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Tecnologias que ajudam no compliance, em certificações e nos atendimentos regulatórios (H1)

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Qual é o lugar do compliance e das certificações na indústria de alimentos?

A maioria das indústrias, especialmente os membros da Alta Direção, enxergam o compliance e as certificações em um lugar de vaidade e diferencial competitivo. Esse é um fim perigoso pois, quando o certificado é mais importante que a cultura, a área da qualidade trabalha para a auditoria.

Quando trazemos o foco para a indústria de alimentos, precisamos prestar atenção nas seguintes questões:

  • Alimentos com qualidade garantida salvam vidas;
  • Inconsistências nos processos não apenas atrasam a produção e diminuem os lucros, também podem causar sérios problemas de saúde nos consumidores;
  • As regulamentações obrigatórias, especialmente da Anvisa, são extremamente exigentes.

Entende como na indústria de alimentos, compliance e certificações não podem cair nas métricas de vaidade?

Se, na indústria de alimentos, o SGQ funciona apenas no papel e encontra gargalos na prática, está na hora de repensar como se faz a gestão da qualidade para que ela tenha precisão, rastreabilidade e proatividade. Isso porque qualquer erro pode ser fatal, e não estamos falando apenas de fatalidades econômicas.

Nesse sentido, entendemos que garantir compliance e aplicação dos requisitos de certificação, especialmente em indústrias com múltiplas plantas e inúmeras linhas de produção, é difícil.

Dessa forma, nesse artigo, vamos apresentar algumas tecnologias emergentes que vêm expandindo a capacidade do SGQ e da equipe da qualidade, trazendo desde a digitalização e gestão automatizada de documentos, até controle de auditorias, performance e treinamentos.

A conformidade regulatória na indústria de alimentos vai da operação à Alta Direção! (H2)

Entendido que as indústrias de alimentos precisam investir em processos robustos de conformidade, sendo capazes de documentar, monitorar e demonstrar cumprimento dos requisitos de normas e certificações, precisamos entender como ter um olhar holístico para a organização, do chão de fábrica à Alta Direção.

Em primeiro lugar, tenha em mente que, na indústria alimentícia: o cumprimento de normas sanitárias, boas práticas de fabricação (BPF), rotulagem nutricional e sistemas de autocontrole não é opcional. Em outras palavras,  não existem exceções ou regras afrouxadas na indústria de alimentos.

Tendo isso em vista, vamos à RDC nº 275/2002 da ANVISA, que determina que as empresas devem implementar Boas Práticas de Fabricação (BPF), estabelecendo critérios para “instalações, equipamentos, higienização, controle de pragas, manipulação e armazenamento dos alimentos”.

Ou seja:

  • A conformidade começa com a execução correta dos processos básicos na operação.

Se a sua indústria não garante a infraestrutura adequada aos colaboradores, como cobrar deles uma postura proativa e engajada sobre compliance?

As normas de sistemas de gestão da segurança de alimentos de sistemas de gestão da segurança de alimentos, como a ISO 22000, determinam que a Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para os papéis relevantes sejam atribuídas, comunicadas e entendidas dentro da organização.

Ou seja:

  • A liderança é responsável pela integração da cultura de segurança de alimentos em toda a empresa, garantindo recursos e monitoramento contínuo.

Por fim, ter uma visão fragmentada da conformidade é um dos maiores erros. O compliance deve ser transversal:

  • No chão de fábrica, a aplicação das BPF e do APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) garante que riscos físicos, químicos e biológicos sejam controlados.
  • Na gestão intermediária, líderes precisam monitorar indicadores de conformidade, realizar treinamentos e assegurar que as rotinas estejam sendo seguidas corretamente.
  • À Alta Direção cabe alinhar a estratégia organizacional com a cultura de qualidade e conformidade.

Normas e regulamentações legais da indústria de alimentos (H2)

Quando qualidade é inegociável, é comum que as indústrias de alimentos procurem normas e certificações não apenas para enfeitar paredes com certificação, mas sim para garantir compliance e mudar processos a fim de obter o menor número de desvios em processos possível.

Além disso, as normas também ajudam as indústrias de alimentos a estar em conformidade com os requisitos legais, que são obrigatórios e fiscalizados com certa frequência. Nesse sentido, separamos algumas das normas e requisitos mais importantes e relevantes na indústria de alimentos.

Para segurança de alimentos e higiene:

  • RDC 275/2002: Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados (BPF).
  • APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
  • ISO 22000: Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (SGSA).

Para rotulagem e informação ao consumidor:

Para controle de riscos e autocontrole:

  • RDC 331/2019: Estabelece os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação.
  • Portaria 368/1997: Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos de origem animal.
  • RIISPOA: Regulamento de Inspeção para produtos de origem animal.

Certificações globais, de adesão voluntária, válidas especialmente para indústrias que exportam:

  • FSSC 22000: Certificação reconhecida pela GFSI (Global Food Safety Initiative) para sistemas de gestão de segurança de alimentos (SGSA).
  • BRCGS: Padrões de segurança dos alimentos em toda a cadeia de suprimentos.
  • IFS: Requisitos para a avaliação da conformidade de produtos e processos em empresas do setor de alimentos.
  • SQF: Programa de segurança e qualidade de alimentos.

Para o agronegócio e alimentos in natura:

  • Global G.A.P: Certificado de Boas Práticas Agrícolas (Good Agricultural Practices).
  • MAPA: Ministério da Agricultura e Pecuária
  • Codex Alimentarius: Padrões com códigos e orientações sobre alimentos, produção de alimentos e segurança de alimentos.

 Tecnologias que apoiam o compliance (H2)

Em um cenário onde o compliance é prioridade, e não vaidade, é preciso encarar uma verdade dura para indústrias que ainda não automatizaram: sem a aplicação da tecnologia em seus processos, será muito difícil evitar erros operacionais manuais e ainda conseguir manter a produtividade alta.

Cada vez mais, os colaboradores terão um papel estratégico, e não mais operacional. Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que a organização ofereça a infraestrutura adequada para esse trabalho manual – e essa infraestrutura é tecnológica.

Essa postura garante:

  • Maior produtividade;
  • Gestão realmente focada em estratégica;
  • Menos erros operacionais manuais;
  • Uma visão mais integrada do negócio e das áreas.

Pensando nisso, separamos algumas tecnologias que podem fazer sentido no apoio do compliance dentro de grandes indústrias de alimentos:

Sistemas que automatizam a gestão (H3)

Alguns softwares são focados em automatizar a gestão, integrando todas as áreas da indústria em um sistema que garante compliance e apoia, sobretudo, o sistema da qualidade.

Conheça o Docnix (H4)

O Docnix é um software de gestão e qualidade, que automatiza os processos de gestão de grandes indústrias brasileiras a fim de garantir compliance, cumprimento de regulamentações legais, manutenção de certificações e procedimentos alinhados com a política de cada organização.

Nesse sentido, o Docnix merece destaque por sua robustez e abrangência no atendimento ao compliance e certificações no setor de alimentos e outros segmentos, com compatibilidade com ISO 22000, Anvisa, BPF e muitas outras regulamentações.

Entre as funcionalidades, estão:

  • Gestão automatizada de documentos, registros, auditorias, ações, riscos, governança e outros são gerenciados em módulos integráveis.
  • Controla versões, aprovações, indicadores de desempenho e registros rastreáveis.
  • Atua em web, mobile, sem necessidade de internet.
  • Atende uma vasta gama de normas e regulamentações: ISO, FDA, LGPD, MAPA, ANVISA, BRC, FSSC, IFS, GFSI.
  • Integrações nativas e customizáveis com sistemas como SAP, Totvs, LIMS, Power BI e outros.
  • Compatível com GAMP 5, validável conforme exigências da ANVISA e FDA.
  • Personalizável para a sua forma de fazer gestão.

Por que investir em tecnologias que apoiem o compliance?

“Por que investir em tecnologia se a equipe pode fazer de forma manual?”

Essa é uma questão pertinente, que é usada como argumento por inúmeras indústrias que acreditam fielmente que investimento em tecnologia é gasto inútil de dinheiro, uma vez que dá para fazer tudo de forma manual.

Esse argumento não considera benefícios concretos do uso da tecnologia em indústrias de alimentos, que não apenas diminuem os custos operacionais da organização, como também ajudam a garantir que nenhum desvio de padrão seja real.

Nesse sentido, as tecnologias destacadas, especialmente o Docnix, geram benefícios concretos para a indústria de alimentos:

  1. Redução de erros e retrabalho: documentos controlados, histórico de versões e rastreabilidade eliminam inconsistências.
  2. Produtividade e eficiência: relatos apontam ganhos de 5x mais eficiência operacional.
  3. Facilidade em auditorias e certificações: com documentação organizada, prontidão para inspeção, fluxos automatizados e geração de relatórios.
  4. Conformidade robusta: atendem normas específicas (ANVISA, MAPA, ISO, FSSC, BRC etc.) com suporte a validações e bases legais.
  5. Integração de sistemas: compatível com ERPs, CRMs, ferramentas de colaboração, BI e sistemas laboratoriais, centralizando informações.
  6. Rastreabilidade e controle em tempo real: alertas inteligentes e confirmação de leitura mantêm a equipe alinhada e documentos atualizados.

Por onde começar? (H2)

Se a sua indústria de alimentos ainda não estruturou um processo sólido de conformidade regulatória, o primeiro passo é compreender que ela vai muito além do cumprimento de exigências legais: trata-se de garantir segurança, saúde e confiança do consumidor, além de abrir portas para novos mercados e clientes exigentes.

O caminho inicial envolve mapear quais certificações são estratégicas para o seu negócio, como ISO 22000, FSSC 22000, BRCGS ou IFS. Todas elas exigem uma base robusta de gestão documental, auditorias internas, monitoramento de riscos e práticas preventivas. Tentar fazer isso manualmente pode ser caro, demorado e sujeito a falhas.

A recomendação é começar pela digitalização e automação. Soluções como o Docnix permitem centralizar processos, controlar documentos, reduzir erros e aumentar a produtividade, além de garantir aderência a normas nacionais e internacionais com facilidade de validação e integração tecnológica.

Na sequência, vale acompanhar tendências de inovação em compliance: blockchain e IoT para rastreabilidade, machine vision para inspeções automáticas e inteligência artificial para auditorias mais rápidas e inteligentes.

Em um setor tão competitivo e regulado, investir em tecnologia de compliance não é mais opcional. É estratégia de negócio, sustentabilidade e inovação, e o ponto de partida é alinhar sua gestão com ferramentas que integrem pessoas, processos e requisitos regulatórios em um único sistema confiável.

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