2 min leitura
0

Indústria reduz custos com tecnologias de pulverização; tempo de limpeza de esteira cai pela metade

2 min leitura

Uma indústria do setor de panificação tinha o desafio de melhorar o processo de limpeza da esteira transportadora do resfriador de pães recém-feitos do forno. Essa empresa executava a lavagem semanal da esteira, de modo manual, com o apoio de dois operadores – em duas voltas da esteira com uso de lavadora manual e uma volta com a aplicação de produto químico.

A esteira em questão contava com 410 metros de comprimento e 1 metro de largura, e sua velocidade de trabalho era, em média, de 10 m/min. Com isso, o processo completo de lavagem era bastante moroso, demandando em torno de 6 horas para ser concluído. Isso se mostrou contraproducente, e a empresa se viu buscando maneiras de diminuir o tempo para realização do procedimento, o custo dessa lavagem e uma forma de elevar a qualidade com consistência, a fim de garantir a repetibilidade do padrão de limpeza estabelecido.

Tendo essas metas em mente, a indústria buscou auxílio especializado com a Spraying Systems e passou a utilizar em seu processo um Lavador de Esteiras Automatizado, que possui bicos rotativos em conjunto com unidade de bombeamento e calha para coleta dos líquidos.

Com essa mudança, a indústria foi bem-sucedida em abandonar de vez o procedimento de lavagem manual – e, a partir dessa automatização, conseguiu reduzir consideravelmente custos relacionados à mão de obra demandada para a atividade. Ainda, foi possível reduzir o consumo de água, energia elétrica e outros insumos.

E mais: o tempo de lavagem, antes bastante moroso, foi diminuído para 3 horas. Com isso, a empresa conseguiu gerar um incremento produtivo de 20 formas de pães por minuto – o que corresponde a 194.400 pães a cada 3 horas, e impressionantes 777.600 pães por mês. Como essa indústria conseguiu, além de reduzir custos, aumentar sua produção e, com isso, seus lucros, o payback relativo ao investimento na automatização ocorreu em torno de um mês depois.

Conheça outros cases e mais sobre redução de custos e aumento de produtividade com tecnologias de pulverização. Clique aqui e baixe um material exclusivo! Para ver um vídeo demonstrativo, clique aqui.

2 min leituraUma indústria do setor de panificação tinha o desafio de melhorar o processo de limpeza da esteira transportadora do resfriador de pães recém-feitos do forno. Essa empresa executava a lavagem […]

2 min leitura
0

Como minimizar o impacto da covid-19 na cadeia agroalimentar e na segurança dos alimentos

2 min leitura

A pandemia de Covid-19 tem impactado significativamente a economia e as cadeias alimentares globais. Neste contexto, o agronegócio, e mais especificamente as cadeias agroalimentares, deverão ganhar especial relevância, tanto em termos estratégicos como de necessidade de respostas imediatas. O foco voltar-se-á a padrões de segurança e sanidade do alimento, de modo a se garantir que novos problemas sanitários com características similares não venham a se repetir.

Com o objetivo de restabelecer no imediato a confiança e segurança a todos os colaboradores, clientes e parceiros das empresas da cadeia agroalimentar, a APCER desenvolveu o serviço COVID SAFE. É uma a marca atribuída às empresas que cumprem uma lista de requisitos baseada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), boas práticas e também na legislação específica definida por cada Estado e Município para o setor da indústria de alimentos, restabelecendo assim a confiança e permitindo demonstrar o compromisso e respeito pela saúde e segurança de todos.

Realizadas por profissionais com experiência comprovada no escopo de Segurança e Saúde no Trabalho, a auditoria COVID SAFE permite validar no local a eficaz implementação das orientações emanadas por aquelas entidades competentes e o cumprimento da legislação aplicável.

Os principais benefícios para as empresas da cadeia agroalimentar, que implementam e certificam de acordo com a marca COVID SAFE, são:

  • Garantir a retomada da atividade em segurança, reduzindo os riscos e atuando com responsabilidade;
  • Identificar os pontos críticos, avaliando os procedimentos e práticas internas;
  • Superar este desafio com agilidade, criando condições para a recuperação rápida das atividades que sustentam a organização;
  • Gerar confiança, garantindo através de uma entidade independente, a adequação e fiabilidade das práticas de saúde e segurança no trabalho.

APCER é uma entidade com mais de 20 anos de experiência nas atividades de auditoria e certificação. Entregamos soluções de valor acrescentado aos nossos clientes, em qualquer setor de atividade, que lhes permitem diferenciar-se num mercado cada vez mais complexo e em constante mudança.

Como resultado da nossa atividade em vários pontos do globo, possuímos um elevado nível de competência e conhecimento, bem como recursos, o que nos permite apresentar serviços de elevada qualidade para clientes nacionais e internacionais.

Caso pretenda obter mais informações sobre o serviço COVID SAFE entre em contacto conosco!

Yayra Monteiro

Gestora de Cliente, APCER Brasil

++55 11 95044-3606

yayra.monteiro@apcer.com.br

 

2 min leituraA pandemia de Covid-19 tem impactado significativamente a economia e as cadeias alimentares globais. Neste contexto, o agronegócio, e mais especificamente as cadeias agroalimentares, deverão ganhar especial relevância, tanto em […]

4 min leitura
1

Túnel de descontaminação recebe laudo do Instituto de Biologia da Unicamp

4 min leitura

O túnel de descontaminação teve laudo com teste de eficácia no combate a vírus emitido pelo Laboratório de virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP e assinado pela Professora Doutora PHD Clarice Weis Arns. A partir da emissão do laudo a myOZONE é a primeira empresa no Brasil a oferecer um túnel de descontaminação testado por um laboratório de virologia e biologia de uma Universidade reconhecida internacionalmente.

Portanto, as condições do teste foram: Água e Névoa Ozonizada para aspersão e nebulização usando exclusivamente os equipamentos da myOZONE.

De acordo com o laudo foram analisados dois métodos de uso do ozônio para desinfecção:

Névoa Ozonizada: para desinfecção de pessoas em câmara ou túnel e na desinfecção de ambientes;

Água ozonizada por equipamento de microbolha: para desinfecção de superfícies, lavagem de equipamentos ou alimentos in natura.

Ambos foram testados quanto à citotoxicidade nas células de linhagem in vitro de CORONAVÍRUS/MHV gênero Betacoronavirus (características semelhantes ao COVID-19, MERS e SARS).

Os Coronavírus pertencem à família Coronaviridae, da subfamília Orthocoronaviridae e se dividem em quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus.

No gênero Betacoronavirus existem as espécies:

  • COVID19,
  • MHV-3 (murino),
  • HCoV-OC43,
  • HCoV-HKU1,
  • SARSr-CoV,
  • MERS-CoV.

O laudo ainda detalha o procedimento experimental usado para os testes da água ozonizada e da névoa ozonizada. Os ensaios foram realizados em laboratório NB-2 (Biosafety Level 2) seguindo as
recomendações da ANVISA Art. 1 e Art. 3 da IN 04/13 e IN 12/16 (obedecendo as Boas Práticas de Laboratório-BPL), metodologias descritas nas normas (EN14476:2015, ASTM E1053 – 11 e do Instituto Robert Koch – RKI).

Os ensaios ou testes avaliaram a eficácia da mistura de água + ozônio como virucida e os possíveis danos a amostras de células vivas “in vitro”. Segue abaixo o procedimento experimental:

Os testes foram realizados em quatro repetições (quadruplicata):

  • A primeira etapa dos ensaios foi realizar a “Determinação da Concentração Máxima não tóxica (CMNT)” nas diferentes células testadas, para determinar a concentração que não causa toxicidade para as células. Pois a substância teste (água e ozônio) deve ser ativa somente contra o vírus e não às células.
  • Ensaio positivo: presença do vírus, água + ozônio e NÉVOA ozonizada e sistema celular;
  • Negativo: controle de células (apenas sistema celular, sem a presença de vírus e sem a presença de água + ozônio);
  • Controle da diluição/titulação dos vírus e cultivo celular;
  • A mistura vírus e ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foi submetida a diferentes tempos de contato (10, 15 e 20 segundos; 0,5, 1, 2 e 5 minutos).

As placas com ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA + sistema celular foram inoculadas a 37ºC em estufa com 5% de CO2 durante 48 hs a 05 dias. O título dos vírus foi expresso como log10 TCID50/ml a partir do método Reed-Muench.

Resultados e Conclusões

A infecção/contaminação para o VÍRUS (Coronavírus-strain MHV-3) foi de INIBIDA para ambos produtos ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA quando aplicado na forma PURA e por 10 SEGUNDOS de contato.

  • A mistura “ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA” não apresentou toxicidade à linhagem celular testada, portanto, não causaram danos as células vivas in vitro;
  • Considerando que o houve inibição da contaminação viral, pode-se concluir que as misturas ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA foram eficazes para a inativação/destruição de partículas virais, e, portanto, recomendamos o uso na forma PURA como potencial agente virucida para o vírus testado;
  • Em relação a “redução de infectividade viral” a mesma foi 99,99% para Coronavírus;
  • O tempo de contato mostrou ser ativo a partir de 10 SEGUNDOS para o vírus testado;
  • Portanto, recomendamos o uso do ÁGUA E NÉVOA OZONIZADA como potencial agente virucida para todos os vírus do grupo Coronavírus pelo tempo de contato de 10 SEGUNDOS.

O túnel de descontaminação de pessoas com ozônio é eficaz?

A eficácia da ação virucida e o tempo de 10 segundos para a destruição do vírus está na condição de uso da água como “veículo” para o gás ozônio. A eficácia do uso de ozônio em outras pandemias foi relatada em artigo escrito pelo Dr. Zhou Muzhi em 26 de Fevereiro de 2020 no portal China.Org.CN. O professor da Universidade Keizai de Tóquio e presidente do Instituto de Pesquisa Urbana Cloud River explana de forma ampla a atuação do ozônio no combate a pandemias anteriores como o H1N1. Além disso instrui como o gás pode ser usado na esterilização de ambientes e a vantagem principal que é a cobertura que o gás tem na desinfecção de espaços onde líquidos ou panos não alcançam. Neste método descrito pelo Dr. Zhou Muzhi, não pode haver pessoas no local de aplicação.

O equipamento do túnel de descontaminação com Névoa Ozonizada produz 6 bilhões de micro gotas de água ozonizada por segundo com o tamanho de 0,5 a 1 micra e consegue alcançar e envolver todo o ambiente. Outra vantagem sobre outros sistemas é que não há desprendimento do gás ozônio puro no ambiente, somente o oxigênio, subproduto do ozônio.

O túnel de descontaminação de pessoas vem sendo aplicado como solução para a desinfecção de pessoas (roupas, pele e cabelos) em empresas e locais públicos, mas qual é o mais indicado? A urgência na busca de soluções que possam permitir que empresas e repartições públicas voltem a funcionar provocou o surgimento de várias “versões” do túnel desinfetante.

O objetivo dos equipamentos é oferecer a descontaminação de roupas, pele e cabelos das pessoas que frequentam o local, mas a que custo? Algumas soluções do túnel desinfetante têm usado produtos químicos que prometem eliminar o COVID-19, porém têm desvantagens que devem ser consideradas:

  • irritação em olhos e mucosas;
  • excesso de água que molha a roupa e causa desconforto principalmente no frio;
    uso excessivo de água;
  • alto consumo de energia;
  • Acúmulos de resíduos resultantes do processo de descontaminação.

Para mais detalhes sobre o túnel de descontaminação com névoa ozonizada entre em contato com a myOZONE.

4 min leituraO túnel de descontaminação teve laudo com teste de eficácia no combate a vírus emitido pelo Laboratório de virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP […]

3 min leitura
4

Amostragem de ar em ambientes de produção de alimentos

3 min leitura

De acordo com a OMS, mais de 50% dos locais fechados têm ar de má qualidade, o que se deve principalmente à má higienização dos aparelhos de ar condicionado e a falta de controle periódico sobre as possíveis fontes de contaminação (Schirmer et al.,2011). Em tais espaços confinados, com escassa renovação do ar, há maior tendência de acumulação de microrganismos oriundos de infiltrações ou da má conservação do sistema de ar condicionado, principalmente fungos e bactérias (Sodré, 2006). Sabe-se que grande parte das bactérias patogênicas são aeróbias, e uma alta contagem total deste tipo de microrganismo no ar é um indicativo de insalubridade, pois significa que o ambiente está apropriado para sua multiplicação (Jesus et al. , 2007). É sabido que ar e ambiente interagem de forma dinâmica em termos de contaminação por agentes microbianos, portanto “quaisquer superfícies nas quais os microrganismos estejam depositados podem agir como fontes de contaminação para o ar, quando ocorrerem condições apropriadas para a formação de aerossóis” (Salustiano, 2002).

A sanitização é uma etapa indispensável aos procedimentos de higienização em ambientes, especialmente sob ar condicionado.

Um estudo publicado no 10º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica, em agosto de 2016, realizado pela equipe do Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas – SP juntamente com técnicos da Merck S.A, avaliou duas técnicas de monitoramento microbiológico de ar: técnica de sedimentação passiva em placas de ágar e técnica de compactação de partículas de ar por aspiração (Principio de Andersen). Utilizou-se a aplicação de sanificante à base de terpenos no ar e superfícies a fim de gerar dados sobre a contaminação de contagem total e bolores e leveduras de 13 salas e 1 ambiente do laboratório de microbiologia. A escolha das salas de amostragem teve como base o fluxo de trabalho e de circulação de pessoas.

Conclusão do estudo: “Apesar de ter custo elevado em relação ao método da sedimentação, o método da compactação é mais rápido e apresenta maior confiabilidade, pois é conhecido o volume de ar amostrado e, consequentemente, a concentração de microrganismos no meio. A coleta com amostrador de ar também tem maior sensibilidade para determinar a presença de agentes patogênicos no ambiente, uma vez que o método da sedimentação apenas recupera os microrganismos  com tamanho suficiente pra permitir deposição na superfície do ágar no tempo de amostragem (15 minutos).”

Já amplamente aplicado e legislado na indústria farmacêutica, a aplicação dos amostradores de ar é uma tendência na indústria de alimentos que busca maior reprodutibilidade e confiabilidade de resultados dentro de suas áreas fabris, permitindo gerenciar decisões de risco microbiológico com dados precisos.

Como funciona o amostrador de ar:

                             O ar é aspirado

Coloca-se uma placa com ágar nutriente dentro do aparelho

Retira-se a placa e leva-se para a incubadora
Retira-se a placa e leva-se para a incubadora

Após incubação se faz a contagem dos microrganismos
Após incubação se faz a contagem dos microrganismos

 

Luis Henrique da Costa é Gerente Field Marketing América Latina da Merck S.A

 

3 min leituraDe acordo com a OMS, mais de 50% dos locais fechados têm ar de má qualidade, o que se deve principalmente à má higienização dos aparelhos de ar condicionado e […]

5 min leitura
0

O ácido peracético é eficaz contra o coronavírus?

5 min leitura

A atual pandemia de coronavírus (Covid-19) é causada pelo vírus SARS-CoV-2, um coronavírus encapsulado, composto por uma única cadeia de RNA, que é transmitida principalmente pelo ar de pessoas infectadas e pelo contato com superfícies. Por esse motivo, a desinfecção de superfícies é, juntamente com as medidas de higiene e proteção pessoal (máscaras, distâncias de segurança, quarentena, confinamento etc.), uma estratégia prioritária no combate à pandemia, uma vez que supõe parar uma das rotas de contágio.

Desinfecção de superfícies frente ao coronavírus

Em pesquisa publicada em 7 de março passado no The New England Journal of Medicine, concluiu-se que o SARS-CoV-2 é mais estável em superfícies de plástico e aço inoxidável do que em cobre ou papelão. No plástico, o vírus foi detectado até 72 horas após sua aplicação em superfícies, embora a carga viral tenha sido consideravelmente reduzida durante esse período (de 103,7 a 100,6 TCID50 por mililitro de meio). No aço inoxidável, a redução foi mais rápida, pois em 48 horas a carga viral caiu de 103,7 a 100,6 TCID50  por mililitro de meio. O SARS-CoV-2 viável não foi detectado em superfícies de cobre após 4 horas, enquanto no papelão o vírus não foi detectado após 24 horas (van Dolremalen et al., 2020).

Devido à capacidade do coronavírus de persistir em diferentes tipos de superfícies, a desinfecção é uma prática que deve ser aplicada intensivamente nas indústrias e estabelecimentos de distribuição e comércio de alimentos, uma vez que é essencial garantir o fornecimento de alimentos seguros à população e, ao mesmo tempo, evitar contágios entre o pessoal que trabalha nessas indústrias e estabelecimentos.

A desinfecção de superfícies deve ser extrema tanto nas instalações de produção, distribuição e varejo, quanto em todos os espaços, como corredores, pisos, escritórios, serviços, vestiários, veículos, etc. Produtos biocidas adequados devem ser utilizados para isso. Em um post anterior (Betelgeux Christeyns, 2020), recomendações sobre desinfecção de superfícies e alguns produtos indicados para ele já foram indicados. Também a agência estatal dos EUA (EPA) publicou uma extensa lista de desinfetantes contra o vírus SARS-CoV-2 (EPA, 2020).

Devido ao recente aparecimento deste vírus, não há testes específicos para a eficácia de produtos desinfetantes contra o SARS-CoV-2. No entanto, alguns dos atuais testes de eficácia viricida incluem vírus de referência assimiláveis ao SARS-CoV-2 devido à sua similaridade morfológica. O SARS-CoV-2 não é particularmente resistente a biocidas convencionais (amônia quaternária, álcool, cloro etc.) (ECDC 2020). Entre os produtos viricidas que estão sendo recomendados durante a atual pandemia de COVID-19 para inativar o coronavírus, estão os desinfetantes à base de ácido peracético, PAA abreviado (Wang et al., 2020).

Na literatura científica, bem como nas recomendações recentemente emitidas por diferentes autoridades de saúde, é possível encontrar dados sobre a eficácia das substâncias ativas presentes em produtos à base de PAA (PAA e peróxido de hidrogênio) contra SARS-CoV-2 . Ou porque esses testes foram realizados contra vírus encapsulados, como o SARS-CoV-2, contra outros coronavírus comparáveis ou sob condições como a confirmação de uma eficácia viricida genérica. A tabela abaixo mostra esses dados disponíveis na literatura, bem como recomendações oficiais.

Ação viricida Ativo e concentração Tempo Fonte
Atividade frente a virus encapsulados (EN14476 – Vaccinia) Ácido peracético 0,01% 1 min (Rabenau 2010)
Atividade virucida de espectro limitado (EN14476 – Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,04% 5 min (Becker 2017)
Atividade virucida general (EN14476 – Poliovirus, Adenovirus y Nororivurs murino) Ácido peracético 0,15% 5 min (Becker 2017)
Descontaminação de SARS-CoV-2 en superficies Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Ministerio de Saúde 2020)
Atividade frente a coronavirus humano (HCov 229E) Peróxido de hidrógeno 0,5% 1 min (Kampf 2020)

Produtos desinfetantes com PAA

O PAA, também conhecido como ácido peroxiacético, é um composto orgânico com a seguinte estrutura química:

O PAA é um produto da reação entre ácido acético e peróxido de hidrogênio (peróxido de hidrogênio), que vem comercialmente com uma composição em equilíbrio entre PAA, ácido acético e peróxido de hidrogênio. Graças ao seu alto potencial oxidativo na membrana externa de bactérias, endosporos, fungos, vírus e leveduras, possui muitas aplicações industriais como desinfetante na indústria de alimentos e também na lavanderia e no tratamento de água e esgoto. Seu mecanismo de oxidação consiste na transferência de elétrons da forma oxidada do ácido para os microrganismos, causando sua inativação. A eficácia biocida, a ausência de resíduos e a fácil aplicação em solução aquosa tornam o PAA um antimicrobiano cada vez mais necessário nas indústrias de alimentos e bebidas.

Existem diferentes formulações que incluem o PAA como substância ativa e que podem ser usadas para desinfecção da superfície. As formulações de PAA mais relevantes contêm PAA e peróxido de hidrogênio como substâncias ativas. Além disso, são indicados testes de eficácia viricida para alguns desses produtos.

A eficácia viricida do detergente à base de ácido peracético foi testada contra Adenovírus, Influenza H1N1, Influenza H5N2, Poliovírus e Vaccinia, utilizando o EN14476 (teste de suspensão quantitativa para avaliação da atividade viricida em medicina) e EN17111 (ensaio quantitativo de portadores para avaliação da atividade viricida dos instrumentos utilizados na área médica).

As formulações devem ser diluídas em água nas proporções indicadas nas informações técnicas correspondentes. Em qualquer caso, as instruções e precauções detalhadas nas fichas técnicas e fichas de segurança de cada produto devem ser seguidas.

Conclusões

No momento da redação deste post, já existem mais de 1,3 milhão de casos confirmados de Covid-19 no mundo e, provavelmente, várias vezes mais pessoas infectadas, mas não confirmadas. Por esse motivo, é crucial, além do esforço de saúde e outras medidas importantes de controle, aplicar uma das principais estratégias para prevenir as inúmeras infecções que ocorrem diariamente. Essa estratégia é a limpeza e desinfecção frequentes e adequadas das superfícies com as quais as pessoas entram em contato direto diariamente. Embora o vírus se torne progressivamente inativo ao longo do tempo, ele pode permanecer por períodos relativamente longos (várias horas, até dias) nas superfícies. Para evitar essa rota de propagação e contágio, existem inúmeros produtos que permitem a inativação do vírus de maneira simples: álcool, produtos clorados, amônio quaternário, etc. Esses produtos incluem formulações baseadas em PAA e peróxido de hidrogênio, que, tanto em nível industrial quanto institucional, podem ser de enorme ajuda na redução do contágio. Os fornecedores especializados desse tipo de produto oferecem as alternativas mais apropriadas para cada caso, além de produtos registrados que foram submetidos a testes rigorosos de eficácia.

Bibliografia

Becker et al.(2017) Virucidal efficacy of peracetic acid for instrument disinfection. Antimicrobial Resistance and Infection Control, 6:114

BETELGEUX-CHRISTEYNS (2020). Nueva gama de productos basados en ácido peracético. En Internet: https://www.betelgeux.es/noticias/nueva-gama-productos-acido-peracetico/

BETELGEUX-CHRISTEYNS, Equipo Técnico (2020). Cuestiones frecuentes sobre el coronavirus en alimentos y superficies. Publicado en Internet: www.betelgeux.es/blog/2020/03/23/cuestiones-frecuentes-sobre-el-coronavirus-en-alimentos-y-superficies/ 23 de marzo de 2020.

van Doremalen, et al. (2020). Aerosol and surface stability of HCoV-19 (SARS-CoV-2) compared to SARS-CoV-1. The New England Journal of Medicine. DOI: 10.1056/NEJMc2004973.

EPA, United States Environmental Protection Agency, 2020. Disinfectants for Use Against SARS-CoV-2. Publicado en Internet: https://www.epa.gov/pesticide-registration/list-n-disinfectants-use-against-sars-cov-2 Consultado el 1 de abril de 2020.

European Centre for Disease Prevention and Control (2020) Interim guidance for environmental cleaning in nonhealthcare facilities exposed to SARS-CoV-2. https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/documents/coronavirus-SARS-CoV-2-guidance-environmental-cleaning-non-healthcare-facilities.pdf

Kampf, D. Todt, S. Pfaender, E. Steinmann (2020) Persistence or coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents. Journal of Hospital Infection, 104:246-251.

Ministerio de Sanidad de España, (2020) Prevención y control de la infección en el manejo de pacientes con COVID-19https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov-China/documentos/Documento_Control_Infeccion.pdf

F. Rabenau, I. Rapp, J. Steinmann (2010) Can vaccinia virus be replaced by MVA virus for testing virucidal activity of chemical disinfectants?BMC Infectious Diseases, 10:185

Wang et al.(2020). A precision medicine approach to managing 2019 novel coronavirus pneumonia. Precision Clinical Medicine, Volume 3, Issue 1, March 2020, Pages 14–21, https://doi.org/10.1093/pcmedi/pbaa002

Autores

Enrique Orihuel. Presidente do Conselho de Administração da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Universidade Complutense de Madri, com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e soluções de higiene nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica, sendo também autor de inúmeros livros, artigos e apresentações.

Fernando Lorenzo – Diretor de Inovação e Qualidade da BETELGEUX-CHRISTEYNS. Doutor em Química pela Manchester Metropolitan University (2009), coordena projetos de P&D e desenvolvimento de novos produtos na Betelgeux. Ele é autor de várias publicações, como o livro: Listeria monocytogenes nas indústrias de carne.

Tradução e adaptação: Carla Gomes

Equipe Betelgeux- Christeyns: Empresa especializada em segurança de alimentos, com sede na Espanha, Brasil, Chile e Portugal. Com mais de 25 anos de experiência, oferece soluções inovadoras e eficazes para os problemas específicos de higiene das indústrias de alimentos e das fazendas de gado, por meio de uma ampla gama de produtos, equipamentos e serviços projetados para limpeza e desinfecção adequadas das instalações.

5 min leituraA atual pandemia de coronavírus (Covid-19) é causada pelo vírus SARS-CoV-2, um coronavírus encapsulado, composto por uma única cadeia de RNA, que é transmitida principalmente pelo ar de pessoas infectadas […]

4 min leitura
2

Como as certificações dos lubrificantes Food Grade garantem maior segurança para a indústria de alimentos

4 min leitura

A indústria alimentícia é um dos setores que mais cresce no mundo inteiro. Em nosso país, segundo um levantamento da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos -, o segmento de alimentos e bebidas cresceu 6,7% em 2019, comparado ao ano de 2018. Em termos de faturamento, 2019 atingiu R$ 699,9 bilhões, tendo registrado no ano anterior a marca de R$ 656 bilhões. O relatório ainda revela que a indústria de alimentos, atualmente, é responsável por 9,6% do PIB brasileiro. Com tamanha expressão, trata-se de um setor importante e que requer práticas adequadas de produção e manutenção, entre elas, as relacionadas à lubrificação de equipamentos que compõem as plantas industriais voltadas aos alimentos e bebidas.

Deve-se considerar que lubrificantes e alimentos estão intimamente relacionados à medida que estão presentes em um mesmo ambiente industrial e é necessário, portanto, compreender o papel destes fluidos, assim como a importância de suas aplicações, com segurança, neste tipo de indústria. Fábricas alimentícias utilizam diversas máquinas e equipamentos para produzir ou manusear os produtos, e os lubrificantes são utilizados exatamente na lubrificação desses maquinários ou em elementos de máquina para garantir o funcionamento adequado dos mesmos no processo de produção. A questão é que durante o processo produtivo existe a possibilidade de ocorrer contato incidental entre o lubrificante e o alimento, podendo ocasionar consequências graves à saúde do consumidor final.

Portanto, é imperativo que os chamados lubrificantes de grau alimentício (Food Grade) sejam certificados de acordo com as normas de higiene exigidas pelos órgãos reguladores, como a ANP – Agência Nacional de Petróleo, que determinou em dezembro de 2019 como mandatória para o mercado brasileiro a “Certificação ISO 21469”, a qual garante que o processo de produção esteja em conformidade com os requisitos de higiene e segurança da indústria de alimentos. Além desta certificação, existem ainda outros requerimentos que podem ser exigidos atualmente pelo setor de alimentos, como as certificações religiosas Kosher e Halal dos lubrificantes food grade. Estas certificações determinam que os produtos obedeçam às normas específicas das dietas judaica e muçulmana, respectivamente, exigindo igualmente rigorosos padrões de higiene e segurança na produção desses lubrificantes através de processos de gestão de qualidade mais robustos e rastreáveis.

Riscos à saúde x lubrificante food grade certificado

O fato de um lubrificante não possuir certificação ISO 21469 na planta para a produção de lubrificantes de grau alimentício (food grade) não significa necessariamente que o fabricante não siga as boas práticas de produção. A questão é que sem ela, a empresa não consegue garantir total rastreabilidade de seus processos e boas práticas para o seu usuário final, no caso, a indústria de alimentos. Se durante o processo de produção do lubrificante food grade houver algum tipo de contaminação, seja ela física ou química, o produto poderá incorporar contaminantes não desejáveis, consequentemente, poderá ocasionar impactos na cadeia de produção da indústria de alimentos e até mesmo ao consumidor final.

Tivemos um exemplo recente de contaminação química ocorrido em indústria de alimentos e bebidas. Foi em uma cervejaria, resultou na morte de seis pessoas e na intoxicação de outras 34 que ingeriram a bebida contaminada. Lamentavelmente, em um dado momento, a substância entrou em contato com a cerveja e as graves consequências disto serviram como uma amarga lição para a indústria.

O processo para a certificação de um lubrificante Food Grade

O maior desafio de uma empresa produtora de lubrificantes food grade que pretende conquistar a certificação NSF ISO 21469 é aprender a olhar o processo produtivo de maneira ampla e crítica. É preciso uma atenção especial com as instalações da planta, com a cadeia de fornecedores e com os funcionários – conscientizando-os sobre a importância da manutenção de boas práticas de fabricação e higiene –, evitando assim qualquer desvio que possa comprometer a segurança e qualidade dos lubrificantes. A adoção de procedimentos que assegurem as boas práticas de higiene e segurança e total rastreabilidade do processo podem exigir investimentos em melhorias estruturais e treinamentos regulares. Quando um fabricante obtém a certificação NSF ISO 21469, passa a atuar com os mesmos cuidados e exigências de higiene de uma indústria de alimentos, ou seja, faz-se necessário o mapeamento de riscos potenciais na planta e em toda a cadeia de suprimentos, bem como estabelecer um plano de ação para mitigar qualquer possibilidade de risco ao processo.

Vale lembrar que os lubrificantes food grade certificados ISO 21469 estão em conformidade com os requisitos exigidos pelas normas de certificação do sistema de gestão da qualidade utilizadas pelas indústrias de alimentos e podem garantir maior segurança ao sistema de gestão e controle de químicos na cadeia de produção. Não há dúvidas de que a legislação local também é um fator muito importante, à medida que estabelece novos e elevados patamares de qualidade e segurança para os lubrificantes comercializados no mercado local para a indústria de alimentos. Isso acaba alavancando mais rapidamente a adequação da cadeia de fornecedores deste setor, exigindo sistemas de gestão de qualidade mais robustos, confiáveis e totalmente rastreáveis.

Um bom exemplo é a própria ANP, que regulamenta a área de lubrificantes no Brasil, e que no segmento de lubrificantes food grade se propôs, em nível de legislação local, a determinar critérios de exigências alinhados com as necessidades e requerimentos dos usuários finais, a indústria de alimentos. Esta é sem dúvida uma contribuição bastante significativa para o mercado local e para o setor.

O impacto do coronavírus

Não podemos deixar de citar que, considerando a pandemia de Covid-19 que enfrentamos hoje, o que se verifica é que a indústria de alimentos passa por um enorme desafio de manter-se de pé como um serviço essencial à população. Enquanto muitos setores estão paralisados, a indústria alimentícia precisa continuar operando, com as devidas restrições para evitar o contágio entre os próprios funcionários, a fim de abastecer a sociedade, mantendo os níveis de produtividade, eficiência de suas linhas de produção e com níveis de segurança em um rigor ainda maior com relação aos aspectos de higiene em seus processos.

A indústria neste momento precisa também estar preparada para atender aumentos sazonais de demanda, devido ao maior consumo de alimentos das pessoas em casa durante a quarentena e também pelo fato de as compras terem se tornado mais concentradas, como medida de evitar visitas mais constantes ao supermercado e assim preservar-se do contato com outras pessoas. Nesse cenário, tudo o que puder agregar de forma positiva dentro dos processos produtivos das indústrias é bem-vindo. E, quando falamos em lubrificantes, é preciso ter em mente a importância dos fluidos de alto desempenho, capazes de garantir maior disponibilidade dos equipamentos pela extensão dos períodos de lubrificação reduzindo o tempo de parada dos equipamentos, das plantas para a realização da manutenção, especialmente em um período em que é necessário buscar alternativas para reduzir a exposição da mão de obra utilizada nas fábricas.

Neste momento, o ecossistema alimentício precisa atentar-se a sua cadeia de fornecedores. Os lubrificantes food grade de alto desempenho, respaldados pelo nível de certificação oferecido pelos seus fabricantes podem trazer maior segurança e contribuição significativa para o setor neste momento onde se busca garantir níveis de produção com altos requerimentos de higiene nos processos produtivos.

Lílian Miakawa é especialista de produtos Food Grade da FUCHS, maior fabricante independente de lubrificantes e produtos relacionados do mundo.

4 min leituraA indústria alimentícia é um dos setores que mais cresce no mundo inteiro. Em nosso país, segundo um levantamento da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos -, o segmento de […]

< 1 min leitura
1

Evento em SP: 7º Simpósio Internacional 3M Food Safety

< 1 min leitura

Está preparado para mais uma grande experiência?

Então reserve sua agenda!

Dia 17 de março em São Paulo, você terá a oportunidade de participar do evento de mais alto nível científico em Food Safety, com profissionais renomados e formadores de opinião nacionais e internacionais. Com uma programação que lhe trará novos conhecimentos e experiências sobre tendências do mercado e, nossa responsabilidade no desenvolvimento de uma cultura focada em Segurança e Qualidade dos Alimentos.

Mais informações podem ser encontradas aqui.

< 1 min leituraEstá preparado para mais uma grande experiência? Então reserve sua agenda! Dia 17 de março em São Paulo, você terá a oportunidade de participar do evento de mais alto nível […]

< 1 min leitura
0

Evento: GMP+ International FSA: Trazendo o Brasil para uma perspectiva internacional da Segurança da Ração Animal (e dos Alimentos)

< 1 min leitura

No dia 12 de fevereiro, em São Paulo, GMP+ International e Markovic Food Management trarão palestras e apresentações sobre o universo feed, além de painéis de discussão entre as certificadoras e as empresas certificadas. Programação completa pode ser encontrada aqui.

O público alvo são as empresas certificadas pela maior norma de certificação feed do mundo, GMP+, além de consultores, auditores, estudantes e pessoas com interesse em conhecer a norma.

Para inscrições, clique aqui.

Maiores esclarecimentos podem ser enviados para adm@markovicfm.com

< 1 min leituraNo dia 12 de fevereiro, em São Paulo, GMP+ International e Markovic Food Management trarão palestras e apresentações sobre o universo feed, além de painéis de discussão entre as certificadoras […]

< 1 min leitura
0

Evento Horizonte 20 Food da Tacta Food School

< 1 min leitura

Quais serão as principais mudanças que teremos na legislação? Como lidar com a enxurrada de desinformação que circunda a área de alimentos? O que o consumidor espera dos negócios de alimentos? Quais novas tecnologias perturbarão a forma como trabalhamos nas áreas de Qualidade, P&D e Regulatórios de Alimentos?

A Tacta Food School está organizando pelo terceiro ano o evento Horizonte 20 Food, desta vez em São Paulo e Recife. Em São Paulo, serão 4 experiências que ajudam aos participantes a traçarem o seu Horizonte de alimentos do ano: Vozes do Horizonte, Mesa da Inovação, Construindo Horizontes e Desafio Visionários.

Em São Paulo, o Horizonte 20 Food ocorre em 30/01 e 31/01, das 9h00 às 18h00, no Rooftop 5. Programação completa e inscrições aqui. Já a edição Recife acontece em 12/03, das 9h00 às 18h00, no Transamérica Prestige Beach Class. Programação e inscrições aqui.

O evento conta com o patrocínio da Seara, Duas Rodas, Aqia, Cargill, Vogler, Givaudan, Saporiti, Tradal Brazil, 3M, iQualy, Exberry, Solutaste e AAk. São apoiadores: Mintel, Proteste, Verakis e FoodVentures.

< 1 min leituraQuais serão as principais mudanças que teremos na legislação? Como lidar com a enxurrada de desinformação que circunda a área de alimentos? O que o consumidor espera dos negócios de […]

2 min leitura
0

Sistemas assépticos para amostragem de líquidos – Resumo de palestra

2 min leitura

Este é o resumo da palestra ministrada no II Food Safety Brazil Meeting.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 min leituraEste é o resumo da palestra ministrada no II Food Safety Brazil Meeting.                                   […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas