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Bebedouro na área produtiva: pode ou não pode?

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Outro dia surgiu no LinkedIn, num dos grupos que eu acompanho, uma questão sobre a presença de bebedouros na área produtiva, sejam eles com os famosos galões de água mineral e os copinhos descartáveis, ou aqueles de pressão, em que o pessoal bebe diretamente da torneira. A pessoa que fez a pergunta teve como foco as áreas de alto cuidado (high care) e alto risco (high risk) da BRC. As mais variadas respostas surgiram, desde aqueles que acreditam que é totalmente proibido, pois os copinhos ou o próprio bebedouro, onde colocamos as mãos e aproximamos a boca, podem ser uma fonte potencial de contaminação. Outros foram menos radicais na opinião, dizendo que seria necessária uma análise de riscos aprofundada. Sugestões para contornar o problema também foram faladas, como por exemplo, permitir pausas aos funcionários, para que possam beber água em outro local (isto pode não ser viável, uma vez que um funcionário que trabalha numa área de alto risco teria que trocar de roupa ao sair e ao entrar, e as pausas teriam que ser longas – muitas entradas e saídas também podem aumentar o risco de carregar contaminação de uma área suja para uma área limpa). Também discutiram a segurança e o bem estar do trabalhador, ou seja, não se pode ignorar a legislação trabalhista local e as condições apresentadas aos funcionários. Eu, particularmente, sou mais adepta da análise de riscos, depende muito do produto fabricado e do nível de higiene definido pela empresa no local onde o bebedouro está instalado. Bebedouros sem copinhos talvez sejam mais facilmente gerenciados, porém também necessitam de higienização frequente. Não podemos esquecer que a empresa é responsável por fornecer água potável e adequada para consumo a todos os funcionários. Comprar água de fontes confiáveis ou realizar tratamentos adequados é obrigatório. Afinal de contas, um surto de doença veiculada através da água, prejudicando a saúde dos funcionários, certamente impacta na segurança dos alimentos que estamos produzindo. E você, leitor, o que acha?

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O conhecimento de manipuladores de alimentos sobre higiene: um estudo de caso

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Juliana Salib Dutra, Fernanda Salvador Alves

RESUMO
A higiene é uma prática que deve ser adotada por todas as pessoas que manipulam alimentos, para que ocorra promoção da saúde. Este estudo objetivou avaliar os conhecimentos dos manipuladores de alimentos de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) sobre higiene pessoal e dos alimentos, relacionando-o com as capacitações realizadas no local. A avaliação foi feita através de um questionário elaborado com base nas legislações vigentes e contou com a participação de quatro manipuladores. A Unidade de Alimentação e Nutrição era administrada por auto-serviço, com produção centralizada e distribuição por self-service e possuía o assessoramento mensal de uma nutricionista. Observou-se que os funcionários possuíam conhecimentos sobre higiene pessoal e dos alimentos, mas com alguns pontos falhos. Não houve relação do conhecimento sobre o tema com o grau de escolaridade formal, mas sim com o tempo de serviço, a quantidade de capacitações recebidas e as experiências anteriores neste ramo de atividade. As inadequações em relação à higiene pessoal dos funcionários poderiam acarretar no fornecimento de alimentos higienicamente inseguros aos comensais. Concluiu-se que havia necessidade de alterar a forma, os participantes e a freqüência das capacitações ofertadas para elevar a qualidade higiênico-sanitária das refeições servidas.
Palavras-chave: Unidade de Alimentação e Nutrição. Capacitação. Segurança.
Rev. Higiene Alimentar, vol. 26, n. 204/205, p. 24-28, janeiro/fevereiro 2012

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