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Monitoramento de contaminantes em produtos vegetais

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Nos dias 19 e 20 de julho, ocorreu a Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas, organizada pela Eurofins, em Indaiatuba, SP. Na ocasião, o Sr. Nélio Castro, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento falou sobre o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal).

Sob o comando da Coordenação de Resíduos e Contaminantes (CRC), órgão ligado diretamente à Secretaria de Defesa Agropecuária, o PNCRC/Vegetal é um programa anual, instituído em 2008, com objetivo de monitorar a frequência, os níveis e a distribuição de resíduos e contaminantes em vegetais, além de investigar e controlar os produtos agropecuários provenientes de propriedades suspeitas de violações. A cada ano, uma Instrução Normativa é publicada contendo os parâmetros monitorados no ano-safra correspondente. Ao final das análises, publica-se nova Instrução Normativa apresentando os resultados do monitoramento. Para a safra 2011-2012, o escopo analítico lista 23 culturas (passando por abacaxi, arroz, feijão, soja, uva, pimenta-do-reino, etc) sob monitoramento de resíduos de pesticidas, aflatoxinas, desoxinivalenol, fumonisinas, ocratoxina A e Salmonella. Os limites tolerados seguem as normas estabelecidas pela Anvisa. A amostragem é aleatória e os produtos são coletados nos estabelecimentos produtores, beneficiadores e nas centrais de abastecimento. Segundo Nélio, 100% das amostras são rastreadas até o produtor e as análises são feitas em laboratórios credenciados e acreditados pela Norma ISO 17.025. Para toda não conformidade é aberto um processo administrativo de investigação e o Plano de Amostragem segue as recomendações da FAO/WHO. As amostragens do último Plano tiveram início em julho de 2011 e a publicação dos resultados deve sair em setembro ou outubro próximos.   Respondendo aos questionamentos do público, foi esclarecido que os produtos destinados à indústria não são contemplados no Plano, assim como produtos industrializados, como sucos e bebidas à base de vegetais.

Analisando os resultados do ano-safra 2010-2011, observa-se que as culturas de pimentão, morango e alface tiveram altos índices de não conformidades nas análises de agrotóxicos. Nélio destacou que estas não conformidades não comprometem a segurança dos produtos, pois embora se refiram a resíduos de pesticidas não aprovados para a cultura, tais resíduos estão presentes em nível baixo e os pesticidas estão em processo de aprovação,  portanto não se configura um risco à saúde. Ele também informou, em diálogo com a plateia, que a segurança do alimento não é de competência do MAPA, mas do Ministério da Saúde (Anvisa). Nélio destacou ainda que importantes culturas, como arroz, feijão, batata, café e tomate tiveram índice de 100% de conformidade. Foi ressaltado um trecho da conclusão do Relatório final de 2009 da Missão Européia sobre Resíduos de Agrotóxicos em Vegetais onde se considera haver “um nível satisfatório de garantia de que as frutas exportadas para a UE estão em conformidade com os limites legais europeus de resíduos de agrotóxicos (…) Muitas melhorias na área laboratorial foram constatadas desde a última missão em 2007”.

Entre outras, a CRC tem como metas para o PNCRC/Vegetal a coleta de produtos importados, o monitoramento de contaminantes biológicos e de produtos orgânicos e a implantação do Sistema de Resíduos e Contaminantes para a área Vegetal (SISRES Vegetal).

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Europa publica relatório sobre resíduos de dioxina em alimentos

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A Autoridade Européia de Segurança de Alimentos publicou o relatório científico
Atualizações sobre o monitoramento dos níveis de dioxina em alimentos e rações
(EFSA Journal 2012;10(7):2832)

Para os recém-chegados, as dioxinas são substâncias persistentes no meio ambiente, bio-acumulativas nos organismos vivos, tendo afinidade pela gordura. Seus danos à saúde são vastos, de depressão do sistema imunológico, ataque ao sistema nervoso, danos ao sistema endócrino e reprodutivo a até câncer.

Destaquei algumas conclusões que me chamaram a atenção:

• Alimentos e rações de origem animal apresentaram níveis maiores de dioxinas e PCBs que outras de origem vegetal. Carne de enguia e fígado de peixe e derivados apresentaram maior média de contaminação tanto para dioxinas como PCBs.

Os níveis de dioxinas e DL-PCBs excederam o nível máximo permitido em 9,7% das amostras de alimentos e em 2,3% das rações.

• Uma queda nos níveis de contaminação por dioxina e PCD foram observadas durantes os entre 1995 e 2010 em três grupos selecionados para análise de tendências: leite cru e derivados do leite, ovos de galinha e derivados e carne de pescados (exceto enguia).

Carne de ovelha apresentou em média menos dioxinas e PCBs que a carne bovina.

Ovos de granja apresentaram quantidade significativamente menor de dioxina e PCBs do que as criadas livremente, em produção orgânica aberta. Salmão de cativeiro e truta apresentaram em média menos dioxinas e PCBs do que os de pesca selvagem.

Resumo:

Dioxins and polychlorinated biphenyls (PCBs) are environmentally persistent substances that have been associated with human health effects. Their presence in food and feed available on the European market is monitored. A total of 13,797 samples were assessed for dioxins and dioxin-like PCBs (DLPCBs) and 19,181 samples for non dioxin-like PCBs (NDL-PCBs). These samples were submitted between 1995 and 2010 by 26 European countries. At least one quantified congener of dioxins and DL-PCBs was found in almost all samples, whereas at least one NDL-PCB indicator was quantified in 68.4 % of the feed and 82.6 % of the food samples. “Meat from eels” and “Fish liver and derived products” contained the highest average contamination levels of both dioxins and PCBs. Levels of dioxins and DL-PCBs, and of NDL-PCBs were above the permitted maximum levels in respectively 10 % and 3 % of the food samples. Depending on the population group, defined as the combination of age class and the respective survey, average exposure to dioxins and DL-PCBs was estimated to be between 0.57 and 2.54 pg TEQWHO05/kg b.w. per day and the 95th percentile between 1.2 and 9.9 pg TEQWHO05/kg b.w. per day. Average exposure to NDL-PCB indicators was estimated to be between 4.3 and 25.7 ng/kg b.w. per day and the 95th percentile between 7.8 and 53.7 ng/kg b.w. per day. Fish, meat and dairy products appeared to be the highest contributing food groups to dietary exposure. Their relative importance depended on age and country of the consumer. A general decrease in dietary exposure of dioxins and DL-PCBs was observed between 2002-2004 and 2008-2010, estimated to be between 16.6 % and 79.3 % for the different population groups. A smaller decrease was observed for NDL-PCBs. Full compliance with legislative requirements for analysis and reporting would facilitate future Europe-wide risk assessments.

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OGM: “Ausência de evidência não significa evidência de ausência”

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Qualquer discussão sobre organismos geneticamente modificados (OGM), também conhecidos popularmente por transgênicos, certamente gera polêmica. Há defensores ferrenhos desta tecnologia, assim como há muitas pessoas que ainda desconfiam de seus benefícios e sua segurança para a humanidade e para o meio ambiente.

Segundo o artigo da revista Scientific American Brasil, o que existe hoje é uma campanha defendendo o uso quase indiscriminado dos OGMs, que não levam em consideração os possíveis riscos e muitas vezes apresentando argumentos que podem ser enganosos.

Dentre estes argumentos, podem ser citados:

1)      Nenhum problema de saúde foi registrado nos últimos dez anos por conta do consumo de alimentos transgênicos: Uma década, considerando-se a história biológica do planeta, é um período muito curto de tempo. Em comparação com a magnitude do tempo geológico, é impossível prever as consequências da ingestão de OGMs. Além disso, o não aparecimento imediato de problemas ambientais ou de saúde humana não significa que eles não existam.

2)      A engenharia genética e a produção de transgênicos é uma extensão da reprodução seletiva natural: Há uma grande diferença entre cruzar variedades diferentes (isto vem sendo feito desde o surgimento da agricultura) e introduzir genes de uma espécie em outra distante filogeneticamente. OGMs podem ser mais perigosos em especial quando os novos atributos inseridos artificialmente são capazes de aumentar a sua competitividade de forma rápida. Já que a seleção natural não escolhe seus alvos, ela atuará tanto nos organismos não modificados em laboratório quanto naqueles que foram alterados, podendo levar à reprodução diferencial desses OGMs e à ampliação do tamanho de suas populações em pouco tempo. Desde Darwin, sabe-se que a evolução é imprevisível, e portanto, não é possível determinar o impacto ambiental da seleção destes transgênicos.

3)      Os alimentos transgênicos vão “salvar” o mundo da fome: As questões relativas ao problema da fome estão muito mais relacionadas à distribuição de renda e acesso aos alimentos, do que à produção mundial de alimentos em si, que hoje é suficiente para alimentar, com sobras, toda a população do globo. E parece muito pouco provável que as grandes empresas produtoras dos OGMs alimentícios concordem em reduzir as suas margens de lucro. Uma análise feita pela instituição Amigos da Terra Internacional sobre os alimentos transgênicos, entre 1996-2006, afirma que atributos atraentes nestes alimentos desaparecem na segunda geração. Ainda neste estudo, afirma-se que os OGMs não oferecem qualquer benefício em termos de qualidade e preço para o consumidor, e que nada tem sido feito para aliviar a fome no mundo. Como comentado anteriormente, o problema da fome é político. Não se pode esquecer que a maioria dos grãos transgênicos são destinados para a alimentação na pecuária em países ricos.

Alguns dados são úteis para avaliar a consequência da introdução dos OGMs no ambiente natural. O pesquisador Jeffrey Smith, em seu livro “Roleta Genética”, aponta os seguintes casos: 1) Depois da introdução da soja transgênica no Reino Unido, os casos de alergia a este alimento dispararam; 2) Foi observada alta na mortalidade de ovelhas que pastaram em lavoura de algodão transgênico; 3) Ratos alimentados com milho transgênico apresentam múltiplos problemas de saúde; 4) O número de mortes em galinhas dobrou quando foram alimentadas com milho transgênico em relação ao grupo alimentado com milho comum; 5) Também no Reino Unido, um suplemento alimentar transgênico à base de triptofano matou 100 pessoas e provocou doença em outras 500; 6) Aumentaram as taxas de câncer entre pessoas que ingeriram leite produzido com hormônio de crescimento bovino projetado com técnicas transgênicas.

Para Peter Raven, um dos autores de livros-texto de botânica mais importantes do final do século 20, afirmou que “não há dados científicos de que o processo de transferência de genes de um organismo para outro cause problemas intrínsecos”. Porque supostamente “nada aconteceu” durante um teste controlado com populações pequenas e isoladas não significa que todos os OGMs são seguros ou mesmo que um OGM pesquisado será seguro quando comercializado em larga escala. Em outras palavras, ausência de evidência não significa evidência de ausência.

Pode parecer inacreditável um mundo futuro sem os OGMs. Seus benefícios seriam extraordinários e produziriam um impacto tão positivo na sociedade que a deixaria cada vez mais semelhante aos mundos utópicos da literatura. Segundo Raven, “os danos ambientais causados pela agricultura tradicional e o amplo uso de produtos químicos nas plantações são bem maiores do que os danos causados por plantações de OGMs”. Quem não gostaria de proteger o meio ambiente e promover a biodiversidade? É admissível a esperança neste admirável mundo novo, mas o entusiasmo demasiado sobre essa nova tecnologia deve ser relativizado, pois os efeitos colaterais de sua aplicação estão longe de ser compreendidos. Existem ainda muitas dúvidas sobre o que os OGMs poderão causar à saúde humana e ao meio ambiente.

** Este texto é um resumo do artigo da revista Scientific American Brasil, Edição nº 122, Ano 11 – Julho de 2012.

E qual é a sua opinião em relação aos transgênicos, caro leitor? A utilização de OGMs é realidade na nossa vida, basta visitar qualquer “pet shop” e ver que quase todos os alimentos e “snacks” destinados a cães, gatos, pássaros e outros animais de estimação contém o símbolo abaixo. Nos alimentos para consumo humano, é bem mais raro encontrar o símbolo, mas será que eles realmente contêm menos do que 1% de transgênicos e o consumidor está de fato sendo adequadamente informado, para que possa tomar uma decisão racional, baseada em seus próprios princípios?

Nota da Edição: Você tem uma posição contrária ao apresentado? Deseja fazer um comentário? Nosso blog é aberto a comentários e podemos publicar seu post.

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Normas SQF e IFS em consulta pública

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Aqui no Brasil muito pouco se fala nas normas IFS (International Featured Standard) e SQF (Safe Quality Food Institute), que pelo GFSI são consideradas equivalentes no processo de benchmarking, tais como são a FSSC 22000 e o BRC Food Safety.

 Muitos se queixam da dificuldade de acessar as normas, ou mesmo os critérios estabelecidos. É nestes momentos em que as partes interessadas (stakeholders) devem fazer uso de sua influência e participar com comentários.

A SQF estará aberta para consulta por 4 semanas,  com início em 17 jul, 2012. 

http://mygfsi.com/gfsi-benchmarking-general/consultation/sqf-benchmarking-consultation.html

Já a IFS estará aberta para um período de consulta de 4 semanas com início em 13 de julho de 2012

http://www.mygfsi.com/gfsi-benchmarking-general/consultation/ifs-benchmarking-consultation.html

 

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Qual o melhor método para análises de alergênicos?

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Nos dias 19 e 20 de julho passados, aconteceu a Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas, organizada pela Eurofins. A empresa gentilmente cedeu uma vaga para o Blog Food Safety Brazil compartilhar as novidades apresentadas em Indaiatuba, SP. Neste post, comento a apresentação sobre análises de alergênicos em alimentos.

Dr. Bert Pöpping, diretor de desenvolvimento científico da Eurofins, falou sobre análise e monitoramento de alergênicos, destacando inicialmente os pré-requisitos para um bom gerenciamento de alergênicos, como conhecer seus insumos, seus processos e saber controlar os perigos a eles relacionados. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de mudança na formulação ou no processo dos fornecedores, assim como para a própria mudança de um fornecedor.

A troca de produtos numa mesma linha tem que gerar questionamentos: será que um mesmo procedimento de limpeza é capaz de garantir a remoção de qualquer alergênico? O mesmo vale quando um único produto é fabricado em diferentes unidades da empresa: trata-se realmente do mesmo produto? Todos os ingredientes provém dos mesmos fornecedores?

O controle dos perigos relacionados à presença de alergênicos deve se apoiar numa documentação sólida, num plano HACCP, em auditorias de fornecedores e nas análises laboratoriais efetuadas. Quando se pensa na análise laboratorial, o primeiro cuidado deve ser com a amostragem, pois lotes muito grandes são representados por diminutas amostras que ainda serão fracionadas no laboratório para a análise final. Na medida do possível, analisar mais de uma amostra de cada lote seria o procedimento recomendável.

E aí vem uma questão fundamental: qual método utilizar?

O método de PCR ou Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction), que amplifica ou copia cadeias de DNA, é uma das técnicas mais utilizadas. No entanto, seu uso não é irrestrito. A albumina de ovo, por exemplo, por não conter DNA, não é detectada por este método, mesmo contendo grandes quantidades de proteína alergênica. Não obstante, como destacou Dr. Bert, é possível adquirir no mercado kits PCR para detecção de proteínas de ovo. Na Europa, o aipo ou salsão (celery) é considerado substância alergênica, ao contrário da salsinha (parsley). No entanto, como são vegetais que tem DNA muito parecido, análises por PCR costumam indicar presença de aipo em alimento que contenha salsinha. Bert destacou que os métodos baseados em PCR são sempre passíveis de questionamentos, não funcionam bem para ovo e leite e tem bons resultados para castanhas, amendoim e soja, porém mesmo neste caso, a possibilidade de hidrólise das proteínas pelos processos industriais (extrusão, concentração, etc) ainda pode gerar resultados equivocados.

Os métodos imunoenzimáticos (ELISA ou Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) são testes que permitem a detecção de anticorpos específicos. Pöpping citou o exemplo de um pão contendo sete tipos de proteínas alergênicas que só teve três delas detectadas por este método. O processamento industrial do alimento pode destruir a estrutura proteica detectável pelo anticorpo. Num ovo cru, por exemplo, é possível detectar a proteína alergênica por teste ELISA, mas o mesmo não acontece num ovo frito.

Por não depender de uma estrutura, mas apenas da sequência dos aminoácidos, a espectrometria de massa desponta como o melhor método para detecção das proteínas alergênicas, com a vantagem de poder detectar múltiplos alergênicos numa única análise. Trata-se, porém, de um método caro, disponível ainda para poucos laboratórios e validado somente para algumas matrizes alimentares (produtos de panificação e soluções de enxágue de equipamentos).

Em resumo, não há um método perfeito para análise de todos os alergênicos. Os métodos devem ser selecionados de acordo com a matriz a ser analisada. O método de PCR é usado com frequência muito mais por razões econômicas que por razões técnicas. Os imunoensaios funcionam bem para alimentos crus, mas não necessariamente para os processados. A espectrometria de massa funciona muito bem para as matrizes já validadas, mas é pouco acessível por questões de custo e disponibilidade de equipamentos.

Leia também:

Métodos de análises de alergênicos em alimentos: prós e contras

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Corantes artificiais causam hiperatividade em crianças?

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Guia de interpretação da BRC Food Safety Versão 6

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No último dia 29 de junho foi publicada a versão em inglês britânico do BRC Global Standard for Food Safety – Interpretation Guideline: Issue 6, que é um guia para a interpretação da BRC Global Standard for Food Safety – Issue 6 (BRC Segurança de Alimentos – Versão 6). No dia 17 de julho, foi a vez da publicação do guia em inglês americano. O guia tem como função ajudar os fabricantes de alimentos na obtenção da certificação na norma, apresentando os princípios por trás de cada um dos requisitos, cláusula por cláusula, auxiliando as empresas na interpretação e numa implementação eficaz em todos os setores da indústria alimentícia.
Além do guia de interpretação e implementação, existem também os guias de boas práticas em gerenciamento das reclamações, auditoria interna, rastreabilidade, controle de pragas e detecção de materiais estranhos. Todas elas estão atualmente na versão 2.
Infelizmente, nenhum destes guias é gratuito, e também não há previsão de publicação deles em português, embora já exista a norma em português do Brasil.

Para maiores informações e para adquirir os guias de interpretação e boas práticas, acesse:
http://www.tsoshop.co.uk/brcbookshop/bookstore.asp?FO=1235946&CLICKID=004557

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