2 min leitura
11

Maquiagem x BPF – Particulados

2 min leitura

Uma das árduas batalhas que são travadas diariamente na rotina de uma empresa de alimentos é a proibição da utilização de maquiagem nas áreas produtivas.

O motivo é simples: Contaminação por Particulados.

O problema é que nem sempre é claro para todos o impacto que a utilização de maquiagem pode causar. A contribuição humana na contaminação de um produto/processo é menos facilmente entendida do que a contruição de equipamentos e materiais.

LR Hauenstein publicou o artigo “Cosmetics at the Cleanroom” na Revista Cleanroom que elenca a quantidade de partículas depositadas na pele por alguns tipos de maquiagem:

  • Batom: 1,1 bilhão de partículas*
  • Blush: 600 milhões de partículas*
  • Pó de arroz: 270 milhões de partículas*
  • Sombra para olhos: 3,3 bilhões de partículas*
  • Máscara de cílios: 3 bilhões de partículas*

*Contabilizadas somente partículas acima de 0,5 µm.

Ou seja, uma funcionária maquiada carrega (só no rosto!) um potencial de contaminação de mais de 8 bilhões de partículas para área produtiva.

Mesmo a movimentação das pessoas (sem nem considerar a utilização de maquiagem) traz um potencial de contaminação bastante significativo.  A NASA fez um levantamento de quantas partículas por minuto dispensamos no ambiente em cada uma das situações retratadas na figura:

A lavagem adequada das mãos, a não utilização de maquiagem, o uso de uniformes de manga longa (limpos!), calçados que somente são utilizados dentro da fábrica (e não no caminho casa-empresa), touca descartável e protetor de barba (caso não seja possível não utilizar barba) são todas barreiras que minimizam a contaminação humana nos ambientes produtivos.

Com estes dados fica mais fácil enxergar esta importância de forma tangível, não é?

Boa sorte!

 

2 min leituraUma das árduas batalhas que são travadas diariamente na rotina de uma empresa de alimentos é a proibição da utilização de maquiagem nas áreas produtivas. O motivo é simples: Contaminação […]

2 min leitura
1

Fraudes em alimentos, prevenção e controle

2 min leitura

A mais recente notícia que nos chega da China, relacionada a segurança de alimentos, vem da província de Guangdong, com a adição de água de lagoa sem tratamento a carne de cordeiro, para aumento do peso e do valor de venda da mesma. Os suspeitos da fraude abatiam cerca de 100 animais por dia em uma armazém ilegal, injetando água contaminada nas carcaças antes de serem vendidas aos mercados, barracas de comida e restaurantes em cidades como Guangzhou e Foshan.

Notícias como essas são bastante chocantes e somam-se a um histórico proveniente deste país, que inclui elaboração de óleo de cozinha utilizando mistura de partes de animais descartadas, uso de carnes quimicamente tratadas, produtos cárneos feitos de resíduos animais diversos descartados, comercialização de carne de rato ou raposa como carne de carneiro, toxinfecção de passageiros em vôos por consumo de lanches recheados de carne vencidos, isso só falando dos casos mais recentes. Em recente pesquisa realizada na China, foi apurado que 40% da população chinesa vê a segurança de alimentos como um grande problema.

Todos os casos acima, bem como os principais escândalos provenientes da China nos últimos anos, envolvendo produtos lácteos, por exemplo, têm em comum a obtenção de benefícios econômicos através de diferentes tipos de adulteração ou fraude de alimentos.

Isso nos leva a uma pequena reflexão: casos desse tipo não são exclusividade da China. Prova disso são os recentes casos de fraude em leite denunciados em diferentes estados brasileiros, no ano de 2013, principalmente no Sul do país, amplamente divulgados pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. Esses casos demonstram a necessidade de vigilância por parte de todos os setores da cadeia produtiva, através não só de um trabalho preventivo junto aos fornecedores, mas também do adequado controle de qualidade de matérias-primas e alimentos. Em um cenário em que casos de fraude como esse ainda ocorrem, ainda é difícil pensar somente na qualidade assegurada no fornecimento, especialmente quando falamos da produção primária. O caso do leite é bastante emblemático nesse sentido, por se tratar de uma cadeia extremamente complexa e frágil e sujeita a diferentes possibilidades de fraudes e práticas e manejos da matéria-prima que podem trazer diferentes perigos ao consumidor, e que somente são prevenidas através de um adequado controle de qualidade nas plataformas de recebimento.

Nesse sentido, não os organismos fiscalizadores do país, mas também a indústria e dos principais players na cadeia produtiva de alimentos têm um importante papel, através da prevenção e do controle, para que não venhamos a chegar um a um cenário tão crítico com relação à segurança de alimentos, como o que vemos na China nos dias de hoje.

Leia mais sobre os recentes escândalos de segurança de alimentos na China aqui.

2 min leituraA mais recente notícia que nos chega da China, relacionada a segurança de alimentos, vem da província de Guangdong, com a adição de água de lagoa sem tratamento a carne […]

3 min leitura
4

Sabonete bactericida com triclosan – usar ou não, eis a questão

3 min leitura

Inicio minhas publicações com um tema que julgo ser de muita relevância para nos manter alertas e atualizados, para garantirmos a segurança dos alimentos, dos manipuladores e do próprio ambiente de trabalho:  Os questionamentos sobre a eficácia dos sabonetes antimicrobianos.

Após várias leituras sobre o tema, chego à conclusão de que muita água ainda irá rolar debaixo desta ponte, uma vez que estudos comprovam problemas causados pelo uso de antibacterianos tradicionais, testes realizados e publicados na Proteste evidenciam a não eficácia de alguns produtos, alguns médicos recomendam evitar o uso da substância muito utilizada há anos – triclosan, nos Estados Unidos o FDA divulgou uma proposta de regulamentação em 13 de dezembro de 2013, exigindo que os fabricantes forneçam dados mais significativos para demonstrar a segurança e eficácia de sabonetes antibacterianos e no Brasil, encontrei publicações técnicas com prós e contra sobre o tema, contudo, nenhuma nova diretriz ou posicionamento da ANVISA (última publicação encontrada foi de 2011 autorizando uso). De qualquer forma, o importante é monitorarmos a evolução do tema e irmos compartilhando conhecimento adquirido, experiências, atualizações sobre o assunto, que certamente será muito útil para todos nós.

A regulamentação proposta pelo FDA cobre apenas os sabonetes antibacterianos e de higiene pessoal usados com água. Ela não se aplica aos desinfetantes para as mãos, toalhas umedecidas ou sabonetes antibacterianos que são usados em ambientes de cuidados da saúde, como hospitais. O FDA deixa claro que não tem certeza da eficácia dos sabonetes antimicrobianos e vem alertando sobre o tema desde 2010.

Todos os dias, os consumidores usam sabonetes antibacterianos para higienizar-se em casa, no trabalho , na escola e em outros ambientes públicos.

Justamente pelo fato de muitos consumidores usarem estes produtos, o FDA acredita que os benefícios de seu uso devem ser claramente demonstrados como eficazes para redução dos riscos potenciais.

Atualmente não há nenhuma evidência de que os produtos antibacterianos vendidos aos consumidores tenham melhor eficácia na prevenção de doenças do que a simples prática de higienizar-se com água e sabão, segundo Colleen Rogers – doutor em microbiologia.

Além disso, Colleen diz que os sabonetes antibacterianos contêm ingrediente químico, tais como o triclosan e triclocarban , que podem acarretar riscos desnecessários , dado que os seus benefícios ainda não são comprovados .

Os novos dados sugerem que os riscos associados ao uso diário de sabonetes antibacterianos podem superar os benefícios “, segundo  Rogers.  Há indícios de que certos ingredientes desses sabonetes podem contribuir para a resistência bacteriana aos antibiótico, e pode ter efeitos hormonais inesperados que são motivo de preocupação para o FDA .

No Brasil, em publicação da Doutora Lidiane Martins – Clínica geral, que atua em dermatologia estética e em estratégias Ortomoleculares ela deixa o seguinte recado:  “Há muita polêmica sobre o assunto, é claro, por envolver muitos interesses econômicos. O fato é que já existem evidências científicas de efeitos prejudiciais do produto. Os consultórios dermatológicos já estão diagnosticando dermatites decorrentes do uso contínuo de produtos que contêm triclosan, seja pelo efeito irritativo direto ou pela destruição da flora de defesa da pele.”
Enfim, deixo aqui algumas informações sobre o produto Triclosan ou triclosano (2,4,4’ –trichloro-2’-hydroxydiphenyl ether) que está sendo debatido mundialmente:

É um clorofenol, agente antisséptico usado há 45 anos e considerado até então como efetivo contra bactérias gram negativas, bem como gram positivas. É também considerado eficaz contra fungos e bolores.  É utilizado amplamente em diferentes tipos de produtos, tais como, pastas dentais, sabonetes, desodorantes, produtos infantis, itens de vestuário, entre outros.

O triclosan está entre os compostos químicos detectados na água potável de 16 capitais brasileiras.

Outro estudo mostrou que pessoas jovens muito expostas a sabonetes antibacterianos contendo triclosan podem sofrer mais alergias.

Pesquisas anteriores já haviam ligado o triclosan a outros efeitos danosos sobre a saúde, incluindo interrupção da atividade hormonal do sistema reprodutivo e da sinalização celular no cérebro.

A estrutura química do triclosan tem similaridades com outros produtos químicos tóxicos, o que fez com que especialistas o cataloguem na classe dos contaminantes emergentes.

Vale à pena ficarmos de olho neste tema! Até a próxima. 

http://barfblog.com/2013/12/fda-not-sure-antimicrobial-soaps-do-anything/
http://www.fda.gov/forconsumers/consumerupdates/ucm205999.htmhttp://www.fda.gov/ForConsumers/ConsumerUpdates/ucm378393.htm
http://www.epa.gov/oppsrrd1/REDs/factsheets/triclosan_fs.htm
http://static.ewg.org/files/EWG_triclosanguide.pdf
http://www.health-report.co.uk/triclosan.html
http://s.anvisa.gov.br/wps/s/r/bHgF
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=contaminantes-emergentes-agua&id=5797

3 min leituraInicio minhas publicações com um tema que julgo ser de muita relevância para nos manter alertas e atualizados, para garantirmos a segurança dos alimentos, dos manipuladores e do próprio ambiente […]

5 min leitura
0

Coletânea de celebridades com intoxicação alimentar

5 min leitura

 Não são apenas as pessoas “normais” que sofrem ou já sofreram com algum tipo de doença transmitida por alimento. Os famosos também já foram vítimas desse mal que infelizmente ainda é muito comum  acontecer. Já compartilhamos com vocês um post anterior sobre celebridades com a intoxicação alimentar. Sim, com essas palavras, “intoxicação alimentar”, pois como a maioria dos mortais, pouco se aprofunda na investigação da causa e não temos total certeza do que foi. A seguir, a lista atualizada:

 Cléo Pires

A atriz Cléo Pires, foi internada no último dia 07 de novembro no Rio de Janeiro com um quadro de intoxicação alimentar. Segundo a assessoria de impressa da atriz, Cléo foi liberada após ter ficado seis horas em repouso tomando soro. A causa ou o alimento que a atriz ingeriu não foi informado.

 

 

Timo Glock

 

 

 

 

 

 

O piloto de F1 teve que faltar ao seu milionário emprego por não se recuperar de uma infecção intestinal. Ele não foi o primeiro piloto a não se dar bem com o cardápio em Valência, Espanha. Confira aqui.

Isabelle Drumond

 

A atriz Isabelle Drumond teve de passar um final de semana em casa de repouso, em julho de 2012. Devido a intoxicação alimentar, a atriz foi impedida de gravar a até então novela no ar, “Cheias de Charme”.

 

 

 

Pe Lanza

O vocalista da banda Restart passou por um quadro de intoxicação alimentar em 2012. Pelo Twitter, o cantor contou aos fãs que estava doente e ainda postou uma foto tomando soro.

“Olha meu dia que bacana, peguei uma intoxicação alimentar”

Justin Bieber

 O cantor Justin Bieber teve que interromper seu show no última 10 de novembro, em Buenos Aires na Argentina. Antes do show, o cantor já havia postado nas redes sociais que não estava se sentindo bem e que estava tomando soro. No meio do show, o cantor pediu desculpas aos fãs, mas falou que estava impossibilitado de continuar. O momento foi gravado.

 http://www.youtube.com/watch?v=HsGLFxa55xM#t=49

 Miley Cyrus

 

A cantor norte-americana Miley Cyrus teve de cancelar um show promovido pelo jornal alemão Bild em julho deste ano. A cantora escreveu a seguinte mensagem no twitter:
“Doente de cama 🙁 longe de casa. Música é o melhor remédio”

“Perdão ao Bild e aos meus fãs por não conseguir hoje”

Morrissey

 O ex-vocalista dos The Smiths e o parte da sua banda foram obrigados a adiar os shows que aconteceriam na América Latina em julho deste ano. Segundo um comunicado divulgado pela empresa que organiza os concertos, o cantor britânico e uma parte da banda que o acompanhou em Lima, capital do Peru, sofreram uma “severa intoxicação alimentar”. Vale ressaltar que Morrissey é vegetariano.

 Justin Timberlake

 

O cantor e ex-vocalista da banda N’Sync contou no programa de entrevistas do Jay Leno que quando veio ao Brasil em 2000, na noite anterior ao Rock in Rio, foi a uma churrascaria com o resto da banda e passou mal no dia seguinte..

 Eu cantei no Rock in Rio no Brasil semana passada, mas na primeira vez que fui lá foi em 99 ou 2000, com o N’Sync, na noite anterior (…). Eles cortam a carne na sua frente e você tem o lado verde e vermelho do prato e você vira pra dizer que está satisfeito. Infelizmente eu não virei aquela roleta e tive infecção alimentar na noite anterior e foi terrível”

 Robbie Williams

 

O cantor foi obrigado a cancelar um show pela primeira vez, após ter ingerido mariscos em 2011. Ele publicou uma foto no seu site oficial, juntamente com um pedido de desculpas para os fãs.

“Obrigado pelas vossas mensagens de apoio e carinho. Ainda não recuperei mas já me sinto um pouco melhor. Sinto-me terrível por decepcionar os fãs. Desculpem.”

 Bruno Mars

 
O cantor Bruno Mars passou mal no Rio de Janeiro em 2012, onde se apresentou no festival Summer Soul. No Twitter, ele escreveu:
“Estou em má forma, Rio. Tive uma intoxicação alimentar. Estamos tentando arrumar tudo para que eu possa fazer esse show. Espero por isso há muito tempo. O médico está a caminho”, postou ele no microblog.
 
Niall Horan (One Direction)
 

Niall Horan, integrante da boy band One Direction, informou que teve sintomas de uma intoxicação alimentar depois de uma turnê promocional do grupo em abril de 2012.

O cantor informou via Twitter:
“Não estou me sentindo muito bem. O corpo inteiro corpo dói”
 “Intoxicação alimentar não é bom”

Selena Gomez

 

A cantora e atriz foi hospitalizada duas vezes em uma semana em 2011. Segundo a revista “Us Weekly”, exames revelaram que ela sofreu uma “intoxicação alimentar combinada com estafa”.
Selena foi levada ao hospital pela primeira vez em uma quinta-feira, com dor de cabeça e náuseas. No sábado, ela voltou a sentir fortes dores de cabeça e foi levada novamente ao hospital em Los Angeles.

 George Clooney e Stacye Keibler

 
George Clooney e a namorada Stacy Keibler, em visita à Itália em 2012, saíram para jantar e após a refeição não passaram bem.
Segundo o site TMZ, eles estavam com amigos na comuna de Cernobbio e ambos tiveram intoxicação alimentar.
Pelo Twitter, Stacy confirmou o ocorrido:
 “Finalmente tive uma refeição ruim na Itália. Todo o nosso jantar estava estragado… Bom, pelo menos ainda estou na Itália.”

Katy Perry

 A cantora Katy Perry deixou muitos fãs preocupados depois de ter ido parar no hospital por uma intoxicação alimentar em 2011. Não se sabe exatamente que tipo de comida causou essa reação na artista. Pelo Twitter, ela se desculpou:

 Chicago e San Pau’s eu sinto muito por ter adiado o dia de hoje e o de amanhã dos meus shows. Voltarei em poucas semanas para dar o melhor show que nunca viram antes.”, afirmou ela.

Podemos perceber que ninguém está livre de sofrer esse tipo de enfermidade que pode ocorrer em qualquer parte do mundo.

5 min leitura Não são apenas as pessoas “normais” que sofrem ou já sofreram com algum tipo de doença transmitida por alimento. Os famosos também já foram vítimas desse mal que infelizmente ainda […]

< 1 min leitura
0

Case: cuidado com o que se comunica aos manipuladores de alimentos

< 1 min leitura

Outro dia estava em uma indústria de alimentos, próxima do dispensador ilustrado abaixo, parte do “kit de higiene” de um fabricante de produtos de higiene pessoal, que incentiva que os manipuladores de alimentos apliquem um spray antisséptico nas mãos no início e no fim de suas atividades.

Eis que enquanto tomávamos café nas imediações, observamos uma dedicada manipuladora fazendo sete aplicações em suas mãos. Sete! Saia encharcada e segura que estava fazendo o melhor pela segurança dos alimentos.

Então uma gestora da qualidade foi lhe perguntar por que ela não utilizava a dosagem padrão, que é uma a duas borrifadas. Eis que ela retruca: mas olha aqui, está escrito que é para aplicar 7X!

Clique na imagem e com seus próprios olhos e tire as suas conclusões sobre a importância da simplicidade, clareza e ausência de ambiguidades na comunicação com colaboradores!

 

saboneteira_alimentos

< 1 min leituraOutro dia estava em uma indústria de alimentos, próxima do dispensador ilustrado abaixo, parte do “kit de higiene” de um fabricante de produtos de higiene pessoal, que incentiva que os manipuladores […]

2 min leitura
0

Festas de fim de ano: seus riscos e cuidados!

2 min leitura

 Final de ano chegando e junto às confraternizações, ceias, comemorações… No meio de tantas festas criam-se ambientes e situações favoráveis para o crescimento de microrganismos e consequentemente contaminações que podem causar as conhecidas “viroses”.

Se não tivermos cuidado a festa pode acabar em tragédia, por isso algumas dicas importantes para uma ceia segura!

 Na hora da compra:

  • Os cuidados devem começar nas compras, deixe para pegar por último os produtos que necessitam de refrigeração;
  • Se não for direto para casa leve uma bolsa térmica, não deixe os produtos fora de refrigeração por mais de duas horas;
  • Produtos refrigerados/congelados devem ser guardados primeiro.

No preparo:

  • Pia, bancadas, mãos e utensílios devem estar limpos;
  • Evitar preparar uma quantidade muito grande de comida para não gerar desperdício e dificuldades na hora de armazenar;
  • Cuidado com a contaminação cruzada, não utilizar o mesmo utensílio nos alimentos crus e cozidos;
  • Receitas com ovos crus, como maionese caseira ou musses, devem ser evitadas, pois são fontes potenciais para transmissão de salmonelose;
  • Descongelar os alimentos na geladeira ou microndas e nunca em temperatura ambiente. Lembrando que alimentos já descongelados não devem voltar ao congelador.

Na hora de servir

  • Alimentos em temperatura ambiente é um risco muito grande, pois é a temperatura ideal para o desenvolvimento de microrganismo e produção de toxinas, sempre deixá-los aquecidos a uma temperatura de 70ºC ou dentro da geladeira;
  • Montar a mesa próxima à hora de servir.

Na armazenagem

  • Geladeiras/freezer muitos cheios prejudica a conservação, pois dificulta a circulação do ar refrigerado;
  • Sobras das refeições não devem permanecer fora da geladeira, guardar o mais rápido possível;
  • Na geladeira também há risco de contaminação cruzada, por isso guarde os alimentos cozidos em recipientes fechados e separado dos crus;
  • E para finalizar, caso for transportar pratos prontos, não se esqueça de utilizar bolsa térmica.

Seguindo estes cuidados básicos é só partir para a comemoração.

Boas festas!!!!!

Referências:

http://www.saude.rs.gov.br/upload/1334170253_Cuidados%20com%20Alimentos%20nas%20Festas%20de%20Final%20de%20Ano.pdf

http://foodpoisoningbulletin.com/2013/a-safe-holiday-feast/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+FoodPoisoningBulletin+%28Food+Poisoning+Bulletin%29

http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/dezembro/saude-alerta-sobre-risco-de-intoxicacao-alimentar-nas-festas-de-fim-de-ano

2 min leitura Final de ano chegando e junto às confraternizações, ceias, comemorações… No meio de tantas festas criam-se ambientes e situações favoráveis para o crescimento de microrganismos e consequentemente contaminações que podem […]

2 min leitura
0

Quando parece, mas não é – contaminações em alimentos

2 min leitura

O consumidor sente-se cada vez mais à vontade para se manifestar a respeito de condições que considera incoerentes com sua expectativa de qualidade e segurança. Em certos casos, ele se enfurece por encontrar um suposto contaminante que pode ameaçar sua saúde em um alimento.

Pois bem, não dispondo de conhecimento e recursos suficientes para avaliar do que se trata realmente, muitas vezes esse consumidor erra em sua avaliação. Fiz uma compilação de situações de supostas contaminações em alimentos que vivi na indústria, ou de clientes que compartilharam informações de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor, que foram desmentidas com uma lupa ou microscópio, além de bagagem técnica.

Bicho na Coca-Cola: Uma consumidora conseguiu seu momento de celebridade instantânea no Facebook acreditando que a aparência de penugem de um fungo se tratasse de um animal morto dentro de uma lata de refrigerante. O resultado da perícia foi divulgado por ela mesma: um fungo que se desenvolveu possivelmente por falha na vedação.

Secreção nasal em pão: Fabricante recebeu reclamação indignada de fragmento bege-acinzentado no miolo de pão, que lembrava, conforme sua descrição, “caca de nariz”. Embora realmente se assemelhasse a tal conteúdo, tratava-se de fermento biológico mal dissolvido.

Cacos de vidro em suco de uva: O suco de uva natural pode apresentar cristais de bitartarato de potássio, sem que isso represente qualquer risco ao consumidor. 

Fezes de rato em pão: Uma reclamação muito comum são sobras de massa ou resíduos queimados que ficam aderidos nas assadeiras e geram alterações com aparência de excrementos. Perícias costumam desmentir os consumidores nestes casos.

Se você é consumidor, busque informação sobre seu pleito antes de comprar uma briga desnecessária. Se você é profissional da área, se antecipe em campanhas de esclarecimento ao consumidor e atendimento do SAC. A ciência e os direitos de consumo agradecem!

2 min leituraO consumidor sente-se cada vez mais à vontade para se manifestar a respeito de condições que considera incoerentes com sua expectativa de qualidade e segurança. Em certos casos, ele se […]

< 1 min leitura
0

Equipamentos para processamento de alimentos – conceitos básicos

< 1 min leitura

Mais uma referência para deixar com o pessoal de engenharia das indústrias de alimentos que reformam ou mesmo desenvolvem equipamentos desde o zero:

Food processing machinery — Basic concepts —

Part 2: Hygiene requirements

BS EN 1672-2:2005 +A1:2009

 É uma norma técnica com as diretrizes de mínimas para projeto sanitário.

 

 

 

http://www.sdbz.org.cn/data/2011/09/21/1316592390.pdf

< 1 min leituraMais uma referência para deixar com o pessoal de engenharia das indústrias de alimentos que reformam ou mesmo desenvolvem equipamentos desde o zero: Food processing machinery — Basic concepts — Part 2: […]

2 min leitura
3

Case: rastreabilidade dos doces artesanais em Pelotas

2 min leitura

Os charutos de Cuba, os vinhos do Porto, o Champanhe e o queijo Camembert, são todos protegidos por um selo de autenticidade como garantia da qualidade reconhecida do produto, com a devida rastreabilidade.

No Brasil, a cultura da proteção da origem está começando. O processo é complexo, pois demanda união de uma categoria produtora, o estabelecimento de padrões e procedimentos, como as Boas Práticas de Fabricação, e, essencialmente, a rastreabilidade. Tudo isso deve ser devidamente monitorados por uma associação. No caso de Pelotas, foi realizado resgate das receitas portuguesas e técnicas que fielmente reproduziam os primeiros doces característicos da região. Também foi dado o aval quando a manipulação higiênica.

Tive a oportunidade de conferir o processo. Pedi a um familiar em Pelotas para comprar um quindim no qual apresentava um selo com uma identificação inequívoca de duas letras, nove algarismos e uma letra.  Com este número, acessei o site http://docesdepelotas.org.br/sistema/consumidor e então compartilho a experiência:

Primeiro pude ver a empresa fabricante.

Em seguida, os ingredientes. Repare que cada um é rastreado! (OK, faltou o número de lote, mas concordam que o nome do fornecedor e a validade já é um bom começo para uma confeitaria?)

Por fim, a validade e dicas de conservação.

Parece que estamos dando importantes passos pela qualidade e confiabilidade de nossos produtos, não acham?

2 min leituraOs charutos de Cuba, os vinhos do Porto, o Champanhe e o queijo Camembert, são todos protegidos por um selo de autenticidade como garantia da qualidade reconhecida do produto, com […]

2 min leitura
1

Nestlé apresenta um método eficiente de controle da qualidade e segurança dos seus alimentos

2 min leitura

No último dia 13 de Novembro o Blog Food Safety Brazil esteve presente no IV Seminário de Monitoramento e Rastreabilidade nas Indústrias de Alimentos no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e comentaremos em alguns artigos as ideias dos setores público e empresarial em inovar na temática apresentada. Foi gentilmente cedido um espaço ao blog para que pudéssemos destacar as ideias e divulgar o tema desenvolvido nas palestras ministradas a fim de trazer ao público as perspectivas e novidades sobre novas práticas de gestão da qualidade nas indústrias de alimentos.

Iremos destacar neste post o relacionamento da Nestlé com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ) e com os produtores de matérias primas na cidade de São José do Rio Pardo. Mostraremos os benefícios que essa parceria trouxe às três partes envolvidas. Seguindo um antigo ditado brasileiro “Duas cabeças pensam melhor do que uma” e a Nestlé uniu não só duas cabeças, mas sim três cabeças em uma parceria inédita que está trazendo muitos frutos para a empresa e seus parceiros. Cansada de se preocupar com as condições de qualidade das matérias primas de seus produtos fabricados para recém-nascidos a partir do 6º mês de vida, a Nestlé passou a priorizar programas e projetos de parceria até implantar o Projeto “Criação do Valor Compartilhado” para seus produtos tipo papinhas processadas.

A parceria proposta pela maior empresa de alimentos do mundo trouxe mútuos acordos entre as partes, dentre eles podemos citar entre a ESALQ, os produtores e própria Nestlé. A faculdade fornece treinamentos para utilização correta de aditivos e defensivos agrícolas e análises de solo das propriedades rurais vinculadas ao projeto. Para os proprietários rurais os benefícios estão relacionados com a aplicação correta das Boas Práticas Agrícolas e a certeza de venda da sua produção. A Nestlé entra com o fornecimento dos aditivos e defensivos agrícolas, com a abertura de vagas de estágio específicas para estudantes da ESALQ e com a certeza da ótima procedência das matérias primas para produção dos seus produtos. Tais fatos proporcionam um destino certo do plantio das matérias primas, uma otimização da utilização dos recursos hídricos e agrícolas utilizados durante toda a safra por meio dos estudos realizados na faculdade em Piracicaba, assegurando uma alta qualidade dos produtos comercializados pela empresa e o conhecimento total da origem dos mesmos.

Pelos fatores apresentados podemos ver que parcerias como à realizada pela Nestlé em São José do Rio Pardo tem a função de trazer muitos benefícios para a cadeia produtiva de determinadas regiões. Isso auxilia as empresas a manter a qualidade dos produtos comercializados, manter o controle da origem das matérias primas utilizadas, sustentar um ciclo econômico completo e unir o aprendizado teórico dos estudantes universitários com a prática do dia a dia da profissão.

2 min leituraNo último dia 13 de Novembro o Blog Food Safety Brazil esteve presente no IV Seminário de Monitoramento e Rastreabilidade nas Indústrias de Alimentos no Instituto de Tecnologia de Alimentos […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas