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Manejo ecológico de pombos

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Tinha uma pomba no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pomba…

Essa frase já virou um mantra para muitos gestores de qualidade, especificamente de alguns segmentos, como moinhos, fábricas de biscoitos, fábricas de salgadinhos e tantos outros.

Infelizmente, esse problema é comum em auditorias e tem causado transtornos principalmente pelas áreas externas.

Áreas internas são protegidas por portas automáticas, janelas teladas e ausência de frestas, garantindo ou reduzindo significativamente a entrada dos animais. No entanto, nem sempre esses cuidados são suficientes e áreas externas representam áreas críticas no momento de avaliação do controle desses animais.

O maior desafio com relação ao controle das pombas, é que apesar do controle já estar autorizado, não existem ainda produtos químicos registrados para o controle, e a utilização de armadilhas com iscas ou adesivas também não é permitida.

Nesse momento, para muitas equipes, a sensação de impotência é iminente. Começam a ser adotadas medidas que envolvem atos folclóricos, como fixação de estátuas de corujas, cobras de borracha, imagens de gaviões adesivadas em vidraças, ou em pontos estratégicos, na esperança de espantar os animais. Ou então, adota-se a fixação de espículas em todos os locais da estrutura externa dos prédios em que as pombas poderiam se alojar. O ponto fraco desses controles, é a facilidade de adaptação das aves, que desafiam seus inimigos fictícios ou apoiam-se cuidadosamente sobre espículas.

Quando tudo parecia perdido, algumas empresas tiveram a idéia de fazer uma captura consciente desses animais, ou seja, um manejo ecológico. A empresa utiliza método aceito pelos órgãos competentes, que consiste na captura para controle populacional dos animais. Os pombos, após capturados são transportados e adaptados em regiões rurais distantes, para que não retornem aos locais de origem.

O método, apesar de demonstrar resultados de médio a longo prazo, tem demonstrado grande eficácia no controle de pombos, quando aliados com controle básicos de pragas como prevenção de acesso, abrigo e não disposição de alimentos.

Para quem se interessou pelo método de manejo, pode se informar mais a respeito no site

Para quem se interessou pelo método de manejo, pode se informar mais a respeito no site

www.desinsecta.com.br

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Vegetarianos e doenças transmitidas por alimentos

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Mito: vegetarianos não precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos e muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O fato: As frutas e vegetais são parte importante de uma dieta saudável, mas assim como outros alimentos, também podem transmitir doenças. Portanto, vegetarianos precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos. 

Lave os vegetais e as frutas sempre com água corrente e abundante, inclusive os que contêm cascas e peles não comestíveis, como mangas e bananas. Não use detergente para lavar frutas frescas ou vegetais porque estes produtos não são formulados para essa finalidade.

O recomendado é utilizar uma solução contendo água e hipoclorito de sódio pra fazer a desinfecção dos vegetais. Pode ser usada a água sanitária comercial na proporção de 1 colher de sopa para 1 litro de água. Deixe os vegetais em imersão nessa solução por 10 a 15 minutos e depois enxágue-os com água da torneira.

Frutas e vegetais embalados que contenham indicações no rótulo como “pronto para consumo” ou “lavados” não precisam ser lavados novamente. São os chamados vegetais minimamente processados.

Você pode ver um interessante artigo sobre o consumo de frutas frescas aqui.

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A gordura trans volta à discussão: quais os perigos?

Imagem: www.cachorroverde.com.br

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Congelar alimentos destrói bactérias nocivas à saúde?

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Mito ou verdade: congelar alimentos destrói as bactérias que podem causar danos à saúde?

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos. Muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O fato: as bactérias podem sobreviver às temperaturas de congelamento

O congelamento não é um método para tornar alimentos seguros. Quando o alimento é descongelado, as bactérias ainda podem estar presentes e começar a se multiplicar. Cozinhar alimentos até atingir uma temperatura adequada em todo o seu interior é o melhor meio de destruir as bactérias patogênicas. Se possível, use um termômetro para medir a temperatura dos alimentos cozidos.

Portanto, congelar alimentos não destrói bactérias nocivas à saúde.

 

 

 

Temperaturas mínimas recomendadas no final do cozimento:

  • Carne moída, hambúrguer, almôndegas e similares: 74°C
  • Bifes ou cortes de vaca, porco, cordeiro, costeletas, assados em geral: 63°C
  • Carne de aves: 74°C
  • Ovos e alimentos à base de ovos: 71°C
  • Peixes: 63°C.

Sobre a temperatura ideal para cada tipo de alimento, veja mais detalhes aqui.

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Imagem: Meruyert Gonullu

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Cartilha BPF ANVISA para serviços de alimentação

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A RDC 216 foi publicada em 2004, mas infelizmente sabemos que ainda não está “no sangue” de todos os comerciantes, proprietários de restaurantes e manipuladores e todos os interessados tem um caminho a percorrer.

No esforço de levar à este público informação acessível e de interface amigável, a ANVISA publicou esta simpática cartilha ilustrada e explicada em poucas palavras: http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf

Acessem e usem, pois vale a pena.

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Luz negra para avaliar lavagem das mãos

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A Globo News preparou esta reportagem muito interessante sobre o hábito lavagem das mãos onde uma enfermeira mostra um intrigante teste com luz negra para avaliar a eficácia.

Ficamos muito interessados neste teste, e então tivemos a grata surpresa de encontrar uma receita de bolo na rede:

Pensando em educar pessoas, a Ponto Ciência publicou este interessante conteúdo, no qual usa luz negra para demonstrar as áreas que não foram adequadamente higienizadas:

Clique abaixo e confira:

http://pontociencia.org.br/gerarpdf/index.php?experiencia=455


 

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Videos do site da EFSA – European Food Safety Authority

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Estão disponíveis no site da ESFA vídeos educativos sobre segurança de alimentos. “Entendendo a Ciência” consiste em uma série de videoclipes onde estão presentes, em um primeiro plano, técnicos que explicam os conceitos e, no segundo plano, um quadro branco com ilustrações sobre o assunto. Nos vídeos são abordados temas como contaminantes e resíduos em alimentos, patógenos, resistência microbiana, OGMs e outros. Os apresentadores falam em inglês.

O endereço é :
http://www.efsa.europa.eu/en/news/videos.htm?WT.mc_id=EFSAHL01&emt=1.

Vale a pena conferir!

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Lançado o livro “Poisoned”

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No dia 24 de dezembro de 1992, Lauren, de 6 anos, foi hospitalizada com uma torturante dor de estômago. Menos de uma semana depois estava morta. Medicos ficaram desconcertados: como uma criança saudável fica tão gravemente doente tão rápido? Após uma frenética investigação, oficiais de saúde pública anunciaram que a causa foi E. coli O157:H7, e a fonte foi o Hamburguer servido no restaurante Jack in the Box. Até o patógeno ser isolado e eliminado, quarto crianças morreriam e outras 700 ficariam gravemente doentes.

O surto mortal – considerado pela indústria de cárneos como um marco – mudou para sempre a relação dos Estados Unidos com os alimentos. Antes, a maioria dos consumidores acreditava que surtos eram apenas dores de estômago, se tanto. Repentinamente não havia como negar que que era uma ameaça mortal que não foi descoberta a tempo, e não há dúvidas que algumas coisas devem mudar.

O primeiro capítulo está disponível no site www.poisoned.com do qual traduzi alguns trechos de cortar o coração:

…seu quadro de diarreia era tão rápido e agressivo que seus pais tiveram que embrulhá-la em uma fralda improvisada…
… sempre foi uma criança ativa e saudável…
ela voltou da escola com febre baixa, cólicas abdominais, mal estar, assim como seu irmão de onze anos. Os sintomas eram típicos de uma gripe, até que surgiu sangue em sua diarréia e Lauren estava muito fraca para caminhar sozinha. No dia seguinte estava na CTI, sendo medicada com potentes analgésicos.
… naquela noite, o resultado de teste de bário deu negativo. Ela não tinha apendicite
“E agora?”
… olhou para Lauren e reparou que seus lábios estavam azuis…
… ela teve um ataque cardíaco e danos cerebrais irreversíveis…

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Vassoura com cerdas de silicone

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Dos salões de beleza, para indústrias de alimentos.

Em indústrias de produtos secos, um dos principais problemas é o acumulo de pó no chão. O uso de vassoura é proibido, e o uso do aspirador de pó nem sempre faz sucesso entre os colaboradores e o uso de rodo não é eficaz para poeira.

Depois de muito procurar, encontrei uma solução que satisfez a todos. Trata-se de uma vassoura, com cerdas de silicone, feita para varrer pó e fios de cabelo sem levantar poeira. Vi pela primeira vez sendo usada em um salão de cabeleleiros. Fizemos um teste na produção, e constatamos que a solução funciona. É barata, prática e eficaz. Eu recomendo.

 

Sabrina Ferretti

Engenheira de Alimentos

 

ESTE FOI O POST VENCEDOR DO CONCURSO CULTURAL PARA CONCORRER A UMA VAGA NO WORKSHOP DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS DO ILSI

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Armários “anti-tranqueiras”

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Não é difícil encontrar empresas que possuam problemas nos seus vestiários.

Vestiários parecem atrair não conformidades como pessoas deitadas no chão, toalhas penduradas para fora das portas dos armários e principalmente aquele acúmulo de objetos estranhos em cima dos armários: sapatos, capacetes, blusas, toucas descartáveis, material para venda como maquiagem e lingerie ou até mesmo sacolinhas com alimentos e outras coisas.

Por mais que haja espaço dentro dos armários, parece haver uma praticidade muito grande em se apenas “deixar ali em cima”. Quem nunca entrou em um vestiário e quis jogar tudo isso fora?

Por ser um problema tão comum nas empresas de diferentes ramos, e uma falta grave para as alimentícias, já existem fabricantes modificando os armários de forma a evitar esse acúmulo de objetos. Como? Simples, apenas inclinando o teto dos armários.

Com a inclinação, deixa de existir um local para depósito de tranqueiras.

Para quem quiser conhecer para comprar ou talvez adaptar seus armários, vale a pena acessar o site http://www.kaiserkraft.pt/. Nesse site, basta buscar por “armário com teto oblíquo” e vocês poderão encontrar diversas opções como essa da figura.

Nos tempos em que as pessoas utilizam os locais da forma como querem, nossa criatividade tem que entrar em ação para encontrar soluções realmente funcionais.

Fica a dica!

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De olho nas fraudes em alimentos: www.foodfraud.org

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Um assunto que sempre recebe destaque nos meios de comunicação são as fraudes em alimentos.  Há pouco tempo, por exemplo, teve forte repercussão nacional a fraude no leite. Com os recursos tecnológicos disponíveis atualmente, as fraudes em alimentos vêm se sofisticando, exigindo por parte das autoridades públicas a melhoria dos métodos de detecção para um melhor controle dos alimentos.

Entende-se por fraude a adulteração de um alimento motivada por interesses econômicos. Entre os fatores que contribuem para sua disseminação, um dos principais, sem dúvida, é a dificuldade técnica para se detectar e comprovar uma fraude. Além disso, as penalidades legais, muitas vezes insignificantes para os fraudadores, podem acabar por estimular a prática.

A criação de um fórum público para divulgação e discussão de fraudes nos alimentos já foi proposta por diversos especialistas.

O site Food Fraud Database, criado pela USP (United States Pharmacopeial Convention) disponibiliza on line um banco de dados sobre o assunto, divulgando relatórios de fraudes em alimentos e métodos de detecção analítica das adulterações relatados em revistas científicas. São mais de 1300 registros, contendo informações sobre mais de 350 alimentos. Por meio de uma ferramenta de busca, é possível acessar artigos relacionados a cada alimento em particular.

Pesquisei por “sucos de frutas” e encontrei uma relação de 137 casos de fraudes, relacionados na form de tabela, contendo informações sobre o suco adulterado, o adulterante, o método de detecção da fraude e os autores do artigo cientifico sobre a adulteração, com link para informações mais detalhadas sobre cada artigo citado. A partir daí, pesquisadores e profissionais da área podem analisar, portanto, a suscetibilidade à fraude de um determinado produto e qual a tendência das adulterações. Boa pesquisa, pessoal!

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