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IRSFD realiza 1º Fórum Global Markets no Brasil

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O IRSFD, entidade sem fins lucrativos, convida você para juntos sonharmos alto: “Que tal promovermos e disseminarmos a ideia Global Markets da GFSI por todo o Brasil?”
O Global Markets é um programa global, da GFSI, a importante entidade global de harmonização de normas da área,  que tem o OBJETIVO de incluir pequenas empresas de alimentos num caminho reconhecido para certificação de segurança de alimentos. Certificação funciona como um passaporte para vender para empresas mais exigentes e para exportar.

O Fórum acontecerá em São Paulo, no dia 26 de novembro e contará com os apoios da Food Design, do Makro, Carrefour, APAS e Food Safety Brazil.

O evento contará com os patrocinadores: IFS, SQF e Bureau Veritas.

“Vamos juntos engajar mais negócios no caminho da certificação GFSI?”

Clique aqui para mais informações e inscrições.

 

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O seu método de monitoramento de higiene garante a confiança que você precisa?

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Atuo há 13 anos no mercado de segurança dos alimentos, acompanhando validações de sistemas de higiene e treinando times de indústrias de diversos segmentos, no Brasil todo. Neste tempo tenho observado a aplicação de diferentes métodos para realização de análises e não raro presencio situações com métodos que não oferecem consistência em seus resultados.

O ATP (Adenosina Trifosfato) está presente em células vivas como molécula de armazenamento de energia intracelular, é um excelente marcador universal de falhas no processo de higienização, apresentando, em superfícies que não foram corretamente higienizadas, níveis de ATP mais altos, indicando a possibilidade da existência, naquela linha, de resíduo de matéria-prima/alimento, nutrientes para o crescimento de microrganismos ou formação de biofilmes no processo.

Em sistemas de monitoramento por ATP duas métricas são chaves: Sensibilidade e Repetibilidade. É fundamental entender que estes dois parâmetros andam lado a lado.

A Sensibilidade é gerada pelo nível de confiança de leituras acima da distribuição normal das demais leituras de fundo.  Esta confiança está diretamente relacionada ao nível de Repetibilidade dos resultados que um sistema gera. Entretanto, é muito importante garantir que as duas métricas, Sensibilidade e a Repetibilidade, sejam medidas.

Geralmente o parâmetro mais importante na análise é o nível de confiança. Ele garante que a leitura obtida pode realmente ser utilizada para refletir o nível de higiene presente na área de manufatura.  Nesta consideração, a Repetibilidade é mais importante do que Sensibilidade absoluta, uma vez que a ausência de confiança na exatidão da leitura torna qualquer reivindicação à sensibilidade irrelevante.

Desta forma, a avaliação da variabilidade dos resultados dos sistemas de ATP deve ser levada em conta para entendimento do desempenho e deve ser cuidadosamente analisada no processo de tomada de decisão – considerando as variáveis de preço, suporte técnico, treinamentos, auxílio na validação do uso e no atendimento pós-venda.

Um método confiável utilizado para monitoramento é o Sistema 3MTM Clean-Trace de Monitoramento e Gerenciamento de Higiene, composto por um luminômetro, que conta com tecnologia de leitura de Fotomultiplicadora (PMT), o que confere à detecção da luz produzida pelos swabs grande acuracidade, detectando as sujidades das superfícies, bicos de envase, esteiras, água de enxágue, entre outros pontos. Em conjunto com o software, o sistema permite que você transforme os dados obtidos em valiosas informações para entendimento das tendências de seu processo, com a confiabilidade necessária. O Sistema 3M™ Clean-Trace também possui aprovação de instituições reconhecidas mundialmente em testes de desempenho, com o a AOAC International, garantindo maior confiança na escolha.

Considere todas as variáveis e faça a escolha certa!

Garanta que o monitoramento ambiental de seu processo será realizado com segurança e que seus dados serão precisos e confiáveis, protegendo a sua marca e o seu consumidor.

Referências:

  1. Protocol for assessing the sensitivity of hygiene test systems for live microorganisms and food residue. W.J. Simpson, J.L Archibald,C.J. Giles. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 120906, 27 July 2006
  2. The repeatability of hygiene test systems in measurement of low levels of ATP. W.J. Simpson, C.J. Giles, H.A. Flockhart. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 30606, 27 July 2006

Cristina Constantino, MSc

3M Food Safety – Eng. de Aplicação

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Ozônio: uma alternativa segura para as indústrias de alimentos

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Os geradores de ozônio estão se tornando mais acessíveis e são uma característica comum em grandes áreas comerciais. O uso doméstico, medicinal e industrial de ozônio não é novo, mas traduzir os muitos benefícios em uma indústria de alimentos merece um pouco de atenção. Um gerador de ozônio possui um investimento relativamente barato e é capaz de esterilizar insumos e produtos acabados de fungos, combater pragas, degradar agrotóxicos, melhorar qualidade do ar e da água e esterilizar equipamentos e ambientes.

Todos nós já ouvimos falar sobre o ozônio, e como a falta dele na atmosfera causada por poluentes é um problema, então alguém pode perguntar: “O uso de um gerador de ozônio não está apenas contribuindo para a mudança climática?” A resposta é simples: não. O ozônio gerado nas indústrias de alimentos é o mesmo existente na tão falada camada de ozônio que nos protege da radiação solar. O ozônio é uma excelente solução para melhorar a qualidade e durabilidade dos alimentos. Ele não é apenas mais um “desinfetante”, o ozônio é um verdadeiro “esterilizador” que não deixa resíduos no ambiente, pois degrada-se em minutos em oxigênio. Ele pode destruir completamente quantidades impressionantes de esporos, bactérias, vírus, mofo, fungos, bolor, ácaros, insetos, partículas de fumaça, agrotóxicos, micotoxinas e outros contaminantes e, ao mesmo tempo, oxidar qualquer material orgânico que encontrar em seu caminho.

O ozônio (O3) é uma molécula triatômica que consiste em três átomos de oxigênio (em vez de dois em oxigênio regular). O oxigênio é um dos agentes oxidantes mais poderosos do mundo e um potente desinfetante natural três mil vezes mais eficaz que produtos à base de cloro na atividade antimicrobiana de amplo espectro. Como o ozônio tem uma molécula de oxigênio sobressalente e instável, assim que entra em contato com um patógeno, o átomo sobressalente se rompe e destrói as paredes celulares do patógeno, rompendo-o e matando-o instantaneamente, sem hesitação ou piedade.

Segurança do ozônio

O tratamento do ar de uma indústria de alimentos com ozônio é seguro em ambientes com pessoas se forem aplicadas doses baixas. Recomenda-se o uso em locais de manipulação e armazenagem de alimentos e matérias primas. Nestes locais é necessário manter uma boa qualidade do ar para não contaminar os produtos além de manter o ar mais saudável para as pessoas que trabalham no local. Ele consegue deixar a área industrial de um frigorífico de peixes sem cheiro. Como o ozônio é muito poderoso, em altas doses pode ser prejudicial para humanos se não tiver o controle e monitoramento. Para isso é necessário que sejam tomadas algumas precauções. O ozônio pode ser prejudicial ao sistema respiratório se respirado em altas concentrações, mas o fato de que ele se decompõe rapidamente nos permite trabalhar com ele em relativa segurança. Uma excelente alternativa é aplicar durante horários quando a fábrica está com a produção parada. Os aspectos de segurança neste artigo são excessivamente cautelosos, mas vale a pena tomar um cuidado extra.

Felizmente, as pessoas podem começar a sentir um cheiro característico antes que ele se torne perigoso. Não existe no mundo registro de acidentes fatais com ozônio. Dosagens seguras de ozônio em ambientes de trabalho são indicadas na legislação brasileira através da NR 15 e devem ser considerados fatores no ambiente de trabalho como a ventilação e outros elementos que atuam na destruição da molécula de ozônio.

O ozônio em doses elevadas necessariamente precisa ser aplicado em ambientes herméticos sem a presença de pessoas, pois em concentrações mais altas pode causar tosse, dor no peito, falta de ar e irritações na garganta, além de piorar condições de asma em pessoas com doenças respiratórias. Os níveis dos sintomas variam de acordo com as pessoas, sendo que mesmo pessoas saudáveis podem apresentar problemas quando expostas ao ozônio.

Legislação

Nos Estados Unidos, os geradores de ozônio começaram a sofrer grande pressão da opinião pública americana após os principais órgãos reguladores publicarem normas e leis que regulamentam as quantidades de horas máximas permitidas a certas concentrações do gás em ambiente de trabalho. O próprio EPA através do CRF – Code of Federal Regulaitions Tile 21 – permite a exposição máxima de 0,05 ppm (partes por milhão do gás). O OSHA (Ocoppational Safety and Health Administration) do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, permite exposição máxima de 0,1 ppm (partes por milhão) de ozônio em ambientes de trabalho de 8 horas diárias.

No Brasil, o Ministério do Trabalho através da Norma Regulamentadora 15 (NR 15) indica no Anexo 11 a exposição máxima de 0,08 ppm (partes por milhão) para jornadas de trabalho de 8 horas diárias.

A concentração de ozônio produzida por um ozonizador depende de muitos fatores: capacidade do gerador de ozônio, tamanho da área que será utilizada, se existem portas abertas, ventilação do local, materiais que reagem com o ozônio.

Por isso os medidores e sensores de ozônio são fundamentais para assegurar a qualidade dos ambientes de trabalho. No entanto em áreas desocupadas como câmaras frias, sem a presença de pessoas, o uso de ozônio em níveis mais elevados é uma excelente solução agindo sobre microrganismos e gases voláteis como amônia e etileno além de controlar odores agindo diretamente na sua fonte.

O EPA, OSHA, ANVISA e MAPA não se opõem à utilização do gás ozônio em ambientes fechados desde que estejam completamente inabitados. Recomenda-se instalação de sensores e exaustores para garantir a segurança de pessoas no ambiente de trabalho.

A myOZONE possui know-how e é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos e além de fabricar geradores de ozônio, também fabrica sensores de monitoramento de ozônio e software de controle. Também calibra equipamentos geradores de ozônio de acordo com a IOA (International Ozone Association). Também possui corpo técnico e pode auxiliar na instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança. Para saber mais consulte: www.myozone.com.br

Vivaldo Mason Filho é administrador de empresas e especialista em análise de sistemas pela PUCCAMP, especialista e mestre em engenharia pela USP. Fundador da myOzone. Atuou por 11 anos como professor adjunto nos cursos de graduação e pós-graduação de administração, comércio exterior e engenharia de produção na Universidade Paulista UNIP.

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Sustainable Foods Summit – Evento sobre Sustentabilidade na indústria de alimentos em São Paulo

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A quinta edição Latino Americana do Sustainable Foods Summit acontecerá em São Paulo nos dias 28 e 29 de novembro de 2019 e apresentará questões relativas à sustentabilidade no setor das indústrias de alimentos.

A conferência é composta por quatro sessões dedicadas, sendo elas: Melhores Práticas de Sustentabilidade, Ingredientes Alimentares, Atualizações em Marketing e Soluções em Embalagem Verde.

Serão discutidos os principais problemas enfrentados nesse contexto, incluindo tópicos como: alimentos à base de plantas, embalagens verdes, alimentos orgânicos, ingredientes sustentáveis entre outros.

O evento traz temas atuais que merecem ser debatidos e olhados pelo setor, reunindo os principais envolvidos no assunto para que, juntos, possamos pensar e praticar soluções que trarão benefícios a todos!

A conferência será apresentada nos idiomas português e inglês, com tradução simultânea. Mais informações em: www.sustainablefoodssummit.com/lamerica.

Para inscrições: http://www.sustainablefoodssummit.com/lamerica/pn/registration.htm.

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A distribuição desafiadora de patógenos em alimentos

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Não é raro que, ao ter que notificar um colega, ou um cliente, ou um fornecedor de que, depois de uma análise de laboratório, o resultado está fora da especificação, o retorno impulsivo de quem recebe a informação seja: “mas você já analisou de novo?”. Normalmente, expressar um resultado sensível como este envolve uma rotina de revisão de tudo que foi feito durante a análise, visando garantir a qualidade dos dados gerados. O que vem à frente é um impasse, uma vez que é difícil ligar a incidência do contaminante ao processo produtivo.

Muitas vezes, há uma questão intangível que envolve a maneira como este contaminante está distribuído, razão pela qual pode-se propor um exercício: assumindo que um grão de açúcar possui uma abertura média em torno de 0,9 mm, ou seja, uma área de 2,5 mm², enquanto uma bactéria como a Salmonella tem um comprimento aproximado de 2 a 5 mícrons (10-6 m) além de largura estimada em 0,7 a 1,5 mícrons, pode-se calcular, de maneira estimada, que seriam necessárias milhões de células desse microrganismo para cobrir por completo um único grão de açúcar. Assim, o número de bactérias necessário para que se observe homogeneidade na contaminação de um lote seria inimaginável.

Para nossa sorte, e devido aos cuidados cada vez mais aperfeiçoados em controle de higiene e processos, dificilmente existem estas concentrações de bactérias nos ambientes de fabricação, o que faz com que os eventos de contaminação sejam extremamente pontuais, ficando, em muitos casos, localizados em momentos críticos de intervenção mal planejada, início e parada de produção ou em momentos e condições potenciais de recontaminação.

Procurar por contaminantes – de natureza química, biológica ou mesmo física, em alguns casos – em locais ou materiais controlados, pressupõe que a distribuição deste agente será rara. No caso da microbiologia, soma-se a isso o fato de os alimentos apresentarem diversos tipos de barreiras que impedem o crescimento microbiano uniforme, bem como o fato de que a bactéria só consegue se locomover em meio líquido – quando consegue, uma vez que existem microrganismos sésseis. Justamente por ser um cenário excepcional, os laboratórios devem tratar a distribuição do contaminante como aleatória, e não como homogênea.

Este é o pano de fundo que pode explicar por que um resultado do laboratório de Microbiologia varia: encontrei uma contagem elevada de indicadores em uma amostra e, ao analisar a contraprova, esta contagem estava consideravelmente mais baixa. O que fazer neste cenário?

Pode-se imaginar um exercício de empatia: se eu lhe oferecesse um pedaço de pizza e dissesse que, dos oito pedaços, um está contaminado, você comeria? E se eu lhe dissesse que são quatro, de oito, os pedaços contaminados? Pode-se modificar a pergunta para: um resultado dentro de norma pode anular um resultado fora de norma obtido anteriormente?

Lidar com um resultado inesperado é uma grande oportunidade de questionar status e propor melhorias: um contaminante microbiológico é capaz de lançar luz a condições também inesperadas de processo, e/ou de laboratório, e/ou de utilidades, e/ou de boas práticas de fabricação, de maneira que ao fechar os olhos para esta informação ou, ainda, ao esperar uniformidade da contaminação e dos resultados para agir, corre-se o risco de começar tarde demais a cuidar deste problema.

Num cenário onde todos estamos, juntos, buscando perfeição em Segurança dos Alimentos, gerar uma informação tão sensível, que pode alertar para uma questão como esta, é de extremo valor. Contudo, saber absorver, tratar essa informação e tomar decisões que preservam a saúde de um consumidor é o que nos deixará mais perto ou mais longe desta excelência.

Por Felipe Zattar, Especialista Técnico da divisão 3M Food Safety

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Alergênicos em alimentos dentro do panorama regulatório e da segurança dos alimentos

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A prevalência de alergias alimentares cresce ao longo dos anos, mobilizando a saúde pública global e localmente, num cenário onde evitar consumir o alimento potencialmente alergênico continua sendo a maneira mais eficaz de prevenir os quadros alérgicos. No Brasil, o movimento “Põe no Rótulo”, conduzido inicialmente por mães de crianças alérgicas, demonstra desde a proximidade do tema com nossa sociedade, a importância da informação correta acessível no rótulo, única ferramenta onde este público pode se apoiar para a seleção correta de seus alimentos.  Gabriela Lopez Velasco, especialista global de Food Safety na 3M, desvenda o panorama regulatório atual de alergênicos em alimentos, contextualizando sua origem e esclarecendo a relevância do caráter preventivo ao olhar para o futuro.

Felipe Zattar – Especialista Técnico 3M

 

Alergênicos em alimentos dentro do panorama regulatório e da segurança dos alimentos

Boa parte das normas e recomendações globais para o manejo de alergênicos se referem, com frequência, à correta declaração de ingredientes específicos, conhecidos por causarem reação adversa em indivíduos sensíveis a eles. Estas diretrizes são concebidas não apenas para facilitar a identificação e a prevenção do consumo deste alimento por parte do público alérgico, mas também para dar assistência às empresas na declaração correta dos eventuais componentes alergênicos em seus alimentos. O Ato de Rotulagem de Alergênicos e Proteção ao Consumidor (FALCPA, 2004), nos EUA, se tornou efetivo em 2006, estabelecendo o “Big 8”: oito grupos de alimentos listados como alérgenos e passíveis de declaração em rótulo: leite, ovo, peixe, crustáceos, amendoins, trigo, soja, além de sementes oleaginosas (castanha, noz, amêndoa, etc.).

Na Europa, dois atos – 1169/2011 da FIC e a publicação de 2014 da FIR – orientam a declaração de 14 alimentos com potencial alergênico: além dos Big 8, alimentos que contenham glúten, mostarda, moluscos, gergelim, tremoço e aipo. Globalmente, a seção 4.2.1.4 dos Padrões para Rotulagem de Alimentos do CODEX Alimentarius – do qual o Brasil é signatário – torna compulsória a declaração dos Big 8, além dos cereais contendo glúten. Países como Austrália, Nova Zelândia, Japão, Canadá e Argentina possuem requerimentos similares ao Big 8, além de um ou outro grupo de interesse. Em linhas gerais, apesar de haver diversos alimentos potencialmente alergênicos, os países elaboram suas normas considerando as preferências culturais e da dieta de sua população, ponderando, também, a importação e exportação global de alimentos.

Neste cenário, o Brasil publica a RDC 26/2015, definindo padrões e responsabilidade de declaração, além de seus grupos de interesse: os Big 8, com especial atenção à lista nominal de oleaginosas, além do pinhão e do látex natural. A legislação brasileira se destina a todas as instâncias que oferecem alimentos para consumo, sejam indústrias, restaurantes ou pontos de venda. Também estabelece responsabilidade para os fornecedores de matérias primas que, apesar de não estarem obrigados a rotular os materiais, são responsáveis por documentar a informação junto àquele produto, englobando, desta forma, toda a cadeia de produção.

Mesmo com a robustez mundial no controle de alergênicos, estima-se que mais de 40% dos recalls de alimentos estão relacionados a alergênicos não declarados, resultado de declarações inadequadas ou contaminações cruzadas, o que sugere que cuidados adicionais são necessários, por parte dos produtores de alimentos, para garantir rotulagem eficiente e controle sobre a contaminação. O Ato de Modernização de Segurança dos Alimentos e proposta de código de manejo e gerenciamento de alergênicos (CODEX) utilizam abordagem preventiva, estabelecendo planos de controle que incluem estratégias e procedimentos para se chegar a este fim. A aderência aos requisitos de rotulagem é fundamental para proteger os consumidores e evitar alergias veiculadas por alimentos e, igualmente, são importantes os controles que previnem a inserção destes alérgenos nos alimentos.

Gabriela Lopez Velasco

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Limpeza de tanques: diminua o consumo de água e o tempo de limpeza

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Há muitos fatores que demandam atenção da indústria alimentícia para que o produto chegue impecável à mesa dos consumidores, entre eles, a escolha dos fornecedores de matéria-prima, diligência nos preparos, boa logística de transporte e armazenamento. Um detalhe importantíssimo não pode ficar de fora da lista de itens de máxima atenção: a limpeza dos tanques de preparo. A higienização adequada dos tanques de mistura tem relação direta com a qualidade do produto final e influencia também outros aspectos da operação.

Quando a limpeza dos tanques não é feita de forma completa e rigorosa, deixando vestígios da massa processada, água e resíduos químicos nas superfícies, há riscos para a qualidade do produto final. Imagine, por exemplo, a indústria de laticínios, um setor que lida com matéria-prima altamente perecível. Já pensou nos estragos de um lote de produto lácteo estragado no ponto de venda? Além de responder pelas questões de saúde pública, ao expor o consumidor a riscos de infecção alimentar e outros transtornos, haverá o trabalho e os custos operacionais com o recall e danos à imagem da marca muitas vezes difíceis de reverter. Um pesadelo para qualquer empresa, não é mesmo?

A qualidade do produto final começa na produção e deve-se prestar máxima atenção às limpezas dos tanques, buscando o equilíbrio entre a redução do tempo empregado nesse processo, higienização eficiente e economia de água.

OS MÉTODOS DE LIMPEZA

Para realizar a limpeza dos tanques, há vários métodos que podem ser empregados. Os mais comuns são:

  • O MÉTODO MANUAL, com operadores que entram nos tanques e fazem a higienização, é um deles. Além de ser pouco eficiente, esse processo precisa estar em conformidade com a NR 33 (Norma Regulamentadora 33), que estabelece requisitos mínimos para as condições de segurança e saúde de trabalho em espaços confinados. É vedada a realização de qualquer trabalho em espaço confinado de maneira isolada, ou seja, a empresa precisa disponibilizar mais de um trabalhador para realizar o trabalho. Além disso, o espaço deve ter condições atmosféricas adequadas (é preciso eliminar os gases antes de iniciar a limpeza) e os colaboradores envolvidos no processo devem ser submetidos a exames médicos específicos, o que torna o processo manual extremamente demorado e custoso.
  • O MÉTODO DE ENCHER E ESVAZIAR O TANQUE INÚMERAS VEZES. Além de gastar muita água e produtos químicos, é um processo também pouco eficiente, já que não há impacto suficiente para garantir a remoção da massa de toda a superfície. Além disso, a limpeza feita dessa forma não chega ao teto, por exemplo.
  • SPRAY BALL, também conhecidos como “easy jet”. É o lavador mais comum no mercado, porém trata-se de um produto antiquado e que faz apenas um enxágue do tanque. Consome alta quantidade de água na lavagem e é pouco eficiente pois não há impacto, ou seja, força mecânica suficiente para remover os resíduos e garantir a higienização adequada.

A conclusão é que a limpeza manual, a técnica de encher e esvaziar os tanques e os spray balls não garantem a limpeza total que se espera dos tanques em uma indústria de alimentos. Ambas podem comprometer a qualidade do produto final e, dessa forma, não são práticas 100% seguras.

O QUE HÁ DE MAIS MODERNO NO MERCADO?

Os lavadores automáticos são os produtos mais modernos e eficientes pra limpeza. Reduzem ou eliminam os riscos de contaminação causada pelo produto ou por resíduos dos produtos químicos de limpeza utilizados. Eles têm sido cada vez mais procurados pois são de fácil operação, exigem pouca manutenção e consomem pouca água.

Outros benefícios são:

  • AGILIDADE NA LIMPEZA, com redução do tempo de parada em até 90%
  • REDUÇÃO DO USO DE QUÍMICOS
  • REDUÇÃO DOS CUSTOS com descarte de água
  • SEGURANÇA PARA OS FUNCIONÁRIOS, uma vez que eles não precisam entrar nos tanques para realizar a limpeza
  • MELHORIA NA PRODUTIVIDADE E MELHOR ALOCAÇÃO DAS EQUIPES de trabalho, que podem dedicar-se a outras tarefas

As indústrias que optam pelos lavadores automáticos costumam recuperar os investimentos feitos em sistemas automatizados em poucos meses com a economia de água e químicos e a produtividade aumentada devido à redução do tempo de parada do tanque para a higienização.

Os lavadores motorizados têm alto impacto com baixo volume de água empregado, o que garante a eficiência do processo. O motor externo garante controle da rotação, o que permite cobrir toda a superfície e variar o tempo da limpeza.

LAVADORES AUTOMÁTICOS PARA TANQUES: COMO ESCOLHER?

Os lavadores automáticos disponíveis no mercado são os motorizados e os fluid-driven. A diferença básica entre eles é o modo de funcionamento. O movimento nos fluid-driven acontece com a passagem de fluido pela turbina interna existente no lavador, enquanto nos motorizados, a movimentação se dá por meio de um motor pneumático conjugado ao lavador, que possibilita o controle da rotação e cobertura de toda a superfície do tanque.

Para determinar o melhor limpador automático para tanques, é preciso ter em conta algumas variáveis como:

  • RESÍDUOS

O primeiro ponto a se levar em consideração para a escolha do lavador automático adequado é o tipo de resíduo que o material processado no tanque deixa em suas superfícies. Por exemplo, limpar um tanque em que o leite é processado é uma tarefa menos complexa do que limpar um tanque em que se processa lecitina.

  • SUBSTÂNCIAS DE LIMPEZA

Quais são os tipos de substâncias de limpeza que você usa? Aditivos químicos são tipicamente empregados para reduzir a possibilidade de contaminação, melhorar a capacidade de absorção do tanque e reduzir a formação de espuma.

  • TEMPO DO CICLO DE LIMPEZA

Se ter um tempo curto de ciclo de limpeza é uma prioridade, avalie qual lavador é capaz de entregar uma limpeza eficiente em menos tempo.

  • IMPACTO

O nível de impacto necessário para limpar perfeitamente o tanque dependerá do resíduo, das substâncias químicas utilizadas e da temperatura da água.

  • ENTUPIMENTO

Os lavadores acionados pelo fluido têm mais propensão a entupimentos, afinal o fluido passa pelo equipamento e o resíduo pode acumular nos pontos de passagem. Nesse caso, o equipamento pode parar de funcionar. Já um lavador automático pode seguir operando mesmo com resíduos nos bicos. Isso porque é o motor externo quem faz a rotação dos bicos. Além disso, é fácil verificar se ele está operando checando o barulho do motor.

Se você não tem uma boa qualidade de água para a limpeza e não consegue ver dentro do tanque, o mais seguro é usar um lavador motorizado.

  • TAMANHO DO TANQUE

A área da superfície interior do tanque também precisa ser levada em conta. É preciso avaliar a distância do spray, geralmente medida de acordo com o diâmetro. Altura e largura também devem ser consideradas.

  • SEGURANÇA

O resíduo e/ou a substância solvente utilizada são tóxicos para o meio ambiente ou inflamáveis? A resposta a essa questão também influenciará no tipo de lavador ideal.

A limpeza dos tanques é definitivamente um fator que impacta na qualidade do produto final. A boa notícia é que há muitas opções no mercado para uma limpeza adequada e eficiente. A dica para fazer o melhor investimento possível é informar-se sobre as opções e conversar com especialistas com know-how do mercado, como os especialistas da Spraying Systems.

Entre em contato com os especialistas da Spraying Systems, eles irão auxiliá-lo a aprimorar seus processos e ajudar a escolher qual o melhor lavador de tanque para sua operação.

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XV Simpósio da Abrapa tratará de fraudes nos alimentos

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Sempre antenada com os assuntos de maior relevância para a proteção dos alimentos, a Abrapa está oferecendo o XV Simpósio Internacional centrado no tema Fraude em Alimentos.

A programação foi cuidadosamente elaborada. Confira:

 

 

 

PARA SE INSCREVER, clique aqui.

Torne-se associado Abrapa para usufruir do desconto!

O Food Safety Brazil estará lá para prestigiar.

A Associação Brasileira para a Proteção dos Alimentos é licenciada como filiada da International Association for Food Protection (IAFP), entidade responsável pela publicação do Journal of Food Protection e pelo Food Protection Trends.”

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Você sabia que é possível automatizar o sistema de detecção de metais da sua empresa?

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Reduza os testes periódicos da sua linha de produção e transforme tempo em dinheiro

Testar um detector de metais manualmente pode ser desafiador devido ao acesso, posição da máquina, fluxo da produção e condições do ambiente, como por exemplo, em caso de temperaturas extremas.

O tempo gasto na execução e documentação de testes em todas as linhas em que um detector de metais é instalado, pode custar cerca de milhões de reais em tempo ocioso, erro humano e até mesmo acidentes no local de trabalho.

O revolucionário sistema HALO automatiza o teste de detecção de metais em amostras de aço inoxidável, ferroso e não ferroso em todos os detectores de metais da Fortress Technology®.

FUNCIONAMENTO E OPERAÇÃO DE FORMA REMOTA

O sistema HALO consegue gravar a calibração manual do detector de metais e após este processo, os testes podem ser feitos de forma remota e repetidos quantas vezes forem necessárias, diminuindo a frequência do teste manual, que é feito pelo operador, transformando tempo em dinheiro, gerando payback à empresa.

Após calibrado, ele produz um sinal de interferência idêntico ao de metais específicos, com tamanho esférico, replicando uma esfera de teste de metal ferroso (passando pelo centro da abertura), quando iniciado, e depois pode produzir um sinal idêntico de Não ferroso e aço inoxidável.

O sinal também pode ser simulado para ser detectado na frente, no centro e atrás do produto, um processo difícil de realizar manualmente.

No gráfico abaixo você confere o sinal gravado pelo teste manual que é variável, afinal, os Corpos de Prova nunca caem no mesmo lugar, já o sistema HALO calcula a região menos sensível do detector, ideal para testes, que é no centro do detector.

EXTRAIA RELATÓRIOS DE DESEMPENHO COM O SOFTWARE CONTACT REPORTADOR

As informações são transferidas do detector de metais para qualquer dispositivo USB, com informações de teste de qualidade totalmente rastreáveis, nos padrões HACCP e GFSI, detalhando o quê e quando aconteceu. Relatórios em extensões de arquivos amigáveis como EXCEL e PDF.

 

5 ANOS DE GARANTIA COM O PLANO DE MANUTENÇÃO ANUAL

A empresa Fortress Technology® participa na gestão da manutenção dos equipamentos, oferecendo recursos técnicos apropriados para o perfeito funcionamento e uma redução muito significativa no tempo de produção parada.

O plano de manutenção anual calibra o detector com certificação, garantindo a sua funcionalidade com eficácia. Concede até 10 visitas técnicas por ano para acompanhamento, treinamentos em loco com kits de Corpos de Prova gratuitos, configurações e atualizações para o perfeito funcionamento dos equipamentos.

Em caso de manutenção, o cliente recebe descontos nos valores de peças e serviços. Para maiores informações sobre as soluções da Fortress Technology®  para segurança de alimentos, acesse: www.fortress.com.br ou envie uma solicitação de orçamento para vendas@fortress-iis.com.br

 

Departamento técnico / Marketing da Fortress Technology® 

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Guia prático para um upgrade suave na FSSC 22000 v 5.0

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Você sabia que está prevista para maio de 2019 a publicação da FSSC 22000 na versão 5.0? Esta atualização bastante profunda incorporará a ISO 22000:2018 e novos requisitos adicionais do Foundation, além de manter a ISO TS 22000 de cada categoria. De 91 requisitos da ISO 22000, 68 foram alterados. Alguns foram completamente modificados! As alterações demandarão mudanças no desenho do sistema e em algumas rotinas das empresas já certificadas. A incorporação do anexo HSL, herdado da ISO 9001:2015, e um novo olhar a alguns tópicos do APPCC são itens de maior impacto. Os requisitos adicionais serão publicados no site www.fssc.org  e eventualmente podem trazer novidades, já que se esperam revisões no texto.

 

Siga o passo-a-passo para uma transição suave para a FSSC 22000 v 5.0:

1) Capacite a ESA e pessoal-chave na nova versão da ISO 22000
2) Capacite a ESA e pessoal-chave em gerenciamento de riscos aplicado à
segurança dos alimentos. Caso sejam certificados na ISO 9001, a carga
horária poderá ser menor, contudo recomendamos pelo menos um treinamento de alinhamento para ampliar o escopo.
3) Realize a análise de contexto, identificação das partes interessadas e suas necessidades, além do gerenciamento de riscos e oportunidades.
4) Revise seu programa de pré-requisitos, considerando os requisitos
adicionais do Foundation.
5) Revise o APPCC já considerando as mudanças da ISO 22000:2018
6) Revise os procedimentos de gestão com base na ISO 22000:2018
7) Implemente um procedimento de gerenciamento de mudanças

Não seja pego desprevenido.

As auditorias na versão 5.0 começarão a acontecer em janeiro de 2020.

A Flavor Food, dentro de um pacote estruturado de consultoria, oferece um
kit de soluções para realizar essa transição de forma consistente, prática e
compatível com a realidade da sua empresa
, como você já sabe.

A ABNT circulou a consulta pública da ISO 22000:2018, já tendo sido encerrado o período de contribuições.  A versão consolidada você deverá adquirir em breve no site www.abnt.org.br


Fale conosco para saber mais.
contato@flavorfood.com.br
WhatsApp. 19 997337845

2 min leituraVocê sabia que está prevista para maio de 2019 a publicação da FSSC 22000 na versão 5.0? Esta atualização bastante profunda incorporará a ISO 22000:2018 e novos requisitos adicionais do Foundation, além […]

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