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Construindo Fluxogramas

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Este post foi escrito por um convidado, e não por nossos colunistas. Lembre sempre que aqui você também pode ser o autor!

 

Fluxograma

O objetivo do fluxograma é proporcionar uma descrição clara, simples e objetiva das etapas envolvidas desde o recebimento até a expedição do produto final ou desde o recebimento até a comercialização do produto final.

É a base para a identificação dos PCC e para a aplicação das medidas preventivas com os perigos identificados.

A base para elaboração do fluxograma é a descrição do produto, no que se refere ao processo de obtenção (transformação do mesmo). No fluxograma devem estar contempladas as etapas de transformação da matéria-prima, de transporte (interno) e de estocagem, operações de transferência relevantes devem ser consideradas.

É útil enumerar as etapas. A numeração do fluxograma deve corresponder à descrição das etapas e às etapas da análise de perigos.

Reprocesso recirculações, processos terceirizados, saída de resíduos e subprodutos e entrada de coadjuvantes não devem ser esquecidos.

Ao final do estudo retorne ao desenho e identifique PCC e PPRO/PC. PPRO é necessário se você estiver seguindo a ISO 22000 ou se quiser usar esse conceito mesmo que não siga.

Validação do fluxograma de processo

A equipe APPCC deve verificar “in loco” se o fluxograma de processo elaborado corresponde à realidade do mesmo, pode ser feito um levantamento após uma volta à fábrica e assim confirmar como as atividades são feitas. Neste processo deve se confirmar se há diferenças na forma de trabalho do pessoal em diferentes turnos. Linhas em que ocorre muita troca de produto devem ser observadas com atenção, para que se assinalem as diferenças nas etapas de processo. Alterações sazonais também devem ser consideradas e contempladas no fluxograma, desde que haja impacto na segurança dos alimentos.

Descrição das etapas e medidas de controle

Esta descrição deve apresentar onde a etapa inicia e onde a mesma termina, assim, o escopo de cada etapa estará claramente definido. Caso a informação já exista em outros documentos do sistema é adequado referenciá-los para evitar duplicidade.
É importante lembrar que a descrição das etapas de processo deve ser harmonizada com as etapas apresentadas no fluxograma. A descrição das etapas deve incluir breve descrição das medidas de controle existentes em cada parte do processo.

Medida de controle pode ser definida como qualquer ação ou atividade que pode ser usada para prevenir ou eliminar um perigo à segurança de alimentos ou para reduzi-lo a um nível aceitável.

Exemplo de medidas de controle:
– critérios aplicados ao produto final;
– processos e métodos de produção;
– procedimentos de provas;
– inspeção, certificação e aprovação;
– quarentena;
– disposições relativas aos métodos estatísticos e de amostragem e métodos de avaliação de risco pertinentes;
– especificações de embalagem e de rotulagem relacionadas com a segurança de alimentos.
Determinadas informações devem ser consideras e descritas separadamente, tais como ingredientes utilizados, procedimentos em cada etapa do processo, equipamentos e utensílios utilizados, origem e procedência da contaminação, condições de tempo e temperatura às quais os alimentos são submetidos em cada etapa do processo.

 

Silvano dos S. Silva, Consultor Técnio da Flavor Food, Auditor da Intertek, e Instrutor de Treinamentos do BSI. 

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Vassoura com cerdas de silicone

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Dos salões de beleza, para indústrias de alimentos.

Em indústrias de produtos secos, um dos principais problemas é o acumulo de pó no chão. O uso de vassoura é proibido, e o uso do aspirador de pó nem sempre faz sucesso entre os colaboradores e o uso de rodo não é eficaz para poeira.

Depois de muito procurar, encontrei uma solução que satisfez a todos. Trata-se de uma vassoura, com cerdas de silicone, feita para varrer pó e fios de cabelo sem levantar poeira. Vi pela primeira vez sendo usada em um salão de cabeleleiros. Fizemos um teste na produção, e constatamos que a solução funciona. É barata, prática e eficaz. Eu recomendo.

 

Sabrina Ferretti

Engenheira de Alimentos

 

ESTE FOI O POST VENCEDOR DO CONCURSO CULTURAL PARA CONCORRER A UMA VAGA NO WORKSHOP DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS DO ILSI

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Higienização a seco para sapatos de segurança

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Este post é a contribuição de uma engenheira de alimentos muito dedicada, fã de nosso blog:

Na implantação do sistema HACCP na indústria de alimentos secos para cães e gatos, precisávamos realizar a higienização das calçados dos manipuladores de alimentos (sapatões).

Na busca de soluções para realizar esta higienização a seco, encontramos um produto em pó, a base de quaternário de amônio. Este produto é aplicado em tapetes industrias localizados nas entradas do processo produtivo e entre áreas de processamento e possuiu atividade fungicida, bactericida e virucida.

Para realizar a validação da higienização, realizamos swabs dos sapatões antes (sapato contaminado) e depois de passar pelo tapete contento o quaternário de amônio em pó.

Realizamos a análise de Salmonella, microorganismo que era nosso interesse, e verificamos a eficácia do produto.  Todos os resultados, após passar pelo quaternário de amônio, foram negativos.

O quaternário de amônio em pó é uma boa opção para quem precisar realizar a sanitização de sapatões em indústrias de processamento a seco, onde não pode-se utilizar os equipamentos mais comuns para higienização utilizando água. 

Alessandra Saadi, especialista em Segurança dos Alimentos e atuante no segmento de pet food.

 

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Uma década da descoberta da acrilamida

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Em 24 de abril de 2002, pesquisadores suecos comunicaram a formação de altos níveis de acrilamida em alimentos ricos em carboidratos processados em altas temperaturas, tais como alimentos fritos, assados e torrados (Tareke et al., 2002). Esta descoberta despertou uma grande preocupação na comunidade científica mundial em relação aos potenciais riscos que a ingestão de acrilamida pela dieta poderia representar à saúde humana, uma vez que esta substância é classificada como um provável carcinógeno ao homem (IARC, 1994).

A presença até então não conhecida da acrilamida em alimentos de consumo habitual pela população, como batata frita, pão e café, motivou uma série de iniciativas internacionais e a realização de inúmeros estudos sobre sua formação, métodos analíticos, ocorrência e riscos à saúde bem como o desenvolvimento de medidas potenciais para a redução de seus níveis. Nestes dez anos de pesquisa, muitos países geraram dados sobre a ocorrência de acrilamida em alimentos, inclusive o Brasil (Arisseto et al., 2007), confirmando os resultados inicialmente reportados.

Quer saber mais?  Esta introdução e muito mais Adriana Arisseto preparou com exclusividade  para o Food Safety Brazil, que pode ser baixado aqui.

Além disso, o paper original de 2007 está disponível neste link da web:

 http://www.ital.sp.gov.br/bj/artigos/bjft/2006/p06241.pdf

 

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Músicas ensinam a manipular alimentos

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Trabalhando há quase 10 anos com a implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança de Alimentos em toda a cadeia produtiva de alimentos não é raro pesquisar na internet,  sites e matérias de nossa área de interesse.  Em uma destas buscas, tive a grata surpresa de conhecer o projeto Alimento Seguro, da USP.

De uma maneira lúdica e didática, conhecimentos sobre os perigos, contaminação e os cuidados necessários ao manipular os alimentos são passados através de letras de músicas simples e amplamente conhecidas pela população em geral. As musicas são divertidas e realmente ficam na nossa cabeça! Quando vemos, estamos cantarolando…

Após compartilhar a informação com amigos e com alguns colegas da área, todos nós achamos o projeto incrível e a metodologia extremamente didática!  As músicas são ótimas para quebrar o gelo em treinamentos e conscientizar os manipuladores de alimentos de uma maneira lúdica e muito eficaz! Também enxergamos o grande valor do projeto na formação de consumidores mais críticos, uma vez que o mesmo é atuante em escolas de ensino fundamental do interior de São Paulo. 

Confira o link: http://www.usp.br/alimentoseguro/musicas.htm

Ana Cláudia Frota – gerente técnica da Flavor Food Consulting

 

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Latões de leite com “Durepox”

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Dando início a nossa interatividade, o Professor/Pesquisador Daniel Arantes Pereira do Instituto de Laticínos Cândido Tostes – EPAMIG nos presenteou com esta foto: “Latões com Durepox” .Ele destaca:
Latões metálicos com furos ou rasgos devem ser substituídos imediatamente. A  tentativa de vedá-los com durepox e similares gera condições para o acúmulo de resíduos que se tornarão fonte de contaminação.

Obrigada professor! É a aplicação da segurança de alimentos no setor primário. E olho na migração deste material de contato que não é de grau alimentício.

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