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Como escolher a certificação certa para seu negócio?

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Atualmente temos no mercado de certificações para área de alimentos e bebidas inúmeras possibilidades de normas de certificação que atendem à grande cadeia desse segmento, sendo que podemos destacar algumas delas, como BRCGSIFS FoodSQFGLOBALG.A.P, entre outras. O segmento de alimentos e bebidas possui várias vertentes e áreas específicas, indo desde o campo, onde tudo se inicia na produção de alimentos, passando pelo fornecimento para a indústria, que vai realizar as transformações aos produtos alimentícios e até mesmo na confecção de embalagens que vão entrar em contato direto com o alimento, saindo dessa área industrial e seguindo para as distribuidoras onde os produtos serão armazenados e posteriormente distribuídos, indo para os serviços de alimentação como restaurantes e afins ou podendo seguir para o mercado varejista e por fim chegando à mesa do consumidor final.

Quais os benefícios das certificações?

A certificação em uma das normas citadas acima, ou até mesmo em outras normas reconhecidas pelo mercado de alimentos, gera para a organização uma credibilidade ímpar e inigualável quando comparada com outras empresas do mesmo ramo e atividade. Gera ao negócio uma maior estrutura e confiabilidade em relação ao seu sistema de gestão e certamente abre fronteiras para negócios internacionais e para o mercado de exportação e também para as negociações em território nacional, uma vez que as empresas que realizam aquisição de suas matérias-primas e demais produtos para fabricação de alimentos e bebidas estão cada vez mais exigentes, já que a garantia da segurança dos alimentos e da qualidade passa a ser cada vez mais requerida e até mesmo exigida pelos consumidores finais dos produtos.

Como iniciar o processo de certificação?

Para uma empresa pensar em se certificar e iniciar seu processo em busca da almejada certificação é preciso implementar alguns pontos básicos para todas as indústrias de alimentos, requisitos esses legais e mandatórios em território nacional, exigidos por clientes e por todo o mercado consumidor, mas que algumas vezes não se mostram corretamente difundidos na organização. Alguns componentes principais são requeridos nas auditorias de certificação e até mesmo antes dela, sendo os principais: Boas Práticas de Fabricação e/ou Programas de Pré-Requisitos; APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e procedimentos do SGSA (Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos).

Uma dúvida muito comum entre as empresas que desejam se certificar em uma norma de alimentos e bebidas é: qual seria a norma ideal para minha organização, que traria maiores resultados para o meu negócio? Com certeza uma certificadora como a QIMA/WQS está disposta e possui competência para orientar a empresa nessa escolha, mas quem deve decidir sobre isso é a própria empresa. Sendo assim, é fundamental a organização conhecer todas as normas presentes no mercado e então conseguir decidir qual é aquela que mais se adequa ao seu negócio. Vamos tratar no próximo tópico dos principais pontos para tomada de decisão e escolha da melhor norma de certificação para sua empresa, quais as principais características das normas reconhecidas pela GFSI (Global Food Safety Initiative) e por fim decidir qual é a norma que mais se adequa a sua organização!

Qual norma escolher para certificar meu negócio?

Então, qual norma escolher para certificar meu negócio? Para responder a essa pergunta com o máximo de assertividade é preciso responder a algumas questões e analisar alguns fatos. Esses aspectos devem ser avaliados no momento de se decidir e selecionar a norma em que a empresa se certificará,  sendo  eles:

 

  • Recursos disponíveis para a certificação: A empresa deve checar a disponibilidade de recursos que possui para a certificação e sua devida implantação. Ainda que todas as normas reconhecidas pela GFSI sejam semelhantes entre si, algumas requerem itens mais específicos e outras são mais genéricas e requerem mais investimentos no sistema de documentação;
  • Requisito de clientes: Esse ponto deve ser avaliado com muita criticidade pela empresa, já que é importante atender as expectativas dos principais clientes da empresa, sendo que alguns possuem necessidade específica e até mesmo de reconhecimento de mercado no qual atua e seus padrões, o local onde atua sua organização, entre outros fatores como o reconhecimento da GFSI;
  • Exportação: Se a organização realiza exportação de seus produtos e atende a diversos países deve estar completamente atenta a qual norma atende aquele continente ou país, já que cada local possui sua preferência. Ainda que todas as normas possuam um padrão de reconhecimento pela GFSI é importante e essencial estar atento a esse quesito;
  • Segurança de Alimentos e Qualidade: Algumas normas possuem apenas requisitos auditáveis com foco em segurança dos alimentos, sem mencionar itens ligados à qualidade e perceptíveis ao consumidor como peso e demais características sensoriais, porém algumas normas já possuem requisitos ligados à qualidade e que são essenciais para algumas organizações onde o padrão da qualidade é fundamental para o resultado satisfatório da empresa;
  • Tendência de mercado: Fica notório que algumas normas de certificação na área de alimentos acabaram tendo destaque em algumas categorias e segmentos de produtos específicos, isso se deve a característica de produtos e processos, exigências de clientes, entre outras preferências do setor.

As principais normas para o segmento de alimentos

Vamos agora explicar mais sobre as principais normas do setor agrícola; de alimentos e bebidas oferecidas pela QIMA/WQS e atualmente reconhecidas pela GFSI. São elas:

BRCGS – BRAND REPUTATION THROUGH COMPLIANCE GLOBAL STANDARDS

BRCGS é uma norma privada britânica que atende toda cadeia de alimentos e subprodutos ligados à empresa de alimentos e a todo esse segmento, onde opera com atendimento a requisitos ligados à segurança dos alimentos de produtos, bem como traz em sua norma requisitos ligados à qualidade percebida de produto, o que gera confiabilidade principalmente de empresas que possuem terceirização de seus processos e de varejistas. Atualmente, a BRCGS está entre as normas mais reconhecidas e difundidas internacionalmente.

 

IFS – INTERNATIONAL FEATURED STANDARDS

A norma alemã IFS está destinada à cadeia de suprimentos de alimentos, podendo ser utilizada para toda a cadeia de alimentos e bebidas. Possui como característica a certificação de produto com foco no sistema de gestão da qualidade e segurança de alimentos. Possui requisitos voltados a itens como a qualidade percebida do produto e que contemplam pontos ligados intrinsecamente ao produto e ao atendimento da sua especificação, o que é um diferencial quando comparada às normas ISO que apenas certificam o sistema de gestão ligado à segurança dos alimentos. Essa norma é muito reconhecida por organizações que realizam a fabricação de marcas próprias, bem como por empresas que exportam para o mercado europeu pela sua maior representatividade nessa região.

SQF – SAFE QUALITY FOOD

Tem como característica o atendimento a toda a cadeia de alimentos, com requisitos ligados à segurança dos alimentos e ao HACCP, com foco em requisitos de clientes e atendimento pleno da legislação sanitária. Avalia produtos e serviços fornecidos pelas empresas. Diferentemente das normas citadas acima, a norma SQF também pode ser aplicada à cadeia de produção primária animal e vegetal, o que se torna um diferencial no momento da escolha. A norma SQF ainda tem baixa expressividade no mercado interno nacional, porém é muito difundida na América do Norte e Austrália e vem ganhando cada vez mais espaço na América Latina.

GLOBALG.A.P.

A certificação GLOBALG.A.P. está destinada exclusivamente à área de agricultura e não inclui a indústria de processamento. Com seus diversos subescopos, esta norma pode ser aplicável às diferentes cadeias produtivas, como frutas e verduras e animal. Essa é a principal norma do setor agrário com requisitos ligados à segurança do produto e dos alimentos, saúde e segurança do trabalhador e sustentabilidade e traz credibilidade direta a fornecedores e ao consumidor final. Esta norma tem seu maior reconhecimento no mercado europeu e atualmente é fundamental para a cadeia produtiva de aves com exportação a este mercado.

Após conhecer as principais normas da área de alimentos, bebidas e a cadeia de suprimentos podemos retomar a pergunta: Qual a melhor norma a escolher para minha organização?

Com tantas opções de normas atualmente existentes no mercado, é fundamental ter o suporte de uma certificadora de credibilidade, como a QIMA/WQS, que possui profissionais qualificados nos principais protocolos de segurança dos alimentos.

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QIMA/WQS patrocina o IV Fórum de Segurança de Alimentos da BRCGS

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COMUNICADO DE IMPRENSA

QIMA/WQS PATROCINA O IV FÓRUM DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS DA BRCGS

Pelo quarto ano consecutivo a BRCGS (Brand Reputation through Compliance), um programa de certificação reconhecido pela Global Food Safety Initiative (GFSI), realiza mais um Fórum para o setor da indústria alimentícia no Brasil. O evento traz informações atualizadas sobre temas na área da qualidade e segurança de produtos, com a visão de importantes palestrantes nacionais e internacionais.

A QIMA/WQS, empresa multinacional que oferece soluções para a indústria de alimentos por meio de certificações e outros serviços, está apoiando o evento junto a BRCGS. Durante o evento, Deise Tanaka Basseto, Gerente de Operações da empresa, falará sobre um dos principais tópicos da indústria de produtos baseados em plantas e o que a Certificação BRCGS Plant Based significa para as empresas nessa área.

Os outros temas abordados serão: Estratégias e Visão BRCGS, Panorama da cultura de segurança de alimentos de empresas brasileiras, Registro de Produtos Food Grade, Segurança da Informação no setor de alimentos e depoimentos.

O evento acontecerá nos dias 04 e 05 de novembro de 2021, das 08h às 12h45, no formato online e gratuito. As pessoas e empresas do setor interessadas em participar do evento podem se inscrever através do site:

Dia 04/11: https://lnkd.in/gw26eBZY
Dia 05/11: https://lnkd.in/dcxHWxn3

A QIMA/WQS e a BRCGS esperam reunir profissionais da cadeia de fornecimento de alimentos neste Fórum para discutirem tendências e novidades no setor. 

 

Sobre a QIMA/WQS

 A QIMA/WQS foi fundada em 1993 com o nome de WQS. Ela entrou no grupo QIMA em 2019. Com sede nos Estados Unidos (Charlotte) e no Brasil (Botucatu), a companhia tem presença global, tendo realizado acima de 18.000 auditorias para mais de 9.000 clientes

Para mais informações sobre a certificação BRCGS da QIMA/WQS, visite esta página.

CONTATO:

Departamento de Marketing

marketing@wqscert.com

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O que realmente mudou na FSSC V5.1 – Uma nova abordagem

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Em novembro de 2020, o FSSC publicou a nova versão 5.1 (FSSC V5.1), para se atualizar com relação às últimas novidades do processo de benchmarking do GFSI – 2020.1. Essas mudanças estão vigentes para todas as auditorias realizadas a partir de 01/04/2021.

O objetivo desse texto é descomplicar as mudanças e trazer de forma pontuada as alterações e possíveis impactos para as empresas certificadas no FSSC.

É altamente recomendável realizar um estudo das alterações e como elas podem impactar seu sistema, garantindo assim que sua auditoria de transição ocorra sem grandes sustos.

Outro ponto muito importante é rodar um ciclo de auditorias internas considerando a nova versão e determinar as ações necessárias para que o sistema esteja alinhado às alterações.

Mas afinal, o que realmente mudou e o que impacta o sistema de gestão de Segurança de Alimentos?

Primeiro ponto – O Esquema de certificação FSSC V5.1 passa a ter 9 anexos. Além dos 7 já existentes na versão 5, agora e até pelas demandas da pandemia de Covid-19, foram criados os anexos:

8 – Requisitos para treinamentos virtuais (e-learning) para organismos de treinamento

9 – Requisitos para uso de tecnologia em informação e comunicação (ICT) para organismos de certificação – para auditorias remotas. Isso impacta a maneira como serão entregues os treinamentos e auditorias usando essas novas tecnologias, mas não tem impacto direto para as organizações certificadas.

2º ponto e considerações: Mudanças no estatuto dos fundadores.

3º Fica claro que inglês é o idioma oficial desse esquema de certificação, por essa razão os clientes se deparam com relatórios/ certificados em inglês ou bilíngues quando necessário.

4º Alguns ajustes menores foram feitos apenas para efeito de maior clareza no texto do esquema, sem maiores impactos, aqui vamos nos ater ao que realmente é novo!

5º Com relação às categorias – ficou claro onde produtos congelados com base em água (gelo) se enquadram – dentro da categoria CII.

6º Para Categoria G Transporte e Distribuição algumas mudanças importantes: para se certificarem não tem mais a necessidade de serem os donos dos produtos estocados, ou seja, fornecedores de serviço de armazenagem de alimentos podem ser certificados. Produtores que tenham seus armazéns serão certificados dentro da categoria ligada ao seu processo principal.

7º Embalagens – fica mais claro que os produtos tais como palitos e colheres apenas são elegíveis à certificação se vendidos em conjunto com alimentos prontos para o consumo, dentro da embalagem ou como parte do produto alimentício.

Antes de detalhar as mudanças que mais impactam o Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos de sua organização, as mudanças nos requisitos adicionais do FSSC, vamos recordar quais são as categorias da cadeia de alimentos e o que significam, para facilitar a identificação de onde se aplicam as mudanças nos requisitos adicionais do FSSC:

Categoria A – Fazendas – criação de animais para carne, produção de leite, mel, ovos pescados e frutos do mar.

Categoria C– Processamento de produtos de origem animal perecíveis (CI), Processamento de produtos de origem Vegetal perecíveis (CII), Processamento de produtos mistos de origem animal e vegetal perecíveis (CIII), Processamento de Produtos estáveis em temperatura ambiente (CIV), D – Produção de rações para animais de criação para carne/ para animais de estimação E – Restaurantes/ preparo de refeições (catering) F – Varejistas e Atacadistas G – Armazenamento e Transporte I – Embalagens K – Produtos químicos e bioquímicos (ingredientes e usados em processo para a indústria de alimentos/ rações). Os detalhes de cada categoria estão em detalhes do esquema de certificação FSSC 5.1 (https://www.fssc22000.com/wp-content/uploads/2021/02/FSSC-22000-Scheme-Version-5.1_pdf.pdf)

Revisemos agora as mudanças mais importantes para as empresas certificadas e com possível impacto em seu Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos.

Aqui identificamos onde as empresas já certificadas devem ter atenção e revisar os detalhes avaliando sua situação atual e determinando as adequações necessárias para que todos os requisitos sejam implementados de maneira apropriada aos seus processos e sistema de gestão:

2.5.1 – Gestão de Serviços e Produtos adquiridos:

Atenção às empresas certificadas das categorias C,D,I,G e K: Existem requisitos adicionais ao 7.1.6 da ISO22000:2018 e 9.2 da ISO/TS 22002-1 de 2009 para serem considerados.

2.5.2 – Rotulagem de Produtos:

Importante alinhamento às legislações vigentes (alergênicos e requisitos específicos de clientes – abrangem religiosos – kosher, halal, tipos de consumo como vegetarianos, veganos). Ponto em destaque para produtos não rotulados: as informações de uso devem estar disponíveis ao consumidor para o uso seguro desses produtos.

2.5.10 Transporte e Armazenamento para todas as categorias:

Implementação de procedimentos de FEFO (First to expire first out – primeiro a vencer, primeiro a sair) em conjunto com FIFO (Primeiro a entrar, primeiro a sair). Além disso, em complemento à clausula 16.2 da ISO/TS 22002-1 2009 para pós-abate controles e parâmetros definidos de tempo e temperatura para produtos congelados e refrigerados

2.5.11 Pessoal de embalagens (categoria I ) e C – abatedouros – atenção aos requisitos adicionais nesse item.

2.5.12 Verificação de PRP (programa de pré-requisitos) para a maior parte das categorias (C,D, G, I e K) adição à cláusula 8.8.1 da ISO22000:2018 sobre rotina e frequência de verificações e inspeções de PRPs / PPRs.

2.5.13 para categorias C, D, E, F, I e K – Requisitos detalhados para Projeto e Desenvolvimento de produtos, muita atenção para as organizações certificadas que realizam essa atividade.

2.5.14 Para categoria D – Feed – atenção aos requisitos de exames admissionais e periódicos dos funcionários relacionados à produção.

2.5.15 (2.5.15 1 e 2.5.15.2) Mudanças nos requisitos para categorias onde a certificação Multisite é permitida (categorias: A, E, FI &G) Maior clareza com relação às atividades do escritório central (existência de recursos apropriados e qualificados e com responsabilidades claramente definidas para as atividades de gestão, auditorias internas, pessoal revisando auditorias internas e quaisquer outros envolvidos no Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos. Além de todo um detalhamento sobre Auditorias Internas – atenção aos detalhes de qualificação de auditores internos e auditor líder interno, planejamento e revisão geral das auditorias pela função central, requisitos de calibração de auditores.

O restante das mudanças ocorreu nos processos de certificação (impacto nas auditorias externas) e nos processos internos dos organismos de certificação, além de ajuste em definições.

Novamente, recomendo fortemente que para uma melhor adequação e preparação, seja lido o documento disponível no site fssc22000.com com as alterações destacadas. Uma análise crítica e auditoria interna devem ser  realizadas para que as organizações definam e implementem planos de ação para ajustes com relação às mudanças.

Lembre-se de que em sua próxima auditoria a transição já deve ser realizada, caso ainda não tenha sido. Durante o processo, o auditor pode levantar não conformidades e as organizações terão seu prazo para fechá-las dependendo do grau e de acordo com os requisitos de certificação do FSSC.

Para empresas que buscam sua nova certificação, considerem essa nova versão como padrão atual e implementem os requisitos. O FSSC é um esquema de certificação composto da ISO22000:2018, ISO/TS /Norma de PRP de acordo com sua categoria de processo/produto e requisitos adicionais que são os alterados na FSSC V5.1.

Sabemos que para o futuro próximo a FSSC deve incorporar requisitos voltados à Cultura em Segurança de Alimentos. Já existe um Documento Guia para esse tema, importante a todas as empresas certificadas conhecerem e avaliarem esse tema pois ele está ligado diretamente ao grau de conformidade e maturidade do Sistema de Gestão em Segurança de Alimentos, independentemente da existência de requisito ou não.

Desejamos a todos uma excelente transição.

Por Rubiana Enz – BSI Brasil

Saiba mais sobre os serviços em treinamento e certificação FSSC através do link e baixe nosso material informativo sobre a certificação: https://page.bsigroup.com/l/73472/2021-06-10/zyyws8

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A importância da auditoria de fornecedores para o setor de alimentos

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Breve Retrospecto

Quando a Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (GFSI – Global Food Safety Initiative) foi formada, em meados do ano 2000, para proporcionar melhoria contínua e fazer o benchmarking das normas de certificação de segurança de alimentos existentes no mercado, muitos pensaram que as auditorias de fornecedores, denominadas auditorias de segunda parte, teriam fim. Afinal, seria mais fácil exigir uma certificação reconhecida pela GFSI e assim simplificar os processos de qualificação de fornecedores.

Entretanto, 21 anos depois, as auditorias de fornecedores continuam sendo assunto extremamente atual e importante. Se você é do setor de alimentos, seja engenheiro, nutricionista, agrônomo, veterinário, biólogo ou de qualquer outra formação e trabalha na área, com certeza já passou por uma auditoria de segunda parte, seja como solicitante ou como receptor.

Perspectiva de mercado

O que aconteceu é que o entendimento da dinâmica do mercado não demorou a vir: embora grandes empresas continuem a negociar e/ou solicitar de seus fornecedores que estes apresentem uma certificação de terceira parte, reconhecida pela GFSI, a exemplo da BRCGS ou IFS (as mais difundidas no Brasil), muitos fornecedores de menor porte ainda não conseguem atender a esta exigência em função da limitação de recursos (humanos, de infraestrutura e/ou financeiros).

Em razão disso, opções foram desenvolvidas para estas indústrias de modo que elas também pudessem demonstrar o atendimento às boas práticas de fabricação e segurança de alimentos.

A própria GFSI lançou, em 2008, o Programa Global Markets a fim de ajudar as empresas menores ou menos desenvolvidas (dentro de um programa evolutivo com níveis sequenciais) a obterem a certificação futura em esquemas de segurança de alimentos completos e reconhecidos internacionalmente. As normas reconhecidas pela GFSI aderiram à tendência e atualmente cada uma delas possui o seu próprio programa de desenvolvimento voltado às pequenas empresas ou empresas iniciantes. Estes programas são classificados como auditorias de segunda parte.

O que são auditorias de fornecedores ou auditorias de segunda parte?

Ao passo que as auditorias de terceira parte consistem das auditorias de certificação em uma norma internacional, reconhecida (ou não) pela GFSI, as auditorias de segunda parte, muitas vezes chamadas de auditorias de fornecedores, são auditorias externas realizadas nos fornecedores da empresa. Têm como objetivo avaliar critérios importantes para a organização que está contratando produtos ou serviços. Normalmente, essa organização contratante possui uma certificação de terceira parte reconhecida pela GFSI e, dentro dos critérios de qualificação de fornecedores, estabelece a auditoria de segunda parte como uma forma de avaliação.

Mas, mais do que cumprir requisitos das certificações em voga, as auditorias em fornecedores de alimentos garantem além da padronização de produtos, aquilo que há de mais fundamental quando o assunto é alimento: a sanidade e segurança do que se oferece ao consumidor final e à cadeia de abastecimento.

Benefícios das auditorias de fornecedores

Obter, através de auditorias independentes, um raio-X da sua cadeia de fornecedores, gerando dados estatísticos que lhe permitam mensurar e – mais que isso – mitigar riscos, é fundamentalmente importante em uma economia globalizada, onde um produto pode levar um sem-número de países nas origens de sua composição.

Auditorias de segunda parte realizadas por empresa independente da área, com profissionais tecnicamente qualificados, geram condições de melhoria na cadeia, e os aspectos são muitos:

Diagnóstico real: Auditorias geram informações reais de determinado fornecedor, como uma fotografia do momento em relação a sua produção, seus controles internos e a segurança do que este está produzindo;

Mitigação de Riscos: Com um diagnóstico da cadeia de fornecedores, possibilita-se ao cliente a criação de mecanismos e controles para a redução de riscos à segurança de alimentos em seus fornecedores, tornando os produtos / insumos fornecidos mais seguros;

Cumprimento de requisitos: As certificações GFSI (BRCGS, IFS, SQF, entre outras) demandam que as indústrias certificadas tenham ferramentas para garantir o cumprimento de requisitos por parte de seus fornecedores. Neste caso, um programa de auditorias implementado é a principal alternativa encontrada, a mais econômica e eficaz.

Estreitamento de relações com fornecedores chave: Uma vez que você desempenha o papel de fomentar a melhora de sua cadeia e oferece ao seu parceiro/fornecedor ferramentas de melhoria, cria-se um ambiente de cooperação e alinhamento de estratégias, sensibilizando o fornecedor a cumprir os padrões necessários.

 Um case de sucesso!

Esse é o entendimento que viabilizou, por exemplo, o projeto de desenvolvimento de fornecedores APAS, que se utiliza do checklist do Programa Global Markets da GFSI e apresenta aos fornecedores das maiores redes de varejo do país um modelo escalável de melhoria contínua.

O programa consiste em dois modelos de checklists – um básico e outro intermediário – e à medida que o fornecedor realiza suas auditorias e melhora seu processo, ele se aproxima das certificações reconhecidas pela GFSI. Em média, uma pequena indústria leva cerca de quatro anos para estar apta a se certificar em alguma norma internacional.

Hoje, 100% dos fornecedores de marca própria das redes varejistas fazem auditorias no mínimo anuais neste padrão e possuem compromissos de certificação com seus clientes.

Benefícios para os fornecedores

Para os fornecedores, que recebem as auditorias, os benefícios são enormes:

  • Redução de custos por produtos não conformes;
  • Diminuição dos riscos de recolhimento ou recall, cumprimento de requisitos legais;
  • Melhoria na segurança de alimentos, até a melhoria na satisfação e confiança do cliente;
  • Diminuição na quantidade de devoluções, menores custos na estratégia de vendas e abertura de novos mercados.

Isso porque há uma base de dados APAS que reúne todas as empresas auditadas e as redes de varejo se utilizam desta base para buscar novos fornecedores e desenvolver novos produtos e tecnologias.

Posteriormente, uma vez certificada, estar em uma base de dados mundial de indústrias aptas é uma vitrine de negócios. Players do mercado buscam diariamente por fornecedores com esta característica.

Qual a perspectiva para o futuro?

O Brasil é ator principal na economia mundial quando o assunto é produção de alimentos. Segundo dados da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos), a indústria brasileira de alimentos e bebidas é a maior do País: representa 10,6% do PIB brasileiro e gera 1,68 milhão de empregos formais e diretos. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, levando seus alimentos para 190 países.

Porém, se olharmos mais a fundo veremos que das 36,1 mil indústrias de alimentos existentes no país (anuário ABIA 2019/2020), apenas 754 indústrias possuem uma certificação de terceira parte reconhecida pela GFSI, o que equivale a escassos 2,08%. Isso significa que há um longo caminho ainda a ser percorrido pelas indústrias (principalmente as pequenas e médias) para que realmente haja um padrão de Segurança de Alimentos contextualizado. Ainda estamos começando a construir modelos que deem aos players de mercado a segurança que eles necessitam.

Desta forma, auditorias de segunda parte e os programas de desenvolvimento – a exemplo do Global Markets já citado anteriormente – são os caminhos que as empresas estão tomando para se estabilizarem no mercado cada vez mais competitivo. E esse primeiro passo precisa ser dado.

A busca das indústrias, se direcionada às certificações mundiais de segurança dos alimentos, abrirá mercados antes inexplorados e as conduzirá a outro patamar, com acesso a mercados externos, grandes clientes e visibilidade internacional.

Até meados dessa década, será determinante para a cadeia de alimentos ter um Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos implementado e, preferencialmente, certificado. Se a sua indústria ainda não começou a se preparar, procure por uma organização que possa auxiliá-lo ao longo de todo o processo, oferecendo treinamentos, auditorias de segunda parte e auditorias de terceira parte.

A QIMA/WQS é aprovada por protocolos reconhecidos pela GFSI, entidades governamentais e grandes varejistas de alimentos. Nossa equipe de profissionais de segurança de alimentos inova e simplifica nossos processos para oferecer aos nossos clientes transparência, agilidade no mercado e controle sem precedentes sobre toda a sua cadeia de fornecimento de alimentos.

Acesse nosso site para saber mais: https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

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Qual tipo de panela é mais saudável para a alimentação?

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Há uma questão que frequentemente negligenciamos sem perceber, que é em relação ao tipo de panela que usamos para cozinhar os alimentos.

Você já pensou de qual material são feitas as suas panelas?

Sempre nos preocupamos com a saúde, sobretudo em relação à alimentação e os benefícios existentes em compô-la com todos os grupos alimentares.

Porém, para que o nosso organismo absorva as propriedades e nutrientes dos alimentos, é fundamental que eles sejam cozidos em boas panelas, que não causem malefícios à saúde de alguma forma.

Nesse artigo você saberá qual tipo de panela é mais saudável e seguro  para cozinhar para sua família.

Confira!

Atente-se aos materiais de que são feitas essas peças. Os mais comuns são:

  1. Alumínio
  2. Teflon
  3. Inox
  4. Cobre
  5. Ferro
  6. Vidro
  7. Cerâmica

1 – Panela de Alumínio: presente em todos os lares

As panelas de alumínio são comuns por serem acessíveis, leves e resistentes, sendo ótimas condutoras de calor, o que faz o cozimento ser mais rápido.

O alumínio já foi considerado um vilão para a saúde e houve épocas em que este material foi acusado de causar doenças neurológicas, quando utilizado em utensílios de cozinha. Devido a essa probabilidade nociva, foram realizados estudos para verificar se as panelas de alumínio realmente são prejudiciais ou não.

Conforme o disposto na RDC 20/2007 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o alumínio pertence à lista de materiais aprovados para ser utilizado em contato direto com alimentos. Dito isso, os estudos científicos com esse material apontaram que, ao serem utilizadas para cocção de alimentos,  panelas de alumínio não causam grande transferência do elemento aos preparos culinários, a migração é baixa e tolerável à saúde humana. No preparo de alimentos ácidos, como o tomate, houve maior migração do componente ao produto, mas mesmo assim em nível inofensivo à saúde.

Portanto, as panelas de alumínio podem, sim, ser utilizadas para cozimentos em geral.

2 – Panela de Teflon é prejudicial à saúde?

As panelas de Teflon surgiram para agregar mais saúde à alimentação por não precisar utilizar gorduras no cozimento, porém o material é um produto químico sintético composto de átomos de carbono e flúor.

O Teflon já foi, e ainda é, o causador de grandes discussões e há vários artigos discutindo se deveríamos ou não utilizá-lo em panelas. Isso porque no passado o Teflon foi acusado de ser perigoso para a saúde humana e ao meio ambiente por causa do PFOA (ácido perfluorooctanóico).

O produto Teflon (feito de PTFE – Politetrafluoretileno) adere ao suporte de alumínio graças à intervenção de uma substância, o ácido perfluorooctanóico (PFOA), reconhecido pela agência de proteção do ambiente dos Estados Unidos como provável cancerígeno. Mas é importante saber que desde 2015 o Teflon é fabricado usando outra substância – é o ácido de óxido hexafluoropropileno dímero.

É essencial que as panelas de teflon sejam utilizadas de forma segura. O PTFE é relativamente estável a temperaturas inferiores a 260 graus; entretanto, acima de 280 graus ele libera, por degradação térmica, diversos gases que podem ser tóxicos. Desta forma, não se deve pré-aquecer as panelas de Teflon (colocar a panela ou frigideira vazia no fogo), nem permitir que elas continuem sobre a chama por muito tempo depois que o líquido dos alimentos tiver evaporado. E panelas que estiverem com a superfície antiaderente danificada ou descascando devem ser jogadas fora.

3 – Panela de inox faz mal à saúde?

O aço inoxidável é relativamente leve e resistente, sendo que há versões antiaderentes, porém é pouco eficaz em relação à distribuição de calor. É chamado de inoxidável porque é resistente a corrosão e ferrugem. É o material mais empregado pela indústria de alimentos. Não há evidências científicas de que possa fazer mal à saúde.

Sua composição é uma liga metálica que contém cromo e níquel. O aço 420 não contém níquel em sua composição.

4 – Panela de cobre: as aparências enganam

A beleza dessas panelas é incrível e cheia de histórias. As panelas de cobre possuem um custo elevado e são mais pesadas que outras opções, porém também possuem alta durabilidade e, além disso, são ótimas condutoras de calor. Porém, o cobre só deve ser ingerido pelos seres humanos na dose certa, caso contrário será tóxico.

A norma brasileira RDC 20/2007 (Anvisa) estabelece que utensílios de cobre para contato com alimentos devem obrigatoriamente ser revestidos de ouro, prata, níquel ou estanho, para evitar a absorção de cobre pelo alimento e, consequentemente, pelas pessoas.

5 – Panela de ferro é saudável e hereditária

Quem se lembra da vovó cozinhando em panelas de ferro para curar anemias? Ela tinha razão, pois essas panelas aumentam naturalmente os níveis de ferro no organismo através da liberação da substância durante o seu uso. Elas não causam nenhum dano à saúde e além de terem uma ótima resistência, também cozinham os alimentos igualmente, mantendo-os aquecidos por mais tempo.

Essas panelas podem possuir a propriedade antiaderente e ainda dar aos alimentos um sabor especial e único. Vale a pena investir nessa peça, pois durará décadas, passando por gerações.

6 – Panela de vidro é a melhor panela para a saúde

Sabe por quê?

Porque é totalmente atóxica, não retém odor ou sabores de alimentos anteriormente cozidos nela.

Outro aspecto positivo é que a peça é durável desde que se tenha cuidado. Porém, a distribuição do calor não é uniforme e ela não é antiaderente.

7 – Panela de cerâmica é uma panela boa para a saúde

Sendo 100% de cerâmica natural, é uma excelente opção por não transmitir componentes tóxicos à saúde.

Há opções em que as panelas possuem um revestimento de cerâmica, mas são de alumínio.

O material das panelas que você usa influencia o processo de cocção dos alimentos, portanto é importante investir em panelas seguras, de procedência conhecida.

Qual o tipo de panela é mais saudável?

É aquele que respeita sua saúde e a de sua família. Além da beleza e preço, devemos considerar também os componentes das panelas, para evitar ingestão de elementos tóxicos.

A Melhor Escolha

https://amelhorescolha.com/

4 min leituraHá uma questão que frequentemente negligenciamos sem perceber, que é em relação ao tipo de panela que usamos para cozinhar os alimentos. Você já pensou de qual material são feitas […]

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Qual a importância do Bem-estar Animal para sua empresa?

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Em todo o mundo, cresce a consciência do consumidor sobre o sistema de criação em que é produzido o alimento que ele e sua família adquirem. Além da segurança do alimento, para a sua decisão de compra, as pessoas querem saber como os animais são tratados e se o processo produtivo segue protocolos rígidos de qualidade. Ao reconhecer o diferencial, estão dispostas a pagar mais por produtos que oferecem a garantia de que o alimento é seguro e livre de qualquer prática cruel com os animais.

A cada ano, novas pesquisas comprovam a tendência. Referência de maior impacto é a Global food trade and consumer demand for quality, que revelou que:

No Brasil, estudos apontam a mesma predisposição, principalmente em grandes centros. Uma pesquisa realizada no Nordeste, em Fortaleza (CE), concluiu que o consumidor acredita que uma criação mais voltada ao Bem-estar Animal impacta diretamente a qualidade do produto final. Ele está disposto a pagar mais por produtos que possuam certificações que garantam sua qualidade.

Outro estudo, feito nas cinco regiões brasileiras, mostrou o interesse pela compra e retratou que o gargalo para a aquisição de produto está na disponibilidade de itens com maior grau de Bem-estar, como também na falta de informações na rotulagem sobre os sistemas de criação.

Consumidores com níveis mais elevados de preocupação com o Bem-estar Animal admitem ter interesse em rótulos que lhes assegurem essa condição e estar dispostos a pagar mais por isso.

 

 O tema impacta a reputação das empresas

Ampliando a questão: além da decisão de compra no varejo, há a importância do tema em nível empresarial, visto que o Bem-estar Animal passou a ser valorizado no mercado de capitais.

A partir do século XXI, ele passou a ser incluído como ferramenta para identificar as empresas que se posicionam de forma ética. Exemplos são índices de ações que incorporam os critérios de sustentabilidade, como o Dow Jones Sustainability Index e o FTSE4Good, nas bolsas de valores de Nova Iorque e Londres, respectivamente.

No Brasil, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi o primeiro nessa linha em bolsas de valores da América Latina; com ele, a partir de 2018, o Bem-estar Animal passou a ser incluído nas avaliações das empresas.

É nesse cenário que o selo de Bem-estar Animal se torna essencial para empresas que querem se destacar e aumentar o valor agregado de seu produto. Ele confirma que há a preocupação com o tema em todas as etapas do processo produtivo e que a marca atua de acordo com padrões rigorosamente estabelecidos, garantindo um produto com responsabilidade ética e qualidade.

 

Alinhados com os parâmetros e a Lei de Bem-estar Animal

Os primeiros princípios sobre Bem-estar em animais de produção começaram a ser estudados em 1965, pelo Comitê Brambell, formado por pesquisadores e profissionais relacionados à agricultura e pecuária do Reino Unido.

O comitê instituiu o conceito das “cinco liberdades”, segundo o qual os animais devem estar livres de sede e fome; desconforto; dor, injúria ou doença; medo e angústia, como também para expressar o seu comportamento natural. O conceito é base para as regulamentações sobre o tema e foi aprimorado pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC) e, mais recentemente, também pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), com o desenvolvimento de padrões internacionais.

Cada país, a partir das normas internacionais, desenvolveu leis específicas para que indústrias levem em consideração o Bem-estar animal em seus processos produtivos. No Reino Unido, por exemplo, há a European Food Safety Authority (EFSA).

Ainda na Europa, Suécia, Dinamarca, Holanda, Áustria e Suíça seguiram essa tendência. Já na América Latina, Brasil, Colômbia, Peru, Chile e Uruguai são as principais nações que avançaram nas regulamentações sobre Bem-estar Animal. E estamos muito atentos a todas essas normas.

No Brasil, entre outras regras, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitiu instrução normativa que trata especificamente de recomendações de boas práticas de Bem-estar para animais de produção e de interesse econômico. Há, ainda, o Decreto nº 5.741/2006, que estabelece critérios precisos sobre o manuseio e transporte de animais, incluindo, em seu art. 6º, item 1, a garantia da saúde dos animais.

As normas seguem em constante atualização, respeitando às novas orientações da ciência sobre o tema.

Selo QIMA/WQS de Bem-estar Animal assegura transparência à cadeia

Diante dessa demanda crescente, o selo de Bem-estar Animal consolida a existência de um processo produtivo sustentável para os consumidores, seja B2B, seja B2C.

Nosso selo de Bem-estar Animal é uma importante ferramenta para comprovação, reconhecimento, comunicação e marketing para influenciar a decisão de compra de consumidores e valorizar a marca.

Ao adquiri-lo, a empresa garante:

– Desenvolvimento sustentável.

– Atendimento às exigências de protocolos nacionais e internacionais.

– Produção com responsabilidade e melhor qualidade.

– Segurança, eficiência e melhoria contínua do processo.

– Fornecimento com as melhores práticas em todo o processo produtivo.

– Reconhecimento e agregação de valor à marca.

– Oportunidade de acesso a novos e emergentes mercados.

– Aumento da idoneidade e segurança entre os consumidores.

 

Nosso selo atende sistemas de criação à indústria

Nosso selo somente é conferido após o cumprimento de uma série de rigorosos protocolos, auditados e verificados por profissionais certificados pela Professional Animal Auditor Certification Organization (PAACO).

Os auditores da PAACO garantem o cumprimento das legislações, como também a conformidade das práticas com os animais com os melhores padrões internacionais da ciência do Bem-estar animal.

Entre os protocolos que usamos, está o do North American Meat Institute (NAMI) para plantas frigoríficas, escrito por Temple Grandin, referência mundial em Bem-estar animal, com o apoio do North American Meat Institute Animal Welfare Committe.

Oferecemos dois tipos de certificação: uma que atesta todo o processo, desde a criação até o processo industrial; e uma que atesta a conformidade apenas em determinada unidade industrial. O selo tem validade de um ano.

Somos referência no Brasil, já que realizamos grande parte das auditorias nacionais de Bem-estar Animal através de auditores qualificados pela PAACO. Também passamos pela acreditação ISO/IEC 17065, o que garante independência e imparcialidade, transferindo um nível incomparável de integridade e confiança também ao selo de Bem-estar Animal.

Somos especializados na área de alimentos, com estrutura projetada para facilitar e apoiar cada etapa do processo de certificação.

Hoje a QIMA/WQS, está presente nas Américas com escritórios no Brasil, EUA e México, ampliando seu campo de atividades e fazendo frente às principais concorrentes do mercado no ramo de segurança dos alimentos. No Brasil, atuamos desde 1993 com nosso escritório localizado na cidade de Botucatu/SP.

Acesse nosso site para saber mais: https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

Departamento da Qualidade QIMA/WQS

 

Referências bibliográficas

Blandford D., Bureau JC., Fulponi L., Henson S. (2002) Potential Implications of Animal Welfare Concerns and Public Policies in Industrialized Countries for International Trade. In: Krissoff B., Bohman M., Caswell J.A. (eds) Global Food Trade and Consumer Demand for Quality. Springer, Boston, MA.

Franco, B M R; Sans, E C de O; Schnaider, M A; Soriano, V S e Molento, C F M. Atitude de consumidores brasileiros sobre o Bem-estar animal. Rev. Acad. Ciênc. Anim. 2018.

Leme, C F. Novo ambiente de negócios pode influenciar todas as cadeias produtivas in O Bem-estar animal no Brasil e na Alemanha. Responsabilidade e Sensiblidade. AHK. Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, p.34-41, 2019.

Queiroz, M L de V; Barbosa Filho, J A D; Albiero, D; Brasil, D de F e Melo, R P. Percepção dos consumidores sobre o Bem-estar dos animais de produção em Fortaleza, Ceará. Rev. Ciênc. Agron., v. 45, n. 2, p. 379-386, abr-jun, 2014.

Tonin, F. A mídia conecta o desejo ético da sociedade com a resposta da ciência in O Bem-estar animal no Brasil e na Alemanha. Responsabilidade e Sensiblidade. AHK. Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, p.34-41, 2019.

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3M realiza evento sobre tendências e tecnologias para o mercado de Food Service

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Se o seu objetivo é se atualizar sobre tendências e tecnologias do mercado de Bebidas e Food Service, este evento é para você!

Participe do  SIP OF TECH & BIZ e conecte-se com grandes especialistas e temas de altíssima relevância relacionados a esses mercados.

Vale lembrar que o evento será totalmente on-line e gratuito.

 

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Inscrições até 27/06.

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QIMA/WQS nomeada Certificadora do Ano pela BRCGS

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COMUNICADO DE IMPRENSA

DATA: 20/5/2021

 

QIMA/WQS NOMEADA CERTIFICADORA DO ANO PELA BRCGS

A certificadora de segurança de alimentos QIMA/WQS recebeu o título de Certificadora do Ano pela BRCGS (Brand Reputation Compliance Global Standards) na conferência anual Segurança de Alimentos das Américas, que aconteceu em maio de 2021.

A BRCGS (antes conhecida como BRC) é uma organização de proteção às marcas e consumidores, usada por mais de 29.000 fornecedores certificados em 130 países. Os protocolos BRCGS foram criados para harmonizar os padrões de segurança de alimentos em toda a cadeia de fornecimento. A BRCGS emite suas certificações por meio de uma rede global de certificadoras acreditadas, que vão aos locais e realizam auditorias e verificações. A QIMA/WQS é uma dessas certificadoras.

A QIMA/WQS oferece soluções para a indústria alimentícia do campo à mesa, através de certificações reconhecidas pela GFSI (como BRCGS, PrimusGFS, GLOBALG.A.P., SQF, IFS), auditorias de segurança de alimentos e de ética, selos de qualidade, inspeções e treinamentos.

As premiações da BRCGS Food Safety America são uma oportunidade de prestar reconhecimento aos indivíduos e organizações que fazem contribuições notáveis ao desenvolvimento do protocolo de Padrões BRCGS e à indústria de segurança de alimentos nas Américas.

A QIMA/WQS é acreditada pela BRCGS desde 2012. O prêmio homenageia o aumento do número de auditores e locais auditados pela organização nesses nove anos, bem como sua contribuição para o crescimento dos Padrões BRCGS.

“Todos nós da equipe da QIMA/WQS estamos agradecidos e orgulhosos de não só termos sido finalistas, mas termos ganhado esse título,” declarou o CEO da QIMA/WQS, Mario Berard. “A BRCGS é um dos protocolos de segurança de alimentos mais fortes do mundo, e este reconhecimento é uma prova do profissionalismo e expertise das nossas equipes.”

 

Sobre a QIMA/WQS

A QIMA/WQS foi fundada em 1993 com o nome de WQS. Ela entrou no grupo QIMA em 2019. Com sede nos Estados Unidos (Charlotte) e no Brasil (Botucatu), a companhia tem presença global, tendo realizado acima de 18.000 auditorias para mais de 9.000 clientes.

Para mais informações sobre a certificação BRCGS da QIMA/WQS, visite esta página.

CONTATO:

Departamento de Marketing

marketing@wqscert.com

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Construa uma cultura de segurança dos alimentos madura que atenda às normas de auditoria GFSI

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Sua cultura de segurança dos alimentos está pronta para passar nas novas auditorias de certificação GFSI?

Os proprietários da certificação GFSI estarão incluindo a cultura de segurança dos alimentos como parte de suas auditorias. Mas não se preocupe, temos todas as informações necessárias para garantir que você passe nos requisitos de auditoria. Explore como sua cultura de segurança dos alimentos se acumula em nosso próximo webinar e junte-se a nossos principais especialistas para descobrir como sua cultura de segurança dos alimentos será medida, como você pode passar nas exigências de auditoria e muito mais:

  • Entenda as cinco dimensões da cultura de segurança dos alimentos do GFSI (Missão e Visão, Pessoas, Consistência, Adaptabilidade, Perigos e Consciência do Risco).
  • Reveja as expectativas de cada programa de certificação para ajudá-lo a se preparar para novas exigências de auditoria.
  • Obtenha etapas práticas para avançar os níveis de maturidade em cada uma das cinco dimensões da cultura de segurança dos alimentos.
                                          Registre-se agora                                                                 

Curioso para saber quem é a Intertek Alchemy, veja este pequeno vídeo!

Data: 28 de abril

Horário: 14:00h de Brasília

 

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Cortina de Ar: Essencial aliada na preservação de alimentos

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Como preservar a qualidade dos alimentos com a cortina de ar

A indústria alimentícia possui empresas que processam matérias-primas de alimentos em grande escala, onde a higiene do local é muito importante. Portas abertas, controle de temperatura e equipamentos de aço inoxidável devem ser considerados.

Existem muitas soluções para as mudanças climáticas e a cortina de ar é um equipamento de caráter essencial para as indústrias de alimentos. Elas podem ser instaladas na parte superior ou lateral de qualquer porta, tanto na parte interna ou externa do ambiente, permitem um transporte rápido e ajudam a manter o equilíbrio na qualidade do ar interior.

Na indústria de alimentos, a cortina de ar pode ser instalada em diferentes ambientes para criar uma barreira de ar entre o ambiente interno e externo. Alguns exemplos abaixo:

  • Entradas de funcionários e clientes
  • Câmaras frigoríficas
  • Docas
  • Portas rápidas
  • Depósitos e armazéns
  • Linhas de produção

As cortinas de ar também podem ser projetadas para funcionar em ambientes corrosivos, como estações de tratamento de águas residuais (controle de odores) e indústria química.

Benefícios da cortina de ar na indústria de alimentos

Reduz o consumo de energia

Por meio da separação de ambientes, a cortina de ar economiza energia ao proteger o ar climatizado, evitando a entrada de poeira, insetos voadores, sujeira, fumaça e reduzindo a sobrecarga de equipamentos de ventilação, ar condicionado e/ou refrigeração, resultando assim na economia de energia e um controle maior sobre o ambiente.

Aliada do Manejo Integrado de Pragas – MIP

A cortina de ar industrial é muito procurada pelos profissionais responsáveis pelo plano MIP das empresas. Na maioria dos ambientes de produção ou docas, deixar a porta aberta é inevitável para a carga e descarga de mercadoria. A cortina de ar industrial se torna um aliado do MIP quando o assunto é evitar a passagem de insetos voadores como moscas e mosquitos, porém recomendamos atentar-se às soluções existentes no mercado para evitar também a passagem de pragas rasteiras. O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo publicou, na Portaria nº 09 de 16 de novembro de 2000, o uso de cortina de ar como medida de segurança para proteger os alimentos de contato com possíveis insetos voadores.

Reduz a rotatividade de funcionários e reclamações na fábrica

Funcionários confortáveis são funcionários felizes, e funcionários felizes são produtivos. As cortinas de ar mantêm as áreas de entrada e saída confortáveis e livres de partículas ou cheiros incômodos, garantindo o bem-estar dos funcionários e o processo de armazenamento e distribuição dos alimentos. Por exemplo: em abatedouros, insetos voadores como moscas e mosquitos podem atrapalhar o trabalho dos funcionários na linha de produção.

Mantém um alto padrão no controle de qualidade

A Embrapa junto com o Ministério da Agricultura e do Abastecimento têm recomendado o uso de cortinas de ar como uma boa prática no armazenamento para a indústria de alimentos, mencionando que as portas das câmaras frias devem ser providas de cortinas de ar. Por outro lado, a Secretaria de Vigilância em Saúde publicou em sua quinta edição do Manual de Rede de Frio o uso da cortina de ar como um equipamento recomendado para áreas em que existe uma movimentação intensa de produtos e a contínua abertura de portas, reduzindo significativamente o risco de contaminação dos produtos.

Quais os modelos de cortina de ar específicos para a indústria de alimentos, bares e restaurantes?

Para escolher o modelo de cortina de ar existem algumas especificações que devem ser levadas em consideração. São elas:

  • Altura da instalação, medida da saída de ar até o piso;
  • Comprimento da porta (lembrado que o comprimento da saída de ar da cortina deve ser igual ou maior que o vão livre da porta);
  • Local com alto nível de poluição de partículas;
  • Diferença de pressão entre o ar interior e exterior;
  • Tensão e rede elétrica disponível;
  • Ambiente corrosivo ou com alto índice de umidade;
  • Espaço disponível para instalar a cortina de ar na horizontal ou vertical.

É importante saber que há modelos de cortinas de ar comerciais, eficientes para bares e restaurantes, e modelos de cortinas de ar industriais, eficientes para as indústrias de alimentos onde é necessária uma vazão e velocidade do ar diferenciada. Basicamente o que diferencia os modelos comerciais e industriais são o comprimento, a velocidade do ar, voltagem e revestimento.

Especificamente em abatedouros, há uma grande presença de moscas que podem chegar a adentrar o ambiente de produção e consequentemente entrar em contato com os alimentos que estão sendo processados. Com o fim de solucionar o problema da entrada de moscas no ambiente de produção, a Tecnolatina desenvolveu o sistema DUE de dupla barreira. O sistema consiste na instalação de duas cortinas de ar na disposição vertical uma em cada lado da porta, na qual uma fique de frente para a outra. Estas formam um ar circulante criando uma barreira dupla que funciona como excelente solução para locais com condições climáticas adversas e grande presença de insetos.

Maior segurança de alimentos no transporte com a Cortina de Ar

As empresas que lidam com o transporte de alimentos têm à sua frente um grande desafio, que é transportar o alimento de um ponto ao outro mantendo a integridade da mercadoria.

É importante saber que existem cortinas de ar específicas para contêineres e caminhões frigoríficos que criam uma barreira de ar quando estes são abertos. Além de evitar o contato da embalagem do alimento com possíveis detritos, a cortina de ar ajuda a diminuir a infiltração de ar quente do exterior quando a carga está sendo manipulada. Durante o carregamento / descarregamento de mercadorias, a cortina de ar é ativada automaticamente através de um sensor que vem junto ao equipamento.

O funcionamento é bem simples, o ar externo é absorvido pela cortina de ar e convertido em uma barreira vertical que separa o frio dentro do baú da temperatura ambiente fora do veículo. Insetos, poeira e umidade do ar também são impedidos de entrar.

Alguns benefícios da Cortina de Ar para o veículo refrigerado:

  • Evita a infiltração de ar quente para dentro do baú do veículo;
  • Barreira efetiva contra insetos, fumaça de veículos e poeira;
  • Equipamento compacto, não ocupa espaço no baú;
  • Fácil instalação;
  • Baixo ruído, 60 db medidos na saída de ar.

Na ilustração abaixo é possível observar uma comparação entre as temperaturas interiores de um veículo com e sem cortina de ar:

Em caso de dúvidas, acesse www.tecnolatina.com.br

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