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Consulta pública para materiais celulósicos – filtros de café

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A composição das embalagens de alimentos fabricadas com celulose e dos papéis utilizados na cocção e na filtração a quente são temas de duas consultas públicas abertas pela Anvisa na última quarta-feira (5/9). As propostas de consultas públicas, que recebem contribuições durante 60 dias, buscam harmonizar a legislação brasileira com o regulamento técnico do Mercosul – um passo estratégico para o comércio na região. Atualmente, as normas para embalagens e filtros estão contidas na Portaria 177/99.

As contribuições enviadas à Consulta Pública 51, a CP 51/2012 , auxiliarão a Agência a concluir o regulamento técnico sobre os materiais, embalagens e equipamentos celulósicos que permanecem em contato com os alimentos industrializados.
A proposta traz a atualização da lista positiva de substâncias que serão autorizadas a compor as embalagens de alimentos. Exemplos destes componentes, incluídos na proposta de regulamento, são alguns tipos de agentes de colagem interna e superficial das embalagens a base de amidos, e os amidos modificados.

Já a CP 52/2012, também iniciada na última quarta-feira, irá recolher contribuições para a norma técnica a ser aplicada aos papéis utilizados na cocção e na filtração a quente, como os filtros de café. Para os filtros, submetidos a altas temperaturas, há também uma lista de componentes que podem ser utilizados em sua fabricação. Na proposta de regulamento foram incluídas, por exemplo, mais algumas opções de agentes antimicrobianos para papéis com esta finalidade.
Os textos base preparados pela Anvisa para as duas consultas públicas e os formulários padrão para encaminhar sugestões estão disponíveis no site da Agência.

Fonte e informação completa: site da Anvisa

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Chumbo em água potável e no sangue da população americana

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 CDC lança Estudo de chumbo na água potável

CDC lançou um estudo chamado ” Chumbo em água potável e os níveis sanguíneos de chumbo em Humanos nos Estados Unidos“em seu Morbidity and Mortality Weekly Report. O relatório, de 10 de agosto de 2012, faz uma revisão sobre intoxicação por chumbo, as fontes de exposição ao chumbo para adultos e crianças, e a “Lei de segurança da água potável, para chumbo e cobre” de 1991. A água da torneira como uma fonte de exposição ao chumbo foi o foco do relatório.

O chumbo é um metal comum que se acumula no corpo com resultados desastrosos. Na década de 1970, o governo dos Estados Unidos começaram a reduzir as concentrações de chumbo no ar, na água da torneira, alimentos, poeira e solo. Como resultado, os níveis de chumbo no sangue (NCS) em crianças foram substancialmente reduzidos. Mas as crianças ainda estão sendo expostos ao chumbo, já que muitos vivem em casas construídas antes da proibição de 1978, relativa à base de chumbo na pintura residencial. Linhas de água potável costumavam ser feitas de chumbo, e solda de chumbo era usada no encanamento. A maioria dos serviços de água públicos do país estão agora em conformidade com a lei.

Os efeitos da exposição ao chumbo em crianças reduz o QI e aumenta o risco de câncer. NCS de crianças neste país aumentou drasticamente durante o período de 1900 a 1975. Legislações para reduzir a exposição ao chumbo foi aplicada à gasolina, alimentos, embalagens de alimentos, pinturas residenciais, tubulações de água, encanamentos, e solda usado no encanamento e recipientes de bebidas.

Desde que as restrições foram implementadas, de 1970 e 1980, os NCS diminuíram em média de cerca de 16,0 mg/dL para menos de 2,0 mg/dL. Como ponto de referência, o NCS para os americanos nativos antes da colonização européia foi de 0,016 microgramas por decalitro. Isso significa chumbo no sangue das crianças em 2012 é cerca de 100 vezes superiores aos dos antepassados, indicando que as fontes substanciais de exposição ao chumbo vem do ambiente.

A exposição ao chumbo também afeta adultos, através da supressão do sistema imunológico, atuando como um agente cancerígeno, e causando a neuropatia periférica e disfunção do nervo motor. A exposição ao chumbo pode também causar insuficiência renal, gota e hipertensão, assim como afetar a capacidade reprodutiva. 

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) tem a responsabilidade primordial de garantir a segurança da água potável, mas os programas estaduais e municipais devem ajudar a garantir que o público esteja protegido da exposição ao chumbo. A atual rotina avalia a eficácia de tratamento de água, não o teor de chumbo. O relatório concluiu que substituir apenas  parcialmente as tubulações aumentou os níveis de chumbo na água potável. A substituição total de linhas de chumbo devem ser consideradas. E o estudo sugere que informações sobre ocorrência de chumbo no encanamento deva ser rotineiramente dada aos compradores de residências antigas e inquilinos.

Como estará nossa situação aqui? Vale um novo post? Na Europa já relatamos o mesmo problema neste blog.

Lead in Drinking Water and  Human Blood Lead Levels in the United States

Fonte: Food Poisoning Bulletin

 

 

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Referência bibliográfica sobre corpos estranhos

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Regulatory Action Criteria for Filth and Other Extraneous Materials V. Strategy for Evaluating Hazardous and Nonhazardous Filth
Alan R. Olsen, John S. Gecan, George C. Ziobro, and John R. Bryce

The U.S. Food and Drug Administration (FDA) uses regulatory action criteria for filth and extraneous materials to evaluate adulteration of food products. The criteria are organized into three categories: health hazards, indicators of insanitation, and natural or unavoidable defects. The health hazard category includes criteria for physical, chemical, and microbiological hazards associated with filth and extraneous materials.
The health hazard category encompasses criteria for HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point) hazards and HACCP contributing factors. The indicators of insanitation category includes criteria for visibly objectionable contaminants,  contamination from commensal pests, and other types of contamination that are associated with insanitary conditions in
food processing and storage facilities. The natural or unavoidable category includes criteria for harmless, naturally occurring defects and contaminants. A decision tree is presented for the sequential application of regulatory action criteria for filth and extraneous materials associated with each category and with each type of filth or extraneous material in the three categories.
This final report of a series in the development of a transparent science base for a revised FDA regulatory policy in the area of filth and extraneous materials in food includes a comprehensive list of the references that form the science base for the FDAregulatory policy.

 

Clique aqui para baixar:

 

[wpdm_file id=31]

Regulatory Toxicology and Pharmacology 33, 363–392 (2001) doi:10.1006/rtph.2001.1472, available online at http://www.idealibrary.com on

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Alimentos com açúcar – demanda do consumidor

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Já publicamos aqui um post sobre alimentos com corantes, mostrando que se a indústria é considerada uma vilã por oferecer alimentos muito coloridos, açucarados ou salgados, há uma razão fundamental para isso: os consumidores gostam destes produtos assim. Discuto com colegas de profissão que trabalham com desenvolvimento de produtos sobre a redução desses “bandidos” da saúde, e o que ouço é que  já se vem tentando produzir alimentos menos salgados, menos doces e menos “pintados”, mas o preconceito e a rejeição aos mesmos é muito grande.

 Vamos ajudar a indústria comprando os produtos com atributos mais interessantes à nossa saúde? A responsabilidade também é nossa para evitar as conhecidas “doenças crônicas não transmissíveis” tais como diabetes e pressão alta.

Reflitam sobre quanto se consome de sacarose em uma única dose de bebida:

Fonte da foto: http://cesfamgarin.blogspot.com.br/2012/08/contenido-de-azucar-por-porcionuna.html 

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Riscos potenciais das Nanopartículas

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Riscos potenciais das nanopartículas
Tamara FORBE,  Mario GARCÍA, Eric GONZALEZ

Resumo
A nanotoxicologia é uma subdisciplina importante emergente dentro da nanociência, que se refere ao estudo da interação entre as nanoestruturas e os sistemas biológicos, com ênfase especial na elucidação da relação entre as propriedades físicas e químicas das nanopartículas com a indução de respostas tóxicas biológicas. Embora em geral sejam bem descritos os efeitos benéficos da nanotecnologia, os efeitos potenciais toxicológicos e o impacto das nanopartículas receberam pouca atenção até agora. Por isso, formas de exposição, distribuição, metabolismo e excreção, como também efeitos toxicológicos das nanopartículas são discutidos nesta revisão.

Palavras-chave: nanotoxicologia; nanopartículas; nanotubos de carvão; efeito toxicológico.
 

O conteúdo completo você encontra na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, 31(4): 835-842, out.-dez. 2011

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Fungos toxigênicos em atmosfera modificada em queijos

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Growth of fungi and mycotoxin production on cheese under modified atmospheres

M.H. Taniwaki, A.D. Hocking b, J.I. Pitt, G.H. Fleet

International Journal of Food Microbiology 68 Ž2001. 125–133

The use of modified atmospheres to prevent fungal growth and mycotoxin production in cheese was evaluated. Eight fungal species: Mucor plumbeus, Fusarium oxysporum, Byssochlamys fulva, B. nivea, Penicillium commune, P. roqueforti, Aspergillus flavus and Eurotium cheÕalieri were inoculated onto cheese and incubated under conditions of decreasing concentrations of O2 5% to -0.5%. and increasing concentrations of CO2 at 20–40%. Fungal growth was measured by colony diameter and ergosterol content. All fungi examined grew in atmospheres containing 20% and 40% CO2 with 1% or 5% O2, but growth was reduced by 20–80%, depending on species, compared with growth in air. The formation of aflatoxins B1 and B2, roquerfortine C and cyclopiazonic acid was greatly decreased but not totally inhibited in these atmospheres. At 20% or 40% CO2 with -0.5% O2, only B. niÕea exhibited growth, which was very slow. Growth of F. oxysporum, B. fulÕa, P. commune and A. flaÕus showed good correlations between colony diameter and ergosterol content.
However, for the other species correlations were inconsistent. 

Clique aqui para baixar o paper completo.

Original gentilmente cedido pela autora e pesquisadora do ITAL, Marta Taniwaki ao Blog Food Safety Brazil.

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Auditorias de Food Safety – Inspeção técnica para reais oportunidades de melhoria

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Auditoria de Sistemas Foos Safety – Inspeção Técnica para reais oportunidades de melhoria

Publicado na revista Controle de Contaminação. Julho 2010 Ano 12 no 135

Autoras: Juliane Dias e Karine Nunes Mafra

Uma indústria de alimentos pode receber auditorias de segurança de alimentos, qualidade e legalidade muitas vezes ao longo do ano. São auditorias realizadas por clientes, órgãos fiscalizadores e organismos de certificação, com objetivo de atestar a qualidade ou segurança do produto e até mesmo a legalidade. Diante  de tantas auditorias, como manter meu sistema de qualidade ou segurança de alimentos sempre preparado?
Quais são os processos que demandam mais treinamentos?
Como atender as solicitações de clientes, fornecedores e requisitos legais de maneira integrada, atendendo aos mais diversos gostos e de maneira funcional à minha realidade?

Clique aqui para baixar o artigo completo.

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Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

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Gestão de Segurança de Alimentos em Restaurante Comercial

 RESUMO

Atualmente o quadro de segurança de alimentos nos serviços de alimentação está distante do considerado ideal. Isto requer que a segurança de alimentos seja vista como algo macroscópico e que se entenda que a introdução dos perigos pode ocorrer em todas as etapas do processo. A fim de contribuir com estas empresas, este artigo apresenta o quadro das práticas adotadas na cadeia de produção e fornecimento de alimentos e identifica os pontos críticos de controle dos seus processos. Para sua realização a estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso em um restaurante comercial. A coleta de evidencias se deu por meio da observação e da documentação. Usaram-se como instrumental de pesquisa o formulário e entrevistas. Os dados obtidos na aplicação do formulário foram tratados qualitativamente e os obtidos nas entrevistas foram processados estatisticamente. Os resultados mostraram a falta de acompanhamento do estado de saúde dos manipuladores e de padronização como as praticas que mais impactam na segurança dos alimentos. Foram identificados como pontos críticos o controle das temperaturas e sobras e a maneira como é conduzida a gestão de pessoal.
Palavras-chave: Serviços de alimentação. Pontos críticos de controle. Boas práticas.

Autores: Gisele Lara de Almeida, Stella Regina Reis da Costa, Arlene Gaspar
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica, RJ

Resumo gentilmente cedido pela Revista Higiene Alimentar,para o Blog Food Safety Brazil

Referência: vol. 26, n. 208/209 maio/junho 2012.

www.higienealimentar.com.br

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BPF em Serviços de Alimentação

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Critérios de Boas Práticas em Serviços de Alimentação – do papel à prática

 Publicado na revista Controle de Contaminação em Janeiro 2012  pg 37-39 Ano 12 n 129

Autoria Juliane Dias e Vanessa Maccari

Só em 2009, as consultoras Juliane Dias e Vanessa Maccari, da Flavor Food Consulting, contabilizaram mais de 900 auditorias de conformidade à RDC 216/2004, em 10 centros comerciais na grande São Paulo e interior, tanto em grandes redes de praças de alimentação como em lojas individuais.

 O que têm em comum os estabelecimentos que apresentam elevado grau de conformidade? Quais são os fatores de resistência e dificuldades daquelas lojas que apresentam notas sofríveis e não conseguem executar o que está nos procedimentos documentados (quando existentes)? 

Clique aqui para baixar o artigo completo.

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Melões e patógenos – o que está acontecendo?

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Já foi o tempo em que a preocupação com a contaminação por patógenos passava longe do universo das frutas frescas. Um artigo da Food Safety News destaca que não é um “problema com cantaloupe”  e sim um “problema de manipulação”. Com o recente surto de Salmonella typhimurim em melão, além do já comentado caso de Listeria monocytogenes na mesma fruta, decidimos conversar com a pesquisadora científica em microbiologia do ITAL, Dra Neliane Ferraz Silveira, para nos explicar o que está acontecendo.
Primeiro foi a L. monocytogenes. Agora a S.typhimurium, dois patógenos de ocorrência inédita nesta fruta. O que está acontecendo?
Os melões sãoo cultivados diretamente no solo, dessa forma, os perigos biologicos são os mesmos do solo onde estao sendo cultivados;Tanto a Salmonella como a Listeria podem sobreviver no solo por meses e anos, vindos de adubos organicos, contaminados com material de esgoto . Dessa forma esses patogenos podem contaminar o melao nas varias etapas do processo como na colheita, onde se encontram animais domesticos, veiculos sujos , caixas, pallets contaminados; no manuseio: pessoas sem habitos de higiene como é comum no trabalhador rural, os utensilios utilizados, desde tratores, caminhoes, objetos de corte; e na empresa processadora ou embaladora, onde há falta de higiene nos equipamentos, formaçõa de biofilmes nestes, especialmente desses 2 patogenos,o que é bem comum; entre outras causas. Dai a contaminar o produto é muito rapido. A utilização de água contaminada ou poluida na irrigação e outras operações inerentes é tambem fonte primária de contaminação do melão por patogenos dessa natureza . Resumindo: a falta de observação de boas práticas agricolas e de fabricação são apontadas como falhas nesses casos.

Como se proteger destes perigos? A cloração doméstica é eficaz?
No processo, dotando as boas praticas de fabricação, comprando materias primas de locais que forneçam laudos ou através de documentos, que garantam a aplicação das boas praticas agricolas,ou ainda, auditorias realizadas pelo comprador nos seus fornecedores, são algumas medidas que ajudam a industria na redução da ocorrencia desses perigos biológicos.

Quanto a lavagem com cloro, sempre vai ser benvindo esse tipo de procedimento, porém, quando o microrganismo entra por lesões externas, fica dificil,… tem nichos protetores nas polpas de frutas, que podem proteger a bactéria, especialmente a Listeria….(que costuma se esconder atras de monócitos….)….

No Brasil, o consumo desta fruta apresenta os mesmos riscos que nos EUA?
Sim, pois são coletadas do solo, e ai entra toda a preocupação com a adoção das boas práticas. O importante mesmo seria conscientizar o trabalhador. No México, ja ouvi noticias de que houve a contaminação dessa fruta por patogenos, que vieram carreados pelas iguanas. Mantendo boas práticas, do campo a mesa, esses perigos são reduzidos em qualquer país do mundo.O treinamento e a conscientização são relevantes. Países industrializados podem ter a conscientização mais consolidada.

Há exemplos de outros patógenos que são um perigo comum em outros países mas que inexistem em outros? Por que razão isso acontece?
Não dá mais hoje em dia para garantir que nunca teremos a contaminação por um certo patógeno, que nao existe aqui no Brasil. Com a globalização, comercio de produtos, tudo é possivel. Pode até ser que um patogenos especifico como a E coli O157:H7, “boom” dos anos 90, nos EUA, não tenha ocorrido aqui no Brasil, exatamente nessa linhagem como foi encontrado lá. Talvez fatores genéticos, específicos, dessa linhagem não tenham sido isoladas. Isso pode ser atá por falta de uma metodologia de detecção idêntica,ou outro impedimento técnico qualquer; porém linhagens semelhantes, pertencentes ao grupo das entero- hemorragicas com o mesmo efeito na saúde do consumidor ocorreram, e provocaram o mesmo cenário. Tivemos um surto em manga contaminada com Salmonella em manga, em 2007. Outro fato: a falta de comunicação oficial talvez por desconhecimento do consumidor e muitas vezes da falta de consciência da área medica dos casos de toxinfecção alimentar, possam ter contribuido para omissão de ocorrências oficiais.

A midia agora até que anda notificando mais quando o consumidor “põe a boca no trombone”, porém precisamos melhorar muito nessa area de conscientização, que exige interação da saúde pública com o consumidor, além de conhecimento técnico especializado, o que poderia ser dado por profissionais da area de alimentos.


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Contaminação Cruzada na cozinha

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CONTAMINAÇÃO CRUZADA – Você já sabe, mas é bom lembrar: os alimentos crus devem ficar longe dos prontos para consumo. Não permita que os sucos de carnes cruas entrem em contato com alimentos que serão servidos sem cozimento.

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Uma década de importação de alimentos chineses (EUA)

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A Food and Water Watch, publicou um relatório sobre os impactos de uma década de importação de alimentos chineses nos EUA.

Na imagem abaixo, se pode ter uma idéia do volume de alimentos que ingressam neste país. Por exemplo, ao se comer tilápia nos EUA, há 75% de chances que ela seja chinesa.

As maiores  preocupações do relatório, que são embasadas por referência bibliográfica, transcrevi aqui.

“A proliferação do uso de agroquímicos e drogas veterinárias introduz perigos adicionais aos alimentos importados da china. Pescado, suínos e aves usam antibióticos e drogas veterinárias para incrementar a produtividade. De 2007 a 2008, 14% de toda a rejeição de importados chineses foi devido a níveis elevados de resíduos de drogas veterinárias em pescado e frutos do mar, segundo o FDA. O uso ilegal de antibiótico para produzir crescimento de gado é descontrolado. Mesmo drogas veterinárias que o governo chinês baniu, como clembuterol, administrado para os animais apresentarem carne mais macia e pele mais rosada, ainda são usados, mesmo com anos de registros de consumidores afetados por estes resíduos. Por exemplo, antibióticos são facilmente encontrados  em mel chinês. A china domina o mercado internacional de mel e se tornou o principal fornecedor dos EUA, suprindo mais de 70 milhões de libras em 2006. Em 2010 o FDA bloqueou enorme quantidade de mel chinês após detecção de antibióticos. Drogas veterinária e fungicidas são amplamente usados em aquicultura para combater doenças nos criadouros superlotados. A China é de longe o maior criador de peixes do mundo, correspondendo a mais de 60% da produção mundial. Muitos criadouros são salobros e fétidos, sendo necessárias quantidades de drogas veterinárias como antibióticos, levando à resistência microbiana e causando um problema de saúde pública. Em 2007 o FDA baniu a importação de camarão, enguias, bagre e carpa após detecções repetidas de antibióticos não autorizados, drogas veterinárias e químicos em frutos do mar”.

 

Acesse o relatório completo:

A Decade of Dangerous Food Imports from China

 

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Cinética de destruição de ocratoxina na torrefação de café

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Kinetics of ochratoxin A destruction during coffee roasting

Mariano B.M. Ferraz , Adriana Farah , Beatriz T. Iamanaka , Daniel Perrone , Marina V. Copetti ,
Viviane X. Marques, Alfredo A. Vitali, Marta H. Taniwaki,*

Food Control 21 (2010) 872–877

In the present study, Coffea arabica was artificially contaminated with spores of toxigenic Aspergillus westerdijkiae.

The contaminated coffee was roasted in a vertical spouted bed roaster at four different temperatures (180 C, 200 C, 220 C and 240 C) and three different time periods (5, 8 and 12 min), in order to obtain more accurate results for the development of the kinetic model for ochratoxin A (OTA). Chlorogenic acids (CGA) content during coffee roasting was also evaluated to investigate the effect of the heat employed to destroy OTA in these health promoting compounds. Coffee treated with spouted bed roasting significantly reduced the OTA level from 8% to 98%. The spouted bed roasting proved to be a very efficient  procedure for OTA reduction in coffee, and its reduction depended directly on the degree of roasting.

OTA degradation during coffee roasting followed first order reaction kinetics. Using the apparent activation energy of OTA degradation and the temperature-dependent reaction rate, there was a compliance with the Arrhenius equation. This model was capable of predicting the thermal induced degradation of OTA and may become an important predicting tool in the coffee industry. The present study was also able to propose roasting conditions appropriate to destroy OTA and maintain most of the CGA at the same time.

Clique aqui para baixar.

Original gentilmente cedido pela pesquisadora do ITAL e autora Marta Taniwaki.

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A cerimônia da salva – rudimentos de Food Defense

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Neste blog já falamos de Food Defense em outros posts, mas o conceito na verdade não tem nada de novo. Há muito tempo na história já se registraram medidas para evitar a contaminação intencional. Neste post estamos falando do período entre séculos XVI a XIX, e do reinado da Espanha, descrito por Maria Emília Gonzalez. 

A mais utilizada medida era a “cerimônia da salva”, que era a degustação que o copeiro mais veterano ou mordomo especializado faziam da comida e bebida que seriam servidas ao rei e figuras ilustres,  para ter certeza que não estava envenenada, um perigo perfeitamente possível na época. 

Outras medidas de controle foram sendo incorporadas. Uma foi a adoção de taças de cristal para que se pudesse visualizar a aparência do vinho e eventuais alterações e a outra, que permaneceu vigente até o reinado de Alfonso XII, era que a comida se mantinha trancada à chave e escoltada militarmente até o local de consumo, onde ficava em armários-estufa vigiados até a hora de ser servida. 

Referência: Maria Emilia González, autora do livro A la mesa con los reyes de España, citada pelo Eroski Consumer.

Imagem: Feast for the eyes

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Implementação de sistemas de gestão em indústrias de alimentos

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O artigo apresenta pontos-chave para uma gestão eficaz, todos baseados no atendimento de especificações e na garantia da segurança de alimentos.

Este conteúdo deu origem ao sonho de se publicar o livro “Implementação de Sistemas da Qualidade e Segurança dos Alimentos“. 

Autoria Juliane Dias e Luciana Heredia

Clique aqui para fazer o download do conteúdo publicado na revista Controle de Contaminação em  Março 2009 Ano 11 no 119

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EUA não atingem seus objetivos de segurança de alimentos

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O relatório anual do Center of Desease Control and Prevention (Food Net) mostra que as metas americanas de ocorrência de L. monocytogenes, Salmonella e Campylobacter não foram atingidas. O número total de casos de Doenças Transmitidas por Alimentos documentados em 2011 foi dr 19 mil. A título de comparação, no Brasil foram registrados 8 mil casos no mesmo período.

Já para E.coli O:157:H7 as ocorrências aconteceram abaixo do Objetivo Nacional de Segurança, que é 1 a cada 100 mil habitantes (mas ainda assim, houve um aumento, já que foi de 0.98 em 2011 e 0.95 em 2010).

Resultados mais mais distantes das metas (ocorrência a cada 100 mil habitantes 2011/objetivo)
Campylobacter 14,3 /12,3
Salmonella 16,4/ 6,8
Listeria 0,28 / 0,24

Os americanos estão preocupados por não terem todos os indicadores dentro de suas metas. Estes resultados tem a força de pressionar ainda mais o governo a implementar o Food Modernization Act, que anda engavetado.

E nós, quanto vamos ter ferramentas para apurar de forma confiável nossas ocorrências, conhecer a causa de nossos problemas e então passar a medir, monitorar e gerenciar resultados? Não atingir metas pode ser ruim, mas não estabelecê-las é estar a muitos passos para trás.

 

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Aprendizado sobre tratamento de E.coli após surto europeu

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É um fato aceito entre os médicos especialistas que uma infecção de E. coli não deve ser tratada com antibióticos, uma vez que estes medicamentos podem piorar a doença. Mas uma nova revisão de estratégias utilizadas para tratar as vítimas de surto Europeu do ano passado mostra que uma combinação de dois ou mais antibióticos pode ter ajudado os pacientes se recuperarem da síndrome hemolítico-urêmica (SHU) – uma complicação potencialmente fatal da infecção por E. coli.

O surto de 2011, no Norte da Alemanha, foi caracterizado por um número atipicamente elevado de casos de SHU. Das mais de 4.000 pessoas doentes por E. coli O154:H4, 22% desenvolveram essa complicação, que pode ser letal. Por outro lado, a E. coli O157: H7, a E.coli produtora de toxina Shiga mais comum dos EUA progride para HUS em 5 a 10% dos pacientes.

SHU ocorre quando as toxinas Shiga liberadas por bactérias E. coli causa danos nos vasos sanguíneos, impedindo o fluxo de sangue adequado, uma vez que as células vermelhas do sangue pode ficar entupidas nos vasos. Privado de sangue, o rim não pode desempenhar sua função de expelir as toxinas através da urina.

Se pensava que os antibióticos aumentavam a chance de um paciente ter, aumentando a morte da bacteriana e desencadeando ainda mais a liberação de toxinas Shiga. Mas um estudo publicado esta semana no British Medical Journal sugere que alguns antibióticos podem realmente ajudar a tratar a doença renal.

Cientistas analisaram 298 pacientes de HUS tratados em 23 hospitais no Norte da Alemanha durante o surto de 2011, descobrindo que os pacientes tratados com pelo menos dois antibióticos eram menos propensos a sofrer a síndrome, não necessitando cirurgia intestinal e não apresentaram sinais de choque tóxico. A taxa de mortalidade entre os indivíduos foi menor do que entre os outros pacientes.

“Antibióticos definitivamente não pioram o curso da infecção e acreditamos que eles são benéficos nos estágios posteriores da doença, quando a fase prodrômica (inicial) está no final”, concluem os autores – uma equipe de 62 especialistas médicos e microbiológicos.

Outra estratégia que não se mostrou eficaz de acordo com este estudo foi plasmaferese, uma terapia que remove o plasma sanguíneo, o trata e retorna para o corpo do paciente. A Sociedade Alemã de Nefrologia recomendava este tratamento, no início de 2011 pois se acreditava que o processo poderia remover a toxina Shiga a partir da corrente sanguínea.

Dos 298 pacientes incluídos no estudo, 251 (84 por cento) foram tratados com plasmaferese. Mas os investigadores descobriram que os pacientes que não receberam esta terapia tiveram a mesma taxa de recuperação dos demais.

Os autores sugerem que os estudos concluindo que a plasmaferase é um tratamento eficaz e não se deve esquecer que foi aplicado no pico da atividade da doença, depois que naturalmente sofreria um declínio.

Já para a E.coli O157:H7, pesquisadores seguem acreditando que o tratamento com antibióticos é prejudicial aos pacientes com SHU. Um estudo da Washington University Medical Center in St. Louis publicada em março, concluir que crianças que receberam antibióticos tiveram mais propensão de desenvolver a SHU.

Fonte: http://www.foodsafetynews.com/2012/07/european-e-coli-outbreak-sheds-new-light-on-treatment-strategies/

2 min leitura  É um fato aceito entre os médicos especialistas que uma infecção de E. coli não deve ser tratada com antibióticos, uma vez que estes medicamentos podem piorar a doença. […]

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