2 min leitura
0

Destaques do 1° Simpósio de Segurança dos Alimentos JBS

2 min leitura

O 1° Simpósio de Segurança dos Alimentos realizado pela JBS, no dia 10 de setembro de 2019, em São Paulo, contou com grandes palestrantes que dividiram suas experiências, compartilharam dados de pesquisas relevantes para o setor e não se restringiram ao universo das carnes.

Wesley Batista Filho abriu o evento enfatizando a importância de se focar a qualidade e deixou clara a intenção de se realizar mais simpósios como esse, apontando-nos o número 1 como apenas o começo.

A organizadora Ivone Delazari se fez presente tanto na abertura quanto no fechamento do evento e o sucesso desta primeira realização se fez nítido em seu discurso e interação com todos os participantes.

Os temas foram:

-“Análise de riscos microbiológicos e a indústria de carnes e derivados”, Dra. Bernadette de Melo Franco;

-“Desafios e oportunidades da suinocultura e o papel da EMBRAPA”, Dra. Janice Reis Ciacci Zanella;

-“Tecnologias que promovem a segurança dos produtos cárneos”, Dra. Ana Lúcia Corrêa Lemos;

-“Benefícios do SISMAN para a agilidade e transparência dos assuntos e processos normativos da DAS/MAPA”, Dr. Carlos Roberto de Carvalho Fonseca, do MAPA;

-“Panorama geral da resistência dos microrganismos aos antibióticos no Brasil”, Dra. Dalia dos Prazeres Rodrigues.

Em “Análise de Riscos Microbiológicos e a Indústria de Carnes e Derivados” elucidou-se como uma boa análise de risco deve ser conduzida pela indústria. Foram apresentadas as maiores dificuldades de colocar a análise de riscos em prática e foi mostrado o histórico de como a visão do setor de alimentos mudou nas últimas décadas.

Enquanto antigamente a visão era focada no produto final (o que oferecia pouco valor para o conceito de análise de riscos), a partir da década de 80 o foco passou a ser nos processos (com temas relacionados a BPF e APPCC), oferecendo já um caráter preventivo, que migrou para um caráter estratégico em meados da década de 90, visando a cadeia produtiva como um todo e objetivando a proteção à saúde.

Neste contexto, não só a avaliação dos riscos é importante, mas pilares como gestão e comunicação do risco são imprescindíveis e possuem também desafios para serem executados na prática. Temos como exemplos destas dificuldades de comunicação, do lado do comunicador, fatores como: informar sem alarmar e atender ao nível de entendimento do comunicado, que por sua vez, enfrenta as seguintes barreiras: confiar na fonte da informação e assumir sua responsabilidade no contexto do risco.

Uma mensagem importante da palestra, que foi também debatida ao final, nas perguntas dos participantes, foi a questão da INFORMAÇÃO. Para uma boa avaliação de riscos o acesso à informação é crucial. Neste sentido, é preciso obter informações de várias fontes, unindo forças de todos os envolvidos: governo, indústria, consumidores, academia ou qualquer outro elo que impacte na cadeia produtiva de alimentos.

Em próximos posts contaremos um pouco mais sobre as demais palestras do evento, fique de olho!

2 min leituraO 1° Simpósio de Segurança dos Alimentos realizado pela JBS, no dia 10 de setembro de 2019, em São Paulo, contou com grandes palestrantes que dividiram suas experiências, compartilharam dados […]

< 1 min leitura
0

IRSFD realiza 1º Fórum Global Markets no Brasil

< 1 min leitura

O IRSFD, entidade sem fins lucrativos, convida você para juntos sonharmos alto: “Que tal promovermos e disseminarmos a ideia Global Markets da GFSI por todo o Brasil?”
O Global Markets é um programa global, da GFSI, a importante entidade global de harmonização de normas da área,  que tem o OBJETIVO de incluir pequenas empresas de alimentos num caminho reconhecido para certificação de segurança de alimentos. Certificação funciona como um passaporte para vender para empresas mais exigentes e para exportar.

O Fórum acontecerá em São Paulo, no dia 26 de novembro e contará com os apoios da Food Design, do Makro, Carrefour, APAS e Food Safety Brazil.

O evento contará com os patrocinadores: IFS, SQF e Bureau Veritas.

“Vamos juntos engajar mais negócios no caminho da certificação GFSI?”

Clique aqui para mais informações e inscrições.

 

< 1 min leituraO IRSFD, entidade sem fins lucrativos, convida você para juntos sonharmos alto: “Que tal promovermos e disseminarmos a ideia Global Markets da GFSI por todo o Brasil?” O Global Markets […]

< 1 min leitura
0

III Seminário de Projeto Sanitário para as Indústrias de Alimentos

< 1 min leitura

O III Seminário de Projeto Sanitário para as Indústrias de Alimentos acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro no ITAL.

As inscrições estão abertas, basta clicar aqui.

E para mais informações sobre a programação, clique aqui.

Não perca!

< 1 min leituraO III Seminário de Projeto Sanitário para as Indústrias de Alimentos acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro no ITAL. As inscrições estão abertas, basta clicar aqui. E para mais […]

3 min leitura
8

Palestras do IV Workshop Food Safety Brazil disponíveis para Download

3 min leitura

Nos dias 19 e 20 de setembro de 2019, aconteceu em Recife/PE o IV Workshop de Food Safety Brazil.

O evento foi um sucesso! Auditório lotado, ingressos esgotados, e pessoas em lista de espera.

Contamos com o apoio dos parceiros: IPOG, Flavor Food Consulting, DNV-GL, FOX BMS Behavior Management System. E nossos patrocinadores, na categoria cobre: NSF, TUV-Nord e Solar Coca-Cola, na categoria prata: Endress + Hauser, e na categoria ouro: Bureau Veritas, Lloyd’s Register, 3M, MyOzone e Eurofins.

Tivemos um total de 12 palestras nos dois dias do evento, com a presença de 140 pessoas ouvintes de vários estados do Brasil. Os palestrantes abordaram diversos temas sobre à área de segurança de alimentos, e as pessoas participantes tiveram uma oportunidade incrível de compartilhar e trocar experiências sobre o assunto.

A abertura do evento foi realizada por Juliane Dias, Diretora de Relacionamento da Flavor Food Consulting e editora-chefe do Blog, que também abordou o tema “Food Fraud e Food Defense”.

Em seguida a palestra “O uso do Ozônio na cadeia produtiva da indústria de alimentos, ministrada pela Dra. Lêda Faroni e Vivaldo Mason, da empresa MyOzone, despertou a curiosidade e o interesse dos participantes sobre tantas aplicações.

Na sequência o Marco Túlio Bertolino, representando o IPOG, abordou o tema “Gestão de Food Safety focada em resultados”, nos mostrando para que serve, e de como é de extrema importância, termos um sistema de gestão de segurança de alimentos com foco no resultado desejado e com estratégias bem definidas.

Cíntia Malagutti, da DNV-GL, nos trouxe “As atualizações da FSSC 22000” e dicas sobre como olhar o APPCC segundo a nova versão da ISO 22000.

E a Rubiana Enz, da Lloyd’s Register, de forma muito descontraída, falou sobre “A importância da competência do auditor na condução da segurança de alimentos”, e ainda, da revolução 4.0 e das auditorias.

Finalizando o primeiro dia de palestras a Carolina Barros da Eurofins, nos apresentou “HACCP sem mistérios, eliminando os riscos microbiológicos”.

Abrindo o segundo dia de evento, o Crístian Roque da Fox BMS, nos presenteou com o tema “Segurança de alimentos e pensamento integrado para SGI”, abordando aspectos de cultura organizacional.

Em seguida, o João Paulo Ferreira nos trouxe um assunto bem atual a “Liderança e a cultura accountability na segurança de alimentos”, que abordou a cultura de responsabilidade, protagonismo, autonomia e coragem.

A Carolina Lagos do Bureau Veritas, falou sobre a “Melhoria contínua na cadeia de fornecimentos” e o programa Global Market.

Tivemos ainda a contribuição de Danielle Almeida da 3M, ministrando uma verdadeira aula sobre “Monitoramento de Alergênicos”.

Fechando o evento, a Deraldina Ramos da Solar Coca-Cola, nos agraciou com a palestra “Cultura de Food Safety na Indústria”, um case de sucesso de como integrar o desenvolvimento humano, mudança de pensamentos, valores e cultura.

Esse foi um breve resumo das palestras que aconteceram nesse IV Workshop de Food Safety, que tive a honra de fazer parte do Staff da organização e dos bastidores.

  • Food Fraud e Food Defense: proteção contra a contaminação intencional. – Juliane Dias, Flavor Food Consulting
  • O uso do ozônio na cadeira produtiva da indústria de alimentos: degradação de agrotóxicos, controle de insetos, redução de carga microbiana e detoxicação de micotoxinas. – Vivaldo Mason, MyOzone
  • O uso do ozônio na cadeira produtiva da indústria de alimentos: degradação de agrotóxicos, controle de insetos, redução de carga microbiana e detoxicação de micotoxinas. – Lêda Rita D’Antonino Faroni, MyOzone
  • Gestão em Food Safety focada em resultados. – Marco Túlio Bertolino, IPOG/ MBT Consulting
  • Atualizações da FSSC 22000. – Cíntia Malagutti, DNVGL
  • A importância da competência do auditor na condução da segurança de alimentos. – Rubiana Enz, Lloyd’s Register
  • HACCP sem mistérios: eliminando os perigos microbiológicos. – Carolina Barros, Eurofins
  • Segurança de alimentos e pensamento integrado para SGI. – Crístian Roque, Fox Consultoria.
  • Liderança e cultura de accountability na segurança dos alimentos. – João Paulo Ferreira, Consultor de Estratégia e Food Safety
  • Melhoria contínua na cadeia de fornecimento.  – Carolina Lagos, Bureau Veritas Certification
  • Monitoramento de Alergênicos. – Danielle Almeida, 3M
  • Cultura de Food Safety na Indústria – case da Solar (Coca-Cola). – Deraldina Ramos, Coca-Cola

Clique AQUI para acessar as palestras.

Até a próxima edição em Belo Horizonte, em 12 e 13 de maio de 2020. Nos vemos lá!

 

 

Nealina Vieitez, Bacharel em Química, Mestrado em Direção e Gestão da Qualidade e Inovação. Experiência profissional em indústria e serviços nas áreas de Sistemas de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente e Segurança de Alimentos. Consultora empresarial em Sistemas de Gestão e Qualidade Assegurada, Auditora Líder nas normas ISO9001 e 14001.

3 min leituraNos dias 19 e 20 de setembro de 2019, aconteceu em Recife/PE o IV Workshop de Food Safety Brazil. O evento foi um sucesso! Auditório lotado, ingressos esgotados, e pessoas […]

3 min leitura
2

Destaques do Workshop de Segurança de Alimentos: Certificação segundo o protocolo IFS – Bureau Veritas, 22/08/2019

3 min leitura

O evento contou com um público que lotou o espaço e, para dar início, Amauri Avila apresentou o Bureau Veritas com seu posicionamento no mundo e influência nos mais diversos segmentos como agronegócio, certificação, construção, utilidades, indústria, entre outros.

Na sequência, Caroline Nowak, representante da norma IFS no Brasil, nos falou um pouco sobre a história da norma, que coincide com sua história pessoal, o que nos faz entender seu carinho ao falar da IFS.

Contextualizando os setores que podem ser beneficiados com a certificação, Caroline apresentou a estrutura, a pontuação e as ferramentas que a norma oferece que auxiliam os adeptos a alcançarem avanços mesmo antes da auditoria de certificação (como os guias de Food Defense, Food Fraud e controle de pragas, além de aplicativos que simulam auditorias e fornecem informações atualizadas de acontecimentos ao redor do mundo de fontes como o RASFF, FDA, MAPA e ANVISA).

Apresentou também as etapas de desenvolvimento dos fornecedores através das auditorias de Global Markets, com número expressivo no Brasil. A ferramenta auxilia, em seus níveis básico e intermediário, indústrias da área de alimentos, logística, cosméticos e embalagens a avançarem rumo à certificação IFS, que resulta em melhor imagem da marca, além de aumentar seus horizontes de mercado e diminuir o número de auditorias de segunda parte.

Mariana Borella, da BRF, por sua vez, nos apresentou “os desafios da implementação de sistemas de segurança de alimentos na indústria”, demonstrando em estatísticas os avanços dos fornecedores rumo às certificações, destacando a dificuldade para o setor de embalagens, que carece de diretriz regulatória para itens básicos como BPF e, consequentemente, tem dificuldades em relação à implementação de APPCC.

Outras dificuldades enfrentadas pelos fornecedores, em geral, segundo Mariana, são: cálculos de balanço de massa para rastreabilidade, gerenciamento de controle de pragas, política de materiais duros e alergênicos. Concluiu com o que sabemos ser um dos principais pilares para os sistemas de segurança de alimentos: a CULTURA, o comprometimento e o envolvimento de todos da organização.

Márcia Rossi, do Grupo Big (que adquiriu a marca Walmart no Brasil), abordou o tema “Cultura de Segurança de Alimentos” mais profundamente, analisando as expectativas do varejo e o compromisso dos fornecedores, levantando fontes como o site do GFSI, que aborda o tema de cultura como um valor que deve permear por toda a organização.

Para que a cultura de uma empresa esteja incorporada, o entendimento e envolvimento devem percorrer todos os setores, indo além da parte técnica. A cultura se reflete no comportamento: “fazer o certo mesmo quando ninguém está olhando”.

Para fechar as palestras, Carolina de Moura Lagos, do Bureau Veritas, falou sobre fraude em alimentos em “Plano de prevenção à fraude em alimentos – segundo protocolo IFS”. Apresentou o guia de prevenção à fraude da IFS, contextualizou os tipos de fraude e trouxe casos recentes, como o do azeite no estado de São Paulo este ano.

Lembrou que o GFSI se posicionou em relação ao tema em 2014, mostrou ferramentas para avaliação de vulnerabilidade dos produtos e levantou a importância de um setor-chave nesse aspecto: o de compras. Outro fator importante que deve receber atenção é que a vulnerabilidade deve ser avaliada em relação a cada fornecedor, e não apenas ao tipo de produto: informações como posicionamento no mercado, estabilidade econômica e histórico de atendimento às especificações são imprescindíveis para analisar a confiança no fornecedor.

Foram debatidos temas relevantes para a cultura de segurança de alimentos e todos os representantes do Bureau Veritas se mostraram disponíveis e satisfeitos por tamanho retorno, sugerindo a realização de outros eventos como este!

3 min leituraO evento contou com um público que lotou o espaço e, para dar início, Amauri Avila apresentou o Bureau Veritas com seu posicionamento no mundo e influência nos mais diversos […]

3 min leitura
0

FDA, PSA e IICA realizam treinamento baseado no FSMA – Parte 1

3 min leitura

O Food and Drug Administration (FDA), em conjunto com a Produce Safety Alliance (PSA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizou em San Jose, Costa Rica, um treinamento intitulado “Taller Intensivo para Instructores Líderes en la Norma de Inocuidad de los Productos Agrícolas Frescos”, baseado no Food Safety Modernization Act (FSMA).

Antes de falar um pouco sobre o curso que reuniu 60 profissionais de 13 países da América do Sul e América Central durante 5 dias, preciso fazer uma pequena introdução sobre os organizadores e os objetivos do curso.

O FDA é conhecido por todos nós que trabalhamos com Segurança de Alimentos. É o órgão regulador para a segurança dos alimentos que são consumidos nos Estados Unidos e é uma das grandes fontes de informação para aqueles que buscam notícias sobre surtos e estudos referentes a doenças causadas por alimentos.

O IICA é um organismo especializado em agricultura do Sistema Interamericano que apoia os esforços dos Estados membros em sua busca pelo desenvolvimento agrícola e pelo bem-estar rural, direcionando seus esforços para a prestação de cooperação técnica de excelência em seus 34 Estados-Membros.

A PSA é fruto de colaboração entre a Cornell University, FDA e USDA para preparar produtores de produtos frescos para atender aos requisitos normativos da Norma de Segurança de Produtos da Food Safety and Drug Administration Modernization Act (FSMA) dos Estados Unidos. A PSA foi encarregada de desenvolver o programa nacional padronizado de treinamento de segurança para preparar produtores de hortifrutigranjeiros para atender ao requisito do parágrafo 112.22 (c) do FSMA, que afirma: “Pelo menos um supervisor ou responsável pela sua fazenda deve ter completado com sucesso pelo menos equivalente ao que recebeu sob currículo padronizado reconhecido como adequado pela Food and Drug Administration”. Nesse sentido, a PSA desenvolveu dois tipos de cursos de formação: um Curso de Formação de Agricultores e um Curso de Formação de Formadores, que foi o objetivo do encontro em San Jose.

Ministraram aulas, além dos professores da Cornell University, professores de Penn State e Mississipi State, além de especialistas do FDA, claro.

O Brasil esteve representado por quatro profissionais, de diferentes áreas de conhecimento e atividade.

O curso foi gratuito, com todas as despesas pagas pelo FDA.

A única contrapartida exigida pelo órgão americano é a formação de pelo menos 130 profissionais de unidades agrícolas que exportam ou pensam em exportar produtos agrícolas frescos para os Estados Unidos. Tudo isso até dezembro de 2019. Considerando que cada um dos 60 profissionais multiplique o treinamento para 130 produtores em seus países de origem, serão 7800 propriedades capacitadas para fornecer alimentos para os americanos.

Durante os cinco dias do curso foram apresentados os requisitos mínimos exigidos para formação de responsáveis técnicos nas propriedades agrícolas.

O alvo principal, por estarmos tratando de produtos agrícolas frescos, portanto não processados, são os controles para eliminação de riscos microbiológicos.

Temas como qualidade da água, condições higiênicas das propriedades e dos colaboradores, uso de fertilizantes biológicos (esterco), criação de animais (de corte/produção ou de estimação) foram tratados com grande preocupação pelos professores, porque os números de pessoas doentes ou mortas por consumo de alimentos contaminados nos EUA têm aumentado, como mostra a tabela abaixo.

O foco dos controles está voltado para os principais causadores de doenças, que segundo estudos do FDA são: Salmonella, E. coli, Shigella, Listeria monocytogenes, Norovirus, Hepatitis A, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, Cyclospora cayetanensis e Toxoplasma gondii.

Em breve, retornarei ao tema falando de maneira resumida sobre o conteúdo de todos os módulos do treinamento.

Até lá!

3 min leituraO Food and Drug Administration (FDA), em conjunto com a Produce Safety Alliance (PSA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizou em San Jose, Costa Rica, […]

< 1 min leitura
0

Sustainable Foods Summit – Evento sobre Sustentabilidade na indústria de alimentos em São Paulo

< 1 min leitura

A quinta edição Latino Americana do Sustainable Foods Summit acontecerá em São Paulo nos dias 28 e 29 de novembro de 2019 e apresentará questões relativas à sustentabilidade no setor das indústrias de alimentos.

A conferência é composta por quatro sessões dedicadas, sendo elas: Melhores Práticas de Sustentabilidade, Ingredientes Alimentares, Atualizações em Marketing e Soluções em Embalagem Verde.

Serão discutidos os principais problemas enfrentados nesse contexto, incluindo tópicos como: alimentos à base de plantas, embalagens verdes, alimentos orgânicos, ingredientes sustentáveis entre outros.

O evento traz temas atuais que merecem ser debatidos e olhados pelo setor, reunindo os principais envolvidos no assunto para que, juntos, possamos pensar e praticar soluções que trarão benefícios a todos!

A conferência será apresentada nos idiomas português e inglês, com tradução simultânea. Mais informações em: www.sustainablefoodssummit.com/lamerica.

Para inscrições: http://www.sustainablefoodssummit.com/lamerica/pn/registration.htm.

< 1 min leituraA quinta edição Latino Americana do Sustainable Foods Summit acontecerá em São Paulo nos dias 28 e 29 de novembro de 2019 e apresentará questões relativas à sustentabilidade no setor […]

< 1 min leitura
0

Resultado do concurso cultural para o IV Workshop Food Safety Brasil

< 1 min leitura

Conforme nossa programação, realizamos um concurso cultural para o IV Workshop Food Safety Brazil.

Nosso júri, formado por três colunistas do Food Safety Brazil que fizeram a “leitura cega” dos posts, definiu que a  vencedora foi Giulianna Simões, com o tema:

“Cultura de Segurança dos Alimentos: pequenas iniciativas, grandes resultados!”

Em breve você poderá ler o post aqui no blog.

Parabéns à Giulianna e a todos que enviaram texto para o Food Safety Brazil.

Quer se inscrever no Workshop? Clique aqui e junte-se à nós!

< 1 min leituraConforme nossa programação, realizamos um concurso cultural para o IV Workshop Food Safety Brazil. Nosso júri, formado por três colunistas do Food Safety Brazil que fizeram a “leitura cega” dos posts, […]

3 min leitura
0

Destaques do IV Workshop Novos desafios em Food Safety – Unicamp

3 min leitura

O workshop realizado no dia 11 de junho começou com a apresentação de uma das organizadoras, Adriana Bragotto, que celebrou o primeiro Dia Mundial de Segurança de Alimentos, comemorado dias antes do evento, no dia 7. Foi, de fato, um evento de peso que contou com grandes nomes para enfatizar a importância do apelo à segurança de alimentos.

Abrindo as palestras, a querida Rosinely Martins, da DNV GL, falou sobre “Food Fraud: um problema global afetando a indústria local”, citando casos marcantes ao redor do mundo e colocando em números o quanto este “mercado” movimenta. Começou citando o histórico das legislações com o código de Hamurabi e conceituando fraude. Deu exemplos do que podemos considerar fraude em alimentos, alertou para a destreza e detalhismo dos fraudadores que, diferentemente do que muitos pensam, são pessoas com conhecimento exímio sobre os processamentos de alimentos e também das análises laboratoriais, para que não sejam pegos (uma vez que umas das principais características da fraude é o ganho a longo prazo).

Não só a fraude e o risco que ela representa para o consumidor são relevantes, mas também os impactos para a marca e para o mercado interno do país, que podem ser atingidos de forma irreversível.

Contextualizou o tema dentro das legislações e normas e concluiu nos lembrando de que, assim como já estamos percebendo de forma geral nas discussões de Food Safety, a mudança de foco é primordial também no quesito das fraudes: é preciso enxergar além da redução de custos e aumento dos lucros e transformar o olhar em algo mais abrangente, considerando a GESTÃO das operações, a reestruturação dos sistemas e uma política de segurança de alimentos que vá além do papel.

Depois tivemos o Dr. Fernando da Silva, da Nestlé, apresentando estratégias para redução dos níveis de acrilamida em alimentos, contemplando o que é e o que já se sabe sobre os efeitos do consumo da substância e das discussões em torno da rotulagem, além das possíveis medidas para se diminuir o nível da acrilamida sem prejudicar outros fatores dos produtos (um desafio conhecido para muitos produtores de alimentos!).

Em seguida foi a vez de Juliani Kitakawa, também da DNV GL, apresentar exemplos de como a inteligência artificial já atua na área de alimentos e em outras tantas formas promissoras de atuação – num futuro talvez não tão distante. Em sua palestra sobre blockchain e outras tecnologias digitais na cadeia de produção de alimentos, Juliani ressaltou a facilidade da rastreabilidade e a confiança das informações registradas nas plataformas, conferindo transparência e maior controle de fraudes através das diferentes ferramentas que vem surgindo no mercado.

Eis que a Dra. Maristela do Nascimento, da UNICAMP, nos apresenta as nossas tão esperadas atualizações da RDC 12 (padrões microbiológicos de alimentos), explicando toda a história da atualização, as principais mudanças e os processos necessários para que a nova RDC seja publicada. Apresentou algumas das fontes que foram referências para tais mudanças, além dos motivos que mobilizaram tantas atualizações na resolução.

A Dra. Maria Cecília Toledo, também da Unicamp, foi categórica e arrancou risos dos participantes ao falar sobre Aditivos em Alimentos. Colocando o tema em meio à era digital, que dissemina conceitos sobre alimentos aos quatro cantos do mundo, com ausência de fontes confiáveis ou referências citadas, ela apresentou as análises necessárias para a liberação de um aditivo e o grau de segurança para consumo humano dos produtos autorizados.

Com mais de 30 anos de experiência no assunto, ela nos convidou a refletir sobre o equívoco de muitos consumidores que diferenciam o “natural” do “artificial”, como se nos alimentos in natura não existisse química (seus próprios conservantes, como o ácido ascórbico das frutas, por exemplo) ou demais substâncias que, para efeito de análises, independem da origem – artificial ou natural – pois possuem os mesmos caminhos metabólicos e produzem os mesmos efeitos no organismo.

Também da Unicamp, o Dr. Anderson Sant’ana falou sobre como a microbiologia preditiva pode ser usada para garantia da segurança dos alimentos, uma vez que ela demonstra o comportamento microbiano de acordo com fatores extrínsecos e intrínsecos dos alimentos, auxiliando em dados como: condições de armazenamento nas diferentes regiões, determinação de shelf life, análises de riscos e informações base para elaboração do plano APPCC, além de desenvolvimento de produtos e outras vantagens.

Por fim, a microbiologista Maria Teresa Destro, da Biomérieux, apresentou a palestra “E. coli patogênica, STEC, EHEC, E. coli zoonótica: bactérias diferentes?”, explicando as características destes microrganismos e as diferentes denominações e exigências entre Europa e EUA em relação a elas. Citou também os principais sintomas das síndromes causadas pelos microrganismos e as principais formas de prevenção.

Foi um prazer participar do evento e compartilhar de conhecimento tão relevante para a cultura de segurança de alimentos. Que eventos como este e o Dia Mundial de Segurança de Alimentos contribuam cada vez mais para tornar esta cultura ainda mais robusta!

3 min leituraO workshop realizado no dia 11 de junho começou com a apresentação de uma das organizadoras, Adriana Bragotto, que celebrou o primeiro Dia Mundial de Segurança de Alimentos, comemorado dias […]

2 min leitura
1

Concurso Cultural: escreva um post e concorra a uma vaga e reembolso de despesas no IV Workshop Food Safety Brazil

2 min leitura

Nos dias 19 e 20 de setembro teremos nosso IV Workshop Food Safety Brazil, e quem escrever o melhor post será contemplado com uma vaga de cortesia no evento e reembolso* de suas despesas. Escreva um texto a respeito da temática Segurança de Alimentos. Vale escrever para qualquer uma das categorias do blog: Pesquisas, Legislação, Dicas Vencedoras, Perigos, HACCP, normas de certificação, projeto sanitário, etc. Leia o regulamento e compartilhe seu conhecimento, todos temos a crescer!

 

REGULAMENTO DO CONCURSO

1. Escreva um texto a respeito da temática Segurança de Alimentos. O texto deve ser inédito, relevante sobre o assunto e tratar de tema ainda não abordado no Food Safety Brazil (use a caixa de PESQUISA para verificar a originalidade do seu tema dentro do blog antes de começar a escrever). Fotos e imagens devem ser autorais ou ter autorização de seus autores para publicação ou podem ser obtidas de bancos de imagens gratuitas – neste caso, deve ser enviado o link da imagem. Serão aceitos textos sem imagens. O texto deve ter entre 700 a 2000 palavras, escrito em Word e seguir a formatação:

– Fonte: Times New Roman

– Tamanho do corpo do texto: 12 normal

– Espaçamento entre linhas: 1,5

– Em caso de uso de citações, utilizar padrão ABNT

2. Textos com palavras de baixo calão e ataques a pessoas ou empresas serão desconsiderados. Plágio também será motivo para desclassificação.

3. Envie o seu texto para o e-mail eventos@foodsafetybrazil.org com o título no campo assunto CONCURSO CULTURAL 2019. Inclua as suas informações de contato (e-mail e telefone) e seu mini-currículo de até 300 caracteres.

4. Os textos recebidos serão avaliados conforme os critérios de publicação do blog por um comitê do qual não participam candidatos ou pessoas com conflitos de interesse. Os autores cujos textos forem aprovados para publicação serão informados por e-mail.

5. Ao submeter o texto, o candidato automaticamente concorda com os termos desta promoção e autoriza a publicação do conteúdo com os devidos créditos ao autor no Food Safety Brazil em data a ser definida por este, sendo ou não classificado como vencedor.

6. O prêmio refere-se à isenção de pagamento para uma vaga no “IV Workshop Food Safety Brazil – Segurança de alimentos como diferencial estratégico” em Recife, PE, e ao reembolso* de despesas relacionadas a transporte e hospedagem até o valor máximo de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais)*.

7. O prêmio é pessoal e intransferível de forma que sua comercialização ou transferência para terceiros é expressamente proibida, não podendo ser convertido em dinheiro e nem trocado por qualquer outro produto. Em caso do ganhador não poder usufruir do prêmio, o mesmo será repassado para o seguinte classificado da lista.

8. Prazo para submissão: serão aceitos textos enviados até 19 de julho de 2019.

9. Resultado: Será divulgado no blog e na página do blog no Facebook no dia 31 de julho de 2019.

Aguardamos seu post. Participe!

(*)Reembolso até o valor máximo de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) contemplado por este concurso cultural relacionado a transporte, hospedagem e alimentação mediante comprovação fiscal.

2 min leituraNos dias 19 e 20 de setembro teremos nosso IV Workshop Food Safety Brazil, e quem escrever o melhor post será contemplado com uma vaga de cortesia no evento e […]

< 1 min leitura
3

Acesse as palestras ministradas no dia da segurança dos alimentos – Evento do Food Safety Brazil e 3M

< 1 min leitura

Não pôde ir à nossa celebração do Dia Internacional da Segurança dos Alimentos?

Esteve lá e quer guardar os detalhes das palestras apresentadas?

Acesse as os slides com as  palestras ministradas no III Workshop Food Safety Brazil 3M – Celebrando o dia da segurança dos alimentos :

Monitoramento Ambiental de Alergênicos – Cristina Constantino

Fundamentos de projeto Sanitário e monitoramento da higienização – Juliane Dias

Implicações das atualizações regulatórias no monitoramento de Listeria em alimentos – Sylnei Santos

O desafio da gestão de pessoas na indústria de alimentos – José Luiz Bariani

Perspectivas para melhoria da segurança dos alimentos do ponto de vista da vigilância sanitária- Isabel Morais

Utilização de resultados microbiológicos como ferramenta de conscientização – André Pontes

< 1 min leituraNão pôde ir à nossa celebração do Dia Internacional da Segurança dos Alimentos? Esteve lá e quer guardar os detalhes das palestras apresentadas? Acesse as os slides com as  palestras […]

< 1 min leitura
1

XV Simpósio da Abrapa tratará de fraudes nos alimentos

< 1 min leitura

Sempre antenada com os assuntos de maior relevância para a proteção dos alimentos, a Abrapa está oferecendo o XV Simpósio Internacional centrado no tema Fraude em Alimentos.

A programação foi cuidadosamente elaborada. Confira:

 

 

 

PARA SE INSCREVER, clique aqui.

Torne-se associado Abrapa para usufruir do desconto!

O Food Safety Brazil estará lá para prestigiar.

A Associação Brasileira para a Proteção dos Alimentos é licenciada como filiada da International Association for Food Protection (IAFP), entidade responsável pela publicação do Journal of Food Protection e pelo Food Protection Trends.”

< 1 min leituraSempre antenada com os assuntos de maior relevância para a proteção dos alimentos, a Abrapa está oferecendo o XV Simpósio Internacional centrado no tema Fraude em Alimentos. A programação foi […]

< 1 min leitura
1

IV Workshop – Novos desafios em Food Safety – Unicamp

< 1 min leitura

A Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP está oferecendo um evento muito especial em Segurança dos Alimentos.

O IV Workshop – Novos desafios em Food Safety – Unicamp, traz a seguinte programação:

11/06/2019

Food Fraud: um problema global afetando a indústria local – Rosinely Martins (DNV GL)

Estratégias para Redução dos Níveis de Acrilamida em Alimentos – Dr. Fernando V. da Silva (Nestlé)

Blockchain e outras tecnologias digitais na cadeia de produção de alimentos – Juliani Kitakawa (DNV GL)

Atualizações da RDC 12 (Padrões microbiológios de alimentos) – Profa. Dra. Maristela do Nascimento (UNICAMP)

Aditivos em Alimentos – Profa. Dra. Maria Cecília F. Toledo (FEA/UNICAMP – palestra promovida pela Força-Tarefa Food Safety do ILSI

Brasil)

Como a microbiologia preditiva pode ser usada para garantia da segurança dos alimentos –
Prof. Dr. Anderson S. Sant’Ana (FEA/UNICAMP)

E. coli patogênica, STEC, EHEC, E. coli zoonótica: Bactérias diferentes? – Dra. Maria Teresa Destro (Biomérieux)

 

Para se inscrever, clique aqui. (Obs, caso seja a primeira vez, deverá se cadastrar para fazer login)

 

 

 

< 1 min leituraA Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP está oferecendo um evento muito especial em Segurança dos Alimentos. O IV Workshop – Novos desafios em Food Safety – Unicamp, traz a […]

4 min leitura
0

Panorama sobre o 6º Simpósio Internacional 3M Food Safety

4 min leitura

O blog Food Safety Brasil esteve presente no 6º Simpósio Internacional 3M Food Safety –  As boas práticas através do conhecimento, representado pela nossa editora chefe Juliane Dias e as colunistas Juliana Levorato e Aline Santana. Para você que não pode participar segue um resumo com os destaques das palestras!

Tendências no mercado de alimentos, foi ministrada pelo palestrante Dr. João Dornelas (Presidente executivo da ABIA), que contextualizou a indústria de alimentos e bebidas e sua importância para o Brasil.

Você sabia que a Industria de Alimentos e Bebidas:

  • Processa 58% da produção agropecuária do pais;
  • Representa 9,8% do PIB, sendo o principal segmento;
  • Os setores que tem maior participação são: carnes (22%); bebidas (19,7%); laticínios (10,5%); café, chá e cereais (10,2%) e óleos e gorduras (9%);
  • Exporta para 180 países, tendo como principais clientes: Ásia (35,9%), União Europeia (19,2%) e Oriente Médio (14%).

João falou um pouco da tendência em relação a rotulagem nutricional, que está em discussão a colocação de um painel frontal nas embalagens indicando o teor (alto, médio, baixo) de açúcar, gordura saturada e sódio. E também sobre as comidas do futuro: insetos, de acordo com a FAO já há mais de 900 espécies comestíveis; carne de laboratório; comida de impressora 3D.

Cultura de Food Safety, foi o tema de duas palestras, “Cultura de Food Safety – Produção e Qualidade jogando no mesmo time, ministrada pela Dra Dory Worcman Barninka (Nestle) ” e “ Fortalecer a Cultura e Food Safety é fortalecer a Indústria de Alimentos, ministrada pela Dra Pamela Wilger (Cargill) ”, ambas falaram da importância das pessoas e que a mudança de cultura depende única e exclusivamente delas. Elas precisam querer!

Também reforçaram o papel da liderança, que o exemplo tem de vir de cima e utilizaram bastante o termo “Walk the talk”, ou seja, colocar em prática o que se fala. No meu próximo post vou falar mais destas palestras, que trouxeram alguns exemplos práticos de como implementar a “cultura de food safety”.

O tema Big Data foi trazido pela palestrante, Emilia Raucci (Diretora de Qualidade da JBS), que explicou como funciona na prática o gerenciamento de dados, suas vantagens e dificuldades na implementação. No grupo são mais de 1 milhão de dados coletados por dia, 30 por segundo! Uau é muita informação! Mas como gerenciar tudo isto? Como separar o importante do urgente?

Através do levantamento de dados foi possível identificar as necessidades de correções e melhorias e transformar lacunas em oportunidades.

Por que o big data? O aumento exponencial do número de dados causou o travamento do sistema e o não processamento dos dados em tempo hábil. Com isso mudanças foram implementadas, os computadores locais passaram a fazer parte dos trabalhos de análise consolidação dos dados e um computador central finaliza o trabalho.

Como funciona? Os colaboradores trabalham com tablets, onde inserem os dados monitorados do processo. Faixas de trabalho são cadastradas e para cada tipo de desvio uma mensagem é disparada imediatamente, e de acordo com o tipo de problema ações previamente estabelecidas são tomadas e registradas. Desta forma as equipes passaram ter mais autonomia, rapidez na execução, além de maior domínio na execução dos monitoramentos.

Ferramentas de green/black belt, aprimoramento de modelos de prevenção e predição também foram implementados durante o processo.

Os resultados apresentados são motivadores, de 2016 para 2018 houve redução de 25% do número de devoluções e 59% menos reclamações no SAC. Além de saltar de uma classificação “regular” no Reclame Aqui em 2016, para “ótimo” em 2017 e a empresa ser indicada ao prêmio Época – Reclame Aqui em 2018.

Emilia ressaltou a importância do envolvimento dos colaboradores e que é primordial a divulgação dos resultados para incentivar a utilização da ferramenta. A palestra foi muito interessante, pois mostrou na prática a implementação, as dificuldades e os resultados positivos da utilização do big data.

Quer saber mais sobre o assunto, leia os posts:  BIG DATA: a tecnologia da informação transformando o sistema de alimentos e BIG DATA torna mais seguros os sistemas de produção de alimentos.

Na sequência tivemos a palestra “Monitoramento ambiental de alergênicos, ministrada pelo Dr Wilfredo Dominguez (Cientista sênior – 3M)”, que iniciou reforçando a importância do gerenciamento de riscos, mudança de cultura e treinamento contínuo.

Wilfredo trouxe alguns dados sobre alergia alimentar, são mais de 250 milhões de pessoas no mundo com este tipo de alergia e que nos Estados Unidos, 47% dos recalls são ocasionados por alergênicos não declarados.

Os principais passos para a implementação do programa de monitoramento de alergênicos são:

  • Monitorar os fornecedores;
  • Identificar e avaliar os riscos de contaminação em cada etapa do processo;
  • Controlar através de materiais dedicados, segregação, identificação adequada, rastreabilidade, limpeza e sanitização da linha, ambiente e utensílios.
  • Validar o processo para garantir que não há risco de contaminação cruzada
  • Verificar se tudo está funcionando conforme o planejado.

A ANVISA e o MAPA também estiveram presentes no evento, a primeira foi representada pela Dra Lígia Schreiner que falou sobre “ Atualização da RDC 12” (Este tema já foi tratado aqui no blog Fim da Consulta Pública de revisão da RDC 12/2001: e agora?) a perspectiva é que a mesma seja publicada ainda este ano. As principais mudanças estarão nos microrganismos, plano amostral e categoria dos alimentos. O foco continuará em alimentos prontos para consumo, não serão incluídos padrões microbiológicos para produtos intermediários que serão processados posteriormente.

Já o MAPA foi representado pela Dra Josinte de Freitas, que falou sobre “ Atualizações sobre os Programas de Controle em alimentos” e informou que os métodos de análise microbiológicos e físico químicos serão revisados.

E fechando com chave de ouro, a palestra “O fim do círculo vicioso, ministrada por Márcio Fernandes”, que fazendo um link com cultura de food safety, reforçou a importância de engajar as pessoas, fazer com que elas acreditem nos seus propósitos, de forma que façam as coisas porque querem e não porque são mandadas.

Já estamos ansiosos pela próxima edição!!!

4 min leituraO blog Food Safety Brasil esteve presente no 6º Simpósio Internacional 3M Food Safety –  As boas práticas através do conhecimento, representado pela nossa editora chefe Juliane Dias e as […]

4 min leitura
0

O Futuro da Segurança de Alimentos – 1ª Conferência Internacional de Segurança de Alimentos da FAO/ OMS/ AU [2/6]

4 min leitura

Em seis posts, alguns colunistas vão trazer para vocês a tradução de um material bem interessante criado na 1ª Conferência da FAO. Este é o segundo, contendo uma introdução e as mensagens mais importantes.

O acesso imediato a alimentos seguros e nutritivos é um direito humano básico. No entanto, todos os anos, em todo o mundo, mais de 420.000 pessoas morrem e cerca de 600 milhões de pessoas – quase uma em cada dez – adoecem depois de ingerirem alimentos contaminados. Na verdade, os riscos alimentares são conhecidos por causar mais de 200 doenças agudas e crônicas, de infecções do trato digestivo ao câncer.

As ramificações do custo dos alimentos inseguros, no entanto, vão muito além do sofrimento humano. Alimentos contaminados dificultam o desenvolvimento socioeconômico, sobrecarregam os sistemas de saúde e comprometem o crescimento econômico, o comércio e o turismo. Oportunidades para um mercado de alimentos cada vez mais globalizado são perdidas por países incapazes de atender aos padrões internacionais de segurança de alimentos. Ameaças à segurança dos alimentos se constituem em um enorme fardo sobre as economias, podendo gerar interrupções ou restrições no comércio agroalimentar global e regional, perda de alimentos e renda associada e desperdício de recursos naturais.

Os desafios globais de hoje estão transformando a maneira como produzimos, comercializamos, consumimos e pensamos em alimentos. Os desafios mais prementes giram em torno de uma população em crescimento e o aumento da demanda por alimentos é agravado pelos impactos adversos da degradação ambiental, mudanças climáticas, escassez de água e perda de biodiversidade, conflitos e desigualdades socioeconômicas. A fome está aumentando e as doenças evitáveis transmitidas por alimentos continuam a afetar milhões anualmente. As questões de segurança de alimentos prejudicam ainda mais a segurança alimentar global e nosso objetivo coletivo de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.

Nossas cidades estão mudando, transformando nossos sistemas alimentares. Com a rápida urbanização, as cidades precisam manter a segurança de alimentos e os sistemas alimentares sustentáveis planejando uma prioridade em sua agenda. Hoje, metade da população mundial vive a três horas de uma cidade pequena ou em apenas três por cento da superfície da Terra. Até 2050, esse número deverá aumentar para 60%. Isso significa que as questões de segurança de alimentos, produção e distribuição de alimentos terão uma importância ainda maior nas discussões estratégicas sobre desenvolvimento sustentável e crescimento.
Não importa o quanto o nosso mundo continue a evoluir e a nos desafiar, o maior perigo é que deixamos de proteger nossos sistemas alimentares. É fundamental que encontremos formas sustentáveis de cultivar, produzir e consumir alimentos seguros e saudáveis, preservando os recursos do nosso planeta.

 

A segurança de alimentos é parte integrante dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Quando a comida não é segura, o desenvolvimento humano simplesmente não pode acontecer. Em seu plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, a Agenda 2030 exige que todos, em particular os pobres e vulneráveis, tenham acesso a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano. A Agenda compromete-se a garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar, essenciais para o desenvolvimento sustentável.

Todos os anos, mais de 600 milhões de pessoas adoecem e 420 mil morrem por comer alimentos contaminados com bactérias, vírus, parasitas, toxinas ou produtos químicos. Alimentos inseguros representaram 33 milhões de anos de vida por incapacidade em 2010. Quanto ao preço econômico, os alimentos inseguros custam apenas às economias de baixa e média renda cerca de US$ 95 bilhões em perda de produtividade anual e podem reduzir o comércio.

A agricultura está sob pressão e a produção de alimentos está mudando com consequências para a segurança de alimentos

Em um mundo de mudanças aceleradas, a necessidade de um alimento seguro é uma constante. À medida que o mundo enfrenta uma convergência sem precedentes de pressões das frentes socioeconômicas, ambientais e políticas, é necessária uma mudança em direção a práticas agrícolas sustentáveis em todos os setores e em toda a cadeia de fornecimento para garantir um suprimento viável, suficiente e nutritivo de alimentos seguros. Tal mudança deve minimizar os impactos ambientais, mitigar as mudanças climáticas e promover o crescimento econômico e a equidade social.

Da produção ao consumo – a segurança de alimentos é uma responsabilidade compartilhada

A segurança de alimentos é responsabilidade de todos. Hoje, a comida é produzida e processada em maiores volumes e distribuída em distâncias maiores do que nunca. A colaboração generalizada e as contribuições de todos os intervenientes em toda a cadeia de abastecimento alimentar, sustentada por uma gestão robusta, por normas internacionais e regulamentos harmonizados são essenciais para a segurança alimentar.

Uma boa nutrição requer comida segura

Alimentos inseguros impedem a absorção adequada de nutrientes e são impróprios para consumo humano, podendo levar a atrasos de desenvolvimento a longo prazo nas crianças. A má nutrição torna as pessoas mais suscetíveis a doenças. É um ciclo vicioso que deve ser quebrado. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2, que é acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável só pode ser alcançado quando a comida é segura para as pessoas.

4 min leituraEm seis posts, alguns colunistas vão trazer para vocês a tradução de um material bem interessante criado na 1ª Conferência da FAO. Este é o segundo, contendo uma introdução e […]

2 min leitura
0

3M abre inscrições para o 6º Simpósio Internacional 3M Food Safety 

2 min leitura

Evento acontece dia 3 de abril em São Paulo e traz palestras das principais autoridades do segmento de segurança dos alimentos

São Paulo, fevereiro de 2018 – Estão abertas as inscrições para a sexta edição do Simpósio Internacional 3M Food Safety. Com objetivo de levar conhecimento e atualizações das principais tendências do mercado de Segurança dos Alimentos, a 3M do Brasil reunirá grandes nomes para palestras sobre Segurança na Produção de Alimentos e Bebidas, Gestão de Qualidade de Produtos e Processos e Proteção à Marca.

O 6° Simpósio Internacional acontecerá no dia 3 de abril, no Hotel Transamérica, em São Paulo. Aproveite essa oportunidade e aprimore sua prática diária com as mais recentes tendências do mercado.

Com o tema “Tendências no Mercado de Alimentos”, o Dr. João Dornellas, Presidente executivo da ABIA, é um dos confirmados para o evento. Além dele, contaremos com a presença da Dra. Ligia Schreider, da ANVISA, que falará sobre “Atualizações da RDC 12”, Emília Raucci, Diretora de Qualidade da JBS, para dividir conhecimentos sobre “Big Data”, entre outros nomes.

Com o tema “Boas práticas através do conhecimento”, o simpósio tem vagas limitadas a 200 pessoas. O valor da inscrição é de R$ 180, incluindo alimentação. Para se inscrever e saber mais sobre o evento, acesse: www.go.3M.com/6simposiofoodsafety

 

Serviço

6º Simpósio Internacional 3M Food Safety

Quando: 3 de abril (quarta-feira)

Onde: Hotel Transamérica – Av. das Nações Unidas, 18.591, Vila Almeida, São Paulo-SP

Horário: A partir das 8h00

Quanto: R$ 180

Inscrições: até 29 de Março

Mais informações: www.go.3M.com/6simposiofoodsafety

 

Sobre a 3M

Na 3M, aplicamos a ciência de forma colaborativa para melhorar vidas diariamente. Com cerca de 93 mil funcionários conectados com clientes em todo o mundo, a 3M atingiu US$ 33 bilhões em vendas globais em 2018. No Brasil, o Grupo 3M conta com cinco fábricas instaladas no Estado de São Paulo, que compõem a 3M do Brasil, além da empresa 3M Manaus, instalada no Amazonas. Em 2018, alcançou faturamento bruto de R$ 4 bilhões no País, onde conta com cerca de 3.400 funcionários. Conheça nossas soluções criativas no site www.3M.com.br, no canal 3Minovacao.com.br ou em nosso perfil no Instagram @3MdoBrasil e cadastre-se para receber nossas notícias em http://news.3m.com/pt-br.

 

Informações para a imprensa:

Bruna Marconi bruna.marconi@idealhks.com |11 4873-7632 | 11 99547-8988

Carolina Fraccaroli – carolina.fraccaroli@idealhks.com | 11 4873-7629 | 11 99225-3484

Rafael Borges –  rafael.borges@idealhks.com  | 11 4873-7643 | 11 97461-2757

2 min leituraEvento acontece dia 3 de abril em São Paulo e traz palestras das principais autoridades do segmento de segurança dos alimentos São Paulo, fevereiro de 2018 – Estão abertas as […]

< 1 min leitura
0

Evento: Horizonte 19 Food

< 1 min leitura

Como será o ano de 2019 para o mercado de alimentos?

Quais serão as principais mudanças que teremos na legislação internacional? Como as normas de Food Safety se adequarão aos novos paradigmas de consumo? O que o consumidor espera dos negócios de alimentos? Quais novas tecnologias perturbarão a forma como fazemos as coisas nas área de Qualidade, P&D e Regulatórios de Alimentos?

Para responder estas e outras questões, a Tacta Food School organiza, pelo segundo ano, o evento Horizonte 19 Food, desta vez em São Paulo e Curitiba. Serão dois dias de palestras com vozes de diferentes setores do mercado de alimentos: certificadoras, indústrias de ingredientes, consultores independentes, empreendedores e pesquisadores da cadeia alimentar, com um foco no que serão os principais desafios de 2019. Reunindo temas de Inovação, Qualidade, Regulatórios, Empreendedorismo e Consumo, o Horizonte 19 Food é o grande ponto de encontro para quem quer se preparar para o ano que se inicia.

Além das palestras, o evento conta com duas Mesas de Inovação, onde os participantes poderão conhecer e degustar alimentos inovadores, e o Construindo Horizontes – atividades práticas para colocar o temas e aprendizados do evento na sua própria realidade, promovendo um debate com todos os presentes.

Em São Paulo, o evento ocorre em 31/01 e 01/02, das 9h00 às 17h30, no Quality Paulista. Programação completa e inscrições aqui: https://tactafood.school/produto/horizonte-2019-food-sp/

Já em Curitiba, o Horizonte 19 Food ocorre em 21 e 22/02, no mesmo horário, no Impact Hub Curitiba. Programação completa e inscrições aqui: https://tactafood.school/produto/horizonte-2019-food-pr/

Vamos observar e construir juntos este Horizonte 19 Food!

< 1 min leituraComo será o ano de 2019 para o mercado de alimentos? Quais serão as principais mudanças que teremos na legislação internacional? Como as normas de Food Safety se adequarão aos […]

5 min leitura
0

Destaques do I Workshop de Inovação & Tecnologia em Food Safety

5 min leitura

O “I Workshop de Inovação & Tecnologia em Food Safety” aconteceu em São Paulo, nos dias 29 e 30 de outubro de 2018. Foram 10 palestras e duas mesas redondas sobre segurança de alimentos e as novas tecnologias que facilitam a gestão dos sistemas de food safety e simplificam as investigações de perigos na produção de alimentos. O evento reuniu profissionais dos setores do mercado de alimentos e bebidas, como: indústrias de alimentos, food service, empresas de tecnologia, start ups, universidades, dentre outros, para falar um pouco mais sobre o conceito de gestão eficiente de food safety e apresentar novas tecnologias que facilitam os processos, evitam gastos desnecessários e aumentam os lucros.
Algumas empresas tiveram a oportunidade de palestrar e apresentar produtos e soluções em gestão de food safety e foram discutidos diversos temas relevantes para os participantes do evento.
O Food Safety Brazil esteve presente no workshop e gostaríamos de compartilhar com nossos leitores um pouco dos tópicos que foram discutidos.

Inovações científicas aplicadas à segurança de alimentos

A grande quantidade de produtos exportados atualmente aumenta as chances de se espalhar perigos físicos, químicos e biológicos através dos alimentos. Dessa forma, a união entre a indústria e a academia é extremamente importante para a elaboração de ferramentas e tecnologias que facilitem os controles de segurança dos alimentos, como as Boas Práticas de Fabricação, APPCC, análises de risco, técnicas de detecção de patógenos, estudos sobre materiais com menor adesão de microrganismos, dentre outras. Todavia, a inovação em ferramentas de controle de qualidade não está relacionada apenas à indústria. Os serviços de alimentação também são diretamente beneficiados com inovações, visto que mesmo que as legislações sejam um pouco diferentes, as mesmas ferramentas de controle são aplicadas em ambos os casos. Essas inovações também são extremamente importantes ao considerar as preparações elaboradas da alta gastronomia que, muitas vezes, não cumprem as legislações vigentes, utilizando temperaturas de cozimento abaixo de 70ºC (como em carnes mal passadas) ou utilizando matéria prima sem regulamentação, por exemplo. Dessa forma, a união da tecnologia com a gastronomia é indispensável para garantir a criatividade dos pratos sem comprometer a segurança dos consumidores.

Perigos químicos, físicos e biológicos: como contorná-los?

Um erro muito grave e comum discutido foi a quantidade de falhas nos planos APPCC, onde os perigos químicos têm se destacado devido à negligência do uso correto de agrotóxicos ou outros produtos químicos. Os perigos químicos são difíceis de detectar. A solução para minimizar esse problema é aumentar a atenção com a cadeia de fornecimento e trabalhar em colaboração para qualificar os fornecedores. Além de reduzir riscos, um plano APPCC bem feito e o trabalho colaborativo ajudam, também, a reduzir custos devido ao alto grau de controle de insumos utilizados. Dessa forma, o sistema APPCC deve ser utilizado para a tomada de decisões, além da funcionalidade de controle de processos.

Tecnologias de rastreabilidade de alimentos e suas vantagens

As tecnologias de rastreabilidade melhoram o desempenho dos processos e permitem a otimização de gastos, visto que um controle geral de processos está diretamente ligado ao controle financeiro também. Para realizar um rastreamento efetivo é necessário ter uma visão sistêmica e integrada de todo o processo, onde as etapas não são consideradas isoladas e devem ser combinadas com toda a equipe, a qual precisa ser orientada a trabalhar de maneira colaborativa, e as revisões dos procedimentos devem sempre ser definidas através de reuniões periódicas. A rastreabilidade está integrada à inspeção de qualidade, às análises laboratoriais, à logística da empresa, aos fornecedores, à indústria no aspecto geral, ao varejo e ao consumidor. Muitas empresas oferecem soluções tecnológicas, como softwares e metodologias de gestão e treinamentos para facilitar o rastreamento de produtos de acordo com cada etapa da produção. A implementação de uma tecnologia de rastreamento aumenta a taxa de conformidade, aumenta a produtividade, melhora a qualidade do alimento produzido, reduz o tempo gasto e, consequentemente, gera economia.

Monitoramento ambiental de alergênicos

Foram discutidos os conceitos sobre alergias e intolerâncias alimentares. A reação alérgica consiste em uma reação adversa e imunomodulada a um alimento específico, o que causa uma hipersensibilidade imediata. Já a intolerância alimentar está relacionada à sensibilidade no intestino, o que causa uma resposta natural a uma substância. Dessa forma, a alergia pode matar e a intolerância não apresenta esse risco.
Dessa forma, é essencial aderir às normas de rotulagem com rigor, visto que o nível de alergênicos nos alimentos causa reações diversas em cada ser humano, dependendo do seu grau de alergia ou intolerância.
Foi discutido também que existe uma grande preocupação com a microbiologia, sendo que as substâncias alergênicas deveriam apresentar o mesmo destaque. Além de se preocupar com a rotulagem, a contaminação cruzada também vale para a produção de alergênicos e é necessário ter o mesmo cuidado com as limpezas, uniforme e ferramentas de trabalho.
Além de ser possível checar a rotulagem e os processos de limpeza, existem atualmente no mercado testes químicos simples e rápidos para identificar a presença de alergênicos, o que facilita a busca pela segurança do consumidor.

Novas tendências na indústria de alimentos

Devido ao aumento da quantidade de alimentos produzidos no mundo, o futuro dos planos HACCP está diretamente relacionado com a modernização de processos e interligação com a indústria 4.0 (com destaque para softwares e sistemas que interagem com todos os setores e parâmetros de controle de qualidade). Esses novos softwares e sistemas disponíveis atualmente são essenciais para a adaptabilidade necessária para uma gestão de riscos e perigos mais efetiva.

Tecnologias voltadas para Food Defense e Food Fraud

O conceito de Food Fraud está diretamente relacionado à ameaça econômica e o conceito de Food Defense está relacionado à saúde pública ideológica, visto que a defesa alimentar consiste em um conjunto de esforços para prevenir a contaminação intencional de produtos.
A crescente preocupação com a vulnerabilidade da cadeia de alimentos deu origem a soluções em gestão de food safety, interligando food defense, segurança de alimentos e gestão da qualidade, evitando perdas humanas e econômicas.
As novas tecnologias voltadas para Food Defense e Food Fraud devem apresentar um caráter preventivo (através do controle integrado de todo o processo produtivo), capacidade de respostas às falhas nos processos e rápida recuperação da confiança na cadeia. Dessa forma, é essencial analisar toda a cadeia de fornecimento, verificando a origem e exigindo laudos de qualidade.
Existem atualmente no mercado, tecnologias que identificam espécies através da análise do DNA, o que facilita bastante a detecção de casos de Food Fraud.

Agenda Regulatória da ANVISA – AR

Foi discutida a importância da participação dos profissionais da área de Segurança de alimentos nas consultas públicas da ANVISA. Também foi discutida a Agenda Regulatória da ANVISA (AR), instrumento de planejamento da atuação regulatória sobre temas prioritários para um determinado período, e seus objetivos: aprimorar o marco regulatório em vigilância sanitária, promovendo a transparência e a previsibilidade tanto para os setores envolvidos quanto para os cidadãos.

Tecnologias para monitoramento de temperaturas para manter a segurança de alimentos

Falhas na cadeia de frios podem comprometer a qualidade dos alimentos. Os processos manuais normalmente apresentam muitos erros, intervalos longos de medição, falta de credibilidade, acúmulo desnecessário de papéis e, muitas vezes, não permitem ações preventivas.
Dessa forma, foram desenvolvidas soluções em transporte para melhorar a segurança dos indicadores na cadeia de frios com plataformas de processos automatizados, os quais reduzem as perdas e otimizam o tempo de produção.

Perfil do profissional de Segurança de Alimentos na indústria 4.0

A realidade da indústria 4.0 está cada vez mais presente na área alimentícia. É necessário que o profissional da área de segurança de alimentos esteja preparado para as mudanças nas operações das fábricas. Para isso, empresas fornecem cursos e programas de formação em qualidade e food safety focados nesse novo perfil profissional que surgiu.
As principais características que o profissional da indústria 4.0 deve ter são: conhecimentos e habilidades multidisciplinares, inteligência emocional, resiliência, flexibilidade, pensamentos inovadores, alta capacidade de análise, boa comunicação e bom relacionamento interpessoal.

Esses foram os principais tópicos abordados durante o evento. O workshop foi uma excelente oportunidade para reunir profissionais da área de alimentos para discutir as principais dificuldades e soluções para a gestão de food safety.

5 min leituraO “I Workshop de Inovação & Tecnologia em Food Safety” aconteceu em São Paulo, nos dias 29 e 30 de outubro de 2018. Foram 10 palestras e duas mesas redondas […]

2 min leitura
3

Pequeno briefing do II Fórum Food Safety Brazil 3M

2 min leitura

O II Fórum Food Safety Brazil 3M significou muito para mim, foi a minha primeira organização de evento fora da universidade. Tínhamos dois meses para idealizá-lo, um time de oito pessoas, e a todo momento gostaríamos de elaborar um evento com um tema atual. Depois de pesquisas em websites internacionais, discussões entre o comitê de organização, o tema central escolhido foi Food Safety Culture. Em um período de oito horas, contamos com cinco palestrantes: Marcia Pannuci, Silvana Chaves, Everton Santos, Cristiana Constantino e Juliane Rigobello. Tivemos dois períodos de trocas de experiências entre os palestrantes e os convidados por meio de mesa redonda, na qual contamos com Fernanda Spinassi, que possibilitou o diálogo para que isso ocorresse.

Na abertura pudemos ouvir a Fernanda, falando sobre a associação, dizendo nossa missão e nossos valores, que podem ser vistos aqui. Já na primeira palestra, contamos com a participação da Marcia Pannuci, gerente de qualidade da Coca-cola Company, mostrando um estudo de caso sobre Food Safety Culture. Marcia focou a importância de uma equipe multidisciplinar, pois quem gera a mudança são as pessoas, e ressaltou que segurança de alimentos não pode ser uma vantagem competitiva.

Já na fala de Silvana Chaves, colunista da associação, descobri a importância da formação de cultura, a importância de ter um ambiente educativo, pois se cria o valor da cultura todos os dias, com exemplificação, repetição. Enquanto a ouvia, descobri o Frank Yiannas, um ídolo para as pessoas da área, vale a leitura do livro dele. Aliás, foram sorteados dois livros dele e pergunto: quem os leu poderia dividir conosco?

Everton Santos, colunista da associação, falou sobre a frequência da amostragem, pois ao falar de controle microbiológico logo vem à mente a RDC 12/2001  que, apesar de não citar a frequência de amostragem, apresenta todo suporte para interpretar nossos resultados e até mesmo nos indica qual micro-organismo analisar em determinado alimento. Essa informação é de suma importância para separarmos o aceitável do inaceitável. Em breve, vocês terão acesso ao material por ele apresentado.

Após o almoço, Cristina Constantino, colaboradora da 3M, nos falou das tendências em assuntos regulatórios e sobre a importância de participarmos das consultas públicas, assunto sobre o qual o Dafné já escreveu no blog e pode ser lido aqui. Juliane Rigobello, colaboradora da BRC Brasil, nos mostrou a importância do monitoramento ambiental e as etapas do seu planejamento: intenção do programa, desenvolvimento do plano de amostragem, organismos alvos, metodologia do teste, ações corretivas, usos de dados e revisão.

Aqui estão as palestras de nossos convidados:
Marcia Panucci
Everton Santos
Silvana Chaves
Juliane Rigobello

Em suma, aqui está o coração de cada palestra. No próximo post, traremos as perguntas e respostas levantadas nos momentos de mesa redonda.

2 min leituraO II Fórum Food Safety Brazil 3M significou muito para mim, foi a minha primeira organização de evento fora da universidade. Tínhamos dois meses para idealizá-lo, um time de oito […]

2 min leitura
1

I Fórum de utilidades limpas

2 min leitura

O tema Utilidades Limpas é de importância na indústria farmacêutica e alimentícia. O I Fórum de utilidades limpas contemplará temas como:

HVAC: controle do ar ambiente em áreas produtivas críticas com base em normas internacionais e regulamentações da ANVISA.

PW,  WFI Vapor Puro: Água e vapor puro para uso em produtos de consumo humano bem como nas instalações industriais farmacêuticas.

Ar Comprimido e Nitrogênio: Saiba como obter gases comprimidos industriais de forma segura, para manter seus processos e produtos finais com qualidade e menor perda energética.

SAVE THE DATE: 20 e 21/ Setembro – Fórum de Utilidades Limpas com palestrantes renomados em São Paulo.

Mesa redonda para discussão dos assuntos e legislações pertinentes.

Solicite a programação completa por e-mail: marketing@consultoriamd.com.br

20/09/2018
08:00- 08:30  Credenciamento
08:30-09:00  Abertura e Boas Vindas
09:00-10:30 Estratégias de projeto, Sistemas de geração e distribuição  conforme Guia da ANVISA e legislações pertinentes (PW) – Rodolfo Cosentino
10:30 -10:45  Coffee Break
10:45-12:15  Estratégias de projeto, Sistemas de geração e distribuição conforme Guia da ANVISA e legislações pertinentes (WFI) – Rodolfo Cosentino
12:15-13:30 Almoço
13:30-15:00 As diferentes formas de obtenção de vapor puro e suas aplicações e cuidados – Rodolfo Cosentino e Daniela Silva
15:00-15:30 Cases Práticos de sucesso utilizando a metodologia Osmose Reversa – Rafael Botari
15:30 -15:45 Coffee Break
15:45- 17:00 Mesa Redonda com convidados

 

21/09/2018
08:00- 08:30  Credenciamento
08:30-09:00  Abertura e Boas Vindas
09:00-10:30  A visão de um sistema de HVAC conforme a 14644 e Guia da ANVISA – Luiz Alberto /Engenews
10:30 -10:45  Coffee Break
10:45-11:30 Projeto, Instalação e Qualificação de Nitrogênio industrial – Rodrigo Lucci / Link Tecno
11:30-12:15 Eficiência Energética x Qualidade do ar comprimido – Alexandre Jordão / Ingersoll Rand
12:15-13:30 Almoço
13:30-14:50 Qualificação do ar comprimido (Importância, Análise de risco e Normas recomendadas) – Margarete Nagata / Link Tecno
14:50-15:30 Automação com conceito “clean” para gases na indústria farmacêutica – Raul de Castro Alves / SMC
15:30 -15:45 Coffee Break
15:45- 17:00 Mesa Redonda com convidados

Inscrições por e-mail: marketing@consultoriamd.com.br

2 min leituraO tema Utilidades Limpas é de importância na indústria farmacêutica e alimentícia. O I Fórum de utilidades limpas contemplará temas como: HVAC: controle do ar ambiente em áreas produtivas críticas com […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas