Europa publica relatório sobre resíduos de dioxina em alimentos

2 min leitura

A Autoridade Européia de Segurança de Alimentos publicou o relatório científico
Atualizações sobre o monitoramento dos níveis de dioxina em alimentos e rações
(EFSA Journal 2012;10(7):2832)

Para os recém-chegados, as dioxinas são substâncias persistentes no meio ambiente, bio-acumulativas nos organismos vivos, tendo afinidade pela gordura. Seus danos à saúde são vastos, de depressão do sistema imunológico, ataque ao sistema nervoso, danos ao sistema endócrino e reprodutivo a até câncer.

Destaquei algumas conclusões que me chamaram a atenção:

• Alimentos e rações de origem animal apresentaram níveis maiores de dioxinas e PCBs que outras de origem vegetal. Carne de enguia e fígado de peixe e derivados apresentaram maior média de contaminação tanto para dioxinas como PCBs.

Os níveis de dioxinas e DL-PCBs excederam o nível máximo permitido em 9,7% das amostras de alimentos e em 2,3% das rações.

• Uma queda nos níveis de contaminação por dioxina e PCD foram observadas durantes os entre 1995 e 2010 em três grupos selecionados para análise de tendências: leite cru e derivados do leite, ovos de galinha e derivados e carne de pescados (exceto enguia).

Carne de ovelha apresentou em média menos dioxinas e PCBs que a carne bovina.

Ovos de granja apresentaram quantidade significativamente menor de dioxina e PCBs do que as criadas livremente, em produção orgânica aberta. Salmão de cativeiro e truta apresentaram em média menos dioxinas e PCBs do que os de pesca selvagem.

Resumo:

Dioxins and polychlorinated biphenyls (PCBs) are environmentally persistent substances that have been associated with human health effects. Their presence in food and feed available on the European market is monitored. A total of 13,797 samples were assessed for dioxins and dioxin-like PCBs (DLPCBs) and 19,181 samples for non dioxin-like PCBs (NDL-PCBs). These samples were submitted between 1995 and 2010 by 26 European countries. At least one quantified congener of dioxins and DL-PCBs was found in almost all samples, whereas at least one NDL-PCB indicator was quantified in 68.4 % of the feed and 82.6 % of the food samples. “Meat from eels” and “Fish liver and derived products” contained the highest average contamination levels of both dioxins and PCBs. Levels of dioxins and DL-PCBs, and of NDL-PCBs were above the permitted maximum levels in respectively 10 % and 3 % of the food samples. Depending on the population group, defined as the combination of age class and the respective survey, average exposure to dioxins and DL-PCBs was estimated to be between 0.57 and 2.54 pg TEQWHO05/kg b.w. per day and the 95th percentile between 1.2 and 9.9 pg TEQWHO05/kg b.w. per day. Average exposure to NDL-PCB indicators was estimated to be between 4.3 and 25.7 ng/kg b.w. per day and the 95th percentile between 7.8 and 53.7 ng/kg b.w. per day. Fish, meat and dairy products appeared to be the highest contributing food groups to dietary exposure. Their relative importance depended on age and country of the consumer. A general decrease in dietary exposure of dioxins and DL-PCBs was observed between 2002-2004 and 2008-2010, estimated to be between 16.6 % and 79.3 % for the different population groups. A smaller decrease was observed for NDL-PCBs. Full compliance with legislative requirements for analysis and reporting would facilitate future Europe-wide risk assessments.

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