2 min leitura
0

SQF Focus Day Brazil – Evento Gratuito em 10 de abril

2 min leitura

Você está pronto para elevar o nível da segurança de alimentos no Brasil? É com grande entusiasmo que anunciamos o SQF Focus Day Brazil, um evento único que acontecerá no dia 10 de abril de 2025, no Hotel Intercity Paulista, em São Paulo. Este é o seu convite para participar da primeira edição deste evento inovador, focado em boas práticas de segurança de alimentos.

Por que participar?

  1. Workshops interativos – Aprenda na prática com exercícios e casos reais que vão enriquecer seu conhecimento e habilidades no setor.
  2. Oportunidades de networking – Conecte-se com outros profissionais da indústria, ampliando sua rede de contatos e criando alianças estratégicas que podem beneficiar sua carreira e empresa.
  3. Conteúdo valioso – Fique por dentro das últimas tendências e atualizações do setor, com palestras de especialistas renomados.
  4. Credibilidade internacional – Obtenha uma certificação reconhecida mundialmente, que pode abrir novas portas e aumentar a credibilidade da sua empresa no mercado.
  5. Reconhecimento de casos de sucesso – Descubra quem já confia no SQF e como isso impacta positivamente os negócios.

Qual a agenda?

HORÁRIO ATIVIDADE PALESTRANTE
08:00 – 09:00 RECEPÇÃO Registro, retirada de credenciais e networking
09:00 – 09:10 BOAS-VINDAS Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Gigi Vita
SVP and Chief Food Safety Assessment Officer
Leann Chuboff
Vice President Technical Affairs
09:10 – 10:10 MESA REDONDA
Proteção 360º: A importância da Cadeia Certificada
Mediador: Palova Dieter Marques, Representante SQFI LATAM
Deise Tanaka
NSF International
Lívia Cerqueira
Grupo YUM! Brands;
Jean Carrara
Grupo RBI;
Giovana Barreto
Diretora de Qualidade da Globalfood Advanced Food Technology
10:10 – 10:50 Código SQF: Ferramenta Essencial para Gestão, Excelência e Cultura Positiva Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Participação Especial: Colin Christmas, EAGLE Certification Group
10:50 – 11:15 COFFEE
11:15 – 12:00 Fornecedores Parceiros: Como fazer uma boa gestão? Ana Pelegrino
QIMA/WQS
12:00 – 13:00 Conhecendo o SQF e o Reconhecimento dos Casos de Êxito no Brasil           Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Gigi Vita
SVP and Chief Food Safety Assessment Officer
Certificadoras: NSF, QIMA/WQS e FoodChain ID
13:00 – 14:00 ALMOÇO
14:00 – 15:00 MESA REDONDA
Proteção 360º: Raízes da Segurança do Alimento: uma Análise Profunda do Impacto da Cultura
Mediador: Palova Dieter Marques, Representante SQFI LATAM
Ana Pelegrino
QIMA/WQS | Abordando Auditorias Internas
Marcelo Pereira
Ultralight | Abordando Manejo de Pragas
Sabrina Ferreti
CFS | Abordando Limpeza, Sanitização e Design Higiênico
Beatriz Jussara L Batista
Unilever | Abordando Monitoramento Ambiental
15:00 – 15:20 TBD TBD
15:20 – 15:50 COFFEE
15:50 – 17:20 DA TEORIA À PRÁTICA
Oficina de aplicação de requisitos estratégicos do Código SQF com apoio de consultores renomados
Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Consultores Convidados:
Ana Cláudia Frota
(   ) Estratégias para uma Análise de Causa Raiz Eficaz
Cintia Malagutti e Eduardo Stephano
(   ) Aplicação da Análise de Risco
Mauricio Kamei
(   ) Gerenciamento de Crises e Recall para atendimento legal
Nealina Vieitez
(   ) Governança e Engajamento da Alta Direção
17:20 – 17:50 CÓDIGO SQF | Insights da Edição 10 Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Leann Chuboff
Vice President Technical Affairs
.17:50 – 18:00 AGRADECIMENTOS E ENCERRAMENTO DO EVENTO Palova Dieter Marques
Representante SQFI LATAM
Gigi Vita
SVP and Chief Food Safety Assessment Officer
Leann Chuboff
Vice President Technical Affairs

Inscrição Gratuita!

A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Não perca a chance de se inscrever e garantir seu lugar nesse evento transformador. Confirme seus dados de contato e venha fazer parte dessa jornada pela segurança de alimentos!

Para mais informações e para se inscrever, acesse SQF Focus Day Brazil.

2 min leituraVocê está pronto para elevar o nível da segurança de alimentos no Brasil? É com grande entusiasmo que anunciamos o SQF Focus Day Brazil, um evento único que acontecerá no […]

2 min leitura
1

IFS FOCUS DAY 2024: Transição IFS Food Progress da versão 2 para a versão 3 – III

2 min leitura

Neste post, damos continuidade aos destaques do evento IFS FOCUS DAY 2024, que aconteceu em São Paulo, no dia 26 de setembro de 2024.

Andressa Kammers, da AFK Consultoria, apresentou as principais mudanças da IFS Food Progress da versão 2 para versão 3, que totalizaram 15 requisitos, sendo 10 nível básico e 5 nível intermediário. As principais mudanças foram:

1. Governança e Compromisso

2. Gestão da Qualidade  e Segurança de alimentos

3. Gestão  de recursos

4. Processos Operacionais

5. Medidas, Análises  e melhorias

6. +5  Capítulos  estruturados

Detalhamento dos Requisitos

Veja os requisitos detalhados na tabela abaixo:

Andressa também  destacou os requisitos que foram mais impactados  em auditoria com a mudança para versão 3.

Cultura de Segurança de Alimentos (CSA)

A Cultura de Segurança de Alimentos (requisito 1.1.8) é uma das mudanças mais relevantes na transição para a versão 3. Ela é estruturada em três etapas principais:
1. Diagnóstico: levantamento da situação atual da empresa.
2. Planejamento: desenvolvimento do plano de Cultura de Segurança de Alimentos em conjunto com a equipe.
3. Implementação: execução das atividades planejadas.

Os 3 pilares  importantes  para promover a CSA (Cultura de Segurança de Alimentos) dentro da indústria são: i) líderes e  gerentes essenciais; ii) comunicação  regular, trabalho em equipe e responsabilidade;  iii) adaptabilidade  e conscientização  sobre riscos  levam a práticas seguras.

Como identificar se a CSA está sendo compreendida? A) evidenciando atitudes  favoráveis em relação à segurança de alimentos, b) avaliando  o nível  de  comportamentos que protegem os alimentos dentro  da organização, c)  identificar  comportamentos  esperados.

Avaliação de Riscos (intermediário)

As alterações destacam a importância de uma abordagem baseada em riscos, aplicável em:
– Plano APPCC (Capítulo 2): Estruturado conforme o Codex Alimentarius.
– Higiene Pessoal (Capítulo 3): Requisitos ajustados com base em riscos (3.2.1)
– Requisitos Operacionais (Capítulo 4): 10 requisitos com base em risco ( 4.4.3, 4.4.4, 4.4.6, 4.5.3, 4.9.9.2, 4.10.1, 4.10.7, 4.12.1, 4.20.1 e 4.20.2).

– Plano de teste  (Capítulo 5): Plano de teste deve ser baseado em risco (5.5.1)

Modelo de Avaliação de risco

Benefícios do IFS Food Progress Versão 3

A palestrante encerrou sua apresentação no IFS Focus Day 2024 mostrando os benefícios da versão 3 do IFS Food Progress: eleva os padrões de qualidade, segurança de alimentos, legalidade e autenticidade do produto.

2 min leituraNeste post, damos continuidade aos destaques do evento IFS FOCUS DAY 2024, que aconteceu em São Paulo, no dia 26 de setembro de 2024. Andressa Kammers, da AFK Consultoria, apresentou […]

2 min leitura
0

IFS Focus Day 2024 – Evolução e desafios na gestão de fornecedores sob a ótica do varejo – II

2 min leitura

A gestão de fornecedores é uma das bases para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos que chegam aos consumidores. Durante uma recente apresentação, Patrícia Benucci Menezes, coordenadora de Qualidade do GPA, trouxe reflexões valiosas sobre o desenvolvimento de fornecedores, destacando avanços, desafios e as práticas adotadas para assegurar padrões elevados de qualidade e conformidade no varejo.

O programa de qualidade no varejo

O Programa de Qualidade do GPA é uma iniciativa robusta que busca garantir o compromisso dos fornecedores com a qualidade e segurança dos produtos. Ele vai além das auditorias, abrangendo:

  • Desenvolvimento de produtos e embalagens
  • Desenvolvimento de fornecedores
  • Gestão da qualidade e conformidade com políticas internas
  • Radar regulatório e alinhamento com tendências de mercado, ESG e políticas da empresa
  • Definição de indicadores  de monitoramento (conformidade de produto, reclamação, infrações, índice de qualidade dos fornecedores, redução do tempo de desenvolvimento)

A evolução desse programa de gestão de fornecedores reflete o compromisso do GPA em manter padrões rigorosos, desde as primeiras auditorias em 2000 até a implementação do IFS Progress Food v3, integrando protocolos atualizados e abordagens modernas de avaliação.

O ciclo de auditorias

O GPA adota uma abordagem ampla e detalhada para avaliar seus fornecedores, que inclui:

  1. Pré-auditoria: Avaliação documental preliminar realizada pela equipe de qualidade
  2. Auditorias de qualidade: Análise presencial do sistema de gestão e segurança do produto
  3. Auditorias sociais: Verificação das condições de trabalho com base na política de ética social
  4. Bem-estar animal: Implementação de guias específicos para cadeias como suínos, aves e pescados

Desafios na avaliação de fornecedores sob ótica do varejo

Patrícia destacou alguns dos principais desafios enfrentados na avaliação de fornecedores no varejo:

  • Diversidade de fornecedores: parceiros de diferentes portes e localizações geográficas
  • Legislações e tendências: atualização constante frente às mudanças regulatórias e exigências do mercado
  • Otimização de tempo e custos: a busca pela eficiência em toda a cadeia é essencial para manter a competitividade
  • Novas políticas: a incorporação de guias como bem-estar animal e ética social demanda adaptações contínuas
  • Diferentes segmentos: diferentes protocolos para avaliação de fornecedor food e não food.

O papel da cultura e da equipe na qualidade

Um dos pontos centrais destacados foi a importância da cultura de segurança do alimento. A qualidade, segundo Patrícia, é responsabilidade de todos, exigindo comprometimento da alta direção, gestores e líderes, além de equipes qualificadas e bem preparadas. Investir em recursos adequados e manter a documentação legal válida são pilares para sustentar sistemas confiáveis.

Suporte aos fornecedores

O GPA também desempenha um papel ativo no apoio aos fornecedores, por meio de:

  • Suporte técnico: Visitas e avaliações documentais
  • Planos de ação: Reuniões de trabalho, análise das ações  e apoio nas priorizações
  • Auditorias de acompanhamento.

2 min leituraA gestão de fornecedores é uma das bases para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos que chegam aos consumidores. Durante uma recente apresentação, Patrícia Benucci Menezes, coordenadora de […]

3 min leitura
0

IFS Focus Day 2024 – IFS Progress Food: avanços, dados e impactos no Brasil – I

3 min leitura

A certificação IFS (International Featured Standards) é reconhecida globalmente por estabelecer padrões de segurança e qualidade nas indústrias de alimentos, logística e outros setores. Como um tema estratégico para o setor, o evento IFS Focus Day 2024, realizado em São Paulo no dia 26 de setembro, trouxe destaques significativos sobre a IFS Progress Food, uma certificação que alia rigor técnico e aplicabilidade prática. Este artigo reúne os aprendizados do primeiro ano da versão 3 das avaliações, destacando resultados, desafios e impactos no Brasil.

Panorama da Certificação IFS: crescimento contínuo

Abrindo o evento, Caroline Nowak apresentou dados que evidenciam o crescimento constante da certificação IFS. Até agosto de 2024, mais de 20 mil certificados foram emitidos globalmente, abrangendo diversos segmentos:

  • Food: 14.531 certificados
  • Logística: 2.414 certificados
  • Broker: 1.953 certificados
  • Wholesale e Cash & Carry: 626 certificados.

O Brasil, líder na América Latina, possui atualmente 278 certificações, destacando-se frente a países como Argentina (211) e México (133). Esses números refletem o compromisso do setor com padrões internacionais, mesmo diante de desafios regulatórios e operacionais.

Adoção da nova versão no Brasil

A implementação da versão 3 da certificação IFS Progress Food no Brasil foi marcada por desafios e aprendizados. Entre 2022 e 2024, o número de avaliações cresceu significativamente, com maior adesão aos níveis básico e intermediário, refletindo esforços das empresas em garantir conformidade. No Brasil, os segmentos mais auditados incluem:

  1. Grãos (23%)
  2.  Carne vermelha, branca, de aves e derivados (16%)
  3.  Produtos lácteos (14%)
  4. Frutas e vegetais (12%)
  5. Produtos secos, outros ingredientes e suplementos (10%)

Reflexões e aprendizados do primeiro ano

João Ricardo Stein reforçou a importância da segurança de alimentos como pilar essencial da indústria global de alimentos. No contexto da IFS Progress Food, o primeiro ano de avaliações da nova versão trouxe lições valiosas e oportunidades de aprimoramento, especialmente no Brasil.

Aprendizados essenciais

Os resultados revelaram áreas prioritárias que exigem maior atenção das empresas. Entre os principais desafios identificados estão a gestão de rastreabilidade, o controle de corpos estranhos e a rotulagem de alergênicos.

Esses pontos refletem a necessidade de fortalecer práticas já estabelecidas e garantir conformidade com padrões básicos de segurança de alimentos e requisitos legais. Além disso, a implementação de novos requisitos introduziu uma camada adicional de complexidade para as auditorias, destacando a importância de capacitação contínua e alinhamento com as melhores práticas globais.

Oportunidades para a indústria

Apesar dos desafios, as empresas certificadas têm grandes oportunidades de crescimento e inovação. Entre as estratégias sugeridas estão:

  • Treinamento técnico: investir na formação de equipes para atender a critérios específicos, como rastreabilidade e rotulagem.
  • Melhoria de infraestrutura: adotar tecnologias que automatizem processos críticos e aumentem a precisão dos controles.
  • Parcerias estratégicas: trabalhar em conjunto com consultorias e organismos de certificação para alcançar níveis mais altos de conformidade.

O primeiro ano da nova versão da IFS Progress Food evidenciou a necessidade da indústria enfrentar mudanças e buscar excelência. O fortalecimento de aspectos fundamentais de segurança de alimentos  e qualidade é crucial para garantir a sustentabilidade das operações e a confiança do consumidor.
A certificação não é apenas uma exigência do mercado, mas um compromisso contínuo com a melhoria e a inovação. Para as empresas brasileiras, isso representa uma oportunidade única de liderar pelo exemplo, destacando-se em um cenário global altamente competitivo.

Como a sua empresa está se preparando para atender às exigências da IFS? Compartilhe sua experiência conosco!

3 min leituraA certificação IFS (International Featured Standards) é reconhecida globalmente por estabelecer padrões de segurança e qualidade nas indústrias de alimentos, logística e outros setores. Como um tema estratégico para o […]

2 min leitura
0

Destaques do IAFP Latino 2024: o que fazer quando os biofilmes atacam?

2 min leitura

O Simpósio Latino Americano em Segurança de Alimentos – IAFP Latino 2024 – foi realizado em Santos, entre os dias 11 e 14 de novembro de 2024. O evento foi composto por minicursos, mesas redondas, palestras, apresentação de pôsteres científicos e reuniões técnicas com a comunidade acadêmica, fornecedores e indústrias de alimentos. Na ocasião, mais de 600 participantes, de diversas nacionalidades, tiveram a oportunidade de ouvir e interagir com grandes nomes globais da área de segurança de alimentos. Tive a honra de participar da mesa redonda 3: “O que fazer quando os biofilmes atacam: alcançando eficiência na limpeza e higienização de instalações de alimentos”, que foi brilhantemente mediado pela professora Dra. Elaine de Martins, da USP, que fez perguntas muito pertinentes, que engrandeceram nosso debate!

O professor Dr. Luciano Bersot, da UFPR, falou sobre a importância e a influência da microbiota ambiental na formação dos biofilmes, trazendo artigos incríveis com os mais recentes projetos publicados por seus orientados em revistas internacionais de alto impacto. Um dos principais achados foi a onipresença do gênero Pseudomonas em swabs de biofilmes coletados em indústrias cárneas, o que pode contribuir para entender melhor a ecologia dos biofilmes.

O professor Dr. Umut Yucel, da Kansas State University, EUA, abordou o uso de novas abordagens experimentais, como espectroscopia e microscopia para estudar a formação e composição de EPS, enfatizando como ainda precisamos de ferramentas mais precisas para identificar a presença e comunicação entre as células microbianas em biofilmes.

O uso de ferramentas para tomada de decisão baseadas em ciência para selecionar práticas de limpeza e saneamento para controlar biofilmes de L. monocytogenes em instalações alimentícias foi apresentado pela prof. Dra. Valentina Trinetta, da Kansas State University, EUA. Ela apresentou um protótipo de equipamento real construído em inox, para simulação de tratamento de superfícies, instalado em plantas reais, para possibilitar a coleta e entendimento da ação de sanitizantes na remoção de biofilmes.

Apresentei algumas ferramentas de diagnóstico disponíveis para a indústria alimentícia para detecção de Listeria, mostrando as principais opções de métodos para identificação de contaminação microbiana e de biofilmes reais (métodos que detectam catalase positivo x métodos que detectam EPS). Esta parte da apresentação teve contribuição teórica da Dra. Meg Fernandes, da Adere Treinamentos, que gentilmente cedeu seus slides. Fica aqui meu imenso agradecimento!

Abordei também a importância e opções de métodos para detecção em laboratório de Listeria spp/monocytogenes, através de diversos princípios. Discutimos também o risco de aumento de pressão de seleção de microrganismos resistentes, pois muitas indústrias, ao detectar contaminação orgânica, agem como se tivessem encontrado biofilmes, fazendo tratamentos de choque com maior frequência do que o necessário.

Ao final, a plateia contribuiu com o debate, trazendo perguntas muito pertinentes, o que nos levou a concluir que, no final, o mais importante sempre será fazer uma higienização eficaz, antes de aplicação de sanitizantes. Além disso, não se deve pular etapas no processo de limpeza, garantindo o contato e tempo de ação dos agentes detergentes/saneantes, sejam eles químicos, físicos ou enzimáticos, com ou sem enxague!

Use químicos adequados ao seu tipo de superfície/produto, limpe sempre seu processo após cada lote produzido ou intervalo sem produção, não pule etapas e busque biofilmes!

A remoção de biofilmes após a produção de EPS é muito, muito complexa e dificilmente eficiente sem ação mecânica. Você pode aprender sobre este tema no artigo Estratégias para a prevenção de biofilmes.

O IAFP Latino 2024 foi um evento realmente impactante, organizado com excelência e padrão internacional pela Associação Brasileira para a Proteção dos Alimentos (BRAFP). Mal posso esperar pelo próximo! 

Saiba mais em:

Programação – IAFP Latino 2024

2 min leituraO Simpósio Latino Americano em Segurança de Alimentos – IAFP Latino 2024 – foi realizado em Santos, entre os dias 11 e 14 de novembro de 2024. O evento foi […]

3 min leitura
0

Destaques do 12º Meeting Food Safety Brazil sobre IN 313/2024

3 min leitura

No dia 09 de outubro de 2024, Hygiena e o blog Food Safety Brazil realizaram o 12º Meeting, um evento que reuniu profissionais da cadeia produtiva de alimentos, especialistas em segurança de alimentos e representantes da indústria para debater as mais recentes diretrizes e tecnologias do setor de alimentos de origem animal.

A palestra de destaque abordou a IN nº 313/2024, que estabelece novas regulamentações para a produção e segurança dos produtos. Aqui, respondemos as principais questões levantadas durante o evento e os pontos-chave discutidos:

1. Como as empresas avícolas podem utilizar a tecnologia e automação para facilitar a implementação das novas diretrizes da IN nº 313/2024?

A tecnologia e a automação surgem como ferramentas essenciais para agilizar e garantir a conformidade com as novas diretrizes. Entre as possibilidades, destaca-se o uso de sistemas de monitoramento em tempo real, que permitem acompanhar dados críticos como temperatura, umidade e higiene ao longo da produção. Sensores automatizados, por exemplo, podem detectar pequenas variações nos parâmetros de qualidade, permitindo ajustes imediatos e prevenindo desvios que poderiam comprometer a segurança do alimento.

Além disso, a digitalização dos processos facilita o armazenamento e análise de dados históricos, o que é fundamental para a rastreabilidade exigida pela IN nº 313. Os softwares de gestão, integrados aos sistemas de automação, simplificam a verificação de conformidade e geram relatórios automáticos. Essas ferramentas não apenas atendem aos requisitos regulatórios, mas também contribuem para a redução de erros humanos e garantem maior eficiência operacional.

2. Segurança na liberação de resultados negativos

Durante o evento, Lauane abordou um tema crucial: a segurança na liberação de resultados negativos. Ela explicou que a Hygiena possui um sistema de controle interno específico que permite maior segurança na liberação desses resultados, garantindo confiabilidade no diagnóstico. Esse controle interno, conforme explicado, é exclusivo do sistema Hygiena, destacando um diferencial em relação a outros métodos disponíveis no mercado. Embora outros sistemas também possuam mecanismos de validação e segurança, o controle específico da Hygiena é um adicional que assegura uma maior precisão ao liberar resultados negativos.

3. Uso de kits sem laboratório de microbiologia: quais os riscos?

Uma questão importante foi sobre a segurança do uso de kits de diagnóstico sem um laboratório de microbiologia interno. Sem um laboratório dedicado, o ambiente de incubação pode, de fato, representar um risco. O processo de incubação requer controle rigoroso para evitar a contaminação cruzada, e, sem a estrutura adequada, existe a possibilidade de contaminação do próprio local de trabalho, comprometendo a segurança dos resultados. Por isso, é recomendável que as empresas que não possuam um laboratório estruturado considerem alternativas, como parcerias com laboratórios externos para análises microbiológicas, garantindo a confiabilidade e segurança das operações.

4. Validações de kits: exigências e aplicações

Outro ponto discutido foi a necessidade de validação dos kits utilizados para monitoramento. Segundo as diretrizes do MAPA, as validações devem ser realizadas em laboratórios acreditados pela ISO 17025 ou pelo próprio MAPA, para garantir a qualidade e precisão dos resultados. Kits utilizados para monitoramento em fábricas podem ser ferramentas valiosas para controles internos, mas a validação inicial deve ocorrer em um laboratório credenciado para assegurar conformidade com as normas exigidas.

5. O INPC é uma molécula sintética?

Finalmente o conceito do INPC foi abordado. Esse composto é, de fato, uma molécula sintética, projetada para ser utilizada em monitoramentos específicos. Por ser sintético, o INPC possui características que permitem sua fácil detecção e controle, tornando-se uma ferramenta útil no monitoramento de processos e validações. Isso garante que seja utilizado de forma controlada e segura no ambiente de produção, auxiliando no cumprimento dos padrões estabelecidos pela regulamentação.

Assista à gravação completa

Para quem não pode participar ao vivo ou deseja rever os conteúdos abordados, disponibilizamos a gravação completa do evento. Acesse o link para assistir aqui.

Agradecemos a participação de todos e esperamos que essas informações ajudem a aplicar as melhores práticas no dia a dia da produção.

3 min leituraNo dia 09 de outubro de 2024, Hygiena e o blog Food Safety Brazil realizaram o 12º Meeting, um evento que reuniu profissionais da cadeia produtiva de alimentos, especialistas em […]

< 1 min leitura
0

Cibersegurança: uma nova fronteira para a segurança dos alimentos – Meeting online e gratuito

< 1 min leitura

A cibersegurança deixou de ser uma preocupação apenas do setor de tecnologia. Hoje, ela está no centro das discussões sobre segurança dos alimentos, pois fraudes digitais, interrupções na cadeia de suprimentos e ameaças à confidencialidade de dados são riscos reais.

Dados da Cybersecurity Ventures estimam que o custo global de crimes cibernéticos atingirá US$ 10,5 trilhões até 2025, afetando também o setor alimentício ao expor vulnerabilidades em sistemas críticos e provocar perdas irreparáveis (Cybersecurity Ventures, 2023). Além disso, o relatório da Global Food Safety Initiative (GFSI) alerta que a proteção de dados e sistemas é essencial para evitar paralisações e assegurar a qualidade e confiança dos alimentos consumidos.

E você deve estar se perguntando como a cibersegurança pode contribuir para que nossa cadeia alimentar seja mais segura e resiliente? Esse será o tema central do nosso próximo Meeting, em parceria com a QIMA/WQS!

Junte-se a nós no 13º Meeting Food Safety Brazil, em parceria com a QIMA/WQS!

Data: 19 de novembro

Horário: 14h

Formato: Online

Este encontro imperdível será moderado por Juliane Dias, fundadora do Food Safety Brazil, e contará com palestrantes de peso:

– Ana Pelegrino, Diretora de Desenvolvimento Técnico da QIMA/WQS

– Palova Marques, Representante da SQF no Brasil

– Vander Moreira, Consultor em Cibersegurança

Tópicos abordados:

  1. Fraude em Alimentos: Estratégias de cibersegurança para combater adulterações.
  2. Rastreabilidade: A importância de sistemas seguros para monitorar a origem dos alimentos.
  3. Interrupções na Cadeia de Suprimentos: Como evitar paralisações causadas por ataques cibernéticos.
  4. Confidencialidade, Perda e Roubo de Dados: Proteger dados para manter a confiança do consumidor e a integridade da cadeia de produção.

Já vá anotando as suas perguntas sobre o tema! Garanta sua inscrição e faça parte dessa discussão essencial para o futuro da segurança de alimentos!

< 1 min leituraA cibersegurança deixou de ser uma preocupação apenas do setor de tecnologia. Hoje, ela está no centro das discussões sobre segurança dos alimentos, pois fraudes digitais, interrupções na cadeia de […]

3 min leitura
0

Destaques do IFS Focus Day em São Paulo

3 min leitura

O IFS Focus Day aconteceu em São Paulo no dia 26 de setembro e contou com os coorganizadores QIMA WQS e Flavor Food Consulting, além dos patrocinadores ouro: Labtec, Paripassu e Ultralight, prata: NSF, SbCert e SGS, além da BioRad como patrocinador bronze.

O evento foi uma sequência de palestras muito interessante e pensada para trazer ao público um raciocínio lógico que conectava os temas, como foi o caso das palestras de João Stein e do Prof. Dr. Romeu Cantusio, como vou detalhar adiante.

João Ricardo Stein, que é Head of Development Programs da IFS, ao lado de Caroline Nowak, representante da norma no Brasil, trouxeram informações atualizadas do esquema. João, na apresentação “Números, Novidades e a IFS na prática”, mostrou um panorama de Não Conformidades de auditorias, sendo a potabilidade da água um tema com estatísticas consideráveis.

Mais tarde o Prof. Dr. Romeu Cantusio Neto, consultor técnico na área de segurança da água, nos encantou com sua apresentação “Conformidade e monitoramento da potabilidade da água: Plano de Segurança da Água, uma abordagem”, demonstrando um entendimento profundo sobre esse pré-requisito essencial, que deveria ser bem interpretado por todos na cadeia produtiva de alimentos, indo além do atendimento aos parâmetros da legislação.

Sua visão sobre esse recurso essencial (e não só para a cadeia de alimentos) foi impactante e sua palestra foi provocativa no sentido de esclarecer que apenas realizar as análises da portaria e estar dentro dos parâmetros NÃO é gestão de potabilidade de água em uma indústria de alimentos.

Gerenciar esse recurso essencial à vida vai além: requer planejamento, conhecimento e gestão de dados e características da água utilizada e da região de onde é captada, além do uso e riscos associados ao processo.

Ele relembrou-nos que a água é o foco principal do 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é “Água Limpa e Saneamento”, além de trazer informações sobre Planos de Segurança da Água (PSA) para além das legislações nacionais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, um Plano de Segurança da Água para Consumo Humano deve ser uma metodologia que identifica e prioriza riscos potenciais que podem comprometer um sistema de abastecimento. Como desdobramento, temos o Plano de Segurança Hídrica (PSH), que é a gestão dos recursos hídricos pela implementação do que foi planejado, com infraestrutura dimensionada para equilibrar a oferta e demanda da água, além de controlar situações de risco.

Na sequência, Dr Romeu trouxe esses conceitos para as temáticas das Boas Práticas e do nosso conhecido APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), com avaliação dos patógenos que podem ser transmitidos pela água e com objetivo principal de implementar medidas preventivas e de controle. Além disso, destacou os artigos com fins preventivos de risco à saúde presentes em nossa portaria GM/MS 888/2021, onde o Plano de Segurança da Água é citado, assim como sua referência: a Organização Mundial da Saúde.

Ele ainda contextualizou outras legislações, como a do estado de São Paulo e exibiu outras referências interessantes sobre o assunto, sendo sempre muito categórico ao reforçar que as análises são apenas um monitoramento do que já deve estar avaliado, planejado e implementado sobre água em um processo de alimentos, o que configura a real gestão deste recurso.

Sendo assim, possíveis não atendimentos a parâmetros poderiam ser evitados ou avaliados com maior profundidade pela empresa que utiliza essa água, independentemente de sua fonte de abastecimento (pública ou não), sendo esta a responsabilidade primeira de um sistema de gestão.

O tempo foi um desafio para tanto conhecimento, conteúdo e todas as perguntas que surgiram depois da palestra do Dr. Romeu. Falou-se das responsabilidades compartilhadas entre órgãos e empresas, da falta de conhecimento de grande parte das empresas sobre o Plano de Segurança da Água e da falta de interpretação da portaria completa, uma vez que só se verificam os resultados das análises em relação aos parâmetros, o que ainda assim acontece muitas vezes de forma superficial.

Foi um excelente gancho com a palestra de João Stein, além de nos relembrar que pré-requisitos são a base para qualquer sistema de gestão de segurança de alimentos e não devem ser negligenciados.

Outros temas incríveis foram discutidos no evento, como rastreabilidade e gestão de desempenho de fornecedores, case IFS FOOD. O dia foi fechado com chave de ouro, com as palestras do André Teixeira, analista técnico de certificação da QIMA WQS. Ele nos falou sobre o cenário da IFS além dos requisitos, a facilidade de acesso a informações e a excelente gestão de dados que a IFS traz nos seus canais de comunicação.

Carla Otsuki, consultora que dispensa apresentações, também fez uma palestra marcante: “Como a neurociência pode contribuir com a liderança das indústrias de alimentos”.

Foram parceiros neste IFS Focus Day: Amicci, BRF, Dia, GPA, Cencosud, Grupo Carrefour Brasil e Seara.

3 min leituraO IFS Focus Day aconteceu em São Paulo no dia 26 de setembro e contou com os coorganizadores QIMA WQS e Flavor Food Consulting, além dos patrocinadores ouro: Labtec, Paripassu […]

3 min leitura
0

Chamada para evento online e gratuito – CIBICA

3 min leitura

Se você é profissional, estudante ou entusiasta da segurança de alimentos, este convite é para você! No dia 25 de outubro, às 18:00 horas, será realizado o evento online e gratuito “Encontro de Irmãos de Inocuidade e Qualidade na América Latina”, idealizado pela Comunidad Iberoamericana de Inocuidad Alimentaria y Calidad (CIBICA), uma associação que reúne especialistas e interessados no tema em toda a América Latina.

Neste encontro serão discutidos temas fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento das práticas de segurança de alimentos e qualidade na região, com o objetivo de compartilhar experiências, conhecimentos e soluções práticas para os desafios enfrentados por empresas, indústrias e organizações que atuam na cadeia de alimentos.

Por que participar deste encontro?

A segurança de alimentos é um tema que transcende fronteiras e, na América Latina, temos uma diversidade de sistemas alimentares e desafios específicos que precisam ser abordados em conjunto. O Encontro de Irmãos de Inocuidade e Qualidade busca criar um espaço para troca de experiências e aprendizado colaborativo entre os países da região.

Aqui estão alguns motivos pelos quais você não pode perder este evento:

1. Acesso a especialistas: O evento contará com a presença de renomados profissionais da área de segurança de alimentos e qualidade em toda a América Latina. Eles trarão estudos de caso, práticas inovadoras e abordagens que estão sendo implementadas para garantir a segurança de alimentos em diferentes setores.

2. Integração entre os países latino-americanos: O evento tem um forte foco na colaboração entre os países ibero-americanos, destacando a importância de trabalhar juntos para enfrentar os desafios comuns relacionados à segurança de alimentos e qualidade. A troca de experiências entre diferentes realidades é uma oportunidade para encontrar soluções inovadoras que podem ser aplicadas em diversos contextos.

3. Networking: Este será um momento valioso para conhecer e interagir com profissionais de toda a América Latina, criando uma rede de contatos que pode ser muito útil para futuras parcerias, colaborações e troca de informações.

4. Evento online e gratuito: Um dos grandes atrativos do Encontro de Irmãos de Inocuidade e Qualidade é que ele será completamente online, permitindo que você participe de onde estiver. Além disso, é gratuito, proporcionando um acesso democrático a todos os interessados em segurança de alimentos e qualidade.

Temas que serão abordados

A programação do evento foi cuidadosamente elaborada para garantir que os temas mais relevantes para o cenário atual da segurança de alimentos e qualidade sejam abordados. Entre os assuntos que serão discutidos estão:

Desafios e oportunidades na implementação de sistemas de segurança de alimentos na América Latina: Quais são os principais obstáculos que as empresas enfrentam para implementar sistemas eficazes de segurança de alimentos e como podemos superá-los?
Boas práticas na indústria alimentícia: Exemplos de iniciativas bem-sucedidas em empresas de diferentes países da região, mostrando como as boas práticas podem melhorar a segurança dos alimentos e reduzir riscos.
Regulamentações e conformidade: Como as regulamentações de segurança de alimentos e qualidade variam entre os países da América Latina e quais são os desafios para garantir conformidade em um cenário globalizado?

Sobre a CIBICA

A Comunidad Iberoamericana de Inocuidad Alimentaria y Calidad (CIBICA) é uma associação que tem como missão promover o desenvolvimento de práticas seguras e de alta qualidade na cadeia de produção de alimentos, atuando como uma ponte entre profissionais, empresas e organizações da Ibero-América. A CIBICA trabalha para fortalecer o intercâmbio de conhecimentos e experiências, apoiando a capacitação de profissionais e a implementação de boas práticas nos países da América Latina.

Este evento é parte do esforço da CIBICA para aumentar a conscientização sobre a importância da segurança de alimentos e da qualidade, incentivando a colaboração entre os diferentes países da região e promovendo soluções inovadoras para os desafios do setor.

Como se inscrever?

A inscrição para o evento é simples e rápida! Basta clicar aqui e preencher seus dados. Após a inscrição, você receberá um e-mail com as instruções para acessar o evento no dia 25 de outubro.

Participe e ajude a construir um futuro mais seguro e sustentável!

O Encontro de Irmãos de Inocuidade e Qualidade na América Latina é uma oportunidade imperdível para todos que atuam na cadeia de alimentos. Junte-se a nós neste evento gratuito e venha aprender, compartilhar e colaborar com especialistas e colegas de toda a América Latina.

Lembre-se: a segurança de alimentos é uma responsabilidade compartilhada. Contamos com sua participação para fortalecer a inocuidade e a qualidade na nossa região! Estaremos online no dia 25 de outubro, às 18:00 horas!

Claudio Riquelme Jorquera

COMUNIDAD IBEROAMERICANA DE INOCUIDAD DALIMENTARIA Y CALIDAD
www.cibica.org

3 min leituraSe você é profissional, estudante ou entusiasta da segurança de alimentos, este convite é para você! No dia 25 de outubro, às 18:00 horas, será realizado o evento online e […]

4 min leitura
0

Lubrificantes nas indústrias de alimentos e embalagens [VI Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS] – Parte 2 de 2

4 min leitura

O VI Fórum de Segurança de Alimentos, realizado pela BRCGS com a co-organizadora QIMA WQS, trouxe Lilian Miakawa, da Fuchs Lubrificantes, com o tema “Entendendo a importância e o papel dos lubrificantes nas indústrias de alimentos e de embalagens”.

Quando escrevi, no post anterior, que Lilian soube aproveitar muito bem o tempo definido para sua palestra, acreditem! Tanto que não consegui contemplar tudo em um post só e, por isso, neste segundo texto vamos nos aprofundar mais sobre as diferenças entre lubrificantes minerais e sintéticos, parâmetros das substâncias MOSH e MOAH, além dos critérios e detalhes que devem ser acordados entre cliente e fornecedor para a escolha dos melhores lubrificantes utilizados ao longo de um processo.

Além das certificações voluntárias que podem ser concedidas aos lubrificantes, como mostra o slide de sua apresentação abaixo, existem alguns aspectos importantes  sobre o entendimento da lubrificação sob a ótica da segurança dos alimentos, pois aqui a decisão para se eleger um lubrificante food grade, seja de base mineral ou sintética, vai muito além dos requisitos técnicos e de desempenho requeridos na aplicação. Este novo contexto passa a envolver nas decisões de lubrificação, novos stakeholders das áreas de controle de qualidade, manutenção, engenharia de confiabilidade, ESG e também de negócios. Destacou-se também o papel das partes envolvidas em toda a jornada dos lubrificantes  para a prevenção da contaminação, através da adoção de boas práticas de lubrificação, no armazenamento, acondicionamento e manuseio. Além disso, diante de um ambiente mais complexo e com maiores exigências, há uma tendência cada vez maior de utilização de lubrificantes sintéticos, por  oferecerem  desempenho técnico superior, especialmente em  ambientes de maior criticidade e em aplicações complexas, maior durabilidade em termos de tempo de troca do lubrificante, com menor volume de descarte do lubrificante. Esta categoria de lubrificante também atende aos novos requisitos de MOSH e MOAH free.

Slide da apresentação da Lilian Miakawa no VI Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS em 29/08/2024

Em relação aos hidrocarbonetos de óleo mineral: MOSH (Mineral Oil Satured Hydrocarbons), MOAH (Mineral Oil Aromatic Hydrocarbons) e POSH (Polyolefin Oligomer Satured Hydrocarbons), dos quais podemos relembrar mais detalhes clicando aqui, Lilian apresentou o que há de mais novo em relação ao assunto, trazendo parâmetros do que é considerado seguro até o momento, conforme ilustram as imagens abaixo:

Falando agora sobre fazer a melhor escolha diante da evolução da complexidade para se eleger um lubrificante, devemos considerar que, ao longo dos últimos anos, percebemos que esta análise vem colocando novos elementos para a tomada de decisão, exigindo um entendimento mais aprofundado do contexto técnico e do negócio onde estarão inseridos os lubrificantes, e assim há uma demanda de alinhamento entre todas as informações das partes interessadas (cliente, fornecedor, tipo de produtos, etc).

Esta análise passa pelo entendimento não somente dos requisitos técnicos da aplicação como era no passado, mas também do ambiente do processo (análise de risco e objetivos da engenharia de confiabilidade), exigências regulatórias locais e internacionais, visão ampliada para os novos requisitos e tendências que poderão impactar o negócio. A imagem a seguir ilustra bem esse cenário:

Slide da apresentação da Lilian Miakawa no VI Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS em 29/08/2024

Agora, vamos aos fatos de quem conhece o dia a dia produtivo: de nada adianta seguirmos todos esses passos se não atendemos o básico, que são pré-requisitos para se utilizar corretamente os lubrificantes. Ao ver as fotos abaixo nos chocamos, mas também damos aquele riso de nervoso por conhecer bem (mais do que devíamos…) essas cenas.

Slide da apresentação da Lilian Miakawa no VI Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS em 29/08/2024

Mas também temos os exemplos do outro extremo, quando nos deparamos com salas de lubrificação (oficinas) que são mais organizadas que muitas casas (e digo por mim que tenho criança em casa!):

Slide da apresentação da Lilian Miakawa no VI Fórum de Segurança de Alimentos BRCGS em 29/08/2024

O evento contou com os patrocinadores Sbcert (patrocinador ouro), NSF e Fuchs (como patrocinadores prata), além da SGS, Control Union e CJI Solutions (patrocinadores bronze).

Fontes:

1.  https://food.ec.europa.eu/system/files/2022-07/reg-com_toxic_20220421_sum.pdf
2.  www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/2704
3.  www.efsa.europa.eu/sites/default/files/wgs/chemical-contaminants/wg-moh-food.pdf

4 min leituraO VI Fórum de Segurança de Alimentos, realizado pela BRCGS com a co-organizadora QIMA WQS, trouxe Lilian Miakawa, da Fuchs Lubrificantes, com o tema “Entendendo a importância e o papel […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas