casos crianças até 5 anos de idade. De acordo com o CDC, esses números não diferem dos casos ocorridos no período de 2006 até 2008.

Segundo dados da Anvisa, de 1999 a 2007, 61 pessoas faleceram por doença transmitida por alimentos.

Para saber mais sobre o cenário brasileiro, acesse: http://artywebdesigner.com.br/surtos-alimentares-no-brasil-dados-atualizados-em-2014/

Referências:

www.foodpoisoningbulletin.com, acessado em 30 de abril de 2015.

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Aumento de contaminações por Salmonella Enteretidis preocupa perquisadores

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A Salmonella tem sido reconhecida como principal microrganismo responsável por Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) na última década, ela é o principal causador de sérios problemas de saúde pública e significativas perdas econômicas, sendo reconhecida como um dos maiores agentes de infecção alimentar em diversos países. Embora diversos sorovares de Salmonella tenham sido catalogados em diferentes alimentos comercializados nos estados brasileiros, o sorovar S. Enteretidis tem sido identificado como o causador da maioria das salmoneloses alimentares investigadas pelas diversas Secretárias de Saúde nos últimos anos. Tal sorovar tem sido reconhecido como o principal patógeno encontrado nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, e Rio Grande do Sul, demonstrando assim a sua importância microbiológica.(Malheiros; De Paula; Tondo, 2007).

Dentre os alimentos relacionados com as salmoneloses, as preparações à base de ovos tem recebido destaque, sendo a maionese caseira o principal veículo de muitos surtos no Rio Grande do Sul. No período de 2000 a 2001, esse alimento estava frequentemente envolvido nas salmoneloses do RS, alcançando 48,1% dos casos investigados oficialmente pela Secretaria de Saúde do Estado Sul Rio Grandense. A utilização de ovos sem inspeção sani­tária, a qual objetiva verificar procedimentos de prevenção e controle de patógenos como Salmonella, em nível de produção, assim como a manipulação inadequada dos alimentos consti­tuíram os principais fatores predisponentes às salmoneloses em 73% dos surtos investigados no RS, em 2000. (Malheiros; De Paula; Tondo, 2007).

De acordo com dados e pesquisas recentes, vimos que a Salmonella Enteretidis tem preocupado muito Doutores Pesquisadores por causa da maior proliferação desse sorovar nos alimentos. Conforme novas pesquisas e testes realizados em teses de mestrado e doutorado orientadas pelo Profº. Drº. Eduardo C. Tondo, podemos verificar os motivos de tanta preocupação com o sorovar em destaque. Tais estudos e suas conclusões foram relatados, noticiados no Workshop da 3M e do Blog Food Safety Brasil –  Food Safety Trends and Innovations realizado em 2015.

Dentre as principais conclusões apresentadas no workshop, podemos destacar uma maior aderência em equipamentos de indústrias e serviços de alimentação pelo fato do sorovar S.Enteretidis produzir substancias surfactantes as quais reduzem a efetividade de produtos sanitizantes à base de hipoclorito de sódio. Cabe destacarmos a alta capacidade adaptativa da S. Enteretidis aos ácidos acético; ascórbico, esse fato demonstra que alimentos com a redução de acidez realizada pelo acréscimo desses ingredientes estão susceptíveis a contaminação e transmissão de salmoneloses, não sendo eficientes para redução a níveis aceitáveis do sorovar noticiado.

Pelos motivos apresentados podemos verificar a importância da prevenção e combate à S. Enteretidis nas indústrias e serviços de alimentação. Pelos altos números de salmoneloses pelo país, devemos revisar antigos processos de sanitização,  de limpeza, de esterilização em industrias e serviços de alimentos para que possamos cada vez mais inibir o crescimento e aprimorar a produção de alimentos seguros à sociedade.

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Surtos por Salmonella: dados estatísticos, sintomas e prevenção

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Em função dos riscos que esse importante patógeno representa para a saúde dos consumidores, o objetivo dessa revisão é promover uma breve descrição da Salmonella spp. quanto à sintomatologia, patogenicidade, ocorrência nos vários grupos de alimentos e as formas de prevenção e controle da Salmonella spp.

Com o passar dos anos foram detectadas mudanças no perfil epidemiológico de enfermidades transmitidas por alimentos devido à expansão dos mercados de consumo, a globalização econômica, alterações dos hábitos alimentares e aumento no consumo de alimentos industrializados ou produzidos fora do lar; porém, as doenças veiculadas por alimentos continuam sendo uma das principais causas de morbidade nos países da América Latina. (Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2008) Surtos de enfermidades transmitidas por alimentos causados por Salmonella enteritidis passaram a ser relatados nos Estados Unidos e em vários países da Europa, desde o final da década de 70. Na maioria das vezes, esses surtos foram relacionados ao consumo de alimentos contendo ovos crus ou mal cozidos e alimentos derivados da carne de aves. (Revista de Saúde Pública, 1998).

A Salmonella spp. é uma bactéria entérica responsável por graves intoxicações alimentares, sendo um dos principais agentes envolvidos em surtos registrados em vários países. A sua presença em alimentos é um relevante problema de saúde pública que não deve ser tolerado nos países desenvolvidos, e principalmente nos países em desenvolvimento, porque os sinais e sintomas podem ser mal diagnosticados, sobrecarregando ainda mais todo o sistema de saúde. Devemos ressaltar que a maioria dos sorotipos desse gênero são patogênicas ao homem, apresentando diferenças de sintomatologia em decorrência da variação no mecanismo de patogenicidade, além da idade e da resposta imune do hospedeiro (Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2008). A Salmonella Enteritidis, desde então, tem sido caracterizada como o agente dessas enfermidades predominante nesses países.

Nos EUA, estima-se a ocorrência anual de 142.000 casos de salmoneloses devido ao consumo de ovos contaminados com Salmonella, representando um importante problema de saúde pública. Em termos de segurança alimentar, a problemática da presença do patógeno em ovos relaciona-se diretamente ao conceito de food safety; a qualidade sanitária de ovos e produtos de ovos deve ser assegurada de modo que sua ingestão não cause prejuízos à integridade física de consumidores. O número real de casos, entretanto, pode ser superior, uma vez que a identificação do agente etiológico nem sempre é possível. No Brasil, 42,5% dos surtos alimentares confirmados laboratorialmente de 1999 a 2009 tiveram como agente etiológico bactérias do gênero Salmonella, frequência muito provavelmente subestimada. (Segurança Alimentar e Nutricional, 2012)

Um alerta de saúde pública foi emitido em relação ao frango cru empacotado em três unidades da empresa Foster Farms na Califórnia. Desde que cepas de Salmonela heidelberg foram detectadas em março de 2013, 278 pessoas adoeceram, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) e o surto de salmonela atingiu 18 estados dos Estados Unidos e provocou o adoecimento de centenas de pessoas nos últimos 2 meses do ano de 2013 (Portal G1, 2013). Em âmbito federal a Anvisa deliberou que todas as embalagens de frangos devem conter alertas sobre o correto manuseio dos produtos, correta higienização dos utensílios utilizados e o meio adequado de cocção dos alimentos. Conforme o link a seguir podemos ver algumas dicas e conselhos passadas por uma cartilha da vigilância sanitária para maiores cuidados com a salmonelose.

Link:http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/06/13/620x990_salmonela.jpg

A salmonelose é uma infecção cujos sintomas são febre, dores abdominais, vômito e diarreia, e se manifestam de 12 a 36 horas após o consumo de alimentos ou bebidas contaminados, com duração de 1 a 4 dias. A recuperação ocorre geralmente sem o uso de antibióticos. Em crianças, recém-nascidos e indivíduos imunocomprometidos, a Salmonella pode provocar danos mais graves, como bacteremia, lesões em órgãos e meningites; nesses casos, a antibioticoterapia é imprescindível. Diversos fatores podem afetar a dose infectante de Salmonella, como sorotipo, condição imunológica do indivíduo e tipo de alimento envolvido (Segurança Alimentar e Nutricional, 2012).

Recomenda-se ações de educação em saúde, destacando os hábitos de higiene pessoal, principalmente a lavagem correta das mãos entre as pessoas que manipulam alimentos, observando cuidados na preparação, manipulação, armazenamento e distribuição de alimentos. (Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2008) As principais estratégias de prevenção devem ser: seleção da matéria-prima, utensílios e equipamento cuidadosamente higienizados; fornecimento de água potável e adequado sistema de tratamento de lixo e esgoto; adoção de boas práticas de fabricação e implantação do sistema APPCC; afastamento dos portadores assintomáticos da área de produção e métodos de preservação e de transporte adequados. Para os alimentos e sua devida manipulação é aconselhado que mantenha os alimentos refrigerados e longe do contato com animais; correta cocção dos alimentos derivados de aves e ovos; não misturar alimentos crus e cozidos. Todas essas ações estão em conformidade com as recomendações das autoridades de saúde pública em nível mundial. (Segurança Alimentar e Nutricional, 2012).

 

 

 

 

3 min leituraEm função dos riscos que esse importante patógeno representa para a saúde dos consumidores, o objetivo dessa revisão é promover uma breve descrição da Salmonella spp. quanto à sintomatologia, patogenicidade, […]

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Como tornar os procedimentos de food safety sólidos no chão de fábrica?

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As empresas de alimentos estão cada vez mais preocupadas com a qualidade de seus produtos aliada a sua capacidade produtiva plena, com isso vem aumentando a procura de sistemas de gestão que aperfeiçoem a produção de produtos de qualidade. Tais sistemas de gestão são encontrados na forma de normatizações internacionais como ISO 9001; BRC; FSSC 22000, entre outras. Porém para implantação dessas normas é necessário uma base sólida quando o assunto se refere a procedimentos operacionais padronizados e boas práticas de fabricação no chão de fábrica.

Então, como fazer com que os procedimentos de qualidade implementados se tornem sólidos no chão de fábrica?

Essa é uma pergunta difícil de responder, porém com vários caminhos de resolução para que possamos implementar procedimentos adequados e sólidos no âmbito de chão de fábrica. Dinâmicas em grupo são ferramentas utilizadas para unir os grupos de funcionários que trabalham em uma mesma equipe (turnos); Cursos que desenvolvam, aperfeiçoem o comprometimento e a visão sistêmica do colaborador perante a instituição são treinamentos apropriados para melhorar a gestão desses recursos humanos.

Todas essas ferramentas aliadas a cursos de capacitação em boas práticas de fabricação e procedimentos operacionais padronizados são o início para formação de uma equipe que manterá viva os requisitos de qualidade dentro do chão de fábrica.

Diante de todos esses ensinamentos passados para as equipes se faz necessário adotar determinados procedimentos de gestão e prevenção de erros para que os problemas diários, “incêndios diários”, de um chão de fábrica não possam interferir na solidez das implantações realizadas. A seleção correta das pessoas para resolução dos “incêndios diários” e a formação de pequenos grupos de prevenção são necessários para evitar que problemas diários causem desvios na implantação dos sistemas de gestão da qualidade.

Rafael Almeida é Engenheiro de Alimentos formado pela Universidade de São Paulo com experiência de 1 ano e 3 meses em indústrias de massas alimentícias e 5 meses em empresas de consultoria em alimentos nas áreas de qualidade e produção.

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Métodos alternativos de combate as intoxicações alimentares

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A ingestão de alimentos preparados inadequadamente é o principal motivo pela internação de pessoas com sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais. Esses sintomas são comuns em pessoas que fizeram a ingestão de alimentos contaminados por microrganismos e toxinas. Nos Estados Unidos  mais de 76 milhões de pessoas são internadas todo ano de intoxicação por alimentos mal preparados.

Existem diversos métodos e tratamentos para as intoxicações, porém os mais comumente indicados por médicos estão relacionados com a prevenção por meio da lavagem correta das mãos e de utensílios; cozinhar os alimentos em temperatura adequada; refrigerar alimentos que não serão imediatamente ingeridos; não comer alimentos desconhecidos. O método por meio de terapias medicamentosas são aconselhadas quando há uma gravidade e urgência maiores. Dentre alguns dos medicamentos receitados podemos exemplificar os seguintes: Antibióticos; Antitoxinas para neutralizar as toxinas do C. botulinum; Amitriplina para controlar dormência, formigamento por envenenamento por ciguatera e Manitol para sintomas relacionados aos nervos por envenenamento de ciguatera.

Terapias complementares e alternativas são utilizados para fortalecer o corpo e ajudar na prevenção de intoxicação alimentar. Dentre as alternativas podemos destacar na parte nutricional: a ingestão de líquidos como água para reidratação do corpo ou água de cevada para aliviar inflamação do estomago, o consumo de alimentos probióticos para restaurar a flora bacteriana intestinal e o tratamento com a ingestão regular de vitamina A para combater a salmonelose.

Apesar de nenhum estudo examinar a eficácia de remédios homeopáticos para a intoxicação alimentar, homeopatas levam em consideração o tipo constitucional de uma pessoa – sua constituição física, emocional e intelectual. Um homeopata experiente avalia todos esses fatores ao determinar a solução mais adequada para um determinado indivíduo. Abaixo estão alguns remédios mais comuns para uma intoxicação alimentar ou diarréia:

  • Arsenicum album – Este remédio é mais adequado para as pessoas que se sentem exaustos ainda inquieto e cujos sintomas tendem a agravar-se no frio e melhoram com o calor. O vómito também pode ocorrer. Arsénico também podem ser usadas para prevenir a diarreia quando viaja.
  • Calcarea carbonica – para as crianças que têm medo de ficar no escuro ou sozinho e que transpirar muito durante o sono. Fezes têm um odor azedo.

Desse modo podemos ver por meio das informações passadas que a intoxicação alimentar pode ser combatida com prevenção, com métodos para eliminar os sintomas e os agentes causadores das moléstias. Para um melhor entendimento, podemos ler sobre o assunto na integra no site

www.mch.com/alternative-medicine/food-poisoning.aspx.

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Níveis elevados de chumbo levam a recall na China

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Não é novidade noticias sobre intoxicações alimentares causadas por microrganismos como fungos e bactérias, esses problemas alimentares são causados por diversos motivos dentre eles falta de boas práticas de fabricação, falta de controle nos pontos críticos do processamento, entre outros. Porém as ultimas noticias tem preocupado muito os consumidores, foram identificados níveis acima do máximo permitido de contaminantes inorgânicos como chumbo e outros metais.
Segundo pesquisas relacionadas aos efeitos da intoxicação por chumbo, apesar de não levar diretamente a morte, é responsável por déficits cognitivos irreversíveis, especialmente em crianças, cujo sistema nervoso encontra-se em desenvolvimento, sendo uma importante causa de morbidade atribuída a exposições ambientais. Quando os níveis de chumbo no sangue são muito elevados, excedendo 50 ?g/dl, pode ocorrer uma intoxicação aguda, levando a encefalopatia e morte, sendo este um problema menos frequente nos dias atuais. Os efeitos neurotóxicos do chumbo em níveis mais baixos que aqueles que causam intoxicação aguda, tais como menor Quociente de Inteligência (QI) e deficiência cognitiva, vem sendo descritos pela literatura há vários anos.
A noticia mais recente foi a contaminação do cereal matinal infantil da marca Heinz na China por elevados níveis de chumbo. Esse metal é altamente tóxico e em altos níveis no sangue pode causar problemas neurológicos, como os descritos anteriormente, causando assim disfunções e até a morte de crianças e pessoas. Essa contaminação demonstra a falta de cuidados com a qualidade do produto e com o processo, manchando assim a imagem da empresa.
Outro fato relacionado com a contaminação de alimentos por chumbo foi noticiado em 12 de junho de 2014, aonde foram encontrados níveis do metal acima do permitido em erva mate brasileira. O ministério de Saúde Publica do Uruguai detectou o problema após diversas analises pelo LATU(Laboratório Tecnológico do Uruguai) e estuda medidas e prazos para retirar do mercado os fabricantes que não se adequarem ao regulamento técnico do Mercosul – RDC nº42 de 29 de Agosto de 2013.
Pelos fatos apresentados em relação à saúde pública e pela recorrência de problemas com contaminação por chumbo nos alimentos que são necessárias medidas mais enérgicas dos países para evitar uma produção de produtos impróprios para consumo local e ou para exportação. Contribuindo para uma produção mais segura dos seus alimentos.

 

Leia também Exposição ao chumbo na Europa

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Cientistas norte americanos desenvolvem método de pasteurização para ovos sem a necessidade da retirada da casca

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Um alimento como o ovo, é considerado uma rica fonte de proteínas especialmente a albumina, que fornece aminoácidos essenciais para construção muscular. Segundo dados do Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente Espanhol nos tempo de verão ou de calor acentuado a incidência de intoxicação por Salmonella por meio do consumo de produtos de origem avícola contaminados tem um aumento considerado. Fato esse que preocupa e estimula os cientistas à encontrarem novos métodos de redução e ou eliminação das bactérias patogênicas.
O método de pasteurização consiste basicamente em aplicar temperaturas inferiores a 100ºC durante alguns minutos, reduzindo assim a atividade de patógenos microbianos. Esse processo de esterilização aliado a processos de refrigeração proporcionam uma vida de prateleira mais estendida para os produtos.
Recentemente, cientistas norte americanos desenvolveram um novo método para pasteurizar ovos in natura com casca. Esse estudo mostra que a aplicação por 20 minutos de ondas de radiofrequência aliadas a um banho de água quente durante uma hora reduz em 99,9% da população de Salmonella. Esse novo procedimento possibilita a pasteurização do ovo com a casca sem que haja qualquer alteração do sabor, textura e cor características do ovo. Os estudos do processo estão em fase de testes e estará disponível para utilização das empresas dentro de 1 (um) ano.
Os estudos de processos que permitam a redução ou a eliminação de bactérias patogênicas como a Salmonella são de grande valia para redução nos casos de intoxicação alimentar e para segurança alimentar dos produtos consumidos em geral.
Fonte:
http://www.consumer.es/seguridad-alimentaria/ciencia-y-tecnologia/2014/05/14/219876.php

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Palestra Ganhos e Aprendizagem com a certificação em Segurança de Alimentos

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No workshop realizado pelo Blog Food Safety Brazil conjuntamente à Empresa 3M com o tema “Food Safety – Lições e Aprendizados” foram abordados assuntos como alergênicos, reaproveitamento de resíduos e a importância dos princípios de certificações em alimentos. Dentre as diversas palestras daremos ênfase à que foi ministrada pelo Engenheiro e colunista do blog, Fernando Ubarana, com o tema “Ganhos e Aprendizagem com a certificação em Segurança de Alimentos”.

O palestrante deu início ressaltando a importância de se obter uma gestão da qualidade eficiente para acompanhar as mudanças de instruções e exigências propostas por entidades governamentais e clientes, com a segurança dos alimentos produzidos. Todas essas propostas são oriundas da facilidade de informações adquiridas pelos consumidores por meio das diversas mídias e tecnologias existentes no mundo atual, assim tornando a cadeia produtiva dos alimentos mais preocupada com a qualidade assegurada dos produtos. Para uma gestão da qualidade eficiente na cadeia produtiva o palestrante ressaltou 4 elementos chave, são eles:

  1. Programas de Pré Requisito.
  2. Princípios do HACCP.
  3. Comunicação Interativa.
  4. Gestão dos Sistemas.

O primeiro passo de uma gestão da qualidade eficiente é a escolha de uma norma ou certificação como referência a ser seguida para a melhoria contínua. Ele enfatiza como modelos a serem seguidos às certificações: HACCP, IFS, BRC, SQF, FSSC 22000, sendo todas elas baseadas nos princípios do Codex Alimentarius. Porém Fernando Ubarana demonstra preocupação com os PPR´s (programas de pré requisitos) realizados pelas empresas que desejam obter uma certificação em segurança de alimentos, pois na frase “Tudo é critico se BPF e higiene não estão sob controle” ele resume a grande necessidade de um bom PPR implantado. Dentro do PPR ele ressalta os aspectos tradicionais e preconiza os aspectos pouco detalhados pela legislação, mas que possuem uma grande importância como o Zoneamento, Projeto Sanitário e o Controle de Matéria Prima.

Para um sistema de Gestão deficiente, Fernando prioriza alguns sintomas tais como:

  1. Uma equipe de segurança alimentar formada por uma pessoa.
  2. Quando uma empresa precisa se preparar para uma auditoria, sendo que a empresa com um projeto de gestão eficiente deve estar sempre preparada para qualquer auditoria.
  3. Atualizações de última hora dos estudos do HACCP.
  4. Não conformidades recorrentes.
  5. Gerenciamento de mudanças pobre.

 Com todos esses pontos citados pelo palestrante podemos verificar que para as empresas obterem uma certificação em segurança dos alimentos temos que dar ênfase nos programas de pré requisitos como Boas Práticas de Fabricação e Higiene.

Baixe a palestra aqui.

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Funcionários em atentado à higiene em estabelecimentos de alimentos

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Manter a higiene e as boas práticas de fabricação em estabelecimentos de alimentos requer disciplina e comprometimento. Com uma equipe dessas, qualquer chefe poderá enlouquecer!

Clique em FS para ver em tela cheia.

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Adulteração de Suplementos! Precisamos de um método mais eficiente de Inspeção pela Anvisa

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Há anos ouvimos reportagens sobre problemas de qualidade em alimentos tais como as notícias sobre leite achocolatado contaminado com produtos de limpeza, leites adulterados com amônia, produtos contaminados com glúten cujos rótulos não possuem a devida declaração, em sua maioria noticiada sem que haja má fé aparente das empresas em lesar os consumidores. Porém esse mesmo comportamento não é observado quando falamos de adulteração em suplementos nutricionais para atletas e pacientes de diversas doenças graves. Recentemente o comerciante de suplementos alimentares, Sr. Félix Bonfim, deu inicio a uma série de denúncias graves contra algumas marcas e empresas responsáveis pela fabricação de suplementos. Essas denúncias responsabilizam as indústrias por adulteração e até a inexistência dos produtos citados nos respectivos rótulos, trazendo assim uma grande preocupação para a saúde dos atletas e de doentes em recuperação de graves doenças como o câncer, hepatite dentre outras.

Suplementos alimentares como Whey Protein ou proteína do soro do leite são receitados para pacientes com doenças graves, como o câncer, com o intuito de melhorar na recuperação e fortalecimento dos mesmos. Porém o procedimento deixa de atingir o seu objetivo quando nos deparamos com graves adulterações propositadamente realizadas para uma maior lucratividade de algumas empresas fabricantes de suplementos. Esse quadro mostra a falta de ética, a má fé de alguns fabricantes e principalmente a grande falha no sistema de inspeção da Anvisa.

Após constantes denúncias realizadas e publicadas nas mídias sociais por consumidores, comerciantes e a ABENUTRI (Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais), os órgãos reguladores, como a Anvisa, foram indagados sobre o processo de inspeção no local do processamento desses produtos. Questionamentos sobre a baixa qualidade dos produtos de algumas marcas, o desrespeito da legislação vigente e indagações anteriores formaram uma base sólida para uma audiência pública no Senado em Brasília.
Com o término da audiência pública foi decidido sobre a proibição da venda e comercialização dos produtos publicados no dia 28 de Fevereiro de 2014 em uma lista pela Anvisa. A maioria dos produtos, 19 dos 20 proibidos, apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados. O site da ABENUTRI informa que No Whey NO2 Pro – Pro Corps, por exemplo, foram detectadas 1104% a mais de carboidratos do que o valor declarado na rotulagem. O Fisio Whey Concentrado NO2 apresentou 9,5g de carboidrato na porção, ou seja, 869% a mais do que o valor de 0,98g declarado na rotulagem; no 100% Ultra Whey – Ultratech Supplements foram detectadas 25,51g de carboidratos na porção, isto é, 750 % a mais do que o valor de 3g declarado na rotulagem do produto. Os lotes proibidos não podem ser expostos à venda e os fabricantes que não tirarem os produtos do mercado podem ser multados em até R$ 1,5 milhões. A Anvisa alerta que o consumidor deve denunciar o estabelecimento à vigilância sanitária de seu município, caso encontre algum desses produtos em pontos de venda.

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Nestlé apresenta um método eficiente de controle da qualidade e segurança dos seus alimentos

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No último dia 13 de Novembro o Blog Food Safety Brazil esteve presente no IV Seminário de Monitoramento e Rastreabilidade nas Indústrias de Alimentos no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e comentaremos em alguns artigos as ideias dos setores público e empresarial em inovar na temática apresentada. Foi gentilmente cedido um espaço ao blog para que pudéssemos destacar as ideias e divulgar o tema desenvolvido nas palestras ministradas a fim de trazer ao público as perspectivas e novidades sobre novas práticas de gestão da qualidade nas indústrias de alimentos.

Iremos destacar neste post o relacionamento da Nestlé com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ) e com os produtores de matérias primas na cidade de São José do Rio Pardo. Mostraremos os benefícios que essa parceria trouxe às três partes envolvidas. Seguindo um antigo ditado brasileiro “Duas cabeças pensam melhor do que uma” e a Nestlé uniu não só duas cabeças, mas sim três cabeças em uma parceria inédita que está trazendo muitos frutos para a empresa e seus parceiros. Cansada de se preocupar com as condições de qualidade das matérias primas de seus produtos fabricados para recém-nascidos a partir do 6º mês de vida, a Nestlé passou a priorizar programas e projetos de parceria até implantar o Projeto “Criação do Valor Compartilhado” para seus produtos tipo papinhas processadas.

A parceria proposta pela maior empresa de alimentos do mundo trouxe mútuos acordos entre as partes, dentre eles podemos citar entre a ESALQ, os produtores e própria Nestlé. A faculdade fornece treinamentos para utilização correta de aditivos e defensivos agrícolas e análises de solo das propriedades rurais vinculadas ao projeto. Para os proprietários rurais os benefícios estão relacionados com a aplicação correta das Boas Práticas Agrícolas e a certeza de venda da sua produção. A Nestlé entra com o fornecimento dos aditivos e defensivos agrícolas, com a abertura de vagas de estágio específicas para estudantes da ESALQ e com a certeza da ótima procedência das matérias primas para produção dos seus produtos. Tais fatos proporcionam um destino certo do plantio das matérias primas, uma otimização da utilização dos recursos hídricos e agrícolas utilizados durante toda a safra por meio dos estudos realizados na faculdade em Piracicaba, assegurando uma alta qualidade dos produtos comercializados pela empresa e o conhecimento total da origem dos mesmos.

Pelos fatores apresentados podemos ver que parcerias como à realizada pela Nestlé em São José do Rio Pardo tem a função de trazer muitos benefícios para a cadeia produtiva de determinadas regiões. Isso auxilia as empresas a manter a qualidade dos produtos comercializados, manter o controle da origem das matérias primas utilizadas, sustentar um ciclo econômico completo e unir o aprendizado teórico dos estudantes universitários com a prática do dia a dia da profissão.

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