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Sustainable Foods Summit | Novos Horizontes para a Sustentabilidade e Rótulos Verdes

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O Sustainable Foods Summit é um evento internacional que foca nas questões principais que as indústrias de alimentos e bebidas enfrentam com relação à sustentabilidade e rótulos verdes, como orgânicos, Comércio Justo (Fair Trade), certificações, etc.

A segunda edição latino-americana do Sustainable Foods Summit acontecerá em São Paulo nos dias 29 e 30 de junho de 2016.

O summit terá como temas centrais ingredientes sustentáveis, rastreabilidade de alimentos e desperdício de alimentos, além de contar com a participação de líderes de empresas e organizações envolvidas com sustentabilidade e rótulos verdes.

Como a indústria de alimentos está sofrendo grande pressão para se tornar mais sustentável, quais devem ser os primeiros passos a serem tomados? Quais novos ingredientes sustentáveis estão sendo usados na produção de alimentos e bebidas? Quais avanços nas estruturas sustentáveis das empresas podem impulsar a rastreabilidade dos alimentos? O que pode ser feito para reduzir a perda e desperdício de alimentos? Essas e outras questões serão discutidas nesta nova edição do summit.

Abaixo uma síntese das quatro sessões que você irá acompanhar durante os dois dias:

Sustainability & Marketing Update – soluções para a agricultura sustentável,  implicações do COP21, mercado global para produtos orgânicos, impactos das embalagens, perspectivas dos retailers, estratégias para atingir o consumidor ético,  etc;

Food Traceability – certificação sustentável & sistemas de transparência, rótulos de produtos geneticamente modificados, segurança dos alimentos,  ferramentas analíticas para autenticidade dos alimentos, fornecedores de alimentos para as Olimpíadas 2016, estudos de caso sobre rastreabilidade, etc;

Sustainable Ingredients –  novos ingredientes sustentáveis, métodos sustentáveis de processamento, adoçantes naturais, proteínas vegetais, ingredientes baseados em algas, casos de inovação, etc;

Tackling Food Waste – perda global de alimentos & redução do desperdício, impacto do desperdício, novas embalagens, mudanças na postura do consumidor, inovações a partir do resto de alimentos, melhores práticas, etc.

As palestras e painéis do evento contam com profissionais que são autoridades em seus seguimentos. Para conhecer a programação completa, com horários e palestrantes, e outras informações, entre em contato com Marc Garcia:

E-mail: mgarcia@organicmonitor.com

Telefone: (44) 20 8567 0788

Site: Sustainable Food Summit.

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Interação da embalagem metálica com o alimento – Sulfuração

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Já aconteceu de ao abrir uma lata de alimento, notar algumas manchas escurecidas no interior de embalagem metálica? Como essas da foto?

sulfuracao

Essas manchas escurecidas em embalagem metálica com alimento são atribuídas à reação de SULFURAÇÃO. As proteínas presentes nos alimentos, e que têm em sua composição enxofre, podem se decompor durante o processo de esterilização, liberando produtos sulfurados, em particular hidrogênio sulfurado (H2S).

Estes produtos reagem facilmente com o estanho e com o ferro da embalagem metálica, originando compostos acastanhados, violáceos ou negros. Mais comuns em carnes, peixes, ervilhas e milho.

Mas a nossa principal dúvida é: a sulfuração apresenta risco à saúde?

Não. Não representa um perigo do ponto de vista de saúde pública, não altera o sabor, odor ou o valor nutritivo dos alimentos, e também não resulta em falha de embalagem. No entanto, constitue um defeito visual bastante importante, pois pode causar uma reação negativa e a desconfiança do consumidor, razão pela qual deve ser evitada.

Para evitar esta interação do metal com o alimento, a indústria de embalagens reveste internamente a lata com verniz apropriado conforme a legislação aplicável. Desta maneira cria-se uma barreira entre o metal e o alimento, o que impede que ocorra sulfuração.

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Informe Técnico n° 71: Uso do PET reciclado em embalagens para alimentos

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A ANVISA publicou o Informe Técnico n° 71, que traz esclarecimentos sobre o uso de PET reciclado em embalagens e outros materiais destinados ao contato com alimentos, como esse é um tema de competência do órgão, conforme Art. 8º, § 1º, inciso II da Lei nº 9.782/1999, a publicação do informe tem por objetivo orientar os órgãos de SNVS, e setor produtivo, quanto à legislação em vigor tocante ao uso de PET-PCR.

Vale salientar que as orientações e esclarecimentos do documento são referentes apenas à interpretação das legislações sobre o tema, portanto, não se configura uma “nova norma”.

No Informe Técnico a ANVISA fez um resgate de algumas definições importantes para o entendimento do assunto:

  • Materiais destinados ao contato com alimentos – 2.1 e 2.2 da RDC nº 91/2001;
  • Artigos precursores de embalagens – item 2.8 da RDC nº 20/2008;
  • PET descarte industrial e “Scrap” (aparas de processo) – item 2.1 e 2.2 da RDC nº 20/2008;
  • PET-PCR grau alimentício.

Após os esclarecimentos o informe traz alguns subtemas de grande importância para o entendimento do assunto:

  • Legislação sobre o uso de PET-PCR em embalagens e outros artigos destinados ao contato com alimentos;
  • Regularização de artigos destinados ao contato com alimentos que utilizem resina PET reciclado;
  • Embalagens de PET-PCR grau alimentício para contato direto com alimentos (RDC nº 20/2008);
  • Embalagens com PET reciclado que não passaram por processo de descontaminação validado.

Além desses esclarecimentos, o documento faz um levantado de todas as legislações relativas ao tema, fazendo uma revisão valiosíssima para você que está com várias dúvidas!

Ao final, a ANVISA conclui que…

Ah, te peguei!

Quer saber a conclusão sobre a permissão do PET reciclado em embalagens destinadas ao contato com alimentos?

Então baixe aqui.

Referência: ANVISA.

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Pesquisa popular sobre Segurança dos Alimentos no ambiente doméstico

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A Unipampa e a UFPR convidam você para participar da pesquisa sobre avaliação dos hábitos no ambiente doméstico.

Sempre nos preocupamos com o que estamos comento na rua, em restaurantes, mas nos esquecemos de avaliar se os nossos hábitos em casa estão seguros.

Quer saber se seus hábitos de manipulação de alimentos em casa estão corretos? Clique aqui e participe da pesquisa.

A pesquisa é totalmente sigilosa e em nenhum momento o participante precisará se identificar.

Sua contribuição é muito importante para podermos entender como anda a segurança alimentar doméstica em nosso país.

A pesquisa vai até 8 de maio de 2016.

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Alérgicos: sua abobrinha orgânica pode conter leite

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Pode parecer sem sentido, mas um rótulo com a mensagem: “Alérgicos: sua abobrinha orgânica pode conter leite” pode ser necessário quando se fala em cultura orgânica. Considerada por muitos uma opção mais “natural” e saudável, para os alérgicos, pode trazer perigos.

A agricultura orgânica, para ser definida como tal, não utiliza agrotóxicos e adubos convencionais, sendo lançadas fórmulas alternativas compatíveis com a filosofia orgânica.

Estas alternativas são devidamente regulamentadas na Instrução Normativa Nº 007, DE 17 DE MAIO DE 1999, de onde destaco somente os ingredientes autorizados que são preocupação para os alérgicos:

3. Meios de captura, meios de proteção e outras medidas biológicas:

Leite e derivados; e Extratos de produtos de origem animal;

Anexo II Adubos e condicionadores de solos permitidos.

Peixes e derivados;

Anexo III Meios contra pragas.

Como emulsionante: lecitina de soja não transgênica.”

Ninguém menos que a Embrapa, referência sobre práticas agropecuárias, publicou o guia “Leite de Vaca Cru para o Controle de Oídio”.  O oídio é uma doença causada por fungo e é preocupante em dezenas de culturas como abobrinha, pimentão, tomate, feijão, soja, manga, abacate, caju e trigo. O leite deve ser misturado à água em concentrações que vão de 5% a 10%, dependendo da intensidade da doença, e pulverizada sobre a planta semanalmente desde o início do surgimento do fungo na plantação.  A título de esclarecimento, leite fresco pode ter efeito direto contra o fungo, devido às suas propriedades germicidas; por conter diversos sais e aminoácidos, e por  induzir a resistência das plantas ou controlar diretamente o patógeno; pode ainda estimular o controle biológico natural, formando um filme microbiano na superfície da folha ou alterar as características físicas e químicas.

Outra agência de pesquisa, a carioca Pesagro, prescreve para os pequenos produtores uma receita de baixo custo de um fertilizante fermentado caseiro que leva derivados de peixe e torta de soja.

Face a esta realidade, me pergunto:

Há alguma possibilidade destes insumos deixarem traços nos alimentos?

Estudos já foram conduzidos neste sentido? Por exemplo, qual é o impacto quando usadas no solo ou pulverizada diretamente no vegetal?

A cadeia primária está conscientizada a buscar alternativas não alergênicas para seus insumos?

A cadeia produtiva primária está preparada e conscientizada para comunicar o uso de tais alergênicos para os elos posteriores caso não haja alternativas?

Os consumidores, o varejo e a indústria estão atentos a este “detalhe” já que a RDC 26/15 vem a requisitar para uma rotulagem eficaz?

Bem, a RDC 26/15 não é aplicável para alimentos comercializados sem embalagem! Assim, o risco existe, mas não há obrigatoriedade de transmissão desta informação se estivermos falando de um vegetal comercializado numa feira ou mercado. A  obrigatoriedade se aplica somente se o produtor de abobrinha for fornecedor de uma indústria e esta produzir um alimento embalado, como uma conserva, por exemplo.  

Como já relatou nossa colega Cecília Cury, mães enlouquecem fazendo o levantamento da possível causa de alergia de seus filhos, fazendo testes, incluindo e excluindo diversos alimentos, tendo dificuldades para interpretar  reações inesperadas e inconsistentes à frutas, legumes e verduras. Como imaginar que uma abobrinha poderia levar a uma resposta alérgica?

Faço minhas as palavras dela: uma abobrinha pode ser somente o laranja da história.

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Jogo de Caça Palavras

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Você treinou a sua equipe operacional em APPCC, e agora busca uma forma divertida de reforçar os conceitos trabalhados? Se sim, que tal disponibilizar este caça palavras nas mesas do refeitório ou no local de descanso? Também pode ser aplicado durante o treinamento. Aproveite!

Procure as seguintes palavras perdidas:

PERIGO  RISCO – FISICO – QUIMICO – BIOLÓGICO – MONITORAR – VERIFICAÇÃO – QUALIDADE  SEGURANÇA  ALIMENTO – SAUDE – BPF – APPCC – MEDIDA – CONTROLE

caca_palavra_completo

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Fispal terá painel gratuito sobre segurança dos alimentos

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No dia 16/06 a Fispal oferecerá um painel sobre segurança dos alimentos que é gratuito para quem se credenciar na feira. 

14h30 Projeto sanitário como uma estratégia de redução de custos | Rafael Soro Martorell, Representante da Seção Regional da Espanha, EHEDG- European Hygienic Engineering and Design Group.

Água, produtos químicos, recursos humanos,  tratamento de efluentes geram grandes custos para as operações de limpeza e desinfecção na indústria de alimentos. Por isso, o projeto sanitário é fundamental para minimizar o risco do equipamento se tornar uma fonte de contaminação. Isto leva a benefícios econômicos e ambientais significativos.

16h00 Segurança alimentar: novas tendências de combate à fraude da fiscalização à certificação | Mariana Bertelli, Diretora de Novos Negócios, Myleus TecnologiaBlog Food Safety Brazil.

“Faremos um paralelo entre esse cenário de transparência e as novas  ações de fiscalização e normas de certificações – como a IN29 do MAPA e o Guidance 7 do GFSI -, apresentando ferramentas tecnológicas que podem auxiliar as indústrias em programas de autocontrole e de avaliação de riscos”.

17h30 Recall: a regra (e o cenário) já mudou – sua empresa está preparada? | Cristina Leonhardt, Colunista Food Safety Brazil.

Nossa colunista falará sobre a nova lei de recall de alimentos – válida desde o final de 2015 –  que traz diversos impactos para indústria, determinando, por exemplo, que todas as empresas devem possuir um Plano de Recolhimento, com requisitos específicos. A especialista lembra também que no segundo semestre, entrará em vigor a rotulagem de alergênicos, “se considerarmos a experiência da América do Norte no assunto, a rotulagem incorreta de alergênicos representa a maior parte dos recolhimentos, chegando a 53%. Isso reforça a necessidade de um planejamento mais robusto e mais responsável para tratar ambos os assuntos. O recolhimento é um evento grave, com custo considerável, que pode afetar a imagem da empresa”, acrescenta.

Local: Pavilhão do Anhembi – Av. Olavo Fontoura 1.209, Santana – São Paulo/SP.

Credenciamento: http://www.fispaltecnologia.com.br/pt/

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Qual a importância da água na indústria de alimentos?

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A água potável é de grande importância para a indústria de alimentos, já que influencia diretamente a qualidade do produto. Independentemente da planta processadora (aves, suínos, bovinos, etc), um volume considerável de água é necessário para produzir carne. Quem atua em abatedouro de frangos, por exemplo, tem ciência da elevada demanda de água, tais como a água utilizada na fabricação do gelo; Chiller (resfriamento das carcaças); autolavagem das esteiras; chuveiro de carcaças; preparo de salmoura (tempero); lavagem de caixas plásticas; lavagem de utensílios; barreira sanitária (gabinete de higienização de mãos e botas); PPHO (higienização); entre outros. Notaram? Se houvesse o uso de água não potável em qualquer destes pontos, comprometeria a qualidade sanitária do produto final.

São inúmeros os contaminantes carreados pela água como bactérias, vírus, parasitas, toxinas naturais, produtos químicos, agrotóxicos, metais pesados, etc. As principais doenças relacionadas à ingestão de água contaminada são: cólera, febre tifoide, hepatite A e doenças diarreicas agudas de várias etiologias: bactérias ? Shigella, Escherichia coli; vírus – Rotavírus, Norovírus e Poliovírus (poliomielite – já erradicada no Brasil); e parasitas – Ameba, Giárdia, Cryptosporidium, Cyclospora. Algumas dessas doenças possuem alto potencial de disseminação, com transmissão de pessoa para pessoa (via fecal?oral), aumentando assim sua propagação na comunidade. Podem também ser transmitidas por alimentos devido às mãos mal lavadas de preparadores de alimentos, portadores assintomáticos ou doentes.

O abastecimento de água nas indústrias pode ser oriundo de REDE PÚBLICA ou REDE DE ABASTECIMENTO DA PRÓPRIA INDÚSTRIA. A fonte de água da rede de abastecimento da própria indústria pode ser de manancial subterrâneo (poço artesiano) ou de superfície (rios ou riachos). Em minha experiência profissional, conheci indústrias abastecidas pelas três fontes. Um entreposto frigorífico de carne bovina que utilizava água da rede pública (SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná) – Figura 1; uma fábrica de farinha (graxaria) sustentada somente por água profunda (poço artesiano) – Figura 2; e um abatedouro frigorífico de frango (grande porte) abastecido por água de superfície (rio) – Figura 3. O conhecimento prévio da fonte de abastecimento é essencial à elaboração do plano de autocontrole (PAC) e sua respectiva lista de monitoramento ou verificação. 

Figura 1 – Abastecimento por água de rede pública. Note duas caixas d’águas ao fundo (armazenamento)

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Fonte: Arquivo Pessoal

Figura 2 – Caixa d’água para armazenamento da água oriunda de poço artesiano

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Fonte: Arquivo pessoal

Figura 3 – Estação de Tratamento de Água (ETA) – Etapa Decantação Lamelar (liberação de lodo)

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Fonte: Arquivo Pessoal

Numa indústria abastecida por água de rede pública, partimos do princípio de que o tratamento da água já foi devidamente realizado pelo serviço de saneamento básico municipal, cabendo à indústria voltar sua atenção ao sistema de armazenamento (caixa d’água) e distribuição (tubulação e torneiras). Águas profundas (poço artesiano) implicam em observações relacionadas à localização e profundidade dos poços, bem como os meios de proteção dos mesmos, para prevenir a infiltração de água da superfície. Normalmente, sofrem apenas um tratamento parcial (desinfecção ou cloração). Em águas de superfícies, obtidas de rios ou riachos, inicia-se a inspeção pelo sistema de tratamento.

Em certos alimentos a água de abastecimento da indústria incorpora ao produto, sendo de extrema importância garantir sua potabilidade. Dois exemplos que podem ser citados é o frango natalino e o glaciamento de pescados. A grande maioria dos frangos natalinos (exemplo, Chester) é comercializada temperada com salmoura (água + sais), ao passo que no processo de glaciamento, o pescado é imerso em água refrigerada para formar uma película protetora contra a oxidação. Em ambos os casos, se estivéssemos usando uma água de procedência e qualidade duvidosa, certamente o consumidor sairia lesado. 

Em 1996, no sertão de Pernambuco houve um misterioso caso de mortes de pacientes com insuficiência renal. Esse evento ficou conhecido como o “Caso de Caruaru”. O mistério era que em nenhum outro hospital das cidades vizinhas morriam-se tantos pacientes submetidos à hemodiálise (média de 60 mortes por mês). Depois de muita investigação, descobriram o motivo das mortes, que tratava-se de um caso de intoxicação por MICROCISTINA na água. A água de abastecimento da cidade possuía um teor elevado de Fósforo, e isso levou à EUTROFIZAÇÃO das algas, por consequência produzindo a toxina.

Por isso certamente a água é um elemento essencial à garantia da qualidade dos alimentos. Você que atua na área, certifique-se sempre de monitorar corretamente o fornecimento e distribuição da água em sua indústria, supermercado, restaurante, cozinha industrial, etc. A água é vida, em todos seus aspectos…

Créditos de imagem: Justiça Federal – RS.

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Atenção ao “Pode” e “Deve” no BRC!

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Sempre que uma norma usa as expressões “pode” e “deve”, toda a interpretação da aplicação de suas regras pode mudar. Uma nota A ou B, ou a própria certificação pode estar em jogo em função destas palavrinhas de uma lista de verificação.

Segundo o glossário da norma BRC Food Safety da sétima edição:

  • Pode: Indica uma exigência ou um texto que oferece orientação, mas que não é obrigatório para o cumprimento da Norma;
  • Deve: Significa conformidade esperada ou desejada com o conteúdo da cláusula ou requisito.

Em outras palavras, não há discussão se um requisito sinalizado com “deve” ser obrigatório, independente da realidade da empresa.

Já o “pode” abre precedente à adequação da sua aplicação para cada realidade.

A versão 7 na língua portuguesa foi traduzida em um tempo verbal que não permite, em vários casos, fazer o discernimento de quando o requisito é do tipo “pode” ou “deve”.

Por exemplo:

Na versão em inglês:

1.1.9  The most senior production senior operations manager on site shall participate in the opening and closing meetings of the audit for Global Standard for Food Safety certification. Relevant departamental managers on their deputies shall be available as required during the audit.

Na versão em português:

 1.1.9 O mais alto executivo de operações ou o gerente de operações da unidade participará das reuniões de abertura e encerramento da auditoria de certificação na Norma Global de Segurança Alimentar. Os gerentes de departamento relevantes ou seus representantes estarão disponíveis, conforme necessário, durante o processo de auditoria.

Como o tempo verbal foi traduzido no futuro, não fica claro se a situação é mandatória ou desejada.

Em outro requisito, chega haver uma troca do que seria deve e pode:

3.9.2 A rastreabilidade completa deve ser obtida em 4 horas.

Assim, caso não haja revisão da norma, para que não haja dúvida, recomendo que a norma original em inglês seja sempre consultada para o completo entendimento e aplicação dos requisitos obrigatórios e os “negociáveis”.

Créditos de imagem: AIB | International.

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Palestras do I Workshop Food Safety Brazil já estão disponíveis gratuitamente para assinantes

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Para ter acesso às apresentações do I Workshop Food Safety Brazil, você deve se tornar assinante de nossa Newsletter. É gratuito. Basta realizar o cadastro abaixo, e receberá o link para download no email.

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Matérias estranhas em alimentos e a RDC 14/2014: como atender à legislação – Ângela Busnello
Amostragem: como montar um planejamento inteligente – Juliane Dias
Material de contato e de embalagens: requisitos legais e de segurança na prática – Vanessa Cantanhede
Segurança de Alimentos: elimine os riscos de corpo estranho provenientes da higienização e processamento de alimento – Aline Lohmann
Coaching e Segurança de Alimentos – João Paulo Ferreira
Salmonella em alimentos de baixa umidade: principais ações para a proteção – Cristina Leonhardt
SAC: fazendo o consumidor seu aliado na melhoria contínua – Silvana Chaves
Cultura de Segurança de Alimentos: do Chão ao Céu! – Silvana Chaves
Fraude em Pescado: O que está acontecendo – Alex Augusto Gonçalves
Nova legislação de recall – como afeta o negócio – Ângela Busnello
Alergênicos – como rotular com exemplos práticos  – Dafné Didier
Alergênicos – como gerenciar no dia-a-dia – Cristina Leonhardt
Inspeção de alimentos: mudanças em 2016 e impactos às empresas
Atuando como fornecedor de grandes empresas: Caso Prático Usibrás – Kendra Rothbrust

Bônus:

Música – BPF ou GMP – Silvana Chaves.mp3

Música – BPF ou GMP – Silvana Chaves.pdf

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