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Medidas de controles de perigos químicos à segurança dos alimentos

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Neste 3º post da série, abordaremos as medidas de controles (MC) dos perigos químicos nas matérias-primas/insumos e processos. Deve ser realizado levando-se em consideração sua origem e limites máximos de contaminantes químicos tolerados, de acordo com legislações ou referências técnicas internacionalmente reconhecidas, como:

  • Agroquímicos (pesticidas, fungicidas, herbicidas): água, produtos de origem vegetal e origem animal.

Referência: Ministério da Agricultura – Agrofit (para vegetais) e Ministério da Saúde – potabilidade de água

  • Resíduos de drogas veterinárias: produtos de origem animal

Referência: Ministério da Agricultura – legislações para uso de medicamentos veterinários

  • Metais pesados: água, ingredientes e aditivos que possuam limites de tolerância estabelecidos por legislação ou em padrões internacionalmente reconhecidos; materiais de embalagens.

Referência: ANVISA – Limites Máximos de Contaminantes Inorgânicos em Alimentos e Ministério da Saúde – potabilidade de água.

  • Migração de solventes e outras substâncias de embalagens

Referências: Regulamentos técnicos da ANVISA para materiais em contato com alimentos e lista positiva de monômeros, polímeros, aditivos e substâncias iniciadoras.

  • Micotoxinas: alimentos em grãos, cereais, leite

Referência: Resoluções da ANVISA, que tratam dos limites máximos tolerados para micotoxinas em alimentos e Codex CAC/RCP 51-2003.

  • Secagem artificial direta: quando os alimentos podem entrar em contato com gases de combustão; dependendo da qualidade do combustível utilizado e ajuste dos sistemas de combustão, substâncias indesejáveis podem surgir e contaminar os materiais; são substâncias como DNMA (dinitroso-metilamina), hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), PCBs, dioxinas, NOx e SOx. Há substâncias com efeitos carcinogênicos comprovados e grande persistência ambiental.

Grupo de substâncias que se formam quando a matéria orgânica se expõe a altas temperaturas, em produtos como:

  • Defumados
  • Grãos que passam por secagem com gases de combustão
  • Produtos assados com madeira ou carvão
  • Café torrado
  • Processamento e envase de alimentos.
  • Benzeno: é um composto orgânico volátil, constituinte do petróleo, utilizado como solvente em laboratórios químicos (analíticos e de sínteses), como matéria prima nas indústrias químicas, e, encontrado nos parques petroquímicos, de refino de petróleo, nas companhias siderúrgicas, nas usinas de álcool anidro, na gasolina e na fumaça do cigarro. Vulcões e queimadas de florestas são fontes naturais que também contribuem para sua presença no meio ambiente ou alimentos. A formação de benzeno em refrigerantes resulta da descarboxilação do conservante ácido benzóico na presença de ácido ascórbico (vitamina C) principalmente sob a ação de calor e luz. A exposição ao benzeno pode causar câncer e algumas doenças no sangue.
  • Acrilamida: essa substância é fruto da reação de Maillard que ocorre em alimentos cozidos em altas temperaturas (batata frita, grelhados, assados). O problema é que a acrilamida também é causadora de câncer e os alimentos associados são geralmente de grande consumo entre a população.

Como ela é uma substância relacionada aos açúcares presentes nestes alimentos, uma forma de “amenizar” a formação destes compostos é a prática do branqueamento (principalmente de batatas) antes de fritá-las, eliminando parte dos açúcares da superfície do alimento ou inativação enzimática.

  • Injeção de vapor: a qualidade do vapor é importante porque o vapor entra em contato direto com os alimentos; a segurança do vapor é determinada pela qualidade e potabilidade da água utilizada e os agentes tecnológicos adicionados, como os agentes preventivos de corrosão e de tratamento de caldeira. Produtos inadequados podem causar arraste de substâncias indesejáveis para a linha de vapor.
  • Utilização de agentes tecnológicos de processo (como gesso, agentes fluidos, reguladores de acidez) e agentes técnicos (como lubrificantes): durante a produção e o processamento dos produtos alimentícios, agentes técnicos (lubrificantes) e tecnológicos (reguladores de acidez, conservantes) são frequentemente utilizados. Estes agentes adicionados podem ser incorporados nos produtos que estão sendo processados. Por isso, a segurança destes agentes adicionados é um importante ponto de atenção, especialmente se eles são de grau alimentício.
  • Agentes de limpeza e sanitização: quando são utilizados detergentes e/ou sanitizantes, deve-se assegurar que os sistemas de controle proporcionam a dosagem correta e efetiva dos mesmos, e que o procedimento de enxágue (quando necessário) garanta a remoção de resíduos dos produtos químicos. Os sistemas de dosagem devem ser calibrados por pessoal competente e registros de calibração mantidos. Somente produtos químicos compatíveis com alimentos devem ser permitidos (ex. registrados no Ministério da Saúde, não sendo domissanitário).
  • Bisfenol A (BPA): segundo a Anvisa, a substância bisfenol A é utilizada na produção de policarbonato e em vernizes epóxi.  O policarbonato, por sua vez, apresenta características como alta transparência e resistência térmicas e mecânicas. Por esse motivo, é utilizado na fabricação de mamadeiras e copos infantis, bem como em vernizes que revestem embalagens metálicas de alguns alimentos. A polêmica em torno desta substância seria que os problemas de saúde causados através da exposição à ela só seriam causados se a ingestão fosse em doses elevadas.
  • Acetaldeído: estudos relacionados a essa substância afirmam que este composto presente principalmente em garrafas PET, pode migrar para o alimento, bem como para o ambiente. É formado pela degradação do PET durante o processo de fusão, e migra da embalagem de PET para bebidas ao longo do tempo e a ele são atribuídas as alterações de sabor de água mineral e bebidas carbonatadas. A importância da detecção e controle dessa substância se dá devido a sua carcinogenicidade, pois foi comprovado que tal substância induziu câncer nasal em ratos após a administração por inalação.
  • DEHP (adipato de di(2-etil-hexila)) e DHA (ftalato de di-(2-etil-hexila) são compostos utilizados na elaboração de embalagens de vários produtos alimentícios e estudos bastante atuais estão sendo realizados para avaliação do percentual de migração destes compostos para os alimentos.
  • Radiológicos: Alimentos irradiados não representam perigos radiológicos! Deve-se consultar bibliografia e dados da cadeia produtiva – incidência de contaminação ambiental / origem, Questionário homologação de fornecedores e alimentos naturalmente radioativos onde não há limite em legislação e estudo indicam que não são perigos significativos: radônio-226 e potássio-40 em castanhas, por exemplo.
  • Alérgenos alimentares: Reação a alimentos ou aditivos envolvendo mecanismos imunológicos (produção de anticorpos, a imunoglobulina E – IgE). Nas reações bioquímicas acontece a liberação de histamina e outras substâncias nos tecidos. Estas substâncias provocam as reações nos olhos, pele, sistema respiratório e intestino. A reação alérgica ocorre em segundos quando o indivíduo é exposto à substância a que é alérgico. A concentração da substância pode ser tão baixa que o sistema imunológico responde com quadros de diarreia, vômitos, distensão e dores abdominais, sangramentos digestivos, enteropatia perdedora de proteína, colite, doença celíaca e choque anafilático.
  • E quando não temos legislação específica sobre um determinado contaminante no nosso alimento, objeto do nosso estudo ou a sensibilidade dos métodos analíticos não detecta?  Onde vamos buscar referência?  Como saber se existe algum nível seguro?

Resp.: “Se não existe legislação estabelecendo um limite máximo para um determinado contaminante, então significa que a tolerância é zero, ou seja, a presença deste contaminante no alimento (em qualquer concentração) não é aceita”.

Plagiando o princípio de Paracelsius, que diz: “a dose faz o veneno” (1443 – 1541): “todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno”.

As medidas de controles de contaminantes químicos, por várias vezes, estão atreladas às boas práticas na cadeia produtiva de alimentos e usos de “doses” corretas para as finalidades tecnológicas de agroquímicos, assim como tecnologias como a blanchagem (despeliculamento) em amendoim para controle de aflatoxinas.

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Tudo o que você sempre quis saber sobre medidas de controles de perigos à segurança dos alimentos – Perigos físicos

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Neste segundo post da série, abordaremos as medidas de controles (MC) através dos métodos para proteção de alimentos por barreiras físicas contra corpos estranhos/sujidades:

  • Metais: seleção adequada de fornecedores de matérias-primas; verificação do estado de manutenção de equipamentos, incluindo peças como parafusos, porcas, etc.; controle de adornos e objetos trazidos pelo pessoal; matérias-primas em embalagens metálicas: abertura cuidadosa e, se possível, fora das áreas de produção. Evitar grampos. Uso de ímãs, peneiras e filtros. Uso de detectores de metais, adequados, monitorados e calibrados, o mais próximo possível do final do processo. Produtos em embalagens metálicas: antes do envase.
  • Vidros: Manter embalagens de vidro fora da produção. No caso de embalagens de vidro gerenciamento adequado de quebras. Evitar a introdução de objetos de vidro por pessoas. Ex. frascos de coleta, termômetros, qualquer tipo de objeto pessoal. Controle de lentes. Controle de adornos. Substituir equipamentos, utensílios e visores de vidro na produção. Proteções de lâmpadas e outros vidros como em janelas. Procedimentos de inspeções e quebras de vidro. Ex. política de vidros. Equipamentos de detecção de partículas sólidas. Exemplo: raio-X.
  • Madeiras: Evitar caixas e paletes de madeira na área de produção; manutenção adequada de paletes. Controle de adornos e objetos trazidos pelo pessoal. Peneiramentos. Substituir equipamentos, utensílios e móveis de madeira na produção. Nos casos em que o uso é imprescindível, adequada manutenção de equipamentos e instalações.
  • Plásticos e borrachas: Sistema de controle de rupturas, no caso de plásticos duros (incluindo proteções de luminárias). Controle de adornos e objetos trazidos pelo pessoal. Padronizar uso de canetas. Plásticos e borrachas brandas constantemente inspecionados e em cores chamativas (por ex: azul). Manutenção preventiva de equipamentos (ex: borrachas de vedação). Adequada conservação de caixas e contêineres plásticos.
  • Pedras: Seleção adequada de fornecedores de matérias-primas. Eliminação através de lavagem, flotação, centrífuga ou seleção manual.
  • Ossos: Seleção adequada de fornecedores de matérias-primas. Eliminação através de inspeção na recepção, filtração / moagem, e/ou no embutimento. Orientação de pessoal operacional quanto ao adequado processamento da desossa e corte da carne.

Acompanhem os próximos posts para os demais perigos, os químicos, os alergênicos e os radiológicos e bom estudo HACCP!

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Medidas de controles de perigos biológicos à segurança dos alimentos

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Neste 1º post da série, abordaremos as medidas de controles (MC) por métodos para conservação de alimentos, que se baseiam na destruição total ou parcial dos microrganismos capazes de alterar o alimento ou na modificação ou eliminação de um ou mais fatores que são essenciais para a sua multiplicação, podendo, portanto, virem a ser PCCs (pontos críticos de controles) na análise de perigos e pontos críticos de controle da sua empresa. Também podem ser incorporadas aos alimentos substâncias inibidoras de microrganismos ou utilizar-se mais de um tipo de tratamento, com a sinergia de medidas de controle para um único perigo a ser controlado.

Os processos de conservação têm por objetivo evitar as alterações nos alimentos, sejam elas de origem microbiana, enzimática, física ou química. Os tipos mais usuais de tratamentos são:

Conservação pelo calor

Consiste no emprego de temperaturas ligeiramente acima das máximas que permitem a multiplicação microbiana, eliminando os microrganismos patogênicos ou inativando as células vegetativas. Como exemplo, pode-se citar pasteurização, secagem, concentração e esterilização.

Conservação pelo frio

Tem como objetivo retardar as reações químicas e enzimáticas, bem como retardar ou inibir o crescimento e a atividade dos microrganismos nos alimentos. A refrigeração e o congelamento são exemplos deste tipo de conservação.

Conservação pelo controle do teor de umidade

Consiste em retirar água do alimento, o que dificulta a ação dos microrganismos deteriorantes, através de secagem natural ou desidratação.

Conservação pela adição de solutos

Consiste em adicionar sal ou açúcar ao alimento em grandes quantidades para reter a água e controlar o desenvolvimento de microrganismos.

Conservação por defumação

Consiste no processo de aplicação de fumaça aos produtos alimentícios, produzida pela combustão incompleta de algumas madeiras previamente selecionadas. Normalmente é realizada em conjunto com a salga, a cura, a fermentação e outros processos. Em carnes, o contato com o calor e a fumaça provoca a perda da água, a superfície fica ressecada e a coloração estabilizada.

A perda de água e a ação dos constituintes da fumaça conferem ao alimento barreiras físicas e químicas eficientes contra a penetração e a atividade de microrganismos. Essa capa protetora pode ser devido à desidratação que se processa na superfície do produto, principalmente na defumação a quente, à coagulação proteica que ocorre durante a defumação e ao depósito das substâncias antimicrobianas que existem na fumaça, que se condensam e ficam depositadas na superfície do produto.

Conservação por fermentação

É um processo que utiliza o crescimento controlado de microrganismos selecionados, capazes de modificar textura, sabor e aroma, como também as propriedades nutricionais. Exemplos: fermentação láctica (fabricação de iogurtes), a fermentação alcoólica (produção de vinhos) e a fermentação acética (fabricação de vinagres).

Conservação pela utilização de aditivos

Os aditivos podem contribuir muito para a conservação dos alimentos. Mas essa prática deve ser encarada com bastante atenção, uma vez que a ingestão excessiva de alimentos conservados por aditivos químicos pode provocar perturbações no equilíbrio fisiológico do consumidor e algumas pessoas têm sensibilidade.

Conservação pelo uso de atmosfera modificada

Pode ser utilizada em armazenamento e em embalagens. No armazenamento consiste na alteração da composição da atmosfera, seguida de um controle contínuo durante todo o período de armazenamento da composição, da temperatura e a umidade relativa da atmosfera. As concentrações gasosas ótimas de conservação variam com o tipo de produto e com o seu grau de maturação. Em embalagens, o princípio é o de expulsar o ar do interior da embalagem e substituí-lo por uma mistura na maior parte dos casos, rica em gás carbônico. A mistura é completada com oxigênio, nitrogênio ou uma combinação destes tipos de gases. A proporção  dos gases varia com o produto a ser conservado.

Conservação pelo uso da irradiação (não confunda com radioatividade)

Processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e/ou tecnológica. Este tratamento pode aumentar o prazo de validade dos produtos, uma vez que normalmente destrói bactérias e bolores responsáveis pela deterioração.

O emprego da irradiação, sob o ponto de vista tecnológico, satisfaz plenamente o objetivo de proporcionar aos alimentos, a estabilidade química e microbiológica, condições de sanidade e longo período de armazenamento.

Campo Elétrico Pulsado (PEF)

Envolve a aplicação de alta voltagem (20 a 80 kV/cm) a alimentos situados entre dois eletrodos. Da mesma forma que a HPP, destrói bactérias vegetativas, fungos e leveduras, mas não destrói esporos e não é efetivo contra muitas enzimas. Esta tecnologia está tendo melhor desenvolvimento na Europa (Holanda), onde já existe em escala comercial.

Processamento por alta pressão (HPP)

Também chamado de Pasteurização a Alta Pressão, Pascalização ou Pasteurização a Frio, caracteriza-se por utilizar pressões acima de 600 Mpa à temperatura ambiente para inativar formas vegetativas de bactérias, fungos e leveduras. O processo também pode inativar esporos quando combinado com altas temperaturas. Este tipo de processamento permite maior retenção da qualidade nutricional e sensorial dos alimentos, sejam líquidos ou sólidos, quando comparado ao processo térmico tradicional.

Aquecimento por micro-ondas (MWH)

Uso de energia eletromagnética em frequências específicas (915 e 2450 MHz) para aquecer alimentos. A profundidade de penetração das micro-ondas nos alimentos permite aquecimento mais rápido e uniforme.

Luz ultravioleta

Nos comprimentos de onda de 200 a 280 nm, a luz ultravioleta produz radiação não ionizante com propriedades germicidas. Esta propriedade é usada como alternativa não térmica para redução da contaminação em água, alimentos fluidos e outros ingredientes, e também pode ser usada no tratamento de superfícies.

Acompanhem os próximos posts para os demais perigos, os físicos, os químicos, os alergênicos e os radiológicos e bom estudo HACCP!

Referência:

Novas tecnologias no processamento de alimentos: tendências para o futuro

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Partes interessadas são impulsionadores, contexto não é cenário!

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Refletindo sobre o conceito de “novo normal” devido à covid-19, lembro que em 2009 observadores de mercados econômicos já definiam esta expressão associada a uma mudança drástica da sociedade, uma transformação substancial no modo de fazer as coisas. Trazendo o racional para SGSA, na prática, um indivíduo da área de Qualidade leva-o nas costas, a Alta Direção continua desengajada, o contexto da organização continua sendo raso, as partes interessadas continuam se preparando para a auditoria, as empresas continuam com medo do auditor, o auditor continua auditando “linha de norma” ao invés de buscar resultados esperados em processos. Para ser atual, há mudanças que precisamos gerir para termos um novo normal em nossos sistemas de gestão:

– entendimento diferenciado da organização – tem sido uma dor ou uma nova oportunidade de venda? Qual a análise crítica do seu portfólio e da experiência com os clientes?

– entendimento diferenciado do SGSA por processos interconectados:

– habilidades e competências específicas para o novo normal, com o uso das TIC (tecnologias de informação e comunicação – letramento digital), além de análises de cenários, resolução de problemas complexos, pensamento adaptativo, experiência do cliente/consumidor.

Com isso, espera-se, de fato, que o SGSA seja entendido por todos, a Alta Direção atualizando o sistema de gestão como tomada de decisão, as partes interessadas como impulsionadores, os auditores se preparando para a auditoria e auditor e auditado não temerem o processo de auditoria, a norma precisa ser meio e não fim…e o contexto da organização diferenciado de cenários!

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NonFood Compounds: reduzindo riscos de contaminação cruzada na produção de alimentos

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O contexto de cases de recalls por produtos químicos vale a informação dada neste post, como os de 2011 e 2013 com soda cáustica do CIP e em 2020 com dietilenoglicol, todos aqui no Brasil, seja por uso incorreto de produtos, falhas de higienização, falha de manutenção preventiva e do sistema HACCP. Assim, há o programa NonFood Compounds que verifica a segurança dos produtos químicos usados no processamento e manuseio de alimentos, ajudando os usuários finais a gerenciar com eficácia os riscos destes, com base na aceitabilidade de todos os ingredientes e conformidade com a 21 e 40 CFR (incluindo os rótulos baseados no FIFRA, EPA e SCC). Dentre estes compostos e equipamentos, citamos:

– H1: lubrificante contato incidental

– G5: produtos para água de arrefecimento e retorta

– G6: caldeiras, linha de vapor – contato incidental

– A1: limpeza geral

– E3: sanitizantes de mãos

– NSF/ANSI 51: food equipment materials

– NSF/ANSI 5: water heaters, hot water supply, boilers and heat recovery equipamento

– NSF/ANSI 42, 53, 401: filtration systems standards

– NSF/ANSI 14: plastic piping system components

– NSF/ANSI STD 60: drinking water treatment chemicals

Todos podem ser consultados no White Book podendo ser pesquisado por empresa, por nome comercial do produto, pelo nº de registro, pelo país, pelo estado, por categoria, função do produto ou pesquisa mista:

O programa tem mantido permanentemente crescimento:

A ideia é termos controles de produtos químicos nos processos, sejam eles: lubrificantes, produtos de limpezas, químicos para tratamento de caldeira e de resfriamento, líquidos refrigerantes e gases, elementos filtrantes e superfícies de equipamentos. Agora é só aplicar nos seus processos!

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Cuidados com a alimentação nas ceias de final deste ano pandêmico

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Lendo a “cartilha de cuidados no final-de-ano”, publicada em 15/12/20 pela FIOCRUZ (aqui), encontramos o viés entre as ceias comemorativas e a segurança de alimentos em meio à covid-19, ainda instaurada nos nossos lares e que nos deixa tristes pelas restrições de aglomerações e contatos físicos (ah… que falta de abraços!).

Deste importante documento extraímos algumas recomendações (já seguidas pelas indústrias de alimentos e serviços de alimentação para atendimento às BPFs) a fim de diminuir os riscos ao receber amigos ou familiares. Sigam as orientações para preparo dos alimentos, do ambiente e da forma de servir:

– Lave as mãos com frequência durante o evento, incluindo os preparos e o serviço, com água e sabão ou use álcool;

– Não compartilhe objetos, como talheres ou copos, mas se tocar em objetos que estejam sendo compartilhados com outros convidados (por exemplo: utensílios para servir a comida, jarras e garrafas), lave as mãos com água e sabão ou utilize álcool;

– Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos ou se servirem;

– Oriente os convidados a não se sentarem todos reunidos na hora da ceia. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

– Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de tolhas de pano;

– Disponibilize álcool em gel nos ambientes, e em cada mesa de grupos de famílias;

– Utilize lixeiras com pedais para que as pessoas descartem seus lixos sem precisar colocar as mãos nas tampas. Lave as mãos após esvaziar a lata de lixo;

– Caso ofereça bebidas, disponibilize-as em embalagens individuais (latas ou garrafas), arrumadas em baldes com gelo, para que as pessoas possam se servir sozinhas;

– Ofereça condimentos, molhos para salada ou temperos embalados individualmente (sachês/blister);

– Após o evento, lave toda a louça em água corrente e com detergente, ou use a máquina de lavar louças;

– Não consumam massas cruas (para biscoitos, tortilhas, bolos, biscoitos, tortas, pizzas, biscoitos, panquecas, milkshakes com ingredientes feitos com farinha crua, como mistura para bolo, massinhas caseiras ou enfeites de Natal. Não use massa de biscoito crua em sorvete ou cheesecake), a menos que a massa seja feita com ovos pasteurizados e farinha tratada termicamente;

– Reconheça um peixe bom para consumo (cardápio certo nas mesas brasileiras nesta época): superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos multicores próprios da espécie, sem qualquer pigmentação estranha. Olhos claros, vivos, brilhantes, luzentes, convexos, transparentes, ocupando toda a cavidade orbitária. Brânquias róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave. Abdômen com forma normal, firme, não deixando impressão duradoura à pressão dos dedos. Escamas brilhantes, bem aderentes à pele, e nadadeiras apresentando certa resistência aos movimentos provocados. Carne firme, consistência elástica, da cor própria da espécie e odor próprio, característico da espécie.

Proteja-se e proteja sua família. Fique em casa e celebre apenas com as pessoas que já moram com você, seguindo estas dicas de higiene nas preparações e consumo com entes queridos. Boas Festas, leitores!

Fontes:

https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u35/_cartilha_cuidados_final-de-ano_2020-12-15.pdf

https://foodpoisoningbulletin.com/2020/again-just-say-no-to-raw-dough-during-the-holidays/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+FoodPoisoningBulletin+%28Food+Poisoning+Bulletin%29

https://www.osaogoncalo.com.br/geral/91526/dicas-de-consumo-do-pescado-para-as-festas-de-fim-de-ano

Imagem: https://imom.com.br/como-comemorar-o-natal-e-o-ano-novo-com-seguranca/

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Avaliação de riscos das lavanderias industriais para a segurança dos alimentos

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Recentemente foi publicado um artigo que nos chama a atenção sobre as práticas impróprias de lavagem de uniformes em NY que levam a condições inseguras e insalubres para restaurantes, hotéis, indústrias e hospitais, declarando no relatório que “Lavanderias Industriais (sanitárias) irresponsáveis: Uma Grande Ameaça à Saúde Pública”. Diante disto, veio a ideia para este post levantando a polêmica sobre como credenciar, certificar, fiscalizar estes prestadores de serviços com impacto em segurança de alimentos?

À luz deste ponto, pensamos em programas que validem os processos com foco nos resultados principalmente microbiológicos, não apenas baseados em mercado, mix de serviços, equipamentos disponíveis e localidades, e sim, um programa robusto validando as práticas recomendadas para tecidos higienicamente desinfectados. Estes processos concentram-se nos têxteis limpos nessas instalações, atendendo aos padrões higienicamente limpos e às melhores práticas de gerenciamento para atender aos segmentos de processamentos de produtos de origens animal, frutas / vegetais, padarias, grãos e outros segmentos da indústria de alimentos e bebidas, devendo ser avaliadas as melhores práticas das lavanderias, a fim de evitar a contaminação até o uso, incluindo:

  • se forem lavanderias externas devem ser incorporadas ao programa de aprovação de prestadores de serviços, com visitas às instalações;
  • procedimentos de lavagem com produtos químicos não domissanitários;
  • condições de lavagem definidas na temperatura da água e dosagem de detergente;
  • temperatura de secagem;
  • inspeção de roupas quanto à limpeza eficaz da roupa de proteção;
  • swab test (testes bacteriológicos) nos equipamentos, mãos (treinamento dos funcionários) e nos uniformes;
  • monitoramento ambiental;
  • manutenção preventiva dos equipamentos;
  • prevenção de contaminação pós-limpeza (proteção durante transportes/transferências), por exemplo, em saquinhos plásticos selados ou bolsas;
  • segregação adequada entre roupas sujas e limpas;
  • se forem usadas luvas e máscaras não descartáveis, também devem ser higienizadas;
  • quando forem fornecidos itens de vestuário de proteção pessoal (EPI ou EPC) que não sejam adequados para lavagem (cola de malha, luvas e aventais) estes devem ser limpos e sanitizados com frequência baseada em risco.

As empresas que são certificadas em normas reconhecidas pela GFSI possuem diretrizes claras e requerem avaliações das lavanderias sanitárias, internas ou externas (esta decisão deve ser justificada por uma avaliação de risco). Por exemplo, na BRCGS v.8 nos itens 3.5.3, 7.4 e 8.7; na FSSC 22000 v.5 no item 7.1.6 referente a prestadores de serviços na ISO22.000:2018 e na IFS v.7 no requisito 3.2.9, então podemos nos basear nestes, em compliance de cada localidade e até mesmo nos requisitos de clientes mutuamente acordados.

E você, caro leitor, já montou seu programa para lavanderias sanitárias? Conte-nos sua experiência!

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1º Webinar Novos desafios em Food Safety (continuação)

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No dia 06/10/20 foi realizado remotamente o 1º webinar denominado “Novos Desafios em Food Safety” da UNICAMP (continuação do 1º post) que abordou “Vírus respiratório e sua transmissão em alimentos” pelo Dr. Matheus Martini que trabalha com virologia emergente e na força tarefa no enfrentamento do novo coronavírus.

Demonstrou gráficos com as principais causas de mortes no mundo, nas 10 principais a 3ª é a respiratória de mortalidade e morbidade. Gráfico da direita curva ascendente de mortes por coronavírus:

Os sinais clínicos são tosse, espirro, coriza, febre. Já as doenças transferidas por alimentos: diarreia é propulsiva. Os métodos de transmissão são diferentes: respiratórias por gotículas x entéricos por alimentos e águas contaminadas.

Levantou o questionamento sobre: “Seriam os vírus respiratórios capazes de transmitir por alimentos (DTA)?”. Segundo OMS, ANVISA e FDA dizem não até o momento, é vírus respiratório, envelopado e permanece no ambiente (estáveis). Os artigos batem na questão umidade e temperatura para proteger a partícula viral, o tempo de permanência nas diversas superfícies de alimento e na presença de água.

Adenovírus, bocavírus e coronavírus podem causar infecções de trato respiratório ou cepas infeccionar secundariamente, chegando a outros órgãos através da corrente sanguínea, chegando ao pulmão, à urina e ao sistema nervoso central. Há variantes, com cepas causadoras de tropismos diferentes e predileção por outros órgãos, o Adenovírus tipo 1 não cria anticorpos nas pessoas pois são 67 subtipos. É o segundo maior, perdendo apenas para o rotavírus, de 7 a 15% de todos os casos endêmicos. Bocavírus de DNA é bem pequeno e incuba de 5 a 9 dias dependendo da quantidade de partícula viral e quantidade de alimento ingerido. Este vírus causa a infecção sistêmica, encontrado em soro de pacientes. Identificado em moluscos bivalves e é usado como indicador da poluição do rio ou mar pela biologia de concentração. Coronavírus tem 4 gêneros: alfa, beta, gama e delta, sendo alfa e beta os que causam infecções em humanos, sendo o SARS-CoV-19 o gênero beta Coronavírus. É vírus de RNA e envelopado, fita simples. 2 a 14 dias de incubação respiratória e de caso de gastroenterites em animais.

A origem da pandemia na China no mercado de frutos do mar pois acreditam que as carnes exóticas são medicinais, inclusive de morcegos e comercializam animais vivos, iniciando com a morte de 300 pessoas trabalhadoras no local e a partir daí se disseminou pelo mundo.

Medidas de controle como higienização de mãos e de embalagens, pois o toque no rosto é o modo de transmissão maior.

Para finalizar, a transmissão por alimentos do coronavírus não é impossível mas é pouco provável!

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Resumo do 1º Webinar Novos desafios em Food Safety

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No dia 06/10/20 foi realizado remotamente o ciclo de palestras denominado “Novos Desafios em Food Safety” da UNICAMP e estávamos presentes para resumidamente trazer tão atuais temas para nossos leitores. Seguindo a agenda, iniciou-se a palestra sobre “Bactérias resistentes a antibióticos e potencial pandêmico” proferida pela Dra. Margarita Corrales abordando resistência aos agentes antimicrobianos e explicou o ciclo e os fatores que afetam:

Os antimicrobianos como promotores de crescimento vêm sendo cada vez mais utilizados, para fins terapêuticos no tratamento de animais que afetam humanos, por exemplo, desde 2016 já havia o alerta de bactérias resistentes à colistina em alguns países que proibiram o seu uso, com restrições legais e somente para usos terapêuticos e a linezolid pelos Enterococos.

Na segunda palestra, sobre “Desafios do food service na realidade atual”, Aline Nogueira (LSG SkyChefs) abordou o catering aéreo considerando o HACCP (principalmente microbiológico x zoneamento ambiental) cuidado em 160 h de produção, do recebimento de um frango até a hora que o passageiro vai consumir, por exemplo, com estes controles:

Para contaminantes alergênicos, os passageiros com restrições podem nas compras dos tickets optar por cardápios específicos evitando contaminação cruzada e sendo bem restritos com todas as listas globais devido aos vôos internacionais:

 

Houve mudanças pós-covid-19 com operação com 10% dos funcionários ativos com produção reduzida em 25%. São 1045 funcionários e menos de 5% dos funcionários tiveram covid-19. A palestrante lembra que há coisas que ficarão após pandemia: máscara, distanciamento, uso de álcool gel, menus de cardápios.

Na 3ª palestra o Dr. Jonas Augusto Rizzato Paschoal abordou o tema “Resíduos de fármacos em alimentos, incluindo a ivermectina.” “Em defesa da ciência e não politização”, como ele mesmo disse. A importância e a necessidade com o uso devido à cadeia envolvida nos contextos. Para a OiE há contextualização entre animais-humanos e doenças, estima-se que 60% das infecções são zoonóticas, pelo menos 75% (Ebola, Influenza e Sars-Cov-2) advindas de animais e 80% dos agentes com potencial bioterroristas são patógenos com doenças zoonóticas.

A ivermectina segue regras que não colocam em risco a saúde humana, com embargos ou se deve utilizar para COVID-19. Em 2011 e em 2014 os EUA embargaram as compras de resíduos de ivermectina na carne. Ela demanda pesquisas futuras para avaliar se é benéfica para humanos. O FDA não recomenda a de humanos como sendo a de animais, pois são diferentes. Há a necessidade de testes pré-clínicos e clínicos para regulamentação. Em pacientes acometidos pelo COVID-19 não há interação medicamentosa (fármaco dinâmica). A dose necessária para ser efetiva seria uma letal em humanos e a ANVISA se posicionou contra, pois nos estudos de 17 vezes maior do que a dose máxima permitida para humanos.

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Avaliação de risco de ésteres de 3-MCPD em alimentos: conclusões e recomendações do JECFA

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O Joint Expert Committee on Food Additives (JECFA) é um grupo internacional de cientistas especialistas que avalia a segurança de aditivos alimentares, contaminantes (incluindo toxinas que ocorrem naturalmente) e resíduos de medicamentos veterinários nos alimentos. A pedido do Comitê do Codex sobre Contaminantes em Alimentos (CCCF), o JECFA realizou em 2016 uma avaliação de risco de ésteres de 3-monocloro-1,2-propanodiol (3-MCPD). Os ésteres 3-MCPD são contaminantes presentes em óleos e gorduras refinados e são formados a partir de acilgliceróis na presença de compostos clorados durante a desodorização em alta temperatura.

As concentrações de ésteres 3-MCPD em óleos refinados aumentam gradativamente na seguinte ordem: óleo de colza <óleo de soja<óleo de girassol <óleo de cártamo <óleo de noz <óleo de palma.

Evidências experimentais indicam que os ésteres de 3-MCPD são substancialmente hidrolisados em 3-MCPD no trato gastrointestinal e provocam toxicidade como 3-MCPD livre. Desta forma o Comitê baseou sua avaliação na suposição conservadora de hidrólise completa de ésteres de 3-MCPD em 3-MCPD. O Comitê estabeleceu um grupo PMTDI (provisional maximum tolerable daily intake) de 4 microgramas / kg de peso corporal para ésteres de 3-MCPD e 3-MCPD isoladamente ou em combinação (expresso como equivalentes de 3-MCPD). O Comitê observou que as exposições dietéticas estimadas ao 3-MCPD para a população em geral, mesmo para grandes consumidores não excediam o novo PMTDI. As estimativas da exposição dietética média ao 3-MCPD para bebês alimentados com fórmula, no entanto, podem exceder o PMTDI em até 2,5 vezes para certos países. O Comitê observou que não existem métodos que tenham sido estudados em colaboração para a determinação de ésteres de 3-MCPD em alimentos complexos, em contraste com a situação com gorduras e óleos.

Desta forma deve-se ter cuidado ao interpretar dados analíticos de alimentos complexos. O Comitê notou ainda que havia incerteza na comparação dos níveis relatados nos mesmos alimentos de diferentes regiões devido à falta de comparações interlaboratoriais e à ausência de dados decorrentes de programas de ensaios de proficiência. Assim, atualmente, por requisitos de clientes mutuamente acordados, as indústrias de óleos e gorduras realizam monitoramentos e tentam desenvolver tecnologias para mitigar tal perigo químico, tais como, entre 1 a 5 ppm de 3-MCPD em alimentos e  0,35 ppm para baby food. Para glicidiol já tem limite de 1 ppm na Europa, segundo o regulamento europeu 290 de 2018.

Fonte: Palestra SBOG no II Meeting on Fats and Oils – Vittorio Fattori – FAO

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