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Festas de Final de ano: Cuidados na preparação de alimentos

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Estão chegando as festas de final de ano!
Época de aproveitar junto da família esbaldando-nos em muita comida gostosa.
Quão desagradável seria perder parte desta época gostosa cuidando dos familiares devido a um problema na comida ou tomando soro no hospital? Por isso é ainda mais importante reforçar os cuidados no preparo dos alimentos nesta época de celebração:
– No supermercado: tente planejar uma ordem de compras para que os itens refrigerados sejam os últimos a serem colocados no carrinho, de modo a preservar ao máximo sua refrigeração.
– Na geladeira: deve-se evitar uma superlotação da geladeira, para que ela tenha capacidade de refrigerar adequadamente os alimentos armazenados. Também evite guardar alimentos cobertos com panos ou toalhas, pois dificultam a circulação do ar frio.
– No preparo: deve-se evitar o contato de alimentos crus com alimentos cozidos. Se for utilizar o mesmo utensílio para ambos, deve-se lavá-lo com água e sabão entre eles.
– No descongelamento: os alimentos congelados devem ser descongelados sobre refrigeração, nunca expostos a temperatura ambiente. Uma boa dica também é descongelar no micro-ondas.
– Após o consumo: armazenar os alimentos cozidos sob refrigeração
Lembre-se também da importância de uma boa lavagem de mãos e boas festas!

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Pesticidas em ração e músculo de Tilápia

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Organochlorine pesticides residues in feed and muscle of farmed Nile tilapia
from Brazilian fish farms
Daniele Botaro, João Paulo Machado Torres, Olaf Malma, Mauro Freitas Rebelo,
Bernhard Henkelmann, Karl-Werner Schramm,
Food and Chemical Toxicology 49 (2011) 2125–2130

Organochlorine pesticide (OCP) concentrations were determined in fish muscle and feed collected from
four different fish farms in Brazil. Nile tilapia from two growth stages, juveniles and adults, collected
at two intensive tanks farms (IT1 and IT2) and two net cage farms (NC1 and NC2), were analyzed by High
Resolution Gas Chromatography/High Resolution Mass Spectrometry. Pesticides were detected in almost
all samples, but no samples exceeded international maximum limits for safe fish consumption. RDDT was
the predominant pesticide in fish muscle, found in all fish samples, and endosulfan was the most predominant
pesticide in feed, found in all feed samples. No significant correlation (p > 0.05) was observed
between the different growth stages and OCP concentrations, although slightly higher OCP concentrations
were observed in adults. Among the rearing systems, NC farmed fish presented higher lipid levels
and, consequently, higher OCP concentrations than fish from IT farms. Some OCPs (RHCH, aldrin, dieldrin
and endrin) presented strong positive correlations (p < 0.05) between feed and fish muscle concentrations,
while others (RDDT, mirex, chlordane, RHCB and endosulfan) presented no correlation. However,
the low levels of the sum of contaminants found in most of the feed samples may explain the low contaminant
levels in fish tissue.

Original gentilmente disponibilizado pelo autor e Professor Joao Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

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Bioacumulação de pesticidas e dioxinas em moluscos bivalves

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Distinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by
mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect
Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José Lailson-Brito,
João Paulo Machado Torres, Karl-Werner Schramm, Olaf Malm 

Resumo
Mariculture activity has increased its production along the Atlantic Coast of Brazil over the last years. This
protein source for human consumption may also represent risks due to the exposure to bioaccumulated
contaminants in the tissues of organisms reared in polluted shallow waters. This study evaluated the bioaccumulation
of pesticides and dioxin-like compounds in two commercial marine bivalve species reared
at different sites along the Rio de Janeiro State coast (SE-Brazil). We observed distinct contamination profiles
in bivalve tissues reared at each sampling site, which may be related to human activities historically
developed in those areas. A pronounced tendency for higher contamination levels in animals sampled in
the last month of winter (September) is discussed as being likely due to environmental issues, rather than
biological factors. Based on Minimal Risk Level, Maximum Residue, Acceptable Daily Intake and Toxic
Equivalent, bivalves are classified as safe for human consumption.

Original gentilmente cedido pelo autor, professor João Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

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Desafios da avicultura brasileira

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Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango e o primeiro exportador.  Podemos perceber assim quão relevante foi a palestra da Dsc. Zootecnista Sulivan Alves, Coordenadora Técnica da UBABEF (União Brasileira de Avicultura), que aconteceu  no segundo dia da Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas – evento este organizado pela Eurofins nos dias 19 e 20 de Julho.

O clima brasileiro, a disponibilidade de grãos e o sistema integrado de produção fazem com que o ambiente no Brasil seja tão favorável para avicultura. Estas vantagens conferem ao país a versatilidade de conseguir atender a diferentes mercados, como, por exemplo, o Japão, onde a carne de pescoço é especialmente requisitada, ou aos povos muçulmanos, para os quais é necessário um procedimento de abate específico.

A avicultura possui uma cadeira integrada bastante complexa, que contempla desde assistência técnica aos produtores, gestão de cadeia produtiva, garantia da qualidade e biossegurança. Esta evolução sofrida até os dias de hoje possibilitou ao frango fazer parte do cotidiano do brasileiro devido ao preço e as características da carne – que é mais saudável que a carne vermelha. Atualmente, a média de consumo no Brasil está em torno de 47 kg de carne de frango/ habitante/ ano.

               O principal paradigma existente nos dias de hoje é: Como a ave é produzida em tão pouco tempo? São hormônios que fazem com que o frango cresça?  A Sra Sulivan apontou que o motivo pelo qual o frango fica pronto para abate em aproximadamente 42 dias não é a utilização de hormônios, mas sim uma combinação de forte trabalho genético e alimentação balanceada.

Estudos atuais mostram que crianças de 0 a 5 anos consomem menos carne de frango, justamente porque os pais acreditam que o crescimento forçado do animal se dá basicamente devido à utilização de hormônios.

Segundo apontamentos da Dsc Sulivan, juntamente com os trabalhos de seleção genética e evolução da nutrição para os animais, há ainda a utilização de drogas veterinárias, que são os antimicrobianas.  Estas substâncias têm uso preventivo e terapêutico e são melhoradores de desempenho, uma vez que atuam na flora intestinal – favorecendo crescimento de bactérias benéficas. Ela relata ainda que estas substâncias também têm uso racional e controlado, de modo que podem somente ser utilizadas antes do animal ser levado para o abate.

Existe hoje um movimento em prol do banimento dos melhoradores de desempenho, pois questiona-se a possibilidade de a resistência passar para os humanos. Até o presente momento não há comprovação desta hipótese, mas muitos países banem por precaução. Com isto há muita queda do desempenho na produção de aves, e, como resposta atualmente há muitos estudos para utilização de alternativas como probioticos/ prebióticos.

               Foi apontado ainda que a cadeia produção de aves no Brasil possui controles para garantia da saúde e do bem estar dos animais, bem como controle de resíduos e contaminantes, além de garantia de padrões e rígido monitoramento de patógenos.

A cada demanda que o Brasil recebe de um país diferente para qual exporta é realizada uma avaliação e discussão sobre o tema. Todavia, normalmente o país precisa atender às solicitações para continuar exportando.  A Sra Sulivan traz como exemplos o case recente de Fluoroquinolonas do Canadá, ou o requerimento de análises de liberação por container pela Arábia Saudita, ou ainda monitoramento de dioxinas por container na Africa do Sul.

Cada uma destas demandas, uma vez requisitada e validada, é incorporada no PNCRC (Plano de Controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem Animal), e esta adição encarece a exportação da carne de frango brasileira.

Fonte da imagem: material do palestrante

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Bioacumulação em peixes e moluscos bivalves

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A principal mensagem da palestra do Professor João P.M. Torres, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi que contaminantes são substâncias tóxicas persistentes, que resistem a transformação física, química e biológica. Estas substâncias transportam-se para longas distâncias e, o principal é: elas bioacumulam, ou seja, permanecem estáveis dentro dos organismos vivos.

Esta palestra aconteceu no segundo dia da Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas – evento este organizado pela Eurofins nos dias 19 e 20 de Julho.

Quando falamos de contaminantes, referimo-nos a pesticidas, bifenilas, dioxinas, HPAs, PBDEs entre outros. As dioxinas estão freqüentemente presentes em carnes, leites, e seus respectivos derivados. Sua incidência vem decrescido com o tempo. Os polibromados são substâncias adicionadas a plásticos, e, devido a bioacumulação, estão sendo encontradas em peixes e também no leite materno.

O estudo conduzido pelo professor Torres e sua equipe aponta que os predadores normalmente possuem mais acúmulo de contaminantes que suas presas. Este fenômeno pode ser observado quando é identificado leite contaminado de mães de regiões brasileiras onde a alimentação é feita basicamente de peixe – animal este que habita os rios poluídos da região estudada.

As informações apresentadas são provenientes de estudos conduzidos para peixes e moluscos bivalves, e conclui-se que ainda que a bioacumulação seja um fenômeno importante para ser considerado e estudado. É seguro, por exemplo, comer Tillápia no Brasil – uma vez que os índices de contaminantes são pequenos. E para que houvesse um risco toxicológico na alimentação de bivalves, esta deveria ser a única fonte de consumo de uma pessoa.

A pergunta final é: e quando considerar a composição de alimentação como um todo? E quando consideramos a bioacumulação proveniente de todos os alimentos que ingerimos no nosso dia-a-dia? O Professor Torres aponta esta como a real questão a ser ainda estudada.

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Contaminantes em Leite da Nestlé – Plano de Monitoramento

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Elaine Moreschi, da Nestlé, nos contou um pouco sobre a estrutura do Plano de Contaminantes potenciais em leite e derivados no Brasil. Esta palestra aconteceu no segundo dia da Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas – evento este organizado pela Eurofins nos dias 19 e 20 de Julho.

O primeiro passo da empresa é realizar a coleta de informações, que são provenientes basicamente de 3 fontes:

  • Legislações: Plano Nacional de Controle de Resíduos Biológicos em Produtos de Origem Animal – PNCRB

No ano de 2011, 3,7% das amostras analisadas no PNCRB foram da espécie bovina – leite. As análises que constam no plano para leite são: anabolizantes, betagonistas, praguicidas, antimicrobianos, antiparasitários, anticoccidianos, antiinflamatórios não hormonais, sedativos, contaminantes inorgânicos, micotoxinas e HPAs. Os resultados do PNCRB de 2011 apontam nenhuma não-conformidade identificada em leite.

 

  • Planos de monitoramento: Resultados internos (Análises realizadas em amostras coletadas ao longo do ano nas diferentes unidades da empresa), RASFF (Sistema de Alerta da União Européia), Publicações científicas;

 

  • Informações de uso no campo: Pesquisa semestral de venda de drogas veterinárias a antiparasitários por região, Pesquisa contínua de uso em produtores próprios, Informações de outras fontes.

Em seguida, acontece e definição de ações:

  • Definição da lista de compostos que devem ser analisados para liberação do leite fresco na sua chegada na unidade;
  • Definição da lista de compostos que serão monitorados periodicamente;
  • Definição de lista de compostos que serão verificados no produto acabado

O controle de antibióticos é feito em diferentes momentos: no produtor, nos tanques de resfriamento, nos caminhões de transporte, nos silos de armazenamento, no transporte entre unidades e no produto acabado.

Finalmente, é realizada a análise crítica dos resultados do plano de monitoramento do ano corrente. O plano é acompanhado mensalmente, mas a análise crítica é realizada anualmente, ocasionando na proposta para o ano seguinte.

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Quais de vocês consomem alimentos radioativos?

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Esta foi a pergunta que o Sr. Bert Popping – Diretor Científico de Desenvolvimento da Eurofins da Alemanha, nos fez no segundo dia da Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas – evento este organizado pela Eurofins nos dias 19 e 20 de Julho.

Repito a pergunta do Sr. Bert Popping: Quais de vocês consomem produtos radioativos?

Quase todo alimento é radioativo. O Potássio 40 é um elemento radioativo e apresenta uma radioatividade natural. Este elemento é freqüentemente encontrado na composição de alimentos. São outros exemplos de elementos que apresentam radioatividade natural o Urânio 235 e 238, bem como o Carbono 14, entre outros.

O Sr Bert Popping explica que alimento radioativo é aquele que contem em sua composição elementos radioativos, que emitem pulsos de energia. Um alimento radioativo (alta energia) não é considerado seguro. Já um alimento irradiado é o que sofreu exposição à radiação, para, por exemplo, eliminar microrganismos. Esta tecnologia é considerada segura. Vamos, em seguida, explicar a diferença entre os dois: alimentos radioativos e alimentos irradiados.

A cada 1 kg de frutas que ingerimos, consumimos também em média 50 Bq*. (*bq = Bequerel –  é a quantidade de material radiativo em que um átomo se transforma por segundo; unidade de desintegração). Para cada 1 litro de leite: 50 Bq. E para cada quilo de carne, 100 Bq.

A radioatividade passa para os alimentos da incorporação de radionuclídeos do solo pelas raízes das plantas e também pelo ar. Assim, uma pessoa absorve aproximadamente 4mSv por ano (mSv: dose de radiação). Aproximadamente 4% deste valor é proveniente dos alimentos.

De acordo com o Sr Popping, existem até hoje algumas alguns vestígios de Chernobil no que se refere a radioatividade: uma vez que ainda há radioatividade presente no mar nos arredores do Japão, peixes desta área podem, por ventura, ser provenientes de uma área ainda infectada. Não somente peixes do Japão podem apresentar radiação, mas de outros países nos arredores. Outros exemplos são containers que são contaminados por radiação no Japão e são usados em todo mundo, ou ainda brinquedos da China. Tudo que é proveniente desta região tem potencial de contaminação por radiação.

O Sr Bopping menciona ainda que a irradiação de alimentos, no entanto, é muito usada para redução de carga microbiana. É freqüentemente aplicada em carnes, por exemplo. É uma tecnologia considerada segura, pois o alimento que passa neste sistema não é, necessariamente, radioativo. A carga utilizada á muito pequena, e não entra em contato direto com o produto.

Os raios alfa e beta não possuem grande penetração. Se o alimento estiver exposto (sem embalagens), o próprio raio beta é efetivo para o tratamento. No entanto, se houver uma caixa de papelão envolvendo o alimento, por exemplo, é necessário utilizar raio gama para o tratamento para conseguir certa efetividade.

Na Europa, os produtos que sofreram tratamento pro irradiação devem trazer um selo de identificação, uma vez que muitos consumidores europeus ainda estão relutantes com a tecnologia. Na China, no entanto, é muito freqüente a utilização de irradiação para tratamento de alimentos.

 

Fonte da imagem: Material Palestra B Popping

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Plano de Controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem Animal

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Nos dias 19 e 20 de Julho, aconteceu em Indaiatuba (interior do Estado de São Paulo), a Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas. Este evento, organizado pela Eurofins, teve a participação de especialistas das Indústrias de Alimentos, Empresas de Trading, Ministério da Agricultura e Institutos de Pesquisa que discorreram sobre diversos pontos essenciais sobre segurança de alimentos, controle de qualidade e gerenciamento de risco.

E o Food Safety Brazil esteve por lá!

Os organizadores do evento cederam-nos gentilmente a oportunidade de estar presente e assim poder divulgar alguns dos grandes trabalhos que vêm sido desenvolvido na nossa área.

O Plano de Controle de resíduos e contaminantes em produtos de origem Animal (PCNRC/ Animal) foi abordado pela Sra. Anna Portz, do Ministério da Agricultura, no segundo dia de Conferência.

O PNCRC é um programa de inspeção e fiscalização oficial estruturado para proteger os interesses e a saúde dos consumidores, da produção agropecuária e dos produtores, do ponto de vista de segurança química e microbiológica. O Programa é baseado nas recomendações do Codex Alimentarius, bem como as recomendações de demais órgãos internacionais. O PNCRC tem como premissa que a análise de risco é composta pela avaliação de risco, pelo gerenciamento de risco e então pela comunicação do risco.

Este programa esta estruturado em 4 subprogramas:

1-     Subprograma de Monitoramento: monitoramento de substâncias e produtos já mapeados

2-     Subprograma de Investigação: aplicado somente a resultados de produtos potencialmente não conformes provenientes do Subprograma de Monitoramento

3-     Subprograma Exploratório: disponível para demandas específicas

4-     Subprograma de Monitoramento de Produtos Importados

Atualmente 207 substâncias são monitoradas no PNCRC. Em 1998, este monitoramento abrangia somente 42 substâncias. A evolução deste índice aponta a ampliação do escopo que se faz necessária devido a demandas da sociedade interna e externa do país.

A publicação do escopo analítico do PNCRC acontece anualmente, e pode ser consultada no site o Ministério da Agricultuda. Para viabilização destas análises existem no Brasil 7 laboratórios credenciados – dentre eles, a Eurofins. Todos os laboratórios que compõe o PNCRC têm acreditação ao Inmetro. No ano de 2011, esta estrutura possibilitou que fossem analisadas 19.590 amostras no plano.

A gestão do PNCRC é conduzida através do Sistema de Controle de Resíduos e Contaminantes (SISRES), que nada mais é que um sistema de gestão online. Ele viabiliza o sorteio de amostras aleatoriamente para os fiscais, é nele onde são inseridos os dados das amostras, e onde também são lançados os resultados das análises, garantindo assim toda a rastreabilidade. Em caso de não-conformidade, emite-se um laudo de violação

No ano de 2012, o PNCRC apresentou 99,68% de conformidade entre as amostras analisadas.

Como próximos passos, haverá ampliação do Plano Nacional de Controle na cadeia de leite e ovos, avestruz, caprinos e ovinos. Também será realizada adequação da amostragem, realizada revisão de normas, ampliação de utilização de métodos multi-residuos e implantação de programas de autocontrole de resíduos para indústrias.

Em comentário com a platéia, Ana Julia Portz reforça que a amostragem do PNCRC restringe-se para estabelecimentos que possuem inspeção federal. Atualmente o programa não abrange estabelecimentos que possuem somente inspeção estadual e municipal, mas está prevista  a integração com demais âmbitos de inspeção para próximos anos.

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Lavagem de mãos: nossas mães tinham razão

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Antes de comer? Lave as mãos. Espirrou? Lave as mãos. Vai cozinhar? Lave as mãos. Coçar os olhos? Lave as mãos. Pegar no colo aquele nenezinho recém-nascido? Lave as mãos!

Estima-se que a prática de lavagem adequada de mãos poderia prevenir milhões de mortes por ano.

Grande parte de casos de gripes e doenças de origem alimentar são difundidas por mãos sujas. Doenças infecciosas continuam sendo a principal causa de mortes no mundo. O simples fato de lavar as mãos com sabão e água pode, em alguns casos, reduzir os riscos de infecções em 50%.

Ainda assim, os dados estatísticos apresentados em estudo realizado pela American Society for Microbiology e pelo American Cleaning Institute mostram que embora os índices de lavagem de mãos tenham sofrido melhora nos últimos anos para a sociedade americana, ainda há muito trabalho a se fazer.

Em 2007, somente 77% dos adultos lavavam suas mãos em banheiros públicos. Em 2010 este índice aumentou para 85%.

Homens estão lavando mais as mãos do que faziam no passado. Mais de três-quartos (77%) dos homens lavavam as mãos com frequência em 2010, contra somente 66% quando comparamos com dados de 2007.

No entanto, algumas pesquisas mais direcionadas mostram que a importância de lavagem de mãos ainda deve ser trabalhada nos grupos masculinos. O estádio de Atlanta nos Estados Unidos apresentou o pior índice do país: somente 65% para 2012 (embora ainda seja melhor que o índice de 2007: 57%). Um ponto interessante é que o mesmo estádio apresentou o melhor índice de lavagem de mãos para mulheres no país: 98%.

No geral, a taxa de lavagem de mãos para o publico feminino melhorou de 88% em 2007 para 93% em 2010.

Um número maior de adultos relata estar lavando as mãos depois de trocar as fraldas: são 82% (2010) versus 73% (2007). Mais uma vez, as mulheres apresentam melhor prática da lavagem de mãos também neste índice: 88% delas lavam as mãos após a atividade de troca de fraldas, e somente 80% deles faz o mesmo.

Atualmente, 83% das mulheres dizem lavar as mãos antes de tocar ou ingerir um alimento. Para homens, este índice fica em 71%;

O índice mais crítico está relacionado com a lavagem de mãos depois de tossir ou espirrar: somente 39% dos americanos dizem lavar as mãos neste cenário.

 E como seriam estes números para o Brasil?  É de se parar para pensar….

Toda a pesquisa pode ser consultada no site MicrobeWorld, que tem desenvolvido um trabalho bastante legal por meio de uma campanha para lavagem de mãos. 

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