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Pesticidas em ração e músculo de Tilápia

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Organochlorine pesticides residues in feed and muscle of farmed Nile tilapia
from Brazilian fish farms
Daniele Botaro, João Paulo Machado Torres, Olaf Malma, Mauro Freitas Rebelo,
Bernhard Henkelmann, Karl-Werner Schramm,
Food and Chemical Toxicology 49 (2011) 2125–2130

Organochlorine pesticide (OCP) concentrations were determined in fish muscle and feed collected from
four different fish farms in Brazil. Nile tilapia from two growth stages, juveniles and adults, collected
at two intensive tanks farms (IT1 and IT2) and two net cage farms (NC1 and NC2), were analyzed by High
Resolution Gas Chromatography/High Resolution Mass Spectrometry. Pesticides were detected in almost
all samples, but no samples exceeded international maximum limits for safe fish consumption. RDDT was
the predominant pesticide in fish muscle, found in all fish samples, and endosulfan was the most predominant
pesticide in feed, found in all feed samples. No significant correlation (p > 0.05) was observed
between the different growth stages and OCP concentrations, although slightly higher OCP concentrations
were observed in adults. Among the rearing systems, NC farmed fish presented higher lipid levels
and, consequently, higher OCP concentrations than fish from IT farms. Some OCPs (RHCH, aldrin, dieldrin
and endrin) presented strong positive correlations (p < 0.05) between feed and fish muscle concentrations,
while others (RDDT, mirex, chlordane, RHCB and endosulfan) presented no correlation. However,
the low levels of the sum of contaminants found in most of the feed samples may explain the low contaminant
levels in fish tissue.

Original gentilmente disponibilizado pelo autor e Professor Joao Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

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Comparando o esquema regulatório Brasil x EUA

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O evento U.S. & Brazil Navigating New Fronties in Pharmaceutical, Medical Device and Food Law and Regulation apresentou a sessão: Análise comparativa dos Esquemas Regulatórios dos EUA e do Brasil, sendo que a mesa redonda de alimentos teve como sub-tema Definindo Alimentos no Brasil e nos Estados Unidos.

Moderado pela advogada Sarah Roller, especialista em Food and drug law, este painel ainda teve a participação de Luiz Silva, Anne Tardy e Kim Walker.

Primeiramente foi apresentado a definição de alimento válida nos EUA, ressaltando que este termo inclui alimentos convencionais, suplementos dietéticos, alimentos para animais (incluindo animais de estimação). Em seguida, apresentou um panorama de quais agências americanas regulam sobre a questão e como as responsabilidades destas estão divididas. As agências abordadas foram: FDA, APHIS, FSIS, EPA e CBP.

  • FDA (Food & Drug Administration)– Responsável pelo controle da segurança e da rotulagem em alimentos. A autoridade do FDA foi delegada pela Lei federal de alimento, medicamentos e cosméticos (Food, drug & cosmetic Act) a qual foi significativamente alterada com a publicação da Lei de modernização da Segurança do Alimento (FSMA).
  • FSIS (Food Safety Inspection Service) – É responsável pelo controle da segurança e da rotulagem de carne, aves e produtos processados de ovos. A autoridade do FSIS é proveniente da Lei federal de inspeção de carnes, Lei de Inspeção de produtos de aves e Lei de Inspeção de produtos de ovos.
  • APHIS (Animal & Plant Health Inspection Service) – É responsável pelo controle da saúde das plantas e animais que são usados para alimentação.
  • EPA (Environmental Protection Agency) – É responsável pelo controle dos pesticidas e outros produtos químicos agrícolas.
  • CBP (Customs and Border Protection) – É responsável pelo controle do cumprimento de todas as leis dos EUA para importação de alimentos.

 Outros órgãos relevantes são: FTC (Federal Trade Commission), responsável pelo controle de práticas comerciais desleais e enganosas e o DOJ (Departament of Justice) que trabalha junto com FDA, FSIS, entre outras, para fazer cumprir as leis americanas.

Em seguida apresentou-se a realidade brasileira, tanto para o conceito Alimento, como para o controle e fiscalização de alimentos. Informou que as legislações brasileiras recebem grande influência do Codex Alimentarius, das legislações do Mercosul, EUA e União Européia. Em seguida, apresentou os papeis dos órgãos e agências envolvidas com o controle de alimentos, sendo os principais: ANVISA, MAPA, INMETRO e Ministério da Justiça.

Por último, foram demonstradas as principais diferenças entre EUA, Brasil e união Européia para as categorias de alimentos: Alimentos enriquecidos, suplemento alimentar (classe inexistente no Brasil), alimentos para uso dietéticos (no Brasil enquadrado dentro da categoria de alimentos para fins especiais) e alimentos medicinais (no Brasil enquadrado dentro da categoria de alimentos para fins especiais). Concluiu-se que cada categoria tem suas particularidades, principalmente relacionadas a composição, regras de rotulagem e procedimentos de registros, sendo necessário estudo prévio para adequação de produto ao novo local de negócio.

Autora: Ana Cláudia Frota

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Véspera da auditoria x dia da auditoria

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Um dia antes da auditoria x Dia da Auditoria

Alguém já arrumou a casa para uma visita ilustre?

 

Nosso agradecimentos à leitora Nathália Gouveia que enviou tão expressivas imagens.

< 1 min leituraUm dia antes da auditoria x Dia da Auditoria Alguém já arrumou a casa para uma visita ilustre?   Nosso agradecimentos à leitora Nathália Gouveia que enviou tão expressivas imagens.

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Fique por dentro do FSMA

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Um dos momentos mais esperados pelos profissionais da área de alimentos participantes do evento U.S. & Brazil Navigating New Fronties in Pharmaceutical, Medical Device and Food Law and Regulation foi o painel Segurança dos Alimentos nos EUA e no Brasil. Diane McEnroe (Sidley Austin LLP) e Leslie Krasny (Keller e Heckman) discutiram as atualizações na legislação americana em Segurança dos Alimentos.

Esta seção teve como objetivos discutir como os requisitos do FSMA influenciam a importação de alimentos nos EUA e como desenvolver e implementar um programa de verificação de fornecedor externo adequado para o seu negócio.

Primeiramente foi demonstrada a importância da Segurança dos Alimentos para os produtos importados nos EUA, visto que 16% dos alimentos fornecidos nos EUA é proveniente de outros países. Para exemplificar a questão foi citado que cerca de 85% dos frutos do mar consumidos no país é importado, assim como 60% das frutas frescas e vegetais. Dados revelam que no período de 2005 a 2010, foram registradas 39 surtos envolvendo produtos importados afetando diretamente 2300 pessoas.

Em resposta a este cenário, o congresso americano aprovou a Lei de Modernização da Segurança dos Alimentos (FSMA) em 4 de janeiro de 2011. Esta nova lei possui ênfase na prevenção e expande significativamente a autoridade do FDA sobre os alimentos nacionais e importados.

Os elementos chaves do FSMA são:

  • Inspeção de instalações produtoras no exterior

FSMA prevê aumento no número de inspeções em instalações, sendo que requer pelo menos 600 inspeções em instalações estrangeiras em 2012 e que a cada ano este número dobre pelos próximos 5 anos. Em 2010 e 2011, o FDA inspecionou 291 e 435 instalações fora dos EUA, respectivamente. É válido ressaltar que o FDA pode impedir a entrada de um alimento nos EUA, se este é proveniente de uma instalação cujo acesso do FDA foi negado.

  • Programa de qualificação voluntária do importador (VQIP)

Para ser elegível a participar, uma instalação de alimentos precisa ser certificada por um auditor terceirizado. O FDA irá qualificar importadores com base no risco. A data prevista para início era 4 de julho de 2012, no entanto documentos de orientação ainda não foram publicados.

  • Certificação de alimentos importados de alto risco

FSMA concede autoridade ao FDA para requisitar que alimentos de alto risco sejam acompanhados com certas garantias de conformidade como uma condição para entrada nos EUA. A certificação pode ser concedida por governos estrangeiros ou terceiros reconhecidos. A designação de alimentos de alto risco ainda não foi determinada, apesar do prazo original  ser 4 de janeiro de 2012.

  • Criação de parcerias no exterior para assuntos de segurança dos alimentos

FSMA estabelece que o FDA trabalhe em parceria com governos estrangeiros para expandir a capacidade científica, técnica e regulatória de segurança dos alimentos destes governos e das indústrias.

  • Escritórios do FDA no exterior

Estabelecidos anteriormente em resposta a problemas de segurança dos alimentos em produtos controlados pelo FDA. Atualmente o FDA possui 3 escritórios na América Latina, sendo: San José (Costa Rica); Santiago (Chile) e Cidade do México (México).

  • Credenciamento de auditores terceirizados

FSMA direciona o FDA para estabelecer um sistema para reconhecer órgãos de auditores terceirizados que irão emitir certificações para importação de alimentos de alto risco e VQIP. As seguintes instituições podem ser consideradas para acreditação: governos estrangeiros, cooperativas estrangeiras, empresas privadas. As regulações (incluindo conflito de interesse) e padrões para modelos de acreditação ainda não foram divulgados. O prazo original era 4 de julho de 2012.

  • Programa de verificação do fornecedor estrangeiro (FSVP)

A FSMA estabelece a criação de um Programa de verificação do fornecedor estrangeiro (FSVP), onde o importador deve demonstrar através de verificações que o produto importado é seguro. Todo importador deve elaborar planos de verificações até a data 4 de janeiro de 2013.  Foi esclarecido ainda que registros das atividades de verificação deverão ser mantidos por no mínimo 2 anos e devem permanecer disponíveis para o FDA.

Entre os requisitos que devem ser verificados pode-se citar:

  • Se o produto foi fabricado de acordo com os requisitos de segurança dos alimentos do FSMA;
  • Se o produto não foi adulterado;
  • Se o produto não foi rotulado incorretamente (incluindo declaração de alergênicos).

Foram apresentados exemplos de atividades de verificações que poderão ser aceitas:

  • Registros de monitoramento de embarques;
  • Certificação de conformidade lote a lote;
  • Inspeções anuais na fábrica produtora;
  • Avaliação do plano APPCC da fábrica produtora;
  • Testes e amostragens periódicas dos embarques.

Em seguida, algumas dicas práticas foram dadas sobre o FSMA, sendo as principais:

  • Realizar uma avaliação da necessidade de se obter registro da instalação produtora devido a Lei de Bioterrorismo. Manter este registro disponível e preparar e manter procedimento para garantir o cumprimento das normas de renovação.
  • Manter documentos, de forma a possibilitar fácil e rápido acesso ao FDA (prazo máximo de 24Hs após requisição do FDA).
  • Elaborar um plano APPCC com base em avaliação de risco. Manter este estudo atualizado (mínimo revisão a cada 3 anos).
  • Documentar e implementar um programa preventivo contra adulteração e falsificação do produto.
  • Documentar procedimentos para recall e treinar colaboradores chaves neste. Notificar FDA e demais envolvidos em casos de Recall, fornecendo relatórios com status do processo.
  • Implementação de aviso de alimentos importados anteriormente, divulgando ao FDA caso o produto tenha sido recusado em outros países. Deve ser identificado quais funcionários são responsáveis por esta notificação.
  • Identificar os responsáveis que irão gerenciar os preparativos para as inspeções do FDA. Para facilitar a inspeção, crie uma biblioteca de materiais e documentos que serão utilizados e elabore um procedimento para preparação para a inspeção do FDA. Treine os colaboradores chaves neste procedimento.

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Cardápio de alergênicos e sensibilizantes

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Olha que iniciativa interessante deste restaurante americano: pormenorizar os ingredientes utilizados em seu cardápio em um guia chamado “Informação de Ingredientes Alergênicos e Sensibilizantes”, que está disponível no site da empresa. Assim os clientes podem visualizar por exemplo, tudo o que é utilizado na composição de molhos, pães, embutidos e afins.

Simples e eficaz, não acham?

 

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Ocorrência de surtos em produtos lácteos – EUA

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Lendo esta reportagem eletrônica do site: – da “Revista Industria Alimenticia -artigo do dia 5 de junho de 2012 ” para processadores de Latinoamerica, me pergunto: e nós no Brasil, como estamos nos adaptando à avalanche de novos produtos no mercado, novas fórmulas, novos ingredientes, aos desafios do transporte seguro, à logística de distribuição de alimentos processados. Como estamos enfrentando os desafios da Inocuidade neste contexto?

Estamos nos preparando realmente ou estamos esperando para ver o que vem pela frente? O que vocês acham amigos? Vejam os dados levantados pela FDA!

 Baixe o arquivo: [wpdm_file id=35]

Post enviado por nossa fiel leitora,  Gisela Alvarado, Gerente de Suporte Técnico da Alibra.

Participe você também, temos certeza que tem a compartilhar conosco!

 

 

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Controle de temperatura no transporte de alimentos

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Durante a implantação de um sistema de gestão de segurança de alimentos em uma empresa da cadeia de frios, é clara a evidência da preocupação da equipe e dos colaboradores com as condições de conservação da temperatura de armazenamento e transporte dos produtos.

A Norma Global de Segurança de Alimentos faz, inclusive, uma referência direta a como deve ser realizado o controle de temperatura no transporte:

“Todos os veículos ou os contentores utilizados para a expedição dos produtos devem ser inspecionados (com registro) para garantir que sejam adequados à finalidade. Isso deve garantir que eles estão (…) equipados para garantir que os requisitos de temperatura podem ser mantidos”.

É inevitável que a pergunta ecoe em nossa cabeça: como garantir que os requisitos de temperatura estão sendo mantidos?

Uma pequena parte da frota brasileira já possui um sistema bastante evoluído com relação ao registro da temperatura, que inclui um sistema de refrigeração e controle dentro dos parâmetros especificados, bem como o registro em data log (tempo x temperatura) para verificar se houve picos de temperatura ao longo do transporte.

Em outros casos, no entanto, não é possível obter uma frota que seja 100% especializada e, por muitas vezes, o produto segue em caminhões que não possuem registro do binômino tempo x temperatura.

O que fazer nesses casos? Como provar que não houve flutuação com picos de temperatura no caminho ao cliente?

Existe um recurso simples e bastante prático, conhecido como Fita termométrica irreversível. Esta fita é inserida em alguma caixa ou pallet de produtos, e registra o maior pico de temperatura lido ao longo do transporte.

Esse recurso se torna bastante interessante segundo a ótica de gerenciamento das transportadoras contratadas.

 

Aproveite o recurso e utilize-o como registro da verificação do sistema de gestão de fornecedores de serviços!

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Efeito da implementação do programa pré requisitos para (APPCC) em um serviço de alimentação institucional do sul do Brasil

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Efeito da implementação do programa pré requisitos para  (APPCC) em um serviço de alimentação institucional do sul do Brasil

Kelly Lameiro Rodrigues; Jorge Adolfo Silva; José Antonio Guimarães Aleixo

Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar as práticas de higiene na produção de alimentos em um serviço de alimentação do Sul do Brasil, e avaliar o efeito da aplicação das Boas Práticas de Manipulação e Procedimentos Operacionais Padronizados utilizando indicadores microbiológicos de qualidade de higiene. Um levantamento inicial sobre as condições de funcionamento geral classificou a unidade como regular em relação ao cumprimento das diretrizes de segurança do Estado para os estabelecimentos de produção de alimentos.
Foi implementado um plano de ação que incorporou a correção das questões de não-conformidade e a formação dos manipuladores de alimentos sobre boas práticas alimentares manipulação e Procedimentos Operacionais Padronizados. Os resultados das análises microbiológicas realizadas em utensílios, superfícies de manipulação de alimentos, mãos de manipuladores de alimentos, água e ar foram registrados antes e depois da implementação do plano de ação. Os resultados mostraram que a aplicação deste tipo de intervenção leva à produção de alimentos seguros.
Palavras-chave: serviços de alimentação; qualidade microbiológica de alimentos; APPCC

 

Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 32(1): 196-200, jan.-mar. 2012

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-20612012000100029&script=sci_arttext

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Como é o controle dos gêneros alimentícios em Portugal

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A União Europeia, através do Regulamento (CE) n.º 882/2004, estabelece a nível comunitário um quadro harmonizado de regras gerais para a organização de controlos oficiais de modo a garantir a aplicação da legislação em matéria de alimentos para animais e de géneros alimentícios, as normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais, e verificar a observância dos requisitos relevantes das mesmas pelos operadores ao longo de toda a cadeia alimentar (do prado ao prato). Assim, em Portugal, foi elaborado um Plano de controlo oficial plurianual integrado – PNCPI, que inclui um conjunto de planos específicos de controlo, tendo como objectivo assegurar que o controlo oficial cobre toda a legislação alimentar e todos os géneros alimentícios ao longo de toda a cadeia alimentar.

 

O PNCPI tem como objectivos estratégicos:

• Prevenir, eliminar ou reduzir para níveis aceitáveis os riscos para os seres humanos e os animais, quer se apresentem directamente ou através do ambiente;

• Promover o cumprimento por parte dos agentes económicos presentes ao longo de toda a cadeia alimentar das obrigações decorrentes da legislação aplicável;

• Criação de um sistema de controlo eficiente e eficaz, prosseguindo uma cultura de integração ao nível do planeamento e operacionalização;

• Garantir práticas leais no comércio dos alimentos para animais e dos géneros alimentícios e defender os interesses dos consumidores, incluindo a rotulagem dos alimentos para animais e dos géneros alimentícios e outras formas de informação dos consumidores;

• Assegurar um efectivo sistema de controlo oficial relativamente à sanidade vegetal e medidas de protecção contra a introdução na UE de organismos prejudiciais aos vegetais, dando assim cumprimento ao controlo previsto na Directiva 2000/29/CE.

• Assegurar a protecção e saúde animal de todos os efectivos, nomeadamente quanto às medidas de controlo das doenças dos animais, zoonoses, defesa e ainda as medidas relativas ao bem-estar animal.

Os Planos de Controlo na sua avaliação de risco devem ter em conta:

  • os riscos identificados nos sectores (probabilidade e impacto na saúde e mercado)
  • experiência e conhecimento nos controlos anteriores
  • fiabilidade dos operadores – auto-controlo
  • suspeita de não conformidade
  • cobrir todas as fases da cadeia alimentar
  • frequência dos controlos adequados para alcançar os objectivos

De uma forma geral podemos caracterizar os planos de controlo quanto:

• ao âmbito: podem englobar um ou mais temas/domínios da legislação alimentar, restringir-se a um sector ou sub-sector em concreto (produto específico) e/ou fase da cadeia alimentar;

• à frequência das acções: o controlo pode consistir em acções de carácter sistemático, regular ou mediante acções concretas e dirigidas e limitadas no tempo;

• ao procedimento de controlo: estes podem assumir a forma, controlo documental, controlo de identidade e físico e controlo analítico.

A verificação do cumprimento de todos os requisitos legais em todas as fases da cadeia alimentar é efectuada através de a) Planos de amostragem (controlo do produto – colheita de amostras); b) Planos de controlo aos estabelecimentos (controlo do processo); c) Acções não programadas.

A intensidade do controlo segue três linhas: a) Monitorização N1 – controlos mediante acções pontuais direccionadas para questões, produtos ou sectores concretos; b) Monitorização N2 – não é estabelecida frequência de controlo ao nível do operador mas o sector de actividade é objecto de controlo anual; c) Vigilância – frequência de controlo ao nível do operador até 3 anos.

Os principais focos de controlo incidem:

  • géneros alimentícios;
  • alimentação animal;
  • materiais e objectos destinados a entrar em contacto com géneros alimentícios;
  • ingredientes, auxiliares tecnológicos e outros produtos utilizados na preparação e produção;
  • saúde e bem-estar animal;
  • fitossanidade

Os planos de amostragem (colheita de amostras), são vários mas podem agrupar-se nas seguintes áreas de actuação:

  • PNCA, Plano Nacional de Colheita de Amostras – fase de retalho – todos os géneros alimentícios (g.a.) e inclui rotulagem
  • PCNRP, Plano de Controlo Nacional de Resíduos de Pesticidas – fase de retalho – pesquisa de pesticidas em produtos de origem vegetal (rastreabilidade até à origem)
  • PIGA- agentes zoonóticos (perigos biológicos- transformação)
  • PNPR- substâncias proibidas e contaminantes (ex: hormonas e dioxinas) na produção primária (g.a. animal)
  • Plano de Importação de g.a. de origem vegetal + fitossanidade
  • Plano de Importação de g.a. de origem animal + alimentos para animais

Os planos de controlo do processo passam pelo a) Licenciamento de estabelecimentos incluindo explorações pecuárias; b) Controlo de acompanhamento, através da monitorização de g.a. de origem não animal e MOB (Materiais em contacto com os géneros alimentícios), ou vigilância, no caso de g.a. de origem animal, alimentos para animais; c) Plano de inspecção (toda a cadeia alimentar); d) Certificação de produtos (MPB, Modo de produção Biológico e DOP, Denominação de origem Protegida).

Clicando aqui você tem a listagem completa dos 36 planos de controlo em Portugal.

Mais informações em:

http://www.gppaa.min-agricultura.pt/RegAlimentar/PNCPI/

 

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U.S. & Brazil Navigating New Fronties in Pharmaceutical, Medical Device and Food Law and Regulation

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O hotel Hilton São Paulo Morumbi foi cenário nos dias 10 e 11 de setembro para o evento U.S. & Brazil Navigating New Fronties in Pharmaceutical, Medical Device and Food Law and Regulation. O evento, organizado pelo The Food and Drug Law Institute, foi um grande sucesso e reuniu profissionais de escritórios de advocacia e das áreas de qualidade e assuntos regulatórios, entre outras, de empresas brasileiras, americanas e multinacionais.

A organização gentilmente cedeu uma vaga para o Blog Food Safety Brazil, de modo que agora podemos compartilhar com nossos leitores as novidades vindas deste evento, o qual deu a oportunidade de:

  • Discutir questões atuais e emergentes existentes na legislação e no comércio entre Estados Unidos e o Brasil.
  • Realizar networking entre os profissionais da área, os quais possuem negócios similares e mesmos interesses profissionais.
  • Conhecer estudos de caso e lições aprendidas de empresas que já fazem negócios no Brasil.

O evento contou com discursos, sessões plenárias e sessões especificas para os assuntos: Alimentos, farmacêuticos / biológicos e produtos médicos.

Os principais aspectos discutidos na área de alimentos serão apresentadas em posts específicos. Boa leitura!

 

Autora: Ana Cláudia de Carvalho Frota

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