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O desafio da gestão de pessoas na indústria de alimentos

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Nosso colunista José Luiz Bariani palestrou no III Workshop Food Safety Brazil 3M, celebrando o Dia Internacional da Segurança dos Alimentos. Falou sobre o tema gestão de pessoas engajadas e comprometidas que fazem a Qualidade, mas a manufatura pensa em cumprir requisito apenas, sem visão sistêmica? Todos nós perseguimos a excelência…que agrade todo mundo o tempo todo e comparou com a lenda do pote de ouro no final do arco-íris.

Explicou o termo VUCA que surgiu nos anos 90, que significa é volátil, incertezas, complexo e cheio de ambiguidades nas relações humanas e foi adotado rapidamente pelos administradores.

Os 7,8 bilhões de pessoas no mundo com 3 refeições mínimas e os números para 2050 com 10 bilhões de pessoas, ou seja, em 30 anos quase 50% de pessoas alimentando-se seguramente, assim, as diversidades em todos que somos diversos e únicos deve ser estendida e pensar assim nas relações empáticas nas empresas, com flexibilidade. Ter líderes de verdade!

Você está preparado pelo mundo VUCA? O palestrante provocou a platéia. E o seu time de trabalho tem essa compreensão? As empresas necessitam mudar o modelo de negócio adequando-se às leis (ex.: palha de cana-de-açúcar tornou-se energia elétrica e as usinas até vendem para as companhias de abastecimento de energia à população, não poluindo mais o ambiente e sem mais mão-de-obra barata do cortador de cana). Ser capaz de se adaptar a esse ambiente e estar preparado para as mudanças que ele exigirá são características determinantes para manter um nível de competitividade e até de sobrevivência de mercado. É imprescindível entender o ambiente em que cada organização se encontra, pois isso afetará a maneira como a empresa se planeja para o futuro, toma decisões, gerencia os riscos, implementa mudanças e resolve problemas.

O ambiente VUCA exige que as organizações mudem seu modelo de negócio e tenham LÍDERES que atualizem suas competências de acordo com as necessidades do momento, para garantir o aprendizado contínuo, rápido, mais eficiente e econômico.

Explanou sobre quebra de paradigmas, comunicação, valores inegociáveis, missão, gerações, coaching e mentoring que são fatores críticos para alinhar as pessoas com os valores e com a estratégia das empresas.

E vocês, prezados leitores, o que acham do desafio da gestão de pessoas dentro da sua empresa?

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Polêmicas fake news sobre alimentos dos últimos cinco anos

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Você já deve ter lido ou visto alguma notícia bombástica que lhe causou espanto, medo ou preocupação.

Por dia, milhares de informações são divulgadas ao redor do mundo, informações importantes e também as famosas fake news, que possuem uma tendência rápida de disseminação e causam grandes alarmes na população. É preciso estar atento antes de compartilhar qualquer notícia nos dias de hoje.

O Food Safety Brazil separou para você polêmicas fake news em alimentos dos últimos cinco anos.

Boato 2019 – Escorpiões se escondendo em tangerinas (mexericas): Recentemente uma imagem de um escorpião dentro de uma tangerina veio à tona causando preocupação em milhares de pessoas sobre o risco de consumir o fruto. Nessa história podemos destacar quatro fatos: os escorpiões possuem uma alimentação baseada principalmente em insetos e aranhas; a fruta deveria possuir um buraco significativo para permitir a passagem do escorpião e se existisse esse buraco o fruto já estaria com aparência de estragado em algumas partes dada a exposição; na imagem o escorpião aparenta estar morto reforçando a ideia de que não teria sentido “entrar” para morrer.

Boato 2018 – Reutilização de leite vencido indicada por barras coloridas no fundo da caixa de leite:  Pessoas em redes sociais compartilhavam uma postagem dizendo que as caixinhas de leite que continham barras coloridas no fundo da embalagem estavam vencidas, ou seja, teriam voltado para o fabricante e depois estavam sendo reaproveitadas para venda. As barras de cores são apenas informações gráficas de impressão e não tem relação nenhuma com o vencimento do produto vendido. Veja a matéria aqui.

Boato 2017 – Bicarbonato que elimina agrotóxicos de alimentos:  A história surgiu após um estudo realizado por cientistas de Massachussets. O estudo consistia na imersão de maçãs em uma solução de bicarbonato de sódio. Os resultados apresentados mostraram valores reduzidos  na quantidade de agrotóxicos presentes no fruto após a imersão, porém os testes foram feitos considerando apenas alguns inseticidas em específico sendo que hoje existem vários. Não há como confirmar a abrangência de sucesso sobre isso e foi verificado que os resultados foram melhores nas cascas, mas a polpa da fruta ainda possuía resultados elevados de contaminação pela penetração do inseticida no alimento.

Boato 2016 – Empresa produz achocolatado envenenado:  Em 2016 uma notícia informava a morte de uma criança que havia consumido achocolatado envenenado produzido por uma grande marca. Como conclusão final da investigação, o crime não teve nenhuma relação com a empresa, trava-se de um caso isolado envolvendo uma pessoa sem qualquer relação com a indústria e com propósitos de servir de isca para um ladrão. Veja a matéria aqui.

Boato 2015 – Empresa fornece molho de tomate com larvas:  uma senhora incentiva vários consumidores a dissolverem seus molhos de tomate em água para demonstrar que “larvas brancas” flutuavam sobre os mesmos e até “se mexiam”. A empresa prontamente publicou uma nota de esclarecimento incluindo uma imagem didática, explicando que os pontos brancos eram radículas (broto) das sementes do tomate. Veja a matéria completa aqui. 

Conclusão: esteja sempre atento aos conteúdos que estão sendo divulgados, existe muita coisa séria, mas também existem muitas fake news.

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Critérios de segurança para a embalagem da embalagem de alimentos

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A Anvisa regulamenta diversas legislações para embalagem de alimentos e disponibiliza todas em seu site, organizadas por tipo de material, ou seja: plástico, celulósico, metálico, vidro, têxtil e elastômero.  Nestes regulamentos constam quais são os tipos de materiais e substâncias que podem estar presentes na embalagem final e também são apresentados os critérios e limites de migração total e migração específica para certos componentes. Temos posts no blog, como este aqui, que podem auxiliar a avaliar a conformidade de uma embalagem. Mas e a embalagem da embalagem? Sabe aqueles sacos, caixas de papelão, frascos, etc.? As embalagens que acondicionam a embalagem devem seguir também estas legislações?

Não. Uma vez que os regulamentos relacionados às embalagens incluem as embalagens e materiais que entram em contato direto com alimentos (além de equipamentos para alimentos), não há obrigatoriedade de considerar a aplicação destes requisitos para as embalagens secundárias ou terciárias, ou seja, embalagens que não têm contato direto com alimento.

Mas então que critérios de segurança de alimentos devo considerar para aquisição, escolha e utilização destes materiais? Aqui vão algumas orientações:

– Compre de empresas que tenham as Boas Práticas de Fabricação implementadas. Se possível tenha a garantia por meio de evidências de auditoria in loco, relatório de auditoria interna, questionário de auto avaliação, etc.

– Defina os critérios de aceitação. A empresa deve determinar quais são os critérios de qualidade (tamanho, espessura, cor) e também de segurança de alimentos (ausência de odor, ausência de sujidades, entre outros)

– Defina e realize amostragens do material em todo lote a fim de verificar se os critérios são atendidos

– Realize análise microbiológica de forma periódica considerando indicadores de higiene e/ou até mesmo os parâmetros microbiológicos determinados pelo cliente, de acordo com o produto que será acondicionado na embalagem.

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