< 1 min leitura
0

Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

< 1 min leitura

Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

 RESUMO

Atualmente o quadro de segurança de alimentos nos serviços de alimentação está distante do considerado ideal. Isto requer que a segurança de alimentos seja vista como algo macroscópico e que se entenda que a introdução dos perigos pode ocorrer em todas as etapas do processo. A fim de contribuir com estas empresas, este artigo apresenta o quadro das práticas adotadas na cadeia de produção e fornecimento de alimentos e identifica os pontos críticos de controle dos seus processos. Para sua realização a estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso em um restaurante comercial. A coleta de evidencias se deu por meio da observação e da documentação. Usaram-se como instrumental de pesquisa o formulário e entrevistas. Os dados obtidos na aplicação do formulário foram tratados qualitativamente e os obtidos nas entrevistas foram processados estatisticamente. Os resultados mostraram a falta de acompanhamento do estado de saúde dos manipuladores e de padronização como as praticas que mais impactam na segurança dos alimentos. Foram identificados como pontos críticos o controle das temperaturas e sobras e a maneira como é conduzida a gestão de pessoal.
Palavras-chave: Serviços de alimentação. Pontos críticos de controle. Boas práticas.

Autores: Gisele Lara de Almeida, Stella Regina Reis da Costa, Arlene Gaspar
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica, RJ

Resumo gentilmente cedido pela Revista Higiene Alimentar,para o Blog Food Safety Brazil

Referência: vol. 26, n. 208/209 maio/junho 2012.

www.higienealimentar.com.br

< 1 min leituraGestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial  RESUMO Atualmente o quadro de segurança de alimentos nos serviços de alimentação está distante do considerado ideal. Isto requer que a segurança […]

2 min leitura
0

Lavar carnes e frangos melhora a segurança dos alimentos?

2 min leitura

 

Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos um frango, por exemplo, isso o torna mais seguro para o consumo. Será que isso é verdade?

O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar americano – FSIS/USDA publicou uma matéria esclarecendo o assunto, que serviu de inspiração para este post:

No artigo, o FSIS esclarece que não é recomendado a lavagem de carnes de nenhuma espécie, principalmente porque quando esse procedimento é feito, o liquido que escorre após a lavagem pode causar contaminação cruzada em outros alimentos, utensílios e superfícies de contato.

Ademais, relatam que “Alguns consumidores, quando lavam suas carnes ou seu frango, pensam que estão removendo bactérias e tornando os produtos mais seguros. No entanto, algumas das bactérias são ligadas tão fortemente às superfícies das carnes que não se pode removê-las, não importando quantas vezes você as lava.” O FSIS ressalta que é muito importante a limpeza e desinfecção dos utensílios e superfícies que entram em contato com os produtos, assim como as boas práticas no preparo dos mesmos. O FSIS finaliza a matéria dizendo que é essencial um cozimento correto das carnes para que qualquer bactéria que possa estar presente seja destruída.

Concordando com o posicionamento do FSIS, o site Team Food Safety também publicou matéria sobre o tema, conforme o link abaixo:

 http://teamfoodsafety.org/bac-fighter-field-reports/item/national-chicken-council

 No artigo está descrito que a lavagem de aves não irá remover as bactérias. “Na verdade, esse procedimento pode espalhar batérias na sua pia, em suas bancadas e em outros alimentos, através do líquido resultante da lavagem.” Descrevem ainda que “As bactérias em carnes cruas só podem ser mortas quando o cozimento alcança uma temperatura segura, que para aves é em torno de 74ºC.”

 Bom, já sabemos então que a lavagem de carnes e carcaças de frango não promove segurança alimentar, pois não retira totalmente a carga bacteriana aderida à superfície das carnes e pode espalhar ainda mais essa contaminação. Mas esse conceito não deve ser aplicado somente na cozinha. Nas unidades de abate isso também deve ser preconizado, principalmente quando a contaminação é visualmetne identificada, como uma contaminação fecal ou biliar.

 No Estados Unidos, permite-se a lavagem de carcaças após o abate, porém na água da lavagem são adicionadas substâncias desinfetantes (ácidos orgânicos, cloro e outras) para destruição das bactérias. A legislação americana autoriza esse procedimento, mas no Brasil a aplicação de desinfetantes nas carnes não é permtida. O procedimento correto nesses casos é a remoção da parte contaminada, através de corte com faca ou instrumento similar.

 Entretanto, ignorando os conceitos técnicos citados acima, foi publicada a Resolução DIPOA nº 4/2011, que autoriza a lavagem de carcaças no processo de abate de aves para remover conteúdo gastrintestinal visível presente nas superfícies internas e externas. Nesse processo, não está prevista adição de desinfetantes. Não parece um contra-senso?

 

 

2 min leitura  Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos […]

2 min leitura
0

Orientação de avaliação de risco para patógenos com foco em alimentos e água

2 min leitura

O Serviço de Inspeção Americano (FSIS) publicou  a Orientação de Avaliação de Risco para Microorganismos Patogênicos com Foco em Alimentos e Água .

Em julho deste ano foi publicado pelo FSIS/USDA documento de orientação para avaliação de risco de microorganismos patogênicos com foco em alimentos e água. Esta diretriz foi escrita por assessores do FSIS em conjunto com a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) e servirá de referência para essas agências, seus agentes, contratados e outras partes interessadas. Outras agências federais americanas também colaboraram na elaboração do documento.

Esta diretriz enfatiza a necessidade de um quadro de pessoas flexível para a realização de avaliação de risco microbiano e estabelece genericamente os grande princípios fundamentais de avaliação de risco microbiano.

O público-alvo para esse documento são os indivíduos com algum conhecimento de microbiologia e um entendimento básico dos princípios de avaliação de risco. Esta diretriz pode ser atualizada periodicamente, especialmente quando houver mais informações disponíveis sobre as doenças e sua epidemiologia.

A gravidade e duração da doença causada pela exposição a patógenos variam consideravelmente. Muitos patógenos humanos encontrados em alimentos, água e meio ambiente causam doenças agudas que têm períodos de incubação curtos, sintomas típicos com duração de vários dias a uma semana e geralmente não letais. No entanto, alguns agentes patogênicos associados com o trato gastrointestinal podem causar doenças mais graves e duradouras. Algumas doenças podem até ser fatais.

Aplicando a avaliação de risco de acordo com os procedimentos discutidos nesta diretriz, os avaliadores de risco poderão caracterizar de forma mais fácil as fontes de exposição comuns, os agentes causadores, sintomas associados, informações sobre imunidade e outros fatores que contribuem para a disseminção de doenças crônicas.

O documento completo pode ser acessado no site: 

http://www.fsis.usda.gov/PDF/Microbial_Risk_Assessment_Guideline_2012-001.pdf


2 min leituraO Serviço de Inspeção Americano (FSIS) publicou  a Orientação de Avaliação de Risco para Microorganismos Patogênicos com Foco em Alimentos e Água . Em julho deste ano foi publicado pelo […]

< 1 min leitura
0

Bioacumulação de pesticidas e dioxinas em moluscos bivalves

< 1 min leitura

Distinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by
mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect
Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José Lailson-Brito,
João Paulo Machado Torres, Karl-Werner Schramm, Olaf Malm 

Resumo
Mariculture activity has increased its production along the Atlantic Coast of Brazil over the last years. This
protein source for human consumption may also represent risks due to the exposure to bioaccumulated
contaminants in the tissues of organisms reared in polluted shallow waters. This study evaluated the bioaccumulation
of pesticides and dioxin-like compounds in two commercial marine bivalve species reared
at different sites along the Rio de Janeiro State coast (SE-Brazil). We observed distinct contamination profiles
in bivalve tissues reared at each sampling site, which may be related to human activities historically
developed in those areas. A pronounced tendency for higher contamination levels in animals sampled in
the last month of winter (September) is discussed as being likely due to environmental issues, rather than
biological factors. Based on Minimal Risk Level, Maximum Residue, Acceptable Daily Intake and Toxic
Equivalent, bivalves are classified as safe for human consumption.

Original gentilmente cedido pelo autor, professor João Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

< 1 min leituraDistinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas