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Como controlar documentos do Sistema de Gestão da Qualidade

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De acordo com a ISO 9000, documento é a informação (manual, procedimento, especificação, etc) e o meio (papel, eletrônico, fotos, gráficos) no qual está contida. Os objetivos de termos documentos dentro de um Sistema de Gestão são:

  • Fornecer informações de forma padronizada e concisa;
  • Facilitar o controle das mudanças;
  • Padronizar a informação;
  • Garantir a permanência na execução, mesmo com a mudança de pessoas;
  • Facilitar atividades de monitoramentos e evidências para auditorias.

A ISO 22000, na seção 4, Requisitos de documentação, diz que fazem parte de um Sistema de Gestão e Segurança de Alimentos os seguintes documentos:

  • Política;
  • Procedimentos documentados requeridos pela Norma; e
  • Documentos necessários para assegurar o planejamento, implementação e atualização do sistema.

Acompanhe a seguir, um passo a passo para implementar a gestão de documentos.

1° Passo – Definir quais documentos farão parte do Sistema de Gestão. Exemplos: Manual, Procedimentos, Instrução de trabalho. Fica a critério da empresa definir o nome dos documentos.

2º Passo – Padronizar as siglas para codificação dos documentos e definir a sequência das mesmas.

Tipo de documentos: F – Formulário / M – Manual / IT – Instrução de Trabalho

Setor: PRO – Produção / DCQ – Departamento Controle Qualidade / ALM – Almoxarifado / EXP – Expedição

Assunto: LIMP – Limpeza / CONT – Controle / PROC – Processo

Exemplo:

Tipo de documentos Setor Assunto Sequência numérica
F DCQ CONT 1
IT PRO LIMP 2

3° Passo – Estruturar os documentos. Os tipos de documentos estabelecidos devem seguir um padrão estrutural, de forma a garantir que todos contenham o mínimo de informações básicas. É importante definir o ciclo de aprovação de um documento, ou seja, todo documento emitido deve ter, no mínimo, um elaborador e um aprovador, que não deve ser a mesma pessoa. Caso a empresa ache importante, outras pessoas podem fazer parte deste fluxo. O fluxo de aprovação deverá ser o mesmo para emissão e para revisão.

LOGO TIPO DE DOCUMENTO Codificação
TÍTULO Número de Revisão
ELABORADOR: Data de Aprovação
APROVADOR: Número de Páginas

Estrutura do documento:

Instrução de trabalho:

  1. Objetivo: qual o propósito do documento.
  2. Abrangência: onde será utilizado.
  3. Definições: descrever termos técnicos/siglas.
  4. Responsabilidades: quem são os responsáveis por executar as atividades.
  5. Descrição das atividades: passo a passo de como fazer. Pode ser necessário criar subitens neste capítulo.
  6. Documentos complementares: referenciar outros documentos que estão relacionados a este, como por exemplo, um formulário ou manual.
  7. Referências: normas, legislações.
  8. Histórico de revisões: manter o histórico do que foi alterado. Quanto mais detalhado este histórico, melhor; evite utilizar o termo “revisão geral do documento”.
Revisão Data Histórico de Revisão
00 01/04/2015 Emissão do documento.
01 03/06/2016 Alteração do item 4. Responsabilidades. Inclusão do item 5.3.

4º Passo – Estabelecer cronograma e responsáveis pelo desenvolvimento e disponibilização dos documentos. É importante que os responsáveis sejam pessoas envolvidas com os processos e conheçam bem as atividades.

5º Passo – Disponibilizar o documento na área de uso. Em caso de revisão, recolher a versão anterior, para prevenir o uso não intencional de documentos obsoletos. Outro ponto importante é que o documento disponibilizado seja controlado. Para isso, ele deverá ter um carimbo de cópia controlada ou marca d´água.

Alguns documentos, como especificações técnicas que são enviadas para clientes/fornecedores e os formulários não precisam da identificação de cópia controlada.

6º Passo – Controlar a documentação através de uma lista mestra. Esta deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

Código Documento Revisão Data Local e Quantidade de Cópias

É importante estabelecer uma frequência para revisão dos documentos, de forma a garantir que a informação esteja sempre atualizada.

Interessou-se pelo assunto controle de documentos? Leia também o post Utilizar ou não um software para documentos e registros eis a questão.

 

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Manual de BPF x Programa de Autocontrole

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Recebemos a seguinte pergunta de um leitor: Se eu tenho um Programa de Autocontrole preciso ter Manual de BPF?

Fazendo uma revisão das legislações do MAPA sobre o assunto, temos o seguinte:

Boas Práticas de Fabricação

Portaria 368/1997: regulamenta sobre as condições higiênico-sanitárias e boas práticas de elaboração para estabelecimentos elaboradores e industrializadores de alimentos, esta portaria tem como objetivo estabelecer os requisitos gerais de higiene e de boas práticas de elaboração para alimentos elaborados ou industrializados para o consumo humano. Onde os principais assuntos abordados são:

  • Princípios gerais higiênicos-sanitários das matérias primas para alimentos elaborados ou industrializados;
  • Condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos elaboradores e industrializadores de alimentos;
  • Estabelecimento: requisitos de higiene (saneamento dos estabelecimentos);
  • Higiene pessoal e requisitos sanitários;
  • Requisitos de higiene na elaboração;
  • Armazenamento e transporte de matérias primas e produtos acabados;
  • Controle de alimentos.

Nesta portaria o único tópico que aborda questões documentais é o “7.7. Documentação e Registro: Em função do risco inerente ao alimento, deverão ser mantidos registros apropriados da elaboração, produção e distribuição, conservando-os por um período superior ao da duração mínima do alimento”. Portanto não estabelece a obrigatoriedade do Manual, mas obviamente não exime os estabelecimentos do atendimento da legislação.

Programa de Autocontrole (PAC)

Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA – Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole (Carne e derivados).

Ofício Circular Nº 24/2009/GAB/DIPOA – Verificação dos programas de autocontrole de estabelecimentos sob Inspeção Federal processadores de leite e derivados, mel e produtos apícolas.

Os PACs foram estabelecidos para padronizar a inspeção e estabelecer critérios para verificação dos seguintes programas estabelecidos pelo MAPA: Procedimentos Padrão de Higiene Operacional – PPHO, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC e as Boas Práticas de Fabricação. Vale lembrar que o PAC é um programa, estabelecido por Circular e por Oficio Circular, não tendo forma de lei.

Os itens verificados através dos PACs são:

  1. Manutenção das instalações e equipamentos industriais;
  2. Vestiários, sanitários e barreiras sanitárias;
  3. Iluminação;
  4. Ventilação;
  5. Água de abastecimento;
  6. Águas residuais;
  7. Controle integrado de pragas;
  8. Limpeza e sanitização;
  9. Higiene, hábitos higiênicos, treinamento e saúde dos operários;
  10. Procedimentos Sanitários das Operações;
  11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagem;
  12. Controle de temperaturas;
  13. Calibração e aferição de instrumentos de controle de processo;
  14. APPCC – Avaliação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle;
  15. Controles laboratoriais e análises;
  16. Controle de formulação dos produtos fabricados;
  17. Certificação dos produtos exportados.

Após avaliar os itens apresentados acima e conversar com pessoas que atuam em empresas reguladas pelo Ministério da Agricultura, minha recomendação é, antes de obsoletar o tradicional Manual de BPF, consultar o Agente do MAPA responsável pela sua empresa, pois alguns disseram que os fiscais cobram tanto o Manual como os PACs, já outros, que exigem só os PACs. 

Para os que tem Manual, geralmente, aborda-se no mesmo os assuntos de forma mais genérica e sucinta com referência aos programas de autocontrole, nos quais os procedimentos estão descritos de forma mais detalhada, incluindo monitoramentos, ações corretivas e verificações previstas.

Conte-nos leitor, como é na sua empresa?

Colaboraram na elaboração deste post: Cinthia Malaguti e Dafné Didier.

Créditos de imagem: Trofitic.

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SQF | Detalhes das principais certificações no Brasil

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Finalizando a série de posts sobre as certificações no Brasil, hoje trago mais informações sobre a SQF, que apesar da evolução na representatividade de 0,8% em 2013 para 1,7% até maio de 2016, ainda tem um baixo número de certificados emitidos no Brasil, sendo apenas 6.

No Brasil, só há certificados SQF no setor de produção de alimentos e insumos. Dos seis certificados emitidos, cinco possuem nota “Bom” e apenas um, nota “Excelente”.

A certificação SQF está presente em apenas dois estados, São Paulo (66%) e Paraná (44%). Veja a distribuição no gráfico abaixo:

sqf1

No site da SQF é possível buscar informações das plantas certificadas, há filtros para buscas por país, setor, produto e nota. Ao selecionar uma planta é possível verificar mais detalhes daquela empresa, como a nota da auditoria, escopo e validade do certificado. Além de claro, outras informações sobre a norma.

Fonte: SQF – Maio/2016.

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IFS | Detalhes das principais certificações no Brasil

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Na série de posts que estamos apresentando sobre as certificações no Brasil, hoje trago mais informações sobre a norma IFS, a terceira mais certificada no Brasil. Este sistema de certificação representa 5,5% dos certificados emitidos, com total de 23 certificados em 2015. Segundo dados da própria instituição, a norma IFS é bem aceita principalmente pelas grandes redes varejistas atuantes no país.

A IFS vem crescendo no Brasil. De 2012 para 2015 houve um aumento de 36% no número de certificados. Acompanhe esta evolução no gráfico abaixo:

fig1

Avaliando geograficamente, notamos que diferentemente das demais normas que se concentram em São Paulo, a IFS está concentrada principalmente no estado de Santa Catarina com 26% dos certificados, seguida pelos estados de Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo, com 17% cada um. O gráfico abaixo mostra o número de certificações por estado. 

fig2

No Brasil, o setor que mais busca a certificação IFS é o de carnes no geral, com 74% dos certificados, seguido pelos setores de produtos secos com 13%, bebidas com 9%, e frutas e vegetais com 4% dos certificados emitidos. Verifique esta distribuição no gráfico que segue:

fig3

Quer saber mais sobre o sistema de certificação IFS? Temos no blog uma seção exclusiva que traz diversos posts sobre esta norma, confira!

Fonte: IFS – Informações cedidas pela empresa, dados referentes ao ano de 2015.

 

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BRC | Detalhes das principais certificações no Brasil

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Depos da série de posts sobre as certificações no Brasil, hoje trago mais informações sobre a BRC, a segunda norma mais certificada no país, representando 32,9% dos certificados emitidos, com total de 137 certificados.

No site da BRC é possível buscar informações dos sites certificados, há filtros para busca por país, standard (padrões) entre outros. Ao selecionar um site é possível verificar mais detalhes daquela empresa, como a nota da auditoria, certificadora, escopo e exclusões, além da validade do certificado.

No Brasil, há certificados BRC em quatro segmentos, sendo a fabricação de alimentos e insumos o principal, representando 78,8% dos certificados, seguido por embalagens com 10,2%, armazenamento (e distribuição) com 8,8%, e produtos de bens de consumo (higiene) com apenas 2,2%. O gráfico a seguir mostras os número absolutos:

levo1

Avaliando geograficamente a localização das empresas certificadas BRC, segue a tendência apresentada no levantamento geral, com São Paulo sendo o estado com maior concentração, seguido pelos estados da região Sul.

levo2

Quer saber mais sobre a certificação BRC? Temos uma seção exclusiva que traz diversos posts sobre ela, confira!

Fonte: BRC  – Maio/2016.

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FSSC | Detalhes das principais certificações no Brasil

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No meu último post trouxe uma atualização geral dos números das certificações de Segurança de Alimentos no Brasil, até maio deste ano foram emitidos 416 certificados. No post de hoje vou detalhar um pouco mais os dados da preferida FSSC, que representa 59,9% dos certificados emitidos, com um total de 249.

Se você quer saber mais dados sobre a certificação, saber se uma planta é certificada ou qual o status de um certificado, é possível buscar estas e outras informações no site da FSSC.

No Brasil, até maio deste ano, foram emitidos 275 certificados, porém apenas 249 (90,5%) estão com status de válido. Há quatro status de certificados: válidos, cancelados, suspensos e retirados (withdrawn).  Os certificados cancelados são aqueles que a própria empresa opta por não seguir com a certificação. Já o status  suspenso pode indicar uma falha grave no sistema de gestão não atendendo aos requisitos da certificação ou a empresa não permite que as auditorias de manutenção ou recertificação sejam realizadas na frequência exigida, o certificado fica suspenso até a normalização da situação de acordo com o prazo definido. O status de retirado, indica que a empresa não resolveu a questão que tenha levado a suspensão, perdendo desta forma a certificação. O gráfico a seguir mostra os status dos certificados brasileiros.

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No Brasil, há certificados FSSC em três segmentos, sendo a fabricação de alimentos e insumos o principal, representando 79% dos certificados, seguido por embalagens com 20% e ração animal com 1%. O gráfico a seguir mostras os número absolutos.

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Assim como no levantamento geral, o estado de São Paulo concentra o maior número de empresas com certificação FSSC, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul. O gráfico abaixo, mostra o número de certificados em cada estado.

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Quer saber mais sobre a certificação FSSC? Temos uma seção exclusiva que traz diversos posts sobre ela, confira!

2 min leituraNo meu último post trouxe uma atualização geral dos números das certificações de Segurança de Alimentos no Brasil, até maio deste ano foram emitidos 416 certificados. No post de hoje […]

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Perfil das empresas certificadas em segurança de alimentos no Brasil – Atualização

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Em 2013, a Flavor Food Consulting nos trouxe um panorama sobre o perfil e a localização das empresas certificadas em segurança de alimentos, no Brasil. Quase 3 anos depois, houve um aumento de 66% no número de certificados em normas reconhecidas pelo GFSI.

Em agosto de 2013 eram 251 certificados emitidos, em maio de 2016, este número subiu para 416. A FSSC segue na liderança representando 59,9% dos certificados, seguida pela BRC com 32,9%, IFS 5,5% e SQF com apenas 1,7%.

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O setor de fabricação de alimentos e insumos, ainda é o maior interessado nas certificações de segurança de alimentos, representa 80,8% dos certificados, ocorreu uma pequena queda se comparado a 2013, onde representava 89,6% das certificações. Já os setores de embalagem e armazenamento/distribuição apresentaram um crescimento, respectivamente de 10 para 14,9% e 0,4 para 2,9%, no mesmo período. Na pesquisa atual, aparecerem dois setores, que não estavam no levantamento anterior, são eles: ração animal e produtos de bens de consumo (higiene), cada um representa 0,7% das certificações.

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Quando falamos das certificações por estado, São Paulo, continua concentrando o maior número de certificados emitidos, são 149, que representam 35,9%. Seguido pelos estados da região Sul, que juntos possuem 108 certificados, ou seja 25,9%. Os demais estão bem dispersos pelo Brasil, conforme gráfico abaixo.

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Quer saber mais detalhes sobre os números de cada certificação? Leia no meu próximo post.

Nota: Para estes dados foram considerados os certificados com status de válidos, disponíveis no sites das respectivas certificações.

Fonte:

  • FSSC 22000 – Maio/2016;
  • BRC – Maio/2016;
  • SQFI – Maio/2016;
  • IFS – Informações cedidas pela empresa, dados referentes ao ano de 2015.

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Food Safety Brazil nas Universidades

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O Blog Food Safety Brazil, em sua missão de levar conhecimento sobre segurança de alimentos, está também atuando nas universidades e fez sua primeira participação no dia 21 de maio, na Universidade Anhanguera de Santo André-SP, durante o evento acadêmico “1º Meeting de Nutrição – Atualizando Conhecimentos”. Tive a oportunidade de ministrar a palestra “A importância das Certificações de Qualidade na área de alimentos”, e posso dizer que foi um verdadeiro sucesso!

Para mim foi um grande prazer ministrar esta palestra. A iniciativa do blog em levar conhecimento prático sobre segurança dos alimentos para os universitários é de grande valia, pois estamos “plantando a sementinha” nos profissionais de amanhã que, independente da área de atuação, já vão ter na sua base a cultura de Segurança de Alimentos. Com toda certeza esta parceria com a área acadêmica irá trazer bons frutos, para o blog, para os profissionais e para sociedade. Educação é a base de tudo!

A palestra ministrada abordou a questão do porquê que as indústrias estão buscando uma certificação em segurança de alimentos, quais as principais certificações no Brasil e suas características.

Hoje, no Brasil, são 337 indústrias com certificações reconhecidas pelo GFSI no escopo de processamento de alimentos.

Disponibilizo a palestra aqui no blog. Se você quiser receber na íntegra, basta clicar neste link.

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1º Meeting de Nutrição Anhanguera

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No dia 21 de maio, na UNIAN de Santo André, a palestra ” A importância das Certificações de Qualidade na área de alimentos”, será ministrada pela colunista Juliana Levorato, vai dar um panorama geral dos casos das doenças transmitidas por alimentos no Brasil: alguns casos de contaminação; os impactos que causam na cadeia; quais são as principais certificações na indústria alimentícia, as vantagens em certificar e os dados da certificações GFSI no Brasil. Aproveite.

Palestras gratuitas: façam suas inscrições do 1º Meeting de Nutrição neste link.

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< 1 min leituraNo dia 21 de maio, na UNIAN de Santo André, a palestra ” A importância das Certificações de Qualidade na área de alimentos”, será ministrada pela colunista Juliana Levorato, vai […]

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V Encontro profissionais da Garantia da Qualidade – Simplificar para praticar

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Não pode ir ao V Encontro profissionais da Garantia da Qualidade – Simplificar para praticar –  que ocorreu nos dias 27 e 28 de abril em Campinas? Não tem problema, o Food Safety Brazil estava lá e vai trazer resumos com os principais temas abordados nestes dois dias de muito aprendizado.

O encontro foi aberto pela nossa presidente, Juliane Dias, com a palestra “Por que simplificar?” Que trouxe uma reflexão de que tempos de crises, como o que estamos vivendo no Brasil, podem ser uma grande oportunidade para melhorias no sistema de gestão da qualidade e segurança de alimentos.

E para mostrar que a crise não é brincadeira, o gráfico abaixo deu um choque de realidade, fazendo todos pensarem no assunto e buscar soluções.

graf

A hora é de contenção total de gastos, logo, desperdícios são inaceitáveis. Você já parou para pensar se seu sistema de gestão é entendível? Todos os documentos são uteis? É fácil e barato de se manter?

E aí mais uma pergunta foi feita para reflexão: já pensou quais os riscos que as pessoas podem trazer ao negócio? A resposta é: MUITOS! Por isso capacitar pessoas não deve ser visto como um gasto e sim como investimento.

Na sequência veio a palestra “Gestão de riscos e seus benefícios”, ministrada pela Rubiana Vitor, que apresentou os fundamentos da gestão de riscos baseado no ISO Guia 73 e na ISO 31.000. Esta palestra deu uma visão geral da gestão de riscos, que foi assunto citado em diversas palestras.

A definição de risco é o efeito da incerteza nos objetivos. Levando em consideração que um efeito pode ser positivo, negativo ou um desvio esperado. Além disso, o risco é muitas vezes descrito por um evento, uma mudança de circunstâncias ou uma consequência (ISO Guia 73 e na ISO 31.000).

Os benefícios da gestão de risco são vários, entre eles:

  • Aumento da probabilidade de atingir os objetivos;
  • Encoraja gestão pró ativa;
  • Melhora identificação de oportunidades e ameaças;
  • Atende normas e requisitos legais;
  • Melhora: governança, confiança das partes interessadas, controles.

Os principais tipos de risco são:

  • Pessoal: Falta de habilidade ou capacidade; ausência inesperada de pessoa chave; problemas de saúde, acidentes, lesões;
  • Instalações: Inadequadas ou insuficientes; controle de acesso; localização; fluxo processo ou zoneamento;
  • Equipamentos: Quebra; projeto não sanitário; facilidade de limpeza;
  • Tecnologia da informação: Falha no sistema de hardware (TI); pirataria; vírus;
  • Comunicação: Gestão inadequada das informações; falha na comunicação interna ou extern;
  • Processos: Instáveis; sem recursos; sem planejamento.

O enfoque dado na palestra foi mais abrangente, mostrando o negócio como um todo e não só com foco na segurança de alimentos, porém associando a gestão de riscos com a segurança de alimentos, nada mais é que o nosso conhecido HACCP. Veja que os riscos citados acima estão relacionados com os programas de pré requisitos, como: higiene e saúde dos colaboradores; instalações, layout e equipamentos; food defense; limpeza e higienização; contaminação cruzada.

O esquema a seguir mostra como avaliar e gerenciar os riscos, de modo a garantir que o negócio não afete a aplicação na segurança de alimentos.

graf2

A gestão de riscos foi “o assunto” mais comentado nos dois dias de treinamento, sua importância e necessidade de estar alinhada com a estratégia da empresa, além de estar totalmente alinhada com a ISO 9001:2015, que também foi o tema da palestra, ministrada por Delder Lopes, esta nova versão traz como principal alteração o conceito de gestão de risco mais evidente. Todas as normas ISO, passaram ou estão passando por revisão, que é o caso da ISO 22.000, cuja expectativa de nova versão é para início de 2017. O objetivo da atualização da normas e integra-las mais facilmente, por isso foi estabelecido uma estrutura genérica de gestão e os requisitos adicionais serão acrescentados de acordo com cada setor.

Em breve veja mais notícias deste evento!

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