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EHEDG publica manual sobre validação de limpeza para a indústria de alimentos

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A European Hygienic Engineering and Design Group acaba de publicar o manual “Cleaning Validation in the Food Industry. General Principles – Part 1”.

A indústria de alimentos, ainda nos dias de hoje, tem dificuldades para estabelecer sistemáticas tecnicamente embasadas para validar seus processos de higienização. A fim de preencher esta lacuna, o manual de número 45 da EHEDG traz luz sobre como aplicar um protocolo que desafia as situações mais extremas, e se tome decisões com base em critérios de aceitação fundamentados. Uma sugestão de corpo de relatório de validação é apresentada.

A higienização, um ponto crucial para a sanitização da indústria alimentícia, desta forma a ONG europeia entendeu que esta metodologia desenvolvida por experts mundiais no assunto deve estar na lista de manuais gratuitos de sua página.

Você irá encontrar nesta obra:

  • Introduction;
  • Glossary;
  • General Considerations;
  • Prerequisites (Step 1);
  • Equipment qualification (Step 11);
  • Hazard evaluation (Step 12);
  • Acceptance criteria (Step 13);
  • Sampling techniques (Step 14);
  • Analytical methods (Step 15);
  • Soiling procedure (Step 16);
  • Cleaning procedure (Step 17);
  • Establishing the cleaning validation protocol (Step 2);
  • Undertaking the cleaning validation process (Step 3);
  • Establishing the cleaning validation report (Step 4);
  • Maintaining the validated state (Step 5).

Para acessar o manual, você deve acessar www.ehedg.org >> Guidelines >> Free Documents.

Leia também: Curso oficial de projeto sanitário será oferecido em agosto no ITAL.

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Concorrência para organização de evento – Associação Food Safety Brazil

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A Associação Food Safety Brazil está em busca de prestador de serviços de organização do evento II Workshop Food Safety Brazil na Prática ser realizado no mês de novembro de 2016 na cidade de Londrina, PR. O objetivo do evento é colocar em prática a missão da Associação, que é compartilhar conhecimento e experiências em segurança de alimentos e arrecadar fundos para a promoção desta missão.

A empresa interessada em prestar os serviços deverá apresentar sua proposta de trabalho e experiência na realização de eventos similares em um orçamento até o dia 30/05/16. O pagamento dos serviços será baseado em comissionamento e a proposta deve mencionar qual é a % de rateio de lucro líquido do evento a ser direcionada à remuneração da empresa organizadora.

Para mais detalhes, clique abaixo para atender a especificação dos serviços.

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Entrevista – Cultura de Segurança dos Alimentos com Joanne Taylor

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Tive a oportunidade de interagir pessoalmente com Joanne Taylor, uma das autoras da metodologia de avaliação de Cultura de Segurança dos Alimentos, que é um dos novos módulos do BRC, conforme o post que publicamos aqui no blog.

Ela palestrou sobre a avaliação da cultura de segurança dos alimentos, mas como não tratou dos desdobramentos após a mesma, fiquei curiosa e lhe perguntei sobre sua experiência até o momento com a metodologia e seus resultados, uma vez aplicada.

Quais são as lacunas mais frequentes que você encontra nas avaliações de cultura de segurança dos alimentos?

Na verdade não há um padrão, pois cada empresa é uma empresa. Assim, algumas têm problemas com pessoas, propósito, clareza na estratégia por parte da gestão, por não saber para onde vão. Outras, em processos, consistência e coordenação entre departamentos; outras não entendem riscos e mudanças da seção de proatividade. Na metodologia que aplicamos, no final do primeiro ano, haverá uma porcentagem de atendimento com uma pontuação para cada seção. Então se pode comparar: por que no ano passado tirei 60% e agora 65%? Não há um padrão, o que para mim é estranho, acho que deveria haver. Até o momento foram diferentes empresas focadas em diferentes prioridades.

Você já comparou diferenças entre países em relação à cultura de segurança dos alimentos?

Fiz pesquisas em Dubai e na Inglaterra, e em geral a pontuação foi mais alta em Dubai. Talvez porque em Dubai trabalhei com companhias mais fortes e na Inglaterra de perfis mais variados. Outra possibilidade é que na cultura nacional de Dubai há a preocupação de não se dizer coisas negativas sobre o chefe. Dentro da Inglaterra não vimos um padrão único.

Como é o “dia seguinte” desta avaliação de cultura de segurança dos alimentos? Sei que vocês propõe um plano de ação. Há um acompanhamento por um ano ou mais?

Sim, antes de começarmos, o que orientamos é que a empresa melhore, já que não há empresa perfeita. Se é para levantar um dado, tem que se fazer algo com ele. A verdadeira avaliação da empresa não é a pontuação inicial em si, mas a diferença entre a primeira e a segunda avaliação. Ela pode ter uma baixa nota inicial, mas melhorar muito depois. O que recomendamos é que assim que a empresa tenha os dados consolidados, comunique à sua equipe, pois depois de responder a um questionário de 15 minutos, fica a expectativa que alguma coisa aconteça e seria desmotivador não apresentar ações. Então deve ser tomado tempo para interpretar os dados fazer a comunicação, senão de todo o relatório, mas do que for relevante, em escala apropriada. “Obrigada por participar, o resultado foi este, as ações serão estas”. Outro ponto é não tentar resolver tudo de uma vez, mesmo sabendo que tudo é interconectado. Por exemplo, se a pontuação foi mais baixa em treinamento, focar nesta ação como prioridade e depois avançar em outras antes de sair “mudando tudo”.

Se a empresa já tem uma estratégia, não necessariamente precisa esquecer tudo e fazer uma nova. Se ela faz parte de uma cadeia global, por exemplo, e tem um problema em reforço, mas tem esquemas e iniciativas globais implementadas, deve usar estes canais. Num caso específico, pequenas mudanças em reforço, vinculados à segurança de alimentos, aumento de transparência, mostrando como coisas boas, como, por exemplo, as pessoas serem recompensadas, terem colegas falando bem uns dos outros, resultaram num grande salto na pontuação em poucas semanas. Foram pequenas mudanças, mas um grande impacto. Outros ganhos podem acontecer “por tabela” como, por exemplo, trabalho em equipe.

De todas as falhas em cultura de segurança dos alimentos, qual é a mais difícil de superar? Seria comprometimento da alta direção?

Essa é uma boa pergunta. Acredito que como estamos no início do programa, as empresas que nos procuraram até o momento são as melhores e, portanto, já são comprometidas. Assim, chegaram por iniciativa ou pelo convencimento da alta direção que deveriam fazer a avaliação em cultura de segurança dos alimentos. Elas já chegam confiantes que já tem boa cultura e só querem confirmar isso, ou então, sabem que estão se empenhando mais ainda tem alguns problemas. O que já notei é que quando são grupos com várias empresas, algumas unidades têm menos comprometimento do que as outras. Aí sim, se nota focos de resistência, pontos realmente difíceis de se resolver, e muito da cultura vem de cima. Quando líderes se preocupam em como recompensar, incentivar, reconhecer, as mensagens que vem deles tem um grande impacto na cultura. Pode-se tentar mudanças de baixo para cima, mas quando as mensagens da direção são inconsistentes é muito difícil ter resultado, e acredito ser este mesmo o maior desafio.

Dra. Joanne Taylor (Psicóloga, PhD HACCP) é especialista em gestão da segurança de alimentos e cultura de segurança de alimentos. Atualmente é diretora da Taylor Shannon International (ETI), trabalhando no desenvolvimento e implementação de gestão da segurança de alimentos do governo e de programas de treinamento nos Emirados Árabes Unidos e Qatar. Joanne foi a autora de um grande número de artigos, livros e materiais de treinamento sobre segurança de alimentos, HACCP, mudança de comportamento e cultura, e foi um dos principais desenvolvedores de SFBB e menu-Safe, dois dos mais amplamente implementados e pesquisado sistemas HACCP para as empresas de serviços de alimentação. Ela já treinou mais de 500 profissionais da indústria em mais de 30 países em cursos de HACCP avançado (nível 5 e MSC). Em 2014, ela foi convidada a apresentar suas experiências no Colóquio do Codex sobre HACCP, realizada na Finlândia. Seu trabalho mais recente inclui o desenvolvimento de uma metodologia  para medir cultura de segurança de alimentos na indústria, que foi lançado em 2014 em colaboração com Campden BRI, e adotado pelo BRC em 2015 como um módulo voluntário.

Onde: Evento BRC Food Safety Americas, que cedeu uma vaga de cortesia para o blog Food Safety Brazil.

Fonte de imagem: BRC | Food Safety Americas.

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Legislações de alimentos ao gosto da sociedade: risco ou avanço?

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Salaminho liberado na mala

Vejo amigos e parentes celebrando a possibilidade de trazerem queijos, salames e outros quitutes do exterior, sem o risco de serem multados em aeroportos. Tal liberdade se deu agora, após a publicação da instrução normativa 11, no dia 10/05, que estabelece uma cota de até 5 kg por pessoa para entrada em nossas fronteiras de alimentos que passaram a ser considerados de risco insignificante. “A medida visa atender a uma demanda da sociedade “, afirmou a então ministra da Agricultura, Kátia Abreu.  Isso me fez refletir se legislações em alimentos ao gosto da sociedade são um risco ou um avanço.

A “demanda” da ex-ministra me soou como “medida popular para fazer brasileiros felizes”. É fato que produtos processados em muitos países contam com sistemas de segurança e são realmente seguros, mas a alegria dos viajantes deve ser o motivo principal para esta liberação? Neste post compartilhamos um estudo que mostra que 15% dos alimentos apreendidos nos aeroportos apresentavam algum tipo de contaminação.

Rótulo mais claro para alérgicos

O caso exitoso do movimento Põe no Rótulo, que levou à publicação da RDC 26/15, obriga as empresas a informarem claramente nas embalagens a presença de alergênicos em alimentos industrializados. Fruto da organização popular, os interessados, na maioria mães de crianças alérgicas, sabiam muito bem dos riscos que corriam por já terem vivenciado na prática reações, muitas levando à emergência médica, e em alguns casos, à óbito. Este movimento contou com o apoio da classe médica, e de muitas celebridades que se manifestaram publicamente nas redes sociais. O grupo foi fortemente atuante na imprensa e na televisão até alcançar sua conquista.

Bela Gil e Carbofurano

Surpreendente foi, também, ver como a apresentadora Bela Gil reverteu uma consulta pública  da Anvisa sobre o agrotóxico Carbofurano com apenas um post no Facebook. A mobilização feita em fevereiro deste ano,  elevou de 31% para 69% o percentual de votantes em favor do banimento do agrotóxico no Brasil. Na opinião de Bela, a ação se deu “por que meu público tem visão muito próxima da minha, a favor de alimentação orgânica”. O parecer final da Anvisa não foi publicado, mas fica a questão: o público leigo tem formação técnica compatível para sugerir leis com base científica? Entende de toxicologia, estudos que levam anos para serem conclusivos?

Xô Organismos Geneticamente modificados

São numerosos os estudos sobre a inocuidade dos OGM, e há outros tantos sobre possíveis malefícios. A polêmica já foi tratada aqui. Contudo, é fruto de um consenso popular a aversão a organismos geneticamente modificados, sendo que este posicionamento, fortalecido por organizações ambientais, levaram 19 países europeus a rechaçar a tecnologia, havendo um movimento “GMO-Free” amadurecido no velho continente.

Hambúrguer sem hidróxido de amônia nos EUA

Jamie Oliver, o chef inglês, fez muito barulho ao divulgar na mídia que os hambúrgueres da maior cadeia de fast food do mundo utilizava hidróxido de amônia como ingrediente de suas formulações nos Estados Unidos  (caso Pink Slime). Vale ressaltar que neste país, o FDA considera o aditivo seguro, liberado para ser aplicado com esta finalidade. Um ano depois, a rede anunciou ter mudado sua formulação, embora faça questão de dizer que a melhoria não tem relação com o movimento.

Conclusão:

O fato é que a influência de celebridades, mídias sociais, organizações de consumidores ou ativistas parece ter, nos dias de hoje, um papel sem precedentes na formação de leis e de condutas da indústria de alimentos. Pensar que as legislações de alimentos formuladas de acordo com o gosto da sociedade serão sempre baseadas em critérios técnicos e científicos, chega a ser utópico.

Já diz nossa carta magna, tão citada nos últimos dias: “o poder emana do povo”. Se o povo tem competência e consegue fazer bom uso deste poder, estamos diante de um avanço. Se este mesmo povo pode nos levar à decisões equivocadas, estamos diante de um risco.

Fonte da imagem: Minhoca nas salsichas.

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BRC oferece módulo de avaliação em Cultura de Segurança dos Alimentos

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Aqui no blog temos falamos bastante da cultura de segurança dos alimentos na nossa coluna específica para o tema, “Fator RH”. Também já palestramos sobre o assunto no painel Cultura de Segurança de Alimentos (“Um valor que vem de cima!”). Contudo, ainda não havíamos apresentado nenhum post sobre como realizar uma avaliação em Cultura de Segurança dos Alimentos.

Agora é possível, através de um módulo de adoção voluntária do esquema BRC, obter uma medida de como anda a cultura organizacional com respeito à segurança dos alimentos, tal como se faz com outros critérios normativos ou legais.

A metodologia se propõe a avaliar de forma quantitativa a cultura de segurança dos alimentos de uma organização. Para isso, é aplicado um questionário ao pessoal da empresa de diferentes níveis hierárquicos, considerando-se uma amostragem estatística significativa. Ele leva cerca de 20 minutos para ser realizado, e tem como saída um relatório com a pontuação e a interpretação do resultado. Os parâmetros avaliados são:

Pessoas – autonomia, envolvimento e “sentimento de dono”;

Processos – controle, coordenação consistência e sistemas;

Propósito – visão da empresa, valores, estratégia e objetivos;

Proatividade – conscientização, visão, capacidade de mudança e aprendizagem.

A avaliação não interfere no resultado da auditoria BRC, e os donos do esquema sugerem que ela seja reaplicada após um ano para que se acompanhe o progresso das ações.

O serviço não pode ser contratado isoladamente, somente em conjunto com a certificação no esquema.

Para baixar o folder com mais detalhes, clique aqui

Fonte: Evento BRC Food Safety Americas, que cedeu uma vaga de cortesia para o blog Food Safety Brazil.

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Alérgicos: sua abobrinha orgânica pode conter leite

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Pode parecer sem sentido, mas um rótulo com a mensagem: “Alérgicos: sua abobrinha orgânica pode conter leite” pode ser necessário quando se fala em cultura orgânica. Considerada por muitos uma opção mais “natural” e saudável, para os alérgicos, pode trazer perigos.

A agricultura orgânica, para ser definida como tal, não utiliza agrotóxicos e adubos convencionais, sendo lançadas fórmulas alternativas compatíveis com a filosofia orgânica.

Estas alternativas são devidamente regulamentadas na Instrução Normativa Nº 007, DE 17 DE MAIO DE 1999, de onde destaco somente os ingredientes autorizados que são preocupação para os alérgicos:

3. Meios de captura, meios de proteção e outras medidas biológicas:

Leite e derivados; e Extratos de produtos de origem animal;

Anexo II Adubos e condicionadores de solos permitidos.

Peixes e derivados;

Anexo III Meios contra pragas.

Como emulsionante: lecitina de soja não transgênica.”

Ninguém menos que a Embrapa, referência sobre práticas agropecuárias, publicou o guia “Leite de Vaca Cru para o Controle de Oídio”.  O oídio é uma doença causada por fungo e é preocupante em dezenas de culturas como abobrinha, pimentão, tomate, feijão, soja, manga, abacate, caju e trigo. O leite deve ser misturado à água em concentrações que vão de 5% a 10%, dependendo da intensidade da doença, e pulverizada sobre a planta semanalmente desde o início do surgimento do fungo na plantação.  A título de esclarecimento, leite fresco pode ter efeito direto contra o fungo, devido às suas propriedades germicidas; por conter diversos sais e aminoácidos, e por  induzir a resistência das plantas ou controlar diretamente o patógeno; pode ainda estimular o controle biológico natural, formando um filme microbiano na superfície da folha ou alterar as características físicas e químicas.

Outra agência de pesquisa, a carioca Pesagro, prescreve para os pequenos produtores uma receita de baixo custo de um fertilizante fermentado caseiro que leva derivados de peixe e torta de soja.

Face a esta realidade, me pergunto:

Há alguma possibilidade destes insumos deixarem traços nos alimentos?

Estudos já foram conduzidos neste sentido? Por exemplo, qual é o impacto quando usadas no solo ou pulverizada diretamente no vegetal?

A cadeia primária está conscientizada a buscar alternativas não alergênicas para seus insumos?

A cadeia produtiva primária está preparada e conscientizada para comunicar o uso de tais alergênicos para os elos posteriores caso não haja alternativas?

Os consumidores, o varejo e a indústria estão atentos a este “detalhe” já que a RDC 26/15 vem a requisitar para uma rotulagem eficaz?

Bem, a RDC 26/15 não é aplicável para alimentos comercializados sem embalagem! Assim, o risco existe, mas não há obrigatoriedade de transmissão desta informação se estivermos falando de um vegetal comercializado numa feira ou mercado. A  obrigatoriedade se aplica somente se o produtor de abobrinha for fornecedor de uma indústria e esta produzir um alimento embalado, como uma conserva, por exemplo.  

Como já relatou nossa colega Cecília Cury, mães enlouquecem fazendo o levantamento da possível causa de alergia de seus filhos, fazendo testes, incluindo e excluindo diversos alimentos, tendo dificuldades para interpretar  reações inesperadas e inconsistentes à frutas, legumes e verduras. Como imaginar que uma abobrinha poderia levar a uma resposta alérgica?

Faço minhas as palavras dela: uma abobrinha pode ser somente o laranja da história.

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Fispal terá painel gratuito sobre segurança dos alimentos

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No dia 16/06 a Fispal oferecerá um painel sobre segurança dos alimentos que é gratuito para quem se credenciar na feira. 

14h30 Projeto sanitário como uma estratégia de redução de custos | Rafael Soro Martorell, Representante da Seção Regional da Espanha, EHEDG- European Hygienic Engineering and Design Group.

Água, produtos químicos, recursos humanos,  tratamento de efluentes geram grandes custos para as operações de limpeza e desinfecção na indústria de alimentos. Por isso, o projeto sanitário é fundamental para minimizar o risco do equipamento se tornar uma fonte de contaminação. Isto leva a benefícios econômicos e ambientais significativos.

16h00 Segurança alimentar: novas tendências de combate à fraude da fiscalização à certificação | Mariana Bertelli, Diretora de Novos Negócios, Myleus TecnologiaBlog Food Safety Brazil.

“Faremos um paralelo entre esse cenário de transparência e as novas  ações de fiscalização e normas de certificações – como a IN29 do MAPA e o Guidance 7 do GFSI -, apresentando ferramentas tecnológicas que podem auxiliar as indústrias em programas de autocontrole e de avaliação de riscos”.

17h30 Recall: a regra (e o cenário) já mudou – sua empresa está preparada? | Cristina Leonhardt, Colunista Food Safety Brazil.

Nossa colunista falará sobre a nova lei de recall de alimentos – válida desde o final de 2015 –  que traz diversos impactos para indústria, determinando, por exemplo, que todas as empresas devem possuir um Plano de Recolhimento, com requisitos específicos. A especialista lembra também que no segundo semestre, entrará em vigor a rotulagem de alergênicos, “se considerarmos a experiência da América do Norte no assunto, a rotulagem incorreta de alergênicos representa a maior parte dos recolhimentos, chegando a 53%. Isso reforça a necessidade de um planejamento mais robusto e mais responsável para tratar ambos os assuntos. O recolhimento é um evento grave, com custo considerável, que pode afetar a imagem da empresa”, acrescenta.

Local: Pavilhão do Anhembi – Av. Olavo Fontoura 1.209, Santana – São Paulo/SP.

Credenciamento: http://www.fispaltecnologia.com.br/pt/

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Atenção ao “Pode” e “Deve” no BRC!

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Sempre que uma norma usa as expressões “pode” e “deve”, toda a interpretação da aplicação de suas regras pode mudar. Uma nota A ou B, ou a própria certificação pode estar em jogo em função destas palavrinhas de uma lista de verificação.

Segundo o glossário da norma BRC Food Safety da sétima edição:

  • Pode: Indica uma exigência ou um texto que oferece orientação, mas que não é obrigatório para o cumprimento da Norma;
  • Deve: Significa conformidade esperada ou desejada com o conteúdo da cláusula ou requisito.

Em outras palavras, não há discussão se um requisito sinalizado com “deve” ser obrigatório, independente da realidade da empresa.

Já o “pode” abre precedente à adequação da sua aplicação para cada realidade.

A versão 7 na língua portuguesa foi traduzida em um tempo verbal que não permite, em vários casos, fazer o discernimento de quando o requisito é do tipo “pode” ou “deve”.

Por exemplo:

Na versão em inglês:

1.1.9  The most senior production senior operations manager on site shall participate in the opening and closing meetings of the audit for Global Standard for Food Safety certification. Relevant departamental managers on their deputies shall be available as required during the audit.

Na versão em português:

 1.1.9 O mais alto executivo de operações ou o gerente de operações da unidade participará das reuniões de abertura e encerramento da auditoria de certificação na Norma Global de Segurança Alimentar. Os gerentes de departamento relevantes ou seus representantes estarão disponíveis, conforme necessário, durante o processo de auditoria.

Como o tempo verbal foi traduzido no futuro, não fica claro se a situação é mandatória ou desejada.

Em outro requisito, chega haver uma troca do que seria deve e pode:

3.9.2 A rastreabilidade completa deve ser obtida em 4 horas.

Assim, caso não haja revisão da norma, para que não haja dúvida, recomendo que a norma original em inglês seja sempre consultada para o completo entendimento e aplicação dos requisitos obrigatórios e os “negociáveis”.

Créditos de imagem: AIB | International.

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Palestras do I Workshop Food Safety Brazil já estão disponíveis gratuitamente para assinantes

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Para ter acesso às apresentações do I Workshop Food Safety Brazil, você deve se tornar assinante de nossa Newsletter. É gratuito. Basta realizar o cadastro abaixo, e receberá o link para download no email.

[sp-form formid=24439]

Matérias estranhas em alimentos e a RDC 14/2014: como atender à legislação – Ângela Busnello
Amostragem: como montar um planejamento inteligente – Juliane Dias
Material de contato e de embalagens: requisitos legais e de segurança na prática – Vanessa Cantanhede
Segurança de Alimentos: elimine os riscos de corpo estranho provenientes da higienização e processamento de alimento – Aline Lohmann
Coaching e Segurança de Alimentos – João Paulo Ferreira
Salmonella em alimentos de baixa umidade: principais ações para a proteção – Cristina Leonhardt
SAC: fazendo o consumidor seu aliado na melhoria contínua – Silvana Chaves
Cultura de Segurança de Alimentos: do Chão ao Céu! – Silvana Chaves
Fraude em Pescado: O que está acontecendo – Alex Augusto Gonçalves
Nova legislação de recall – como afeta o negócio – Ângela Busnello
Alergênicos – como rotular com exemplos práticos  – Dafné Didier
Alergênicos – como gerenciar no dia-a-dia – Cristina Leonhardt
Inspeção de alimentos: mudanças em 2016 e impactos às empresas
Atuando como fornecedor de grandes empresas: Caso Prático Usibrás – Kendra Rothbrust

Bônus:

Música – BPF ou GMP – Silvana Chaves.mp3

Música – BPF ou GMP – Silvana Chaves.pdf

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Por que analisar patógenos fora da área de contato com alimentos?

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Muitos profissionais questionam o por que a analisar patógenos fora da área de contato com alimentos. Alguns reagem com indignação e perguntam se há histórico que justifique procurar tais microrganismos em um ralo ou sapato que são obviamente sujos.

Para esclarecer os motivos, apresento o conceito introduzido pela então Kaft para gestão ambiental, hoje amplamente disseminada e trabalhada em outras indústrias. Segundo a empresa, as áreas que se relacionam com o alimento estão em 4 níveis, conforme a ilustração abaixo:

zonas_amostragem_ambiental

Para exemplificar, vamos pensar no entorno do alimento:

exemplos_zonas_amostragem_ambiental

Também pode ser associado à probabilidade de contaminação do produto. Assim:

  • Zona 1 positiva: alta probabilidade do PRODUTO estar contaminado;
  • Zona 2 positiva: alta probabilidade de se contaminar a zona 1 através de pessoas, fluxo de ar, movimento do equipamento, práticas inadequadas;
  • Zona 3 positiva: alta probabilidade de se contaminar a zona 2;
  • Zona 4 positiva: se falharem as barreiras sanitárias, pode haver contaminação da zona 3.

Parece muito claro que a zona 1 tem que ser livre de patógenos, pois se a superfície em contato está contaminada, é altíssima a probabilidade de o produto estar também. Agora suponha que a superfície de um túnel de resfriamento, que está na zona 2, contenha uma bactéria em seu condensado, que facilmente chegará ao seu produto. Imagine também que a causa desta contaminação foi que durante a limpeza da tampa do túnel, que é removível, ela repousou alguns minutos em uma mesa de apoio há poucos metros da linha (zona 3) e esta mesa foi contaminada por sua vez por um notebook vindo do escritório (zona 4) após uma visita de pessoal comercial.

A partir do entendimento deste fluxo, fica claro que é um bom investimento monitorar as zonas 2 e 3, para que estejam higienicamente satisfatórias e não haja riscos por contaminação cruzada.

Se você se preocupa em encontrar patógeno somente na a zona 1 pode ser tarde demais! Você vai ter que lidar com problemas em caso positivos na zona 1, como, por exemplo, retenção de produto, reanálises, destruição e até recolhimento. Já um resultado positivo no ambiente permite uma abordagem proativa e preventiva de ação.

Se a higienização for adequada, não é para ter patógenos nessas áreas.

Abordagem “Perseguir e destruir”

Devido às consequências e custos de se “obter” um positivo para patógenos em áreas de contato direto, a ideia é “perseguir e destruir” patógenos das zonas vizinhas antes que elas cheguem na zona 1.

A amostragem não deve ser aleatória, e sim deve ser montada uma estratégia para se perseguir contaminantes nas zonas 2 e 3 para que não cheguem na zona 1, “fechando-se o cerco” de acordo com o fluxo de operação.

Mas este já é assunto para um novo post! Até a próxima. 

Referências:

Créditos de imagem: Unilab.

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