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A segurança ocupacional e a de alimentos de mãos dadas

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Nos meus trabalhos de consultoria, auditoria e treinamentos nas mais diversas empresas, vejo que em certas ocasiões ocorrem conflitos entre algumas áreas, em função de seu foco ou interesse. Uma das “brigas clássicas” estão entre a equipe de segurança de alimentos (ou a equipe da qualidade) e os técnicos e engenheiros de segurança do trabalho, por exemplo, em relação ao famoso “piso liso” requerido pela legislação de Boas Práticas de Fabricação, mas que pode fazer o colaborador escorregar.

Como harmonizar a relação entre os responsáveis pela segurança de alimentos e os responsáveis de segurança ocupacional? O primeiro aspecto é ter a consciência de que os dois assuntos estão interligados em muitos pontos e podem caminhar juntos. Um ambiente de trabalho higiênico, organizado e bem mantido, que nos auxilia na obtenção de produtos seguros, contribui (e muito) para evitar acidentes e melhorar ainda mais a saúde e a motivação do colaborador na empresa. A integridade, a saúde geral e a motivação do colaborador também são requisitos essenciais para o cumprimento dos procedimentos operacionais e para a fabricação de alimentos dentro dos níveis aceitáveis em relação a possíveis perigos introduzidos no processo ou no produto, através das pessoas.

Outra recomendação é trazer o técnico de segurança ocupacional para trabalhar com o time de segurança de alimentos. Isto mesmo. Este profissional pode colaborar nos procedimentos e práticas relacionados a temas do tipo: crise ou emergência, como um incêndio, inundação ou acidente com derramamento de sangue; gerenciamento de quebra de vidro na produção; treinamentos dos colaboradores e verificação do cumprimento das regras de higiene pessoal e saúde; manejo de resíduos; layout das instalações, uso de materiais duráveis e que não representem risco de contaminação dos produtos (e também risco de causar acidentes ou lesões envolvendo os colaboradores). O trabalho em equipe faz com que os recursos e métodos propostos atendam a todos os focos e interesses.

Um excelente profissional de segurança de alimentos é aquele que se preocupa e muito com a saúde do consumidor, mas também faz de tudo para buscar soluções que sejam integradas a outros aspectos, como meio ambiente, segurança do trabalho, produtividade e qualidade, sustentabilidade, responsabilidade social e ética nos negócios. Sabemos que as exigências de clientes têm sido cada vez maiores, com necessidades de certificações nas mais diversas normas, então convido o leitor a refletir: que tal formar um grupo verdadeiramente multidisciplinar para que todos trabalhem de mãos dadas, em prol de uma empresa, um produto, um consumidor e uma sociedade cada vez melhores?

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Resumo da palestra: “Construindo uma Gestão Eficaz da Segurança de Alimentos”

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Outra palestra interessante do Workshop Food Safety – Lições e Aprendizados, promovida pelo nosso blog e pela 3M no final de abril, foi a de João E. Souza, que nos trouxe uma visão de como podemos gerenciar de maneira eficaz a segurança de alimentos.

Os participantes foram convidados a refletir sobre a realidade de suas empresas e negócios, em relação à existência de planos e metas mensuráveis e atingíveis focadas em segurança de alimentos; participação dos gestores na definição dos planos e metas; implementação segura dos planos e metas e fabricação de produtos seguros.

João explicou que o conceito de segurança de alimentos na empresa não está só relacionado a processos, sistemas e controles de contaminantes que podem causar dano ao consumidor, mas também principalmente às atitudes, às pessoas. É importante que a gestão da segurança de alimentos tenha um foco especial nas pessoas, iniciando-se pelo comprometimento da direção.

O grande desafio da gestão de segurança de alimentos é satisfazer as expectativas dos clientes, de forma consistente, e sendo lucrativa e sustentável. Isto significa encontrar um equilíbrio entre garantir o atendimento de todos os requisitos dos clientes e ter um preço justo.

O estabelecimento da gestão de segurança de alimentos inicia-se pelo comprometimento da alta direção, que deve divulgar seu compromisso com a segurança de alimentos, incluir metas de segurança de alimentos nas estratégias de negócio da empresa e em todos os níveis, criar canais de comunicação dos resultados obtidos e investir em programas de desenvolvimento e capacitação dos profissionais.

A segunda fase está ligada ao gestor da qualidade, que tem um papel fundamental na definição das metas junto à direção; identificação de oportunidades, fortalezas e fraquezas; definição de estratégias setoriais; participação ativa nos programas organizacionais e buscar apoio junto ao RH. A capacitação do gestor e de todo o time de implementação permite uma padronização de linguagem, processos e métodos.

Ao estabelecer os objetivos de segurança de alimentos, começando pelo topo da organização (a direção), deve-se ter em conta que metas (onde queremos chegar), estratégias para atingir as metas e a medição (monitoramento dos objetivos) precisam ser claramente definidos. Os objetivos determinados pela direção são comunicados ao gestor da qualidade, que posteriormente cascateia para o restante da empresa, até a operação. Uma forma de acompanhar o atingimento dos objetivos é através de avaliação de desempenho dos colaboradores.

A terceira etapa refere-se à padronização dos processos internos, facilitada pela criação de um time multidisciplinar, com papéis e responsabilidades claros. A sinergia entre a área técnica e operacional, alinhamento dos processos em todos os segmentos de negócio da empresa e a capacitação do pessoal são imprescindíveis para o sucesso desta fase.

O próximo passo é padronizar os fornecedores de insumos e serviços, através de programas de qualificação e certificação, auxiliando estes fornecedores a atingir os requisitos de qualidade, segurança de alimentos, responsabilidade social, entre outros, fazendo com que eles se tornem verdadeiros parceiros. Na manufatura, onde é possível ter maior controle, a padronização pode ser conseguida por um sistema de métricas operacionais, com o conceito de se fazer “certo da primeira vez” (processos claros de liberação de insumos e produtos, e tratamento das não conformidades), e com o gerenciamento da exceção. Para padronizar os distribuidores e pontos de venda, é importante capacitar a equipe de vendas e de atendimento, para auxiliar na promoção das boas práticas de armazenamento e transporte, e também transformar estes clientes em parceiros.

Ao finalizar, João compartilhou um caso de sucesso de ferramentas de comunicação eficazes numa empresa. No nível operacional, a comunicação pode ser através de diálogos diários de no máximo 30 minutos e bem objetivos, comentando sobre desvios de processo, incidentes da qualidade, reclamações e planos x metas. No nível dos gestores, reuniões mensais com 1 hora de duração, revendo os programas, resultados, dados de fornecedores, incidentes, planos e estratégias e necessidades de capacitação e recursos. E com a direção, reuniões semestrais de 1 hora envolvendo a presidência, trazendo os resultados consolidados dos objetivos; principais desafios; satisfação de clientes; resultados de auditorias e necessidades de investimentos.

Em resumo, uma gestão eficaz da segurança de alimentos envolve o comprometimento da direção; a capacitação do pessoal; a sinergia entre a equipe; programas de incentivo e avaliação de performance e dos resultados e persistência, resiliência e sustentabilidade.

 Para baixar os slides desta palestra, clique aqui, na página da 3M.

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Resumo da palestra: “Desafios em segurança de alimentos em nosso país”

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Caros leitores, como todos devem saber, no final do mês de abril foi realizado o Workshop Food Safety – Lições e Aprendizados, promovida pelo nosso blog e pela 3M. Uma das palestras mais esperadas foi a da nossa editora-chefe, Juliane Dias, que falou sobre os desafios e preocupações em segurança de alimentos no nosso país.

A palestra iniciou-se com o resultado de uma pesquisa realizada com os participantes do evento, para que todos opinassem sobre as suas principais preocupações em segurança de alimentos no Brasil. Em ordem crescente das preocupações, os assuntos debatidos foram:

1) Obter produtos excelentes e livres de contaminação: quantas realidades temos no Brasil? Fabricamos coisas iguais da mesma forma? Um dos exemplos dados foi que ao mesmo tempo que existem frigoríficos e supermercados legalizados, ainda há muitos abatedouros clandestinos e pontos de venda sem qualquer respeito ao mínimo das normas de higiene. Também foi falado sobre as empresas certificadas em normas do GFSI, e a grande concentração está sobretudo no sudeste e sul do país.

2) Falta ou falhas na fiscalização pelos órgãos regulatórios: existe um excesso de assuntos a serem discutidos pela ANVISA e pelo MAPA, no entanto não há “cabeças” suficientes para absorver a demanda e a rapidez nas informações. Outro ponto discutido: são criadas leis que muitas vezes o país não tem estrutura ou condição de seguir, como por exemplo, a IN 51/2002 (PIQ do leite), ou a legislação de migração de embalagens. Além disso, em alguns casos as leis são escritas de forma dúbia ou nebulosa, não permitindo uma compreensão clara de seus requisitos e uma implementação adequada. Por fim, foi falado sobre a disponibilidade de recursos para fiscalização e punição, com exemplos dos escândalos de adulteração de leite no RS e fraude em pescados em SC, e as dificuldades passadas até pelo FDA, nos Estados Unidos.

3) Alergênicos: embora este assunto tenha aparecido em 3º lugar, sem dúvida é um dos mais comentados na realidade. Um gráfico com os motivos de recall no Brasil e nos EUA foi mostrado, e o principal foi a presença de alergênicos não declarados ou informações incorretas sobre o alergênico (no caso tupiniquim, considera-se apenas glúten). Mesmo com legislação clara em alguns países estrangeiros, o problema está longe de ser resolvido. Por exemplo, no Canadá, estima-se que 5% dos produtos contêm alergênicos não declarados.

4) Não cumprimento da legislação: os requisitos dos clientes são sempre as leis mais respeitadas, como se pode concluir com o aumento das certificações em diversos setores industriais, sobretudo nos fornecedores de embalagens e insumos. Foram relembrados posts sobre a presença de aflatoxinas em pipoca, detectadas pela ANVISA, e produtos brasileiros bloqueados na União Europeia também por presença de micotoxinas.

 5) Consumidores: a falta de conhecimento do consumidor também foi colocada como preocupação. O consumidor tem cada vez mais lido o rótulo, mas não entende. Outros não se interessam. E essas dificuldades normalmente vêm de rótulos confusos, palavras difíceis, letras microscópicas e ausência de informações relevantes que possam auxiliar o consumidor a fazer uma escolha adequada. Além disso, há quem diga que não confia naquilo que está escrito. Para tentar driblar isso, a dica é: educar as crianças desde cedo para criarem uma consciência em segurança de alimentos.

6) Patógenos: cada vez mais bactérias têm mostrado resistência a antibióticos, tratamentos térmicos, produtos sanitizantes, entre outros. No entanto, é possível garantir um ambiente controlado e produtos livres de patógenos, como conseguiu a Dinamarca. Relembre aqui: http://artywebdesigner.com.br/como-a-dinamarca-erradicou-a-salmonella-em-carcacas-de-frango/

7) Falta de comprometimento dos gestores: foi falado sobre o papel da direção de uma empresa, que é a “cobrança” e supervisão de pessoal; estar presente; garantir os investimentos e recursos necessários e manter canais de comunicação adequados. Mas isto nem sempre é cumprido.

A palestra encerrou-se com uma reflexão, de que muitas vezes, a “poeira é varrida para baixo do tapete”. Em alguns casos, a segurança de alimentos é negligenciada na cadeia, as melhores práticas não são valorizadas. Se a concorrência não faz, então não faremos. Se a lei não obriga, então não preciso fazer. Se um resultado de análise de patógenos deu positivo e na reamostragem deu negativo, então dá para liberar. Com tudo isso, Juliane realmente conseguiu colocar todos os participantes para pensar e criar uma visão mais crítica em segurança de alimentos.

 Para baixar os slides desta palestra, clique aqui, na página da 3M.

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Extensão de escopo da FSSC 22000 para alimentação animal

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No último dia 09 de abril de 2014, a Foundation for Food Safety Certification, dona de um dos esquemas mais populares do mundo em certificação de sistemas de segurança de alimentos (FSSC 22000), publicou uma revisão dos documentos e guias do esquema, gerando a versão 3.1.

A razão da revisão foi uma extensão de escopo, para cobrir a categoria F (produção de alimentos destinados a animais – feed, rações, ingredientes e pré-mixes para a fabricação de alimentos para animais).

Sabemos que indústria de alimentação animal tem um importante papel na garantia da segurança de alimentos na cadeia como um todo, tanto para animais, quanto para humanos. A especificação PAS 222, específica para a categoria F, foi desenvolvida para auxiliar as organizações do setor na definição do programa de pré-requisitos, complementar ao capítulo 7.2 da ISO 22000, definindo os requisitos para a fabricação e fornecimento de alimentos para animais, rações e ingredientes para a categoria.

Relembramos que os alimentos para animais de estimação (pet food) já estavam cobertos pelo esquema FSSC, na categoria E (alimentos estáveis à temperatura ambiente).

Desta forma, a FSSC 22000 está cada vez mais abrangente, dando foco também em outras etapas na cadeia de fornecimento de alimentos, o que ajuda a criar uma cultura mundial em segurança de alimentos. A extensão de escopo muito provavelmente será submetida em breve ao GFSI (Global Food Safety Initiative), para aprovação. Continuaremos de olho nas novidades deste esquema.

Veja aqui a publicação da versão 3.1 dos requisitos para as organizações que buscam certificação: http://www.fssc22000.com/documents/pdf/certification-scheme/fssc22000_part1-v3.1_2014.pdf

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Conheça a INFOSAN – Rede das Autoridades Internacionais em Segurança de Alimentos

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Todos nós sabemos que a globalização e o rápido crescimento do comércio internacional são positivos, mas também trouxeram um aumento na probabilidade de incidentes internacionais envolvendo a contaminação de alimentos. As autoridades mundiais em segurança de alimentos tomaram o conhecimento que não só localmente ou em nível nacional a segurança deve ser garantida, mas deve haver cooperação e maior ligação entre os órgãos regulatórios e autoridades em nível internacional. Isto é fundamental para que se possa agir rapidamente em qualquer caso de emergência envolvendo a segurança de alimentos e assegurar a proteção da população.

Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO), em conjunto com a Organização das Nações Unidas para e Agricultura e Alimentação (FAO), lançaram uma rede de contatos mundial chamada INFOSAN (International Food Safety Authorities Network), que conta com 181 países membros. Cada país tem um ponto de contato de emergência da INFOSAN para uma rápida comunicação entre as autoridades nacionais em segurança de alimentos e o secretariado da INFOSAN, nos casos de urgência.

A INFOSAN tem como objetivo promover uma troca rápida de informações durante qualquer evento envolvendo a segurança de alimentos; dividir dados de interesse global em assuntos relacionados à segurança de alimentos; promover a parceria e a colaboração entre os países; auxiliar os países a fortalecer sua capacidade em gerenciar os riscos em segurança de alimentos. Um dos seus principais trabalhos é sistematicamente monitorar potenciais incidentes internacionais em segurança de alimentos, além de facilitar o gerenciamento de eventos que possam ser de preocupação mundial. O caso do recall da Fonterra em 2013, envolvendo aproximadamente 1000 toneladas de derivados lácteos (sobretudo proteína de soro de leite) que estavam sob suspeita de apresentarem C. botulinum, teve a participação da INFOSAN nos alertas e na investigação. O recall foi feito e felizmente, não houve registro de consumidores afetados.

Veja mais informações em: http://www.who.int/foodsafety/fs_management/infosan/en/

Você também poderá ver o último relatório de atividades da INFOSAN (biênio 2011 – 2012) através deste site: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/85360/1/9789241505505_eng.pdf?ua=1

 

 

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Publicação da ISO/TS 22002-3 em português pela ABNT

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Em 14 de novembro de 2013, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, através de seu comitê ABNT/CEE-104 – Segurança de Alimentos, finalizou a tradução para o português e publicou a especificação técnica ABNT ISO/TS 22002-3:2013 – Programas de pré-requisito em segurança de alimentos – Parte 3: Agricultura. Esta especificação é aplicável a qualquer organização envolvida em agricultura e criação de animais, sendo complementar ao requisito 7.2 da ISO 22000, que trata dos PPR, e abrange atividades como: plantação e colheita de cereais, frutas e vegetais, criação de animais (gado, aves, aquicultura, apicultura, entre outros) e a produção e manuseio de seus produtos (leite cru, mel, ovos). Todas as operações de agricultura e pecuária estão no escopo, como por exemplo, seleção, lavagem e empacotamento de frutas in natura; produção de alimentos para animais – feed – na própria instalação; transporte nas próprias instalações da fazenda.  Não engloba coleta de cogumelos e frutos selvagens, pesca e caça, e nem processos de transformação conduzidos nas instalações da fazenda (ex. tratar termicamente, defumar, curar, maturar, fermentar, secar, marinar, extrair, extrusar ou combinação destes processos). A especificação está disponível para compra através do site http://www.abntcatalogo.com.br/, em cópia física ou eletrônica.

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Severidade de perigos químicos em alimentos

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Você está fazendo o estudo de HACCP dos seus produtos e se deparou com a necessidade de justificar a severidade dos perigos? Precisa do embasamento técnico-científico? 

A compilação abaixo traz o que você precisa:

1)     Toxicidade do antimônio:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3037053/

2)     Toxicidade do cobre:

http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp132-c2.pdf

3)     Envenenamento por chumbo:

http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/002473.htm

4)     Toxicidade do arsênio:

http://www.atsdr.cdc.gov/csem/arsenic/docs/arsenic.pdf

5)     Toxicidade do cádmio:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1578573/

6)     Toxicidade do estanho:

http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp55-c2.pdf

7)     Toxicidade do mercúrio:

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs361/en/

8)     Toxicidade do cromo:

http://www.atsdr.cdc.gov/csem/chromium/docs/chromium.pdf

9)     Toxicidade do níquel:

http://www.hpa.org.uk/webc/HPAwebFile/HPAweb_C/1236757324101

10)    Toxicidade do selênio:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12041880

11)    Toxicidade do zinco:

http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp60-c2.pdf

 

12)    Micotoxinas:

http://www.food.gov.uk/policy-advice/mycotoxins/about/#.Uwymx_ldUrU

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2984136/

http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/out73_en.pdf

http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/doc/2197.pdf

13)    Pesticidas:

http://dhss.delaware.gov/dph/files/organochlorpestfaq.pdf

http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/V%20MOSTRA%20DE%20PRODUO%20CIENTIFICA/SAUDE/52.pdf

http://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp155-c1-b.pdf

14)    Contaminantes em mel:

www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2167/1/1%20%20Disserta%C3%A7%C3%A3o%20MSA_MEL.pdf

15)   Hidroximetilfurfural:

http://ar.iiarjournals.org/content/29/6/1921.full.pdf+html

16)   Dioxinas:

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs225/en/

17)   Aflatoxina M1 em leite:

http://www.extension.iastate.edu/dairyteam/sites/www.extension.iastate.edu/files/dairyteam/Aflatoxin%20in%20Milk-University%20of%20Arkansas.pdf

18)   Compêndio sobre aditivos:

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a6809d8047457a1c86c0d63fbc4c6735/Compendio_marco_2011.pdf?MOD=AJPERES

19)   Ferrocianeto (sal):

http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scan/out70_en.pdf

20)   Dioxinas e PCB:

http://www.fsai.ie/workarea/downloadasset.aspx?id=8454

 

21)   HPA – benzo(a)pireno:

http://www.hpa.org.uk/webc/hpawebfile/hpaweb_c/1227169968160

http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol100F/mono100F-14.pdf

http://www.fsai.ie/workarea/downloadasset.aspx?id=8416

22)   Acrilamida:

http://www.fda.gov/food/foodborneillnesscontaminants/chemicalcontaminants/ucm053569.htm

http://www.fda.gov/Food/GuidanceRegulation/GuidanceDocumentsRegulatoryInformation/ChemicalContaminantsMetalsNaturalToxinsPesticides/ucm374524.htm

http://ec.europa.eu/food/food/chemicalsafety/contaminants/recommendation_10012011_acrylamide_food_en.pdf

http://multimedia.food.gov.uk/multimedia/pdfs/publication/acryfuran1112.pdf

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Irradiação de alimentos: fatos e preocupações

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Um relatório alarmante do FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos, trouxe evidências sobre a má qualidade sanitária das especiarias, onde foram encontrados níveis de contaminação altos, principalmente nos produtos importados, que representam 80% de todas as especiarias consumidas no país. Reveja aqui.

Para auxiliar na redução dos riscos trazidos por contaminações microbiológicas, é cada vez mais comum que as especiarias e vários outros alimentos passem pela irradiação. A irradiação é um processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e/ou tecnológica. Este tratamento pode também aumentar o prazo de validade dos produtos, uma vez que normalmente destrói bactérias e bolores responsáveis pela deterioração.

O processo de irradiação, quando devidamente controlado, é considerado seguro. No Brasil, a Resolução da ANVISA, RDC nº 21 de 26 de janeiro de 2001, e a Instrução Normativa nº IN 9 de 24 de fevereiro de 2011 do Ministério da Agricultura tratam do assunto. O tratamento é legalizado no Brasil e em muitos países do mundo, sendo usado principalmente para frutas, especiarias e temperos, e mais atualmente, para carnes e moluscos, até mesmo com a finalidade de evitar possíveis recalls. Porém, uma das críticas em relação à irradiação é que este tratamento pode estar sendo usado de forma abusiva, como tática para “camuflar” as más condições higiênico-sanitárias das especiarias e de outros alimentos, e que esse amplo uso poderia gerar traços de compostos causadores de câncer, como por exemplo, tolueno e benzeno. Ainda não há evidências suficientes que comprovem a presença destes compostos em alimentos irradiados, em quantidades que possam prejudicar a saúde.

Tanto a legislação brasileira quanto o FDA requerem que os alimentos irradiados sejam devidamente rotulados. Aqui no Brasil, alimentos irradiados devem apresentar a frase “ALIMENTO TRATADO POR PROCESSO DE IRRADIAÇÃO”. Nos Estados Unidos, alimentos irradiados recebem o símbolo internacional “Radura”.

radura  

Apesar da regulamentação, nem sempre os alimentos que passaram por irradiação recebem uma rotulagem adequada, para que o consumidor possa fazer as suas escolhas. Por exemplo, um alimento processado que utiliza como um de seus ingredientes uma especiaria irradiada não recebe a frase ou o símbolo.

O cada vez maior número de alimentos irradiados levantou a bandeira de que podemos estar alterando as características dos alimentos e gerando substâncias residuais que talvez levem a doenças em médio e longo prazo. É claro que individualmente, os valores seriam desprezíveis, porém a somatória de toda a irradiada consumida e sua composta residual poderia configurar uma quantidade mais expressiva. Mas muitos especialistas afirmam que a irradiação já foi provada como segura há tempos.

A questão que fica no ar: será que em vez de discutirmos a segurança do processo de irradiação, não seria melhor atuarmos preventivamente nas Boas Práticas de Fabricação e na qualidade higiênico-sanitária dos alimentos, de forma a evitar as contaminações e então reduzir a necessidade do uso da irradiação e de qualquer outro tratamento antimicrobiano?

 

Fonte:

http://www.foodsafetynews.com/2014/01/food-irradiation-facts-and-figures/#.UtWaMPRDsrU

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GFSI reconhece o escopo de alimentação animal do esquema SQF

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No último dia 13 de janeiro de 2014, foi publicado no fórum do GFSI (Global Food Safety Initiativewww.mygfsi.com) o comunicado do reconhecimento da extensão de escopo do esquema SQF (Safe Quality Food), de acordo com o Documento-Guia do GFSI 6ª Edição (GFSI Guidance Document Sixth Edition). A extensão aprovada é para o código F (alimentação animal). Até o momento, os escopos reconhecidos para o SQF são:

 AI: Criação de animais / pecuária

BI Cultivo de plantas / vegetais (agricultura)

C: Pré-processamento de produtos de origem animal

D Pré-processamento e manipulação de produtos vegetais

EI: Processamento de produtos perecíveis de origem animal

EII: Processamento de produtos perecíveis de origem vegetal

EIII: Processamento de produtos perecíveis de origem animal e vegetal

EIV: Processamento de produtos estáveis à temperatura ambiente

F: Fabricação de alimentos para animais / feed (inclui rações e alimentos para animais de estimação – pet food)

L: Produção de bioquímicos

M: Produção de embalagens para alimentos

 O esquema SQF, em sua 7ª edição, cobre todos os setores da indústria alimentícia, desde a produção primária, até o transporte e distribuição, e é mais popular e conhecido nos Estados Unidos, país de sua origem. O SQF é uma norma de certificação de processo e de produto, cujos critérios de segurança de alimentos estão baseados no APPCC e sistemas de gestão da qualidade, usando como guia o Comitê Consultivo Nacional de Critérios de Microbiologia de Alimentos (National Advisory Committee on Microbiological Criteria for Food – NACMCF) e os princípios do APPCC do Codex Alimentarius. O SQF tem como intenção ser um suporte para a indústria e para os produtos de marca (incluindo marcas próprias) e oferece benefícios aos fornecedores e seus clientes. Os produtos fabricados com a certificação do SQF possuem alto grau de aceitação no mercado mundial. Para conhecer melhor este esquema, acesse o site: http://www.sqfi.com/

 Quer saber como funciona o processo de reconhecimento de normas pelo GFSI? Veja este post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 Fonte:

http://www.myforumupload.com/ftpaccess/foodsafety/News_Release_Recognition_of_SQF_Feed_Scope_Extension.pdf

 

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GFSI reconhece o esquema IFS PACsecure para embalagens

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No dia 20 de dezembro de 2013, foi publicado no site do GFSI (Global Food Safety Initiativewww.mygfsi.com) o comunicado do reconhecimento do esquema IFS PACsecure (versão 1), para o escopo de fabricação de embalagens para alimentos, de acordo com o Documento-Guia do GFSI 6ª Edição (GFSI Guidance Document Sixth Edition).

O IFS PACsecure é um esquema que foi criado pela Associação de Embalagens do Canadá (PAC – Packaging Association of Canada) e incorporado pelo IFS (International Featured Standard), com o objetivo de fornecer aos fabricantes de embalagens para alimentos a possibilidade de certificar materiais de embalagem primários e secundários destinados à indústria alimentícia. O esquema IFS PACsecure oferece os benefícios de uma certificação IFS, com mais de 12.000 empresas certificadas no mundo, nos esquemas de alimentos (IFS Food), logística (IFS Logistics), entre outros. Os esquemas IFS são bastante conhecidos mundialmente, principalmente na Europa. Veja maiores informações aqui:

http://www.ifs-certification.com/index.php/en/imprint-left-en/51-global-news/1716-news-2012-02-15-pacsecure

Quer saber como funciona o processo de reconhecimento de normas pelo GFSI? Veja este post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 

Fonte:

http://www.mygfsi.com/about-gfsi/gfsi-recognised-schemes.html

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Relatório de avaliação de patógenos e sujidades em especiarias

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Você sabia que parte das especiarias importadas pelos Estados Unidos está contaminada com sujidades como pelos de roedores e fragmentos de insetos, e até por Salmonella? Relembre aqui mais detalhes sobre este assunto: http://artywebdesigner.com.br/sete-por-cento-das-especiarias-estao-contaminadas-com-salmonella/#more-6130

 Em outubro de 2013, o FDA (Food and Drug Administration – a Vigilância Sanitária dos Estados Unidos) publicou um relatório com o estudo e avaliação de riscos associados à presença de microrganismos patogênicos e sujidades em especiarias. O relatório, com mais de 200 páginas, traz a descrição de surtos relacionados a especiarias, entre 1973 e 2010, compilação de dados, caracterização dos microrganismos patogênicos e das sujidades encontradas nas especiarias, fontes potenciais de contaminação e medidas de controle e mitigação de contaminantes, entre outros assuntos. O desenvolvimento deste estudo também revelou que existem várias lacunas nas informações e nos dados relacionados à adulteração de especiarias e presença de patógenos e sujidades com potencial de impactar a saúde pública, e é necessário realizar mais pesquisas neste campo.

 

Acesse aqui o relatório completo, em inglês:

http://www.fda.gov/downloads/Food/FoodScienceResearch/RiskSafetyAssessment/UCM367337.pdf

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Como atender a ISO 17025 dentro da FSSC 22000

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Um dos requisitos da FSSC é a realização das análises em insumos que sejam críticas para garantir a segurança dos alimentos, como por exemplo, microbiologia, metais pesados, pesticidas, aflatoxinas, etc. Tais análises devem seguir os padrões da ISO 17025.

Estes padrões compreendem, de forma resumida, os seguintes aspectos técnicos:

1)   Assegurar que o pessoal tenha competência para operar equipamentos, realizar ensaios, analisar e aprovar resultados.
2)   Ter instalações adequadas para a condução das análises e monitorar as condições ambientais de forma a evitar que os resultados dos ensaios e calibrações sejam invalidados, incluindo controle de acesso ao laboratório e procedimentos de limpeza e controle de contaminação cruzada.
3)   Quando o cliente não especificar o método a ser utilizado, o laboratório deve selecionar métodos apropriados (normalizados) que tenham sido publicados em normas internacionais, regionais ou nacionais (ex. AOAC, Adolfo Lutz, FCC, MAPA, etc.), por organizações técnicas respeitáveis, em textos ou jornais científicos relevantes ou especificados pelo fabricante do equipamento. Entende-se que métodos normalizados já são validados, porém o laboratório deve confirmar que tem condição de operar adequadamente estes métodos normalizados, antes de implantar os ensaios ou a calibração. Se o método normalizado mudar (ex. pela publicação de nova versão), a confirmação deve ser repetida. Quando for necessário o emprego de métodos não normalizados (ou conduzido de forma diferente ao normalizado) / desenvolvidos pelo próprio laboratório, estes devem ser submetidos a acordo com o cliente e devem incluir uma especificação clara dos requisitos do cliente e a finalidade do ensaio e/ou calibração. O método desenvolvido deve ser devidamente validado de forma apropriada, antes de ser utilizado. Lembrando que validação = Confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva de que os requisitos específicos para um determinado uso pretendido são atendidos. A validação deve ser suficientemente abrangente para atender às necessidades de uma determinada aplicação ou área de aplicação. O laboratório deve registrar os resultados obtidos, o procedimento utilizado para a validação e uma declaração de que o método é ou não adequado para o uso pretendido. O cliente deve ser informado sobre o método escolhido.
4)   Os cálculos, resultados e as transferências de dados devem ser submetidos a verificações apropriadas de uma maneira sistemática.
5)   O laboratório deve ser aparelhado com todos os equipamentos para amostragem, medição e ensaio requeridos para o desempenho correto dos ensaios (incluindo a amostragem, preparação dos itens de ensaios processamento e análise dos dados de ensaio).
 6)   Todo equipamento utilizado em ensaios, incluindo os equipamentos para medições auxiliares (por exemplo: condições ambientais), que tenha efeito significativo sobre a exatidão ou validade do resultado do ensaio ou amostragem, deve ser calibrado antes de entrar em serviço. O laboratório deve estabelecer um programa e procedimento para a calibração dos seus equipamentos. Os equipamentos devem ser calibrados e/ou verificados antes de serem usados.
7)   Ter métodos e procedimentos para a amostragem e preservação das amostras / itens a serem analisados ou calibrados.
8)   O laboratório deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados. Os dados resultantes devem ser registrados de forma que as tendências sejam detectáveis e, quando praticável, devem ser aplicadas técnicas estatísticas para a análise crítica dos resultados. Este monitoramento deve ser planejado e analisado criticamente e pode incluir, mas não estar limitado, ao seguinte:
a)    uso regular de materiais de referência certificados e/ou controle interno da qualidade, utilizando materiais de referência secundários;
b)    participação em programas de comparação interlaboratorial ou de ensaios de proficiência;
c)    ensaios replicados, utilizando-se os mesmos métodos ou métodos diferentes;
d) reensaio de itens retidos;
e) correlação de resultados de características diferentes de um item.
9)    Apresentação de resultados incluindo no mínimo:
a) um título (por exemplo: “Relatório de ensaio” ou “Certificado de análise”);
b) nome e endereço do laboratório e o local onde os ensaios foram realizados, se diferentes do endereço do laboratório;
c) identificação unívoca do relatório de ensaio (tal como número de série), e em cada página uma identificação que assegure que a página seja reconhecida como uma parte do relatório de ensaio, e uma clara identificação do final do relatório de ensaio;
d) nome e endereço do cliente;
e) identificação do método utilizado;
f) uma descrição, condição e identificação não ambígua, do(s) item(s) ensaiado(s);
g) data do recebimento do(s) item(s) de ensaio, quando isso for crítico para a validade e aplicação dos resultados, e a(s) data(s) da realização do ensaio;
h) referência ao plano e procedimentos de amostragem utilizados pelo laboratório ou por outros organismos, quando estes forem pertinentes para a validade ou aplicação dos resultados;
i) resultados do ensaio com as unidades de medida, onde apropriado;
j) nome(s), função(ões) e assinatura(s) ou identificação equivalente da(s) pessoa(s) autorizada(s) para emissão do relatório de ensaio;
k) onde pertinente, uma declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados ou calibrados.
 

Atenção: Existem outros requisitos técnicos específicos e também de gestão para a ISO 17025, que não foram relatados aqui.

Evidências da ISO17025

Uma dúvida bem comum dos nossos clientes é: Como evidenciar que um laboratório atende aos requisitos da norma ISO17025?
A Flavor Food entende que, independente de quem realiza a análise (fornecedor, laboratório interno, laboratório externo), no mínimo uma das evidências listadas abaixo devem estar disponíveis para assegurar que os padrões da ISO 17025 sejam seguidos:
* Certificado de Acreditação do laboratório emitido pelo INMETRO ou outro organismo acreditador internacional do país de origem do laboratório (conferir se as análises contratadas estão no escopo da acreditação). Portanto, é recomendável contratar laboratórios acreditados para análises críticas de segurança de alimentos.
* Relatório de auditoria baseada na ISO 17025. Pode ser auditoria de primeira ou de segunda parte, evidenciada por uma cópia do relatório de auditoria contemplando todos os requisitos da norma e uma avaliação dos resultados.
* Certificado (Declaração) emitido por empresas de consultoria ou certificadoras atestando a existência de um  adequado sistema baseado na ISO17025.
 
 Colaborou Ana Cláudia Frota

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FDA publica guia para redução da acrilamida em alimentos

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O FDA publicou na última quinta-feira um guia que traz recomendações para minimizar os níveis de acrilamida em certos alimentos, ajudando a mitigar o risco potencial para a saúde humana. Baixe o guia na íntegra neste site:

http://www.fda.gov/downloads/Food/GuidanceRegulation/GuidanceDocumentsRegulatoryInformation/ChemicalContaminantsMetalsNaturalToxinsPesticides/UCM374534.pdf

A acrilamida é um composto que se forma através de uma reação química, que ocorre quando um alimento é submetido a altas temperaturas – ao fritar, assar ou torrar – e esta formação está basicamente relacionada a produtos ricos em amido, como por exemplo, batatas e cereais. Também é encontrada na fumaça dos cigarros e é produzida industrialmente para uso em plásticos, argamassa, produtos para tratamento de água e cosméticos.

Neste guia, ainda em fase de “consulta pública” e sem qualquer obrigação de implementação ou força de lei, o FDA sugere algumas ações a serem tomadas pelos produtores primários, fabricantes de alimentos e serviços de alimentação, na tentativa de reduzir o potencial de formação de acrilamida. As recomendações incluem a seleção de certas variedades de batata ou trigo, estocagem de ingredientes em certas condições, redução da temperatura de fritura, utilização de métodos de coloração ou fermentação alternativos e adição de determinados ingredientes no processamento. Importante salientar que o guia não especifica propostas de níveis aceitáveis admissíveis para acrilamida nos alimentos. De acordo com o documento, a acrilamida presente nos alimentos é uma preocupação, por poder causar câncer em cobaias de laboratório em doses elevadas, e por isso, supõe-se que representa uma substância potencialmente cancerígena a humanos.

Há controvérsias. Nem todos os cientistas concordam que a acrilamida realmente representa uma ameaça à saúde humana. Até mesmo um comitê da Organização Mundial da Saúde concluiu que estudos epidemiológicos não fornecem qualquer evidência consistente de que a exposição à acrilamida, de forma ocupacional ou pela dieta, esteja associada ao aparecimento de câncer em humanos.

E você, leitor, o que acha? Mesmo que ainda não existam provas cabais de que a acrilamida tenha de fato um potencial de nos prejudicar, minimizar mais esta substância à qual estamos expostos pode eventualmente ajudar a proteger a nossa saúde no futuro. Afinal de contas, ainda não sabemos os reais efeitos em médio e longo prazo.

 
Fonte:

http://www.foodsafetynews.com/2013/11/acrylamide-in-food/#.UolMDMRwqSo

 

Saiba sobre a acrilamida em:
Uma década da descoberta da acrilamida
Batata pala pequisada pela Proteste apresenta teores variados de acrilamida em 

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Produtores de melão processam o auditor que os aprovou com nota “superior”

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Vocês se lembram do caso de contaminação por Listeria em melões, nos Estados Unidos, ocorrido em 2012? Reveja aqui a história com os posts Lições aprendidas com o melão cantalupe e Melões e patógenos – o que está acontecendo? 

Depois de mais de um ano, o episódio ainda não parece ter tido um desfecho definitivo. Dois irmãos, Ryan e Eric Jensen, fazendeiros e produtores dos melões contaminados com Listeria que causaram 33 mortes, estão processando o auditor que aprovou a fazenda com nota superior em segurança de alimentos no ano de 2011, enquanto que melões contaminados e mortais eram distribuídos aos supermercados. Os irmãos Jensen, donos da fazenda que já vinha sendo administrada pela família há quatro gerações e que foi à falência depois de ter sido processada pelos parentes das vítimas, alegam que o auditor forneceu conselhos enganosos e “erroneamente” apresentou-se como tendo um “especialista profissional”.

A ação movida contra a Primus Group, uma empresa de auditoria de alimentos sediada na Califórnia, é rara – mesmo em casos de indústrias em que resultados positivos em auditorias precederam os mais notórios casos de surtos de contaminação de alimentos.

Em setembro de 2013, os irmãos Jensen foram acusados de delitos federais por terem introduzido alimentos impróprios no mercado – a primeira vez em duas décadas em que produtores primários de alimentos foram multados por delitos menores e não intencionais.

O processo iniciado esta semana no Colorado afirma que um auditor subcontratado pela Primus visitou a fazenda dos melões em 2010 e informou aos irmãos Jensen que o sistema de resfriamento dos melões era um ponto crítico e suscetível à contaminação por bactérias. O resfriador utilizava água recirculada clorada.

Diante disso, os irmãos substituíram este resfriador por um novo equipamento que lavava os melões com água clorada da rede pública e os escovava. Este sistema já estava ativo quando a Primus enviou um auditor à fazenda em julho de 2011, dois meses antes do surto de Listeria ter sido rastreado a ela.

Mais tarde, inspetores federais apontaram o novo equipamento como sendo uma falha fatal, estando fora dos guias do FDA. Mas isto foi após várias pessoas terem sido mortas devido à contaminação por Listeria.

O auditor que visitou a fazenda em 2011, enquanto os melões eram expedidos, ouviu a Eric Jensen descrever o novo sistema de resfriamento dos melões e não fez nenhum comentário ou advertência, conforme a ação movida. A fazenda recebeu uma nota de 96% na auditoria de segurança de alimentos.

De acordo com o advogado dos irmãos Jensen, eles tinham a intenção de tentar melhorar a segurança dos produtos, e acabaram por piorar. Isto representa um triste quadro de uma ironia cruel. O advogado ainda informou que a intenção dos irmãos é reverter todo o dinheiro recebido pela liquidação da ação aos familiares das vítimas.

Os advogados especialistas em segurança de alimentos têm sido críticos dos sistemas de “auditoria de terceira parte” nos Estados Unidos há muito tempo. Auditorias de segurança de alimentos em estabelecimentos produtores de alimentos são requeridas pelos clientes (pontos de venda dos produtos), e para isso, eles contratam auditores independentes e pagam-nos para inspecionar suas operações. E este processo é repleto de conflito de interesses, na opinião do Comitê de Energia e Comércio dos EUA. Defeitos e fragilidades dos auditores de terceira parte tornam-se uma lacuna significativa no sistema de segurança de alimentos, uma vez que quase sempre estes auditores são as únicas entidades que inspecionam fiscalizam as fazendas ou os estabelecimentos produtores. Hoje, existem mais de 60 ações pendentes contra as fazendas dos irmãos Jensen, movidas pelas pessoas que foram afetadas e ficaram doentes pela Listeria, e pelos familiares das vítimas falecidas.

E você, leitor, o que acha da situação? O auditor de terceira parte pode ser responsabilizado pelo caso? Ele teria condições de garantir que todas as operações da empresa auditada são realmente seguras a todo o momento? É possível que o auditor tenha conhecimento do funcionamento detalhado do processo, mesmo visitando a empresa por um ou dois dias no ano? E o auditado, pode confiar somente no resultado da auditoria ou numa certificação como uma validação absoluta de seu sistema de segurança de alimentos

Fonte:

http://www.denverpost.com/breakingnews/ci_24332937/colorado-melon-farmers-sue-inspector-who-gave-them

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GFSI expande escopo e inclui armazenamento e distribuição

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Foi publicada no dia 07 de outubro de 2013 a versão 6.3 do documento-guia do GFSI. Esta nova versão inclui os requisitos-chave de segurança de alimentos para o setor de armazenamento e distribuição, aumentando o escopo do documento-guia. A partir desta extensão, esquemas (normas) que trazem requisitos para certificação do setor de armazenamento e distribuição poderão ser submetidos ao reconhecimento total do GFSI a partir do procedimento de benchmarking.  Para entender melhor o documento-guia e o reconhecimento de normas pelo GFSI, convidamos a todos a lerem este post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 

Para definir os requisitos-chave para o setor de armazenamento e distribuição, o grupo de trabalho do GFSI estava envolvido desde dezembro de 2011 neste assunto. Programas de pré-requisitos (Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição), APPCC e elementos de gestão da segurança de alimentos estão entre os requisitos fundamentais. O grupo definiu também os requisitos de competência para os auditores do setor de armazenamento e distribuição e considerou o detalhamento de como seriam as certificações de empresas multi-site.

 

Hoje, os escopos que estão incluídos no documento-guia do GFSI são:

 

AI: Criação de animais / pecuária (Farming of Animals)

AII: Aquicultura (Farming of Fish

BI: Cultivo de vegetais (Farming of Plants)

BII: Cultivo de grãos e leguminosas (Farming of Grains and Pulses)

C: Conversão animal (Animal Conversion)

D: Pré-processamento e manipulação de produtos vegetais (Pre Processing and Handling of Plant Products)

EI: Processamento de produtos perecíveis de origem animal (Processing of Animal Perishable Products)

EII: Processamento de produtos perecíveis de origem vegetal (Processing of Plant Perishable Products)

EIII: Processamento de produtos perecíveis de origem animal e vegetal (produtos mistos) (Processing of Animal and Plant Perishable Products – Mixed Products)

EIV: Processamento de produtos estáveis à temperatura ambiente (Processing of Ambient Stable Products)

F: Alimentação animal (Production of Feed)

J: Armazenamento e distribuição de alimentos perecíveis e alimentos em temperatura ambiente, destinados a humanos e animais (Storage  and Distribution – Perishable & Ambient  Food  and  Feed)

L: (Bio) Químicos (Production of (Bio) Chemicals)

M: Embalagens para alimentos (Production of Food Packaging)

 

Entre 2013 e 2014, está prevista a inclusão de mais escopos no documento-guia do GFSI, como por exemplo, serviços de alimentação (G: Catering) e equipamentos para processamento de alimentos (K: Manufacture of Food Processing Equipment).

 

Fonte:

http://www.myforumupload.com/ftpaccess/foodsafety/2013_10_GFSI_Press_Release_Storage_&_Distribution_Key_Elements_Publication.pdf

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Estamos próximos de 1 bilhão de análises microbiológicas no mundo

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Estima-se que a indústria de alimentos global, até o final de 2013, conduzirá quase 1 bilhão de análises microbiológicas para garantir a segurança dos produtos e detectar patógenos perigosos nos alimentos.

 Uma pesquisa de mercado da empresa Strategic Consulting Inc. rastreia o volume, o valor de mercado e os vários métodos das análises de alimentos realizadas pelos produtores e fabricantes em todo o mundo. O relatório, intitulado “Microbiologia de alimentos, oitava edição: Análises microbiológicas na indústria alimentícia global”, comparou as quantidades, os valores e os métodos de análise utilizados na América do Norte, Europa e Ásia, e faz uma previsão do número de análises futuras e o valor de mercado até 2018.

De acordo com o relatório, a indústria alimentícia mundial conduzirá 966 milhões e 500 mil análises microbiológicas em alimentos, no ano de 2013. O documento detalha e separa os dados por tipo de microrganismo, segmento industrial (carnes, laticínios, frutas / vegetais e outros alimentos processados) e regiões geográficas, além de resumir as tendências-chave e preocupações em relação às análises microbiológicas nos fabricantes de alimentos ao redor do mundo. Os dados foram baseados em pesquisas e entrevistas com mais de 450 produtores e fabricantes em 19 países, incluindo Estados Unidos, China e Índia.

O perfil das empresas, e principalmente, as práticas e as especificações em relação às análises microbiológicas variam muito, inclusive de região para região. Por isso, é importante que os gestores das indústrias que usam matérias-primas provenientes de todas as partes do mundo entendam que existe esta variação, e que é necessário estabelecer as expectativas e as práticas necessárias junto aos seus fornecedores e nas próprias instalações, de forma a garantir a segurança de seus produtos. Veja alguns dados interessantes coletados no estudo:

  • Nos Estados Unidos, 15 a 20% de todos os alimentos consumidos são importados. O total de importação tem aumentado numa média de 7% ao ano desde 1999.
  • Houve um aumento contínuo no volume de análises microbiológicas no mundo nos últimos 15 anos. O total de análises cresceu 128%, e as análises específicas para detecção de patógenos como Salmonella e Escherichia coli aumentou numa taxa ainda maior.
  • Em 1998 (primeiro ano em que o estudo iniciou), análises de patógenos representavam apenas 13,7% do total de análises microbiológicas conduzidas, enquanto que hoje, este número está em 23,2%.

O Brasil infelizmente não está incluído no estudo. Para maiores informações, visite o site: www.Strategic-Consult.com.

Fonte: http://www.foodsafetytech.com/FoodSafetyTech/News/1499.aspx

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Rotulagem de datas em alimentos: segurança x qualidade x desperdício

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Aproximadamente 40% dos alimentos fabricados nos Estados Unidos não são e nunca serão consumidos. O número aqui no Brasil, se não for maior, é algo parecido. Isto significa que quase metade dos produtos é desperdiçada, não só nos pratos, mas nas geladeiras, despensas, gôndolas dos supermercados, fábricas e na produção primária. A maior parte destes alimentos é perfeitamente segura e comestível, mas é jogada no lixo ao invés de matar a fome de alguém. E quanto custa? 165 bilhões de dólares anuais.

Numa avaliação de uma cientista sobre o porquê do desperdício de alimentos nos Estados Unidos, um dos principais e mais surpreendentes motivos encontrados foi a maneira incoerente e inconsistente com que os alimentos são rotulados em relação à validade. Frases como “válido até”, “vender até” e “consumir preferencialmente até”, na realidade, nada têm a ver com segurança de alimentos. As datas são estabelecidas pelos fabricantes sem fiscalização, e na maioria das vezes, está ligada com o que o fabricante entende como sendo o “auge” da qualidade do produto. A data de validade não informa se o alimento é ou não seguro para o consumo.

Esta confusão com as datas, de acordo com uma pesquisa do Food Marketing Institute, leva 9 a cada 10 americanos a jogar alimentos no lixo, sem necessidade. Para uma família padrão de 4 pessoas, isto poderia significar várias centenas de dólares em alimentos descartados anualmente, e consequentemente, mais dinheiro gasto para comprar os mesmos alimentos novamente, pelo simples fato da existência deste engano nas datas dos produtos.

O FDA, órgão semelhante à ANVISA e responsável pela fiscalização da segurança dos alimentos nos EUA, deixa a definição da data de validade dos alimentos (exceto para as fórmulas infantis) a critério dos fabricantes. O USDA, equivalente ao nosso MAPA e que fiscaliza produtos de origem animal (carnes, aves e ovos), tem o posicionamento de que a definição da validade dos produtos é voluntária. Caso o fabricante queira utilizar algum termo referente à validade, existe lei para quais podem ser usados, como por exemplo, “embalado em”, “comercializar até” ou “utilizar até”. No entanto, o USDA não define o que cada termo significa, ou como eles devem ser determinados. Assim, de acordo com o governo federal americano, a data pode ou não estar informada. E, caso seja informada, a data pode ser escolhida pelo fabricante, que decide o que ela representa, mas sem maiores esclarecimentos ao consumidor. E ainda existem agências regulatórias estaduais que obrigam a colocação de data em certos produtos, tais como os laticínios; em alguns estados, como Nova York, nem sequer existem requisitos legais específicos relacionados às datas nos alimentos.

Como resultado desta “salada de fruta” de regras e de falta de definição, a data na embalagem do leite pode aparecer como “utilizar até”, ou “vender até”, ou simplesmente ser uma data sem qualquer termo relacionado ou explicação. Na Florida, o leite deve conter a data de validade com a frase “vender até”, que para o consumidor, não significa absolutamente nada. Esta informação normalmente é um alerta ao varejista de que o produto ainda está dentro da vida de prateleira pretendida para ele, o que auxilia nos controles da rotação de estoque das lojas. Mas uma vez que este leite chega à casa do consumidor, a data não garante que o leite ainda está bom, mas também não quer dizer que já não possa ser consumido ou que esteja impróprio. O leite poderia durar uma semana, ou poderia ter deteriorado ontem porque alguém deixou o produto fora da refrigeração. A data de validade impressa na embalagem, neste caso, não diz rigorosamente nada.

O sistema norte-americano ineficaz e duvidoso da rotulagem em relação à validade está contribuindo para agravar o problema de alimentos descartados no país. Este desperdício de produtos drena os recursos econômicos e naturais. 80% da água e metade das terras dos EUA são usadas para a agricultura, sem contar com o uso de elementos de apoio como combustíveis, transportes e embalagens envolvidos na produção. E ainda assim, quase metade da comida que é produzida com estes recursos preciosos é jogada fora.

A revisão e modernização do sistema de rotulagem das datas dos alimentos representa uma solução concreta e direta na redução do desperdício de alimentos. Um sistema confiável, coerente e uniforme para informar as datas nos alimentos, e que traga uma orientação útil ao consumidor, é extremamente necessário. As datas de validade deveriam diferenciar claramente as questões de qualidade e de segurança de alimentos.

E aqui no Brasil, caro leitor, você acha que a validade está relacionada à segurança de alimentos ou apenas à qualidade “percebida”? Será que as datas são definidas de modo racional, com base em estudos de estabilidade e outros dados relevantes, ou são “aleatórias”?

Fonte:

http://www.foodsafetynews.com/2013/09/date-labels-on-food-are-unrelated-to-food-safety-and-lead-to-massive-waste/#.UkIMYoZwqSq

Imagem: http://proconmpmg.wordpress.com/tag/data-de-validade/

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Os dez maiores escândalos de segurança de alimentos

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Parece assustador pensar nisso, mas diariamente confiamos a nossa saúde e o nosso bem-estar a totais estranhos ao redor do mundo. Escândalos com alimentos estão cada vez mais “escancarados” (e também mortais). As manchetes nos últimos anos aumentam ainda mais o nosso receio. As causas são várias – desde uma simples contaminação acidental, até pura imprudência, fraude e ganância total para ganhar mais dinheiro sacrificando a saúde pública. Mas a raiva de qualquer cidadão com uma situação dessas é universal. Veja os 10 maiores escândalos de segurança de alimentos na história recente:

10)     Molho inglês contaminado por corante Sudan I: Em 2005, o maior recall do Reino Unido iniciou quando o corante Sudan I foi encontrado em um carregamento de molho inglês tipo Worcester da companhia Crosse & Blackwell. O aditivo foi popularmente usado até 2003, quando se descobriu que era carcinogênico e foi banido em muitos países da União Europeia, inclusive no Reino Unido. A empresa teve que encarar a mídia e a revolta popular quando análises provaram a presença do químico. O corante também foi encontrado em outros itens, desde pizza até massas do tipo “cup noodles”, e no fim mais de 400 produtos foram recolhidos. Mais tarde, outros produtos contaminados foram encontrados na Itália e na África do Sul. Apesar de não ter havido nenhuma morte direta, e o consenso era de que o risco era relativamente baixo, o efeito futuro deste carcinogênico banido poderia ser sério, e ações imediatas foram requeridas. A contaminação foi rastreada, tendo sido associada a um lote adulterado de pimenta em pó na Índia. Devido à grande repercussão internacional e a péssima reputação do incidente, o governo do Sudão apresentou um pedido para que o nome do corante fosse modificado.

9)        Cebolinha verde e hepatite A: A cadeia internacional de restaurante mexicano, Chi-Chi’s, teve um histórico financeiro de altos e baixos desde sua fundação em Richfield, Minesota (EUA) em 1975. No entanto, 2003 foi o pior ano para o Chi-Chi’s, quando uma das franquias na Pensilvânia foi envolvida no que foi descrito como maior surto de hepatite A transmitida por alimentos na história dos EUA. O vírus causou a morte de pelo menos 4 pessoas e infectou mais de 660 pessoas na área de Pittsburgh. A cebolinha verde foi identificada como a fonte do surto. A cadeia já estava à beira da falência naquela época, e no fim, todos os restaurantes fecharam definitivamente nos EUA, e o Chi-Chi’s agora opera somente na Bélgica, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Indonésia.

8)        Caso Jack in The Box: este talvez tenha sido um dos casos de maior repercussão na mídia mundial. Em 1993, um surto de E. coli levou à morte de 4 crianças e infectou mais de 700 pessoas em vários estados norte-americanos, levando pelo menos 171 à hospitalização. O surto foi rastreado a hambúrguer mal passado contaminado com material fecal em Seattle e outras partes do Pacífico Noroeste nos EUA. A empresa, é claro, quase foi à falência. Relembre mais detalhes do caso aqui: http://artywebdesigner.com.br/vinte-anos-de-um-surto-alimentar-que-ficou-na-historia-jack-in-the-box/

7)      Intoxicação por metanol: Em setembro de 2012, a República Tcheca baniu a comercialização de bebidas alcoólicas com teor de álcool superior a 20% após uma série de mortes e doenças sérias rastreadas a bebidas contaminadas com metanol. Estima-se que 20 indivíduos morreram em 2 semanas após o envenenamento, e de acordo com os relatórios do caso, outras pessoas ficaram cegas ou tiveram danos cerebrais como sequelas do incidente. Outra situação ocorreu na Estônia em 2001, onde 68 pessoas morreram por ingerirem bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Esta é uma das fraudes mais comuns em bebidas alcoólicas.

6)        Listeria em queijo mexicano: Em 1985, em Los Angeles, um surto de listeriose relacionada a um queijo popular mexicano, fabricado pela empresa Jalisco Mexican Products Inc., foi identificado e foi particularmente trágico por causar 62 mortes, incluindo mortes fetais. A investigação durou um mês e apontou como fonte dois tipos de queijo fabricados pela Jalisco Mexican. As vítimas eram essencialmente a população hispânica residente na Califórnia. Os promotores do caso descobriram, através dos registros da Jalisco, que eles não tinham capacidade para pasteurizar todos os seus produtos, e os responsáveis da empresa foram acusados de deliberadamente processar leite sem tratamento. No fim das contas, a Jalisco fechou as portas definitivamente. Nem os proprietários e nem os acionistas conseguiram cobrir os custos estimados em 100 milhões de dólares dos pedidos de indenização.

5)      Dietilenoglicol em vinho: em 1985, com o intuito de lucrar ainda mais com a popularidade de seus vinhos mais doces e de colheita tardia, um pequeno número de vinícolas austríacas decidiu adulterar intencionalmente o estoque com dietilenoglicol – substância tóxica usada como anticongelante, por exemplo, para vidros de carro e avião, mas que confere um sabor mais doce e enriquecido no vinho. O escândalo foi descoberto na Alemanha, onde os vinhos locais eram ilegalmente misturados aos vinhos austríacos, espalhando a contaminação. Apesar de não ter sido registrada nenhuma morte direta relacionada a este incidente, o escândalo foi espalhado pelo mundo e os vinhos adulterados foram retirados imediatamente das prateleiras. Multas pesadas e prisões ocorreram na Alemanha e na Áustria, e os volumes de vinho austríaco exportado não conseguiram retornar aos índices pré-escândalo até 2001, mais de 15 anos após o evento.

4)      Manteiga de amendoim mortal: Um surto de salmonelose entre 2008 e 2009 encerrou de vez as atividades da empresa Peanut Corporation of America, que já existia no mercado há 33 anos. A contaminação levou a um dos maiores recalls dos EUA, tendo causado a morte de 9 pessoas e pelo menos outras 691 pessoas foram afetadas – a maioria crianças – em 46 estados norte-americanos. A investigação do caso provou que a empresa sabia que a manteiga de amendoim da unidade da Georgia estava contaminada com Salmonella, e mesmo assim liberou a venda para o mercado.  Entre 2007 e 2008, isto ocorreu pelo menos uma dúzia de vezes. A investigação também revelou que a planta do Texas não tinha licença para fabricação de alimentos e nem tinha sido inspecionada. E a Salmonella não foi a única contaminação encontrada. Um carregamento anterior de amendoim para o Canadá não teve autorização para retornar aos EUA depois que foram detectadas sujidades, matérias pútridas e decompostas no produto, além de partículas metálicas. Bem que eles tentaram esconder o problema para vender mais, mas pagaram caro por isso e também acabaram manchando a imagem da indústria do amendoim no país.

3)     Álcool indiano contaminado: Que as bebidas alcóolicas adulteradas e ilegais vêm matando muita gente por décadas, todo mundo já sabe. Mas um incidente ocorrido em 1981 no estado de Karnataka, na Índia, chamou a atenção por ter matado pelo menos 308 pessoas que consumiram bebidas alcoólicas baratas e falsificadas, contaminadas por metanol. Ainda depois desta tragédia, o problema permaneceu na região. Em 2008, bebidas alcoólicas adulteradas mataram mais 180 pessoas. As autoridades rapidamente prenderam 20 distribuidores e suspenderam 25 fiscais de inspeção, porém não conseguiram rastrear a origem do produto mortal. E o pior é que o caso se complicou ainda mais com as investigações policiais, que apontam que pode existir envolvimento de partidos políticos na distribuição destas bebidas durante as campanhas eleitorais estaduais.

2)     Broto de feijão com E. coli: em 2011, a Alemanha alertou a população para evitar o consumo de broto de feijão, pepino, tomate e salada após um surto sério de E. coli que atingiu a Europa. Durante algumas semanas após ocorrência do evento, as autoridades alemãs investigaram a morte de 17 pessoas e a doença causada a outras 1600 vítimas. Neste ponto, as exportações e comercializações de vegetais europeus já haviam sido banidas. O saldo final da tragédia foi de 53 mortes, sendo 51 delas na Alemanha. E o total de afetados chegou a 3950 pessoas. Inicialmente, o surto foi relacionado a pepinos contaminados provenientes da Espanha, mas no fim ficou confirmado que a fonte era o broto de feijão proveniente de uma fazenda orgânica no norte da Alemanha. Os espanhóis ficaram bastante revoltados com a situação, principalmente porque o engano levou ao prejuízo milionário dos seus produtores e exportadores.

1)       Melamina no leite chinês: Esta provavelmente foi a pior e mais chocante calamidade envolvendo alimentos já registrada na história. Em 2008, leite em pó para alimentação de bebês e outros produtos derivados de leite foram descobertos com níveis altos e perigosos de melamina, e os resultados foram trágicos. Estima-se que pelo menos 300 mil pessoas tenham sido afetadas. A substância teve um efeito particular sobre os rins das vítimas. Seis bebês morreram com cálculo renal e outros problemas relacionados aos rins. Enquanto isso, outros 860 bebês foram hospitalizados. Várias empresas estavam envolvidas e foram acusadas de contaminar o leite intencionalmente com a melamina. Os processos criminais resultaram em 2 penas de morte, uma sentença de morte suspensa e prisões perpétuas. O escândalo denegriu a imagem da indústria de laticínios chinesa e 11 países deixaram de importar estes produtos da China.

 Fonte:

http://www.besthealthcaremba.com/10-biggest-food-safety-scandals-ever/

6 min leituraParece assustador pensar nisso, mas diariamente confiamos a nossa saúde e o nosso bem-estar a totais estranhos ao redor do mundo. Escândalos com alimentos estão cada vez mais “escancarados” (e […]

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Cinco anos da tragédia do leite chinês com melamina

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Em 2008, o mundo ficou estarrecido com a que foi considerada uma das maiores tragédias em segurança de alimentos de todos os tempos: a descoberta do esquema de contaminação intencional do leite em pó e outros derivados de leite com melamina, na China, tendo vitimado milhares de bebês.

A melamina é uma substância química sintética, rica em nitrogênio (66,6% em peso), usada em resinas para a fabricação de laminados, plásticos, adesivos e outros. Na Europa e nos Estados Unidos, este composto não é aprovado como ingrediente ou uso direto em alimentos. O uso da melamina como adulterante ocorre em parte porque os métodos mais comuns utilizados para análise do teor de proteínas são indiretos, baseados na quantidade de nitrogênio, e não conseguem distinguir se o nitrogênio é de fonte proteica ou não. E isto traz resultados falsos de alto teor de proteína, proveniente de nitrogênio de qualquer fonte, fornecendo então um incentivo econômico para a adição ilegal de melamina no leite e em outros produtos alimentícios. Veja mais informações sobre a melamina aqui: http://artywebdesigner.com.br/por-que-algumas-pessoas-sao-mais-susceptiveis-a-melamina/
O escândalo começou em 16 de julho de 2008, na província de Gansu, após a internação de 16 bebês com cálculos renais. Todos haviam sido alimentados com leite em pó produzido pela planta de Shijiazhuang, da empresa Sanlu Group, segundo maior fabricante de laticínios no mundo. Após o foco inicial na Sanlu, investigações revelaram que o problema existia também, em menor grau, em produtos de 21 outras empresas, incluindo Arla Food-Mengniu, Yili e Yashili. A identificação de contaminações com melanina envolvendo produtos chineses já havia sido reportada nos Estados Unidos em 2007, em alimentos para animais de estimação (pet food), causando o recall de 1154 produtos. Acredita-se que mais de 1000 cães e gatos morreram por falência renal pelo consumo de alimentos adulterados.
No desenrolar dos fatos, descobriu-se que o próprio governo chinês teve um papel crítico e direto na proliferação das fraudes de alimentos com melamina. A Sanlu Group havia sido “agraciada” com o selo de isenção de inspeção pelo mais alto órgão de saúde e segurança de alimentos do país. O selo era concedido para empresas que tinham boa reputação em qualidade e grandes fatias de mercado, deixando efetivamente na mão das companhias a fiscalização da qualidade de seus próprios produtos. Enquanto isso, inspetores e fiscais do governo, tanto em níveis locais quanto nacionais, também colaboraram ativamente ou passivamente, ao acobertar a crescente escalada da crise.
O evento levantou grande insegurança em relação aos produtos chineses, tendo manchado a imagem dos exportadores. Além disso, expôs algumas das mais duras realidades por trás do milagre econômico do país – os altos preços que se pagam pela corrupção institucionalizada e de supervisão inadequada nos períodos de rápido crescimento. O consumo de laticínios na China é relativamente recente, impulsionado pelo aumento dos rendimentos e estimulado pelo governo, que promoveu os benefícios nutricionais do leite, especialmente para as crianças. Como houve crescimento da demanda, as indústrias sofreram para conseguir suprir as necessidades do mercado, mas confiaram numa cadeia mal gerenciada de milhares de pequenos produtores, que forneciam às vacas alimentação de má qualidade e vendiam o leite através de inúmeros distribuidores e intermediários independentes e não legalizados. A pressão pelo aumento de produção e pela queda do preço fomentou ainda mais a fraude nos produtos.
Em novembro de 2008, foram contabilizadas 6 mortes e 294 mil bebês afetados, com mais de 50 mil deles hospitalizados com problemas urinários e renais. No final das contas, o incidente levou ao colapso da Sanlu Group, que há mais de 10 anos era uma das marcas mais reconhecidas da China. A alta direção da Sanlu sabia da fraude no leite e os riscos para a saúde desde 2007, e mesmo havendo reclamação por parte dos consumidores, nenhuma ação foi tomada para a melhoria dos produtos. Tian Wenhua, gerente geral da Sanlu, foi condenada à prisão perpétua em janeiro de 2009. Zhang Yujun (vice-prefeito da cidade de Shijiazhuang e responsável pela secretaria municipal de agricultura e alimentos) e Geng Jinping (gerente de um distribuidor de leite para a Sanlu Group, que produziu e vendeu o produto fraudado) foram executados em novembro de 2009.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/2008_Chinese_milk_scandal
http://thinkbusiness.nus.edu/articles/item/118-tainted-milk-unravelling-china%E2%80%99s-melamine-scandal
http://www.who.int/foodsafety/fs_management/infosan_events/en/

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FDA propõe regra para acreditação de auditores de terceira parte

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No dia 26 de julho de 2013, o FDA (órgão sanitário dos EUA) disponibilizou para consulta pública uma proposta de regras para estabelecimento de um programa de acreditação de auditores de terceira parte (organismos de certificação), para a condução de auditorias em segurança de alimentos e para emissão de certificação de instalações estrangeiras e de seus alimentos produzidos para consumo humano e animal. A proposta implementaria a seção 307 do Ato de Modernização da Segurança de Alimentos (FSMA – Food Safety Modernization Act). A consulta será encerrada em 26 de novembro de 2013.
Os importadores em geral não serão obrigados a obter certificações, mas em certas circunstâncias, o FDA poderá usar as certificações por organismos acreditados para definir se admitirá alimentos importados aos Estados Unidos, que tenham sido determinados como de risco para a segurança de alimentos, ou se um importador pode se candidatar para participar de um programa voluntário (ainda em desenvolvimento) de liberação e entrada mais facilitada do produto no país. A ideia também é assegurar a imparcialidade, a independência e a competência (experiência / formação e treinamentos específicos) dos auditores de terceira parte, participantes do programa.
O FSMA foi constituído como lei em 04 de janeiro de 2011, proporcionando ao FDA maior poder na proteção da saúde pública, através de cooperação ao longo da cadeia para garantir a segurança de alimentos e a segurança alimentar. O FSMA é essencialmente preventivo, buscando evitar que problemas relacionados à segurança de alimentos ocorram. Além disso, fornece ao FDA novas e importantes ferramentas para assegurar que os alimentos importados são seguros. Veja a apresentação do FSMA aqui
A proposta contém requisitos para os organismos de acreditação (exemplo: ANAB, UKAS, INMETRO) que buscam reconhecimento pelo FDA, assim como para os organismos de certificação (auditores de terceira parte) que buscam acreditação. Inclui os procedimentos para reconhecimento e acreditação, e os requisitos para monitoramento e supervisão dos organismos acreditadores e dos auditores de terceira parte, também considerando os critérios de desqualificação e remoção de um organismo acreditador ou certificador do programa. Também traz requisitos para a condução de auditorias e avaliações de instalações estrangeiras e inspeção de alimentos sob a gestão do programa, e os procedimentos para notificação das condições da instalação auditada que possa trazer algum risco para a saúde pública. O programa visa trazer confiança e tranquilidade para o próprio FDA, consumidores, empresas e acionistas.

Obrigações a serem seguidas pelos organismos de acreditação reconhecidos:
• Avaliar os auditores de terceira parte, para conceder a acreditação
• Monitorar o desempenho dos auditores de terceira parte acreditados e notificar o FDA, caso haja qualquer alteração na acreditação ou retirada / suspensão da acreditação
• Analisar e corrigir qualquer problema relacionado ao seu próprio desempenho
• Enviar relatórios e outras notificações ao FDA
• Proteger contra conflitos de interesse
• Manter registros e conceder acesso ao FDA

Obrigações a serem seguidas pelos organismos de certificação (auditores de terceira parte):
• Garantir que os auditores são competentes e objetivos
• Conduzir auditorias rigorosas
• Enviar ao FDA os relatórios das auditorias conduzidas com o propósito de certificação (auditorias regulatórias)
• Notificar o FDA quando qualquer condição que coloque seriamente em risco a saúde pública seja identificada
• Analisar e corrigir qualquer problema relacionado ao seu próprio desempenho
• Proteger contra conflitos de interesse
• Manter registros e conceder acesso ao FDA

Fonte:
http://www.fda.gov/Food/GuidanceRegulation/FSMA/ucm361903.htm?source=govdelivery&goback=%2Egmp_4318042%2Egde_4318042_member_261075899

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