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Destaques do IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade – Inteligência Artificial na cadeia de alimentos

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Demorou, mas seguimos com os destaques do IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade! No segundo dia de evento, tivemos uma apresentação incrível sobre Inteligência Artificial na cadeia de alimentos, com o Prof. João Galdino da Genesis.

Você sabia que o primeiro modelo de machine learning foi desenvolvido na Unicamp, há 40 anos? E que estamos na terceira evolução de Inteligência Artificial (IA), com interação similar à humana, com análise de sentimentos e percepções? Hoje pode-se aplicar IA em robôs, máquinas e avatares.

São compostos modelos matemáticos, computacionais, com cálculos de até 40 páginas para gerar uma inteligência artificial. Saiba mais sobre o tema em: Inteligência Artificial e mudanças climáticas: soluções para a produção segura de alimentos.

Indústrias de alimentos já estão criando IAs customizadas aos processos, que avisam em tempo real sobre falhas de qualidade, como sobrecargas elétricas, qualidade da água de enxágue, erros de pesagem, emitindo alertas ou parando o processo. São usadas também para controle de estoques, validades e check lists.

Equipamentos com QR code junto às placas de patrimônio podem estar alinhados com IAs. Ao serem fotografados, podem automaticamente abrir não conformidades, ajudar a rastrear e alertar os envolvidos, seguindo fluxos de sistema de gestão.

Você pode usar a Inteligência Artificial na cadeia de alimentos como ferramenta do sistema de gestão, já que dependendo do modelo, pode ler 500 páginas de normas anexadas, em até 15 minutos. Pode-se fazer perguntas e ela irá responder com base na norma.

É possível colocar controle de cópias controladas, formulações, para que todos possam consultar documentos, procedimentos etc.

A IA pode também monitorar e analisar os dados (não só registrar), fazendo previsões de todos os parâmetros que podem trazer perigos, como qualidade do ar, temperatura, vazão, pressão, rotação de equipamentos, contagem de produtos, montando relatórios de produção, informando em tempo real a respeito de riscos ou de possíveis paradas. Os alertas podem ir diretamente para o time de eletricistas, que podem agir e evitar fogo, por exemplo.

Bons modelos de inspeção de qualidade não precisam de IAs, mas elas podem facilitar o processo. Elas podem sugerir soluções para NCs com base em históricos registrados no banco de dados dela.

Já existem robôs desenvolvidos com foco em indústrias, para carregar peso, sem tropeçar em pessoas, para entrar em áreas confinadas ou com risco em altura.  Vimos um em formato de cachorro, dançando em nossa frente, capaz de fazer movimentos acurados!

Mas algo que a IA não deve substituir é a sensibilidade. Ela poderá criar análises preditivas, com 99% de acuracidade, mas não substituirá análises críticas do cenário, a criatividade e decisões conclusivas, que continuarão demandando recursos humanos!

Discute-se globalmente uma renda básica para qualificar profissionais, para que sigam no mercado. Diversas profissões serão substituídas, mas a ideia é que a IA seja usada como suporte para otimização de processos.

O importante é o time de Qualidade não ficar para trás! Atualize-se sempre!

Em seguida, foi apresentada pelo psicólogo e engenheiro Daniel Dias Gonçalves uma palestra com o tema Qualidade Emocional e exigências de qualidade: os dois lados da mesma face.

Lidar com a pressão do dia a dia em indústrias causa ansiedades em todos nós. Auditorias frequentes, não anunciadas, times cada vez mais enxutos, em uma atmosfera BANI (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível), tornam o ambiente de trabalho um mundo de possibilidades.

Precisamos lembrar que lidamos com pessoas, que estão susceptíveis aos acontecimentos externos, pressões e cobranças, sentimentos que sofrem alterações, conforme vão surgindo afetos, positivos e negativos, diariamente, no trabalho e em casa.

A cultura da empresa é permeada pela cultura da produção e de qualidade, e precisa ser equilibrada dentro das rotinas. Às vezes, existem cobranças impossíveis para os times de qualidade, que devem ser atendidas com baixo custo, dentro das normas e com poucas pessoas. E como controlar a ansiedade e não deixar o stress dominar nossas mentes?

Equilibrar as demandas com o que é possível absorver, sem deixar o trabalho absorver 100% do seu tempo, é muito importante para garantia da saúde mental.

Devemos atentar ao que consumimos, na internet, em alimentos, em bebidas, para entendermos as reações que nos causam, se nos deixam em estado de ansiedade.

É impossível controlar tudo e todos e e é necessário aceitar que temos falhas, limitações. Pessoas têm variações de humor, problemas pessoais e o peso emocional de ser um dos ou o responsável pela garantia da qualidade deve ser trabalhado, muitas vezes, com apoio psicológico. Este peso precisa sair da esfera da culpa e ir para a esfera da responsabilidade, que trará movimento e produtividade!

Viver a realidade da indústria de alimentos é conviver com stress e pressão diariamente! Torço por uma vida mais leve para todos.

Imagem: cottonbro studio

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VI Workshop Food Safety Brazil: Garanta sua vaga online!

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Estamos animados em anunciar que o tão aguardado VI Workshop Food Safety Brazil está chegando e estamos oferecendo 100 vagas remotas para que você possa participar de qualquer lugar! Este evento imperdível acontecerá nos dias 15 e 16 de agosto no CREA-SP, e você pode participar virtualmente por apenas R$149,99 por dia.

Por que participar deste workshop é essencial?

Conhecimento Atualizado: O workshop trará as últimas novidades e tendências em segurança de alimentos e embalagens. Você terá a oportunidade de ouvir especialistas renomados do setor, como Cíntia Malagutti, que falará sobre o futuro da segurança de alimentos, e Paulo Kiyataka, que discutirá as novas legislações de embalagens.

Prevenção de Fraudes: Aprenda com Fabrício Pedrotti sobre como prevenir fraudes na cadeia de abastecimento, um conhecimento crucial para garantir a integridade e a confiança em seus produtos.

Sustentabilidade e Impacto Climático: Explore os efeitos das mudanças climáticas na cadeia produtiva de alimentos e embalagens com Cláudio Bicudo, e descubra como o uso de materiais reciclados pode transformar a indústria com Gustavo Fonseca.

Treinamento e Qualidade: Enriqueça seu conhecimento com André Pontes, que apresentará estratégias inovadoras em treinamentos de qualidade, e com Juliani Arimura, que discutirá a importância de evitar perdas e desperdícios no FSSC.

Além disso, aqui estão mais alguns motivos para não perder esta oportunidade:

Certificado de Participação: Ao final do workshop, você receberá um certificado que comprovará sua participação e o conhecimento adquirido, valorizando ainda mais o seu currículo.

Networking: Mesmo remotamente, você poderá interagir com outros profissionais do setor, trocar experiências e ampliar sua rede de contatos, o que pode abrir portas para futuras colaborações e oportunidades.

Exclusividade: Com apenas 100 vagas remotas disponíveis, este workshop oferece um ambiente exclusivo e focado, garantindo que você tenha uma experiência de aprendizado personalizada e de alta qualidade.

Inscreva-se agora e garanta sua vaga! Não deixe para a última hora. As vagas são limitadas e esgotam-se rapidamente. Por apenas R$149,99 por dia você terá acesso a um conteúdo de alto valor e poderá se atualizar com os maiores especialistas do setor.

Corra para se inscrever (clique aqui) e prepare-se para transformar seu conhecimento e práticas em segurança de alimentos e embalagens!

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Notícias do Congresso de Segurança e Qualidade de Alimentos (CSQA) 2024

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Mais de 100 pessoas estiveram conectadas online no Congresso de Segurança e Qualidade de Alimentos (CSQA) 2024 nos dias 20 e 21 de junho.

Esse congresso, no qual foram apresentadas várias pesquisas relacionadas ao seu tema, foi importante para integração entre a Academia, Indústria e Comunidade.

A FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos) da UNICAMP realizou o evento com apoio da FAPESP e de diversos patrocinadores, com o objetivo de proporcionar dinamismo e atualizações para profissionais da área.

Foram abordados tópicos relacionados à qualidade e segurança física, química e microbiológica dos alimentos, com  palestras, apresentações de pôsteres, mesas redondas e oportunidades de networking.

As palestras foram divididas nos temas:

  • Segurança microbiológica,
  • Rotulagem e qualidade nutricional,
  • Segurança química,
  • Inteligência Artificial em alimentos,
  • Fraudes e qualidade da água.

Uma das pesquisas apresentou a simulação de crescimento de biofilmes via pesquisa integrada da Física com a Biologia

Além disso, as diversas mesas redondas permitiram discussões sobre novos alimentos, novos ingredientes e TI para a qualidade e segurança dos alimentos.

Os pôsteres abordaram, entre outros tópicos:

  • Micro-organismos patogênicos em alimentos
  • Biofilmes na indústria de alimentos
  • Ecologia microbiana
  • Fungos e micotoxinas
  • Contaminantes químicos em alimentos
  • Aditivos em alimentos
  • Resíduos de agrotóxicos e medicamentos veterinários
  • Rotulagem de alimentos
  • Técnicas analíticas
  • Matérias estranhas em alimentos
  • Fraude em alimentos.

No dia 1, foram realizadas as palestras:

  • Estratégias ômicas para a agricultura e segurança dos alimentos -Dra. Sabina Moser Tralamazza (Universidade de Neuchâtel, Suíça), moderador: Profa. Adriana Pavesi
  • Sanitização a seco – Profa. Dra. Maristela da Silva do Nascimento (FEA/UNICAMP), moderador: Nathalia Cirone
  • Panorama atual do botulismo no Brasil – Dra. Cecília Martins (Núcleo de Microbiologia do Instituto Adolfo Lutz)
  • Potencial microbiano via aplicação biotecnológica para redução de fungos toxigênicos – Daniele Sartori (UEL), moderador: Liliana Rocha
  • Palestra convidada: Segurança de probióticos utilizados em alimentos – Profa. Dra. Adriane Elisabete Antunes de Moraes (FCA/UNICAMP)
  • Segurança microbiológica de bactérias láticas isoladas de kombucha – Jeniffer Ferreira de Miranda
  • Microrganismos indicadores gerais em suco misto de laranja e beterraba adicionado de Lacticaseibacillus rhamnosus e Saccharomyces boulardii – Manueli Monciozo Domingos
  • Validação da eficácia de tratamento térmico para redução de riscos biológicos na produção de alimentos – Dra Mariela de Souza Viera – Eurofins
  • Aplicação da rotulagem nutricional para avaliação da qualidade de alimentos embalados – Profa. Dra. Cinthia Baú Casarin (FEA), moderador: Juliana Pallone

As mesas redondas discutiram:  Legislação de novos alimentos e novos ingredientes, Segurança dos insetos na alimentação humana, Novos alimentos e novos ingredientes na indústria de alimentos – cenários e tendências regulatórias internacionais.

No segundo dia, as palestras foram:

  • Micro- and Nanoplastics in Food: Current Analytical Methods and Challenges – Dr. Ralf Greiner (Max Rubner-Institut, Alemanha), moderador: Liliana Rocha
  • Mitigação de contaminantes químicos em alimentos – Profa. Dra. Eliana Badiale Furlong (FURG)
  • Substâncias per e polifluoradas em alimentos – Prof. Dr. João Paulo Machado Torres (UFRJ)
  • Análises enzimática e nutricional como ferramentas de controle de qualidade e processo na indústria de alimentos e bebidas – Natália Belgate – Neogen; moderador: Juliana Pallone
  • Explainable Artificial Intelligence (XAI): Interpretando os modelos e predições para qualidade de alimentos – Prof. Dr. Sylvio Barbon (Universidade de Trieste, Itália)
  • Safety of South American food exported to Europe: an analysis of RASFF system notifications from the last 4 years – Anna Flavia de Souza Silva
  • Análise da concentração de acrilamida em duas variedades de batatas-doces biofortificadas submetidas a diferentes processamentos térmicos – Cristiane Lopes Pinto Ferreira
  • Pesquisa de fraudes em alimentos: desafios do laboratório de saúde pública – Dra. Maria Aparecida Moraes Marciano (Instituto Adolfo Lutz, em colaboração com o ILSI Brasil); moderador: Adriana Pavesi
  • Contaminantes químicos em água de reúso – Profa. Dra. Cassiana C. Montagner (IQ/UNICAMP)
  • Utilização de um questionário de frequência alimentar para estimar a ingestão dos aditivos nitritos e nitratos pela população do RS -Raísa Vieira Homem

Já as mesas redondas do segundo dia versaram sobre: Uso de apps na gestão de segurança de alimentos: Como a Inteligência Artificial pode ser aplicada à segurança e qualidade dos alimentos; e Impressão 3D na produção de alimentos.

Concluindo, o Congresso de Segurança e Qualidade de Alimentos 2024 apresentou muito conteúdo relevante e o formato online possibilitou a participação e atualização de pessoas em todo o Brasil, sem restringir o acesso às informações por limitações geográficas.

Leia também:

II Congresso de Segurança e Qualidade de Alimentos será em junho

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Concurso cultural prorrogado – Concorra a uma vaga e ajuda de custo no VI Workshop Food Safety Brazil em São Paulo

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Que o nosso VI Workshop Food Safety Brazil – na prática será em São Paulo, você já está sabendo, ou se ainda não sabe, leia VI Workshop Food Safety Brazil. A agenda está recheada de convidados que vão ampliar e transformar a sua visão sobre o que esperar do futuro. Confira a programação completa clicando aqui.

E para ajudar os participantes a chegar a São Paulo, na sede do CREA-SP, para conversar, interagir e fazer networking, o FSB está lançando um concurso cultural para dar um apoio financeiro! Leia abaixo o que você precisa fazer.

  1. Escreva um texto a respeito da temática “o que esperar do Futuro em Segurança de Alimentos”. O texto deve ser inédito, e o assunto deve ser relevante para os dias atuais. O texto deve ter entre 700 a 2.000 palavras, escrito em Word e seguir a formatação:
  2. Fonte: Times New Roman
  3. Tamanho (corpo do texto): 12 normal
  4. Espaçamento entre linhas: 1,5
  5. Em caso de citações, utilizar padrão ABNT
  6. Fotos e imagens devem ser autorais ou ter autorização de seus autores para publicação. Também podem ser obtidas de bancos de imagens gratuitas – neste caso, deve ser enviado o link da imagem original. Serão aceitos textos sem imagens.
  7. Textos plagiados e com ataques a pessoas ou empresas serão desclassificados.
  8. Envie o seu texto para o e-mail vpresidente@foodsafetybrazil.org com o título no campo assunto CONCURSO CULTURAL 2024. Inclua as suas informações de contato (e-mail e telefone) e seu mini-currículo com até 300 caracteres.
  9. Os textos recebidos serão avaliados conforme os critérios de publicação do Food Safety Brazil por um comitê de colunistas (não podem participar do júri candidatos ou pessoas com conflitos de interesse). Esta Comissão Avaliadora analisará os textos a partir dos seguintes critérios: a) Relevância do tema para a segurança de alimentos; b) Utilidade para o leitor; c) Clareza e coesão do texto.
  10.  Os autores cujos textos forem aprovados para publicação serão informados por e-mail.
  11. Ao submeter o texto, o candidato automaticamente concorda com os termos desta promoção e autoriza a publicação do conteúdo com os devidos créditos ao autor no Food Safety Brazil em data a ser definida por este, sendo ou não classificado como vencedor.
  12. Todos os textos que não forem desclassificados no item 1 serão publicados na página do nosso website.
  13. O prêmio consiste em isenção de pagamento para uma vaga no “VI Workshop Food Safety Brazil – O que esperar no Futuro” em São Paulo/SP, e no reembolso* de despesas relacionadas à alimentação, hospedagem e transporte até o valor máximo de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais)*.
  14. O prêmio é pessoal e intransferível, de forma que sua comercialização ou transferência para terceiros é expressamente proibida, não podendo ser convertido em dinheiro e nem trocado por qualquer outro produto. Em caso de o ganhador não poder usufruir do prêmio, o mesmo será repassado para o seguinte classificado da lista.
  15. Prazo para submissão: serão aceitos textos enviados até 27 de julho de 2024.
  16. Resultado: Será divulgado no blog e na página do blog no Facebook e Instagram no 30 de julho de 2024.

Aguardamos seu post.

Participe!

(*) Reembolso até o valor máximo de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) contemplado por este concurso cultural relacionado a transporte, hospedagem e alimentação mediante comprovação fiscal.

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Convite para o VI Workshop do Food Safety Brazil

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Você é um profissional ou estudante da área de segurança de alimentos e deseja estar sempre à frente das inovações, desafios e melhores práticas do setor? Então, você não pode perder o VI Workshop do Food Safety Brazil – O que esperar do Futuro, que será realizado nos dias 15 e 16 de agosto no CREA-SP!

Este evento é uma oportunidade única para se atualizar sobre os temas mais relevantes e emergentes da segurança de alimentos. Será um espaço para aprendizado, troca de experiências e networking com grandes nomes da área. Confira abaixo as palestras já confirmadas:

Por que participar deste evento é fundamental?

Participar do VI Workshop de Segurança de Alimentos é crucial para quem deseja se manter atualizado com as últimas tendências e práticas do setor. Além de adquirir conhecimentos valiosos, você terá a chance de:

  • Networking: Conectar-se com outros profissionais e especialistas da área.
  • Inspiração: Obter insights de palestrantes renomados.
  • Desenvolvimento Profissional: Ampliar suas habilidades e conhecimentos para enfrentar os desafios atuais e futuros.

As vagas são limitadas, então não perca tempo e garanta já a sua inscrição!

Inscreva-se agora clicando aqui

Junte-se a nós e faça parte de um movimento que busca um futuro mais seguro e sustentável para todos.

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X Food Safety Brazil Meetings acontecerá em 04 de junho – Evento online

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Participe do nosso evento especial online, o X Food Safety Brazil Meetings, na semana do Dia Mundial da Segurança de Alimentos!

Em celebração a esta data tão importante, o Food Safety Brazil preparou um encontro que você não pode perder!  Junte-se a nós para discutir o slogan do Dia Internacional da Segurança de Alimentos. O evento tem como tema: “Esperado, previsível e gerenciável: como os esquemas de certificação contribuem com a segurança dos alimentos no Brasil?”

Já pedimos para o ChatGPT responder. Dê uma olhadinha na resposta:

Os esquemas de certificação de alimentos desempenham um papel crucial na garantia da segurança de alimentos no Brasil, proporcionando confiança aos consumidores, reguladores e toda a cadeia de suprimentos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais esses esquemas contribuem para a segurança dos alimentos:

1. Padrões Rigorosos e Harmonizados

Os esquemas de certificação estabelecem padrões rigorosos que devem ser seguidos pelos produtores de alimentos. Esses padrões são frequentemente harmonizados com diretrizes internacionais, como as do Codex Alimentarius, garantindo que os alimentos produzidos estejam em conformidade com as melhores práticas globais.

2. Controle de Qualidade e Segurança

Os processos de certificação exigem a implementação de sistemas de controle de qualidade e segurança, como o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP). Esses sistemas ajudam a identificar, avaliar e controlar perigos significativos para a segurança dos alimentos.

3. Rastreabilidade

Esquemas de certificação frequentemente requerem sistemas de rastreabilidade, permitindo que os alimentos sejam rastreados ao longo da cadeia de produção, desde a fazenda até a mesa do consumidor. Isso é crucial para identificar rapidamente a origem de qualquer problema de segurança e para implementar recalls de produtos, se necessário.

4. Auditorias e Inspeções Regulares

Para obter e manter a certificação, as empresas devem passar por auditorias e inspeções regulares conduzidas por organismos de certificação independentes. Estas auditorias garantem que as empresas estejam continuamente em conformidade com os padrões de segurança de alimentos.

5. Treinamento e Capacitação

Os esquemas de certificação frequentemente exigem que os funcionários das empresas sejam treinados em práticas de segurança de alimentos. Esse treinamento contínuo assegura que todos os envolvidos na produção e manuseio de alimentos estejam cientes das melhores práticas e dos requisitos regulatórios.

6. Melhoria Contínua

A certificação incentiva uma cultura de melhoria contínua dentro das organizações. Empresas certificadas são incentivadas a revisar e aprimorar constantemente seus processos e sistemas de segurança, o que resulta em um aumento constante da segurança e da qualidade dos alimentos.

7. Confiança do Consumidor

Ao verem o selo de certificação em produtos alimentares, os consumidores têm a garantia de que os alimentos foram produzidos e manuseados de acordo com os mais altos padrões de segurança. Isso aumenta a confiança do consumidor e pode diferenciar produtos no mercado.

8. Conformidade Regulamentar

Os esquemas de certificação ajudam as empresas a garantir conformidade com as regulamentações de alimentos vigentes no Brasil, como as estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A conformidade regulamentar é essencial para evitar penalidades legais e garantir a segurança dos produtos no mercado.

O que será que as nossas especialistas vão responder?

Data: 04/06
Inscrições e informações: clique aqui

Não fique de fora! Participe, aprenda e contribua para a excelência em segurança de alimentos no Brasil. Contamos com a sua presença!

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2º Seminário online sobre projeto sanitário para indústrias de alimentos

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Tema: Projeto Sanitário para Indústrias de Alimentos

Data: 03 e 04 de junho de 2024

Horário: 08:30 às 12:00

Local: Online – Plataforma Zoom

Descrição: A implementação de um projeto sanitário eficiente é crucial para a indústria de alimentos, garantindo a qualidade, segurança e conformidade dos produtos. Este seminário online é uma oportunidade imperdível para profissionais do setor aprenderem sobre as melhores práticas e normas sanitárias.

Por que o projeto sanitário é importante? Um projeto sanitário bem executado oferece inúmeros benefícios para as indústrias de alimentos, tais como:

  • Segurança de Alimentos: Reduz o risco de contaminações, protegendo a saúde dos consumidores.
  • Qualidade do Produto: Mantém a integridade dos alimentos, assegurando um alto padrão de qualidade.
  • Conformidade Regulamentar: Garante que a empresa esteja em conformidade com as normas e regulamentações vigentes, evitando multas e sanções.
  • Eficiência Operacional: Otimiza os processos produtivos, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.
  • Imagem e Reputação: Melhora a percepção da marca junto aos consumidores e stakeholders, reforçando a confiança no mercado.

Tópicos Abordados:

  • Conceitos fundamentais de projetos sanitários
  • Normas e regulamentações atualizadas
  • Estudos de casos e exemplos práticos
  • Sessão de perguntas e respostas ao vivo

Inscreva-se agora e garanta sua vaga: Link de inscrição

Não perca esta oportunidade de se atualizar e trocar experiências com especialistas da área!

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Destaques do IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade – 2

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O IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade teve, como um dos temas, “Colhendo resultados efetivos de um plano de monitoramento ambiental baseado em risco”. A palestra foi apresentada por Daniela Almeida, da Neogen.

Daniela enfatizou a importância de avaliar o plano de monitoramento anualmente, ou sempre que houver mudanças. Destacou que geralmente os PCCs estão bem evidenciados e bem controlados, e que a maioria dos problemas estão relacionados aos pré-requisitos, projeto sanitário, ou processos de higienização.

Avaliar as tendências dos resultados e históricos de crises, considerando os microrganismos envolvidos e eventos que possam estar relacionados, como limpezas úmidas em fábricas secas, furos em telhados durante tormentas, alagamentos, pode evitar grandes problemas…

A palestrante falou também sobre os cuidados na utilização de dosagens de choque com altas concentrações de sanitizantes, que podem agredir a superfície dos equipamentos, abrindo portas para fixação de biofilmes. Recomendou utilizar detergentes enzimáticos, que podem ser mais efetivos para remoção. Por isso é importante entender quais são os microrganismos envolvidos e qual a melhor ferramenta para remoção.

A frequência e número de pontos de coleta devem ser adequados à região da fábrica, sem copiar planos de outros locais, tipos de microrganismos presentes e riscos que podem incorrer em cada processo e design sanitário. A ISO 18593 traz recomendações de como fazer as coletas com esponjas e swabs e descreve que não se deve coletar mais de uma amostra na mesma área, além de sempre neutralizar o sanitizante com o caldo apropriado.

É muito importante padronizar a forma de coletar os resultados, pois dependendo da forma de coleta haverá mais robustez nos dados. O uso de swabs secos pode gerar um resultado muito menor do que a realidade.

Os resultados precisam ser avaliados criticamente, pois muitas vezes se só temos negativos, algo pode não estar sendo analisado ou coletado corretamente.

Em seguida, foi a vez de um representante da Enfit dar sequência ao IX Encontro dos Profissionais, apresentando palestra intitulada “Integrando a digitalização na Estratégia de limpeza da cadeia de abastecimento”. Vladimir Surcinski, vice-presidente da Enfit, nos fez refletir sobre como entendemos a cadeia logística, pensando em como transportar matérias-primas até a área de produção e, em seguida até o distribuidor, supermercado e cliente.

Olhando todo o processo, muitas vezes as matérias-primas são fabricadas em regiões do mundo diferentes, passam por silos, caminhões, trens, aviões. Estas etapas de transporte podem ter contaminações por alergênicos, químicos, microrganismos, que podem ser carregadas de uma área para outra, até chegar ao produto final, ou contaminar sua linha.

Olhando para as legislações, observamos que elas normalmente baseiam-se no Codex, que define os food business operators como os produtores que estão realmente manuseando o produto. Na cadeia logística, porém, temos áreas de limpeza, que normalmente não estão listadas nas legislações e que muitas vezes são pontos críticos, portas de entradas, com riscos enormes e que precisam ser responsabilizadas por monitorar adequadamente estes processos.

Quais são os riscos relacionados aos processos logísticos? Tanques refrigerados, containers, caminhões, muitas vezes tem compartimentos e áreas com filtros, conectores, tampas, que não são limpas adequadamente e que deveriam ser usados exclusivamente para transportar alimentos. No entanto, muitas vezes estes mesmos caminhões são usados para transportar produtos químicos ou outros itens que podem trazer contaminações. Ter um plano de manutenção preventiva dos o-rings, soldas, selos, tubulações, conexões, filtros, bombas e válvulas também é crítico.

Deve-se fazer a correta proteção e identificação dos selos colocados para lacrar tubulações após a sanitização, para garantir que, após a limpeza, ninguém terá acesso e ali não poderá ser um ponto de risco para food fraud.

Muitas contaminações ocorrem durante o esvaziamento dos caminhões, por falhas de limpeza de microfiltros de ar comprimido ou por ele não estar realmente instalado.

Você já olhou como são as estações de limpeza de caminhões? Como são as etapas? Estão sendo eficazes? As pessoas que fazem a limpeza têm treinamento adequado? As peças são desmontadas e limpas adequadamente? As tubulações, as válvulas? Isto demanda muito tempo e secagem ao final.

E se os compressores de ar não estiverem funcionando bem ou estiverem contaminados também podem virar riscos. Lembre-se: a responsabilidade por estes processos não pode ser somente do motorista!

Como reduzir os riscos? Há muito material disponível no site da Enfit, há certificações de estações de limpeza e programas definidos, com tempos e temperaturas adequadas, para diferentes matrizes e formas de produção, protegido por blockchain.

Você pode buscar mais informações em: ENFIT disponibiliza guia completo sobre segurança de alimentos no transporte.

Em seguida, o IX Encontro dos Profissionais recebeu o advogado Marco Torrontega, da Tozine Freire Advogados, para falar sobre como proteger os profissionais e responsáveis técnicos.

Ele enfatizou que em uma indústria todos que participam da produção podem ser responsabilizados.

Destacou pontos interessantíssimos sobre como se proteger frente às demandas jurídicas. É preciso manter um círculo virtuoso, com atualização regulatória, documentos e registros adequados, com as assinaturas corretas, sem apontamentos fraudulentos. Deve-se manter boa comunicação interna entre os times de R&D, RT e marketing, e com respeito às legislações.

O advogado recomendou que o time de qualidade esteja próximo ao time regulatório, avaliando o impacto regulatório das decisões da ANVISA, acompanhando as consultas e audiências públicas, nas aberturas e reuniões. Um bom RT deve ser curioso em relação à agenda regulatória de seu setor. Além disso, manter o e-mail do RT atualizado na caixa postal eletrônica da Anvisa é fundamental para não ter surpresas.

É fundamental ter um POP de recebimento de documentos, para que sejam sempre endereçados ao jurídico e ao regulatório, pois os prazos legais começam a contar 24h após o recebimento. Se um auto de infração for recebido na portaria e não chegar aos responsáveis, os prazos seguem correndo.

Deve-se fazer atas de reuniões, tirar fotos de treinamentos, manter registros de documentos por no mínimo 5 anos (pode ser on line, em nuvem). O responsável técnico ainda responde até um ano após deixar a empresa.

Em casos mais graves, que possam desencadear recolhimentos, deve-se manter registros de recalls e ações corretivas. Estas devem ser feitas nas primeiras 24 horas da descoberta do incidente, para que se inicie o processo de recolhimento e, com mais tempo, montar o mapa de recolhimento e tomar decisões mais complexas.

Situações críticas levam a investigações internas, que normalmente são lideradas por terceiros, isentos, que irão avaliar e-mails, mensagens trocadas, documentos de produção por lotes. Por isso, todos os profissionais técnicos que manejaram estes documentos podem ser responsabilizados.

Quando uma empresa tem um bom sistema de rastreabilidade e precisa passar por um recall, o âmbito de lotes recolhidos costuma ser menor. Quando não se tem uma boa gestão da qualidade, muitas vezes os fiscais verificam que há diferentes pontos de falha nos processos e, em geral, precisam recolher um volume muito maior de produção, com impactos financeiros bem maiores. Vale a pena investir e manter um bom Sistema de Gestão!

O bom RT blinda-se quando tem bons processos, fornecedores bem qualificados e validados. A troca de fornecedores sempre deve ser bem documentada, checando todas as credenciais, certificações e mercados acessíveis. A grande dificuldade é manter estas documentações atualizadas, principalmente com fornecedores de fora do país. Quando existirem dúvidas, é sempre importante discutir internamente, entre os times de governança e quando necessário, fazer questionamentos à autoridade regulatória. As dúvidas e problemas devem ser tratados de forma clara, sem esconder detalhes.

Situações que não são claramente esclarecidas podem levar à interdição de produtos ou de setores produtivos. Prestando as informações detalhadas, a Vigilância costuma definir um escopo menor nos recolhimentos.

Qual o melhor caminho para a segurança jurídica? Saiba mais aqui: Processos judiciais: é melhor prevenir do que contingenciar. 

Lembre-se: a saúde pública e a segurança são inegociáveis! Se há risco, precisa ser feito um recolhimento e uma notificação clara e adequada à sociedade, conforme o código de defesa do consumidor. Se são problemas organolépticos apenas, se não há risco à saúde, possivelmente não será necessário partir para um recall, podem ser aplicadas outras medidas, como multas.

O RT tem que ter conhecimento técnico e do mercado para impor e direcionar qual o melhor caminho a ser seguido. O profissional da qualidade precisa compreender os canais de governança e saber escalar as decisões na hora e para as pessoas certas, para dar amplitude e proteger a todos. Esconder erros é sempre pior.

Em empresas, muitas vezes há personalização, mas os registros devem ser institucionalizados e todos os responsáveis devem ter acesso para que, numa crise, as informações críticas estejam acessíveis, mesmo em caso de férias, demissões ou afastamento dos envolvidos.

Prevenir disputas é fundamental, pensando em o que realmente pode ser feito e comunicado em alimentos.

Em breve teremos mais um post sobre o IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade, um evento tão rico. Acompanhe por aqui!

5 min leituraO IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade teve, como um dos temas, “Colhendo resultados efetivos de um plano de monitoramento ambiental baseado em risco”. A palestra foi apresentada […]

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Destaques do IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade – 1

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O tema deste ano do IX Encontro dos Profissionais da Garantia da Qualidade foi “Encarando demandas Intensas”.

E foi um evento super intenso! Com tanto conteúdo apresentado em 2 dias de evento, vou dividir este relato em alguns posts, para que os leitores possam aproveitar ao máximo, como tive oportunidade!

O dia começou com um café entre amigos, da cadeia de fornecedores de suprimentos, consultorias, indústrias e órgãos regulatórios.

A primeira palestra foi apresentada por Alex Fernandes, Head de Qualidade da General Mills, que trouxe sua experiência em grandes indústrias e reflexões sobre a importância da qualidade, como consumidores, fabricantes e auditores.

O palestrante questionou como olhar para a cadeia de produção com empatia, colocando-nos no lugar de consumidor final, para usar da melhor forma as experiências reais dos operadores e responsáveis pela qualidade.

Remover a mecanicidade de fluxos e processos gera engajamento e conectar-se com seres humanos de todas as esferas da empresa traz a qualidade para outro patamar, saindo apenas de planilhas de Excel e reclamações de consumidores.

Qualidade é sobre relacionamentos. E como nos relacionamos com problemas, processos e negócios, e, como contribuímos é que faz diferença. Com as redes sociais, a velocidade de resposta mudou e a forma como temos que nos relacionar com a qualidade, com foco no cliente, abordagem de processos e principalmente como nos relacionamos com os problemas, para usá-los como oportunidade de aprendizagem e melhoria para evitar recorrência.

Em emergências, muitas vezes é preciso tomar decisões com base no que é urgente e importante e, às vezes, não com o melhor custo, nem pelo caminho ideal. A direção define a política, seguindo as normas ISO, mas a política de qualidade não está ligada diretamente ao diretor e sim à cultura das empresas e esta sim direciona e engaja.

Atender às normas não é a missão de indústrias de alimentos. A política de qualidade tem que ser focada em cultura de segurança e em inovar continuamente com parceiros, fornecedores, áreas de compras e negócios.

Envolver os funcionários em ações de abertura de processos para visitas das famílias e dias de campo, como ações de vendas em grupos, mostra para eles que o que é produzido é para suas próprias famílias e como é estar na pele do outro, o que traz um engajamento e alinhamento entre as áreas.

Normas são muito importantes e são um meio para um fim. Certificados são importantes desde que eles tragam evolução e compromisso com maturidade e mudanças, não somente para ter um quadro na parede.

A qualidade deve ter uma jornada que permeie todas as áreas, participando dos processos, políticas, agendas de inovação e vendas, sem ter que ser imposta.

Em seguida, Camila França, da Hygiena, apresentou o tema “Conectividade e Digitalização em Food Safety: descomplicando e facilitando a rotina”.

Ela mostrou como lidar com soluções integradas, em nuvem, entre monitoramento de limpeza, resultados de controle de produtos dos dados, visualizando as tendências e pontos de melhoria nos processos.

Trouxe uma boa dica, para olharmos sempre com criticidade para os dados, pois nem sempre a informação original chega ao decisor. Muitas vezes o operador ou coletor dos swabs constata uma falha, toma ações corretivas e retesta o processo, enviando apenas o último resultado, o que pode levar à alteração da tendência original. Sem saber destes dados originais, muitas vezes o decisor não planeja ações preventivas, não visualiza uma necessidade de ampliação de planos de amostragem, deixando de fazer uma gestão efetiva, orientada por dados.

Em seguida, tivemos a apresentação da Merieux, falando sobre padrões microbiológicos,  como interpretar a RDC 724, 22 e IN 161.

A empresa explicou como devem ser os planos de amostragens. Eles devem seguir o que está na norma, mas no artigo 8 há uma exceção. Ela permite que planos de amostragem alternativos sejam seguidos, desde que tenham sido validados e haja um relatório aprovado!

Amostras qualitativas podem ser agrupadas (o famoso pool), compondo um teste, mas o método também precisa estar validado.  E que esta estratégia não pode ser utilizada para amostras quantitativas.

Enfatizou que o artigo 6 explica que quando são encontrados resultados fora da especificação, é importante abrir um plano de investigação e, quando necessário, avaliar os processos térmicos, fornecedores, BPF e fazer análises em paralelo com laboratórios de referência, para checar os processos e BPL.

Em breve publicaremos mais sobre este IX Encontro, que foi um evento incrível!

Acompanhe a série por aqui.

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O que se sabe atualmente sobre BIOFILMES na indústria de alimentos?

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Atualmente, sabe-se muita coisa e ao mesmo tempo, muitas outras têm sido descobertas. O que não dá para negar é que os biofilmes ainda são um grande desafio para as indústrias de alimentos (tanto para sua detecção quanto para eliminação).

Mas o que é biofilme? Uma pergunta “simples” e que “todo mundo sabe a resposta”. Será?
Observe as fotos abaixo e reflita: quais delas você considera um biofilme?

Para ajudar, vamos relembrar o conceito clássico de biofilmes: “uma COMUNIDADE complexa e estruturada de microrganismos envoltos por uma matriz de EXOPOLISSACARÍDEOS, aderidos entre si e/ou em uma superfície”.

Hoje em dia fala-se muito de biofilmes, parece um conceito batido (tanto nas indústrias quanto na área acadêmica). Mas posso afirmar que, mais do que nunca, eles são atuais. Na área acadêmica, o próprio conceito tem sido ampliado (como a presença de canais dentro da comunidade, a comunicação química – quórum sensing, comunicação elétrica – nanofios, os mecanismos de dispersão e de tolerância e resistência).

Se você quiser aprender mais sobre esse universo, olha esse curso que o Food Safety Brazil descobriu. Os principais tópicos abordados em cada aula serão:

AULA 1
1.1 O que são biofilmes?
1.2 Mecanismos de formação e dispersão de biofilmes
1.3 Os micro-organismos falam? Sistema quorum sensing no biofilme
1.4 Evidências de biofilmes na prática da indústria
1.5 Micro-organismos envolvidos: mono x multiespécies x polimicrobiano x esporos bacterianos x fungos

AULA 2
2.1 Onde se formam os biofilmes?
2.2 Fatores que influenciam na formação de biofilmes
2.3 Ambiente seco tem biofilme?

AULA 3
3.1 Métodos de prevenção e controle de biofilmes em ambiente úmido (higienização úmida)
3.2 Métodos de prevenção e controle de biofilmes em ambiente seco (higienização a seco e úmida controlada)
3.3 Tolerância e resistência a sanitizantes
3.4 Tratamento de choque funciona?
3.5 Precisa fazer enxágue final na superfície?

AULA 4
4.1 Inovações no controle de biofilmes (estudos científicos e o que já tem disponível no mercado nacional e internacional)
4.2 Desafios na detecção de biofilmes na prática da indústria de alimentos

AULA 5
5.1 Discussão de “cases reais” para o controle de biofilmes (eu levarei alguns cases, mas os alunos podem levar cases para discutirmos em aula)
5.2 Bate papo, troca de experiências
5.3 Dúvidas

          NOTAS

  • Embora a AULA 4 traga informações sobre produtos e empresas, NÃO HÁ nenhum tipo de parceria//vínculo com as mesmas.
  • Haverá certificado de participação de 20h.
  • Todo o material (.pdf) será disponibilizado (com exceção da AULA 5 e das fotos de clientes que cedem as imagens apenas para uso em aula), mesmo que o aluno não consiga participar de alguma aula.
  • A inscrição é INDIVIDUAL, ou seja, 1 inscrição dá direito a 1 aluno assistir às aulas.
  • É proibido gravar as aulas. Se você tiver interesse no curso, clique aqui para maiores informações.

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