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FAQs sobre gestão de embalagens: o que abordaremos?

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Tudo está sendo cuidadosamente elaborado, desde março de 2023, pelo comitê deste evento sobre gestão de embalagens. Há uma grade fantástica de palestras, que em breve divulgaremos, incluindo palestrante internacional “de peso”.

Para dar um gostinho do que quem não estiver perderá (ahhh!), seguem algumas perguntas e respostas comuns que empresas de alimentos e embalagens tentam compreender e atender:

1- Como manter a equipe de segurança de embalagens para alimentos engajada?

2- Quais as estratégias para disseminar cultura de segurança de alimentos na indústria de embalagem?

3- Estratégias para redução na quantidade de ensaios de migração sem descumprir requisito legal, é possível?

4- Como acompanhar as mudanças de legislação e garantir alteração nos laudos de migração existentes e a comunicação eficaz com os clientes?

5- Você sabe quais microrganismos considerar no Monitoramento Ambiental em empresas de embalagens/alimentos?

6- O que a versão 6 da FSSC vai gerar de impacto no meu SGSA?

7- Não produzo alimentos, preciso ter um Programa de Controle de Alergênicos?

8- Em que situações preciso emitir novo laudo de migração?

9- O que são embalagens funcionais?

10- O que devo exigir do meu fornecedor de insumo como critério para segurança de alimentos?

11- Laudo de migração é somente para contato direto, mas empresas de alimentos têm exigido das empresas de embalagens secundárias, como caixas de papelão. Esta solicitação –  o atendimento à RDC 88 – procede?

12- Será que aparas e briquetes são considerados materiais reciclados nas normas aceitas pela GFSI ou teriam que sair e voltar para serem reciclados?

13- – Uma verificação de reconciliação é para garantir que quaisquer inconsistências ou resultados inesperados possam ser investigados em tempo hábil. Vale checklist na produção e/ou inventariado de estoques diariamente para erros de embalagens obsoletas nos processos industriais?

14- No Plano HARA os erros de impressão podem ser gerenciado até por PCC?

15- AQUI É PARA A SUA PERGUNTA! Interaja conosco comentando neste post que levaremos aos especialistas com presenças confirmadas.

As inscrições já estão abertas, clique aqui.

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Dúvidas sobre gestão de embalagens? Este evento é para saná-las, programe-se!

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Com muito carinho estamos preparando, com a parceria do SENAI (objetivo comum: compartilhar conhecimento e experiências em segurança dos alimentos), um evento exclusivo para o setor de embalagens e afins (gases, laboratórios, aditivos, ingredientes, usuários, entre outros stakeholders). Será no mês de julho, em Campinas/SP, cidade escolhida por pesquisas por ser um importante polo industrial do segmento e de relevância nacional.

Vale explicar a identidade visual definida entre os parceiros:

Se você se sente inseguro na sua gestão de fornecedores e/ou requisitos de clientes e normas de certificações, será a grande oportunidade de sanar e ter muito network. O evento será presencial, com um nicho marcado, contando com duas mesas-redondas para discussões das principais “dores” do segmento, uma com CPOs das normas reconhecidas pela GFSI e outra por empresas fabricantes de embalagens, laboratórios, auditor(es) de certificadora(s) e os clientes, a indústria alimentícia.

Já dando spoilers dos temas em construção:

Sustentabilidade na produção embalagens seguras para contato com alimentos, com enfoque sobre o uso de reciclado, desafios de redução de recursos e insumos e na geração de resíduos na fabricação;

– Fabricação de embalagens: um desafio (inovação): estrutura ideal para segurança do alimento, sustentabilidade e custo, além de embalagens bioativas e inteligentes;

– Atualização recente de legislações de embalagens e o que vem a seguir? Serão abordadas as últimas alterações em legislações, seus principais impactos para indústria de embalagens e como evidenciar atendimento.

– Otimização de ensaios de migração para atendimento legal, ou seja, estratégias para redução do número de ensaios de migração sem deixar de atender aos requisitos da ANVISA;

Desafios para implementar e manter SGSA na indústria de embalagens, com a discussão sobre as principais dificuldades vivenciadas nas empresas de embalagens no momento de iniciar a implementação do SGSA e estratégias para superá-las;

– Indústria 4.0 com a gestão digital, rastreabilidade e a gestão industrial para indústria de alimentos que consome a embalagem e viés para os fabricantes de embalagens como tendência de mercado.

E muito mais…IMPERDÍVEL, não é mesmo? Então, programe-se para participar e quem sabe patrocinar, estamos em construção PARA VOCÊ!

E não deixe de acompanhar nossos posts semanais, nos quais traremos maiores detalhes do evento e cada vez mais você irá se apaixonar e garantirá a sua presença no “WE. Até lá!

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SAVE THE DATE! 1º Workshop de Embalagens (Food Safety Brazil & SENAI)

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Preparem-se!

Está programado para os dias 3 e 4 de julho, em Campinas/SP, o 1º Workshop de Embalagens do Food Safety Brazil / SENAI.

Será o primeiro evento organizado pelo Food Safety Brazil focado totalmente no mercado de materiais de embalagem para alimentos.

A programação ainda está sendo fechada. Em breve publicaremos neste espaço. Fique de olho.

Quem quiser se inscrever ou saber mais sobre esse evento imperdível, clique aqui.

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Encontro de profissionais da Garantia da Qualidade com muita Segurança dos Alimentos!

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Tecnologia a serviço da qualidade e segurança dos alimentos. Questões humanas e humanitárias. Avaliação de risco para tomada de decisão. Desafios de agora e do futuro. Estes são temas que permearão o VIII Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade, evento organizado pela Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos e a consultoria Flavor Food.

Após as privações da pandemia e as crises que a sucederam, a vontade de viver momentos de significado, de novo e ao vivo, é enorme. E a organização não poupou esforços para trazer num só lugar, promotores de discussões tão relevantes para o momento que que estamos vivendo.

Programação

17/05

Qualidade 4.0 na nova era da indústria de alimentos – Maria Carolina Andrade Gavioli, Neoprospecta.

Como o Blockchain pode ajudar a segurança dos alimentos – Carlos Rischiotto, IBM

Métodos avançados para avaliação da autenticidade de alimentos e bebidas – José Belarmino Neto, Eurofins.

Painel remoto

Segurança de alimentos e qualidade em emergências humanitárias – Fernando Ubarana, WFP (Egito)

Desafios e perspectivas da produção de alimentos com qualidade e sustentabilidade – Ellen Lopes, IFD RS (Portugal)

Perspectivas do uso do ozônio na indústria de alimentos – Vivaldo Mason Filho, Abrazônio

18/05

Contribuições da inovação para a qualidade – Cristina Leonhardt, Sra. Inovadeira

Novos patógenos significativos, mitos e verdades – Daiane Martini, Neogen

One Health: uso da inovação para gerenciamento de riscos em food Safety – Leonardo Premaor Teixeira, Hygiena do Brasil

Influenciar pessoas para atingir resultados: qual o papel do sistema de gestão nesse processo? – Giovanny Echer, O Boticário

Novos alimentos, novos perigos? Como garantir a qualidade e segurança de novos alimentos –

Cristiana Ambiel –Plant-Based.  The Good Food Institute

Amanda Leitolis – Carne Cultivada. The Good Food Institute

Os caminhos do varejo por alimentos mais seguros do campo à mesa – Julia Carlini, Carrefour.

(Parte da programação do Encontro está em construção).

Para se inscrever no evento, clique aqui.

Exposição

Além da programação tão especial, haverá uma exposição com empresas que trarão soluções muito práticas para as necessidades do dia a dia dos profissionais.

O local

Conheça a infraestrutura do local, que tem uma beleza à parte!

Você sabia que o Instituto Agronômico de Campinas foi fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II e em 1892 passou para a administração do Governo do Estado de São Paulo?

Sua atuação garante a oferta de alimentos à população e matéria-prima à indústria, cooperando para a segurança alimentar e para a competitividade dos produtos nos mercados interno e externo.

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Gestão de dados no 1° Simpósio Internacional Neogen Food Safety

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Muitos profissionais da indústria de alimentos e bebidas participaram do 1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety, no dia 01/03/2023 em São Paulo, ansiosos pelas novidades.

O evento contou com palestras de especialistas renomados, em temas variados:

  • Como usar biomapas para monitoramento de patógenos em sistemas de produção de alimentos, com Dr. Marcos Sanchez-Plata
  • Como obter mais do seu programa de monitoramento ambiental usando gestão de dados, com Dra. Abigail Snyder
  • Cultura Food Safety – Por que precisamos olhar para este tema?, com Luciane Salles
  • Painel sobre Atualizações Regulatórias, com Dra. Josinete Freitas
  • Conferência de Encerramento com Carlos Bertolazzi falando sobre boas práticas em restaurantes.

Selecionei a palestra da Dra Abigail Snyder, sobre gestão de dados, para detalhar neste post, considerando que os dados podem ser poderosos se aproveitados de forma eficaz, com os seguintes benefícios:

  • Redução de erros/ falhas
  • Evitar reprocessos e recalls
  • Bom para conhecimento em geral

Os dados gerados nos programas de monitoramento podem ser usados de diversas formas e inclusive podem ajudar a mostrar a importância real do foco na segurança de alimentos. E os esforços para este fim devem envolver uma equipe multidisciplinar. Os dados devem ser tratados de forma precisa, para que sejam transformados em informações simples e robustas.

Quais são os dados gerados pelo programa de monitoramento ambiental?

São os resultados obtidos a partir de coletas de swabs que serão testados para algum analito (ATP, microbiologia etc.). Porém, de nada adianta ter resultados se não existirem também informações que ajudem a contextualizar aquele resultado específico (local de coleta, data e hora, por exemplo), e estes são chamados de METADADOS. Este foi o primeiro grande foco desta  apresentação: sem os metadados, não será possível avaliar de fato os resultados obtidos nas coletas.

Os dados podem vir de diversos pontos dentro da rotina de análise de uma indústria. É importante que eles sejam armazenados de alguma forma, para que possam ser analisados posteriormente.

Os passos de uma coleta de dados robusta são:

  1. Coleta de dados propriamente dita (resultados obtidos de cada análise);
  2. Armazenamento dos dados (armazenamento de relatório de resultados);
  3. Criar planilhas de dados que vão gerar um registro histórico dos dados;
  4. Criar um programa maduro de análise de dados, ou seja, criar um banco de dados que deve ser usado para fazer as análises.

E esse é o segundo grande tópico dessa apresentação: nada disso será possível se os dados gerados não forem digitalizados e armazenados de forma que possam estar acessíveis para análise.

Existem diversas formas de fazer a análise dos dados: tratamentos estatísticos (para verificar tendências, por exemplo); criar gráficos/tabelas que cruzem dados e metadados; modelagem estatística complexa, entre outros. Com essas análises feitas, é necessário criar estratégias para que isso seja mostrado para a gerência, pois um simples gráfico não vai gerar o entendimento necessário. É importante que os dados sejam contextualizados para ajudar a audiência a entender a importância de todo o processo. E esse é o terceiro grande tópico dessa apresentação:

É importante fazer a interpretação dos dados e contar uma história através dessas análises.

Para que essa “história” seja contada da melhor forma possível, algumas dicas são importantes. É necessário saber qual o propósito dessa história, ou seja, qual é o resultado que se deseja atingir com a gestão de dados. Os dados precisam ser simples e tratados de forma lógica para que sejam entendidos por qualquer “espectador” e nunca se deve assumir que o recebedor dessa informação saberá do que se trata, por isso os dados precisam ser contextualizados.

Um exemplo prático foi que, após a análise inicial de dados com desvios, podem ser definidas ações como:

  • Intensificação da limpeza CIP
  • Treinamento de operadores
  • Manutenção de equipamentos

Com a análise dos dados após as ações, é possível identificar o efeito das ações e se elas foram efetivas.

Todas as informações geradas através do gerenciamento dos dados podem trazer benefícios importantes, não só na melhoria dos programas de segurança de alimentos, mas também na melhoria da eficiência de processamento, nas colaborações entre indústria e governo e no acúmulo de informações para outras áreas de interesse como saúde e epidemiologia.

Imagemhttps://multimedia.3m.com/mws/media/1684575O/environmental-monitoring-handbook.pdf

1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety

 

3 min leituraMuitos profissionais da indústria de alimentos e bebidas participaram do 1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety, no dia 01/03/2023 em São Paulo, ansiosos pelas novidades. O evento contou com palestras […]

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1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety

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No dia 01 de março de 2023, acontecerá o 1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Para quem estava acostumado aos Simpósios da 3M Food Safety, este será um evento ainda melhor, agora organizado pelo time da Neogen, que após a aquisição, engloba ambas as empresas. Serão tratados temas extremamente relevantes para o mercado, sempre em busca da construção do conhecimento e garantia de segurança de alimentos no Brasil.

Alguns tópicos quentes que serão discutidos por lá: como usar BioMapas para monitoramento de patógenos, apresentado pelo Prof. Dr. Marcos Sanchez-Plata da Texas Tech University, um especialista internacional no tema, superacessível e renomado.

A Dra. Abgail Snider, da Universidade de Cornell, vai falar sobre como obter mais informações do plano de Monitoramento Ambiental usando Gestão de Dados. Este tema para mim tem extrema relevância, pois muita gente faz análises, mas não faz, ou não tem tempo de fazer uma avaliação crítica dos resultados e perde a chance de aprender e melhorar continuamente!

O Prof. Dr. Eduardo Tondo, da UFRGS, abordará a importância da microbiologia preditiva e avaliação de risco no controle de Salmonella, uma palestra imperdível para quem quer entender este tema tão complexo de uma maneira mais leve.

Os participantes terão acesso às palestras do evento presencial e momentos paranoo 1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety, fazer network – uma das partes mais importantes, onde você pode aproveitar para tirar dúvidas pessoalmente com os palestrantes, conhecer novas tecnologias, reencontrar amigos e fazer novos! A palestra de encerramento sempre tem um viés menos técnico e mais humanizado, quem será que trarão desta vez?

As refeições (que costumam ser divinas!) e resumos do evento também estão inclusas na inscrição. O time do Blog Food Safety Brazil estará por lá também! Não perca!  Nos vemos dia 1° de março no 1º Simpósio Internacional Neogen Food Safety!  Para se inscrever, clique aqui.

 

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Destaques do 1° Simpósio de Qualidade Seara

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No dia 07/12 aconteceu o 1° Simpósio de Qualidade Seara, em São Paulo, onde foram discutidas tendências nacionais e globais de consumo de alimentos, proteínas, ESG, a relevância do Brasil na produção de alimentos e a importância do MAPA na segurança alimentar e dos alimentos.

O evento contou com a participação do Presidente da Seara, João Campos, da alta liderança da Seara, representantes do MAPA e apoio de entidades de classe, como a ABPA e ABIA, além de parceiros como a USP, fornecedores e clientes da Seara.

Foi um dia de muito aprendizado e troca de conhecimentos, com a oportunidade de provar os lançamentos de produtos plant-based, que sinceramente eu jamais perceberia que não eram de origem animal!

A abertura e organização do evento foi realizada pelo time da Diretora Executiva de Qualidade, P&D e Ciex, Luciara Rech Peil, que apresentou os desafios futuros, como a responsabilidade de prover alimentos, baseada em dados demográficos de que em 2050 projeta-se uma população global de 10 bilhões de pessoas, com perfil mais envelhecido e baixo número de crianças de 0-5 anos.

A complexidade é como produzir alimentos adequados para estes grupos, entender seus hábitos de consumo e garantir o acesso à alimentação saudável para todos, visto que a competição por recursos pode trazer usos insustentáveis dos recursos naturais.

Raquel Ferreira, da consultoria Kantar, trouxe o olhar para as mudanças climáticas, que já causam eventos extremos, impactando a agropecuária e colocando em risco a produção de alimentos. Sem progresso tecnológico e aumento de produtividade, dificilmente teremos como suprir toda a demanda. Ela apresentou dados da FAO, que enfatizam a necessidade de redução do desperdício, pontuando que 30% dos alimentos produzidos acabam no lixo.

 Temos grandes desafios e grandes oportunidades para mudar! Durante a pandemia houve uma alteração no padrão de consumo de proteínas, devido ao empobrecimento da população, que levou muitas famílias a migrarem para opções mais baratas, seguindo o efeito ampulheta, mas nunca deixando de consumir proteínas.

Dra. Andrea Figueiredo Procópio de Moura, Superintendente Federal de Agricultura do Estado de São Paulo, apresentou as iniciativas do MAPA. Eles estão trabalhando de perto com as indústrias para garantir a segurança dos alimentos e o acesso à alimentação saudável.  Além disso, citou o acompanhamento dos processos devido à lei anti-desmatamento da União Europeia, que pode trazer embargos às exportações para produtores em áreas que tenham sido desmatadas após dezembro de 2020.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, falou do Brasil como o celeiro do mundo e da importância do cuidado com as PESSOAS que produzem alimentos, em todas as etapas da cadeia. A indústria alimentícia é das maiores empregadoras do Brasil (4,1 milhões de empregos).

Hoje o Brasil é o maior país exportador de frango e o quarto maior de suínos. Além disso, é o primeiro exportador em culturas como soja, açúcar, laranja e tabaco. Desde 2000 o setor gerou mais de US$165 bilhões em receita cambial, com exportações para mais de 150 países. Em 2021, foram exportados 230 mil contêineres!

A Ásia tende a ser nosso maior cliente e o palestrante enfatizou a importância de desenvolver novos produtos pensando em hábitos de consumo asiáticos. Falou também da importância da versatilidade de produtos à base de proteína e do aumento expressivo de delivery e do consumo doméstico devido à pandemia. Mostrou que o mercado de proteínas alternativas deve crescer, segundo o Rabobank, mas que ainda em proporção muito menor do que proteínas convencionais até 2030; além da importância da desburocratização, reformas trabalhistas, investimentos em P&D e padronização de inspeções.

Dra. Ana Lúcia Viana, diretora do DIPOA/DAS/MAPA, apresentou o organograma do DIPOA, falou da modernização dos serviços de Inspeção Federal, baseada em riscos e ferramentas de gestão e da importância do compartilhamento de responsabilidade com os produtores. Ela explicou como funciona o WikiSDA, portal que consolida os manuais e procedimentos da Secretaria de Defesa Agropecuária, que permitiu o cancelamento de mais de 177 documentos, melhorando a eficiência dos processos do MAPA (consulte https://wikisda.agricultura.gov.br/).

Dr. Al Almanza, Global Head of Food Safety and Quality na JBS USA, falou da importância da Organização Mundial do Comércio e do SPS – acordo sanitário e fitossanitário – para arbitrar casos de barreiras comerciais, que muitas vezes são “mascaradas” de barreiras sanitárias. Explicou os requerimentos do FSIS (Serviço de Inspeção e segurança de alimentos do USDA) para exportações e a importância de fornecedores terem HACCP implementado, programas de controle microbiológico e de contaminantes químicos, entre outros requisitos. Enfatizou que em agosto/22 o USDA passou a considerar que >1 UFC/g de Salmonella em produtos crus de frangos confinados seja considerado como adulterante, devido a uma petição. Segundo ele, foi levada mais em consideração a opinião pública do que realmente o foco em importância epidemiológica e prevalência de sorovares.

 Conversamos sobre o futuro da área de qualidade. Ele citou investimentos em projetos de integração de acesso e transferência de informações, para que o consumidor e órgãos regulatórios participem da cadeia produtiva, acompanhando em tempo real, de maneira transparente, os resultados de análises, além do desenvolvimento de softwares de controle de monitoramento ambiental.

ESG: o Futuro agora – José Antonio Ribas, Diretor Executivo de Agro e Sustentabilidade, falou sobre a relevância das iniciativas e investimentos em ESG, contemplando pessoas, bem-estar animal e segurança para garantia da cadeia do Agro, da importância do uso de Inteligência Artificial para redução de falhas e monitoramento de parâmetros como crescimento de animais, conforto término, qualidade de alimentação, entre outros.

No encerramento, houve uma mesa redonda, com debate dos principais tópicos entre os palestrantes.

Foi um dia motivador, um excelente evento! Que seja o primeiro de muitos!

Legenda da foto:    Fernando Meller – Diretor Executivo de Recursos Humanos JBS; Luciara Rech Peil – Diretora Executiva Qualidade, P&D e Ciex; Carolina Reichert – Gerente Executiva Planejamento da Qualidade; Carlos Alberto Macedo Cidade – Diretor de Relações Institucionais JBS e José Antonio Ribas Junior – Diretor Executivo de Agro e Sustentabilidade na Seara

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É ótimo te ver novamente! Divulgue aqui seus eventos

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Nos últimos dois anos, tivemos que nos acostumar com o seguinte exercício nos grandes eventos: fazer login, cumprimentar a todos, postar suas perguntas na fila e depois sentar e ouvir um programa completo de palestrantes – muitas vezes enquanto ainda tomávamos um café usando pijamas.

Mas com a melhora da pandemia, os principais eventos comerciais anuais estão começando a voltar em todos os setores. E com os de segurança de alimentos e áreas correlatas não seria diferente!

À medida que começamos lentamente a voltar ao formato presencial (ou mesmo apenas híbrido, com os modelos integrados que se tornaram o “novo normal”), as pessoas estão descobrindo que toda a sua rede de negócios precisa de uma recarga.

Com isto, queremos avisar que a nossa aba de eventos, que pode ser acessada aqui, está recebendo eventos para divulgação. Você só precisa enviar uma imagem de divulgação, o texto e a data em que este evento irá ocorrer. Simples, não é mesmo?!

Ah! E também há a opção de convidar o nosso blog para participar do evento. O colunista que for assistir gerará um post em troca.

Interessou-se em divulgar? Mande um e-mail para nós!
Cíntia – eventos@foodsafetybrazil.com
Jacque – vpresidente@foodsafetybrazil.com

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Direto do FestQuali: O que se falou (e muito!) sobre Cultura

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Curitiba recebeu, entre os dias 7 e 9 de novembro, mais uma edição do FestQuali, um dos maiores eventos de gestão da qualidade no Brasil. Tive o prazer de representar nossa Associação, atento a tudo o que se falava sobre um tema central para a Indústria de Alimentos: Cultura. Embora ainda muito pouco representado, nosso segmento pôde tirar importantes lições do evento. Muitos palestrantes trouxeram contribuições relevantes, que podem facilmente ser transpostas para nossa realidade. Algumas ideias foram especialmente selecionadas para este texto e trazem reflexões importantes para a Segurança de Alimentos.

Para Neville Fusco, CEO do Metroex, a qualidade não depende de certificação. O palestrante questiona a capacidade dos auditores de “medir” a eficácia de sistemas de gestão, tão complexos, em dois ou três dias de trabalho. Adiciono uma preocupação particular sobre o aspecto comercial que rege muitos relacionamentos entre organismos certificadores e empresas certificadas e a vertiginosa queda na qualificação dos auditores. Neville traz uma abordagem filosófica bastante interessante e provoca questionamentos sobre onde as empresas depositam seus esforços e suas energias: em atender requisitos ou para efetivamente cuidar do que importa para a qualidade?

Silvana Chaves, fundadora do Beabá da Qualidade, conversou diretamente com as organizações certificadas do nosso segmento ao trazer o tema: Liderança – O que o GFSI espera de vocês, em palestra que teve transmissão ao vivo (foto). Silvana foi cirúrgica ao tratar o tema, percorrendo as dimensões da Cultura e atentando especificamente sobre a importância das pessoas neste processo. Discutiu amplamente motivação, engajamento e propósito e foi, sem dúvida, o ponto alto do evento para a indústria de alimentos.

Momentos de muita descontração marcaram a fala de Andrea Vilar, da AV Consultoria em Sistemas de Gestão, que trouxe o tema “As emoções na Cultura do SGI”. Interagindo bastante com o público presente, Andrea fez um paralelo entre a realidade das organizações certificadas e o filme Divertida Mente (foto), da Disney Pixar. As emoções básicas medo, tristeza, alegria, nojinho e raiva, sempre presentes no dia a dia das empresas, foram improvisadas por voluntários da plateia e conquistaram a audiência presente na Sala Rio Amazonas, a principal do evento. Ficam as lições mais importantes para todos nós: todas as emoções importam; mudanças são inevitáveis; as crises levam ao autoconhecimento; e a importância de se expressar.

Outra fala bastante interessante, dentro do contexto da Cultura, foi trazida pela dupla de oradores do IDEXP, J. B. Oliveira e Waldir Gomes. Com vasta experiência no exterior, ambos trouxeram histórias interessantes de como diferentes culturas proporcionam obstáculos e oportunidades de negociação para brasileiros expatriados.

Neste ano, como representante da Associação, decidi levar um tema que é, na verdade, um alerta para o público geral do evento: a perda dos padrões de qualidade na indústria de alimentos. Foi um passeio pela história do nosso país, desde o plantio da mandioca pelos povos originários, passando pelo ciclo da cana-de-açúcar, pela proibição da industrialização no Brasil Colônia e, mais contemporaneamente, pelas políticas da expansão agropecuária voltadas para a exportação e o movimento de atração de players globais que dominaram as últimas três décadas da nossa história. Como resultado, temos uma indústria jovem, com mão de obra pouco qualificada e processos ainda bastante manuais, pouco automatizados. Esta indústria, que precisa lidar com margens de lucro estreitas, fruto de tributação excessiva e cenário econômico volátil, vem ampliando seu leque de “truques” para se manter competitiva. Após a onda de reduflação (reduzir o conteúdo das embalagens mantendo os preços antigos), estamos experimentando agora toda a sorte de fórmulas alternativas a embalagens mais baratas, passando por processos de fabricação e inspeção menos rigorosos. A indústria de alimentos tem sido um oásis para quem quer encontrar bons cases de como empobrecer fórmulas e ampliar riscos ao consumidor. Estamos de olho!

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Fórum de Segurança dos Alimentos BRCGS tem QIMA/WQS como patrocinadora oficial

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Pelo 5º ano seguido, a certificadora internacional se junta à coorganização do evento promovido pela BRCGS.

Melhorar a gestão de segurança de alimentos em toda a cadeia de fornecimento e trazer atualizações sobre a norma BRCGS estão na agenda de palestras de conferencistas nacionais e internacionais para o V Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS, que acontece no dia 9 de novembro em São Caetano do Sul – SP.

A QIMA/WQS é participante e patrocinadora de todas as edições do evento, que traz nessa edição como tema “O Gerenciamento dos caminhos da segurança dos alimentos e de produtos”. A certificadora e a BRCGS realizam dessa vez o evento em formato híbrido. “Temos um compromisso inequívoco em fomentar cultura, processos e certificação em segurança de alimentos. Ter a certificação BRCGS é um dos pilares mais importantes que as empresas de alimentos podem estabelecer para garantir segurança de seus produtos. A BRCGS conta com nosso total apoio e patrocínio em seu evento, que é um veículo que visa fomentar o crescimento do protocolo no Brasil e apoiar os negócios que já são certificados. Temos certeza de que o V Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS será um grande sucesso”, afirma Mario Berard, CEO da QIMA/WQS.

 

Segurança dos alimentos em pauta

Nesta edição, o formato do Fórum de Segurança dos Alimentos BRCGS será híbrido. Os interessados que não puderem comparecer presencialmente terão a chance de assistir às palestras on-line.

Na programação, que vai das 08:00 às 17:30, com pausas para coffee break e almoço, mais de 10 palestras estão agendadas. A QIMA/WQS será representada nas discussões pela Gerente de Operações Deise Tanaka, que levará para o público a apresentação “BRCGS: Além dos requisitos de auditoria”.

O evento acontecerá no dia 9 de novembro, das 8:00 às 18:00, no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul – SP. As inscrições, tanto para o formato on-line quanto para o presencial, já podem ser feitas através do link: https://www.even3.com.br/v-forum-de-seguranca-de-alimentos-brcgs/

 Leia mais em https://wqs.com.br/patrocina-forum-brcgs

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