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Arsênio em arroz preocupa os americanos

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Nos Estados Unidos, a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos (FDA) vem testando a presença de arsênio em arroz por cerca de 20 anos. Em 19 de setembro de 2012, foram divulgados os primeiros resultados destas análises, compreendendo cerca de 200 amostras de arroz e produtos derivados. Mais de mil amostras ainda estão sendo analisadas e o FDA publicará os resultados assim que estiverem disponíveis.
As amostras incluíram várias marcas de arroz e produtos contendo arroz, tais como cereais matinais, bolos e bebidas e foram testadas para arsênio total e arsênio inorgânico.
O arsênio ou arsênico é um elemento químico presente no meio ambiente, originário tanto de fontes naturais, como erosão rochosa e erupções vulcânicas, como da atividade humana (principalmente mineração, fundição de minérios e pesticidas agrícolas). Pode se apresentar em duas formas: orgânico e inorgânico, sendo que o conjunto é referido como “arsênio total”. As formas inorgânicas de arsênio têm sido associadas com efeitos nocivos à saúde a longo prazo, como taxas mais altas de câncer de pele, bexiga e pulmão, assim como doenças cardíacas. O arsênio pode estar presente em muitos alimentos, incluindo grãos, frutas e vegetais. O arroz pode absorver arsênio do solo e da água mais facilmente que outros grãos.
Com base nos dados apresentados e na literatura científica, a FDA não está recomendando aos consumidores mudanças no consumo de arroz ou seus derivados. Ela os aconselha a comer uma dieta equilibrada, incluindo uma grande variedade de grãos, não só para uma boa nutrição, mas também para minimizar quaisquer potenciais consequências de consumir grande quantidade de um alimento em particular.
O FDA tem o objetivo de completar a coleta adicional e a análise de amostras até o final de 2012. Após a conclusão, a FDA vai realizar uma avaliação completa dos riscos e atualizar as recomendações, se necessário.
No Brasil, a Portaria 685, de 1998, estabelece valor máximo de 1,0 mg/kg de arsênio em cereais e produtos à base de cereais. Contudo, o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, do MAPA, não inclui a análise de arsênio em seu escopo analítico.
Para mais  informações, clique aqui

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(Des)verificação de um detector de metais

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Estava eu verificando o funcionamento de detector de metais. Era do tipo vertical, e como sempre, questionei como era feito o teste com o corpo de prova. Me contaram que como a base do funil era mais estreita do que o tamanho do corpo de prova, e este costumava travar e para isso, o responsável pelo monitoramento decidiu “aparar” parte do acrílico da barrinha de acrílico.

Na hora de fazer o teste, nada aconteceu. Não houve rejeição ou aviso sonoro.

Perguntei então: “E agora, o que vocês vão fazer?” . E a resposta foi “Mas é sempre assim… se apitar é sinal que tem um metal dentro e esse não tem”.

Conclusão, o rapaz havia “aparado” a parte do bastão do corpo de provas que tinha o metal de referência.

Vocês precisam ver os “pulos” que o gerente dele deu…

Não basta o recurso para comprar o equipamento se não houver o empenho investimento capacitação e treinamento.

Marli Monteiro
Tecnóloga em Alimentos
Auditora de segurança de alimentos e qualidade

 

Marli é leitora do blog e compartilhou sua história. Divida conosco a sua também!

Escreva para editor_chefe@foodsafetybrazil.com

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Portaria 2914/2011 de Potabilidade de Água – Perguntas e Respostas

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A publicação da Portaria MS 2914/2011 do Ministério da Saúde sobre potabilidade de água trouxe uma evolução interessante com a introdução do conceito de Plano de Segurança da Água (Water Safety Plan) da Organização Mundial de Saúde, mas também trouxe muitas dúvidas e alguns equívocos!

Pensando nisso o Ministério da Saúde publicou o documento: “Perguntas Respostas sobre a Portaria No 2914/2011”, baixe aqui.

Veja também mais informações sobre o conceito de Plano de Segurança da Água no site da Organização Mundial da Saúde:

http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/en/

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Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos

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Em 03 de dezembro se comemora o Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos, com o objetivo de fazer um chamado à reflexão e tomada de consciência por parte dos governantes sobre o grave problema social e ambiental gerado pela fabricação, uso e disposição final dos agrotóxicos.

O dia foi escolhido para lembrar o Desastre de Bhopal, ocorrido em 03 de dezembro de 1984, na região de Bhopal, Índia, quando uma fábrica da empresa Union Carbide deixou vazar 27 toneladas do gás mortal isocianato de metila.

Nenhum dos seis sistemas de segurança projetados para conter um possível vazamento estava em funcionamento, o que permitiu que o gás se dissipasse por toda a cidade. Meio milhão de pessoas foram expostas, das quais até o momento 25 mil já morreram.

A data foi estabelecida pelas 400 organizações de 60 países que compõem a Rede de Ação contra Pesticidas (PAN International – Pesticides Action Network).

Atualmente, em Bhopal, 100 mil pessoas são doentes crônicas pelos efeitos desse desastre. Essas doenças incluem cegueira, transtornos respiratórios e ginecológicos. O lugar nunca foi devidamente descontaminado e segue envenenando os moradores de Bhopal. Outras 30 mil pessoas estão doentes pela contaminação de seus poços e encanamentos com produtos químicos que escapam das instalações abandonadas, cheias de venenos. A Union Carbide e sua proprietária, a Dow Chemical, continuam negando a responsabilidade pela intoxicação e se negam a limpar a fábrica.

Os riscos da fabricação e uso destas substâncias seguem vigentes e continuarão existindo sempre, enquanto elas existirem.

Transcrição do post original em  http://pratoslimpos.org.br/?p=2038

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Priorização no processo de validação de medidas de controle

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A Validação se foca na coleta e avaliação de informação científica, técnica e de experimental para determinar se as medidas de controle são capazes de alcançar seu propósito especificado em termos de controle de perigo. Validação envolve medir o desempenho contra um resultado desejado de segurança dos alimentos ou meta, em relação a um nível requerido de controle do perigo.

A validação é realizada no momento em que uma medida de controle ou de um sistema de controle de segurança dos alimentos é definido, ou quando mudanças indicam a necessidade de revalidação (ver seção VII). Validação de medidas de controle, sempre que possível, é realizada antes de sua plena implementação.
No entanto, devido a complexidade desta atividade nem sempre isso é possível e considerando que os objetivos de segurança dos alimentos são muitas vezes dependentes de medidas de controle múltiplas, a priorização de atividades de validação pode ser necessária e deve ter em conta:
– efeito adverso à saúde: Quanto maior o potencial de um efeito adverso à saúde de um perigo, mais atenção deve ser dada a garantia de que o conjunto de medidas de controle selecionadas é eficaz. Deve ser dada atenção ao tamanho da população e a idade / sexo dos grupos mais em risco.
– Histórico: Para a produção de muitos alimentos e cenários de processamento, há extenso histórico de medidas específicas utilizadas para controlar os perigos de origem alimentar que são eficazes. Se pouca ou nenhuma experiência existe com respeito ao desempenho de uma medida de controle para controlar um determinado perigo dentro de um contexto especificado, a validação se torna mais importante de ser realizada.
Em certos casos, estes dados de histórico podem obviar a necessidade de realizar as validações. No entanto, é importante evitar assumir que um sistema de produção de alimentos ou de processamento é seguro baseado unicamente em dados de históricos. Toda a informação relevante atual deve ser considerada para se avaliar a adequação das informações de histórico, que pode estar desatualizada. Por exemplo, a colheita de amostras e procedimentos de ensaio utilizados para obter os dados pode ser insuficiente. Novas sepas de microrganismos patogênicos podem existir agora que não se comportam da mesma maneira que as sepas de microrganismos patogênicos existentes na ocasião da determinação de controle de alimentos. Informação epidemiológica e / ou clínica pode indicar que as medidas de controle utilizadas no passado eram menos eficazes do que se pensava anteriormente.
– Capacidade de monitorar e verificar a medida de controle
Na priorização de medidas de controle para validação, deve-se considerar a receptividade da medida de controle para monitoramento e / ou verificação após a implementação.
Medidas de controle que são de tal natureza que não é possível determinar o seu efeito quantitativo sobre perigos específicos podem não ser sempre considerada prioridade para validação. Exemplos de medidas de controle incluem pressão positiva (bolsa de ar) para minimizar a contaminação cruzada, procedimentos de lavagem das mãos, e diversas outras práticas de higiene básicas.

– Viabilidade científica e técnica
Na priorização de medidas de controle para validação, consideração deve ser dada aos desafios científicos e / ou técnico para validar a medida. Isso pode incluir a consideração da variabilidade associada com a medida de controle a ser validada, o alimento que está sendo considerado e os perigos a serem controlados.
– Recursos
As atividades de validação podem ser uma atividade intensiva. Atividades de validação específicas, tais como ensaios experimentais, estudos de capacidade do processo, pesquisas, amostragem de produtos, modelagem matemática ou ambiental e teste analítico, particularmente quando aplicados com adequada estatística, exigem recursos significativos..
Assistência necessária fornecida por organizações nacionais e internacionais (por exemplo, desenvolvimento de diretrizes para a indústria, treinamento e assistência técnica), especialmente para pequenas e menos desenvolvidas empresas, pode ajudar a realizar a validação das medidas de controle da segurança dos alimentos.
Fonte: Guia para validação de medidas de controle de segurança de alimentos
CAC/GL 69 – 2008

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Amendoim x Salmonella – de novo???

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Quando você ouve a palavra amendoim, o que você pensa?
Muitos diriam pasta de amendoim, eu diria micotoxinas, mas certamente, nos últimos dias a FDA diria salmonela.
A associação de amendoim com micotoxinas vem desde 1960, com o fato que ficou conhecido como “Turkey x Disease”, quando um surto de mortes de aves, principalmente de perus. Descobriu-se mais tarde que as mortes foram causadas pela ingestão da ração dos animais que era feita à base de amendoim. Este amendoim estava contaminado com uma substância fluorescente, produzida pelo fungo Aspergillus flavus, descobrindo-se então a Aflatoxina e é claro, as micotoxinas.
A Sunland Inc., empresa cuja a manteiga de amendoim gerou um surto de salmonela que deixou doente 41 pessoas este ano, tem um histórico de problemas de saneamento que datam de 2003, de acordo com relatórios divulgados quarta-feira (14/11/2012).
Inspetores da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA observou uma série de condições insalubres na fábrica da empresa de processamento de manteiga de amendoim, entre 2003 e 2011, revelam os documentos publicados recentemente. Durante a sua investigação na sequência do surto de salmonela este ano, a FDA descobriu que a empresa havia distribuído amendoim e manteiga de amendoim com teste positivo para salmonela em um total de 21 vezes desde 2009.
Durante a inspeção pós-surto, as autoridades de saúde encontraram salmonela em quatro amostras de produto acabado de manteiga de amendoim e uma amostra de amendoim cru sem casca. Duas das estirpes encontradas na manteiga de amendoim são conhecidos como sendo Salmonella Bredeney. Os sorotipos dos outros três ainda estavam sendo analisados quando o relatório foi lançado.
Os testes também revelaram resquícios de Salmonella em 23 amostras de esfregaço de equipamentos de processamento e piso na planta do processo de manteiga de amendoim.Três delas foram S. Bredeney, nove eram outras cepas, e o resto ainda têm de ser analisados, de acordo com o relatório.
Os inspetores observaram uma “falta de controle de fabricação necessários para minimizar o potencial crescimento de microrganismos e contaminação,” em sua inspeção pós-surto, realizada entre 17 de setembro e 16 de outubro de 2012.
Um total de nove outras violações também foram registradas. Entre os problemas que conduzem estas citações foram:
– Equipamentos de processamentos e linhas de embalagens não foram adequadamente limpos;
– As superfícies onde o produto seco é processado estavam úmidas;
– A construção de alguns equipamentos de processamento não permitiam a limpeza adequada;
– Algumas superfícies de contato com alimentos são desiguais, uma condição que permite o acolhimento de patógenos;
– Foi observado que os funcionários não lavavam as mãos antes de manusear o produto, e não era forncedias as instalações adequadas de lavagem de mão.
? Amendoim em casca eram armazenados em recipientes abertos, onde estavam vulneráveis à contaminação;
? O produto não era adequadamente protegido de pragas;
Em um exemplo, fezes de aves foram observadas em um palete de recipientes de manteiga de amêndoa.

Um histórico de problemas de saneamento

Relembrando relatórios de inspeção dos anos anteriores, os mesmos mostraram que esta não foi a primeira vez que a Sunland foi encontrada operando sob condições insalubres. Na verdade, foi a quinta vez em seis anos.
Em 2007, os inspetores descobriram que os funcionários não lavavam as mãos ou os equipamentos de higienização adequadamente, nem dispunham de locais de lavagem de mãos adequados disponível. Buracos foram encontrados tanto nas parede e os equipamentos de fabricação dos produtos eram armazenados em recipientes que não os protegiam de pragas.Um total de seis violações foram citadas no relatório emitido pela FDA para a empresa, pós-inspeção.
A FDA também encontrou salmonela em uma amostra feita a partir da porta de acesso à sala do moedor. As 60 amostras de outras tomadas da instalação deram resultados negativos.
Neste relatório de 2007, a FDA menciona uma inspeção realizada em 2003, no qual cinco violações foram relatadas. Duas delas não tinham sido corrigidas no momento da inspeção de 2007, de acordo com o documento. Estas incluíam o controle de pragas inadequado e partes do edifício em ruínas.
A FDA visitou a fábrica em 2009 e apenas duas das seis violações observadas em 2007 tinham sido corrigidas. Os problemas contínuos, incluindo um fracasso para minimizar o riscos de crescimento microbiano, falha em minimizar os riscos de contaminação na lavagem das mãos e incapacidade de programa integrado contra pragas.
Uma amostra ambiental tomadas durante esta inspeção em 2009, mostrou teste positivo para salmonela.
No ano seguinte, outra inspeção revelou que a empresa ainda não estava tomando as precauções adequadas contra a contaminação ou pragas. Os problemas anteriores parecem ter sido corrigidos, no entanto, os pisos ainda foram encontrados em condições precárias, os trabalhadores do sexo masculino não estavam usando proteção de barba e equipamentos não eram construídos de modo a evitar a adulteração do produto.
Finalmente, em março de 2011, a FDA realizou sua última inspeção na planta da empresa antes do surto deste ano, que começou em junho e durou até setembro. Durante essa visita, os inspetores encontraram duas violações em instalações da empresa: 1) amendoins em casca estavam sendo armazenados desprotegidos contra a contaminação, e 2) inadeuqdas medidas de prevenção de pragas persistiam.
A empresa Sunland relatou em uma carta datada de 13 de abril de 2011, que tinha tomado medidas para corrigir os problemas. A empresa respondeu a FDA com outras semelhantes após as inspeções de 2009 e 2010.

História repetida?

Os resultados desta investigação são estranhamente parecidos com o da Peanut Corporation of America, na sequência do surto de salmonela devastador de 2008-2009 ligadas a produtos de amendoim dessa empresa.
Assim como os produtos da Sunland enviados para testes apresentaram resultados positivos para salmonela, os executivos da APC teria ordenado amendoim para ser enviado para processadores após testes internos terem detectado salmonela em amostras de nozes.
Pelo menos 700 pessoas ficaram doentes pelo surto e nove morreram como resultado de suas infecções.
Vítimas do surto da APC e suas famílias entraram com acusações criminais contra Stewart Parnell, ex-CEO da empresa, que teria enviado um e-mail para o seu gerente de fábrica sobre os amendoins contaminados, ordenando-lhe para “deixá-los soltos.”
A Portales Sunland, em New México e plantas de manteiga de amendoim foram fechadas depois que autoridades de saúde ligados a empresa com surtos de salmonela Bredeney em setembro. Até agora, a empresa ainda tem de retomar as operações.

Referências: 

 http://www.microbiologia.vet.br/micotoxinas.htm

 http://www.foodsafetynews.com/2012/11/long-history-of-health-violations-at-peanut-co-linked-to-salmonella-outbreak/

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Mais sobre a publicação da Resolução RDC 56/2012

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Como já vimos aqui, dia 21 de novembro de 2012 foi publicado no Diário Oficial a Resolução RDC 56/2012 a qual estabelece o Regulamento técnico Mercosul sobre a lista positiva de monômeros, outras substâncias iniciadoras e polímeros autorizados para a elaboração de embalagens e equipamentos plásticos em contato com alimentos. Apresenta ainda as restrições de uso, os limites de composição e de migração específica. Este regulamento também se aplica aos revestimentos poliméricos em contato direto com alimentos, aplicados sobre suportes de outro material, como por exemplo aos verniz aplicados em embalagens metálicas.

A publicação deste novo Regulamento visa a harmonização dos Regulamentos Técnicos existentes nos Estados membros do Mercosul, de modo a eliminar os obstáculos ao comércio gerados pelas diferentes regulamentações nacionais vigentes.

A atualização da Lista Positiva de Polímeros e Resinas para Embalagens e Equipamentos Plásticos em Contato com Alimentos foi fundamentada na avaliação da segurança do uso dos monômeros, outras substâncias iniciadoras e polímeros autorizados para a elaboração de embalagens e equipamentos plásticos em contato com alimentos.

No Brasil, revogam-se o Anexo II (Lista Positiva de Polímeros e Resinas para Embalagens e Equipamentos Plásticos em contato com Alimentos), Anexo XI (Determinação de Monômero de Cloreto de Vinila Residual) e Anexo XII (Determinação de Monômero de Estireno Residual) da Resolução n.105 de 19 de maio de 1999 e a Resolução RDC n. 41, de 16 de setembro de 2011.
As empresas abrangidas por esta Resolução terão o prazo de 12 (doze) meses, contados a partir de sua publicação, para promover as adequações em seus produtos necessárias ao fiel cumprimento do disposto no Regulamento Técnico.

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Como preparar álcool 70% em casa

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Todos sabemos que o corpo humano é uma fonte inegável de transmissão de microrganismos, principalmente as mãos. Além disso, os equipamentos e utensílios que são utilizados no preparo de alimentos se higienizados de maneira incorreta ou insuficiente, também pode servir de veículo para esses seres, muitas vezes patogênicos.

 Relembrando conceitos

Limpeza: processo que remove sujidades mais “grossas”, resíduos orgânicos, restos de comida, etc;

Desinfecção: utilização de solução sanitizante responsável por eliminar de maneira eficaz, a maioria dos microrganismos presentes no local onde a solução é aplicada.

Higienização: Limpeza + Desinfecção.

 O álcool 70% é um poderoso agente sanitizante, devido a sua ação germicida. Ele age na nos microrganismos através de lise celular e coagulação das proteínas.

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Segurança de alimentos para nossos pets urgente!

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Queridos leitores, não sei se vocês são como eu, mas sou uma grande fã dos animais: cães, gatos, peixes, pássaros, tartaruga, coelho, cavalo, etc. E por isso, sempre estou preocupada com o bem-estar dos meus amiguinhos de estimação.

Muita gente não sabe, mas os princípios básicos de segurança de alimentos aplicam-se também aos alimentos dados aos animais de estimação. Rações ou snacks contaminados com Salmonella podem causar infecções em cães e gatos. E alimentos para animais que não sejam adequadamente manipulados nas nossas casas podem causar sérias doenças em pessoas também, em especial nas crianças. Eu já coloquei biscoito de cachorro na boca quando era criança, e você? (risos)

Se você também tem animais em casa, uma das coisas mais importantes que você pode fazer pela segurança dos seus bichinhos, pela sua família e pela sua própria segurança, para mantê-los todos livres de doenças transmitidas por alimentos, é lavar as mãos:

– Antes e depois de manusear os alimentos e snacks dados aos animais. Lave as suas mãos por 20 segundos com água quente corrente e sabonete. Dica: Cante “parabéns pra você” duas vezes para ajudar a calcular o tempo.

– Após tocar, acariciar, segurar ou alimentar o seu animal, e especialmente após contato com urina e fezes, lave as suas mãos por 20 segundos.

– Lave as mãos sempre antes de preparar a sua própria comida ou antes de comer.

Como os bebês e as crianças são particularmente suscetíveis a doenças transmitidas por alimentos, mantenha-os afastados das áreas onde os seus animais de estimação se alimentam. Não permita que as crianças toquem ou comam a comida dos animais.

Além de microrganismos, fico também preocupada com outros contaminantes nos alimentos dos animais, como por exemplo, micotoxinas (lembrando que a maioria desses alimentos é fabricada a partir de milho, soja, trigo, arroz e outros grãos, muito suscetíveis à contaminação por micotoxinas, normalmente sendo subprodutos ou rejeitos de moinhos, fábricas de óleo, de amido, etc. e que nem sempre são adequadamente tratados e armazenados). Além disso, é muito comum haver uso de produtos transgênicos (indicados pelo triângulo amarelo com um T nas embalagens). Será que os fabricantes de alimentos para animais têm um mínimo de cuidado na seleção das matérias-primas e no manuseio dos produtos? Quais as consequências para os nossos amiguinhos?

Nos Estados Unidos são registrados anualmente vários recolhimentos de alimentos para animais. Em 2007, algumas rações fabricadas com proteína vegetal importada da China, contaminada com melamina, foram descobertas como sendo a causa da enfermidade de cães e gatos. A proteína foi utilizada também em alimentos para peixes e outros animais que foram destinados ao fornecimento de carne para a alimentação humana, no entanto as autoridades concluíram que o risco para a saúde humana era muito baixo. Muito recentemente, dia 21 de novembro de 2012, um fabricante americano anunciou um recall prioritário de um de seus snacks para cães em que numa amostra houve resultado positivo para a presença de Salmonella. Olhei a lista mais atual publicada no FDA, a grande maioria dos recalls é devido à Salmonella, mas também encontrei recalls por possível excesso de vitamina D ou falta de tiamina (nos alimentos declarados como fortificados), por erros de rotulagem, por presença de material estranho (sim, partículas de plástico duro no alimento, com potencial de causar engasgamento nos cães e gatos), por contaminantes químicos como por exemplo: 1) Contaminação por propilenoglicol em snacks para gatos, com potencial de causar anemia; 2) Contaminação cruzada de alimentos para cavalos com monensina sódica,  substância usada para melhorar o desempenho e o metabolismo dos bovinos, e fatais para os cavalos – sim, isto está escrito nas advertências dos fabricantes de monensina sódica, inclusive houve registro de mortes de cavalos pela ingestão deste alimento contaminado.

Por isso, se os fabricantes ainda não se adequaram, está mais do que na hora. Em casa nós também devemos armazenar corretamente os alimentos para os animais, observar a data de validade, manusear com higiene, lavar os pratinhos, etc. Tanto nossos bichinhos como nós podemos adoecer. Ah, e uma curiosidade: você sabia que a FSSC 22000 (com os PPRs da ISO/TS22002-1, antigo PAS 220) também é aplicável para fabricantes de alimentos para animais de estimação (pet food)? No site da Foundation existe o registro de 14 empresas certificadas no mundo, mas infelizmente nenhuma no Brasil…

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