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Protocolo de validação de limpeza de linha com alergênicos

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Na palestra do Anderson Lima da Eurofins realizada no evento da sbCTA no ITAL esse ano, o tema abordado com o passo-a-passo foi o plano amostral e a avaliação dos resultados para conclusão baseado no guia britânico FBA, disponível no site Food Assist o qual apresenta uma proposta para validação:

  1. Avaliação de risco, conhecendo a linha (opte pela formulação mais crítica) e os pontos críticos para limpeza;
  2. Desenhar um procedimento de limpeza para o time seguir consecutivamente. Exemplo: setup com intervalos de enxágue através da compreensão do projeto de construção da linha;
  3. Treinamento para operação com instruções sobre advertências dos alergênicos;
  4. Limpeza em si com supervisão e verificação com independência da tarefa, podendo empregar uma checklist;
  5. Validação de eficácia do plano de limpeza, com inspeções e conclusões analíticas;
  6. Revisão da validação, quando há sujeira aparente ou resultados positivos em linhas já limpas. Deve-se rever desde a avaliação de riscos ou somente sobre o produto químico especificado;
  7. Verificação mínima anual ou em casos de mudanças de layout de produtos químicos, podendo ser efetiva por inspeção visual ou com uso de testes rápidos.

Quando elaborar um plano amostral para validação deve-se aplicar testes quantitativos e executar três validações consecutivas e independentes, no mínimo, por exemplo, swab test antes e após, e entre produções com e sem alergênicos-alvo (qual a sua concentração presente intencionalmente na formulação?) aplicando testes que quantifiquem e confirmar que o time de performance é sempre com a mesma robustez, ou seja, as decisões conclusivas para tomadas de decisões precisam ter os resultados quantitativos com gradientes de redução de proteínas dos alergênicos para saber o nível de esforços que se deve intensificar a limpeza. Na avaliação dos resultados, a lógica é primeiro avaliar a superfície, depois o produto e por último a água de enxágue. Caso a validação dê resultados negativos, cabe assumir no rótulo contaminação cruzada “tal” alergênico.

Créditos de imagem: O Globo.

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Uso racional de recursos para manutenção e melhoria de um SGSA

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Esse post é baseado na palestra do Fernando Ubarana (Nestlé) em 27/04/16 no ITAL, com enfoque nas dificuldades e nova realidade para indústria de alimentos com relação ao SGSA e seu uso estratégico de recursos em tempos de “vacas magras”, com impacto na avaliação de gestão de recursos, o item 6.1 da ISO 22.000 e alinhado com a versão da ISO 9001:15 sobre contextos interno e externo, demonstrando melhor necessidade de recursos, ou seja, mapear riscos, visualizar oportunidades e implantar medidas proporcionais, destrinchadas e desdobradas nos planejamentos estratégicos, pois os orçamentos atualmente passam por restrições, nesse péssimo cenário econômico.

O palestrante relembrou que no passado recente houve a dificuldade de migração da ISO 22.000 para o esquema FSSC 22.000 devido aos GAPs levantados para os PPRs, diagnosticados por pré-auditoria e contextualizou com o atual cenário de gestão riscos, comparativo com o Projeto “Light House”, que trata de um estudo de caso com a filosofia de lidar com a melhoria contínua com poucos recursos em época de crise, na qual estamos inseridos, pois a indústria de alimentos em 2015 teve queda de 8,3%, sendo o pior desempenho desde 2003. Assim, houve o refinamento das leis para avaliação de riscos, perante a percepção do consumidor, que é o maior bem de qualquer empresa.

Foram citados dois casos, um clássico americano, que foi inclusive o embrião do FSMA, o caso da PCA com amendoim contaminado por Salmonella gerando 9 mortes e os executivos condenados há 28 anos de prisão, apesar da empresa ser certificada AIB (instituto Americano de Panificação) no mais alto nível, algo emblemático por assegurar risco zero para Food Safety, assim levando ao questionamento sobre a qualificação do auditor e a empresa foi finada. No segundo caso, uma empresa nacional com contaminação ambiental de Salmonella devido infiltração por falha de zoneamento de higiene, devido a água do telhado onde haviam pássaros, ou seja, avaliando o contexto, “a goteira é importante!” e deve haver seleção de indicadores de linha e de ambientes, incluindo externos.

Na avaliação de contextos, deve-se entender o que é importante para vários níveis, como é para SST, onde abordam mortes, acidentes e comportamentos. Igualmente para SGSA os cabelos e plásticos são importantes por que há reclamações, tem históricos mesmo nos concorrentes. No dia-a-dia da operação há controles para a cultura de gestão de riscos? As dificuldades passam por melhorias de ambientes complexos com variações de budget, transformação do conhecimento, provocando revolução e não apenas treinamento e preparação para auditorias todos os dias, para serem brilhantes no básico e melhores em Food Safety?

Junto a ESA, incluir o gerente fabril para priorizar as ações amarradas ao budget com priorização (urgência X importância X benefícios X esforços), construir competências em todos os níveis (formar multiplicadores para todos os temas:  Gestão SGSA, PPRs, HACCP, perigos nutricionais, zoneamento, embalagens, materiais estranhos, detecção de metais, engenharia higiênica, controle de pragas, satinização, etc.), desenvolver PPR e Gestão e chegar “o estado da arte” com o Gerenciamento de Mudanças.

Organização deve ser competente para entender o conhecimento dos riscos, não é apenas treinamento, onde se desenvolve competências mínimas e ações, de modo dinâmico e sustentável, como, por exemplo, relacionamentos, experiências e visitas à linha fabril para visualização dos cantos mortos, propondo a identificação de GAPs por abrangência, escalonando os problemas com as ferramentas da Qualidade, conhecidas amplamente, e definindo formas de resoluções na rotina, como os “5Porquês?”.

Sobre Gerenciamento de Mudanças devem focar o que “aconteceu lá fora” com os cases de contaminações por sanitizantes em bebidas, uma vez que, o risco de contaminação química é maior se comparar processos manuais e os instalados nas válvulas à prova de misturas, as mixproof, envolvendo na avaliação as áreas de Qualidade, Food Safety, Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, pela complexidade dos controles. Afinal, os novos projetos onde direcionamos os recursos (dados têm que ter números) demonstram que é melhor possuir a válvula instalada, do que afetar a imagem da empresa, que não é mensurável.

Diante disso, a priorização é essencial para a fábrica ideal com uso de ferramentas claras, organização competente para implantação de projetos de melhorias contínuas mediante requisitos novos, como, por exemplo, acrilamida, com liderança treinada em cima de KPIs para atendimento aos números mostrados ao SGSA.

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A gestão estratégica da qualidade

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No dia 28 de abril de 2016, a Paula Pimenta, da Natura, compartilhou com muita sinergia ao público presente no V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade, Simplificar para Aplicar, sua experiência no comando da Garantia da Qualidade da empresa.

Trouxemos nesse post um pouco de seu relato com abordagem dinâmica do sistema de qualidade integrado, com pesquisa de clima organizacional (engajamento), que reflete em melhorias nos índices de segurança e Qualidade, em prol da imagem da marca. Ilustrou cases de trabalhos com persuasão junto ao time, como o treinamento com os operadores que receberam um produto com defeito para poder ter a sensação análoga a do consumidor que reclama ou simplesmente troca de marca, assim, os colaboradores saem da frente do computador e vão para o mundo real.

Abordou o tema do planejamento estratégico  que gera a conscientização para internalização, cujas premissas são:

  • Ter macro-objetivos (visão, valores e missão) e no dia-a-dia operacionalizar;
  • Fazer em grupo, nunca individual;
  • Ser validado pela alta direção;
  • Levar para a operação (rituais de comunicação)
  • Acompanhar indicadores em reuniões periódicas, por exemplo, atendendo um cronograma com bonificação à 100% do time (movimentação e promoções) e zero crises ou Recall, com equilíbrio para assumir riscos mensuráveis e medidos para melhoria contínua;
  • Ter metas individuais;
  • Envolver o time, os clientes, a Qualidade assegurada, a Gestão da qualidade, as operações internacionais, a manufatura e áreas de apoio;
  • Abandonando o papel de “bombeiros” pois se houve reclamação, o problema já foi instaurado;
  • Avaliar e revisar mediante cenários, pois se foi desenhado em 2014 com a economia estável, não vale mais na atual conjuntura do país, ou seja, revisar as datas de entregas, mudando prazos;
  • Se questionar: Como elaborar o plano estratégico? Quem é o dono (responsável do time)? Auto-avaliação de como estamos (fraquezas das áreas diagnosticadas)? Quais ameaças foram plotadas e as oportunidades extraídas?

Por fim, ressaltou que a mudança é a “lei da vida”. Assumir que o problema somos nós e não o outro e faço o que amo, sem papel de vítima. Eu amo onde trabalho? Vale a dica para reflexão, não?

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O profissional da qualidade no contexto da crise econômica

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No V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade, esse ano no ITAL, foi proferida a palestra que nomeia o post em 28/04 pelo Sr. Getúlio Ponce, da Tekowam, que dividiu com os participantes sua experiência de vida em como simplificar com a pressão por menores custos, ou seja, com menos recursos, transformando subitamente a crise através de mudanças no agir do nosso cotidiano. Relembrou que há 30 anos no Plano Cruzado, o mesmo caos econômico existia, e as estratégias foram:

  • Mudança nos meios de comunicação pela globalização;
  • Aumento de concorrência;
  • Fusões e aquisições de empresas;
  • Inovações;
  • Clientes mais exigentes;
  • Atender prazos mais apertados;
  • Aumentar a qualidade dos serviços;
  • Amadurecer psicossocial com levantamento de riscos legais e éticos;
  • Aumentar a conscientização e portanto a responsabilidade;
  • Ter estratégia própria ou ser parte da de alguém, com coerência entre o discurso e o cotidiano.

Como buscar ânimo em mudanças, transformações súbitas e novas conveniências ao ver sua equipe ser demitida para contenção de gastos mediante a crise econômica?

Nesse momento de questionamentos e de revisões por pressão por menores custos a Organização deve mudar sua estratégia e os profissionais também. Tal como no plano Cruzado, as empresas contam hoje com aumento de concorrência, fusões e aquisições, inovações, demanda por aumento de produtividade, atendendo clientes mais exigentes, prazos mais apertados de entregas, maior qualidade dos serviços, quedas de receitas eminentes, globalização com mudança dos meios de comunicação (ex.: QR Code para tecnologias móveis), HACCP com transformação de foco saindo do produto e indo pro processo (ex.: contar bactérias do leite ou controlar a pasteurização com essa intenção?), novos requisitos legais e éticos. Os profissionais da qualidade com aumento de responsabilidades e consciência com amadurecimento psicossocial, afinal Qualidade é parte do contexto e não apenas participa dele.

Há uma importância muito grande da coerência entre o discurso e o cotidiano. Vejamos a revolução do hábito de lavar as mãos, com isso a expectativa de vida ganhou 20 anos! É isso, mudanças no agir cotidianamente, essa é a nova conveniência em tempos tão difíceis.”

Com esses apontamentos, deixou a reflexão sobre a nova convivência em não perder o ânimo, mesmo com pares sendo demitidos. O profissional da Qualidade é parte do contexto e não apenas participa! Você se vê assim na sua Organização?

 

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Tendências regulatórias para perigos químicos

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No dia 27/04/16, no evento da sbCTA, Adriana Pavesi, professora da FEA Unicamp, palestrou sobre substâncias químicas e suas potencialidades tóxicas, que ofertamos resumidamente aos nossos leitores. Aproveitem esse conhecimento disseminado para a atualização de seus planos HACCP!

Introduzindo o tema, categorizou os perigos químicos em três classes: aditivos (propositais com funções tecnológicas), resíduos (agrotóxicos e pesticidas, por exemplo), e contaminantes (como alergênicos). Abordou os conceitos: perigos (agente causador potencialmente tóxico – é o contaminante), risco (probabilidade de ocorrência da exposição ao perigo) e dano (sinal clínico do efeito adverso).

Com foco em contaminantes, o Codex em 2015 definiu como substância indesejável e não adicionada intencionalmente ao alimento, incluindo toxinas naturais (micotoxinas – fungos, ficotoxinas – algas e fitotoxinas – naturalmente em vegetais, como a solanina), contaminantes de formação no processamento (exemplo: acrilamidas, nitrosaminas e HPAs), bisfenol A e ftalatos de embalagens e do meio ambiente (chumbo, dioxinas e PCBs).

Contaminantes estão sujeitos à regulamentação e constitui uma ação de gerenciamento de riscos, indesejável sob o ponto de vista de saúde pública.

A análise de riscos possui 3 componentes:

  • Avaliação dos dados científicos, toxicológicos e níveis;
  • Gerenciamento com ações tomadas quando o risco é preocupante;
  • Comunicação. Por exemplo, PARA, programa da ANVISA que informa a quantidade de agrotóxicos nos alimentos.

Abordou cada componente, esclarecendo-os, conforme a seguir:

Sobre a avaliação com base científica, desdobrou em etapas: avaliação da dose segura toxicológica (identificação e categorização da substância com níveis para humanos, extrapolado pela dose segura a partir de animais); avaliação da exposição, paralelamente, que se trata da dose real pela exposição da população, cuja somatória é igual a caracterização do risco. Na avaliação toxicológica, define-se a substância não carcinogênica ou que foi observado câncer em animais não por mecanismos genotóxicos, por exemplo, resíduos de agrotóxicos, sem nenhum efeito na população testada, dividido por 100 vezes como fator de segurança (IDA = ingestão diária aceitável). Para contaminantes não estão estudadas para aprovação, são naturais, as vezes, mas sem IDA e permicibilidade da ingestão tolerável. Ou quando a substância é carcinogênica genotóxica, por exemplo, acrilamida, não se determina a dose, nem  o valor seguro de ingestão. Contaminantes são detalhados para a ingestão tolerável diária/semanal acumulativa, e a ingestão segura mensal, como cádmio que meia dose leva 30 anos para eliminar do organismo. Isso posto, a avaliação de exposição trata da quantidade do contaminante no alimento em peso corpóreo médio da população, com incertezas estabelecidas ou resultados preliminares suficientes.

A caracterização do risco é quando a dose segura é maior do que a dose real pela exposição, e o risco é insignificativo. Já se a dose exposta é maior do que a segura, há ações efetivas para o gerenciamento de riscos, tais como, monitoramento, fiscalização, reformulação de práticas implementadas, sendo que nesse último caso, por exemplo, para acrilamidas não existem, onde devem investigar a porcentagem na dieta (significado da exposição), o risco significativo para não conotar como barreira comercial, e se a tecnologia permite redução, ou evita-se formação abaixo dos níveis de contaminação no alimento. Para limites máximos de contaminantes é necessário pesquisar dados de vários países, como no caso de cádmio no Brasil através de métodos analíticos suficientes para a detecção adequada, a fim de dar confiabilidade nos resultados dos produtos primários.

No âmbito Gerenciamento de Risco, conforme Codex Alimentarius, que é o órgão gerenciador (viabiliza o trânsito internacional aceito pelos países membros da OIC), a avaliação do risco pode ser pelo JECFA (FAO) para aditivos, resíduos de drogas veterinárias e contaminantes, e JMPA (OMS) para pesticidas e também por leis harmonizadas regionais (MERCOSUL e União Européia) e nacionais (FDA e ANVISA). Codex no geral gerencia micotoxinas, metais pesados, cloropropanóis 3MCPD (proteína no óleo de soja), melamina (migração de embalagens plásticas), e através de códigos de práticas, com tecnologias suficientes para elaborar, por exemplo, carbamato de etila em bebidas alcoólicas, ocratoxina A, HPAs.

Para o chumbo, mudaram a dose segura que hoje é inexistente, segundo avaliação de risco do JECFA, no 73º encontro em 2010, tinham um ingrediente semanal tolerável. PTWI foi retirada pelo estudo não seguro em crianças com perda de 3 pontos no QI e aumento de pressão arterial em adultos. O comitê de contaminantes do Codex revisou em diversos alimentos, por exemplo, em fórmulas infantis em 2014 sendo 0,01mg/Kg após 10 anos de discussões. Há ainda o passo 4 para aprovação na instância superior do Codex, para rever os limites máximos de chumbo em diversos vegetais.

Para o arsênio, no 72º encontro do JECFA, em 2010 não havia dose segura. PTWI retirada e Codex inorgânico em arroz polido aceitou 0,2mg/Kg em 2014, e para arroz integral está no passo 7 para se tornar norma, pois o arsênio se concentra na parte externa do grão.

Para a desoxinivalenol, conhecida como DON e vomitoxina, em 2010, no 72º encontro do JECFA, houve reunião para produtos de trigo com PMTDI de grupo e toxicidade aguda em fórmulas infantis, grãos e derivados.

Para o ácido cianídrico presente na mandioca brava (Manihot esculenta), no 74º do JECFA, em 2011, e no Codex, em 2013, não ficou estabelecido o limite máximo, somente recomendado códigos de práticas.

O JECFA, em novembro de 2016, já com chamada aberta, terá o 84º encontro para adiantar novas tendências, avaliar ou reavaliar contaminantes químicos, tais como, o 3-ésteres-MCPD, ésteres de glicidol que desde 2009 são comprovadamente formados na desodorização de óleos, como contaminantes tóxicos.

Nós ficaremos de olho nesse próximo encontro e traremos novidades. Acompanhe!

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Em pauta: Orgânicos!

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No ciclo de palestras do evento sbCTA, dia 27/04/16, sobre “Requisitos para a certificação orgânica” (Carolina Manço – IBD), “Desafios na certificação de orgânicos” (Jennifer Sixel – Ecocert) e “Controle de resíduos de pesticidas na produção de orgânicos” (Simara Matsubara – Eurofins), o assunto foi tratado com muita expertise pelos referidos palestrantes, com aprendizado certo ao público presente. Assim, decidimos dividir com vocês caro leitores que não puderam prestigiar o evento.

O termo “Orgânico” não possui consenso mundial, sendo que cada país tem a sua definição. Produto orgânico ou Bio é resultante de um sistema de produção que esteja no sistema.

O mercado de orgânicos aumentou de 20 a 30% em menos de 3 anos, devido ao consumo nas grandes cidades e locais de alto poder aquisitivo, com aumento expressivo para os produtos processados como uva passa.

Leis para produção orgânica são reguladas por governos baseadas nas diretrizes IFOAM e que se alteram constantemente à luz de novos dados científicos, como EEC8 34/07 na União Européia, NOP nos EUA parte 205 e parágrafos com temas específicos (271 – práticas para controle de pragas dentro da indústria), e COR no Canadá. No Brasil há a lei 10831, o decreto 6323, a IN 19 (mecanismos de controle), a IN 46 (produção animal, vegetal e apicultura), IN 18 de junho de 2014 (uso do selo), IN 19 (como funciona o processo de certificação com critérios técnicos), IN 9 (desenvolvimento sustentável).

Nas certificações o escopo deve estar claramente definido, como, por exemplo, um cafezal, produção primária vegetal, com bois, ou seja, com plano de manejo. Há listas positivas contemplando o que pode ser utilizado nas limpezas, tratamentos dos vegetais, e o que não constarem é porque não podem. Por exemplo: no anexo da IN 18 o ácido fosfórico pode ser empregado exclusivamente em leiterias, ou seja, para produção de polpas de frutas não é autorizado.

Quando há produções mistas como bombons orgânicos, devem atender requisitos técnicos específicos, segregando todas as etapas, mantendo registros de rastreabilidades com atenção as listas positivas atendidas, reduzindo riscos de contaminações acidentais e intencionais, usando de tecnologias de conservações autorizadas (micro-ondas, nanotecnologia e irradiação são proibidas), uso de enzimas não OGM, higienização de ingredientes, caminhões a granel exclusivos para transportes, proibição de uso de produto químico sintético como gel para baratas, categoria de rotulagem com 5% permitido para aditivo e 95% da composição com ingredientes orgânicos (Brasil: 70 à 95% feito com ingredientes orgânicos o alimento recebe a certificação, por exemplo: mix de farinha de trigo orgânica com a de milho que não é orgânica; na Europa é permitido 95% dos ingredientes serem orgânicos e nos EUA é 100%).

Como manter a confiabilidade de certificação orgânica? Processamento rastreável! A identificação do produto rotulado com o selo, pela cadeia curta de produção como feirantes onde há a proximidade com a certificação requerida no MAPA, ou a longa, envolvendo produtor, empacotador, transportador, varejo e consumidor de acordo com regulamentos do MAPA e do INMETRO. Por exemplo: barrinhas de cereais feitas com matérias primas orgânicas, são verificadas as NFs de compras, o certificado de conformidade, declarações de transações comerciais, fichas técnicas (aroma de origem natural), comprovação de OGM Free (exemplo: maltodextrina é implícita como não transgênica), programação de produção dedicada no espaço (linhas exclusivas) ou no tempo (dias da semana dedicados à produção de orgânicos com limpezas validadas). Observar também na rotulagem se há entre 70 e 95% de ingredientes orgânicos, transporte com limpeza do caminhão baú, NF de comercialização menciona corretamente o produto, registros de reclamações são avaliados para evitar reincidência dos riscos, balanço de fluxos (entrada de matérias-primas, receita e saídas de produtos acabados).

Nas auditorias pelos Organismos Certificadores, os inspetores coletam amostras devido ao alto valor agregado e riscos, até mesmo de deriva ou por denúncias. Pelo MAPA, o órgão fiscalizador pode a qualquer momento coletar amostras em feiras livres e supermercados, como o PNCRC Vegetal, e por clientes o varejo coleta na prateleira e envia para análises investigativas, como das moléculas aprovadas e registrados dos ingredientes ativos para culturas e seus estudos, e pela ANVISA sobre os LMRs de cada cultura, como é o PARA, que desde 2001 avalia pesticidas anualmente.

Há Selo Participativo e Selo Certificado com os mesmos requisitos para orgânicos, mudando os procedimentos, para o Certificado são auditados organismos certificadores credenciados pelo INMETRO, e o Participativo é somente credenciado pelo MAPA, sem o parecer do INMETRO.

Créditos de imagem: Organics.

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Destaques da Conferência do GFSI 2016

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No V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade – “Simplificar para Praticar”, a palestra “Destaques da Conferência do GFSI 2016”, proferida em 27/04/16 por Juliani Kitakawa, da DNVGL, compartilhou com o público presente um resumo sobre as palestras do evento ocorrido entre 29 fevereiro e 3 março de 2016 na Alemanha, em Berlim, reforçando a missão de “produzir alimentos seguros para todos os consumidores em qualquer lugar”, pois em 2000 eram 400 empresas de bens de consumo com consenso para SGSA, e hoje são por volta de 77.000 empresas certificadas em uma das normas acreditadas (BRC, IFS, SQF, FSSC 22000, GlobalGAP, entre outras), além da previsão de inclusões de agentes de vendas, varejo, serviços, equipamentos. Há atualmente também a abordagem em estabelecimentos de parcerias com governos, por exemplos, o FSMA (código sanitário do FDA), a Modernização Regulamentar Canadense e o HACCP Chinês. Outro foco foi estabelecer as competências dos auditores, gerando confiança e redução de tempo em treinamentos redundantes, através de exames por categorias, segundo protocolo, por fundação independente, para a formação e o exame sem setembro de 2016, com avaliação de competências, e, no final de 2016, credenciar os auditores.

Introduzindo o evento, como base para leigos, há participação de varejo (Metro – hoje 60% das lojas certificadas na IFS), serviços (McDonald’s) e competência do auditor das normas acreditadas pelo GFSI, com diversas plenárias, dentre elas, a harmonização global dos mercados, comunicação de crises (eventos), proteção do consumidor na nova era (visão do consumidor) e a novidade dessa versão: “Big Data” (gestão da informação, por ex.: mapeamento de genoma para Food Fraud – essa hoje faz parte de todas as normas) divididas em três seções de três, ou seja, três séries totalizando 9:

  • Regulação de mercados em mundo dividido;
  • “Chega de escândalos”, ou seja, “prepare, responda e recupere”. Por exemplo, alinhada à visão do GFSI o McDonald’s através do SQMS (padrão interno) preocupa-se com o caso “hambúrguer com carne de cavalo” no cenário global, não havendo mais a preocupação apenas pelo concorrente;
  • Hospitalidade;
  • Segurança dos orgânicos pelo risco microbiológico (consumo de insetos no futuro);
  • Guerra contra fraudes;
  • Alergênicos não intencionais;
  • “Big Data” – Gestão da Informação (acesso livre as mídias sociais (legal, físico, percepção de mídia e relações internas e externas) para aproveitar as informações. Quais barreiras para vantagens dos dados? Não está na estratégia e sim nos conhecimentos técnicos e na segurança das informações;
  • Cultura da Qualidade (valores e comportamentos) – “alimento socializa!”;
  • GFSI para pequenos empreendedores/negócios, em 3 níveis, o BPF no 1º ano, acrescido do HACCP no 2º ano e do SGSA no 3º ano (posicionamento de mercado para a empresa melhorar).

Se os consumidores estão com as empresas certificadas, o foco está no cliente com inovação, cujos desafios são manter e melhorar os sistemas, prevenir fraudes, elaborar produtos sustentáveis e rastreáveis (de onde vem?), informações de rotulagens (ex.: alergênicos), comunicar a crise aos consumidores conectados (internet na metade de 2015 com 1,4 bilhões de usuários ativos, sendo “o tempo um luxo”, portanto comprar em sites, participando de tendências e novidades, tempo de digitação e transparência), atender as expectativas das partes interessadas externas, em um elo complexo na cadeia de alimentos, desde o agricultor, a vila, a cidade, a região, o global, que possuem desafios diferentes, tais como, contaminação acidental, terrorismo, o responsável pela fraude (deliberadamente, como caso de peixes com detecção de fraudes para dar autenticidade ao alimento). Para isso, os equívocos diários são: lidar com incertezas, a visão diferente do público (intuito ou não) e da ciência (especialistas com riscos aceitáveis comparativos a média populacional). Esclarecendo, análogo a comunicação do vírus H1N1 para todas as pessoas resfriadas, que é a gripe suína que os afligem, mas somente será fornecida a vacina ao grupo de risco, ou em alimentos, o caso de E.coli O157:H7 no Canadá com 9 mortes mudando a cultura da empresa que reconheceu e mudou, não simplesmente colocando os responsáveis na cadeia.

E sua empresa, segue esse norte dado no evento em Berlim?

Fonte de imagem: DNV GL.

3 min leituraNo V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade – “Simplificar para Praticar”, a palestra “Destaques da Conferência do GFSI 2016”, proferida em 27/04/16 por Juliani Kitakawa, da DNVGL, compartilhou […]

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Sua empresa busca certificado ou Sistema de Gestão?

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No V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade – “Simplificar para Praticar” a palestra “ISO 9001:2015 e seus impactos nos sistemas de gestão” proferida em 27/04/16 por Delter Lopes, Flavor Food, abordou as principais mudanças e reforços da ISO 9001:2015, pois há novidades, mas também outras já existiam na versão 2008 e agora ficaram mais explícitas.

O anexo SL da ISO 9001:15 (versão de setembro de 2015) traz a padronização que é aplicada outras normas de gestão como a ISO 14001 (versão de out/15) e a ISO 45001 (OHSAS) em 10 seções, sendo que à 7 e 8 foram acrescentados requisitos específicos e puxando o conceito de gestão de riscos (ISO 31000) no contexto da organização para o draft da ISO 22000 que deverá ser publicada em março de 2017, sendo compreendido o risco como a incerteza do resultado com ações preventivas para redução dos mesmos.

Dentre as principais alterações, há a abordagem por processos (como a necessidade de se auditar a área financeira além das demais), o ciclo PDCA e a Gestão de Riscos. O palestrante brincou ao fazer um trocadilho interessante com a sigla PDCA, sendo: “Prometo e Depois Corro Atrás”. Na versão 2015 o PDCA está assim: o planejamento está na seção 6, suporte na 7, operação na 8, avaliação de desempenho na 9 e melhoria contínua (agir) na seção 10. Para Análise de Riscos, desaparece a obrigatoriedade e entra a mentalidade, ou seja, a Cultura!!!

A versão passou por mudança na estrutura de 8 para 10 capítulos: escopo, referências normativas, termos e definições, contexto organização, liderança, planejamento, apoio, operação, avaliação desempenho e melhoria contínua.

O contexto da organização foi enfatizado que muda entre matriz e filiais, por exemplo, devido a cultura interna, quando a matriz tem fornecedores distantes, a filial tem requisitos específicos ou as leis são diferentes entre estados e países. Um exemplo dado, foi que uma empresa pode ter o sistema informatizado para a rastreabilidade e ela ser obtida em 3h, mas a filial de Manaus pode não ter o mesmo recursos ou infra-estrutura, então o contexto muda.

Sobre liderança, o enfoque maior foi para um sistema de gestão com recursos dando resultados desejados e para tanto “sai de cima” e “vem para o centro”. Não se tem mais a figura do RD e a Política da Qualidade agora apoia a estratégia do negócio.

Na seção 6 sobre planejamento, segue o pensamento baseado em riscos. Não há mais a necessidade de evidências documentais na versão 2015, ou seja, não precisam mais de Manual da Qualidade, Procedimentos Operacionais (anexo A4), visando diminuir a prescrição de requisitos documentados obrigatórios, bem de encontro à mentalidade de gestão de riscos.

Na seção 7 de Apoio, os recursos humanos, infra-estrutura, ambiente de processos, equipamentos e calibração estão como suporte. Registros e procedimentos não são “fim”, e, sim, o Apoio. O conhecimento organizacional trata-se de transferir para todas as pessoas, nos níveis pertinentes, não necessariamente por treinamentos, podendo ser por acompanhamentos dos colaboradores nos postos de trabalhos.

Na seção 8 sobre Operação engloba o controle de serviços em produtos, pesquisa e desenvolvimento, propriedade do cliente mais provedor externo, atividades pós-entrega e controle de mudanças (autorizadas de modo documentado).

Nas seções finais, a 9 praticamente é igual a versão de 2008 e na 10 sobre melhoria, a não conformidade deve se voltar para a gestão do risco onde falhou a sua análise, voltando para a falha no planejamento, assim fechando o PDCA.

O palestrante encerrou mencionando as datas e prazos: versão 2008 válida até 15/09/18 para transição, e para certificar-se já na nova versão o prazo é de 18 meses, ou seja, abril de 2017.

E você leitor concorda em buscar sistema de gestão, pois o certificado é consequência?

Fonte de imagem: LAPPIS.

3 min leituraNo V Encontro de Profissionais da Garantia da Qualidade – “Simplificar para Praticar” a palestra “ISO 9001:2015 e seus impactos nos sistemas de gestão” proferida em 27/04/16 por Delter Lopes, […]

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ISO/IEC 17025:2005 no Laboratório da Indústria de alimentos

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Nos requisitos adicionais da FSSC 22000, o item sobre Gerenciamento de Entradas determina que a empresa deve garantir que são realizadas análises dos insumos críticos, para confirmação da segurança dos produtos com padrões equivalentes aos descritos na norma ISO 17025. No mínimo, porque ajudam para uma gestão eficaz do laboratório.

Para tal, pensei nesse post para auxiliar, por exemplo, sobre a responsabilidade do coordenador de um laboratório:

  • Realizar coordenação técnica;
  • Planejar e define políticas;
  • Prover capacitação técnica;
  • Realizar auditoria;
  • Comparar resultados;
  • Agir para melhorar.

Friso a importância dos laboratórios para a empresa, sendo eles responsáveis por atender requisitos de clientes, realizar testes e validações, estudos de shelf life, de desenvolvimento de produtos e, principalmente, realizar análises para atendimento aos requisitos legais.

O MAPA, por exemplo, com a publicação da IN nº 34/11 passou a exigir de laboratórios credenciados (que inclui os antigos laboratórios reconhecidos) a implementação da ISO 17025. Acredita-se que em breve a acreditação será uma exigência para o credenciamento do laboratório no MAPA.

O fato das análises serem realizadas internamente diminui consideravelmente os custos de estocagem de produtos devido a maior agilidade do processo.

Além disso, a acreditação dos laboratórios hoje representa um aprimoramento da cultura da qualidade e leva a melhora da imagem da empresa. O símbolo de acreditação pode ser divulgado no relatório de análise.

O escopo de todos os laboratórios acreditados atende, no mínimo, aos programas de autocontrole.

Detalhamento da ISO 17025:

Esta norma possui duas grandes seções:

  • Requisitos da direção (com 15 requisitos baseados na ISO 9001 e ISO 9002);
  • Requisitos técnicos (com 10 requisitos baseados na ISO GUIA 25/93 e EM 4500).

Por onde começar a implementação da ISO 17025?

A  implementação da ISO 17025 nos laboratórios segue os seguintes passos:

  • Curso de interpretação da norma;
  • Troca de informações com outros laboratórios;
  • Consultoria;
  • Elaboração do manual da qualidade, incluindo as políticas. Definir uma lista de procedimentos livres para cada unidade da empresa, se possuírem filiais, e os códigos destes documentos devem ser citados no manual da qualidade;
  • Definição de responsabilidades para o sistema de gestão e pela sua manutenção.

Destaco que existem diferentes interpretações para um mesmo requisito, e ninguém conhece melhor o laboratório do que as próprias pessoas que trabalham ali. Então, é preciso seguir seus instintos e tomar decisões com base no próprio conhecimento.

Principais requisitos da norma ISO 17025 são:

4.3 Controle de documentos

Estar disponível, evitar uso e acúmulo de documentos obsoletos ou inválidos. Deve-se fazer a revisão da documentação quando necessário e em tempo hábil, disponibilização de documentos para todos, treinamento de todos os laboratórios.

Pode-se fazer uso de sistema de controle de documentos para gerenciamento de documentos internos e externos; acesso restrito por setor conforme a necessidade; manutenção de histórico de versões anteriores; uso de workflow de aprovação; uso de filtros de pesquisa por laboratório; uso de sistema de alerta relacionado a confidencialidade dos documentos; disparo automático de consensos e backup diário.

4.4 Análise de pedidos, propostas e contratos

A área que solicita, ou requer análise, avalia. A definição do método é definida pelo laboratório, exceção para solicitação especifica de cliente internacional.

4.5 Aquisição de serviços e suprimentos

O maior desafio não é com a qualidade dos insumos adquiridos, mas, sim, com a prestação de serviço (quantidade e prazo). Pode-se fazer uso de compras corporativas para se ter vantagem. Realizar uma análise no primeiro recebimento do lote na empresa, não importando o laboratório que recebeu o material. Sempre que um desvio é encontrado, um fluxo de comunicação interna é iniciado.

4.7 Atendimento ao cliente

Manutenção de realimentação, mantendo os registros de cooperações entre cliente e laboratórios, com conscientização entre os prazos de análises.

5.2 Pessoal

Manter treinamentos constantes, manter cultura para a qualidade, manutenção do sistema, prover a melhoria e realizar as reciclagens.

5.4 Métodos de ensaio e validação de métodos

Necessário acreditação de vários métodos para atender aos requisitos; avaliação de desempenho ou validação de métodos bastante trabalhosos; falta de clareza de alguns métodos de referência.

5.6 Rastreabilidade de medição

Alto custo da aquisição da CEPA (Material de referência certificado – MRC). A aquisição dos MRC é feita corporativamente. Somente são adquiridos CEPAS na 1ª OU 2ª geração. Os laboratórios recebem os materiais na 2ª ou 3ª geração, e usam este material por 30 dias. Somente são utilizadas CEPAS que estão no máximo na 5ª geração.

5.9 Garantia da qualidade de resultados de ensaios

Realizar comparação Inter laboratorial com frequência mensal de análises de rotina, e anualmente realizar ensaios de proficiência disponíveis no mercado. A norma pede a realização de ensaios de proficiência a cada 4 anos.

5.10 Gestão ou apresentação de resultados

Usar um sistema que gere relatórios após o cadastro de amostras.  Esse histórico de dados permite uma visualização do perfil de cada planta. Esta informação é disponibilizada para todos os envolvidos automaticamente, reduzindo as falhas de comunicação interna.

A acreditação de ensaios de laboratório é uma necessidade, os resultados positivos podem ser vistos e o sucesso deste projeto depende de como a norma é interpretada e aplicada.

Fonte: Workshop realizado pela 3M em 2015, com o apoio do Blog Food Safety Brazil,  na palestra ministrada pelo Sr. Audecir Giombelli, representante da JBS.

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Kit detecta potencial risco de alergia ao látex

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Não, no Brasil não há kit que detecta látex, mas lá na Estônia, sim! Tem o teste ELISA para a medição de látex de borracha natural alérgeno (NRL) de uma variedade de produtos de borracha, como luvas para manipulação, materiais utilizados na selagem de latas, adesivos para selagem a frio, redes utilizadas como embalagens e alguns equipamentos que processam alimentos. Este teste é utilizado para a medição de alérgenos NRL clinicamente relevantes, e permite a quantificação de alérgenos individuais purificados, caracterizados, e anticorpos monoclonais específicos, contra quatro principais alérgenos de látex (Hev b 1, Hev b 3, Hev b 5 e Hev b 6.02) que estão presentes nos produtos NRL. A tecnologia está em conformidade com a norma ASTM International D7427-14, com quatro kits de reagentes de teste para utilização imediata para medir cada um dos principais alérgenos separadamente, e no tempo de ensaio curto (<2 horas).

Então, vamos monitorar por aqui também? Afinal, é lei (RDC26/15)! Assim, quando o látex natural for usado nos equipamentos e utensílios que entram em contato direto com alimentos, medidas de controle devem ser adotadas a fim de evitar a contaminação cruzada com esse alérgeno no produto final, realizando tal monitoramento, como no uso desse kit, até com a possibilidade da substituição desse material por outro que não tenha característica alergênica.

Para saber mais, clique aqui.

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Farejando Falcatruas em Auditorias…

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Abrindo uma série sobre ética e segurança dos alimentos, “cutucamos” com esse tema bem sensível: falsificações em auditorias.

Um auditor astuto detecta uma falsificação facilmente, principalmente em registros. Se tornam até divertidas as razões apresentadas pelo “auditado-falsificador”. Vejamos  alguns exemplos:

  1. A mesma pessoa: O registro é completado pela mesma pessoa em todos os dias do ano. Isto indica que ela nunca tira férias, e nem adoece ou tem compromissos particulares vindo a faltar ao trabalho; 
  2. Os registros são concluídos antes do tempo: uma das desculpas que eu ouvi para este cenário é de que o responsável pelas anotações irá tirar férias, e então antecipou o preenchimento de formulários por não ter outro colaborador que o faça; 
  3. Entradas de registros não correspondentes: os registros documentados não coincidem com as indicações sobre o equipamento. Por exemplo, um termômetro lê 0,1ºC mas todos os registros indicam um arredondamento para o número inteiro mais próximo; 
  4. A mesma caneta e escrita a mão: a mesma caneta é usada com a mesma caligrafia nos registros preenchidos por colaboradora do controle de qualidade, pois a “escrita a mão” dela é a única legível, sem garranchos. Registros estão em papel limpo não sendo preenchidos dentro de áreas de produção; 
  5. Registros concluídos em novas formas: a data de emissão do formulário é após a data do preenchimento do registro, indicando que foram preenchidos após a ocorrência da atividade. 

Então, vai experimentá-los? Não! É muito mais fácil e eficaz gastar seu tempo para preencher o registro no momento em que fez o teste ou monitorização. Também tenha em mente que pode haver penalidades enormes para as empresas de alimentos onde são encontradas as falsificações de registros, por ser uma atitude desonesta.

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Calibração e Análise Crítica de Certificados – Parte IX

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Dada a interatividade característica do blog, e por solicitação da leitora que comentou “… creio que a análise crítica dos certificados de calibração é motivo de grande discussão e dúvidas nas indústrias de alimentos, será que poderia nos escrever um post mais prático”, assim tentaremos “desmistificar” tal tema, nesse 9º post da série.

Inicialmente para se estabelecer métodos e critérios de aceitação para análise dos sistemas de medição, temos que conceituar (fontes: Análise do Sistema de Medição – Edição abril/2003 e VIM) para harmonização dos termos:

  • Estabilidade: capacidade de um instrumento de medição manter constantes suas características metrológicas;
  • Linearidade: é a diferença obtida nos valores de tendência das medições ao longo da faixa de operação esperada do instrumento;
  • Localização: análise que permite determinar a variação entre o valor indicado pelo instrumento e o valor de referência (real);
  • Tendência: diferença entre a média observada das medições e a média padrão das mesmas peças usando dispositivos de medições de precisão;
  • Confirmação Metrológica: é o conjunto de operações requeridas para garantir que um item de equipamento de medição encontra-se em um estado de conformidade com as especificações para seu uso pretendido;
  • Valor Verdadeiro (VIM-1.19): valor consistente com a definição de uma dada grandeza específica;
  • Medição (VIM-2.1): conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza;
  • Mensurando (VIM-2.6): objeto da medição, grandeza específica submetida à medição;
  • Repetitividade (VIM-3.6):  Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condições de medição. Simplificadamente a Repetitividade é a variação obtida quando o mesmo operador usa o mesmo equipamento para medir a mesma característica da mesma peça;
  • Reprodutibilidade: é a variação na média da medição feita por diferentes operadores usando o mesmo instrumento para medir a mesma característica da mesma peça;
  • Incerteza de Medição (VIM-3.9): parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando;
  • Erro aleatório (VIM-3.13): resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando efetuadas sob condições de repetitividade;
  • Erro sistemático (VIM-3.14):  média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando;
  • Erro máximo (VIM-5.21): maior variação encontrada em relação ao padrão de referência durante uma série de medições;
  • Padrão de Referência (VIM-6.6): padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em um dado local ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas.

 Feito isso, vamos agora ao procedimento sugerido:

  • 10% a 30% Aceitável (Análise Crítica);
  • > 30% Reprovado;
  • Analisar a estabilidade por família de equipamento, sendo que será selecionado 01 equipamento aleatoriamente;
  • Executar os estudos de repetitividade e reprodutibilidade em todos os equipamentos utilizados para controlar as características do produto, podendo no caso de equipamentos similares, executar o estudo de 01 equipamento por família. Os estudos devem ser executados para todas as características determinadas no plano de controle;
  • Quando aplicável, realizar a análise do sistema de medição anualmente, se possível entre períodos de calibração do equipamento;
  • Para o cálculo de incerteza de medição  pode-se dimensionar três vezes cada ponto do ensaio, calculando a incerteza da medição sobre os resultados do ensaio;
  • Aplicar o maior erro do instrumento de referência nas Fórmulas do Cálculo de Incerteza de Medição e Confirmação Metrológica:

Nomenclatura utilizada

Db = Desvio Médio
X = Medições executadas
Xb = Média das leituras
VR = Valor do padrão ou equipamento de referência
IR = Incerteza do padrão ou equipamento de referência
IM = Incerteza da medição
IT = Incerteza total
II = Incerteza do instrumento
ES = Erro sistemático
ET = Erro Total
EM = Erro máximo encontrado
S = Desvio Padrão
n = Número de medições realizadas
D = Tolerância do processo/produto
X = Redutor do processo
t = Distribuição estatística t de Student
a = Graus de liberdade
TR = Tolerância do padrão

Para Cálculos de Incerteza de Medição:

  • 1) Cálculo do Desvio Médio:

db = |Xb – VR|

  • 2) Cálculo do Desvio Padrão:

S  =  Raiz  (S (xn-xb)2)                                

                      (n-1)

  • 3) Cálculo da Incerteza do instrumento:

II = ( t n-1 ;  a/2 ) * S/(Raiz de n)

IT =  II + IR ou IT = Raiz de (II2 + IR2) / IM = Maior  IT

VES = Maior db

EM = IM + ES

Nota: Valores adotados

a = 5 % => n = 3; t = 4.303

n = 4; t = 3.182

Para Confirmação Metrológica: 

1-      Critério da exatidão

          VR – TR  ?  xb  <  VR + TR

2-      Critério da aceitabilidade

          Pontual (por ponto de ensaio)

          db + II + IR <  (75/100) *  (D/X), ou

db + raiz de (II2 + IR2) < (75/100) * (D/X)

3-      Critério da adequação

Pontual (por ponto de ensaio)

         db + II + IR ? (D/X)

           Laudo Final

           db +Raiz de (II2 + IR2) ? (D/X)           

E finalizando pode, cara leitora, anexar aos laudos recebidos esse formulário sugerido onde avaliará os mesmos e conclusivamente chancelará a aprovação ou reprovação dos instrumentos calibrados.

analise_de_certificados

Descomplicamos?

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Conhece a expressão Disclaimer?

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As traduções para Disclaimer são muitas, mas dentre elas, cabem: uma ressalva, aviso legal ou termo de responsabilidade. E qual a relação desse termo com Segurança de Alimentos?

disclaimer

Vejamos no exemplo da bebida mista dessa foto. A questão envolve a transparência (e coragem por ser pró-ativa) da empresa em comunicar o uso intencional do HACCP, pois temos alimentos, como carne crua (ex.: carpaccio e steak tartare) ou lácteos (ex.: queijo frescal com risco significativo de Listeria monocytogenes para gestantes), que não têm tais alertas, mas tem a mesma necessidade dessa comunicação, em função de dar a escolha ao consumidor em ingerir, ou não, os alimentos não tratados termicamente, ao levantar a medida de controle para minimização de perigos biológicos, mas se a tecnologia (cold pressure) obedece o padrão microbiológico, não precisa do alerta. Já se não obedece, não adianta advertência. Deve-se levantar ainda a questão do C. botulinum. Se o pH for acima de 4.5, e se a embalagem for sem oxigênio, tem o risco do C. botulinum. Ele pode produzir toxinas que vão MATAR! Dificilmente um suco tem pH tão alto, mas quem quer se arriscar com uma embalagem destas?

Ou é força da Lei, conforme o Item 4  Resolução RDC nº 13, de 02 de janeiro de 2001: “Na rotulagem das carnes de aves e seus miúdos crus, resfriados ou congelados, além dos dizeres exigidos para os alimentos em geral e específicos, deve constar, obrigatoriamente, as expressões em destaque:

Este alimento se manuseado incorretamente, ou consumido cru, pode causar danos à saúde.
Para sua segurança, siga as instruções abaixo:

  • Mantenha refrigerado ou congelado. Descongele somente no refrigerador ou no micro-ondas;
  • Mantenha o produto cru separado dos outros alimentos. Lave com água e sabão as superfícies de trabalho (incluindo as tábuas de corte), utensílios e mãos depois de manusear o produto cru;
  • Consuma somente após cozido, frito, ou assado completamente.”

Ambos, na minha opinião, vão de encontro com o requisito 5.6. sobre a comunicação interativa na ISO 22000 que menciona: “é essencial para garantir que todos os perigos relevantes sejam identificados, e adequadamente controlados, em cada etapa durante a cadeia produtiva de alimentos. Isto implica a comunicação entre as organizações do início ao fim da cadeia. A comunicação com consumidores e fornecedores, sobre perigos identificados e medidas de controle, auxiliará a esclarecer requisitos de clientes e fornecedores (por exemplo, com relação a viabilidade e necessidade destes requisitos, e seu impacto no produto final). O reconhecimento do papel da organização e posição na cadeia produtiva de alimentos é essencial para assegurar uma comunicação interativa eficaz através da cadeia, a fim de entregar produtos alimentares seguros ao consumidor finalO item 5.6.b determina que clientes ou consumidores, em particular em relação a informação sobre o produto (incluindo instruções relativas ao uso pretendido, requisitos específicos de armazenagem e, quando apropriado, a vida de prateleira)”.

E você, “Caro Leitor”, enquanto consumidor, com a frase “Nosso produto é natural, não pasteurizado, e por isso, pode conter bactérias que podem causar risco a saúde de idosos, crianças e demais pessoas com deficiência no sistema imunológico.”, você compraria com essa “verdade dita”?

Crédito de imagem: Economia Personal.

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Calibração e análise crítica de certificados – Parte VIII

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Finalizando a série abordaremos como fazer o tratamento de equipamentos e instrumentos metrológicos não conformes e ações corretivas.

Equipamentos não conformes:

  • Causas de não conformidades em equipamentos podem ser:
    • Estrago físico aparente
    • Sobrecargas de trabalho
    • Mau uso ou manuseio
    • Intervalo de calibração excedido
    • Violação de lacres
    • Revelado mau funcionamento
    • Condição de não conformidade detectada pela calibração
    • Capacidade posta em dúvida por reclamação de clientes

Ações corretivas adequadas recomendadas podem ser:

  • Identificar e segregar o equipamento;
  • Realização de recalibração;
  • Criar um plano de ações como registro das seguintes ações:
    • Submissão dos equipamentos a manutenções corretivas quando realizadas;
    • Substituição do equipamento quando realizada a condenação do mesmo.

Aqui terminamos as dicas sobre calibração para auxiliá-los nas análises críticas dos certificados. Esperamos que tenham aproveitado.

Acompanhe os outros post da série:

Créditos de imagem: Lab Service;

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Calibração e Análise Crítica de Certificados – Parte VII

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O último sobre o tema calibração, esse post aborda Registros, tais como:

Plano de calibração, contendo:

  • Descrição do equipamento;
  • Identificação do equipamento;
  • Localização do equipamento;
  • Número do certificado de calibração;
  • Data da calibração;
  • Data da próxima calibração;
  • Tolerância do instrumento;
  • Critério de aceitação;
  • Status do equipamento;
  • Identificação do responsável pela calibração.

Plano de Verificação:

Método Modo Operante Vantagem Desvantagem
Tempo Calendário Equipamentos são agrupados de acordo com a similaridade de uso. Desta forma é possível avaliar uma proporção de não conformidades. Se esta proporção exceder o critério de aceitação estipulado ao grupo os instrumentos deste grupo o intervalo de calibração é reduzido. Caso não este é ampliado. Diminuição da dificuldade de monitoração. Dentro de um mesmo grupo instrumentos podem apresentar necessidade de intervalos maiores ou menores de calibração.
Método Modo Operante Vantagem Desvantagem
Tempo de Uso Baseado no tempo real de operação do instrumento. Número de calibrações e custo variam diretamente com o tempo de uso do equipamento Não pode ser usado quando há deterioração por uso ou durante o processo de liga/desliga, é de difícil gerenciamento devido ao não saber a prioridade do instrumento para a ocasião da próxima calibração.
Método Modo Operante Vantagem Desvantagem
Teste em Serviço Parâmetros críticos são verificados com maior frequência, se o equipamento é detectado como não conforme, então imediatamente é solicitada uma calibração. Provê máxima disponibilidade do equipamento do usuário. Deve-se decidir os parâmetros que são críticos.

Identificação da situação da calibração: instrumentos calibrados devem conter a identificação da realização da calibração. Obs: Qualquer limitação do equipamento ou restrição também deve ser indicada no equipamento.

O certificado de calibração deve conter, no mínimo, que devem ser avaliados:

  • Dados da calibração – Data, n° da Certificação, Validade da calibração;
  • Identificação do cliente;
  • Características do Instrumento;
  • Condições ambientais;
  • Referência ao procedimento adotado;
  • Identificação dos padrões usados;
  • Dados suficientes sobre os resultados;
  • Identificação do contratado;
  • Validação.

Acompanhe os outros post da série:

Créditos de imagem: Lab Service;

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Celebridades com piriri

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Caro leitor aqui segue um compilado de alguns famosos com problemas de toxi-infecções alimentares como nós, que ao se alimentarem de alimentos impróprios, apresentam quadros clínicos variados e cancelam suas agendas.

1)   Lily Allen é internada com intoxicação alimentar

allen

A cantora Lily Allen foi internada devido a uma intoxicação alimentar. Pelo Twitter, a britânica revelou que estava com febre e vomitando constantemente.  Posteriormente, a artista publicou no Instagram uma foto sua na cama do hospital, com um soro no braço. “Eu estou bem, mas preciso de nutrientes porque não consigo ficar com nada na minha barriga”, escreveu a cantora na rede social para tranquilizar os fãs.

Confira a foto publicada pela cantora:

allen_doenteFonte.

2) Charlie Sheen sofre intoxicação alimentar e chama paramédicos, diz site

charlie_sheen

Charlie Sheen passou por um susto de acordo com o “TMZ”, o ator sofreu uma forte intoxicação alimentar e precisou chamar os paramédicos.

Charlie foi socorrido às 23h em sua casa, e não precisou ser levado para o hospital. Ainda segundo o site norte-americano, o ator teria comido algum alimento estragado.

3)Justin revela que teve intoxicação alimentar após comer no Brasil

Incidente aconteceu em 2001, quando o cantor se apresentou no Rock in Rio com o grupo N’Sync

Em entrevista no programa “The Tonight Show”, o astro pop Justin Timberlake revelou que passou mal depois de comer em uma churrascaria brasileira, na época em que veio cantar no Rock in Rio, em 2001.

timberlake

Foto:  Francisco Silva/Ag.News

A informação surgiu após o apresentador Jay Leno perguntar ao cantor quando foi a última vez que fez um show doente. Então Justin, que não sabia pronunciar a palavra ‘churrascaria’ e contou com a ajuda da plateia, revelou que teve uma intoxicação alimentar antes de se apresentar com o N’Sync no Rock in Rio 3. “Infelizmente a comida não me caiu muito bem, e eu tive uma intoxicação alimentar um dia antes da apresentação”, disse.

Fonte.

4) Astrid Fontenelle é internada com intoxicação alimentar

astrid34011Fonte.

Astrid Fontenelle está internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em conversa com a reportagem do R7, a assessoria de imprensa do local confirmou a informação.

Segundo boletim médico, o estado de saúde de Astrid é bom e ela realizará exames. O hospital não informou o motivo da internação.

Um jornal havia publicou a notícia de que Astrid teve uma intoxicação alimentar, após gravar o último programa do ano do Saia Justa.

Celebridades | Em 18/12/14 às 17h08, atualizado em 18/12/14 às 19h11 | Por R7.

5) Motivo da queda de Steven Tyler teria sido intoxicação alimentar

tyler

O vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler, sofreu uma queda no banheiro do hotel em que estava hospedado no Paraguai. O cantor foi parar no hospital, com cortes no rosto e dois dentes a menos.

De acordo com a assessoria de Steve, o motivo da queda teria sido uma intoxicação alimentar.

– Steven Tyler sofreu pequenos ferimentos como resultado de uma intoxicação alimentar. Ele foi levado ao hospital onde foi tratado e liberado, informou Eric Sherman, assistente pessoal do cantor, à revista People.

6) Pablo Milanés tem intoxicação alimentar e adia show em Buenos Aires

pablo

Cantor cubano Pablo Milanés em concerto no Teatro Lázaro Peña, La Habana

O cantor cubano Pablo Milanés, de 70 anos, foi internado em um hospital de Buenos Aires por causa de uma intoxicação alimentícia e o show previsto para esta noite na capital argentina foi adiado para o próximo sábado, informaram fontes da organização do evento.

Segundo um comunicado dos organizadores, Milanês foi diagnosticado com uma pancreatite e deverá permanecer em repouso absoluto durante as próximas 24 horas.

O autor de canções emblemáticas como “Yolanda” e “La vida no vale nada” está em turnê pela América Latina para apresentar seu último álbum, intitulado “Renacimiento”.

Assim expostos os casos acima, vale refletirmos:

  • Escolhemos bem os locais em que nos alimentamos?
  • Selecionamos os alimentos com menor risco de contaminantes?
  • Avaliamos, quando possível, a higiene nas preparações?
  • Nos questionamos sobre as procedências dos alimentos?

Cabe a todos, famosos ou não, tais reflexões e escolhas assertivas ao comermos!

Leia também:

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Calibração e Análise Crítica de Certificados – Parte VI

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Para a implementação do sistema de calibração, uma boa dica é o fluxograma a seguir:

fluxo_calibra

Alguns cuidados são importantes, como a escolha de produtos e serviços externos, devendo-se considerar:

  • Laboratórios escolhidos de acordo com a necessidade do cliente;
  • Credenciado pela RBC ou certificado pela ISO 9001;
  • Possuir uma cadeia de rastreabilidade;
  • Método de calibração normalizado ou validado;
  • Conteúdo solicitado pelo cliente e clareza nas informações contidas nos certificados;

Além das condições de calibração, tais como:

  • Temperatura;
  • Umidade;
  • Vibração;
  • Interferência Eletromagnética;
  • Pressão;
  • Poeira;
  • Claridade;
  • Luminosidade;
  • Deslocamento de ar;
  • Estabilidade elétrica;
  • Gradiente de temperatura;

Nas metodologias de calibração o critério de Aceitação é definido por:

C.A. = Tolerância/3

Os fatores a seguir influenciam a frequência de calibração e devem ser considerados para a análise crítica:

  • Tipo do equipamento;
  • Recomendação do fabricante;
  • Histórico registrado de calibrações anteriores;
  • Extensão e severidade do uso;
  • Condições ambientais;
  • Determinação dos intervalos de frequências baseados na estabilidade, propósito e condições de uso do equipamento ou padrão; baseados em histórico de calibrações prévias que evidenciem não conformidade sistemática do equipamento, e somente serem ampliados se os resultados calibrações anteriores demonstrarem a confiança na manutenção e exatidão do instrumento.

Acompanhe os outros post da série:

Créditos de imagem: Marel.

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Calibração e Análise Crítica de Certificados – Parte V

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O que se espera de um instrumento ideal é que ele seja preciso e exato, portanto, dando continuidade à série de posts, vamos tratar esses conceitos nesse post.

  1. Precisão

É a capacidade de um instrumento reproduzir suas próprias medidas.

  1. Exatidão

É a proximidade entre os resultados da medição e o valor verdadeiro da medida, ou valor de referência.

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E o que significa RESOLUÇÃO?  Resolução é a menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode significativamente ser percebida.

O que é CLASSE DE EXATIDÃO?  São classes de instrumentos de medição que satisfazem a certas exigências metrológicas destinadas a conservar os erros dentro dos limites especificados.

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Créditos de imagem: Cardio Trek.

< 1 min leituraO que se espera de um instrumento ideal é que ele seja preciso e exato, portanto, dando continuidade à série de posts, vamos tratar esses conceitos nesse post. Precisão É […]

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Calibração e análise crítica de certificados – Parte IV

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Nesse post abordaremos sobre a tolerância de um instrumento, considerando os métodos:

  1. Legislação ou normas;
  2. Classe de exatidão;
  3. Definição da engenharia (robustez funcional da especificação);
  4. Ajuste da especificação aos erros;
  5. Casa não significativa da especificação.

Por exemplo, para se determinar as tolerâncias de:

  • Balanças, podemos seguir a Portaria INMETRO nº 236 de 22 de dezembro de 1994;
  • Manômetros, a ABNT NBR 14105;
  • Medidores de Vazão, de acordo com suas Especificações Técnicas;
  • Termômetros e Estufas, adequando seus procedimentos operacionais;
  • Banho Maria com menor valor de uma divisão, ou;
  • Média Histórica – deverá ser revista a cada calibração ou revisão de engenharia.

Dispositivos devem ser verificados antes do uso e periodicamente, como apropriado.

Para cada verificação os critérios de aceitação definidos devem ser estabelecidos.

Exemplos: vidrarias são calibradas anualmente, entretanto quando apresentam alguma modificação devem ser descartadas.

Na identificação de instrumentos devem constar: nome do equipamento ou software, nome do fabricante, modelo ou número de série, verificação que o equipamento atende a especificação e localização.

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Créditos de imagem: RRVM.

< 1 min leituraNesse post abordaremos sobre a tolerância de um instrumento, considerando os métodos: Legislação ou normas; Classe de exatidão; Definição da engenharia (robustez funcional da especificação); Ajuste da especificação aos erros; […]

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Calibração e análise crítica de certificados – Parte III

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Nesse post comentaremos sobre as propriedades a serem medidas e outras definições importantes na análise crítica de certificados de calibração, tais como:

  • Suficiência: devem ser capazes de garantir o controle das características medidas, segundo propriedades especificadas, com o mínimo de risco de não atender às especificações. Exemplo Aplicável: PT100 UHT.
  • Relevância: devem garantir o cumprimento integral da política ambiental e contribuir para atingir as metas e os objetivos estabelecidos. Exemplo Aplicável: Válvula de Segurança do tanque de amônia.
  • Necessidade: não devem ser impactadas pelos equipamentos dos outros pontos. Exemplo Aplicável:  PT100 de esterilização e PT100 da saída do retardador.

A definição de “Pontos Críticos” é outro aspecto de suma importância nesse processo, podendo ser:

  • Aquele que, se fora do estado adequado de confirmação metrológica, leva o equipamento a não demonstrar a conformidade pretendida, sem possibilidade de reconhecimento do fato pelo usuário;
  • Aquele componente que, se fora do estado de confirmação metrológica, leva o equipamento a não demonstrar a conformidade pretendida, mas com possibilidade de reconhecimento do fato pelo usuário;
  • Aquele componente que fora do estado adequado de confirmação metrológica, não leva o equipamento a não demonstrar a conformidade pretendida, mas pode causar perdas, retrabalhos ou, de outro modo, custos de má qualidade.

Já sobre a capacidade de medição requerida é feita uma avaliação sistemática do grau de atendimento por parte do produto, processo ou serviço aos requisitos especificados.

Definindo o critério de aceitação e tolerância para cada requisito. Uma medição começa com uma especificação apropriada do mensurando, do método de medição e do procedimento de medição (ISO GUM 3.1).

Fonte de imagem: Acrux Solutia.

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