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GFSI reconhece o esquema “Global Aquaculture Alliance Seafood Processing Standard”

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No dia 16 de maio de 2013 foram anunciados pelo GFSI a finalização do processo de benchmarking e o reconhecimento do esquema The Global Aquaculture Alliance Seafood Processing Standard Issue 2 de agosto de 2012 (Aliança Global de Aquicultura – Norma de Processamento de Frutos do Mar, versão 2), para o escopo El: Processamento de produtos perecíveis de origem animal, de acordo com o Documento-Guia do GFSI 6ª Edição (GFSI Guidance Document Sixth Edition).

 A Aliança Global de Aquicultura (GAA), fundada em 1997, é uma associação comercial internacional sem fins lucrativos, dedicada ao avanço da responsabilidade social e ambiental na aquicultura e a uma cadeia segura de produção de frutos do mar. A GAA acredita que a aquicultura é o único meio sustentável para aumentar o fornecimento de frutos do mar e que está alinhado ao crescimento da população mundial e à demanda destes produtos. Através do desenvolvimento dos seus padrões de certificação em Boas Práticas de Aquicultura, a GAA tornou-se a organização líder para o estabelecimento de normas e padrões para a aquicultura de frutos do mar. Conheça a GAA visitando o site: www.gaalliance.org.

 

Para entender melhor a sistemática de reconhecimento das normas pelo GFSI, recomendamos a leitura deste post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 Fonte:

http://www.myforumupload.com/ftpaccess/foodsafety/Press_Release_Recognition_of_Global_Aquaculture_Alliance.pdf

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Evitando DTA em nossas cozinhas

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“Verifique os seus passos”! Este é um material preparado pelo governo americano, de forma didática, para ajudar o consumidor a evitar doenças transmitidas por alimentos (DTA) em casa. São quatro dicas simples e básicas, que não fogem ao que já conhecemos e o que já foi relatado em muitos outros artigos do nosso blog. O que chamou a atenção foram os recursos visuais, com fotos e vídeos explicativos. Existe até mesmo um site governamental, nos Estados Unidos, dedicado ao assunto de segurança de alimentos: www.foodsafety.gov

 

De acordo com as estatísticas americanas, no último ano um em cada seis americanos contraíram alguma DTA. Isto significa que aproximadamente 20% das pessoas ficaram doentes ou ficarão doentes em decorrência do consumo de alimentos contaminados e de hábitos de higiene inadequados. O problema é mais sério do que parece. Surtos e DTAs não só levam mais de 100 mil pessoas a cada ano para tratamentos hospitalares, como também podem deixar sequelas para o resto da vida. Relembre nos posts:

http://artywebdesigner.com.br/doencas-transmitidas-por-alimentos-que-deixaram-sequelas-graves-casos-reais/

http://artywebdesigner.com.br/doencas-transmitidas-por-alimentos-podem-ter-consequencias-por-toda-a-vida/

 

Mas seguindo quatro passos bem simples, podemos deixar a nossa família livre de DTAs! Vamos a eles:

 

Passo 1: Higienizar. Bactérias que causam doenças podem sobreviver e persistir na nossa cozinha, incluindo utensílios, bancadas, pias, e também em nossas mãos. Se não higienizarmos de maneira adequada, podemos espalhar bactérias nocivas à nossa família.

– Antes de manipular o alimento, lave as mãos corretamente por pelo menos 20 segundos, com sabonete e água corrente. Não se esqueça de lavar entre os dedos e as unhas. Dica: cante “parabéns pra você” enquanto lava as mãos.

– Lave e seque bem superfícies e utensílios após o uso. Isto inclui pias, bancadas, louças e demais áreas de contato. Use panos limpos, preferencialmente lavados com água quente, ou toalhas de papel para secar.

– Higienize bem frutas, legumes e verduras, mesmo se for descascar e cortar.  Mas nunca lave carne, frango e ovos. O líquido que sai das carnes pode espalhar a contaminação pela sua cozinha.

 

Passo 2: Separar. Mesmo depois de ter lavado as suas mãos e superfícies de contato, carnes cruas, frango, peixes, frutos do mar e ovos podem ainda espalhar bactérias patogênicas aos alimentos prontos para consumo – a menos que você os mantenha separados.

– Use tábuas separadas: tenha uma tábua para carnes, peixes e frango, e outra para frutas, legumes e verduras. Dica: compre tábuas de cor diferente para facilitar a identificação e separação.

– Use talheres, pratos e utensílios diferentes e separados para alimentos crus e cozidos.

– Ao fazer compras no supermercado, separe carnes, ovos, peixes e frango crus dos demais alimentos no carrinho e nas sacolas.

– Na geladeira, coloque as carnes em sacos plásticos selados ou em potes com tampa, para prevenir que líquidos escorram e espalhem contaminação. Os ovos devem ser guardados na caixa original e no compartimento principal da geladeira (prateleiras), não na porta.

 

Passo 3: Cozinhar. Você sabia que bactérias que causam doenças multiplicam-se com maior rapidez na “zona de perigo” entre 5 e 60ºC? E enquanto as pessoas acham que o alimento está cozido simplesmente checando a cor e a textura, não existe forma de saber que o alimento está seguro, a menos que se sigam algumas dicas importantes e simples:

– Use termômetros. Alimentos cozidos são seguros apenas quando foram aquecidos em temperaturas altas o suficiente para matar as bactérias patogênicas. A cor e a textura sozinhas não trazem a informação de que o alimento realmente está cozido e pronto. Use termômetro para ter certeza. Coloque o alimento na parte mais espessa do alimento, tendo certeza de não ter contato com ossos, gordura ou cartilagem.

– Mantenha o alimento quente após cozimento. A possibilidade de proliferação de bactérias aumenta bastante enquanto o alimento esfria após o cozimento, pois essa queda na temperatura permite o desenvolvimento delas. Você pode manter seus alimentos acima da temperatura de segurança, 60ºC, pelo uso de fontes de calor como réchauds, bandejas aquecidas, banhos de água quente e cozedores lentos.

– Ao usar o aparelho de micro-ondas, tenha certeza que a temperatura atinja 74ºC. Mexa o alimento na metade do tempo de cozimento. Use o termômetro para verificar. Se o rótulo indicar que o alimento deve permanecer intocado por alguns minutos após o término do cozimento, obedeça. Termine o tempo de cozimento no micro-ondas, deixe o alimento lá dentro sem abrir a porta, aguarde os minutos indicados e depois consuma. Estes minutinhos extras ajudam o alimento a se cozinhar completamente, já que permitem que áreas que estejam mais frias no alimento absorvam o calor das áreas mais quentes.

– Veja mais dicas aqui: http://artywebdesigner.com.br/temperatura-de-seguranca-minima-para-o-cozimento-dos-alimentos/

 

Passo 4: Refrigerar. Você sabia que bactérias patogênicas podem se desenvolver em alimentos perecíveis num período de 2 horas, a menos que você os refrigere? Se for verão e a temperatura estiver em 30ºC ou mais, este tempo cai pela metade! Mas se você refrigerar o alimento prontamente e adequadamente, você pode ajudar a manter a segurança de sua família.

– Refrigere o alimento perecível em até 2 horas. Temperaturas baixas diminuem a velocidade de crescimento das bactérias. É importante refrigerar os alimentos rapidamente e adequadamente. Verifique o funcionamento da sua geladeira. Organize os alimentos nela, evite que ela fique muito cheia. O ar frio deve circular entre os produtos e prateleiras. Dica: Para refrigerar alimentos com maior rapidez, use um banho de gelo por fora da embalagem ou do pote. Evite colocar a comida em potes muito grandes. Divida a comida em vários potes menores, para que a refrigeração seja mais eficaz.

– Não descongele ou marine alimentos na pia ou bancada. Muitas pessoas se surpreendem com essa dica, mas como as bactérias se reproduzem muito mais rápido à temperatura ambiente, descongelar ou marinar alimentos sobre a pia é uma das atitudes mais arriscadas.  Descongele os alimentos na geladeira, lembrando-se de colocar dentro de potes ou pratos fundos para que líquidos não escoem pelas prateleiras e contaminem os demais alimentos. Pode-se descongelar o alimento no micro-ondas, mas não se esqueça de cozinhá-lo imediatamente após o descongelamento. Você pode cozinhar os alimentos congelados, mas isto leva mais tempo do que cozinhá-los descongelados. Para marinar o alimento, sempre faça na geladeira.

– Saiba quando descartar um alimento. Nem sempre o aspecto e o cheiro do alimento denunciam que bactérias nocivas estão se desenvolvendo. Aliás, bactérias patogênicas raramente alteram as características sensoriais dos alimentos. Descarte os alimentos antes que elas cresçam. Relembre as dicas de validades dos alimentos no post http://artywebdesigner.com.br/qual-e-a-validade-de-um-alimento-cuja-embalagem-foi-aberta/

 

Este material é interessante para treinamento dos manipuladores em restaurantes, ou até mesmo para educar a sua família. A segurança de alimentos deve ser ensinada desde criança! Até a próxima!

 

Fonte: http://www.foodsafety.gov/keep/basics/index.html

 

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Publicação da CVS nº 5/2013 e a revogação das CVS nº 6/1999 e nº 18/2008

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Foi veiculado hoje, dia 29 de abril de 2013, no site do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, um comunicado sobre a publicação da Portaria CVS nº 5 de 09/04/2013: Regulamento técnico sobre boas práticas para estabelecimentos comerciais de alimentos e para serviços de alimentação, e o roteiro de inspeção, anexo.

A publicação desta portaria foi oficializada no Diário Oficial do Estado – DOE de 19/04/2013 – nº 73 – Poder Executivo – Seção I – pág. 32 – 35. A nova Portaria CVS nº 5 deixa bem claro o seu escopo de aplicação, que seria:

  1. Estabelecimentos comerciais de alimentos: unidades do comércio varejista e atacadista, cuja atividade predominante é a exposição de alimentos industrializados, produtos hortifrutigranjeiros, carnes e pescados, podendo inclusive, expor alimentos preparados, embalados ou não, para venda direta ao consumidor, pessoa física ou jurídica. Exemplos: hipermercados, supermercados, mercearias, padarias, açougues, comércios atacadistas de produtos alimentícios de todos os tipos;
  2. Serviços de alimentação: empresas comerciais (exemplos: restaurantes de todo tipo inclusive industriais, lanchonetes, bufês, entre outros) ou serviços incluídos em instituições sociais (exemplos: cozinhas de creches, escolas, asilos, hospitais, entre outros), cuja atividade predominante é a preparação e a oferta de refeições prontas para consumo individual ou coletivo, servidas, principalmente, no mesmo local.

Esta Portaria apresenta como inovação em seu Roteiro de Inspeção, a citação dos artigos referentes a cada item de avaliação, quesitos de Boas Práticas, no qual a autoridade sanitária se fundamenta para fazer a avaliação do risco sanitário e concluir sobre a condição de funcionamento do estabelecimento inspecionado.

É importante salientar que esta portaria revoga as Portarias CVS nº 6/1999 e CVS nº 18/2008, que eram amplamente utilizadas como referência para a indústria de alimentos do estado de São Paulo e também de outros estados do Brasil, por conter mais informações que as legislações federais.

 Portanto, conclui-se que atualmente, no estado de São Paulo (exceto na capital, em que temos a portaria 2619/2011 – veja estes posts: Portaria 2619/11 Boas Práticas de Manipulação e Perguntas e respostas sobre a Portaria SMS 2619/2011), apenas as legislações federais – Portaria 326/1997 e RDC 275/2002 – são aplicáveis às BPF para a indústria de alimentos. Pelo menos, agora as coisas estão mais claras e os checklists de inspeção (RDC 275 x CVS 5) são mais adequados para cada realidade. Será que o CVS está trabalhando para publicar uma portaria estadual específica de BPF para a indústria? Vamos continuar acompanhando.

Obrigada pela leitura e até a próxima!

Acesse o conteúdo da portaria aqui:

Fonte: Centro de Vigilância Sanitária.

Leia também: Quais são as diferenças entre as diferenças entre a CVS 0599 e a CVS 0613.

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GFSI reconhece o esquema Global GAP

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Foi publicado no dia 24 de abril de 2013, no site do GFSI – Global Food Safety Initiative, o comunicado do reconhecimento da GLOBALG.A.P., para o esquema “Farm Assurance Integrated” sub-escopo Frutas e Vegetais – Versão 4 (Garantia Integrada da Produção Primária), e para Produce Safety Standard Versão 4 – extensão de escopo (Segurança dos Produtos Primários) de acordo com o Documento-Guia do GFSI 6ª Edição (GFSI Guidance Document Sixth Edition), nos dois casos englobando os seguintes escopos:

 BI Cultivo de Vegetais (Farming of Plants)

D Pré-processamento e manipulação de produtos vegetais (Pre Processing and Handling of Plant Products)

 G.A.P. significa, em inglês, Good Agricultural Practice (Boas Práticas Agrícolas) e a GLOBALG.A.P. é a norma reconhecida internacionalmente para garantir isso. GLOBALG.A.P. é uma organização afiliada de uma associação comercial sem fins lucrativos, com um objetivo crucial: produção agrícola segura e sustentável no mundo. Ela estabelece normas voluntárias para a certificação de produtos agrícolas, e cada vez mais os produtores, fornecedores e compradores estão harmonizando suas certificações. O principal esquema é o IFA – Integrated Farm Assurance (Garantia Integrada da Produção Primária), que cobre a produção agrícola (plantas), pecuária e aquicultura e enfatiza uma abordagem progressiva e holística para a certificação da fazenda. A norma PSS – Produce Safety Standard (Segurança dos Produtos Primários) apenas foca nos elementos de segurança de alimentos e rastreabilidade do esquema IFA. A PSS é um subconjunto da IFA e foi desenvolvida pelo mercado norte-americano, onde a demanda para cumprir os requisitos de segurança de alimentos da IFA tem prioridade sobre outros elementos não relacionados à segurança de alimentos. Para maiores informações, visite: www.globalgap.org

 

Para entender melhor a sistemática de reconhecimento das normas pelo GFSI, convidamos a todos a lerem este post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 Fonte:

http://www.myforumupload.com/ftpaccess/foodsafety/News_Release_-_Recognition_of_GlobalG.A.P.pdf

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Estabelecendo metas SMARTER e o PDCA para o sistema de gestão

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O estabelecimento de objetivos relacionados à política é essencial para qualquer sistema de gestão. Isto já foi bem esclarecido no post do nosso colega Fernando Ubarana. 

 O conceito de objetivo da qualidade, de acordo com a ISO 9000:2005, é: “aquilo que é buscado ou almejado, no que diz respeito à qualidade”. Para a segurança de alimentos, a definição é a mesma, só devemos substituir a palavra “qualidade” por “segurança de alimentos”.

 

Uma vez que estabelecemos o que desejamos, o nosso propósito (exemplo: reduzir reclamações por motivo de segurança de alimentos), é importante que tenhamos um alvo, uma meta, um número a ser alcançado. Lembre-se de que os objetivos devem sempre ser mensuráveis, e normalmente o monitoramento ocorre através de indicadores. Algumas empresas usam o termo “KPI”, que vem do inglês “key performance indicators” (indicadores-chave do desempenho).

 

Nem sempre a definição de uma meta é simples. É claro que queremos reclamação zero, mas isso será possível e alcançável? Como manter os meus colaboradores motivados para atingir as metas que forem estabelecidas? Se as metas forem estabelecidas de modo adequado, certamente são ótimos estimuladores de indivíduos e organizações. Se forem mal planejadas, as metas podem ter o efeito oposto, ser negativas, deixando os colaboradores inseguros, des

Para atingirmos um efeito positivo na organização e entre os colaboradores, podemos estabelecer metas “SMARTER”. Isso mesmo, as metas devem ser “mais inteligentes”. O quadro abaixo explica o que significa uma meta “SMARTER”. A sigla SMART (“inteligente”, do inglês) é mais difundida, porém recentemente foram incluídas as letras E e R ao final, para que a definição ficasse ainda mais robusta.

As metas SMARTER lembram bastante o ciclo PDCA (Planejar, Executar, Verificar e Agir):

 

  • Plan (planejamento): estabelecer a meta ou identificar o problema (lembre-se que um problema impede o alcance dos resultados esperados); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema ou não conformidade); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação, sem esquecer-se de levantar as necessidades de recursos. Tudo o que é bem planejado tem grandes chances de ter bastante sucesso. A grande maioria dos erros e dos casos de fracassos nas empresas está ligada a um mau planejamento ou mesmo à ausência de planejamento.
  • Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação. Um bom plano de ação sempre contém pelo menos as seguintes informações: o que fazer, quem é o responsável e qual o prazo para conclusão.
  • Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os processos e resultados, confrontando-os com o planejado, por meio de especificações e indicadores, consolidando as informações. Podem-se emitir relatórios ou gráficos. Quadros de gestão à vista são bastante úteis para compartilhar as informações com os colaboradores.
  • Act (ação): agir de acordo com os resultados avaliados e atingidos, eventualmente determinar e elaborar novos planos de ação, de forma a melhorar a segurança de alimentos, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas. Melhoria contínua é a chave de sucesso para um sistema de gestão robusto.

 Esperamos que com estas dicas, você consiga aprimorar ainda mais as metas da sua empresa (e até mesmo da sua vida pessoal) e disseminar a melhoria contínua sempre. Até a próxima!

 

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA (inclusive da figura do PDCA)

http://www.ucdmc.ucdavis.edu/facultydev/pdfs/SMARTerGoals.pdf

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Ar quente pode reduzir Campylobacter em caixas de transporte de aves

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A aplicação de ar quente forçado nas caixas de transporte de aves podem ser um meio eficaz na eliminação de Campylobacter neste ambiente, conforme revelado em nova pesquisa do governo norte americano.

As aves são conhecidas por serem portadoras de Campylobacter, uma bactéria que causa doença gastrointestinal. De acordo com o U.S. Center for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), a maioria dos casos de infecção por Campylobacter está associada ao consumo de carne de ave crua ou mal cozida, ou pelo consumo de outros alimentos que possam ter tido contato com aves contaminadas.

Como as aves abrigam Campylobacter em seus intestinos e a bactéria é liberada nas fezes, o piso das granjas e viveiros de aves é um rico substrato para a bactéria. Nas caixas e engradados de transporte, as bactérias presentes nas fezes evacuadas por uma ave contaminada podem contaminar muitas das outras aves ao redor.

A pesquisa demonstrou que a lavagem das caixas e a secagem por um ou dois dias pode reduzir bastante ou até mesmo eliminar Campylobacter, no entanto esse tempo de espera não é produtivo para os avicultores.

Mas os cientistas do Serviço de Pesquisas Agrícolas do USDA (equivalente ao nosso Ministério da Agricultura) e da Universidade da Georgia descobriram que a aplicação de ar quente forçado nas caixas que receberam um spray prévio de água pode reduzir Campylobacter a níveis não detectáveis. O ar quente estático, por outro lado, não foi eficaz na redução dos níveis da bactéria, de acordo com as conclusões do estudo.

A pesquisa ainda aponta que o tratamento com ar quente forçado constitui um método rápido e prático, que pode ser usado no futuro pelos avicultores para reduzir a contaminação cruzada por Campylobacter entre as aves, durante o transporte.

 Fonte: http://www.foodsafetynews.com/2013/02/hot-air-helps-reduce-campylobacter-in-poultry-crates-study-finds/#.URKxL6V9KSo

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Fraudes em alimentos como forma de redução de custos pelos fabricantes?

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Organização norte-americana está estudando o aumento no registro de casos de leite fraudado com água, azeite de oliva “diluído” e outros substitutos perigosos na cadeia de alimentos.

 Alguns vinhos finos são valorizados por um aroma gramíneo, de ervas, mas se este aroma estiver presente na sua xícara de chá, pode ser que ele seja devido a uma fraude que o fabricante faz no chá, usando grama cortada.

Esta prática é utilizada pelos fabricantes de alimentos como uma medida para cortar custos.  A Convenção Farmacopeica dos Estados Unidos (U.S.P.), uma organização científica independente e sem fins lucrativos, revelou no final de janeiro de 2013 que sua base de dados e registros de incidentes com fraudes em alimentos aumentou drasticamente em 2011 e 2012. Isto significa que os casos de fabricantes de alimentos que fraudam produtos, como por exemplo, pela adição de grama ou folhas de samambaia nos chás, são bem mais numerosos do que se pensava originalmente.

O criador do banco de dados da U.S.P. e analista líder, Dr. Jeffrey Moore, explicou que esse banco de dados foi criado e trabalhado no sentido de auxiliar os fabricantes de alimentos, os órgãos regulatórios e outras organizações a aumentar a segurança de alimentos na cadeia de suprimentos. “Embora a fraude em alimentos já seja conhecida por séculos, com uma grande quantidade de casos notórios e bem documentados, suspeitamos que o que sabemos sobre esse assunto seja apenas a ponta do iceberg”, disse Moore.

O banco de dados da U.S.P. tem cerca de 1300 relatórios acadêmicos e notícias sobre fraude em alimentos abrangendo um período de 30 anos, entre 1980 e 2010. Mas a atualização desse banco de dados registrou 800 novos casos de fraudes em alimentos publicados em 2011 e 2012.

As constatações da U.S.P. mostram que leite, azeite de oliva e especiarias continuam tendo uma grande vulnerabilidade à fraude, sendo a diluição a principal prática.

Autoridades da Índia descobriram num estudo de 2012 que a maioria das amostras de leite produzido no país era diluída ou continha agentes como peróxido de hidrogênio, detergente e ureia – um composto naturalmente encontrado na urina e que pode ser produzido sinteticamente. Alguns produtores de leite da América do Sul substituíram a gordura do leite por óleo vegetal, outro produto suscetível à fraude.

O azeite de oliva fraudado é normalmente diluído com versões de baixa qualidade do produto, mas há relatos que mostram casos de óleo destinado a resíduo sendo utilizado como óleo para cozinhar na China.

Os novos registros revelaram que frutos do mar, suco de limão e chá são também especialmente vulneráveis à fraude. Um estudo de 2009 demonstrou que restaurantes de sushi frequentemente serviam um tipo de peixe diferente daquilo que estava no cardápio e que estava sendo cobrado. A U.S.P. está particularmente preocupada com o peixe-prego (também conhecido como peixe-escolar, Lepidocybium flavobrunneum), que é banido em diversos países pela alta concentração de “gempylotoxin”, uma gordura que causa uma forma especial de intoxicação (diarreia oleosa, dores de estômago, náusea, dor de cabeça entre outros sintomas). É relativamente comum as peixarias venderem o peixe-prego passando-se por atum branco.

“Peixes e frutos do mar são exemplos de alimentos em que os controles de segurança e antifraude são espécie-específicos, e isso faz com que a substituição de um tipo de peixe por outro seja um caso especialmente perturbador”, afirmou Moore.

Alguns registros de fraudes continham documentos datados do século 19, mostrando como os comerciantes de alimentos diluíam o gin com água para aumentar o peso e adicionavam pimenta-Caiena, açúcar e canela para mascarar o sabor alterado do gin diluído. Tabelas de dados de órgãos regulatórios de outros países também estão no banco de dados da U.S.P., incluindo uma tabela desenvolvida pelo Ministério da Agricultura da Índia que lista os elementos de fraude mais comuns em alimentos, que apresentam potencial de causar problemas à saúde pública (veja aqui a tabela: http://www.agmarknet.nic.in/adulterants.htm). As folhas de chá podem ser contaminadas com serragem colorida artificialmente; areia, pedra e outras sujidades podem ser usadas para aumentar o peso de grãos.

Fraudes em alimentos causaram revoltas públicas significativas recentemente, com os casos de hambúrguer de carne de boi vendido em redes de supermercados britânicos contendo DNA de porco e cavalo. Uma amostra de hambúrguer vendido na rede Tesco continha 29% de carne de cavalo em seu conteúdo total de carne.

A China viveu um dos casos mais graves e trágicos em segurança de alimentos e fraude deste século, em 2008, quando seis crianças morreram e mais 300 mil bebês ficaram doentes pelo consumo de leite em pó contaminado. Foi encontrada melamina no produto, e acredita-se que foi deliberadamente adicionada para que o leite passasse nas análises nutricionais.

E você, caro leitor, o que acha destes relatos de fraude? Será que as autoridades no Brasil estão fiscalizando? E os fabricantes, realmente lançam mão deste “artifício” para obter maior vantagem financeira? Apesar de não haver grande divulgação, existem registros concretos e oficiais no nosso país, como o caso de 2007 de leite fraudado com uma mistura de soda cáustica, ácido cítrico, citrato de sódio, sal, açúcar e água, em uma cooperativa na região do triângulo mineiro. Pode ser que o problema seja  muito mais comum do que imaginamos…

 

Fonte: The Guardian

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Case de rotulagem de azeitonas em Portugal

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Já que o assunto dos requisitos da FSSC (em especial da ISO/TS 22002-1) está em alta na atualidade, gostaria de dividir com vocês as minhas impressões sobre o que vi no rótulo de um produto que comprei em Portugal (azeitonas pretas sem caroço em conserva, em lata). Vejam a foto:

 

Além das semelhanças com a nossa rotulagem, alguns detalhes me chamaram a atenção:

–  Destaque para a informação de que pode conter vestígios de sorbato de potássio (E 202, INS 202). O sorbato de potássio é um sal de potássio do ácido sórbico, inibidor de crescimento de bolores e leveduras, amplamente utilizado como conservante. De acordo com o Regulamento (UE) Nº 1129/2011 da Comissão de 11/11/2011, o sorbato de potássio fica proibido de ser utilizado em qualquer fruto ou hortaliças em salmoura, exceto nas azeitonas, e há limitação de uso. Apesar de este aditivo ser considerado seguro, há estudiosos que digam que ele pode causar reações alérgicas se ingerido em grandes quantidades ou por um período prolongado.

No Brasil, para o limite do uso do conservador sorbato de potássio deve ser considerada a Res. N° 04/88 , ainda vigente em quanto a CP não for publicada. O limite em azeitonas é 0,10 g/100g (expresso em ácido sórbico), o que inclusive é igual a de uma proposta de atualização, a  CP N°4/11.*

– Informação ao consumidor: achei interessante darem também destaque ao fato de que as azeitonas foram descaroçadas automaticamente, e que pode haver falhas neste processo. O consumidor deve ficar atento! Lembrando que o caroço da azeitona normalmente é considerado um perigo físico, em especial neste produto que é sem caroço.

– Instruções de conservação: no rótulo diz que após aberto, devemos conservar na geladeira. Porém, colocando-me no lugar do consumidor comum, não ficou claro se o produto deve ser mantido na própria lata, ou se deve ser colocado em outro frasco, se deve ser tampado ou não. E depois de aberto, a validade seria a mesma que está indicada na lata (outubro 2015)? Na opinião de vocês, amigos leitores, a informação foi suficiente para o consumidor ou faltam maiores esclarecimentos? Se você fosse um auditor de FSSC, na avaliação do requisito 17 da ISO/TS 22002-1 (PPR), consideraria este fato uma não conformidade?

(*) Informação disponibilizada pela Food Staff

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GFSI reconhece o esquema FSSC 22000 para alimentos e embalagens

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Foi publicado no dia 22 de fevereiro de 2013, no site do GFSI – Global Food Safety Initiative (www.mygfsi.com), o comunicado do reconhecimento do esquema FSSC 22000 (versão Outubro 2011), de acordo com o Documento-Guia do GFSI 6ª Edição (GFSI Guidance Document Sixth Edition), englobando os seguintes escopos:

 C Conversão animal

Pré-processamento e manuseio de produtos de origem vegetal
EI Processamento de produtos perecíveis de origem animal
EII Processamento de produtos perecíveis de origem vegetal
EIII Processamento de produtos perecíveis de origem animal e vegetal (produtos mistos)
EIV Processamento de produtos estáveis à temperatura ambiente
L Produção de(Bio)Químicos
M Produção de embalagens para alimentos

 A FSSC 22000 (Food Safety System Certification 22000 – www.fssc22000.com) é uma norma de certificação robusta, baseada na ISO e amplamente aceita em escala internacional. É um esquema para avaliação e certificação de sistemas de gestão de segurança de alimentos em toda a cadeia de suprimentos. A FSSC 22000 reúne as normas ISO 22000, ISO 22003 e especificações técnicas (ISO/TS) setoriais para o programa de pré-requisitos (PPRs). A certificação é acreditada conforme requisitos da ISO 17021. A “Foundation for Food Safety Certification” (Fundação para Certificação em Segurança de Alimentos), sem fins lucrativos, é a proprietária do esquema FSSC, detém os direitos autorais e os acordos das licenças para os organismos de certificação.

 Este esquema, bastante popular no mundo e que tem crescido exponencialmente, inclusive no Brasil, já tinha sido reconhecido de acordo com a versão anterior do Documento-Guia do GFSI, a 5ª edição (GFSI Guidance Document Fifth Edition). Houve uma mudança significativa no processo de reconhecimento de normas entre a 5ª e a 6ª edição do Documento-Guia. Além de aprofundar os requisitos para o gerenciamento dos esquemas, a principal alteração na 6ª edição foi a expansão do documento, cobrindo desde a produção primária e processamento, até as atividades de suporte, de modo mais robusto e com uma abordagem específica para cada escopo, para então englobar todas as partes envolvidas na cadeia de suprimento de alimentos.

 Para entender melhor a sistemática de reconhecimento das normas pelo GFSI, convidamos a todos a lerem este post: http://artywebdesigner.com.br/gfsi-e-o-processo-de-benchmarking-para-reconhecimento-de-normas/

 Fonte:

http://www.myforumupload.com/ftpaccess/foodsafety/News_Release_-_Recognition_of_FSSC_22000.pdf

 

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Dicas para se prevenir contra o norovírus

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Dicas preventivas contra o norovírus para manipuladores

O norovírus é um vírus altamente contagioso, que pode causar doença com sintomas como diarreia, vômitos e dor de estômago. O vírus contamina os alimentos muito facilmente devido ao seu pequeníssimo tamanho e também por ser bastante infeccioso e apresentar estabilidade no ambiente. Uma pequena quantidade de partículas virais (menos do que 100) já é capaz de causar doença.

Como o vírus pode contaminar os alimentos?

• Pessoal infectado que não tenha higienizado adequadamente as mãos e que possa ter tido qualquer contato com vômito e fezes tocar os alimentos;
• Bancadas ou superfícies que tenham tido contato com vômito ou fezes de alguém infectado;
• Pequeníssimas gotículas de vômito de uma pessoa infectada que podem se espalhar pelo ar e ter contato com alimentos ou superfícies de contato com alimentos;
• Frutos do mar (mariscos, ostras) extraídos de água contaminada;
• Frutas e vegetais contaminados no campo.

O CDC, Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, preocupado com a quantidade de casos envolvendo este vírus (de acordo com o CDC, cerca de 50% dos surtos de doenças transmitidas por alimentos relatados são causados por norovírus), elaborou uma cartilha orientativa para manipuladores de alimentos. Todo mundo que trabalha com alimentos deve conhecer este vírus e como preveni-lo. Veja as dicas abaixo:

1) Pratique uma higiene adequada das mãos!
SEMPRE lave muito bem suas mãos com água e sabão, principalmente após utilizar o banheiro ou trocar fraldas, e antes de preparar, manipular alimentos ou comer.
Sanitizantes à base de álcool podem ser usados em adição à lavagem das mãos, porém nunca devem substituir a lavagem com água e sabão.

2) Lave bem as frutas e verduras e cozinhe bem os frutos do mar!
Lave com cuidado frutas e vegetais antes de prepará-los e consumi-los. Cozinhe bem mariscos, ostras e outros frutos do mar antes de consumi-los. Fique atento que o norovírus é relativamente resistente, podendo sobreviver a temperaturas de 60ºC e o cozimento rápido a vapor de frutos do mar é bastante comum. Se você suspeitar que qualquer alimento possa estar contaminado, descarte-o.

3) Se você estiver doente, distancie-se do preparo de alimentos!
Não prepare alimentos, principalmente para outras pessoas, enquanto você está doente e por até 3 dias após a sua recuperação. Este é o período em que você está com o máximo potencial de infectar outras pessoas. Isso se aplica também a qualquer funcionário doente que esteja trabalhando em creches, escolas, asilos, clínicas médicas e outros locais onde as pessoas possam estar expostas e vulneráveis ao norovírus. Avise o seu supervisor caso você apresente qualquer sintoma de norovirose ou se você esteve doente recentemente. Mantenha bebês e crianças afastados dos locais de preparo e manipulação de alimentos.

4) Limpe e desinfete superfícies contaminadas!
Após vomitar ou apresentar diarreia, imediatamente limpe e desinfete as superfícies contaminadas. Use uma solução de cloro (água sanitária) com uma concentração entre 1000 e 5000 ppm (5 a 25 colheres de água sanitária doméstica – 5,25% – para aproximadamente 4 litros de água).

5) Lave muito bem as roupas contaminadas!
Remova e lave imediatamente roupas, panos ou lençóis que possam ter sido contaminados com vômito ou fezes. Cuidado ao manusear estes itens, evitando a agitação e a propagação do vírus. Utilize luvas de borracha ou luvas descartáveis para manusear os itens contaminados e depois lave as suas mãos. Lave os itens na máquina, com sabão, no ciclo de maior duração disponível, e posteriormente deixe secar bem, de preferência, secar em máquina.

Fonte: Site do CDC

 

 

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