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NC TENDÊNCIAS 2021 – FOOD SAFETY

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Um olhar sobre as principais tendências que moverão o mercado de alimentos & bebidas saudáveis

A pandemia provocada pelo novo coronavírus indiscutivelmente mudou a vida no planeta, e não foi diferente no Brasil. Todos os planos foram alterados e passou-se a viver em um mundo nunca antes imaginado. O Brasil já registra a perda de mais de 200.000 vidas, além de muitos meses de confinamento com milhões de pessoas trabalhando dentro de suas próprias casas.

Neste cenário, a NutriConnection lança seu primeiro relatório de tendências com o objetivo de trazer um panorama cheio de oportunidades para 2021. Um grande desafio pelo fato de sua construção ocorrer em um momento em que a única certeza que se tem é de que o novo normal será diferente do período anterior à pandemia. Ou melhor analisando, há uma única certeza, a de que tudo vai passar!

Algumas tendências já haviam iniciado e durante a pandemia ganharam reforços mantendo tudo mais forte e mais garantido. Outras surgiram e mostram claramente que vieram para ficar. Um exemplo é a digitalização baseada na permanente evolução da Inteligência Artificial e a entrega em domicílio. Sem contar a influência da mídia social, como Instagram, Facebook e os smartphones com seus incontáveis aplicativos.

Tendência – HIGIENE E SEGURANÇA: FOOD SAFETY

Uma pesquisa global com mais de 150 mil entrevistados revelou que 60% das pessoas estão buscando mais informação sobre a segurança dos alimentos que consomem e 51% tem o mesmo sentimento sobre a água que bebem. 

Lloyd´s Register Foundation, publicada em 15 de outubro de 2020.

O Food Safety será um conceito ou prática assegurada em 2021 reforçando o que já existia e adicionando cuidados complementares em função do contexto introduzido pela situação inédita gerada pela pandemia de COVID-19.

As expectativas e recomendações do NC Tendências 2021 são expostas de forma simples e objetivando alertar de uma maneira mais geral qual o mindset recomendável a ser adotado, mas não se constitui uma orientação de medidas e procedimentos práticos, científica e tecnicamente adequados para o exercício do conceito Food Safety.

O que aprendemos até o momento

Sem ter uma medida efetiva para eliminar o coronavírus e suas mutações, resta unicamente a tão esperada vacina aprovada pela ANVISA, mas tudo isto em nada invalida a alternativa de continuar com o objetivo de prevenção. Limpeza, higiene e isolamento social são as medidas que estão ao alcance e continuam como altamente recomendadas à população. Nunca as mãos foram lavadas e higienizadas com álcool com tanta frequência em um só dia.

O uso de máscaras, o distanciamento social evitando aglomerações e a permanência dentro de casa tiveram que ser adotados sem nenhuma preparação prévia, estratégia ou plano de ação.

Home office – trazendo o trabalho para dentro para dentro de casa

São muitos os brasileiros trabalhando nesta modalidade:

Embora o porcentual da população ocupada tenha se reduzido, estima-se que neste início de 2021 esteja por volta de 9% com muitas empresas afirmando a disposição de manter  um modelo   híbrido com a pratica da presença no escritório e o trabalho home office.

O produtor de alimentos e bebidas deve continuar com todos os cuidados

 

A Associação Brasileira de Indústria de Alimentos – ABIA, no seu compromisso de informar indo além do seu corpo associativo e estendendo a toda a cadeia produtiva de alimentos e bebidas, publicou um Guia de boas práticas na indústria de alimentos para época de COVID-19, com livre acesso a todos os interessados, trazendo recomendações essenciais à produção, distribuição, comercialização e distribuição incluindo delivery de alimentos e bebidas.

Se você quer conhecer mais do que nós da NutriConnetion identificamos através da análise de tendências em Food Safety para 2021, além de todas as outras tendência que detectamos para as Indústrias de Alimentos, Bebidas e Suplementos, clique aqui: Relatório NC Tendências 2021 (rds.land)  para fazer sua solicitação da seção de Food Safety completa do NC Tendências em Alimentos Saudáveis 2021. O time da NutriConnection ficará muito contente em enviar para você.

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Peneiramento de alta capacidade para retenção de contaminantes em alimentos

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Há mais de 85 anos, a Russell Finex trabalha com equipamentos exclusivos para a indústria alimentícia. São décadas trabalhando de perto com os principais produtores do setor, desenvolvendo equipamentos de separação com novos padrões de segurança, qualidade e eficiência. Nossas linhas de peneiras vibratórias, separadores e filtros garantem a qualidade de seus produtos e protegem a saúde de seus colaboradores e clientes.

A Russell Compact Sieve® é o equipamento ideal para realizar um peneiramento de segurança em ingredientes como: farinhas, aromatizantes, condimentos, açúcar, café, cacau em pó, leite em pó, etc.  A Russell Compact Sieve® tem um design inovador compacto que permite que esse equipamento processe um alto volume de produto mesmo tendo um tamanho menor em comparação com outras peneiras vibratórias. Isso permite que esse equipamento se adapte perfeitamente à sua linha de produção, sem precisar ocupar uma área maior em sua planta.

Essa peneira vibratória é perfeita para reter os contaminantes e corpos estranhos que prejudicam a qualidade dos alimentos, ao mesmo tempo que realiza a granulometria do seu produto através do peneiramento.

Características e Benefícios:

Torne seu produto mais puro – Elimine contaminantes, corpos estranhos e realize a granulometria perfeita para o seu produto.

Reduza os tempos de inatividade – Esse equipamento é fácil de desmontar e limpar, você pode realizar sua montagem e desmontagem seu auxílio de ferramentas.

Reduz os níveis de ruídos – Sua suspensão de borracha garante o funcionamento silencioso da máquina.

Aumente sua produção – Capaz de atingir vazões maiores em comparação às peneiras vibratórias convencionais.

Self-Cleaning Russell Eco Filter® – Elimine as impurezas em líquidos com facilidade

O Self-Cleaning Russell Eco Filter® é o filtro autolimpante ideal para líquidos como o chocolate, mel, óleo de cozinha e bebidas.

Sua tecnologia autolimpante permite que você mantenha sua linha de produção operando por mais tempo, sem interrupções para troca de cestos. Além disso, seu design enclausurado impossibilita a contaminação externa de seu produto e protege seus colaboradores.

Características e Benefícios:

Aumente sua produtividade – Com nosso design autolimpante exclusivo, não é necessário interromper o processo para trocar as peças do filtro e não haverá redução da vazão causada pelo bloqueio da malha do filtro.

Melhore a qualidade do seu produto – Nossos filtros autolimpantes são totalmente fechados, impossibilitando a contaminação do produto.

Reduza seus custos – Sem custos adicionais com trocas constantes de cestos e elementos filtrantes. Você também notará uma redução no desperdício de produto, nos custos de mão-de-obra e tempo ocioso.

Entre em contato com a Russell Finex pelo telefone +55 (11) 4950-9237 para saber mais sobre como podemos ajudar com soluções personalizadas para sua linha de produção de alimentos e bebidas.

 

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Sistemas assépticos para amostragem de líquidos

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No dia 30/09 tivemos o prazer de participar do 2º FoodSafetyBrazil Meeting onde apresentamos o tema “Sistemas assépticos para amostragem de líquidos”.

A seguir você encontrará um resumo da apresentação do tema que é de suma importância para indústria de alimentos.

 

Luis Henrique da Costa

Direção técnica para divisão de microbiologia de alimentos e bebidas

Merck América Latina

Merckgroup.com

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Evento: Happy FoodTech Tacta tratará de temas relacionados à segurança dos alimentos

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Encontro online de especialistas para discutir o futuro dos alimentos

A Tacta Food School organiza o Happy FoodTech 2020, evento online para reunir especialistas e empreendedores da área de alimentos a fim de discutir novas tecnologias no setor. Impressão 3D de alimentos, inteligência artificial e qualidade em frigoríficos durante a pandemia são hot topics.
Profissionais da cadeia de alimentos vão se reunir durante os dias 30 de setembro a 2 de outubro no Happy FoodTech Tacta 2020, evento totalmente online e gratuito. Especialistas em inovação, regulatórios, empreendedorismo, tecnologia e qualidade compõem a curadoria do evento, que também conta com histórias inspiradoras de empresas e startups de alimentos.

Grandes Temas
IN60, programa de monitoramento ambiental, ISO17025 e gestão de riscos, rastreabilidade de alimentos como ferramenta de melhoria contínua de processos serão alguns dos temas debatidos. Entre os negócios inspiradores, vamos conhecer os cases de Manioca Brasil, Inova Mate, Implicantes e Wickibold, entre outros.
A Gerente Corporativa de Qualidade da BRF, Fernanda Moura, compartilha como garantiu a segurança das operações em meio à pandemia da COVID-19. O evento também trará um debate sobre os desafios de legislação e rotulagem de produtos inovadores, como as carnes e leites veganos.
A programação será dividida em cinco trilhas principais:
Trilha 1: Novas tecnologias e comida do futuro
Trilha 2: Vozes diversas importam na inovação de alimentos
Trilha 3: Regulatórios de alimentos no mundo VUCA
Trilha 4: Qualidade 4.0
Trilha 5: Negócios de alimentos – inspiração e tecnologia
O evento envolve grandes marcas do mercado de alimentos como: Duas Rodas, Givaudan, MCassab, Döhler, ICL Food Specialties, Robertet Groupe e Tetrapak.

“Eu espero que o evento seja um grande ponto de encontro dos profissionais de alimentos e que possamos abrir a nossa cabeça para tudo o que vem por aí”, comenta a Diretora de Inovação e Marketing da Tacta Food School, Cristina Leonhardt.

ORGANIZADORA: A Tacta Food School é a maior escola focada na produção de alimentos do Brasil, ofertando cursos de Gestão das áreas técnicas do Rio Grande do Sul ao Ceará. Tem forte atuação nos temas de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, Regulatórios e Qualidade. A Tacta já transformou mais de 2500 profissionais brasileiros que atuam na indústria e serviços do mercado de alimentos. Além da educação, a Tacta Food School apoia empresas em seus processos de mudança nestes temas, através de projetos em parceria.

ALGUNS DOS PALESTRANTES E TEMAS:

Luciana Salles – Programa de rastreabilidade de alimentos como ferramenta de melhoria contínua dos processos
Thalita Anthony, ANVISA – Regulando inovações: desafios do processo regulatório
Leonardo Lima, Arcos Dorados – Sustentabilidade no Desenvolvimento de Produtos
Fernanda Godoi, Tessenderlo – Impressão 3D em Alimentos: Conceitos e Oportunidades
Daniel Protz, Flavorwiki – Food development and the internet
Carolina Sidrim – ISO17025 e gestão de riscos: a cultura da prevenção em alto nível
Eduardo Tondo, UFRGS – IN60 – O que há de novo nos padrões microbiológicos de alimentos no Brasil
Fernanda Spinelli – Controles analitos de vinhos e derivados: tendências mundiais
Fernanda Moura, BRF – COVID-19 e a Qualidade: como gerar resultados em um mundo VUCA
Wilson Nasciutti, Lowko – Quem mandou tirar o açúcar do sorvete?

A programação completa e mais informações podem ser encontrados aqui: https://tactafood.school/curso/happy-foodtech-tacta-2020-2/online/5f109ab09fb09

 

CONTATO
Cristina Leonhardt – Diretora de Marketing e Inovação
cristina@tactafood.school

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Webinar “Novos Desafios em Food Safety”

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Durante esta crise global, a segurança dos alimentos fornecidos à população é essencial, mas  também deve-se adotar ações para garantir o bem-estar das pessoas, incluindo trabalhos remotos. Neste cenário, no dia 06 de outubro de 2020,  a Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP irá promover o 1º encontro virtual, o Webinar “Novos Desafios em Food Safety”. O evento contará com diversos especialistas da área de Segurança de Alimentos e Legislações, que apresentarão 5 palestras relacionadas aos desafios na atual pandemia.

Se você é um profissional ou estudante que nunca está satisfeito com o que sabe, procura sempre novos conhecimentos, formas de superar desafios nesta área e se atualizar sobre o momento pandêmico, não perca tempo e garanta sua inscrição. Nos encontramos lá!

Clique aqui para preencher a sua inscrição, ou

https://registration.galoa.com.br/br/realm/food-safety/registration/review

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Ácido glicólico – alternativa verde no controle microbiológico na indústria de alimentos

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A China tem suspendido a compra de carne brasileira devido à testagem positiva do novo Coronavírus em insumos.

Neste webinar, apresentamos um biocida à base de ácido glicólico, alternativa eficaz no controle da Covid-19 e outros patógenos importantes em frigoríficos e laticínios.

https://conteudo.grupokersia.com.br/webinar_acido_glicolico

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Por que funis descartáveis são alternativas interessantes para análises microbiológicas?

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Funis reutilizáveis e descartáveis são ambas opções viáveis para análises microbiológicas. Produtos de uso único, single-use, são indiscutivelmente mais convenientes, precisos e seguros, embora funis reutilizáveis pareçam ser mais baratos e gerar menos resíduos. Esses prós e contras levaram algumas equipes a permanecer com os funis reutilizáveis. No entanto, análises detalhadas estão desafiando os benefícios associados ao uso de funis reutilizáveis, mostrando que dispositivos descartáveis são melhores alternativas.

Conveniência e flexibilidade

A conveniência dos funis descartáveis é uma de suas maiores vantagens, e um fator que os torna mais convenientes é a facilidade de uso. A filtração e a transferência de membranas para placas são mais fáceis ao trabalhar com este tipo de sistema, ao ponto em que mesmo pessoas sem experiência prática possam realizar o processo. Com este tipo de dispositivo, não há risco de ruptura ou ondulações na membrana, o que geralmente resulta em falsos negativos.

O segundo fator chave que torna os funis descartáveis mais convenientes está relacionado à eliminação das etapas de limpeza e esterilização necessárias no fluxo de trabalho. Uma empresa que normalmente analisa 10 amostras por dia pode ter 12 funis reutilizáveis, o que dá à empresa a capacidade de sempre ter acesso a funis limpos e estéreis em dias normais. No entanto, se essa empresa de repente precisar analisar 20 amostras em um prazo apertado, com o processo de limpeza e esterilização levando de uma a duas horas, faltaria acesso à quantidade suficiente de funis estéreis.

Esse é um exemplo pontual de um problema de rotina associado ao uso de funis reutilizáveis. Por outro lado, funis descartáveis sempre estão prontos para uso. O resultado é que empresas que utilizam esses funis terão maior flexibilidade, podendo rapidamente aumentar a capacidade para atender as mudanças na demanda.

Custo e desperdício

A eficiência operacional proporcionada pelos funis de uso único é um fator que compensa o gasto extra com os produtos em si.

Outro fator é a redução de gastos em outras áreas. Empresas que usam funis reutilizáveis precisam de autoclaves e outras peças de equipamentos para limpeza e esterilização. Além disso, elas também precisam gastar mais com eletricidade e outros recursos humanos necessários para limpar e esterilizar funis reutilizáveis.

 

Comparação de gastos entre funis descartáveis e reutilizáveis. Embora a quantidade de funis single-use seja maior, os funis reutilizáveis estão associados a gastos indiretos, como eletricidade, água e equipamentos.

Esses fatores neutralizam os benefícios ambientais associados aos funis reutilizáveis. Embora funis descartáveis possam parecer um acúmulo de resíduos à primeira vista, eles são compostos de materiais recicláveis e não possuem impactos ambientais ocultos, ao contrário dos reutilizáveis.

Além disso, empresas que consideram os custos ambientais de autoclavação, flambagem ou imersão em água fervente para serem mais ecológicos, ao invés de focar apenas a redução do descarte de sólidos, tendem a estabelecer uma imagem mais verdadeira de seu impacto no mundo.

Precisão e reprodutibilidade dos resultados

Uma análise mais realista de custo e desperdício precisa considerar também a reprodutibilidade e precisão dos resultados com produtos reutilizáveis e descartáveis.

Toda análise microbiológica realizada com funis descartáveis começa com um produto estéril que não trará fatores de variação. Isso significa que os resultados gerados devem apresentar maior reprodutibilidade.

O processo de limpeza introduz o risco de interferência com as amostras, devido a resíduos de sanitizantes. Detergentes a base de nitrato apresentam um problema em particular, uma vez que seus resíduos podem impedir o crescimento microbiológico. Além disso, existe também a possibilidade de o processo de esterilização falhar ao erradicar todos os microrganismos, criando um risco de contaminação que interfere com os resultados. Desgastes no funil e a qualidade da membrana utilizada também são fatores que podem levar a um desvio nos resultados.

Embora funis reutilizáveis possam entregar resultados precisos e reprodutíveis, esses riscos existem e são difíceis de quantificar, tornando os funis de uso único boas alternativas. Se uma equipe é incapaz de garantir reprodutibilidade dos resultados, é provável que existam custos adicionais e que eles não alcancem os padrões determinados pelo cliente.

Segurança do operador

O último pilar de benefícios do uso de funis descartáveis é a segurança. A limpeza e a esterilização apresentam riscos para o operador, mais especificamente durante o processo de flambagem, que pode resultar em eventos graves de segurança.

A formação de bolhas na pele é o risco de segurança mais comum. Elas parecem quando o operador segura o funil durante o processo de flambagem, mas não percebe que o aço inox aquece a uma temperatura capaz de ferir a pele. Operadores também já queimaram seus braços durante a flambagem e, ainda mais preocupante, o processo de flambagem aumenta os riscos de incêndio.

Funis de uso único não apresentam esses riscos. Operadores podem simplesmente descartá-los após o uso, eliminando os riscos associados à flambagem e outros processos de esterilização. O resultado é que funis descartáveis promovem um ambiente de trabalho mais seguro.

Conclusão

A conveniência, precisão e segurança dos funis descartáveis torna esses produtos adequados às necessidades de laboratórios de análises microbiológicas. Escolher funis de uso único permite que equipes tenham o produto em mãos sempre que precisarem, entregando resultados precisos e reprodutíveis, atingindo excelência em registros de segurança e contribuindo com as iniciativas sustentáveis.

Conteúdo fornecido pela Merck KGaA, Darmstadt, Alemanha. Edição por Ana Beatriz Batista A B Pereira. Para mais informações sobre este artigo, por favor entre em contato com a Equipe Merck Brasil (biomonitoringbra@merckgroup.com).

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Indústria reduz custos com tecnologias de pulverização; tempo de limpeza de esteira cai pela metade

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Uma indústria do setor de panificação tinha o desafio de melhorar o processo de limpeza da esteira transportadora do resfriador de pães recém-feitos do forno. Essa empresa executava a lavagem semanal da esteira, de modo manual, com o apoio de dois operadores – em duas voltas da esteira com uso de lavadora manual e uma volta com a aplicação de produto químico.

A esteira em questão contava com 410 metros de comprimento e 1 metro de largura, e sua velocidade de trabalho era, em média, de 10 m/min. Com isso, o processo completo de lavagem era bastante moroso, demandando em torno de 6 horas para ser concluído. Isso se mostrou contraproducente, e a empresa se viu buscando maneiras de diminuir o tempo para realização do procedimento, o custo dessa lavagem e uma forma de elevar a qualidade com consistência, a fim de garantir a repetibilidade do padrão de limpeza estabelecido.

Tendo essas metas em mente, a indústria buscou auxílio especializado com a Spraying Systems e passou a utilizar em seu processo um Lavador de Esteiras Automatizado, que possui bicos rotativos em conjunto com unidade de bombeamento e calha para coleta dos líquidos.

Com essa mudança, a indústria foi bem-sucedida em abandonar de vez o procedimento de lavagem manual – e, a partir dessa automatização, conseguiu reduzir consideravelmente custos relacionados à mão de obra demandada para a atividade. Ainda, foi possível reduzir o consumo de água, energia elétrica e outros insumos.

E mais: o tempo de lavagem, antes bastante moroso, foi diminuído para 3 horas. Com isso, a empresa conseguiu gerar um incremento produtivo de 20 formas de pães por minuto – o que corresponde a 194.400 pães a cada 3 horas, e impressionantes 777.600 pães por mês. Como essa indústria conseguiu, além de reduzir custos, aumentar sua produção e, com isso, seus lucros, o payback relativo ao investimento na automatização ocorreu em torno de um mês depois.

Conheça outros cases e mais sobre redução de custos e aumento de produtividade com tecnologias de pulverização. Clique aqui e baixe um material exclusivo! Para ver um vídeo demonstrativo, clique aqui.

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Como minimizar o impacto da covid-19 na cadeia agroalimentar e na segurança dos alimentos

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A pandemia de Covid-19 tem impactado significativamente a economia e as cadeias alimentares globais. Neste contexto, o agronegócio, e mais especificamente as cadeias agroalimentares, deverão ganhar especial relevância, tanto em termos estratégicos como de necessidade de respostas imediatas. O foco voltar-se-á a padrões de segurança e sanidade do alimento, de modo a se garantir que novos problemas sanitários com características similares não venham a se repetir.

Com o objetivo de restabelecer no imediato a confiança e segurança a todos os colaboradores, clientes e parceiros das empresas da cadeia agroalimentar, a APCER desenvolveu o serviço COVID SAFE. É uma a marca atribuída às empresas que cumprem uma lista de requisitos baseada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), boas práticas e também na legislação específica definida por cada Estado e Município para o setor da indústria de alimentos, restabelecendo assim a confiança e permitindo demonstrar o compromisso e respeito pela saúde e segurança de todos.

Realizadas por profissionais com experiência comprovada no escopo de Segurança e Saúde no Trabalho, a auditoria COVID SAFE permite validar no local a eficaz implementação das orientações emanadas por aquelas entidades competentes e o cumprimento da legislação aplicável.

Os principais benefícios para as empresas da cadeia agroalimentar, que implementam e certificam de acordo com a marca COVID SAFE, são:

  • Garantir a retomada da atividade em segurança, reduzindo os riscos e atuando com responsabilidade;
  • Identificar os pontos críticos, avaliando os procedimentos e práticas internas;
  • Superar este desafio com agilidade, criando condições para a recuperação rápida das atividades que sustentam a organização;
  • Gerar confiança, garantindo através de uma entidade independente, a adequação e fiabilidade das práticas de saúde e segurança no trabalho.

APCER é uma entidade com mais de 20 anos de experiência nas atividades de auditoria e certificação. Entregamos soluções de valor acrescentado aos nossos clientes, em qualquer setor de atividade, que lhes permitem diferenciar-se num mercado cada vez mais complexo e em constante mudança.

Como resultado da nossa atividade em vários pontos do globo, possuímos um elevado nível de competência e conhecimento, bem como recursos, o que nos permite apresentar serviços de elevada qualidade para clientes nacionais e internacionais.

Caso pretenda obter mais informações sobre o serviço COVID SAFE entre em contacto conosco!

Yayra Monteiro

Gestora de Cliente, APCER Brasil

++55 11 95044-3606

yayra.monteiro@apcer.com.br

 

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Túnel de descontaminação recebe laudo do Instituto de Biologia da Unicamp

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O túnel de descontaminação teve laudo com teste de eficácia no combate a vírus emitido pelo Laboratório de virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e assinado pela Professora Doutora PHD Clarice Weis Arns. A partir da emissão do laudo a myOZONE é a primeira empresa no Brasil a oferecer um túnel de descontaminação testado por um laboratório de virologia e biologia de uma Universidade reconhecida internacionalmente.

Portanto, as condições do teste foram: Água e Névoa Ozonizada para aspersão e nebulização usando exclusivamente os equipamentos da myOZONE.

De acordo com o laudo foram analisados dois métodos de uso do ozônio para desinfecção:

Névoa Ozonizada: para desinfecção de pessoas em câmara ou túnel e na desinfecção de ambientes;

Água ozonizada por equipamento de microbolha: para desinfecção de superfícies, lavagem de equipamentos ou alimentos in natura.

Ambos foram testados quanto à citotoxicidade nas células de linhagem in vitro de CORONAVÍRUS/MHV gênero Betacoronavirus (características semelhantes ao COVID-19, MERS e SARS).

Os Coronavírus pertencem à família Coronaviridae, da subfamília Orthocoronaviridae e se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus.

No gênero Betacoronavirus existem as espécies:

  • COVID19,
  • MHV-3 (murino),
  • HCoV-OC43,
  • HCoV-HKU1,
  • SARSr-CoV,
  • MERS-CoV.

O laudo ainda detalha o procedimento experimental usado para os testes da água ozonizada e da névoa ozonizada. Os ensaios foram realizados em laboratório NB-2 (Biosafety Level 2) seguindo as
recomendações da ANVISA Art. 1 e Art. 3 da IN 04/13 e IN 12/16 (obedecendo as Boas Práticas de Laboratório-BPL), metodologias descritas nas normas (EN14476:2015, ASTM E1053 – 11 e do Instituto Robert Koch – RKI).

Os ensaios ou testes avaliaram a eficácia da mistura de água + ozônio como virucida e os possíveis danos a amostras de células vivas “in vitro”. Segue abaixo o procedimento experimental:

Os testes foram realizados em quatro repetições (quadruplicata):

  • A primeira etapa dos ensaios foi realizar a “Determinação da Concentração Máxima não tóxica (CMNT)” nas diferentes células testadas, para determinar a concentração que não causa toxicidade para as células. Pois a substância teste (água e ozônio) deve ser ativa somente contra o vírus e não às células.
  • Ensaio positivo: presença do vírus, água + ozônio e NÉVOA ozonizada e sistema celular;
  • Negativo: controle de células (apenas sistema celular, sem a presença de vírus e sem a presença de água + ozônio);
  • Controle da diluição/titulação dos vírus e cultivo celular;
  • A mistura vírus e ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foi submetida a diferentes tempos de contato (10, 15 e 20 segundos; 0,5, 1, 2 e 5 minutos).

As placas com ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA + sistema celular foram inoculadas a 37ºC em estufa com 5% de CO2 durante 48 hs a 05 dias. O título dos vírus foi expresso como log10 TCID50/ml a partir do método Reed-Muench.

Resultados e Conclusões

A infecção/contaminação para o VÍRUS (Coronavírus-strain MHV-3) foi de INIBIDA para ambos produtos ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA quando aplicado na forma PURA e por 10 SEGUNDOS de contato.

  • A mistura “ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA” não apresentou toxicidade à linhagem celular testada, portanto, não causaram danos as células vivas in vitro;
  • Considerando que o houve inibição da contaminação viral, pode-se concluir que as misturas ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foram eficazes para a inativação/destruição de partículas virais, e, portanto, recomendamos o uso na forma PURA como potencial agente virucida para o vírus testado;
  • Em relação a “redução de infectividade viral” a mesma foi 99,99% para Coronavírus;
  • O tempo de contato mostrou ser ativo a partir de 10 SEGUNDOS para o vírus testado;
  • Portanto, recomendamos o uso do ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA como potencial agente virucida para todos os vírus do grupo Coronavírus pelo tempo de contato de 10 SEGUNDOS.

O túnel de descontaminação de pessoas com ozônio é eficaz?

A eficácia da ação virucida e o tempo de 10 segundos para a destruição do vírus está na condição de uso da água como “veículo” para o gás ozônio. A eficácia do uso de ozônio em outras pandemias foi relatada em artigo escrito pelo Dr. Zhou Muzhi em 26 de Fevereiro de 2020 no portal China.Org.CN. O professor da Universidade Keizai de Tóquio e presidente do Instituto de Pesquisa Urbana Cloud River explana de forma ampla a atuação do ozônio no combate a pandemias anteriores como o H1N1. Além disso instrui como o gás pode ser usado na esterilização de ambientes e a vantagem principal que é a cobertura que o gás tem na desinfecção de espaços onde líquidos ou panos não alcançam. Neste método descrito pelo Dr. Zhou Muzhi, não pode haver pessoas no local de aplicação.

O equipamento do túnel de descontaminação com Névoa Ozonizada produz 6 bilhões de micro gotas de água ozonizada por segundo com o tamanho de 0,5 a 1 micra e consegue alcançar e envolver todo o ambiente. Outra vantagem sobre outros sistemas é que não há desprendimento do gás ozônio puro no ambiente, somente o oxigênio, subproduto do ozônio.

O túnel de descontaminação de pessoas vem sendo aplicado como solução para a desinfecção de pessoas (roupas, pele e cabelos) em empresas e locais públicos, mas qual é o mais indicado? A urgência na busca de soluções que possam permitir que empresas e repartições públicas voltem a funcionar provocou o surgimento de várias “versões” do túnel desinfetante.

O objetivo dos equipamentos é oferecer a descontaminação de roupas, pele e cabelos das pessoas que frequentam o local, mas a que custo? Algumas soluções do túnel desinfetante têm usado produtos químicos que prometem eliminar o COVID-19, porém têm desvantagens que devem ser consideradas:

  • irritação em olhos e mucosas;
  • excesso de água que molha a roupa e causa desconforto principalmente no frio;
    uso excessivo de água;
  • alto consumo de energia;
  • Acúmulos de resíduos resultantes do processo de descontaminação.

Para mais detalhes sobre o túnel de descontaminação com névoa ozonizada entre em contato com a myOZONE.

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Amostragem de ar em ambientes de produção de alimentos

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De acordo com a OMS, mais de 50% dos locais fechados têm ar de má qualidade, o que se deve principalmente à má higienização dos aparelhos de ar condicionado e a falta de controle periódico sobre as possíveis fontes de contaminação (Schirmer et al.,2011). Em tais espaços confinados, com escassa renovação do ar, há maior tendência de acumulação de microrganismos oriundos de infiltrações ou da má conservação do sistema de ar condicionado, principalmente fungos e bactérias (Sodré, 2006). Sabe-se que grande parte das bactérias patogênicas são aeróbias, e uma alta contagem total deste tipo de microrganismo no ar é um indicativo de insalubridade, pois significa que o ambiente está apropriado para sua multiplicação (Jesus et al. , 2007). É sabido que ar e ambiente interagem de forma dinâmica em termos de contaminação por agentes microbianos, portanto “quaisquer superfícies nas quais os microrganismos estejam depositados podem agir como fontes de contaminação para o ar, quando ocorrerem condições apropriadas para a formação de aerossóis” (Salustiano, 2002).

A sanitização é uma etapa indispensável aos procedimentos de higienização em ambientes, especialmente sob ar condicionado.

Um estudo publicado no 10º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica, em agosto de 2016, realizado pela equipe do Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas – SP juntamente com técnicos da Merck S.A, avaliou duas técnicas de monitoramento microbiológico de ar: técnica de sedimentação passiva em placas de ágar e técnica de compactação de partículas de ar por aspiração (Principio de Andersen). Utilizou-se a aplicação de sanificante à base de terpenos no ar e superfícies a fim de gerar dados sobre a contaminação de contagem total e bolores e leveduras de 13 salas e 1 ambiente do laboratório de microbiologia. A escolha das salas de amostragem teve como base o fluxo de trabalho e de circulação de pessoas.

Conclusão do estudo: “Apesar de ter custo elevado em relação ao método da sedimentação, o método da compactação é mais rápido e apresenta maior confiabilidade, pois é conhecido o volume de ar amostrado e, consequentemente, a concentração de microrganismos no meio. A coleta com amostrador de ar também tem maior sensibilidade para determinar a presença de agentes patogênicos no ambiente, uma vez que o método da sedimentação apenas recupera os microrganismos  com tamanho suficiente pra permitir deposição na superfície do ágar no tempo de amostragem (15 minutos).”

Já amplamente aplicado e legislado na indústria farmacêutica, a aplicação dos amostradores de ar é uma tendência na indústria de alimentos que busca maior reprodutibilidade e confiabilidade de resultados dentro de suas áreas fabris, permitindo gerenciar decisões de risco microbiológico com dados precisos.

Como funciona o amostrador de ar:

                             O ar é aspirado

Coloca-se uma placa com ágar nutriente dentro do aparelho

Retira-se a placa e leva-se para a incubadora
Retira-se a placa e leva-se para a incubadora

Após incubação se faz a contagem dos microrganismos
Após incubação se faz a contagem dos microrganismos

 

Luis Henrique da Costa é Gerente Field Marketing América Latina da Merck S.A

 

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O ácido peracético é eficaz contra o coronavírus?

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A atual pandemia de coronavírus (Covid-19) é causada pelo vírus SARS-CoV-2, um coronavírus encapsulado, composto por uma única cadeia de RNA, que é transmitida principalmente pelo ar de pessoas infectadas e pelo contato com superfícies. Por esse motivo, a desinfecção de superfícies é, juntamente com as medidas de higiene e proteção pessoal (máscaras, distâncias de segurança, quarentena, confinamento etc.), uma estratégia prioritária no combate à pandemia, uma vez que supõe parar uma das rotas de contágio.

Desinfecção de superfícies frente ao coronavírus

Em pesquisa publicada em 7 de março passado no The New England Journal of Medicine, concluiu-se que o SARS-CoV-2 é mais estável em superfícies de plástico e aço inoxidável do que em cobre ou papelão. No plástico, o vírus foi detectado até 72 horas após sua aplicação em superfícies, embora a carga viral tenha sido consideravelmente reduzida durante esse período (de 103,7 a 100,6 TCID50 por mililitro de meio). No aço inoxidável, a redução foi mais rápida, pois em 48 horas a carga viral caiu de 103,7 a 100,6 TCID50  por mililitro de meio. O SARS-CoV-2 viável não foi detectado em superfícies de cobre após 4 horas, enquanto no papelão o vírus não foi detectado após 24 horas (van Dolremalen et al., 2020).

Devido à capacidade do coronavírus de persistir em diferentes tipos de superfícies, a desinfecção é uma prática que deve ser aplicada intensivamente nas indústrias e estabelecimentos de distribuição e comércio de alimentos, uma vez que é essencial garantir o fornecimento de alimentos seguros à população e, ao mesmo tempo, evitar contágios entre o pessoal que trabalha nessas indústrias e estabelecimentos.

A desinfecção de superfícies deve ser extrema tanto nas instalações de produção, distribuição e varejo, quanto em todos os espaços, como corredores, pisos, escritórios, serviços, vestiários, veículos, etc. Produtos biocidas adequados devem ser utilizados para isso. Em um post anterior (Betelgeux Christeyns, 2020), recomendações sobre desinfecção de superfícies e alguns produtos indicados para ele já foram indicados. Também a agência estatal dos EUA (EPA) publicou uma extensa lista de desinfetantes contra o vírus SARS-CoV-2 (EPA, 2020).

Devido ao recente aparecimento deste vírus, não há testes específicos para a eficácia de produtos desinfetantes contra o SARS-CoV-2. No entanto, alguns dos atuais testes de eficácia viricida incluem vírus de referência assimiláveis ao SARS-CoV-2 devido à sua similaridade morfológica. O SARS-CoV-2 não é particularmente resistente a biocidas convencionais (amônia quaternária, álcool, cloro etc.) (ECDC 2020). Entre os produtos viricidas que estão sendo recomendados durante a atual pandemia de COVID-19 para inativar o coronavírus, estão os desinfetantes à base de ácido peracético, PAA abreviado (Wang et al., 2020).

Na literatura científica, bem como nas recomendações recentemente emitidas por diferentes autoridades de saúde, é possível encontrar dados sobre a eficácia das substâncias ativas presentes em produtos à base de PAA (PAA e peróxido de hidrogênio) contra SARS-CoV-2 . Ou porque esses testes foram realizados contra vírus encapsulados, como o SARS-CoV-2, contra outros coronavírus comparáveis ou sob condições como a confirmação de uma eficácia viricida genérica. A tabela abaixo mostra esses dados disponíveis na literatura, bem como recomendações oficiais.

Ação viricida Ativo e concentração Tempo Fonte
Atividade frente a virus encapsulados (EN14476 – Vaccinia) Ácido peracético 0,01% 1 min (Rabenau 2010)
Atividade virucida de espectro limitado (EN14476 – Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,04% 5 min (Becker 2017)
Atividade virucida general (EN14476 – Poliovirus, Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,15% 5 min (Becker 2017)
Descontaminação de SARS-CoV-2 en superficies Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Ministerio de Saúde 2020)
Atividade frente a coronavirus humano (HCov 229E) Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Kampf 2020)

Produtos desinfetantes com PAA

O PAA, também conhecido como ácido peroxiacético, é um composto orgânico com a seguinte estrutura química:

O PAA é um produto da reação entre ácido acético e peróxido de hidrogênio (peróxido de hidrogênio), que vem comercialmente com uma composição em equilíbrio entre PAA, ácido acético e peróxido de hidrogênio. Graças ao seu alto potencial oxidativo na membrana externa de bactérias, endosporos, fungos, vírus e leveduras, possui muitas aplicações industriais como desinfetante na indústria de alimentos e também na lavanderia e no tratamento de água e esgoto. Seu mecanismo de oxidação consiste na transferência de elétrons da forma oxidada do ácido para os microrganismos, causando sua inativação. A eficácia biocida, a ausência de resíduos e a fácil aplicação em solução aquosa tornam o PAA um antimicrobiano cada vez mais necessário nas indústrias de alimentos e bebidas.

Existem diferentes formulações que incluem o PAA como substância ativa e que podem ser usadas para desinfecção da superfície. As formulações de PAA mais relevantes contêm PAA e peróxido de hidrogênio como substâncias ativas. Além disso, são indicados testes de eficácia viricida para alguns desses produtos.

A eficácia viricida do detergente à base de ácido peracético foi testada contra Adenovírus, Influenza H1N1, Influenza H5N2, Poliovírus e Vaccinia, utilizando o EN14476 (teste de suspensão quantitativa para avaliação da atividade viricida em medicina) e EN17111 (ensaio quantitativo de portadores para avaliação da atividade viricida dos instrumentos utilizados na área médica).

As formulações devem ser diluídas em água nas proporções indicadas nas informações técnicas correspondentes. Em qualquer caso, as instruções e precauções detalhadas nas fichas técnicas e fichas de segurança de cada produto devem ser seguidas.

Conclusões

No momento da redação deste post, já existem mais de 1,3 milhão de casos confirmados de Covid-19 no mundo e, provavelmente, várias vezes mais pessoas infectadas, mas não confirmadas. Por esse motivo, é crucial, além do esforço de saúde e outras medidas importantes de controle, aplicar uma das principais estratégias para prevenir as inúmeras infecções que ocorrem diariamente. Essa estratégia é a limpeza e desinfecção frequentes e adequadas das superfícies com as quais as pessoas entram em contato direto diariamente. Embora o vírus se torne progressivamente inativo ao longo do tempo, ele pode permanecer por períodos relativamente longos (várias horas, até dias) nas superfícies. Para evitar essa rota de propagação e contágio, existem inúmeros produtos que permitem a inativação do vírus de maneira simples: álcool, produtos clorados, amônio quaternário, etc. Esses produtos incluem formulações baseadas em PAA e peróxido de hidrogênio, que, tanto em nível industrial quanto institucional, podem ser de enorme ajuda na redução do contágio. Os fornecedores especializados desse tipo de produto oferecem as alternativas mais apropriadas para cada caso, além de produtos registrados que foram submetidos a testes rigorosos de eficácia.

Bibliografia

Becker et al.(2017) Virucidal efficacy of peracetic acid for instrument disinfection. Antimicrobial Resistance and Infection Control, 6:114

BETELGEUX-CHRISTEYNS (2020). Nueva gama de productos basados en ácido peracético. En Internet: https://www.betelgeux.es/noticias/nueva-gama-productos-acido-peracetico/

BETELGEUX-CHRISTEYNS, Equipo Técnico (2020). Cuestiones frecuentes sobre el coronavirus en alimentos y superficies. Publicado en Internet: www.betelgeux.es/blog/2020/03/23/cuestiones-frecuentes-sobre-el-coronavirus-en-alimentos-y-superficies/ 23 de marzo de 2020.

van Doremalen, et al. (2020). Aerosol and surface stability of HCoV-19 (SARS-CoV-2) compared to SARS-CoV-1. The New England Journal of Medicine. DOI: 10.1056/NEJMc2004973.

EPA, United States Environmental Protection Agency, 2020. Disinfectants for Use Against SARS-CoV-2. Publicado en Internet: https://www.epa.gov/pesticide-registration/list-n-disinfectants-use-against-sars-cov-2 Consultado el 1 de abril de 2020.

European Centre for Disease Prevention and Control (2020) Interim guidance for environmental cleaning in nonhealthcare facilities exposed to SARS-CoV-2. https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/documents/coronavirus-SARS-CoV-2-guidance-environmental-cleaning-non-healthcare-facilities.pdf

Kampf, D. Todt, S. Pfaender, E. Steinmann (2020) Persistence or coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection, 104:246-251.

Ministerio de Sanidad de España, (2020) Prevención y control de la infección en el manejo de pacientes con COVID-19https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov-China/documentos/Documento_Control_Infeccion.pdf

F. Rabenau, I. Rapp, J. Steinmann (2010) Can vaccinia virus be replaced by MVA virus for testing virucidal activity of chemical disinfectants?BMC Infectious Diseases, 10:185

Wang et al.(2020). A precision medicine approach to managing 2019 novel coronavirus pneumonia. Precision Clinical Medicine, Volume 3, Issue 1, March 2020, Pages 14–21, https://doi.org/10.1093/pcmedi/pbaa002

Autores

Enrique Orihuel. Presidente do Conselho de Administração da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Universidade Complutense de Madri, com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e soluções de higiene nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica, sendo também autor de inúmeros livros, artigos e apresentações.

Fernando Lorenzo – Diretor de Inovação e Qualidade da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Manchester Metropolitan University (2009), coordena projetos de P&D e desenvolvimento de novos produtos na Betelgeux. Ele é autor de várias publicações, como o livro: Listeria monocytogenes nas indústrias de carne.

Tradução e adaptação: Carla Gomes

Equipe Betelgeux- Christeyns: Empresa especializada em segurança de alimentos, com sede na Espanha, Brasil, Chile e Portugal. Com mais de 25 anos de experiência, oferece soluções inovadoras e eficazes para os problemas específicos de higiene das indústrias de alimentos e das fazendas de gado, por meio de uma ampla gama de produtos, equipamentos e serviços projetados para limpeza e desinfecção adequadas das instalações.

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Como as certificações dos lubrificantes Food Grade garantem maior segurança para a indústria de alimentos

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A indústria alimentícia é um dos setores que mais cresce no mundo inteiro. Em nosso país, segundo um levantamento da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos -, o segmento de alimentos e bebidas cresceu 6,7% em 2019, comparado ao ano de 2018. Em termos de faturamento, 2019 atingiu R$ 699,9 bilhões, tendo registrado no ano anterior a marca de R$ 656 bilhões. O relatório ainda revela que a indústria de alimentos, atualmente, é responsável por 9,6% do PIB brasileiro. Com tamanha expressão, trata-se de um setor importante e que requer práticas adequadas de produção e manutenção, entre elas, as relacionadas à lubrificação de equipamentos que compõem as plantas industriais voltadas aos alimentos e bebidas.

Deve-se considerar que lubrificantes e alimentos estão intimamente relacionados à medida que estão presentes em um mesmo ambiente industrial e é necessário, portanto, compreender o papel destes fluidos, assim como a importância de suas aplicações, com segurança, neste tipo de indústria. Fábricas alimentícias utilizam diversas máquinas e equipamentos para produzir ou manusear os produtos, e os lubrificantes são utilizados exatamente na lubrificação desses maquinários ou em elementos de máquina para garantir o funcionamento adequado dos mesmos no processo de produção. A questão é que durante o processo produtivo existe a possibilidade de ocorrer contato incidental entre o lubrificante e o alimento, podendo ocasionar consequências graves à saúde do consumidor final.

Portanto, é imperativo que os chamados lubrificantes de grau alimentício (Food Grade) sejam certificados de acordo com as normas de higiene exigidas pelos órgãos reguladores, como a ANP – Agência Nacional de Petróleo, que determinou em dezembro de 2019 como mandatória para o mercado brasileiro a “Certificação ISO 21469”, a qual garante que o processo de produção esteja em conformidade com os requisitos de higiene e segurança da indústria de alimentos. Além desta certificação, existem ainda outros requerimentos que podem ser exigidos atualmente pelo setor de alimentos, como as certificações religiosas Kosher e Halal dos lubrificantes food grade. Estas certificações determinam que os produtos obedeçam às normas específicas das dietas judaica e muçulmana, respectivamente, exigindo igualmente rigorosos padrões de higiene e segurança na produção desses lubrificantes através de processos de gestão de qualidade mais robustos e rastreáveis.

Riscos à saúde x lubrificante food grade certificado

O fato de um lubrificante não possuir certificação ISO 21469 na planta para a produção de lubrificantes de grau alimentício (food grade) não significa necessariamente que o fabricante não siga as boas práticas de produção. A questão é que sem ela, a empresa não consegue garantir total rastreabilidade de seus processos e boas práticas para o seu usuário final, no caso, a indústria de alimentos. Se durante o processo de produção do lubrificante food grade houver algum tipo de contaminação, seja ela física ou química, o produto poderá incorporar contaminantes não desejáveis, consequentemente, poderá ocasionar impactos na cadeia de produção da indústria de alimentos e até mesmo ao consumidor final.

Tivemos um exemplo recente de contaminação química ocorrido em indústria de alimentos e bebidas. Foi em uma cervejaria, resultou na morte de seis pessoas e na intoxicação de outras 34 que ingeriram a bebida contaminada. Lamentavelmente, em um dado momento, a substância entrou em contato com a cerveja e as graves consequências disto serviram como uma amarga lição para a indústria.

O processo para a certificação de um lubrificante Food Grade

O maior desafio de uma empresa produtora de lubrificantes food grade que pretende conquistar a certificação NSF ISO 21469 é aprender a olhar o processo produtivo de maneira ampla e crítica. É preciso uma atenção especial com as instalações da planta, com a cadeia de fornecedores e com os funcionários – conscientizando-os sobre a importância da manutenção de boas práticas de fabricação e higiene –, evitando assim qualquer desvio que possa comprometer a segurança e qualidade dos lubrificantes. A adoção de procedimentos que assegurem as boas práticas de higiene e segurança e total rastreabilidade do processo podem exigir investimentos em melhorias estruturais e treinamentos regulares. Quando um fabricante obtém a certificação NSF ISO 21469, passa a atuar com os mesmos cuidados e exigências de higiene de uma indústria de alimentos, ou seja, faz-se necessário o mapeamento de riscos potenciais na planta e em toda a cadeia de suprimentos, bem como estabelecer um plano de ação para mitigar qualquer possibilidade de risco ao processo.

Vale lembrar que os lubrificantes food grade certificados ISO 21469 estão em conformidade com os requisitos exigidos pelas normas de certificação do sistema de gestão da qualidade utilizadas pelas indústrias de alimentos e podem garantir maior segurança ao sistema de gestão e controle de químicos na cadeia de produção. Não há dúvidas de que a legislação local também é um fator muito importante, à medida que estabelece novos e elevados patamares de qualidade e segurança para os lubrificantes comercializados no mercado local para a indústria de alimentos. Isso acaba alavancando mais rapidamente a adequação da cadeia de fornecedores deste setor, exigindo sistemas de gestão de qualidade mais robustos, confiáveis e totalmente rastreáveis.

Um bom exemplo é a própria ANP, que regulamenta a área de lubrificantes no Brasil, e que no segmento de lubrificantes food grade se propôs, em nível de legislação local, a determinar critérios de exigências alinhados com as necessidades e requerimentos dos usuários finais, a indústria de alimentos. Esta é sem dúvida uma contribuição bastante significativa para o mercado local e para o setor.

O impacto do coronavírus

Não podemos deixar de citar que, considerando a pandemia de Covid-19 que enfrentamos hoje, o que se verifica é que a indústria de alimentos passa por um enorme desafio de manter-se de pé como um serviço essencial à população. Enquanto muitos setores estão paralisados, a indústria alimentícia precisa continuar operando, com as devidas restrições para evitar o contágio entre os próprios funcionários, a fim de abastecer a sociedade, mantendo os níveis de produtividade, eficiência de suas linhas de produção e com níveis de segurança em um rigor ainda maior com relação aos aspectos de higiene em seus processos.

A indústria neste momento precisa também estar preparada para atender aumentos sazonais de demanda, devido ao maior consumo de alimentos das pessoas em casa durante a quarentena e também pelo fato de as compras terem se tornado mais concentradas, como medida de evitar visitas mais constantes ao supermercado e assim preservar-se do contato com outras pessoas. Nesse cenário, tudo o que puder agregar de forma positiva dentro dos processos produtivos das indústrias é bem-vindo. E, quando falamos em lubrificantes, é preciso ter em mente a importância dos fluidos de alto desempenho, capazes de garantir maior disponibilidade dos equipamentos pela extensão dos períodos de lubrificação reduzindo o tempo de parada dos equipamentos, das plantas para a realização da manutenção, especialmente em um período em que é necessário buscar alternativas para reduzir a exposição da mão de obra utilizada nas fábricas.

Neste momento, o ecossistema alimentício precisa atentar-se a sua cadeia de fornecedores. Os lubrificantes food grade de alto desempenho, respaldados pelo nível de certificação oferecido pelos seus fabricantes podem trazer maior segurança e contribuição significativa para o setor neste momento onde se busca garantir níveis de produção com altos requerimentos de higiene nos processos produtivos.

Lílian Miakawa é especialista de produtos Food Grade da FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.

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Evento em SP: 7º Simpósio Internacional 3M Food Safety

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Está preparado para mais uma grande experiência?

Então reserve sua agenda!

Dia 17 de março em São Paulo, você terá a oportunidade de participar do evento de mais alto nível científico em Food Safety, com profissionais renomados e formadores de opinião nacionais e internacionais. Com uma programação que lhe trará novos conhecimentos e experiências sobre tendências do mercado e, nossa responsabilidade no desenvolvimento de uma cultura focada em Segurança e Qualidade dos Alimentos.

Mais informações podem ser encontradas aqui.

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Evento: GMP+ International FSA: Trazendo o Brasil para uma perspectiva internacional da Segurança da Ração Animal (e dos Alimentos)

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No dia 12 de fevereiro, em São Paulo, GMP+ International e Markovic Food Management trarão palestras e apresentações sobre o universo feed, além de painéis de discussão entre as certificadoras e as empresas certificadas. Programação completa pode ser encontrada aqui.

O público alvo são as empresas certificadas pela maior norma de certificação feed do mundo, GMP+, além de consultores, auditores, estudantes e pessoas com interesse em conhecer a norma.

Para inscrições, clique aqui.

Maiores esclarecimentos podem ser enviados para adm@markovicfm.com

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Evento Horizonte 20 Food da Tacta Food School

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Quais serão as principais mudanças que teremos na legislação? Como lidar com a enxurrada de desinformação que circunda a área de alimentos? O que o consumidor espera dos negócios de alimentos? Quais novas tecnologias perturbarão a forma como trabalhamos nas áreas de Qualidade, P&D e Regulatórios de Alimentos?

A Tacta Food School está organizando pelo terceiro ano o evento Horizonte 20 Food, desta vez em São Paulo e Recife. Em São Paulo, serão 4 experiências que ajudam aos participantes a traçarem o seu Horizonte de alimentos do ano: Vozes do Horizonte, Mesa da Inovação, Construindo Horizontes e Desafio Visionários.

Em São Paulo, o Horizonte 20 Food ocorre em 30/01 e 31/01, das 9h00 às 18h00, no Rooftop 5. Programação completa e inscrições aqui. Já a edição Recife acontece em 12/03, das 9h00 às 18h00, no Transamérica Prestige Beach Class. Programação e inscrições aqui.

O evento conta com o patrocínio da Seara, Duas Rodas, Aqia, Cargill, Vogler, Givaudan, Saporiti, Tradal Brazil, 3M, iQualy, Exberry, Solutaste e AAk. São apoiadores: Mintel, Proteste, Verakis e FoodVentures.

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Sistemas assépticos para amostragem de líquidos – Resumo de palestra

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Este é o resumo da palestra ministrada no II Food Safety Brazil Meeting.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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IRSFD realiza 1º Fórum Global Markets no Brasil

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O IRSFD, entidade sem fins lucrativos, convida você para juntos sonharmos alto: “Que tal promovermos e disseminarmos a ideia Global Markets da GFSI por todo o Brasil?”
O Global Markets é um programa global, da GFSI, a importante entidade global de harmonização de normas da área,  que tem o OBJETIVO de incluir pequenas empresas de alimentos num caminho reconhecido para certificação de segurança de alimentos. Certificação funciona como um passaporte para vender para empresas mais exigentes e para exportar.

O Fórum acontecerá em São Paulo, no dia 26 de novembro e contará com os apoios da Food Design, do Makro, Carrefour, APAS e Food Safety Brazil.

O evento contará com os patrocinadores: IFS, SQF e Bureau Veritas.

“Vamos juntos engajar mais negócios no caminho da certificação GFSI?”

Clique aqui para mais informações e inscrições.

 

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O seu método de monitoramento de higiene garante a confiança que você precisa?

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Atuo há 13 anos no mercado de segurança dos alimentos, acompanhando validações de sistemas de higiene e treinando times de indústrias de diversos segmentos, no Brasil todo. Neste tempo tenho observado a aplicação de diferentes métodos para realização de análises e não raro presencio situações com métodos que não oferecem consistência em seus resultados.

O ATP (Adenosina Trifosfato) está presente em células vivas como molécula de armazenamento de energia intracelular, é um excelente marcador universal de falhas no processo de higienização, apresentando, em superfícies que não foram corretamente higienizadas, níveis de ATP mais altos, indicando a possibilidade da existência, naquela linha, de resíduo de matéria-prima/alimento, nutrientes para o crescimento de microrganismos ou formação de biofilmes no processo.

Em sistemas de monitoramento por ATP duas métricas são chaves: Sensibilidade e Repetibilidade. É fundamental entender que estes dois parâmetros andam lado a lado.

A Sensibilidade é gerada pelo nível de confiança de leituras acima da distribuição normal das demais leituras de fundo.  Esta confiança está diretamente relacionada ao nível de Repetibilidade dos resultados que um sistema gera. Entretanto, é muito importante garantir que as duas métricas, Sensibilidade e a Repetibilidade, sejam medidas.

Geralmente o parâmetro mais importante na análise é o nível de confiança. Ele garante que a leitura obtida pode realmente ser utilizada para refletir o nível de higiene presente na área de manufatura.  Nesta consideração, a Repetibilidade é mais importante do que Sensibilidade absoluta, uma vez que a ausência de confiança na exatidão da leitura torna qualquer reivindicação à sensibilidade irrelevante.

Desta forma, a avaliação da variabilidade dos resultados dos sistemas de ATP deve ser levada em conta para entendimento do desempenho e deve ser cuidadosamente analisada no processo de tomada de decisão – considerando as variáveis de preço, suporte técnico, treinamentos, auxílio na validação do uso e no atendimento pós-venda.

Um método confiável utilizado para monitoramento é o Sistema 3MTM Clean-Trace de Monitoramento e Gerenciamento de Higiene, composto por um luminômetro, que conta com tecnologia de leitura de Fotomultiplicadora (PMT), o que confere à detecção da luz produzida pelos swabs grande acuracidade, detectando as sujidades das superfícies, bicos de envase, esteiras, água de enxágue, entre outros pontos. Em conjunto com o software, o sistema permite que você transforme os dados obtidos em valiosas informações para entendimento das tendências de seu processo, com a confiabilidade necessária. O Sistema 3M™ Clean-Trace também possui aprovação de instituições reconhecidas mundialmente em testes de desempenho, com o a AOAC International, garantindo maior confiança na escolha.

Considere todas as variáveis e faça a escolha certa!

Garanta que o monitoramento ambiental de seu processo será realizado com segurança e que seus dados serão precisos e confiáveis, protegendo a sua marca e o seu consumidor.

Referências:

  1. Protocol for assessing the sensitivity of hygiene test systems for live microorganisms and food residue. W.J. Simpson, J.L Archibald,C.J. Giles. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 120906, 27 July 2006
  2. The repeatability of hygiene test systems in measurement of low levels of ATP. W.J. Simpson, C.J. Giles, H.A. Flockhart. Cara Technology Limited, Leatherhead Enterprise Centre, Randalls Road, Leatherhead, Surrey, KT22 7Ry, UK Report 30606, 27 July 2006

Cristina Constantino, MSc

3M Food Safety – Eng. de Aplicação

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Ozônio: uma alternativa segura para as indústrias de alimentos

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Os geradores de ozônio estão se tornando mais acessíveis e são uma característica comum em grandes áreas comerciais. O uso doméstico, medicinal e industrial de ozônio não é novo, mas traduzir os muitos benefícios em uma indústria de alimentos merece um pouco de atenção. Um gerador de ozônio possui um investimento relativamente barato e é capaz de esterilizar insumos e produtos acabados de fungos, combater pragas, degradar agrotóxicos, melhorar qualidade do ar e da água e esterilizar equipamentos e ambientes.

Todos nós já ouvimos falar sobre o ozônio, e como a falta dele na atmosfera causada por poluentes é um problema, então alguém pode perguntar: “O uso de um gerador de ozônio não está apenas contribuindo para a mudança climática?” A resposta é simples: não. O ozônio gerado nas indústrias de alimentos é o mesmo existente na tão falada camada de ozônio que nos protege da radiação solar. O ozônio é uma excelente solução para melhorar a qualidade e durabilidade dos alimentos. Ele não é apenas mais um “desinfetante”, o ozônio é um verdadeiro “esterilizador” que não deixa resíduos no ambiente, pois degrada-se em minutos em oxigênio. Ele pode destruir completamente quantidades impressionantes de esporos, bactérias, vírus, mofo, fungos, bolor, ácaros, insetos, partículas de fumaça, agrotóxicos, micotoxinas e outros contaminantes e, ao mesmo tempo, oxidar qualquer material orgânico que encontrar em seu caminho.

O ozônio (O3) é uma molécula triatômica que consiste em três átomos de oxigênio (em vez de dois em oxigênio regular). O oxigênio é um dos agentes oxidantes mais poderosos do mundo e um potente desinfetante natural três mil vezes mais eficaz que produtos à base de cloro na atividade antimicrobiana de amplo espectro. Como o ozônio tem uma molécula de oxigênio sobressalente e instável, assim que entra em contato com um patógeno, o átomo sobressalente se rompe e destrói as paredes celulares do patógeno, rompendo-o e matando-o instantaneamente, sem hesitação ou piedade.

Segurança do ozônio

O tratamento do ar de uma indústria de alimentos com ozônio é seguro em ambientes com pessoas se forem aplicadas doses baixas. Recomenda-se o uso em locais de manipulação e armazenagem de alimentos e matérias primas. Nestes locais é necessário manter uma boa qualidade do ar para não contaminar os produtos além de manter o ar mais saudável para as pessoas que trabalham no local. Ele consegue deixar a área industrial de um frigorífico de peixes sem cheiro. Como o ozônio é muito poderoso, em altas doses pode ser prejudicial para humanos se não tiver o controle e monitoramento. Para isso é necessário que sejam tomadas algumas precauções. O ozônio pode ser prejudicial ao sistema respiratório se respirado em altas concentrações, mas o fato de que ele se decompõe rapidamente nos permite trabalhar com ele em relativa segurança. Uma excelente alternativa é aplicar durante horários quando a fábrica está com a produção parada. Os aspectos de segurança neste artigo são excessivamente cautelosos, mas vale a pena tomar um cuidado extra.

Felizmente, as pessoas podem começar a sentir um cheiro característico antes que ele se torne perigoso. Não existe no mundo registro de acidentes fatais com ozônio. Dosagens seguras de ozônio em ambientes de trabalho são indicadas na legislação brasileira através da NR 15 e devem ser considerados fatores no ambiente de trabalho como a ventilação e outros elementos que atuam na destruição da molécula de ozônio.

O ozônio em doses elevadas necessariamente precisa ser aplicado em ambientes herméticos sem a presença de pessoas, pois em concentrações mais altas pode causar tosse, dor no peito, falta de ar e irritações na garganta, além de piorar condições de asma em pessoas com doenças respiratórias. Os níveis dos sintomas variam de acordo com as pessoas, sendo que mesmo pessoas saudáveis podem apresentar problemas quando expostas ao ozônio.

Legislação

Nos Estados Unidos, os geradores de ozônio começaram a sofrer grande pressão da opinião pública americana após os principais órgãos reguladores publicarem normas e leis que regulamentam as quantidades de horas máximas permitidas a certas concentrações do gás em ambiente de trabalho. O próprio EPA através do CRF – Code of Federal Regulaitions Tile 21 – permite a exposição máxima de 0,05 ppm (partes por milhão do gás). O OSHA (Ocoppational Safety and Health Administration) do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, permite exposição máxima de 0,1 ppm (partes por milhão) de ozônio em ambientes de trabalho de 8 horas diárias.

No Brasil, o Ministério do Trabalho através da Norma Regulamentadora 15 (NR 15) indica no Anexo 11 a exposição máxima de 0,08 ppm (partes por milhão) para jornadas de trabalho de 8 horas diárias.

A concentração de ozônio produzida por um ozonizador depende de muitos fatores: capacidade do gerador de ozônio, tamanho da área que será utilizada, se existem portas abertas, ventilação do local, materiais que reagem com o ozônio.

Por isso os medidores e sensores de ozônio são fundamentais para assegurar a qualidade dos ambientes de trabalho. No entanto em áreas desocupadas como câmaras frias, sem a presença de pessoas, o uso de ozônio em níveis mais elevados é uma excelente solução agindo sobre microrganismos e gases voláteis como amônia e etileno além de controlar odores agindo diretamente na sua fonte.

O EPA, OSHA, ANVISA e MAPA não se opõem à utilização do gás ozônio em ambientes fechados desde que estejam completamente inabitados. Recomenda-se instalação de sensores e exaustores para garantir a segurança de pessoas no ambiente de trabalho.

A myOZONE possui know-how e é especializada na implementação de tratamento de ozônio em indústrias de alimentos e além de fabricar geradores de ozônio, também fabrica sensores de monitoramento de ozônio e software de controle. Também calibra equipamentos geradores de ozônio de acordo com a IOA (International Ozone Association). Também possui corpo técnico e pode auxiliar na instalação e monitoramento permitindo os benefícios do ozônio com segurança. Para saber mais consulte: www.myozone.com.br

Vivaldo Mason Filho é administrador de empresas e especialista em análise de sistemas pela PUCCAMP, especialista e mestre em engenharia pela USP. Fundador da myOzone. Atuou por 11 anos como professor adjunto nos cursos de graduação e pós-graduação de administração, comércio exterior e engenharia de produção na Universidade Paulista UNIP.

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