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Aprenda a diferença entre APPCC e sistema de gestão da segurança de alimentos

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Qual é a diferença em só ter o HACCP implementado de ter um sistema de gestão em operação?

Essa dúvida pode ser tirada no próximo módulo do curso de auditor de segurança de alimentos, oferecido pela ABEA.

Parte de um todo, o módulo pode ser cursado de forma avulsa para os que desejam entender o que muda em relação a ter apenas as boas práticas de fabricação e HACCP funcionando. Confira abaixo a ementa:

A coordenação técnica é da Flavor Food, acontecerá em São Paulo, no dia 20 de outubro, no Centro da Cultura Britânica.

As inscrições são feitas diretamente no site da ABEA, na aba “Cursos ABEA”, no menu da esquerda.

 

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Blog Alimentando a Discussão

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A  tecnologia e a segurança dos alimentos volta e meia são desafiadas pelo sensacionalismo da mídia. Alimentos podem causar câncer, serem fabricados com insperadas matérias primas ou virem de fábrica com determinados contaminantes?  O Engenheiro Pedro Menchik se dispôs a dedicar parte de seu tempo a desvendar certos mitos no blog Alimentando a Discussão, e ele nos conta um pouco sobre seu hobby.

– Por que fazer o Alimentando a discussão?
       A ideia inicial veio de um texto que eu publiquei no meu status Facebook há bastante tempo atrás, sobre a questão do Jamie Oliver x Mc Donald’s. Por conta da grande quantidade de respostas positivas àquele status, resolvi que poderia transformar isso em algo mais estruturado. Sempre gostei de escrever e de informar meus amigos e parentes sobre polêmicas e boatos envolvendo alimentos. Acho que quase todos engenheiros de alimentos são perguntados diariamente sobre coisas como o hambúrguer de minhoca do Mc Donald’s, ou se vai jornal na salsicha, por exemplo. Quis fazer algo que pudesse esclarecer esse tipo de lenda com argumentos bem embasados, para que as pessoas parassem de reproduzir notícias falsas e boatos.

 
O que acha da reação do público leigo às falácias da mídia x seus esclarecimentos?
      A reação do público vem me surpreendendo muito (positivamente). Quando criei o blog, em fevereiro deste ano, não imaginei que atingiria a dimensão que tem hoje em tão pouco tempo. Eu tento fazer posts que possam ser lidos tanto pelo público leigo (nível ensino médio) quanto por profissionais e acadêmicos especializados na área. Felizmente, tenho tido uma boa aceitação das duas partes. É claro que sempre existem aquelas pessoas que denigrem ou menosprezam o trabalho do meu blog, mas essas são apenas uma minoria. O legal é que aos poucos eu fui criando uma base de leitores e seguidores, que inclusive me sugerem temas para postagens futuras. Ou seja, elas retroalimentam o blog não somente com críticas, como também com conteúdo.

– Qual é seu método de pesquisa para que seus esclarecimentos tenham credibilidade?
      Nos primeiros posts, meu método de pesquisa ainda não estava muito estruturado, sendo que a maioria das informações era de elaboração própria (baseadas nas minhas experiências acadêmicas e profissionais), ou no máximo links da Wikipedia. Atualmente, tenho empregado um método um pouco mais criterioso de pesquisa e referência. Geralmente, quando decido que vou escrever sobre algum tema, faço um escopo dos principais pontos que pretendo abordar, tentando separar cada argumento por parágrafo. A partir daí, busco na internet fontes confiáveis que suportem meus argumentos. Mesmo assim, evito utilizar literatura científica muito técnica como única bibliografia, já que grande parte do público não se interessará em verificar esse tipo de referência.

– Quem/O que deve ser feito para educar o consumidor brasileiro de uma forma mais abrangente?
     Estamos vivendo uma época em que as informações são disseminadas numa velocidade muito alta, por conta das redes sociais. O grande problema é que grande parte das informações é falsa, incompleta ou mal-interpretada, mas muitas pessoas as propagam sem checar a veracidade nem refletir sobre o assunto. Isso causa sensacionalismos e alarmismos enormes, principalmente em se tratando de polêmicas envolvendo alimentos. Na minha opinião, o consumidor brasileiro tem que ser educado e conscientizado sobre como utilizar as mídias sociais corretamente a seu favor, para evitar cair nas armadilhas da internet. Isso não é algo simples de se fazer, já que a falta do hábito de ler e se informar está enraizada na própria cultura de grande parte da população brasileira, aliada a um sistema educacional deficiente que não estimula o questionamento e análise crítica de fatos e informações.

– A que tem se dedicado, além do blog?
    Trabalho como professor voluntário de química em dois cursinhos pré-vestibular para jovens de baixa renda. Também estou fazendo pós-graduação e estudando francês. Eu me atualizo principalmente pela internet, através de portais de notícias, blogs e redes sociais (com o detalhe de sempre tentar checar as informações, mas vira e mexe também caio numas armadilhas). Em relação à vida pessoal, sou um jovem bastante nerd: gosto de ler, escrever, viajar, ir ao cinema e teatro, etc. Sou bastante curioso e gosto de conhecer e experimentar coisas diferentes, principalmente comidas. Mantenho bastante contato com meus amigos da época do ensino médio, e os visito com bastante frequência, principalmente para jogar videogame, jogos de tabuleiro ou baralho.

 

Veja alguns dos posts que “Alimentaram a Discussão”.

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Proteste avalia qualidade de presuntos

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A Proteste avaliou em setembro, cinco marcas de presunto.

A boa notícia é que os níveis de nitrato e nitrito estavam dentro do preconizado em legislação, e não foram encontrados os seguintes patógenos pesquisados: Salmonella, Listeria monocytogenes, E. coli, Clostridium sulfito redutores, S. aureus coagulase positiva.

A má notícia é que o teor de sódio médio é bastante alto. Três fatias de presunto compreendem 32% dos níveis máximos de sódio permitidos.

Baixe aqui o conteúdo na íntegra.

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Entrevista: Michel Assis

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Nosso colunista Michel Assis completou 36 anos esta semana. Mantendo nossa tradição, publicamos uma entrevista com este fiscal Federal Agropecuário para que nossos leitores possam conhecê-lo um pouco melhor.

Você percebe contrastes em termos de gestão nas pequenas e grandes empresas?
Sim, percebo. Geralmente, há uma maior profissionalização nas  grandes empresas, que têm RTs qualificados, gestão de produção e qualidade e a direção é mais comprometida. É claro que não podemos generalizar, conheço indústrias muito pequenas, familiares, que se profissionalizaram e conseguem executar de forma desejável quase todos os programas de autocontrole. Mas isso não é tão comum, pois a maioria das pequenas ainda tem dificuldades em implantar os programas de qualidade básicos (BPF e PPHO) e não investem em treinamento. Temos que considerar também em que instância o estabelecimento está registrado (SIM, SIE ou SIF) porque sabemos que uma cobrança efetiva por parte do Serviço Oficial, baseada na legislação e em pressupostos técnicos reconhecidos, influencia muito no desenvolvimento de uma empresa.

Quais são os fatores de sucesso para a adequação aos requisitos do Ministério?
Acredito que os fatores de sucesso são justamente os que citei acima: 1º profissionalização da atividade, principalmente para os pequenos; 2º comprometimento da direção da empresa com a qualidade; 3º investimento em treinamento e gestão da qualidade (autocontroles).

 O que o empresário brasileiro ainda precisa aprender para fazer direito?
Na minha opinião, o empresário brasileiro precisa primeiramente reconhecer que ele é o responsável pela qualidade dos produtos que comercializa, que em uma relação de consumo o elo mais frágil é sempre o consumidor e este deve ser sempre priorizado. Sempre temos que considerar que os alimentos podem transmitir doenças. E sempre digo que trabalhar com alimento não é brincadeira, não é uma atividade fácil. Se o empresário quer uma atividade mais tranquila, com menos riscos, que vá fabricar plásticos ou tijolos. 

 Você também já vigiou aduana sanitária em fronteiras. O que o brasileiro anda tentando trazer indevidamente? (para saber mais, leia o post Alimentos que não podem cruzar nossas fronteiras)
 No aeroporto internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, onde atuei, os principais produtos apreendidos são doces de leite, queijos, frutas e vegetais “in natura”, às vezes carnes e pescados e também lanches de bordo com queijo e presunto. Acredito que muita coisa ainda entra no Brasil sem a devida autorização e isso é um risco iminente para a Defesa Agropecuária Nacional, e consequentemente para a produção de produtos agropecuários para o mercado interno e para exportação. A nossa vigilância agropecuária ainda é deficiente, seja por falta de pessoal, por deficiência de estrutura (principalmente nos  aeroportos) ou até pelo método de vigilância que é realizado. Na minha opinião, a vigilância por amostragem é falha, deveríamos ter equipamentos de raios X, operados por pessoas qualificadas, que  pudessem inspecionar 100% das bagagens que entram no nosso país em  busca de produtos agropecuários. Isso já acontece, por exemplo, no  Chile e na Argentina.

Qual é o valor da multa para o infrator?
Não é aplicada multa, apenas os produtos são apreendidos e  inutilizados por tratamento térmico.

  O que podemos esperar em termos de evolução na legislação sanitária?
 Tecnicamente falando, existe um direcionamento em adotar critérios harmonizados internacionalmente, principalmente dos europeus e americanos, mas nem todos porque muitos não são aplicáveis ao Brasil. Um exemplo disso é a lavagem de carcaças com água sob pressão e aspersão com ácidos orgânicos. Eu acredito que em alguns anos o Brasil passe a autorizar, até porque os europeus já estão considerando esta possibilidade, mas que isso não seja subterfúgio para permitirmos contaminações fecais e biliares nas carnes, o que é inaceitável.
 A nossa legislação realmente está atrasada com relação ao mundo e isso, para nós técnicos que entramos há dez anos atrás em um Ministério que sempre foi referência mundial em Inspeção Sanitária, tem sido bastante frustrante. As decisões de revisar as Leis e Normas são dos Gestores Públicos e eu infelizmente não tenho perspectiva de que haja uma evolução representativa antes de 2015.
Já existem muitas propostas de revisão prontas, faz alguns anos, inclusive com os devidos pareceres jurídicos, mas não seguem para publicação. Dois exemplos disso são o nosso RIISPOA (Regulamento de Inspeção de 1950) e a Portaria 711 (Normas de Suínos). Para terem uma  ideia, na revisão do RIISPOA, inciada em janeiro de 2008, participaram  mais de 100 técnicos (entre fiscais, professores e expertos), foi gasto muito dinheiro, e faz 3 anos que a proposta, extremamente necessária para atualização da nossa legislação, está aguardando autorização superior para ser publicada.

 Suas gêmeas estão com quase dois aninhos. Como são os cuidados com elas em casa em relação a alimentação?

 Procuramos dar alimentos feitos por nós ou os mais naturais possíveis, mas nem sempre é viável. Nessa fase  elas não estão querendo comer frutas, então damos batidas,  junto com o leitinho. Sempre fazemos  suco de laranja lima ou melancia para levarem e quando dá mandamos  almoço de casa também. Quando não dá, elas comem uma “quentinha” da  escola mesmo. Para os lanchinhos, damos biscoitos integrais e iogurte  integral, o de verdade, não aquelas bebidas lácteas fajutas. E de  noite, a sopa sou eu que faço e congelo alguns potes. Cada sopa dura  de 3 a 4 dias, mas eu tento fazer em menos tempo para revezar. Sempre  coloco muitas verduras e legumes, carne bovina ou de frango e um  macarrãozinho pra dar “sustança”.

 

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Case – a importância dos fornecedores para gestão de alergênicos

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Um fabricante de macarrão à base de farinha de arroz se viu desesperado com um fato: seu produto passou a figurar na “lista negra” da Acelbra como um produto que continha glúten. Bateu então na porta de um laboratório especializado que o ajudou numa verdadeira investigação da causa raiz do problema. Primeiro fato: a análise de farinha de arroz, matéria-prima principal foi positiva para glúten. Uma dificuldade inicial sabida é que no Brasil o arroz é plantado em rotação de cultura com centeio, trigo e aveia. E essa contaminação cruzada segue pelo resto da cadeia, sendo os fatos mais críticos que a moagem ocorre geralmente no mesmo moinho de trigo e centeio na entressafra destes e os sacos de ráfia, embalagem primária, são retornáveis.

Então a estratégia foi validar a moagem do fornecedor de farinha retirando amostras em vários tempos até se identificar o ponto ótimo de arraste no qual não se detectava mais glúten e usar sacaria nova. O lote “puro” foi comprado.
Tudo resolvido aparentemente, porém uma análise do produto acabado foi realizada e… o produto continuava contendo glúten!!!
Nova via sacra foi iniciada pesquisando outras matérias-primas como sal e ovo desidratado, todos “limpos”. Eis que por fim o colorau usado para dar aspecto amarelado ao produto foi o vilão: o veículo declarado que se misturava ao extrato de urucum era amido de milho, mas em uma determinada produção, o amido acabou e o fabricante decidiu usar farinha de trigo.

Este caso ilustra de forma emblemática que não podemos ignorar a realidade e o comprometimento dos fornecedores com a gestão de alergênicos.
Fonte:
Depoimento do Dr. Lino Santos do laboratório Food Intelligence
Fonte: Conferência do ILSI, que ocorreu na Food Ingredients no dia 07 de agosto. A Food Ingredients franqueou o acesso do blog Food Safety Brazil neste evento.

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Relatório australiano sobre falhas em serviços de alimentação

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A Austrália está do outro lado do mundo, mas é sempre possível aprender muito com este país que como o Brasil é tropical, e também nasceu colônia. Como contraste, claro, está no bloco dos países desenvolvidos e tem portanto sistemáticas consistentes para monitorar e prevenir surtos. Mas eles acontecem, e pelo que se extrai do relatório, em situações reincidentes.

Os dados da Autoridade de Segurança de Alimentos da New South Wales, estado mais populoso da Austrália, abarcam o período de 1995 à metade de 2008 e também fazem comparações com relatórios norte-americanos em relação ao perfil de surtos alimentares.

 A contaminação cruzada, refrigeração inadequada e falhas de asseio pessoal despontam como principal causa de DTA.

A Salmonella encabeça alista de agente causal, o que é compatível com o resto do mundo, sendo que os ovos foram associados a 45% dos casos 103/228 (45%).

O uso de ovos crus ou malcozidos aparecem como fator principal de contribuição. Já as carnes são  76 em 228 incidentes , sendo metade ocasionadas por frango.  

Tal como no Brasil, as causas “desconhecidas” tem importante papel no ranking, só que lá fica em segundo lugar. 

O consumo de frutos do mar é importante por lá, portanto intoxicação por ciguatera é comum por causa de falhas de refrigeração, o que também acontece com Clostridium perfringens.  Campylobacter é o agende causal mais comum quando se abarca outros veículos que não só alimentos.

A publicação ainda conta com um resumo das medidas preventivas para doenças de origem alimentar e a análise de dois cases de surtos.

Confira o relatório na íntegra.

Compare com os casos de surtos no Brasil até 2013.

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Como se proteger dos contaminantes químicos em alimentos?

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Já compartilhei alguns dilemas para ter uma dieta segura com o post “Mas o que é que eu vou comer”? Nessa busca, conversei com experts em microbiologia e consegui algumas respostas.

Mas será possível tomar cuidados tão objetivos para evitar que os perigos químicos façam parte de nossa dieta e nos afetem? Sabemos que estes químicos uma vez presentes nos alimentos, persistirão a etapas posteriores de cozimento, fritura, filtração. Estamos falando de substâncias como pesticidas, metais pesados, monômeros plásticos, micotoxinas, contaminantes formados no processamento de alimentos, desruptores endócrinos.

 O professor Felix Reyes,  da FEA-Unicamp, é respeitado na área de toxicologia. Ele considera importante a lavagem de alimentos in natura de origem vegetal para retirada de resíduos de substâncias químicas da superfície dos mesmos, como por exemplo, os agrotóxicos.

  A pesquisadora Adriana Pavesi, do ITAL, que neste blog já falou sobre a acrilamida, aquela substância formada quando batas ou pães ficam mais “bronzeados”  do que a média, dá as dicas sobre como evitar este contaminante:

 “Quando for preparar batata frita em casa, evitar estocar as batatas na geladeira (no caso de preparo a partir da batata in natura) e evitar que fiquem com uma coloração muito escura. Ao fazer suas torradas, evite que fiquem muito tostadas”. A forma de fabricação do shoyo é fundamental para evitar o cloropropanol.  “Quando for comprar molho de soja, dar preferência para aqueles de fermentação natural”. E por fim ela sinaliza que “ao aquecer papinha de bebê (aquelas de potinho de vidro), retirar a tampa e mexer o produto de vez em quando para volatilizar o eventual furano presente”.

 O lema “Dieta bem variada para não se expor demais aos mesmos tipos de substâncias químicas” é compartilhado pela Adriana e por Cristiana Correa, diretora da Planitox.

 “Como toxicologista, sempre penso que o segredo de uma boa alimentação está na escolha de alimentos saudáveis e na variedade dos mesmos. Quanto mais variarmos os alimentos que ingerimos no dia a dia, menores serão os riscos para a saúde decorrentes da ingestão de determinadas substâncias químicas presentes nos alimentos, de forma natural ou adicionada. Temos que pensar tanto na toxicidade das substâncias químicas como nas condições de exposição. Por exemplo, a batata e a mandioca (que contém substâncias chamadas de glicoalcalóides e glicosídeos cianogênicos, respectivamente), podem promover o aparecimento de efeitos nocivos, dependendo as condições de exposição (principalmente consumo excessivo).”

 É… parece que estes especialistas trazem para sua vida pessoal o princípio de Paracelsius, que diz: “a dose faz o veneno”.

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Alergênicos será tema de conferência na Food Ingredients

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Dia 07/08, da 9h00-14h30 acontecerá na Food Ingredients um simpósio sobre Gestão de Alergênicos promovido pelo ILSI. Como é característico desta associação, a mesa será compartilhada dela indústria, academia e ótica regulamentadora.

Para se inscrever nas conferências, clique aqui.

 

 

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Manual de orientação para investigação em surtos de DTA

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Aconteceu um surto por Doença Transmitida por Alimentos. E agora?

Aparte da atenção às vítimas, um verdadeiro processo investigativo deve ser iniciado. Por onde começar?

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Santa Catarina, dá as dicas para os “detetives” aqui.

 

 

 

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Merenda escolar envenenada na Índia, licitações irregulares no Brasil

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Foram 25 criancinhas mortas em Bihar, e no total, 48 pessoas internadas*. Mas  A última refeição delas foi um curry de arroz, feijão e batata. Os alunos reclamaram do sabor estranho e então só aí a cozinheira a provou e também passou mal imediatamente, vindo a falecer.


 

“Meus filhos foram à escola para aprender. Voltaram para casa chorando e se queixando de dor”, contou o pai de duas crianças afetadas ao canal de televisão NDTV.

“Peguei-os em meus braços, mas não paravam de chorar e de se queixar de uma dor de estômago terrível”, acrescentou.

  As autoridades ainda não sabem como a contaminação aconteceu exatamente.

O odor exalado dos corpos das crianças era de composto organofosforado, altamente tóxico e usado como pesticida ou solvente. O carreador foi o óleo de cozinha reciclado.

Por isso blog Food Fraud Initiative analisa o caso e pondera que o cenário “cheira à fraude ou adulteração” o que sempre tem viés econômico. Há um histórico de adulterações no mundo envolvendo óleo diluído ou misturado com outros de qualidade desconhecida. Embora alimentos servidos em merenda escolar  sejam de baixo custo, são negociados em alta escala e portanto prato cheio para corruptos e fraudadores.

Cerca de 10% dos estudantes indianos dependem da merenda escolar para garantir o almoço diário e metade deles tem subnutrição. A população realizou protestos violentos, apedrejando uma delegacia destruindo veículos da polícia.

Aqui no Brasil uma merendeira desequilibrada adicionou veneno de rato em Porto Alegre em um caso onde não houve vítimas graves ou fatais. O juiz incrivelmente acabou concluindo que ela não poderia ser indiciada por homicídio, já que as duas embalagens de anticoagulantes viradas na panela não dariam conta de matar humanos.

Mas os problemas não estão só naquele continente. A lista de irregularidades em processos de licitação e oferta de alimentos de baixa qualidade e inseguros é enorme no Brasil. Esta reportagem do Globo,  resume tudo:

Metade do país apura fraude na merenda escolar

Estaríamos vulneráveis a uma tragédia?

Sobre surtos envolvendo merenda escolar, aguardem um novo post!

(*) A imprensa tem atualizado os dados das vítimas constantemente.

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Comunicação de alergênicos é tema de post vencedor de concurso cultural

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Por conta de uma possível reação do meu filho, entrei em contato com uma empresa européia bastante comprometida na área de hipersensibilidade e obtive uma resposta que mexeu com algumas das minha premissas (jurídicas). Percebi haver, de fato, pessoas que são mais sensíveis que a margem de segurança para rotulagem de traços ou para sua dispensa (50 ppm para leite de vaca, segundo informou a empresa, dado que não decorre de norma legal).

Pois bem, o produto em questão, que compartilha linha de produção com outros produtos, tem menos do que os 50 ppm de leite e, assim, não são há rotulagem preventiva. Todavia, percebi alteração no padrão de sono do meu filho, por conta de refluxo, nas 3 tentativas de oferecer o mesmo produto (mesmo pacote, inclusive).
Diante de tal cenário, me veio a sensação de que seria mais seguro haver 3 classes de indicações nos rótulos/sites/SACs:
– contém leite de vaca, soja, trigo, etc
– pode conter traços de leite de vaca, soja, trigo, etc
– não contém leite de vaca, soja, etc (para os casos em que a linha é dedicada/não processa determinados alérgenos)
Com norma estabelecendo algo neste sentido, as pessoas mais sensíveis seriam efetivamente atendidas e o risco de reação seria minimizado.
Contudo, pelo que estudei, essa gradação existe apenas na Austrália e Nova Zelândia para a presença/ausência de glúten, sendo certo que, a partir de 2010, a rotulagem de um produto como “sem glúten” somente poderia ocorrer na hipótese na qual não fosse possível detectar a presença do glúten (atualmente, o teste mais preciso disponível no mercado tem capacidade para detectar até 3mg/100mg de acordo com informações extraídas do site Celiac Disease) e a rotulagem como “pouco glúten” (“low gluten”) seria aplicável na hipótese de a quantidade de glúten não ultrapassar o limite de 20 mg/100 g (200 ppm).
Todavia, em relação aos alérgenos, a grande verdade é que a rotulagem preventiva ainda é um tema em debate.
O tema ganha mais relevância see considerarmos que nem todos os casos são de pessoas que apresentam refluxo, facilmente medicável; há pessoas que reagem de forma mais severa, como o filho de uma conhecida que, em processo de teste traços de leite em sua dieta em andamento, ingeriu biscoito com traços rotulados (de uma outra empresa) e teve reação anafilática, o que indica que a presença de leite no produto se dava de forma significativa.
E agora? Como atender a esta parcela da população?

 

Maria Cecília Cury Chaddad é advogada e autora deste post. Ela venceu o concurso cultural do blog Food Safety Brazil e ganhou uma vaga no treinamento de pré-requisitos do curso de auditor de Food Safety promovido pela ABEA e Flavor Food Consulting.

Fique atento/a às oportunidades.

 

 

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Unicamp oferece curso em microbiologia preditiva

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A faculdade de engenharia de alimentos da Unicamp irá oferecer o curso “Aplicações de Microbiologia Preditiva”

O objetivo é capacitar os interessados no uso de modelagem preditiva de crescimento, sobrevivência e inativação de microrganismos, usando as ferramentas computacionais disponíveis e analisando suas aplicações práticas.

 Inscrições: 25/7/2013 a 16/10/2013

  • Oferecimento: 21/10/2013 a 25/10/2013
  • Local do curso: Faculdade de Engenharia de Alimentos
  • Carga Horária: 40 horas aulas
    Horas Presenciais: 40

Maiores informações e inscrições, clique aqui.

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Como garanto a minha segurança de alimentos?

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Uma vez que  alimentar-se é mandatório,  alimentar-se com segurança pode ser uma opção? Podemos fazer escolhas mais seguras, e ter mais confiança no que comemos?

 Perguntei a profissionais renomados da área de microbiologia como cuidam da própria segurança e olha só o que eles priorizam:

 “O principal para mim é uma água de boa qualidade, então fico atenta à limpeza da caixa d’água a cada seis meses. Eu também não consumo carne mugindo de crua e nem super torrada, e o leite por favor, só pasteurizado!!!! Nada de comprar o leite integral vendido clandestinamente em garrafas PET por aí!” pondera Maria Isabel Medeiros, coordenadora do Grupo de Segurança de Alimentos do ITAL e pesquisadora na área de lácteos.

 Já o professor Flávio Schmidt, coordenador do curso de qualidade e segurança de alimentos da FEA-Unicamp está atento ao ponto de venda. “Prefiro os supermercados que tratam bem seus produtos, de forma organizada e limpa, pois existem algumas lojas que não manuseiam de forma adequada suas cargas e as embalagens estão constantemente danificadas. Procuro as íntegras, não amassadas ou colapsadas. Para produtos congelados eu confiro se as peças estão soltas, pois a maioria é congelada individualmente e uma aglomeração indica descongelamento e recongelamento”.  Neliane Ferraz pesquisadora em microbiologia no ITAL, concorda com ele que a procedência e prazo de validade, principalmente se o produto for refrigerado devem fazer parte do crivo.

 O controle de temperatura é uma prioridade na opinião de Êneo Alves, da ProAlimento, e Maria Teresa Destro, da USP.  Ele enfatiza que “a segurança dos alimentos prontos reside principalmente no controle da temperatura de cocção (74°C) e da exposição dos alimentos, que deve estar acima de 50°C ou abaixo de 10° e ficar até 3 horas entre estas temperaturas. A professora garante que guarda em geladeira (<7°C) os alimentos que devem ser mantidos frios e em banho maria, ou no forno (70°C), os que devem ser mantidos aquecidos; coloca as sobras de alimentos na geladeira imediatamente e os reaquece até estarem realmente quentes para consumo.

 Quase todos os entrevistaram mencionaram preocupação com a higiene de vegetais consumidos crus e a importância da desinfecção com hipoclorito de sódio, mas nenhum foi tão taxativo quando o professor de microbiologia de alimentos da Unicamp, Anderson Sant´Ana. “Em restaurantes evito o consumo de folhosas. Como sempre vegetais cozidos e ou legumes/frutas”. Como ele é viajado, deixa claro que quando está nos EUA, não consome saladas cruas.  Maionese e molhos também são riscados do cardápio nas refeições fora de casa, bem como carne de porco que pareça mal passada. A lista de “manias” inclui não deixar alimentos refrigerados fora da geladeira, nem mesmo quando ainda nem terminou a refeição.

E você leitor, tem algum hábito para proteger sua saúde das doenças causadas por alimentos? Compartilhe conosco!

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Contaminação cruzada: pães e lixeira

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Parece tão óbvio: não coloque alimentos em contato com as lixeiras… mas aconteceu em uma franqueada de fast food.

Orientação e educação sempre ao pessoal que trabalha na cozinha.

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Vaga gratuita em aula de Food Safety

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Concurso Cultural – Participe do blog Food Safety Brazil e concorra a uma vaga no módulo de Pré-requisito de 8 horas  promovido pela ABEA em parceria com a Flavor Food.

Para isso, você deverá escrever um post para o blog Food Safety Brazil e ser selecionado. Veja o regulamento abaixo.

Objetivo:

Promover troca de experiências e formar rede de profissionais e interessados no tema Segurança de Alimentos.

Regulamento:

O participante deverá escrever um post sobre Segurança de Alimentos contendo título e conteúdo de 120 a 500 palavras para as seções “Dicas vencedoras” , “Aprendi hoje” ou “Dedo podre”.

NOTA 1: A respectiva descrição de cada seção é:

  • Dicas vencedoras: Quer dividir um grande achado? Um grande problema foi resolvido de forma simples? Traga para cá a informação.
  • Aprendi hoje: Todos os dias aprendemos algo novo que merece ser dividido. Deixe seu depoimento. Converse com nossos colunistas. Relate sua experiência.
  • Dedo Podre: Essa seção é para auditores e auditados compartilharem não conformidades históricas com a intenção sempre nobre de fazer uma “mega abrangência” em nossa comunidade dos amantes da segurança de alimentos.

Uma comissão formada por especialistas em Segurança de Alimentos irá escolher o melhor post utilizando como critérios: aplicabilidade prática, utilidade e redação. O grande vencedor será premiado com uma vaga no módulo de Pré-requisitos, no dia 16 de julho, em São Paulo. O prazo para envio dos posts é 10/07/13.

A divulgação do resultado do concurso será divulgada no blog Food Safety Brazil  e na página da Flavor Food no Facebook no dia 12/07/13.

Cada participante pode participar com quantos posts desejar.  Os participantes estão cientes e aceitam que todos os posts enviados para este concurso cultural poderão ser publicados a qualquer tempo no blog Food Safety Brazil, independente de terem sido premiados.

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Conferência Internacional Eurofins

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Nos dias 7 e 8 de de agosto de 2013 acontecerá em Indaiatuba, SP mais uma Conferência Internacional Eurofins.

O tema deste ano será:

“Produção de carne e desafios para exportação – de higiene e medicamentos veterinários aos obstáculos dos países nas importações: como os produtores brasileiros enfrentam esses desafios”

Para maiores informações e inscrições, acesse:  www.eurofins.com.br

Clique abaixo para ver a programação:

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Mas o que é que eu vou comer?

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Tenho que tomar cuidado com a carne vermelha.  Produtos de origem animal podem transmitir zoonoses, doenças disseminadas do animal ao homem, bem sabia minha avó em relação à cisticercose. E.coli O157:H7 e Salmonela, quando não mataram, deixaram sequelas  por toda a vida a muita gente que consumiu hambúrguer mal passado e ovos mal cozidos. Vou ficar então com carne branca. Mas se criadores descuidarem dos promotores de crescimento (antibióticos), vamos ter resíduos em frangos. Antibiótico também no peixe criado em cativeiro? Vou comprar só os de captura marinha. Mas encontraram arsênio e chumbo? Então o simples e bom ovo beeem cozido no prato! Na Alemanha encontraram dioxina nos ovos por que a ração das galinhas estava contaminada.  Hum, já sei… proteínas lácteas na cabeça!  Tem antibióticos também? Formol???? Vamos ficar no reino vegetal, então. Sério que  as saudáveis saladas já são as principais causas de doenças transmitidas por alimentos dos EUA? Fruta então?  Listeria em melão em um dos surtos mais letais… mas há opções, claro! Como se diz lá fora,  “One apple a day keeps the doctor away”. Maçã para dentro, certo? Que? Verdade também que esta fruta é a número 1 em resíduos de agrotóxicos lá fora? Bem, vou fugir dos pesticidas e entrar de cabeça nos orgânicos, com certeza! Como assim?…  O broto de feno grego contaminado com E.coli era orgânico??? Chamo os industrializados, quero tudo enlatado e estéril! Não me diga que o revestimento das latas contém bisfenol A, um desregulador endócrino? Você está falando de disfunções hormonais? Vou passar a pão e água! Mas integral para ser mais saudável. Mas pode ter mico… micotoxinas? Da farinha de trigo? E o pão branco ainda   pode ter acrilamida se estiver muito douradinho!

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Bibliografia sobre resistência microbiana a antibióticos

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Esta bibliografia lista as últimas publicações científicas e literatura econômica sobre a contribuição do uso rotineiro  de antibióticos na criação de animais e a crescente crise de saúde pública que é a resistência a antibióticos.  Pesquisas sobre como os antibióticos usados em animais contribuem para a resistência tem mais de 30 anos. . De acordo com Dr. Frederick J. Angulo, diretor associado de ciências do Centers for Disease Control and Prevention’s National Center for Environmental Health and the Agency for Toxic Substances and Disease, disse em agosto de  2009, no artigo do  Journal of the American Veterinary Medical Association:

“Há consenso científico que antibióticos usados em animais de consumo contribuem para a resistência em humanos. E há crescentes evidências que tal resistência resulta em efeitos adversos à saúde humana em nível populacional. Antibióticos são finitos e um recurso precioso e precisamos promover a prudência e juízo no uso dos mesmos.”

Saiba mais aqui:

  

http://www.pewhealth.org/reports-analysis/issue-briefs/bibliography-on-antibiotic-resistance-and-food-animal-production-85899368032

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Protesto nas ruas pela segurança de alimentos

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Qual a motivação para um protesto?

Nosso povo se incomoda com ameaças e acidentes de segurança de alimentos?

Fiz uma pesquisa pela web para usando palavras como strikes, demonstrations, protestas, passeatas e afins para verificar o que fez o povo sair às ruas em protesto no que diz respeito à segurança de alimentos. O resultado exploratório foi:

Organismos Geneticamente Modificados de longe em primeiro lugar. As reivindicações são pela rotulagem transparente, ou eliminação do uso em alimentação infantil, ou alimentação em geral.  Vemos abaixo manifestações populares no Brasil (cuja organização foi do IDEC e Greenpeace), Espanha, França, vários estados dos EUA, do Alaska à Flórida, incluindo a ilha Havaí, e Japão. Alguns são bem direcionados à Monsanto.

    



Pesticidas: aqui a manifestação não foi popular, mas de ativistas do Greenpeace. Lá fora, europeus e americanos se indignam.

 

  

 – Bisfenol A: O disruptor endócrino hoje não é mais permitido em mamadeiras, mas em Maine tirou as pessoas de casa.

 

 




 – Melamina no leite: A fraude mais cruel da história que matou seis bebês e  deixou milhares com problemas renais levou à revolta os chineses e  Bangladesh.
Antibióticos na criação de animais: a causa deste americano da Flórida é pelo não uso de antibióticos em frangos e bovinos, o que pode vir a causar a inexistência de cura para certas salmoneloses. A Pew organiza anualmente uma passeata em Washington com as mães que perderam seus filhos por infecções incuráveis pela mesma causa.
 
Teríamos outras causas para levar o povo para as ruas?
Ministro da Agricultura que leva suas cabeças de gado para serem abatidas em estabelecimento  clandestino?
Falta de iniciativa das indústrias a realizarem recall no Brasil mesmo percebendo que falharam no processo?
E você leitor, tem alguma causa para relacionar aqui?

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