< 1 min leitura
3

Influência de sanitizantes em alimentos contaminados: Efeito da temperatura de exposição, tempo de contato e concentração de produto

< 1 min leitura

 Influência de diferentes sanitizantes na contaminação de alimentos por bactérias: Efeito da temperatura de exposição, tempo de contato e concentração de produto
Cezar Augusto BELTRAME,  Gabriela Busnello KUBIAK, Lindomar Alberto LERIN2,  Ieda ROTTAVA, Altemir José MOSSI e outros.

Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 32(2): 228-233, abr.-jun. 2012

Resumo
A eficiência de quatro sanitizantes, ácido peracético, clorexidina, quaternário de amônio e ácidos orgânicos, foi testada neste trabalho, usando diferentes bactérias reconhecidas como problemas na indústria de carnes, Salmonella sp., S. aureus, E. coli and L. monocytogenes. O efeito da concentração dos sanitizantes (0,2; 0,5; 0,6; 1,0; 1,1 e 1,4%) a diferentes temperaturas (10 e 45 °C) e tempo de contato (2, 10, 15, 18 e 25 minutos) foi avaliado. Testes na planta industrial foram também conduzidos considerando os resultados obtidos previamente. De uma maneira geral, o ácido peracético apresentou maior eficiência usando menores concentrações (0,2%) e tempos de contato (2 minutos) a 10 °C.
Os testes em escala industrial mostraram que o ácido peracético apresentou uma boa performance em concentrações e tempos de contato inferiores aos sugeridos pelas empresas fornecedoras. Os usos da clorexidina e do quaternário de amônio levaram a resultados razoáveis nas condições indicadas e os ácidos orgânicos foram ineficientes nas concentrações indicadas em relação ao Staphylococcus aureus. De uma maneira geral, os resultados mostraram que a escolha do sanitizante mais adequado dependerá do micro-organismo contaminante, tempo disponível para aplicação do sanitizante e custo do processo.

Palavras-chave: sanitizantes; bactérias; indústria de alimentos.

Baixe aqui o paper em inglês.

 

< 1 min leitura Influência de diferentes sanitizantes na contaminação de alimentos por bactérias: Efeito da temperatura de exposição, tempo de contato e concentração de produto Cezar Augusto BELTRAME,  Gabriela Busnello KUBIAK, Lindomar Alberto LERIN2,  Ieda […]

2 min leitura
0

Consulta pública para materiais celulósicos – filtros de café

2 min leitura

A composição das embalagens de alimentos fabricadas com celulose e dos papéis utilizados na cocção e na filtração a quente são temas de duas consultas públicas abertas pela Anvisa na última quarta-feira (5/9). As propostas de consultas públicas, que recebem contribuições durante 60 dias, buscam harmonizar a legislação brasileira com o regulamento técnico do Mercosul – um passo estratégico para o comércio na região. Atualmente, as normas para embalagens e filtros estão contidas na Portaria 177/99.

As contribuições enviadas à Consulta Pública 51, a CP 51/2012 , auxiliarão a Agência a concluir o regulamento técnico sobre os materiais, embalagens e equipamentos celulósicos que permanecem em contato com os alimentos industrializados.
A proposta traz a atualização da lista positiva de substâncias que serão autorizadas a compor as embalagens de alimentos. Exemplos destes componentes, incluídos na proposta de regulamento, são alguns tipos de agentes de colagem interna e superficial das embalagens a base de amidos, e os amidos modificados.

Já a CP 52/2012, também iniciada na última quarta-feira, irá recolher contribuições para a norma técnica a ser aplicada aos papéis utilizados na cocção e na filtração a quente, como os filtros de café. Para os filtros, submetidos a altas temperaturas, há também uma lista de componentes que podem ser utilizados em sua fabricação. Na proposta de regulamento foram incluídas, por exemplo, mais algumas opções de agentes antimicrobianos para papéis com esta finalidade.
Os textos base preparados pela Anvisa para as duas consultas públicas e os formulários padrão para encaminhar sugestões estão disponíveis no site da Agência.

Fonte e informação completa: site da Anvisa

2 min leituraA composição das embalagens de alimentos fabricadas com celulose e dos papéis utilizados na cocção e na filtração a quente são temas de duas consultas públicas abertas pela Anvisa na […]

2 min leitura
1

Mangas curtas podem ser usadas em áreas de produção de alimentos?

2 min leitura

Não conheço nenhuma legislação aplicável ao setor que fale claramente sobre o uso de uniformes com manga longa. Normalmente eles usam a frase: “usar vestuário adequado à natureza de seu trabalho”.

A ISO/TS22002-1 fala que a roupa de trabalho deve oferecer proteção adequada, de modo a assegurar que cabelo, transpiração etc não venham a contaminar o produto.

A manga curta poderia ser adotada se o uso da manga longa propiciar o aumento da transpiração do colaborador e o ambiente de trabalho não pode ter uma temperatura confortável (ex.: galpões, áreas de expedição, áreas muito grandes, etc.. Por outro lado, o uniforme manga longa serve com uma barreira para que a transpiração e pêlos não caiam no produto.

A decisão do uso de manga curta deve ser avaliada pela ESA quanto ao risco ao produto e normalmente se aplica somente às áreas onde não é possível ter uma temperatura confortável ao trabalho. Nessa avaliação a ESA pode levar em consideração também as questões culturais dos colaboradores e o grau de implementação dos requisitos comportamentais e da conscientização dos hábitos de higiene.

Se o problema identificado é que os colaboradores estão transpirando muito e a área é uma área de risco onde o produto está exposto, antes de tomar a decisão da troca do uniforme, deve-se avaliar a possibilidade de adequação da temperatura ambiente. Ou seja, é mais garantido, no contexto de segurança de alimentos, adequar o ambiente do que trocar o uniforme.

Luciana R. Heredia
Auditora e Instrutora de segurança de alimentos

2 min leituraNão conheço nenhuma legislação aplicável ao setor que fale claramente sobre o uso de uniformes com manga longa. Normalmente eles usam a frase: “usar vestuário adequado à natureza de seu […]

2 min leitura
0

Chumbo em água potável e no sangue da população americana

2 min leitura

 

 CDC lança Estudo de chumbo na água potável

CDC lançou um estudo chamado ” Chumbo em água potável e os níveis sanguíneos de chumbo em Humanos nos Estados Unidos“em seu Morbidity and Mortality Weekly Report. O relatório, de 10 de agosto de 2012, faz uma revisão sobre intoxicação por chumbo, as fontes de exposição ao chumbo para adultos e crianças, e a “Lei de segurança da água potável, para chumbo e cobre” de 1991. A água da torneira como uma fonte de exposição ao chumbo foi o foco do relatório.

O chumbo é um metal comum que se acumula no corpo com resultados desastrosos. Na década de 1970, o governo dos Estados Unidos começaram a reduzir as concentrações de chumbo no ar, na água da torneira, alimentos, poeira e solo. Como resultado, os níveis de chumbo no sangue (NCS) em crianças foram substancialmente reduzidos. Mas as crianças ainda estão sendo expostos ao chumbo, já que muitos vivem em casas construídas antes da proibição de 1978, relativa à base de chumbo na pintura residencial. Linhas de água potável costumavam ser feitas de chumbo, e solda de chumbo era usada no encanamento. A maioria dos serviços de água públicos do país estão agora em conformidade com a lei.

Os efeitos da exposição ao chumbo em crianças reduz o QI e aumenta o risco de câncer. NCS de crianças neste país aumentou drasticamente durante o período de 1900 a 1975. Legislações para reduzir a exposição ao chumbo foi aplicada à gasolina, alimentos, embalagens de alimentos, pinturas residenciais, tubulações de água, encanamentos, e solda usado no encanamento e recipientes de bebidas.

Desde que as restrições foram implementadas, de 1970 e 1980, os NCS diminuíram em média de cerca de 16,0 mg/dL para menos de 2,0 mg/dL. Como ponto de referência, o NCS para os americanos nativos antes da colonização européia foi de 0,016 microgramas por decalitro. Isso significa chumbo no sangue das crianças em 2012 é cerca de 100 vezes superiores aos dos antepassados, indicando que as fontes substanciais de exposição ao chumbo vem do ambiente.

A exposição ao chumbo também afeta adultos, através da supressão do sistema imunológico, atuando como um agente cancerígeno, e causando a neuropatia periférica e disfunção do nervo motor. A exposição ao chumbo pode também causar insuficiência renal, gota e hipertensão, assim como afetar a capacidade reprodutiva. 

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) tem a responsabilidade primordial de garantir a segurança da água potável, mas os programas estaduais e municipais devem ajudar a garantir que o público esteja protegido da exposição ao chumbo. A atual rotina avalia a eficácia de tratamento de água, não o teor de chumbo. O relatório concluiu que substituir apenas  parcialmente as tubulações aumentou os níveis de chumbo na água potável. A substituição total de linhas de chumbo devem ser consideradas. E o estudo sugere que informações sobre ocorrência de chumbo no encanamento deva ser rotineiramente dada aos compradores de residências antigas e inquilinos.

Como estará nossa situação aqui? Vale um novo post? Na Europa já relatamos o mesmo problema neste blog.

Lead in Drinking Water and  Human Blood Lead Levels in the United States

Fonte: Food Poisoning Bulletin

 

 

2 min leitura   CDC lança Estudo de chumbo na água potável O CDC lançou um estudo chamado ” Chumbo em água potável e os níveis sanguíneos de chumbo em Humanos nos Estados Unidos“em seu […]

< 1 min leitura
5

Referência bibliográfica sobre corpos estranhos

< 1 min leitura

Regulatory Action Criteria for Filth and Other Extraneous Materials V. Strategy for Evaluating Hazardous and Nonhazardous Filth
Alan R. Olsen, John S. Gecan, George C. Ziobro, and John R. Bryce

The U.S. Food and Drug Administration (FDA) uses regulatory action criteria for filth and extraneous materials to evaluate adulteration of food products. The criteria are organized into three categories: health hazards, indicators of insanitation, and natural or unavoidable defects. The health hazard category includes criteria for physical, chemical, and microbiological hazards associated with filth and extraneous materials.
The health hazard category encompasses criteria for HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point) hazards and HACCP contributing factors. The indicators of insanitation category includes criteria for visibly objectionable contaminants,  contamination from commensal pests, and other types of contamination that are associated with insanitary conditions in
food processing and storage facilities. The natural or unavoidable category includes criteria for harmless, naturally occurring defects and contaminants. A decision tree is presented for the sequential application of regulatory action criteria for filth and extraneous materials associated with each category and with each type of filth or extraneous material in the three categories.
This final report of a series in the development of a transparent science base for a revised FDA regulatory policy in the area of filth and extraneous materials in food includes a comprehensive list of the references that form the science base for the FDAregulatory policy.

 

Clique aqui para baixar:

 

[wpdm_file id=31]

Regulatory Toxicology and Pharmacology 33, 363–392 (2001) doi:10.1006/rtph.2001.1472, available online at http://www.idealibrary.com on

< 1 min leituraRegulatory Action Criteria for Filth and Other Extraneous Materials V. Strategy for Evaluating Hazardous and Nonhazardous Filth Alan R. Olsen, John S. Gecan, George C. Ziobro, and John R. Bryce The […]

< 1 min leitura
0

Alimentos com açúcar – demanda do consumidor

< 1 min leitura

Já publicamos aqui um post sobre alimentos com corantes, mostrando que se a indústria é considerada uma vilã por oferecer alimentos muito coloridos, açucarados ou salgados, há uma razão fundamental para isso: os consumidores gostam destes produtos assim. Discuto com colegas de profissão que trabalham com desenvolvimento de produtos sobre a redução desses “bandidos” da saúde, e o que ouço é que  já se vem tentando produzir alimentos menos salgados, menos doces e menos “pintados”, mas o preconceito e a rejeição aos mesmos é muito grande.

 Vamos ajudar a indústria comprando os produtos com atributos mais interessantes à nossa saúde? A responsabilidade também é nossa para evitar as conhecidas “doenças crônicas não transmissíveis” tais como diabetes e pressão alta.

Reflitam sobre quanto se consome de sacarose em uma única dose de bebida:

Fonte da foto: http://cesfamgarin.blogspot.com.br/2012/08/contenido-de-azucar-por-porcionuna.html 

< 1 min leituraJá publicamos aqui um post sobre alimentos com corantes, mostrando que se a indústria é considerada uma vilã por oferecer alimentos muito coloridos, açucarados ou salgados, há uma razão fundamental […]

< 1 min leitura
0

Riscos potenciais das Nanopartículas

< 1 min leitura

Riscos potenciais das nanopartículas
Tamara FORBE,  Mario GARCÍA, Eric GONZALEZ

Resumo
A nanotoxicologia é uma subdisciplina importante emergente dentro da nanociência, que se refere ao estudo da interação entre as nanoestruturas e os sistemas biológicos, com ênfase especial na elucidação da relação entre as propriedades físicas e químicas das nanopartículas com a indução de respostas tóxicas biológicas. Embora em geral sejam bem descritos os efeitos benéficos da nanotecnologia, os efeitos potenciais toxicológicos e o impacto das nanopartículas receberam pouca atenção até agora. Por isso, formas de exposição, distribuição, metabolismo e excreção, como também efeitos toxicológicos das nanopartículas são discutidos nesta revisão.

Palavras-chave: nanotoxicologia; nanopartículas; nanotubos de carvão; efeito toxicológico.
 

O conteúdo completo você encontra na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, 31(4): 835-842, out.-dez. 2011

< 1 min leituraRiscos potenciais das nanopartículas Tamara FORBE,  Mario GARCÍA, Eric GONZALEZ Resumo A nanotoxicologia é uma subdisciplina importante emergente dentro da nanociência, que se refere ao estudo da interação entre as nanoestruturas e os […]

< 1 min leitura
0

Fungos toxigênicos em atmosfera modificada em queijos

< 1 min leitura

 

Growth of fungi and mycotoxin production on cheese under modified atmospheres

M.H. Taniwaki, A.D. Hocking b, J.I. Pitt, G.H. Fleet

International Journal of Food Microbiology 68 Ž2001. 125–133

The use of modified atmospheres to prevent fungal growth and mycotoxin production in cheese was evaluated. Eight fungal species: Mucor plumbeus, Fusarium oxysporum, Byssochlamys fulva, B. nivea, Penicillium commune, P. roqueforti, Aspergillus flavus and Eurotium cheÕalieri were inoculated onto cheese and incubated under conditions of decreasing concentrations of O2 5% to -0.5%. and increasing concentrations of CO2 at 20–40%. Fungal growth was measured by colony diameter and ergosterol content. All fungi examined grew in atmospheres containing 20% and 40% CO2 with 1% or 5% O2, but growth was reduced by 20–80%, depending on species, compared with growth in air. The formation of aflatoxins B1 and B2, roquerfortine C and cyclopiazonic acid was greatly decreased but not totally inhibited in these atmospheres. At 20% or 40% CO2 with -0.5% O2, only B. niÕea exhibited growth, which was very slow. Growth of F. oxysporum, B. fulÕa, P. commune and A. flaÕus showed good correlations between colony diameter and ergosterol content.
However, for the other species correlations were inconsistent. 

Clique aqui para baixar o paper completo.

Original gentilmente cedido pela autora e pesquisadora do ITAL, Marta Taniwaki ao Blog Food Safety Brazil.

< 1 min leitura  Growth of fungi and mycotoxin production on cheese under modified atmospheres M.H. Taniwaki, A.D. Hocking b, J.I. Pitt, G.H. Fleet International Journal of Food Microbiology 68 Ž2001. 125–133 The use […]

< 1 min leitura
0

Auditorias de Food Safety – Inspeção técnica para reais oportunidades de melhoria

< 1 min leitura

 

Auditoria de Sistemas Foos Safety – Inspeção Técnica para reais oportunidades de melhoria

Publicado na revista Controle de Contaminação. Julho 2010 Ano 12 no 135

Autoras: Juliane Dias e Karine Nunes Mafra

Uma indústria de alimentos pode receber auditorias de segurança de alimentos, qualidade e legalidade muitas vezes ao longo do ano. São auditorias realizadas por clientes, órgãos fiscalizadores e organismos de certificação, com objetivo de atestar a qualidade ou segurança do produto e até mesmo a legalidade. Diante  de tantas auditorias, como manter meu sistema de qualidade ou segurança de alimentos sempre preparado?
Quais são os processos que demandam mais treinamentos?
Como atender as solicitações de clientes, fornecedores e requisitos legais de maneira integrada, atendendo aos mais diversos gostos e de maneira funcional à minha realidade?

Clique aqui para baixar o artigo completo.

< 1 min leitura  Auditoria de Sistemas Foos Safety – Inspeção Técnica para reais oportunidades de melhoria Publicado na revista Controle de Contaminação. Julho 2010 Ano 12 no 135 Autoras: Juliane Dias e Karine […]

< 1 min leitura
0

Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

< 1 min leitura

Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

 RESUMO

Atualmente o quadro de segurança de alimentos nos serviços de alimentação está distante do considerado ideal. Isto requer que a segurança de alimentos seja vista como algo macroscópico e que se entenda que a introdução dos perigos pode ocorrer em todas as etapas do processo. A fim de contribuir com estas empresas, este artigo apresenta o quadro das práticas adotadas na cadeia de produção e fornecimento de alimentos e identifica os pontos críticos de controle dos seus processos. Para sua realização a estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso em um restaurante comercial. A coleta de evidencias se deu por meio da observação e da documentação. Usaram-se como instrumental de pesquisa o formulário e entrevistas. Os dados obtidos na aplicação do formulário foram tratados qualitativamente e os obtidos nas entrevistas foram processados estatisticamente. Os resultados mostraram a falta de acompanhamento do estado de saúde dos manipuladores e de padronização como as praticas que mais impactam na segurança dos alimentos. Foram identificados como pontos críticos o controle das temperaturas e sobras e a maneira como é conduzida a gestão de pessoal.
Palavras-chave: Serviços de alimentação. Pontos críticos de controle. Boas práticas.

Autores: Gisele Lara de Almeida, Stella Regina Reis da Costa, Arlene Gaspar
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica, RJ

Resumo gentilmente cedido pela Revista Higiene Alimentar,para o Blog Food Safety Brazil

Referência: vol. 26, n. 208/209 maio/junho 2012.

www.higienealimentar.com.br

< 1 min leituraGestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial  RESUMO Atualmente o quadro de segurança de alimentos nos serviços de alimentação está distante do considerado ideal. Isto requer que a segurança […]

2 min leitura
0

Lavar carnes e frangos melhora a segurança dos alimentos?

2 min leitura

 

Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos um frango, por exemplo, isso o torna mais seguro para o consumo. Será que isso é verdade?

O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar americano – FSIS/USDA publicou uma matéria esclarecendo o assunto, que serviu de inspiração para este post:

No artigo, o FSIS esclarece que não é recomendado a lavagem de carnes de nenhuma espécie, principalmente porque quando esse procedimento é feito, o liquido que escorre após a lavagem pode causar contaminação cruzada em outros alimentos, utensílios e superfícies de contato.

Ademais, relatam que “Alguns consumidores, quando lavam suas carnes ou seu frango, pensam que estão removendo bactérias e tornando os produtos mais seguros. No entanto, algumas das bactérias são ligadas tão fortemente às superfícies das carnes que não se pode removê-las, não importando quantas vezes você as lava.” O FSIS ressalta que é muito importante a limpeza e desinfecção dos utensílios e superfícies que entram em contato com os produtos, assim como as boas práticas no preparo dos mesmos. O FSIS finaliza a matéria dizendo que é essencial um cozimento correto das carnes para que qualquer bactéria que possa estar presente seja destruída.

Concordando com o posicionamento do FSIS, o site Team Food Safety também publicou matéria sobre o tema, conforme o link abaixo:

 http://teamfoodsafety.org/bac-fighter-field-reports/item/national-chicken-council

 No artigo está descrito que a lavagem de aves não irá remover as bactérias. “Na verdade, esse procedimento pode espalhar batérias na sua pia, em suas bancadas e em outros alimentos, através do líquido resultante da lavagem.” Descrevem ainda que “As bactérias em carnes cruas só podem ser mortas quando o cozimento alcança uma temperatura segura, que para aves é em torno de 74ºC.”

 Bom, já sabemos então que a lavagem de carnes e carcaças de frango não promove segurança alimentar, pois não retira totalmente a carga bacteriana aderida à superfície das carnes e pode espalhar ainda mais essa contaminação. Mas esse conceito não deve ser aplicado somente na cozinha. Nas unidades de abate isso também deve ser preconizado, principalmente quando a contaminação é visualmetne identificada, como uma contaminação fecal ou biliar.

 No Estados Unidos, permite-se a lavagem de carcaças após o abate, porém na água da lavagem são adicionadas substâncias desinfetantes (ácidos orgânicos, cloro e outras) para destruição das bactérias. A legislação americana autoriza esse procedimento, mas no Brasil a aplicação de desinfetantes nas carnes não é permtida. O procedimento correto nesses casos é a remoção da parte contaminada, através de corte com faca ou instrumento similar.

 Entretanto, ignorando os conceitos técnicos citados acima, foi publicada a Resolução DIPOA nº 4/2011, que autoriza a lavagem de carcaças no processo de abate de aves para remover conteúdo gastrintestinal visível presente nas superfícies internas e externas. Nesse processo, não está prevista adição de desinfetantes. Não parece um contra-senso?

 

 

2 min leitura  Historicamente, nós associamos a lavagem de coisas à limpeza. Nós lavamos roupas, lençóis, carros, pratos, e até nós mesmos. Então, é lógico que muitas pessoas acreditam que quando lavamos […]

2 min leitura
0

Orientação de avaliação de risco para patógenos com foco em alimentos e água

2 min leitura

O Serviço de Inspeção Americano (FSIS) publicou  a Orientação de Avaliação de Risco para Microorganismos Patogênicos com Foco em Alimentos e Água .

Em julho deste ano foi publicado pelo FSIS/USDA documento de orientação para avaliação de risco de microorganismos patogênicos com foco em alimentos e água. Esta diretriz foi escrita por assessores do FSIS em conjunto com a Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA) e servirá de referência para essas agências, seus agentes, contratados e outras partes interessadas. Outras agências federais americanas também colaboraram na elaboração do documento.

Esta diretriz enfatiza a necessidade de um quadro de pessoas flexível para a realização de avaliação de risco microbiano e estabelece genericamente os grande princípios fundamentais de avaliação de risco microbiano.

O público-alvo para esse documento são os indivíduos com algum conhecimento de microbiologia e um entendimento básico dos princípios de avaliação de risco. Esta diretriz pode ser atualizada periodicamente, especialmente quando houver mais informações disponíveis sobre as doenças e sua epidemiologia.

A gravidade e duração da doença causada pela exposição a patógenos variam consideravelmente. Muitos patógenos humanos encontrados em alimentos, água e meio ambiente causam doenças agudas que têm períodos de incubação curtos, sintomas típicos com duração de vários dias a uma semana e geralmente não letais. No entanto, alguns agentes patogênicos associados com o trato gastrointestinal podem causar doenças mais graves e duradouras. Algumas doenças podem até ser fatais.

Aplicando a avaliação de risco de acordo com os procedimentos discutidos nesta diretriz, os avaliadores de risco poderão caracterizar de forma mais fácil as fontes de exposição comuns, os agentes causadores, sintomas associados, informações sobre imunidade e outros fatores que contribuem para a disseminção de doenças crônicas.

O documento completo pode ser acessado no site: 

http://www.fsis.usda.gov/PDF/Microbial_Risk_Assessment_Guideline_2012-001.pdf


2 min leituraO Serviço de Inspeção Americano (FSIS) publicou  a Orientação de Avaliação de Risco para Microorganismos Patogênicos com Foco em Alimentos e Água . Em julho deste ano foi publicado pelo […]

< 1 min leitura
0

Bioacumulação de pesticidas e dioxinas em moluscos bivalves

< 1 min leitura

Distinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by
mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect
Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José Lailson-Brito,
João Paulo Machado Torres, Karl-Werner Schramm, Olaf Malm 

Resumo
Mariculture activity has increased its production along the Atlantic Coast of Brazil over the last years. This
protein source for human consumption may also represent risks due to the exposure to bioaccumulated
contaminants in the tissues of organisms reared in polluted shallow waters. This study evaluated the bioaccumulation
of pesticides and dioxin-like compounds in two commercial marine bivalve species reared
at different sites along the Rio de Janeiro State coast (SE-Brazil). We observed distinct contamination profiles
in bivalve tissues reared at each sampling site, which may be related to human activities historically
developed in those areas. A pronounced tendency for higher contamination levels in animals sampled in
the last month of winter (September) is discussed as being likely due to environmental issues, rather than
biological factors. Based on Minimal Risk Level, Maximum Residue, Acceptable Daily Intake and Toxic
Equivalent, bivalves are classified as safe for human consumption.

Original gentilmente cedido pelo autor, professor João Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

< 1 min leituraDistinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José […]

Compartilhar
Pular para a barra de ferramentas